Especialistas dos Estados Unidos, França e El Salvador devem chegar a Honduras nas próximas horas para investigar as causas do acidente aéreo que matou cinco pessoas, entre elas a embaixatriz brasileira no país e deixou outras 65 feridas.
Os especialistas devem reforçar a equipe de investigação hondurenha para descobrir se a causa do acidente foi um erro do piloto, que morreu no acidente, ou a falta de condições apropriadas do aeroporto.
As autoridades de Honduras, que confirmaram a morte de cinco pessoas no acidente, interditaram o aeroporto em Tegucigalpa, conhecido por ser um dos mais perigosos do continente.
O avião da companhia Taca, que vinha com 135 pessoas a bordo, derrapou ao pousar sob forte chuva e neblina, derrubou árvores, atravessou uma cerca de metal e invadiu uma rua próxima ao aeroporto, onde atingiu dezenas de carros.
O avião andou por cerca de 20 metros pela rua até bater em um muro na rua e ter sua fuselagem dividida em três partes.
O airbus 320 havia decolado de San Salvador às 8h30 (11h30 de Brasília). O vôo tinha escala prevista em Tegucigalpa e San Pedro Sula antes de seguir para Miami, nos EUA.
Mortos
Cinco pessoas morreram, incluindo o piloto salvadorenho Cesare D'Antonio --que trabalhava na companhia desde 1993 e tinha mais de 11 mil horas de vôo--, o nicaragüense Harry Brautigam, chefe de um banco regional e a embaixatriz do Brasil em Honduras, Janet Shantal Neele.
O embaixador brasileiro em Honduras, Brian Michael Fraser Neele, também ficou ferido, mas não corre risco de morte, segundo o Itamaraty.
O chefe dos bombeiros, Carlos Cordero, identificou as outras duas vítimas sendo os universitários Josue Aguilar Nunez, 21, e Gustavo Trochez, 18, que estavam em um dos três carros esmagados pelo avião ao invadir a rua perto do aeroporto.
A companhia aérea confirmou que a lista de passageiros incluía pessoas de 16 nacionalidades, incluindo o casal brasileiro. Os sobreviventes seguiram para suas casas ou para hotéis da cidade e os feridos foram transferidos para hospitais locais.
Pista perigosa
Autoridades fecharam o Aeroporto Internacional de Toncontín e transferiram os vôos comerciais a um aeroporto militar. Rodeado por montanhas,o aeroporto é considerado um dos mais perigosos do continente, de acordo com especialistas em aeronáutica.
O presidente de Honduras, Manuel Zelaya, lamentou o acidente e afirmou que ordenará aos grandes aviões que deixem de aterrissar no aeroporto internacional Toncontín e se dirijam à base de Palmerola, construída nos anos 80 pelos Estados Unidos ao norte da capital hondurenha.
Especialistas em aeronáutica já fizeram pedidos para que o aeroporto fosse fechado. A pista considerada muito curta, os equipamentos de navegação primitivos e as montanhas próximas tornam o aeroporto em um dos mais perigosos.
O aeroporto internacional foi construído em 1948 com uma pista de menos de 1.600 metros, menor que a de um aeroporto destinado à vôos domésticos. A altitude de cerca de mil metros força os pilotos a usar uma maior distância das pistas para aterrissagem e decolagem do que o necessário no nível do mar.
O pior acidente no aeroporto ocorreu em 1989, quando um avião hondurenho bateu em uma colina próxima, matando 133 pessoas.
Fonte: Folha Online (Com agências internacionais)
Os especialistas devem reforçar a equipe de investigação hondurenha para descobrir se a causa do acidente foi um erro do piloto, que morreu no acidente, ou a falta de condições apropriadas do aeroporto.
As autoridades de Honduras, que confirmaram a morte de cinco pessoas no acidente, interditaram o aeroporto em Tegucigalpa, conhecido por ser um dos mais perigosos do continente.
O avião da companhia Taca, que vinha com 135 pessoas a bordo, derrapou ao pousar sob forte chuva e neblina, derrubou árvores, atravessou uma cerca de metal e invadiu uma rua próxima ao aeroporto, onde atingiu dezenas de carros.
O avião andou por cerca de 20 metros pela rua até bater em um muro na rua e ter sua fuselagem dividida em três partes.
O airbus 320 havia decolado de San Salvador às 8h30 (11h30 de Brasília). O vôo tinha escala prevista em Tegucigalpa e San Pedro Sula antes de seguir para Miami, nos EUA.
Mortos
Cinco pessoas morreram, incluindo o piloto salvadorenho Cesare D'Antonio --que trabalhava na companhia desde 1993 e tinha mais de 11 mil horas de vôo--, o nicaragüense Harry Brautigam, chefe de um banco regional e a embaixatriz do Brasil em Honduras, Janet Shantal Neele.
O embaixador brasileiro em Honduras, Brian Michael Fraser Neele, também ficou ferido, mas não corre risco de morte, segundo o Itamaraty.
O chefe dos bombeiros, Carlos Cordero, identificou as outras duas vítimas sendo os universitários Josue Aguilar Nunez, 21, e Gustavo Trochez, 18, que estavam em um dos três carros esmagados pelo avião ao invadir a rua perto do aeroporto.
A companhia aérea confirmou que a lista de passageiros incluía pessoas de 16 nacionalidades, incluindo o casal brasileiro. Os sobreviventes seguiram para suas casas ou para hotéis da cidade e os feridos foram transferidos para hospitais locais.
Pista perigosa
Autoridades fecharam o Aeroporto Internacional de Toncontín e transferiram os vôos comerciais a um aeroporto militar. Rodeado por montanhas,o aeroporto é considerado um dos mais perigosos do continente, de acordo com especialistas em aeronáutica.
O presidente de Honduras, Manuel Zelaya, lamentou o acidente e afirmou que ordenará aos grandes aviões que deixem de aterrissar no aeroporto internacional Toncontín e se dirijam à base de Palmerola, construída nos anos 80 pelos Estados Unidos ao norte da capital hondurenha.
Especialistas em aeronáutica já fizeram pedidos para que o aeroporto fosse fechado. A pista considerada muito curta, os equipamentos de navegação primitivos e as montanhas próximas tornam o aeroporto em um dos mais perigosos.
O aeroporto internacional foi construído em 1948 com uma pista de menos de 1.600 metros, menor que a de um aeroporto destinado à vôos domésticos. A altitude de cerca de mil metros força os pilotos a usar uma maior distância das pistas para aterrissagem e decolagem do que o necessário no nível do mar.
O pior acidente no aeroporto ocorreu em 1989, quando um avião hondurenho bateu em uma colina próxima, matando 133 pessoas.
Fonte: Folha Online (Com agências internacionais)
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