Outra missão, bem menos glamourosa, é substituir a válvula defeituosa do sanitário.
Discovery decola do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral
O ônibus espacial "Discovery" e seus sete tripulantes partiram ontem (31) do Cabo Canaveral, na Flórida, em uma missão de 14 dias até a Estação Espacial Internacional (ISS). O lançamento aconteceu às 17h02 (18h02, em Brasília), como estava previsto.
O "Discovery" leva em seu compartimento a segunda parte do laboratório espacial japonês "Kibo" (Esperança), que será montado, junto com seu braço robótico, na estrutura do complexo em órbita no curso de três dias de atividades fora da nave.
O transporte do "Kibo" para a ISS faz parte de um acordo firmado há duas décadas entre os EUA e vários países para construir e operar uma estação espacial.
O laboratório japonês é integrado por três partes e sua montagem terminará apenas no ano que vem. A última parte incluirá um setor externo onde poderão ser realizadas experiências de exposição ao ambiente espacial.
Uma vez em órbita, os astronautas do "Discovery" realizarão três caminhadas para instalar a segunda parte do laboratório japonês, trabalhar no sistema de refrigeração da ISS e solucionar um problema em vários dos painéis solares da estação.
Um outro reparo será bem menos glamouroso: trocar a válvula especial do vaso sanitário da Estação Espacial, que apresentou defeito e entupiu.
As atividades extraveiculares estarão a cargo do astronauta Mike Fossum e do especialista Ron Garan, que contarão com a ajuda do japonês Akihiko Hoshide.
Além de Fossum, Garam e Hoshide, os outros tripulantes da missão são os astronautas Greg Chamitoff, Ken Ham, Karen Nyberg e o comandante Mark Kelly, que realiza sua terceira missão.
Quando o "Kibo" estiver totalmente ajustado terá se completado 71% do trabalho da ISS e restarão sete missões de construção.
A Nasa deseja que estação espacial esteja totalmente acabada até o final de setembro de 2010, quando prevê retirar sua frota de naves.
O "Kibo", que tem o tamanho de um ônibus, se juntará ao módulo "Columbus" da Agência Espacial Européia, instalado em fevereiro deste ano.
O laboratório japonês, que é quatro metros mais longo que o "Columbus" e que tem uma extensão dois metros maior que a do laboratório "Destiny" dos EUA, conta com 23 plataformas para pesquisas de medicina espacial, biologia, observações da Terra, produção de materiais, biotecnologia e comunicações.
Fontes: G1 / EFE - Foto: Reuters
Nenhum comentário:
Postar um comentário