Apesar da crescente insatisfação em relação à demora para a aquisição e novos caças, oficialmente a Força Aérea Brasileira (FAB) tenta demonstrar contentamento com os recursos recebidos. Segundo a assessoria de comunicação do órgão, "o reaparelhamento em curso atende às necessidades de vigilância e missões de transporte". O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, não se pronuncia publicamente sobre o assunto. Argumenta que é uma questão de segurança nacional.
Até agora, a FAB já recebeu seis dos 12 caça Mirage 2000 usados encomendados da França. Os outros seis serão entregues no ano que vem. Com vida útil até 2025, as aeronaves têm radar de longo alcance e capacidade para reabastecimento em pleno vôo.
Até agora, a FAB já recebeu seis dos 12 caça Mirage 2000 usados encomendados da França. Os outros seis serão entregues no ano que vem. Com vida útil até 2025, as aeronaves têm radar de longo alcance e capacidade para reabastecimento em pleno vôo.
A Aeronáutica também já recebeu 50 dos 99 A-29 Super Tucanos adquiridos da Embraer. Considerado versátil porque pode usar vários tipos de munição, o avião é usado para a formação de pilotos e no combate ao narcotráfico.
Dos 12 C-105 Amazonas comprados para a mobilização de tropas e realização de serviços sociais em tempos de paz na Amazônia, três já chegaram. Também foram entregues três dos seis helicópteros H-60 BlackHawk para resgate em combate, transporte aéreo e evacuação médica.
A FAB ainda aguarda a chegada de nove P-3, aviões de patrulha da costa que substituirão os P-95 Bandeirulha em atividade.
Além disso, a Aeronáutica espera a modernização de 46 caças F-SM com última geração de radar, equipamento para reabastecimento em vôo, mísseis e bombas guiadas a laser. Aguarda também a atualização de 53 caças A-1, que passarão a ter mísseis anti-navio e equipamentos para operar a baixa altitude.
Fonte: JB Online
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