segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Aconteceu em 31 de agosto de 1983 - Colisão no céu da Califórnia

As duas aeronaves colidiram em pleno voo sobre Cerritos, Califórnia, matando os 67 ocupantes dos dois aviões e mais 15 pessoas em solo. Outras 8 pessoas em solo sofreram ferimentos leves devido ao acidente.

Em 31 de agosto de 1986, o voo Aeroméxico 498, foi realizado por um avião McDonnell Douglas DC-9-32, de prefixo XA-JED, partindo da Cidade do México, no México, para o Aeroporto Internacional de Los Angeles, na Califórnia (com escalas em Guadalajara, Loreto, e Tijuana), levando seis tripulantes e 58 passageiros.

Já Piper PA-28-181 Cherokee, prefixo N4891, de propriedade da família Kramer, ia de Torrance, na Califórnia a Big Bear City, também na Califórnia, levando três pessoas a bordo.

Aproximadamente às 11:46 da manhã, o voo 498 iniciou sua descida rumo a Los Angeles. Minutos antes, o N4891F, transportando um piloto e dois passageiros, partiu de Torrance, na Califórnia. 

Às 11h52 da manhã, o motor do Piper colidiu com o estabilizador horizontal esquerdo do DC-9; este arrancou o teto do Piper, matando seus três ocupantes.

O DC-9 virou de cabeça para baixo e mergulhou em direção a um bairro residencial em Cerritos, matando 15 pessoas em solo e todos os 64 ocupantes do avião.

O impacto e o subsequente incêndio destruíram cinco casas, e danificaram outras sete. O Piper, severamente danificado, caiu na área de recreio da escola primária de Cerritos. 

DC-9 da Aeroméxico caindo após a colisão

Quando o controlador de tráfego responsável pelo voo 498 perdeu seu sinal, ele pediu ajuda ao voo 333 da American Airlines, que se aproximava para pousar em Los Angeles. O piloto do voo 333 respondeu que via uma grande coluna de fumaça, no local onde o voo 498 havia sumido do radar.

Uma investigação conduzida pela National Transportation Safety Board descobriu que o N4891F desviou sua rota para dentro do controle de área do terminal de Los Angeles. 

Ele não havia estabelecido contato por rádio com o controlador de tráfego, que tinha sido distraído por um outro avião que também havia entrado na área. 

O Piper também não possuía um transponder equipado com "Mode-C", que transmite dados de altitude, e LAX ainda não era equipada com sistemas automatizados de alarme. 

E finalmente, nenhum dos pilotos notou a presença do outro avião, ainda que eles estivessem dentro do alcance visual. 

Destruição causada pela queda do jato

Quando uma autópsia revelou um considerável estreitamento em uma artéria cardíaca do piloto do Piper, especulou-se que ele poderia ter sofrido um infarto, que o teria deixado incapacitado e contribuído para a colisão; entretanto, provas posteriores refutaram essa teoria, e ficou determinado que a principal causa da colisão foi um erro cometido pelo piloto do Piper.


Consequências

Como resultado deste acidente e outras quase-colisões em áreas de controle de terminais, a FAA exigiu que todos os aviões comerciais fossem equipados com sistema de prevenção alerta de colisões (TCAS), e exigiu que aeronaves leves operando em espaços aéreos movimentados fossem equipadas com transponders com "Mode-C", capazes de transmitir dados de altitude.


Após o incidente, um júri concluiu que não houve falhas por parte da Aeroméxico. Segundo o júri, Kramer e a FAA foram igualmente negligentes no episódio. O Juiz Federal americano David Kenyon concordou com o fato de a FAA ter sido em parte responsável.

Memorial às vítimas do acidente

Fontes: ASN / Wikipedia - Imagens: Reprodução

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domingo, 30 de agosto de 2020

História: Bernard O'Reilly, o guarda florestal que revelou uma tragédia aérea

Após anos de experiência rural, o australiano contrariou autoridades e saiu para a floresta sem mapas, se deparando com uma tragédia.


Nascido em 3 de setembro de 1903, o jovem Alfonso Bernard O'Reilly teve pouco apreço pela vida urbana; do contrário, seguiu socializando durante a infância e adolescência em escolas próximas das zonas rurais de diferentes regiões da Austrália. Concluiu os estudos em 1917, passando a seguir o sonho de trabalhar no interior.

Tornou-se guarda florestal e, durante nove anos, foi responsável por proteger e realizar a manutenção de cordilheiras e gargantas da floresta tropical, ao redor do Parque Nacional de Lamington. Com a promoção do turismo na região durante a década de 1920, o aumento no número de visitantes fez com que o homem estabelecesse residência na região florestal para evitar a locomoção entre a área rural e sua residência no centro urbano.

Se casou em 1931 e prosseguia com a vida sem interferências externas até 1937, quando um desastre mecânico seria responsável pela preocupação de autoridades. Em 19 de fevereiro, o avião Stinson de prefixo VH-UHH desapareceu misteriosamente durante um trajeto entre Brisbane e Sydney, sem emitir alertas ou atualizações durante uma semana. No oitavo dia, Bernard decidiu auxiliar nas buscas.

O avião Stinger que caiu sobre a cordilheira McPherson

Homem do mato

Com anos de experiência florestal, o australiano solicitou as autoridades um mapa do trecho onde a última atualização foi mandada para a torre de comando e, se possível, uma trilha do trajeto caso fosse concluído com perfeição. Com as informações obtidas, O’Reilly contrariou oficiais e decidiu seguir a pé na cordilheira McPherson, após uma noite chuvosa. Por quase dois dias, Bernard não deu sinal de vida.

Voltou na noite do nono dia após o sumiço com a notícia de que havia encontrado dois sobreviventes, destroços e restos mortais recentes. Aproveitou o retorno para solicitar uma equipe de resgate, que prontamente se juntou ao guarda para reproduzir o caminho. Se impressionaram com o conhecimento florestal do rapaz, que percorreu 16 quilômetros sem consultar nenhum equipamento.

Ao chegar, os dois rapazes aguardavam auxílio com os corpos mutilados em decorrência da queda. Além do corpo inicialmente encontrado por Bernard, a equipe localizou outros quatro mortos nas engrenagens da aeronave. Além de auxiliar no transporte das macas e no pronto-socorro, o guarda orientou o retorno com perfeição.

Jornal noticia a descoberta de dois sobreviventes após a queda 

Orgulho nacional


Assim que a descoberta tornou-se pública por jornais e rádios, O'Reilly passou a ser uma referência de coragem e dedicação, sendo premiado com a medalha Albert, segunda classe, por bravura civil. Calmo, bem-humorado e modesto, era constantemente entrevistado após o feito, sendo elogiado não apenas pelo resgate, mas pela concisão nas palavras, esbanjando educação e respeito.

Motivado pela família a aproveitar a fama, decidiu escrever um livro sobre seu conhecimento florestal — limitando os fatos do resgate apenas aos capítulos. O ‘Green Mountains’, lançado em 1940, foi um sucesso de vendas e posteriormente adaptado ao cinema. Com isso, ainda lançou outros três livros narrativos sobre a vida no campo, além de lançar uma obra de poesias.

Mesmo com o dinheiro obtido com as vendas, fez questão de servir ao país entre 1942 e 1945 na 9ª Divisão da Força Imperial Australiana, sendo guia de navegação para leitura de mapas e navegação por estrelas nas tropas instaladas no Oriente Médio. Ao retornar, abriu um hotel e viveu nas montanhas até 1975, quando, em 20 de janeiro, foi internado no Hospital Beaudeset após um mal súbito em decorrência de uma pneumonia, falecendo aos 71 anos.

Estátua de bronze de O'Reilly retratando o resgate

Fonte: Wallacy Ferrari (aventurasnahistoria.uol.com.br) - Imagens: Australian Dictionary of Biography / Wikipedia

Por que o combustível dos aviões fica nas asas?

Todos os aviões, independentemente do tamanho, carregam o combustível nas asas. A explicação mais simples e óbvia para isso seria o aproveitamento de espaço, mas esse é apenas um dos motivos. Há também muitas outras questões técnicas envolvidas. 

O combustível representa uma parcela significativa do peso do avião. Um Airbus A380, por exemplo, pode carregar 254 mil quilos de combustível, o equivalente a mais de 320 mil litros de querosene. O A320 pode levar 23 mil quilos, ou mais de 29 mil litros.

Nos aviões, a distribuição do peso é um item essencial para garantir a estabilidade do voo. Após a decolagem, apenas um item pode alterar o peso total do avião, que é justamente o combustível. Quanto mais o avião voa, mais querosene é consumido e mais leve o avião fica. 

Para ter estabilidade, os aviões são projetados para ter o centro de gravidade (ponto de equilíbrio) na altura da asa. Se o combustível ficasse na região da fuselagem, conforme o combustível fosse consumido, poderia haver um desequilíbrio entre o peso na parte frontal e traseira do avião. Isso mudaria a posição do centro de gravidade da aeronave, gerando instabilidade no controle do avião.

Com o combustível armazenado nas asas, isso não acontece. O sistema trabalha para que os motores sejam alimentados com o combustível proveniente de ambas as asas. Se o fluxo do tanque de uma asa estiver maior que o outro, é possível reequilibrar o peso com a abertura de uma válvula de alimentação cruzada. 

Alguns aviões maiores ainda contam com taques centrais, localizados na fuselagem na região embaixo das asas ou até mesmo no estabilizador horizontal da cauda. O combustível armazenado nesses tanques é o primeiro a ser consumido em voo. Isso porque o peso do combustível nas asas é importante também por uma questão estrutural. 

As asas são as responsáveis por dar a sustentação necessária para o avião decolar e se manter em voo. A força da sustentação faz com que as asas se curvem para cima. Se a fuselagem fosse muito mais pesada que elas, as asas poderiam não suportar e até se romper. Com o peso do combustível, essas forças ficam mais equilibradas. 

E tem também a questão do espaço. Se não fosse o combustível, a parte interna da asa ficaria totalmente vazia, enquanto o combustível ocuparia o espaço que é utilizado para o transporte de cargas.

 Por que o cálculo do combustível é em peso?

A quantidade de combustível utilizada por um avião é calculada de acordo com o seu peso, que pode ser em quilos ou libras. Isso ocorre porque o volume muda de acordo com a temperatura. Um avião pode decolar do Rio de Janeiro no verão a 40 ºC e, em voo de cruzeiro, enfrentar uma temperatura negativa de -40 ºC. 

Quanto mais quente, menor a densidade. Quanto menor a densidade, maior o volume. Isso significa que o avião teria muito mais combustível em solo do que em voo, e não apenas pela queima do combustível. Por outro lado, o peso é sempre o mesmo, independentemente da temperatura. 

Outra curiosidade é que os aviões raramente voam com o tanque cheio. Isso ocorre por uma questão de performance e economia. 

Quanto mais pesado, maior o consumo de combustível. Encher o tanque significa que o avião terá de gastar combustível sem necessidade. Isso só é feito em rotas próximas ao limite de autonomia do avião. 

Além disso, encher o tanque pode inviabilizar a operação em determinados aeroportos. Mais pesado, o avião precisa de mais velocidade para ter sustentação, o que exige um comprimento de pista maior para a decolagem. No pouso, o avião também precisa de mais espaço para conseguir pousar e frear.

Fonte: Vinícius Casagrande (UOL) - Imagem: Divulgação

Aconteceu em 30 de agosto de 1983 - Queda de Tupolev no Cazaquistão: 90 mortos

No dia 30 de agosto de 1983, o Tupolev Tu-134A, prefixo CCCP-65129, da Aeroflot, partiu do aeroporto Chelyabinsk, na Rússia, com destino ao aeroporto de Almaty, no Cazaquistão, levando a bordo sete tripulantes e 83 passageiros.

Após um voo 5463 sem intercorrências a uma altitude de 10.200 metros, a tripulação foi autorizada a iniciar a abordagem ao aeroporto de Almaty com vista a um pouso na pista 05. 

À noite, a tripulação foi instruída a iniciar uma curva à esquerda e descer a uma altitude de 600 metros após serem informados sobre uma aeronave II-62 estar se aproximando a oito quilômetros à direita de sua posição. 

Como a aeronave estava muito baixa, o alerta do GPWS soou na cabine. Por razões desconhecidas, a tripulação não reagiu prontamente e iniciou uma manobra corretiva 23 segundos depois. A aeronave inclinou-se para um ângulo de 14° e depois virou à esquerda para um ângulo de 11-12°.

Dois segundos depois, o Tupolev atingiu a encosta do Monte Dolan (690 metros de altura) localizado a cerca de 36 km a oeste do Aeroporto de Almaty. 

A aeronave se desintegrou com o impacto, pegou fogo e todos os 90 ocupantes morreram. Os destroços foram encontrados 24 metros abaixo do cume.

Destroços do Tupolev

Memorial às vítimas do acidente

Fontes: Wikipedia / ASN / baaa-acro.com - Imagens: Reprodução

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sábado, 29 de agosto de 2020

História - Aconteceu em 29 de agosto de 1948 Acidente fatal no voo 421 da Northwest Airlines


No domingo, 29 de agosto de 1948, o Martin 2-0-2, prefixo NC93044, da Northwest Airlines (foto acima), realizava o voo 421 entre Chicago para Minneapolis, ambas localidades dos EUA, levando a bordo quatro tripulantes e 33 passageiros.

O voo 421 partiu de Chicago às 15h50. Às 16:55, o comandante contatou a torre - quando estava sobre  La Crosse, a 125 milhas a sudeste de Minneapolis - e foi então autorizado a iniciar uma descida em rota de sua altitude de cruzeiro de 8.000 pés. 

Quatro minutos depois, a tripulação relatou ter ultrapassado o nível de altitude de 7.000 pés. O voo prosseguiu na direção de Winona, onde encontrou uma tempestade. 

O voo 421 foi visto voando abaixo do céu nublado. Ao passar por Winona, a aeronave parecia entrar dentro de uma tempestade no momento em que foi perdida de vista.

Segundos depois, partes do avião foram observadas caindo. Mais tarde, foi descoberto que o avião havia caído a cerca de 4 milhas a noroeste de Winona, em um penhasco no lado leste do rio Mississippi.

Todos os tripulantes e passageiros morreram no acidente.

As investigações determinaram que a causa provável deste acidente foi a perda do painel externo da asa esquerda que se separou da aeronave como resultado de uma rachadura de fadiga no encaixe de fixação do painel frontal esquerdo que foi induzida por um projeto defeituoso de esse encaixe, a rachadura de fadiga tendo sido agravada pela turbulência severa encontrada na tempestade.

O Martin 2-0-2 foi um avião comercial lançado em 1947. A aeronave de asa fixa com dois motores a pistão foi projetada e construída pela Glenn L. Martin Company. Glenn L. Martin, presidente da empresa, pretendia que o Modelo 2-0-2 fosse um concorrente do Douglas DC-3. A aeronave também era conhecida como "Martin Executive".

O primeiro voo do modelo foi em novembro de 1946. A certificação civil completa foi obtida em agosto de 1947, vários meses antes dos tipos de aeronaves concorrentes. A produção total de 2-0-2s e 2-0-2As foi de 47 aeronaves. A aeronave não era pressurizada, mas era considerada um avião de longo alcance. O Martin 2-0-2 se envolveu em 13 acidentes e incidentes com perda da fuselagem, dos quais nove com vítimas fatais.



Fontes: ASN / baaa-acro.com / Wikipedia - Imagens: Reprodução

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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Avião cai e piloto morre carbonizado em Teresina

Corpo de Bombeiros foi acionado e confirmou a morte do piloto, identificado apenas como Leonardo.

Um avião de pequeno porte, possivelmente um bimotor, caiu na região da Taboca do Pau Ferrado, zona rural de Teresina, por volta das 13 horas desta sexta-feira (28). O Corpo de Bombeiros foi acionado e enviou três equipes para o local. A corporação informou que encontrou um corpo carbonizado no local.

O avião é um Beechcraft Bonanza que decolou do aeródromo Nossa Senhor de Fátima, que fica na região da Cacimba Velha.

De acordo com uma funcionária do aeródromo, que preferiu não ser identificada, a aeronave estava sem manutenção e o piloto decidiu fazer a decolagem mesmo tendo ciência da situação do avião.

"Olha a hélice do avião aí. Tá pegando fogo o cara, o cara tá pegando fogo. Motor do avião tá aqui. Cena feia", diz testemunha em vídeo.


Uma equipe de combate a incêndio, uma de resgate e outra de socorro estão no local. "Agimos de imediato para apagar o fogo, fizemos uma varredura do local para ver se tinha algum outro foco, alguma outra vítima, mas não encontramos", informou o tenente Rafael Medeiros, do Corpo de Bombeiros.

O Corpo de Bombeiros ainda não tem informação sobre feridos. Segundo uma testemunha, havia pelo menos uma pessoa dentro da aeronave.

Procurada pelo G1, a Infraero informou que a aeronave não decolou do aeroporto de Teresina e também não tinha o local como destino. A empresa disse que o acidente deve ser investigado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Fontes: G1 / cidadeverde.com Fotos: Marcos Prado (TV Clube) / Roberta Aline (cidadeverde.com)

História: Aconteceu em 28 de agosto de 1976 - Acidente fatal com avião da Força Aérea dos EUA na Inglaterra

Lockheed C-141A-LM Starlifter, prefixo 67-0006, da Força Aérea dos EUA (foto acima), tinha uma história recente de problemas com o radar meteorológico. Eles haviam sido reportados por membros da tripulação oito vezes antes. No dia do acidente, o pessoal de manutenção, sem saber dos problemas anteriores, verificou o radar. Parecia estar funcionando, então foi assinado como "Ops Check Okay".

Logo após a decolagem da Base Aérea McGuire, no Condado de Burlington, no estado de Nova Jérsei (EUA), no sábado, 28 de agosto de 1976, a tripulação percebeu que o radar estava inoperante. Como não havia previsão de mau tempo, eles decidiram continuar para Mildenhall, em Suffolk, na Inglaterra. 

Duas horas após a decolagem, os meteorologistas britânicos emitiram um SIGMET para "Turbulência de ar claro severa moderada a ocasional do FL240 ao FL400", mas a tripulação nunca recebeu esse relatório.

Quatro horas após a decolagem, a tripulação atualiza a previsão do tempo. Eles recebem uma previsão do tempo de "3/8 a 3.000 pés, 4/8 a 4.000 pés com uma condição intermitente de vento 030/12 rajadas 22, visibilidade de cinco milhas em tempestades, 2/8 a 2.000 pés 5/8 a 2.500 pés".

A tripulação então tentou obter uma atualização de uma hora de Mildenhall, mas não conseguiu entrar em contato com a base. Outra estação relatou "4/8 trovoadas no máximo até FL260". 

Durante a descida do caminho eles entraram nas nuvens. No FL150, eles solicitaram vetores em torno do clima. Como o radar primário estava inoperante, o controlador avisou que ele teria dificuldade em fornecer vetores de evasão. 

A aeronave então entrou na vanguarda de uma linha muito forte de células de tempestade. Uma estimativa indicava que encontraram um eixo de ar vertical descendente de 160 km / h.

O Starlifter se desintegrou em meio a forte tempestade e os destroços caíram do céu e cobriram uma grande área de terras agrícolas entre um rio e uma estrada rural.

Todos os 14 tripulantes e os 4 passageiros perderam a vida no acidente.


Fontes: ASN / geograph.org.uk - Fotos: c141heaven.info

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quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Top 10 maiores aeroportos do mundo

Lugar de encontros e despedidas, de início e fim de viagem, ou apenas de passagem. Alguns aeroportos pelo mundo são verdadeiros monumentos: uns gigantescos, outros modernos, alguns apenas charmosos. Curiosidades é o que não faltam sobre esses lugares! Você já se perguntou qual o maior de todos eles? Confira a lista, vamos passear pelos 10 maiores aeroportos do mundo:

10º Aeroporto Internacional Charles de Gaulle

País: França


Inaugurado em 1974, recebe quase 70 milhões de passageiros por ano. É o principal ponto de chegada e partida de Paris. Seu nome é em homenagem ao ex-presidente da França, Charles de Gaulle.

9º Aeroporto Internacional de Xangai Pudong

País: China


Localizado no lado oriental de Pudong distrito de Xangai é o maior aeroporto da China.  Inaugurado em 1999, teve um custo aproximado de 400 milhões de dólares. O Aeroporto Internacional de Pudong opera 24 horas por dia dependendo das condições meteorológicas.

8º Aeroporto Internacional de Hong Kong

País: China


O aeroporto fica na ilha de Chek Lap Kok. Foi inaugurado em 1998. O prédio tem forma de Y e ocupa uma área de 516 mil metros quadrados, distribuídos em oito pavimentos – três abaixo e cinco acima do solo.

7º Aeroporto Internacional de Heathrow

País: Inglaterra


É o mais movimentado aeroporto da Europa. Líder em sustentabilidade por divulgar tabelas de emissões e poluição sonora, e por realizar um trabalho junto às companhias em prol do meio ambiente. Possui um espaço fit, com exercícios aeróbicos e yoga, para que os passageiros se recuperem do jet lag. É lá que está a maior escultura da Europa, do escultor Richard Wilson, que imita o rastro que os aviões deixam quando fazem piruetas.

6º Aeroporto Internacional de O’Hare

País: EUA


Inaugurado em 1943, em Chicago, foi uma fábrica de aviões durante a Segunda Guerra Mundial. Ganhou esse nome justamente em homenagem a um piloto que combateu na Guerra, chamado Edward O’Hare.

5º Aeroporto Internacional de Los Angeles

País: EUA


É o único aeroporto de Los Angeles, por isso é comum encontrar as estrelas de Hollywood circulando pelo LAX! Foi inaugurado em 1929, com o passar do tempo foi sendo modernizado. Hoje, possui 7 enormes telas multimídia que exibem vídeos artísticos e turísticos do Sul da Califórnia. É o maior sistema imersivo presente em um aeroporto.

4º Aeroporto Internacional de Tóquio

País: Japão


São 550 mil metros quadrados, com 5 andares, 47 empresas aéreas asiáticas e 390 de todo o mundo. O aeroporto de Tóquio impressiona pela grandiosidade.

3º Aeroporto Internacional de Dubai

País: Emirados Árabes


Inaugurado em 1959 em Dubai tem seu toque de grandiosidade e modernidade. Ocupa uma área de 2,9 mil hectares de extensão, recebe mais de 6 mil voos por semana, operados por 130 companhias.

2º Aeroporto Internacional de Pequim

País: China


O aeroporto foi inaugurado em 2019 depois de 5 anos em construção. A instalação de 80 bilhões de yuans (US $ 11,7 bilhões) está a 46 quilômetros ao sul do centro de Pequim, servirá como uma engrenagem importante para transferências internacionais de passageiros e melhorará a posição da capital como um hub mundial de aviação.

1º Aeroporto de Internacional de Atlanta Hartsfield-Jackson

País: EUA


Inaugurado em 1926, é considerado o aeroporto mais movimentado do mundo, recebe mais de 100 milhões de passageiros anualmente. É o hub principal da Delta Airlines e da Southwest Airlines. Está mais próximo à costa dos EUA o que favorece partidas para a Europa e concentra a maior parte da movimentação da Southwest, a maior companhia low cost do mundo.

Fonte: diariodoestadogo.com.br - Fotos: Reprodução

História: Aconteceu em 27 de agosto de 2006 - Queda de avião nos EUA tem 49 mortos e apenas um sobrevivente

O avião Canadair CL-600-2B19 Regional Jet CRJ-100ER, prefixo N431CA, da Comair, operando para a Delta Connection, levando 50 pessoas caiu logo depois de decolar de um aeroporto de Kentucky, Estados Unidos, no domingo 27 de agosto de 2006, matando todos exceto um tripulante.


O tempo no Aeroporto Lexington-Blue Grass (LEX) estava bom na manhã de 27 de agosto com uma pequena chuva se aproximando do oeste.

Ainda estava escuro logo depois das 06:00 quando o voo 5191 da Comair taxiou para decolar. O voo foi liberado para a decolagem da pista 22, que é a principal pista de Lexington. Como a pista foi repavimentada recentemente com uma área de segurança adicional no final de aproximação da pista 22, uma pista de taxiamento não estava mais em uso. 

Desde 20 de agosto, a rota do táxi para a pista 22 foi alterada. A tripulação inadvertidamente alinhou-se na pista 26 mais curta (3500 x 75 pés) e não iluminada. O primeiro oficial iniciou a rolagem de decolagem. Um dos pilotos comentou sobre a falta de iluminação da pista, mas a decolagem foi continuada. 

O CRJ totalmente carregado não foi capaz de girar dentro da distância da pista de 3.500 pés e continuou além do fim da pista. Ele derrubou uma cerca de metal e continuou em um campo. O avião atingiu várias árvores e pegou fogo em uma fazenda em funcionamento. 

O avião explodiu e se incendiou na queda, segundo informações do legista do condado de Fayette, Gary Ginn. A maioria dos que estavam a bordo do avião morreu devido a queimaduras e não por causa de ferimentos ou inalação de fumaça.

O avião levava 47 passageiros e três tripulantes. O único sobrevivente foi o copiloto do avião, James Polehinke, que perdeu uma perna no acidente. Além de conviver com o trauma de ser o único sobrevivente, ele também teve que lidar com o sentimento de culpa pelas mortes do acidente, causado por falha humana.

Os registros ASRS da NASA mostram um possível cenário semelhante quando, cerca de 13 anos antes, um jato bimotor de passageiros taxiou inadvertidamente em posição na pista 26 em LEX enquanto era liberado para uma decolagem imediata na pista 22. 

O controlador da torre percebeu isso e cancelou a autorização de decolagem. De acordo com o relatório, "Os possíveis fatores que contribuíram foram a visibilidade ruim e wx (chuva), confundindo rwy intxn e a solicitação de twr de um tkof imediato."

Nesse ínterim, foram realizados trabalhos nas pistas do LEX. Desde outubro de 2003, por exemplo, um projeto de recapeamento de pista foi iniciado. O projeto também adicionou 600 pés de área de segurança em cada extremidade da pista.

O presidente da Comair afirmou na época que sua companhia tinha muita experiência com os aviões do modelo que caiu e que a empresa comprou o jato, novo, em 2001 e tinha um registro de manutenção de aeronaves limpo, com mais de 12 mil ciclos de decolagens e aterrissagens.

Causa provável

"Falha da tripulação de voo em usar as dicas e ajudas disponíveis para identificar a localização do avião na superfície do aeroporto durante o táxi e a não verificação cruzada e verificar se o avião estava na pista correta antes da decolagem. 

Onde o voo 5191 deveria ter taxiado - Imagem: NTSB

Contribuíram para este acidente conversa não-competente da tripulação de voo durante o táxi, o que resultou na perda de consciência posicional e na falha da Administração Federal de Aviação em exigir que todas as travessias de pista fossem autorizadas apenas por autorizações específicas do controle de tráfego aéreo."

Memorial do voo 5191 no Arboretum da Universidade de Kentucky

Fontes: ASN /BBC - Fotos: Reprodução