sexta-feira, 20 de maio de 2011

8 dicas para aliviar o sufoco nos aeroportos brasileiros

De infraestrutura à gestão dos aeroportos, especialistas apontam algumas prioridades para que o Brasil receba bem os estrangeiros e trate bem seus próprios passageiros


Especialistas, autoridades e até Pelé, o garoto-propaganda da Copa de 2014, já se pronunciaram, desconfiados, sobre a questão dos aeroportos no Brasil. O tom do discurso é sempre o mesmo: não vai dar tempo de suprir as carências da precária infraestrutura até a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas, dois anos depois.

O governo corre contra o tempo. Nesta semana, prometeu dar um diagnóstico sobre os projetos de concessão de aeroportos à iniciativa privada em até 60 dias. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social vai avaliar a viabilidade econômica de três projetos, que preveem ampliar a capacidade dos aeroportos de Guarulhos (São Paulo), Viracopos (Campinas) e Brasília.

Entretanto, as maiores críticas de quem entende do assunto dizem respeito justamente à pressa. Não significa que o processo deva ser lento. O horizonte para o qual se olha é que não pode ser muito curto. Pequenos "remendos" na estrutura aeroportuária brasileira podem até resolver os problemas em 2014, mas vão gerar consequências mais graves nos anos seguintes.

Exame.com conversou com especialistas em transporte aéreo como Respício do Espírito Santo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Jorge Eduardo Leal, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo; Anderson Correia, superintendente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), dentre outros, e reuniu dicas para aliviar o sufoco nos aeroportos do país. Eles abordaram temas como gestão dos aeroportos, infraestrutura e desburocratização da recepção dos visitantes.

Não pensar na Copa e nas Olimpíadas

Para o professor Respício do Espírito Santo, da UFRJ, a Copa do Mundo e as Olimpíadas não podem ser a motivação das obras em aeroportos. Se isto acontecer, serão feitos "remendos" que solucionam o problema temporariamente, mas criam outros ainda maiores no futuro. "Se formos construir agora para chegar a uma situação ultra confortável daqui a 10 anos, então, na época da Copa, a situação vai ser melhor do que se tentarmos apressar as coisas agora. Se fizermos obras pensando na Copa, em 10 anos estaremos perdidos."

Definir um plano de ação específico

Para o doutor em engenharia de transportes e superintendente da Anac, Anderson Correia, o governo precisa deixar de lado o "precisamos fazer isto, e aquilo..." e definir logo as prioridades. "Quais são as necessidades? Não tem nada fechado ainda. Não se sabe se vai haver terceiro aeroporto em São Paulo, se vão construir uma terceira pista no aeroporto de Guarulhos, ou se vão ampliar a capacidade de Viracopos. O tempo para fazer tudo isto é longo, e o governo ainda não bateu o martelo."

Trazer a iniciativa privada para perto

Desenvolver o setor aeroportuário brasileiro passa necessariamente por uma parceria com a iniciativa privada, como a própria Anac reconheceu. Um estudo da consultoria McKinsey mostra que seria interessante para o setor aéreo brasileiro ter parcerias entre governo e empresas para a reforma de aeroportos, a construção de novos, e a administração.

O problema é que o setor privado fareja roubadas à distância. Para que a parceria entre as empresas e o governo funcione, é preciso ter transparência e informações objetivas. "A iniciativa privada não entra em uma obra com custo estimado em um bilhão de reais, como é a do aeroporto de Guarulhos, sem conhecer todas as regras do jogo. Um bom exemplo é quanto ao futuro de São Paulo. As empresas vão querer saber se haverá um bom sistema de transportes ligando o aeroporto ao centro da capital, se haverá um novo aeroporto em São Paulo para concorrer com o de Guarulhos. Tudo isso é importante para que elas avaliem o retorno que terão do investimento", diz Anderson Correia, da Anac.

Segundo o diretor de infraestrutura da Anac, Rubens Carlos Vieira, a criação do novo órgão de cúpula da aviação brasileira, a Secretaria de Aviação Civil (Seac), vai ajudar neste esforço. A nova líder do setor vai se encarregar de direcionar os rumos para que o modelo de autorizações e concessões a empresas privadas ganhe mais espaço. O mais provável é que as futuras gestões sejam mistas, sendo improvável um aeroporto totalmente privado.

Conversar sobre tudo, e com todos

Um problema crônico do setor aéreo brasileiro, na visão do professor Respício, é o diálogo ruim entre todos os atores que compõem o cenário, tanto os públicos quanto os privados - a Anac, a Infraero, empresa que administra a maioria dos aeroportos brasileiros, as próprias companhias aéreas, dentre outros. Conversa-se pouco. A disposição para falar é grande, mas para ouvir, nem tanto. "Aqui no Brasil não se consegue trabalhar pelo negócio do outro. Todo mundo quer fazer o seu trabalho sem saber o que se passa ao seu redor. A Infraero hoje é incapaz de ajudar as empresas aéreas, e vice-versa."

Construir terminais móveis de passageiros

Os terminais móveis de passageiros seriam uma boa solução de emergência para os aeroportos brasileiros. E segundo o professor Jorge Leal, da USP, a urgência não tem ligação com a Copa do Mundo e as Olimpíadas. "Falo do que está acontecendo agora. Nos próximos anos o tráfego de passageiros vai aumentar muito, e toda solução que puder aumentar a capacidade é bem vinda." Leal afirma que a experiência com terminais provisórios foi bem sucedida em cidades como Atenas, Frankfurt e Lisboa. Nesta última, a construção foi feita para aliviar a demanda de passageiros que aumentou por causa da Eurocopa, disputada em Portugal em 2004. "Este terminal funcionou tão bem que de provisório não teve nada. Está lá até hoje."

O professor ressalta ainda que, se a opção for o terminal móvel, outras obras auxiliares devem ser consideradas. "Os terminais são boas escolhas, mas nunca sozinhos. É preciso investir em estacionamentos e novos pátios para as aeronaves. São ampliações fundamentais em aeroportos que já estão em situação complicada, como Guarulhos e Vitória."

Considerar a expansão do aeroporto em São José dos Campos (SP)

Segundo Anderson Correia, da Anac, o aeroporto de São José dos Campos, no interior de São Paulo, seria uma opção rápida para aliviar a pressão do excesso de passageiros. O aeroporto tem uma pista ociosa e com capacidade para a movimentação de grandes aeronaves. Seria preciso ampliar o pátio em que as aeronaves ficam estacionadas e o terminal de passageiros, obras que podem ser feitas em menos de três anos.

A distância entre o município e a capital paulista é de aproximadamente 100 quilômetros, o que poderia afastar os passageiros. Entretanto, para o superintendente da Anac, o risco de ociosidade depois que as obras de ampliação terminarem é baixo. "Fizemos um estudo mostrando que, se o terceiro terminal de Guarulhos não for feito, a demanda no aeroporto de São José vai passar para cinco milhões de passageiros por ano. Além disso, a ligação entre São José dos Campos e São Paulo por rodovias é boa. A cidade tem infraestrutura logística. Muitos turistas vêm para cá querendo conhecer Campos do Jordão e cidades do litoral, o acesso a estes lugares partindo de São José é fácil."

Investir em identificação inteligente para acabar com as filas

Aumentar a eficiência na recepção de passageiros não depende apenas de terminais maiores. É preciso investir em tecnologia para diminuir as filas e os inconvenientes, sobretudo em momentos de grande movimento, como os eventos esportivos dos próximos anos. Segundo o sócio-líder da área de imigração da consultoria Ernst&Young, James Egan, o governo brasileiro deveria considerar o uso de identificação biométrica de passageiros, como a leitura de impressão digital e de retina, além de passaportes inteligentes, dentre outras opções.

Criar postos avançados em aeroportos estrangeiros

Outra dica do especialista James Egan, da Ernst&Young é criar postos avançados de registro de visitantes estrangeiros em aeroportos fora do Brasil. Os escolhidos seriam, naturalmente, aqueles de onde mais partem voos para o país, como os aeroportos de Miami, Lisboa e Buenos Aires. Estes locais funcionariam como "observatórios das leis brasileiras". Neles, visitantes estrangeiros apresentariam seus vistos e todas as burocracias seriam cumpridas antes que ele embarcasse para o Brasil. Para isto, entretanto, o Brasil primeiro precisa modernizar suas embaixadas e consulados no exterior. Atualmente, segundo ele, um executivo perde 12 dias esperando por um visto de entrada no Brasil, o que significa um grande transtorno para quem tem que viajar frequentemente.

Fonte: Eduardo Tavares (Exame.com) - Foto: Jonas Oliveira/Placar

Anac vê possível falha no Embraer 190 e altera inspeções

Rachaduras em “componentes estruturais” não especificados foram encontradas após testes de fadiga metálica, segundo documentos Anac

O E-190 tem capacidade para até 114 passageiros e é operado por companhias como a JetBlue e US Airways e a brasileira Azul

O jato E-190, fabricado pela Embraer SA e utilizado por companhias como a US Airways Group Inc., devem ser submetidos a inspeções mais frequentemente depois de a Agência Nacional de Aviação Civil ter encontrado rachaduras em componentes estruturais do avião em testes.

Rachaduras em “componentes estruturais” não especificados foram encontradas após testes de fadiga metálica, segundo documento conhecido como Diretriz de Aeronavegabilidade, publicado no website da Anac. Segundo a agência, as rachaduras poderiam comprometer a integridade do avião. Foi estipulado um prazo de 90 dias, a começar de 16 de junho, para que as novas exigências sejam colocadas em prática.

“Falha em inspecionar estes componentes estruturais, de acordo com as tarefas novas/revisadas e seus respectivos intervalos, pode impedir a detecção, a tempo, das trincas por fadiga”, diz o documento. “Estas trincas, se não endereçadas de maneira apropriada, podem afetar adversamente a integridade estrutural do avião.”

O E-190 tem capacidade para até 114 passageiros e é operado por companhias como as americanas JetBlue Airways Corp e US Airways e a brasileira Azul Linhas Aéreas Brasileiras. Até hoje, a companhia com sede em São José dos Campos, no estado de São Paulo, já entregou 332 aviões desse modelo.

“A Embraer informa que está ciente do assunto e avalia uma solução para efetivar o cumprimento desta AD até o dia 16 de junho”, disse em e-mail a assessoria de imprensa da Embraer.

As ações da Embraer fecharam o dia em alta de 0,9 por cento, cotadas a R$ 12,97, após chegarem a subir 3,1 por cento. No ano, os papéis da fabricante de aviões acumulam alta de 9,9 por cento, contra baixa de 10 por cento do Ibovespa.

Operadores do E-190

A Air Canada não encontrou “anomalias” nas inspeções de seus E-190, disse Angela Mah, porta-voz da companhia que opera 45 aviões desse modelo, segundo informações de seu website.

“A Azul Linhas Aéreas Brasileiras informa que recebeu a diretriz de aeronavegabilidade e irá incluí-la dentro do prazo estipulado em seu programa de manutenção”, segundo e-mail enviado pela assessoria de imprensa da companhia, fundada pelo ex-presidente do conselho da JetBlue, David Neeleman, e que opera 10 E-190.

Porta-vozes da JetBlue e da US Airways não puderam comentar a determinação da Anac imediatamente. A JetBlue tinha 45 dessas aeronaves em sua frota no fim de 2010, segundo um comunicado ao mercado, enquanto a US Airways tinha 15, segundo o website Ascend Online Fleets.

O bi-jato E-190 fez seu primeiro voo em 2004. Atualmente, a Embraer tem 170 pedidos firmes para o modelo, segundo balanço do primeiro trimestre de 2011 enviado à Comissão de Valores Mobiliários em 2 de maio.

Companhias aéreas inspecionam regularmente seus aviões para avaliar a fadiga do metal do qual são feitos por conta do estresse a que alguns componentes são submetidos com as mudanças em pressão atmosférica durante o voo e pelos impactos sofridos durante os pousos.

A Boeing Co. disse no mês passado que teria de aumentar o número de testes de estresse em modelos mais velhos do 737 após rachaduras que surgiram antes do esperado abrirem um rasgo durante o voo na fuselagem de um jato da Southwest Airlines Co. A agência de aviação civil americana determinou que fossem realizadas novas inspeções em alguns modelos de 737, num total de 175 aviões em todo o mundo.

Fonte: Bloomberg via Exame.com - Foto: Divulgação/Embraer

Avião que caiu em SP estava em rota contrária ao plano de voo

Destroços mostram que ele seguia no sentido de São José do Rio Preto.


Entretanto, no horário, bimotor deveria estar chegando a Piracicaba.


O avião que caiu nesta segunda-feira (16) na Serra de São Pedro, na região de Piracicaba, no interior de São Paulo, matando quatro pessoas, voava em uma rota contrária à prevista no plano de voo quando ocorreu a queda. O bimotor seguia de São José do Rio Preto para Piracicaba, mas os destroços e marcas na serra apontam que a colisão aconteceu no sentido oposto, de Piracicaba para São José do Rio Preto.

O aeroclube da cidade, ao qual pertencia o avião, confirmou a informação nesta quarta-feira (18). A hipótese trabalhada pelos peritos é a de que o piloto, que já havia avisado à base da Força Aérea Brasileira (FAB) em Pirassununga que visualizava o município de Piracicaba, onde pousaria, mudou a rota, perdeu altitude e acabou se chocando contra a serra.

“Provavelmente ele teve que efetuar uma curva ou uma manobra para poder tirar a aeronave do rumo que ela estava”, disse o capitão da FAB Leonardo Oliveira. O fato que teria motivado esta mudança de percurso a dez minutos da chegada ao destino ainda é desconhecido.

O bimotor Sêneca decolou na segunda-feira, às 21h, foi até São José do Rio Preto, onde executou uma ação conhecida como “bate-e-volta”, em que pousa, toca o solo e, imediatamente, decola novamente. O último contato feito pelo piloto foi às 22h29, quando ele informou à FAB que já avistava o município de Piracicaba.


Os destroços e corpos foram encontrados apenas na tarde desta terça-feira (17). Morreram no acidente um instrutor e três alunos.

Caixa-preta

O avião não tinha caixa-preta. Segundo o presidente do aeroclube de Piracicaba, Fernando Pavan, a ausência do equipamento que registra dados sobre o voo irá dificultar a descoberta das causas do acidente. Em aeronaves como o bimotor que caiu, um Sêneca, é comum não haver caixa-preta.

As investigações sobre o acidente começaram efetivamente na manhã desta quarta-feira. As informações colhidas serão mantidas em sigilo até a conclusão da investigação, prevista para durar 90 dias. Pavan disse, entretanto, que é possível que nesse prazo o laudo não avance no sentido de esclarecer o motivo do acidente.

Ele explicou que, na ausência da caixa-preta, serão avaliados pela perícia os restos da aeronave. Pode haver dificuldade, no entanto, de localizar peças intactas. Militares que participaram do resgate e localização dos destroços disseram que, na ocasião, não foi possível visualizar partes grandes do bimotor que caiu em uma área de mata fechada.

Fonte: G1, com informações da EPTV

Dicas para evitar 'pegadinhas' nas promoções de passagens aéreas

Companhias orientam sobre como aproveitar as passagens mais baratas.

Rodadas de tarifas mais baratas são estratégia na disputa por passageiros.

Na disputa pela preferência do consumidor, promoções aéreas cada vez mais agressivas tornam-se frequentes no mercado brasileiro: no começo do mês, a Azul oferecia passagens a partir de R$ 19; em abril, a TAM prometia descontos de até 90%. Esta semana, a Gol e a Webjet oferecem voos a partir de R$ 59.


Foto: A empresária Liege: 'especialista' em passagens para encontrar o marido, Fabrício

Aprender a distinguir preços realmente bons de “armadilhas” que podem acabar em traumas turísticos requer pesquisa e planejamento.

A empresária Liege Xavier, 50 anos, que mora em Fortaleza, virou "especialista" depois de quatro anos caçando passagens baratas para ela e a família: casada há cinco anos, Liege voa com frequência para visitar o marido, que mora em Recife, e os pais, que vivem em Porto Alegre.

O G1 ouviu órgãos de defesa do consumidor, companhias aéreas e habituais compradores que deram seis dicas básicas para tornar mais fácil e eficiente a busca por viagens que não pesem no bolso.

1. Busque mais informações

Saber só o preço da passagem não é suficiente. A recomendação do Procon-SP é que, por mais convidativa que seja a promoção, é importante verificar detalhes como validade, estadia mínima e máxima exigidas pela companhia e horário do voo.

Além disso, não deixe de checar se há restrições para cancelamento, reembolso e alterações de data e/ou destino. Em promoções em que o desconto é oferecido "por trecho" na ida, por exemplo, é bom ficar atento ao preço da volta, que pode acabar encarecendo o custo total.

“Todas essas informações, assim como o número de assentos disponíveis para a referida promoção, devem estar disponibilizadas ao consumidor na hora da compra de forma clara, precisa e ostensiva”, afirma o Procon-SP em nota.

2. Conheça a política de promoções da empresa

O G1 questionou as aéreas TAM, Gol, Webjet e Azul sobre como o consumidor pode se planejar para aproveitar bem suas promoções. Confira a recomendação de cada uma:

AZUL

O diretor comercial, Paulo Nascimento, orienta: a Azul costuma fazer promoções mais agressivas (como a de passagens a R$ 19, realizada em maio) como ferramenta de marketing para divulgar novas rotas. A companhia divulga as promoções em primeira mão nas redes sociais: Twitter, Facebook e o site Viajamos.com.br, da própria Azul.

GOL

Sempre que uma cidade operada pela Gol faz aniversário há uma promoção para este destino, diz a assessoria de imprensa empresa. Há, além disso, cerca 50% de desconto para passagens compradas com 21 dias de antecedência, ou 7 dias de antecedência com permanência mínima de dez dias no destino. A companhia divulga as promoções em um blog, no http://blog.voegol.com.br Os quiosques da companhia nos metrôs Sé, Itaquera e Luz, em SP, também são boas opções: os funcionários são treinados para orientar sobre passagens mais baratas.

TAM

A TAM realiza, de tempos em tempos, a MegaPromo, com descontos de até 90% nos finais de semana. Os voos de terça, quarta e sábado oferecem as tarifas mais baixas, segundo a empresa. As ofertas da companhia são divulgadas no www.ofertastam.com.br. Dá para se cadastrar no site e receber as promoções por email.

WEBJET

A Webjet usa as promoções como estratégia de marketing para trazer novos passageiros e divulgar destinos que ainda não estejam com a taxa de ocupação desejada. E também em datas especiais, e como Dia das Mães, Natal, Páscoa etc. A empresa divulga as ofertas no www.blogwebjet.com.br

3. Pesquise as condições de transporte do destinoTambém é importante saber se haverá condições de transporte local no horário em que o voo chegar ao destino.

“Às vezes alguns horários vão trazer problemas de logística. De madrugada você pode ter que ir de um aeroporto a outro para fazer conexão, por exemplo, e não ter táxi ou outro tipo de transporte à disposição”, afirma a coordenadora da ProTeste, Maria Inês Dolci.

4. Procure os voos que são sempre mais baratos

As companhias aéreas consultadas pelo G1 são unânimes em afirmar: para economizar mesmo fora das promoções, busque comprar com antecedência e em horários fora de pico, menos usados por executivos e voos corporativos.

"São sempre mais baratos os horários em que o fluxo corporativo não é tão pesado: horários do meio do dia; terças e quartas um pouco mais fracos que as segundas, sextas e domingos; sábado à tarde e domingo de manhã", recomenda o diretor comercial da Azul, dizendo que esses horários são tradicionalmente os mais baratos da aviação.

Quanto mais antecedência na compra, melhor. "Planeje viagens com três meses de antecedência; voe na baixa temporada. Voos fora do período de festas e férias são mais barato", recomenda a TAM, em nota.

5. Não compre pela emoção

A advogada Andreia Gorenstein, 35 anos, já ficou tentada a comprar uma passagem para Moscou por R$ 700 que encontrou no site de uma aérea internacional. Veio o dilema: devo comprar? Será que vale a pena ir para a Rússia no inverno? A hesitação passou em minutos, mas o plano foi frustrado: quando ela voltou ao site para fazer a compra, as passagens já haviam acabado.

"Eu estava louca para ir para Moscou, não me perdoei", diz Andreia. A "revanche" veio no mês passado, quando viu a oferta de ida e volta a Paris por menos de R$ 600. "Comprei na hora", diz, satisfeita com o resultado.

A sensação de urgência e a pressão de saber que as passagens podem se esgotar a qualquer momento leva muitas pessoas a fazerem compras para lugares que nem gostariam e, apesar da economia no transporte, acabarem desperdiçando dinheiro. Para Maria Inês, é melhor pensar antes em alguns lugares que gostaria de visitar e já chegar com foco ao dia da promoção.

6. Use as redes sociais

Compradoras experientes, tanto Liege quanto Andreia aprenderam que a tecnologia é uma grande aliada da busca por promoções. Acompanhar os perfis das companhias no Twitter e Facebook ajuda a saber das novidades em primeira mão; além disso, vale cadastrar-se nos sites das empresas para receber avisos por emails e torpedos pelo celular.

"Eu vejo muito o preço das passagens olhando a internet pelo celular", diz Liege.

Maria Inês, da ProTeste, alerta que nas compras virtuais é importante imprimir os anúncios da promoção e os comprovantes de compra, que servem como contrato. "É a garantia que o consumidor tem de poder cobrar que a empresa cumpra a tarifa prometida", afirma.

Fonte: Ligia Guimarães (G1) - Foto: Arquivo pessoal

Astronautas fazem 1ª caminhada no espaço durante missão do Endeavour

Drew Feustel e Greg Chamitoff saíram ao espaço às 4h10 desta sexta (20).

Operação é a primeira de 4 tarefas realizadas no exterior da ISS.

Os astronautas Drew Feustel e Greg Chamitoff iniciaram às 4h10 (horário de Brasília) desta sexta-feira (20) a primeira caminhada espacial prevista para a missão STS-134, a última do ônibus espacial Endeavour, da agência espacial norte-americana (Nasa). A operação terminou às 10h29.

A previsão inicial para os dois especialistas ficarem flutuando no espaço para trabalhos de reparos na Estação Espacial Internacional era de 6 horas e 30 minutos. A contagem do tempo começou quando os dois norte-americanos ligaram as baterias que estão ligadas às roupas espaciais.

O astronauta Drew Feustel antes de iniciar a caminhada pelo espaço

Durante a operação, dois experimentos foram retirados da ISS e levados para dentro da Endeavour, que vai retornar à Terra no dia 1º de junho. O pouso acontecerá no Centro Espacial Kennedy, nos Estados Unidos.

A caminhada também serviu para os astronautas prepararem o terreno para a segunda operação no espaço, que também será executada por Feustel e Chamitoff, para solucionar um pequeno vazamento em um dos setores da ISS. Ao todo, serão 4 caminhadas durante a estadia da Endeavour acoplada ao posto orbital internacional.

Traje espacial com defeito

A Nasa confirmou que o astronauta Greg Chamitoff precisou retornar à ISS para recarregar o estoque de oxigênio disponível em sua roupa espacial. Segundo a agência espacial norte-americana, este tipo de problema com o traje é comum e a caminhada não chegou a ser interrompida.

A missão final do Endeavour marca o penúltimo voo de um ônibus espacial norte-americano ao espaço. A nave Atlantis deverá decolar em julho. Após a aposentadoria dos veículos da Nasa, as naves russas Soyuz servirão para levar novas tripulações à Estação Espacial Internacional.

Fonte: G1 - Foto: Nasa TV

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Justiça condena controlador por acidente do voo 1907 em MT

Controlador teve suspenso temporariamente o exercício da profissão.


No início da semana, juiz havia condenado os pilotos do Legacy.

Controladores envolvidos no acidente da Gol

O juiz federal Murilo Mendes, da Vara de Sinop, a 503 km de Cuiabá, condenou um controlador de voo e absolveu o outro no processo que apura as responsabilidades no acidente que matou 154 pessoas no norte de Mato Grosso. O acidente entre o jato Legacy e Boeing da Gol aconteceu em setembro de 2006. A decisão ainda cabe recurso no Tribunal Regional Federal (TRF).

O controlador de voo Lucivando Tibúrcio de Alencar foi condenado a três anos e quatro meses de prisão em regime aberto. A pena foi convertida à prestação de serviços comunitários e a suspensão temporária do exercício da profissão. Já o controlador Jomarcelo Fernandes dos Santos foi absolvido da acusação. Na Justiça Militar, o Jomarcelo foi condenado, em outubro de 2010, a um ano e dois meses de detenção, por homicídio culposo (sem intenção).

No inicio da semana, o mesmo juiz de Mato Grosso condenou os pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, que pilotavam o jato Legacy a quatro anos e quatro meses de prisão. Mas a pena também foi revertida em prestação de serviço comunitário nos Estados Unidos.

Controladores

O sargento Lucivando trabalhava no Cindacta em Brasília no dia 29 de setembro de 2006, quando aconteceu o acidente envolvendo as duas aeronaves.

No despacho, o juiz destaca que o crime foi culposo ao determinar a suspensão temporária dele da função de controlador. “Nada indica um histórico de negligência de Lucivando. A perda definitiva do cargo seria uma pena muito severa para pessoa que cometeu um erro. Para quem cometeu um crime não intencional,“ explicou o juiz.

O magistrado de Mato Grosso destaca ainda que a pena do controlador poderá ser substituída por prestação de serviço comunitário à comunidade. Já o segundo controlador, Jomarcelo Fernandes dos Santos, foi absolvido da acusação.

Condutas

Lucivando foi o controlador que não programou em seu console as chamadas frequências auxiliares. Isso teria dificultado o contato entre Legacy e o Centro de Controle. Os pilotos chegaram a fazer 12 contatos. “O que se exigia dele era que cumprisse o dever mínimo de selecionar, no console, as frequências indicadas para o setor. E isso ele não fez”, escreveu o juiz em sua decisão.

Já Jomarcelo não teve a habilidade mínima de controlador. O juiz explica que ele não tinha experiência (apenas nove meses na função) e nem sabia falar inglês, um requisito mínimo para a função. No despacho, o juiz federal fez questão de destacar o que disse um sargento experiente, que era responsável pela formação dos profissionais, sobre Jomarcelo: “era controlador que para mim não tinha condições de ser controlador”.

“Não se poderia, pois exigir, de Jomarcelo, mais do que ele fez. Pelas suas notórias deficiências, só se pode agradecer por ele não ter errado com muito mais freqüência. Se é que não errou mesmo”, justificou o juiz, destacando que o problema foi da formação recebida pelo piloto e não dele diretamente.

Condenação militar

No caso da Justiça Militar, o sargento Jomarcelo Fernandes dos Santos foi condenado, em outubro de 2010, a um ano e dois meses de detenção, por homicídio culposo (quando não há intenção de matar). Os outros quatro controladores – João Batista da Silva, Felipe Santos Reis, Lucivando Tibúrcio de Alencar (condenado nesta quinta-feira) e Leandro José Santos de Barros – foram absolvidos. Eles haviam sido denunciados pelo Ministério Público Militar (MPM) por negligência e por deixar de observar as normas militares de segurança.

Pilotos

Além da prestação de serviços nos EUA, os pilotos norte-americanos tiveram os documentos de habilitação para voo suspensos pelo período da condenação. O juiz federal afirmou, em seu despacho, que houve negligência por parte dos pilotos em relação à falta de verificação do funcionamento do transponder (equipamento da aeronave que passa aos controladores de voo no solo informações como a altitude, velocidade e direção do avião) e do TCAS (que informa ao piloto a existência de outras aeronaves nas proximidades).

O Ministério Público Federal informou que deve recorrer das decisões que condenaram tanto o controlador quanto os pilotos do Legacy.

Fonte: Ericksen Vital (G1) - Foto: Andre Dusek/AE

Foto do Dia

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Caça Hornet da Força Aérea da Suiça em voo de demonstração sobre o Aeroporto Cambrai-Niergnies em foto tirada em 15 de maio de 2011.

Foto: Jonathan Derden (jderden77)

Após acidente, presença de urubus preocupa no Aeroporto de Ribeirão Preto (SP)

Para piloto, descaso com a questão ambiental é principal razão dos riscos


Um acidente registrado por uma companhia aérea de Ribeirão Preto no início desta semana, deixou em alerta o perigo de graves acidentes na região do Aeroporto Leite Lopes. Um pedaço de turbina de titânio - material muito mais resistente que o aço - ficou destruído depois do choque entre o animal e um avião. Pássaros colocam em risco os pousos e decolagens no local.

Os terrenos ao lado do aeroporto acumulam lixo, animais mortos e atraem uma grande quantidade de urubus que vão atrás de comida. Os moradores já se acostumaram com o bando vasculhando o lixo. O problema é que a área fica bem ao lado do aeroporto Leite Lopes, com trânsito intenso de aeronaves.


Nos quatro primeiros meses do ano, o aeroporto registrou mais de 16 mil voos. Nelson Oliveira, presidente do aeroclube está preocupado. “A presença dos urubus é muito perigosa e já é corriqueira. Estamos propensos a um desastre. Se um urubu entrar na turbina, pode derrubar um avião”, contou.

Para o piloto agrícola José Paulo Garcia, o descaso com a questão ambiental no crescimento das cidades é a principal razão dos riscos em áreas vizinhas aos aeroportos. “As cidades estão crescendo demais e não foi feito um estudo de impacto ambiental e destinação de lixo. O urubu vem no lixo orgânico e esses locais estão servindo de alimento para eles”, lamenta José.

Outra preocupação é com a altura dos voos agrícolas, que são baixos e por isso, estão propensos a choques com as aves “A aviação agrícola é feita abaixo de 500 pés, justamente o nível que os urubus voam. O risco de acidentes é grande”, confirma José.

A assessoria de imprensa do Daesp afirmou que no início do ano encaminhou um ofício para a prefeitura pedindo providências na questão do lixo descartado de forma irregular no entorno do aeroporto.

Em nota, a assessoria da prefeitura informou que nesta quinta-feira (19), uma equipe deve iniciar a limpeza do local e que pode haver mudanças na legislação para aumentar o valor da multa emitida às pessoas que jogam lixo nesses terrenos.

Fonte: EPTV

Pilotos do voo 447 teriam evitado zonas de turbulência, diz jornal

Causas do acidente serão conhecidas no fim de junho, diz ministro francês.

Acidente com Airbus da Air France matou 228 sobre o Atlântico em 2009.

O exame das caixas-pretas do voo 447 mostra que os pilotos da Air France teriam evitado zonas de turbulência, disse nesta quinta-feira (19) o jornal francês "Le Parisien", citando fontes da investigação sobre o acidente que matou 228 pessoas.

Uma primeira leitura das caixas-pretas do A330 da Airbus que caiu em 2009 no Oceano Atlântico indica que "não houve uma disfunção maior" da aeronave, o que não significa que não tenham ocorrido "disfunções menos importantes", disse na véspera um diretor do BEA, órgão francês que investiga as causas do acidente.

"A primeira leitura não evidenciou uma disfunção maior, como uma interrupção elétrica total, dos motores ou dos alarmes que fosse incompreensível para os pilotos", explicou à France Presse Alain Bouillard, diretor de investigações técnicas do acidente aéreo do Escritório de Investigações e Análises (BEA).

Bouillard disse que isto não significa que "não pode ter havido disfunções menos importantes".

Na segunda-feira, uma nota interna enviada pela Airbus a seus clientes conhecida como AIT (Accident Information Telex) afirmava que as "análises preliminares" de uma das caixas-pretas do A330 não indicavam que a fabricante precisasse fazer "recomendações imediatas" às companhias aéreas.

Informações publicadas na imprensa francesa na terça-feira destacam que a análise das caixas-pretas do avião parecia deixar a Airbus de fora da questão, embora o BEA tenha dito em um comunicado que esta avaliação era sensacionalista e precipitada.

Causas do acidente do voo 447 saem só no final de junho, diz França


As causas e responsabilidades do acidente do voo AF447 da Air France que caiu no Atlântico quando realizava a rota Rio-Paris, em junho de 2009, serão conhecidas no "final de junho", após o exame das caixas pretas, disse nesta quinta-feira (19) o secretário francês dos Transportes, Thierry Mariani.

"Penso que saberemos no final de junho", declarou Mariani à emissora France Info. Até o momento, as previsões apontavam para uma solução durante o verão (inverno no Brasil).

As caixas-pretas foram recuperadas no início de maio, no fundo do Oceano Atlântico e, na segunda-feira passada, foi divulgado que as informações estavam em condições de leitura.

Desde então, circulam numerosos rumores sobre a responsabilidade do acidente. A BEA, órgão francês que investiga o acidente, disse que as informações divulgadas até agora são precipitadas e sensacionalistas.

"Há interesses enormes em jogo: um fabricante de aviões (...), uma companhia aérea, famílias das vítimas", destacou Mariani.

"Há várias centenas de parâmetros e embora a imensa maioria já tenha sido examinada, as conclusões sobre o ocorrido só poderão ser apresentadas quando todos eles tiverem sido avaliados", acrescentou.

Fontes: G1 / AFP / Globo News

Queda de avião com 22 pessoas não deixa sobreviventes na Argentina

Aeronave da Sol Airlines caiu na Patagônia, no sul do país.

Avião cumpria a rota entre as cidades de Neuquén e Comodoro Rivadavia.


As autoridades argentinas informaram, no início da madrugada desta quinta-feira (19), que a queda do voo 5428 da Sol Airlines não deixou sobreviventes. Um avião operado pela companhia, com 22 pessoas a bordo, caiu na região sul do país, na Patagônia, na noite desta quarta (18).

Foto da aeronave pouco antes da partida de Córdoba. A foto foi tirada pela passageira Agostina Piana, que desceu em Mendonza e escapou da morte

“Não há sobreviventes”, afirmou Horacio Farré, porta-voz da companhia aérea. “É uma situação complicada, dolorosa. Não há sobreviventes”, confirmou Mabel Yahuar, prefeita de Los Menucos, cidade ao sul da província de Rio Negro, a 35 km do local onde foram encontrados os destroços do avião da Sol.

Ismael Alí, diretor do hospital de Los Menucos, também confirmou que ninguém sobreviveu ao acidente aéreo. Ele informou ao canal “C5N” que tudo o que restou da aeronave “são pedaços carbonizados”. “Não encontramos ninguém com vida”, disse o médico.

As primeiras equipes de resgate que chegaram ao local da queda do voo 5428 da Sol partiram de Los Menucos.

Sala Vip do Aeroporto de Neuquén, na Argentina, começa a receber familiares de pessoas que estavam no voo 5428 da Sol, que caiu no sul do país - Foto: Regules Yamil/Reuters

Não há ainda informações sobre as causas da queda do avião. Autoridades da Aeronáutica informaram que, no momento do acidente, sopravam ventos fortes, a temperatura estava abaixo de zero e o céu estava nublado, mas não havia chuvas.


A aeronave, o Saab 340A biturbo, prefixo LV-CEJ, desapareceu no trajeto entre as cidades de Neuquén e Comodoro Rivadavia, a 1.800 km a sudoeste da capital, Buenos Aires. A região do acidente fica ao sul da turística cidade de Bariloche, junto à cordilheira dos Andes.


Segundo a companhia aérea, o voo 5428 cumpria a rota Córdoba-Mendoza-Neuquén-Comodoro Rivadavia, decolou de Neuquén às 20h08 (locais) e emitiu um sinal de emergência às 20h50 (locais), sumindo dos radares. O trecho seria voado em 1h50 e o combustível seria suficiente para três horas de voo.

De acordo com nota divulgada no portal da companhia aérea Sol (www.sol.com.ar), a aeronave transportava 22 pessoas: 18 passageiros adultos, um menor e três tripulantes - dois pilotos e uma aeromoça. Uma lista de passageiros e tripulantes foi divulgada.

Ainda há patrulhas, equipes de resgate e ambulâncias na região do acidente, segundo as autoridades.

A companhia aérea Sol colocou à disposição um número exclusivo de telefone para atender aos familiares das pessoas que estavam no voo: 0810.122.7765

As agências internacionais de notícias informam que uma testemunha disse ter visto uma “bola de fogo caindo em uma zona desértica” pouco depois de o avião emitir um alerta de emergência. A região é conhecida por Prahuaniyeu.

De acordo com a prefeita de Los Menucos, Isabel Yahuar, na região não há sinal para telefone celular. “É uma zona desabitada, faz muito frio e as condições de resgate são difíceis”, disse.

Fontes: G1 (com informações das agências de notícias Efe, France Presse e Reuters) / ASN / Clarín

Veja vídeo sobre o acidente nos EUA

Veja mais imagens do acidente com o Boeing nos EUA



Fotos: KABC Photo / Sky News / AP / AFP

Avião da Marinha dos EUA cai logo após decolagem e fere 3 na Califórnia

Acidente ocorreu na base naval de Point Mugu, em Ventura.

Boeing 707 pegou fogo, e ainda não se conhecem os motivos da queda.


Um avião de abastecimento da Marinha dos EUA acidentou-se logo após decolar da base naval de Point Mugu, em Ventura, no sul da Califórnia, nesta quarta-feira (18).

Os três tripulantes escaparam com ferimentos leves, segundo um porta-voz da base.

O Boeing 707-321B, prefixo N707AR, da empresa Omega Air Refueling, caiu às 20h25 locais (21h25 de Brasília), perto da praia, e foi tomado pelas chamas, provocando muita fumaça.

Ainda não se sabiam os motivos do acidente.

Fontes: ASN / G1, com agências internacionais - Fotos: AP / AFP

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Ônibus espacial Endeavour chega à Estação Espacial Internacional

Nave se acoplou ao posto orbital às 7h15 desta quarta-feira (18).


Veículo deve retornar à Terra no primeiro dia de junho.

Endeavour durante acoplagem à Estação Espacial Internacional
 
O ônibus espacial Endeavour, penúltimo a ser aposentado pela agência espacial norte-americana (Nasa), chegou à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) nesta quarta-feira (18), às 7h15 (horário de Brasília). A nave participa da missão STS-134, que levou seis astronautas ao posto orbital.

A acoplagem aconteceu quase 48 horas depois da decolagem. Quando as escotilhas entre o veículo e o posto orbital foram abertas, os astronautas das duas equipes se encontraram, com os italianos Roberto Vittori (Endeavour) e Paolo Nescoli (ISS) fazendo as recepções iniciais.

A missão STS-134 é importante pois transporta um detector de partículas chamado Espectrômetro Alfa Magnético-2 (AMS-2, na sigla em inglês), que será usado para identificar matéria incomum no Universo.

Depois de seis dias de interação entre as duas equipes, três astronautas da ISS deixarão o posto a bordo do veículo russo Soyuz TMA-20. Já a tripulação da Endeavour deve retornar à Terra somente no dia 1º de junho, pousando no Centro Espacial Kennedy. O destino final da nave será a exposição no Centro de Ciências da Califórnia, em Los Angeles.

Fonte: G1 - Foto: NASA

Testes de DNA permitem identificar vítimas do AF 447, diz França


Os resultados dos testes para extrair o DNA das duas vítimas resgatadas do voo AF 447 da Air France são positivos, o que irá permitir a identificação dos corpos e também a continuidade das operações para retirar novos restos mortais do Atlântico, disse à BBC Brasil a direção-geral da polícia militar francesa.

Esses resultados para tentar extrair o DNA dos ossos de duas vítimas resgatadas no início de maio eram cruciais para determinar se haveria ou não a retirada de novos corpos do fundo do mar.

A Justiça francesa havia informado às famílias das vítimas na semana passada que se os corpos não pudessem ser identificados, não haveria novos resgates.

Segundo a polícia militar francesa, encarregada pela Justiça do resgate dos corpos, os testes revelaram que é possível tecnicamente extrair o DNA para identificar as vítimas, mas a identificação dos dois corpos retirados do Atlântico ainda não foi realizada.

"Não houve ainda nenhuma comparação com os dados genéticos de parentes", disse à BBC Brasil um porta-voz da direção da polícia militar.

Material genético

Em uma entrevista recente à BBC Brasil, o diretor do Instituto de Pesquisas Criminais da França, coronel François Daoust, havia dito que os especialistas franceses ainda não dispõem dos dados genéticos dos familiares brasileiros para realizar a comparação com o DNA que será extraído dos corpos resgatados.

Os legistas franceses dispõem no momento apenas do material genético das vítimas europeias.

Segundo Daoust, caberá à Interpol solicitar às autoridades brasileiras o DNA dos parentes das vítimas brasileiras.

O navio francês Ile de Sein, que havia deixado a área de buscas no Atlântico na última sexta-feira para retornar a Dacar, no Senegal, a fim de efetuar a troca da tripulação, deixa novamente o porto de Dacar nesta quarta-feira rumo à costa brasileira, informa a polícia militar.

O navio deverá chegar à área onde foi localizada a fuselagem, a 1,1 mil quilômetros da costa brasileira, no dia 21 de maio, e as novas operações de resgate dos corpos deverão durar 15 dias, segundo a polícia militar.

Resgate condicionado

Mas a polícia militar francesa disse à BBC Brasil que apenas os corpos que "tecnicamente" puderem ser retirados do oceano, que não sofram degradações ainda maiores ao serem levados à superfície, serão resgatados.

A Justiça francesa já havia informado às famílias que os corpos que estiverem muito deteriorados não seriam levados à superfície "para preservar a dignidade das vítimas e em respeito às famílias".

O diretor da Associação dos Familiares das Vitimas do Voo Air France 447, Maarten Van Sluys, disse nesta quarta-feira que com a confirmação da possibilidade de identificar as vítimas, a entidade irá exigir a retirada da totalidade dos corpos localizados.

Segundo ele, os critérios de conservação evocados pelas autoridades francesas são "subjetivos e inexplicáveis". "Dignidade e respeito significa atender a essa expectativa das famílias", diz Sluys.

Como os resultados dos testes de DNA foram positivos, haverá um reforço da equipe de especialistas do Instituto de Pesquisas Criminais a bordo do Ile de Sein.

Segundo Daust, a equipe terá mais quatro integrantes, totalizando oito especialistas, entre legistas e peritos em identificação, para realizar as operações de resgate dos corpos, que estão a 3,9 mil metros de profundidade.

Segundo o coronel Xavier Mulot, da direção da Polícia dos Transportes Aéreos, que conduz as investigações judiciárias, cerca de 50 corpos foram localizados na área dos destroços do avião, que caiu no Atlântico em 31 de maio 2009, com 228 pessoas a bordo.

Fonte: BBC Brasil via UOL Notícias

Peritos apontam vários erros no desastre de 2008 em Madrid


É possível que a queda do avião da Spanair em agosto de 2008, no aeroporto de Barajas, Madrid, pudesse ter sido evitada. A constatação é do ministro do Fomento, José Blanco, perante as conclusões dos peritos designados por um juiz para investigarem o desastre que causou a morte a 154 pessoas, originado por uma sucessão de falhas técnicas e erros humanos.

Antes de partir, quando já se encontrava na pista de descolagem, o avião registou um aquecimento excessivo do aquecedor da sonda RAT, que mede a temperatura exterior, e teve de regressar ao terminal para ser examinado. Os mecânicos abriram o disjuntor do circuito eléctrico e despacharam a aeronave, seguindo os guias técnicos. Mas fizeram-no mal: "o pessoal da manutenção não chegou a identificar a causa da avaria e despachou o avião incorrectamente, apoiando-se no ponto 30.8 da MEL", ou seja, os mecânicos cumpriram os procedimentos mínimos exigidos por um manual "que está escrito de uma forma que induz em erro ou incerteza na actuação da manutenção, em relação à forma como se deve actuar no que respeita a avarias de aquecimento da sonda RAT em terra".

Esta conclusão consta do relatório dos peritos ao qual o El País teve acesso. O mesmo documento aponta para a "existência de várias causas que deram lugar, simultânea e sequencialmente" ao desastre. De acordo com o jornal, algumas dessas causas já tinham sido apontadas no relatório preliminar da Comissão de Investigação de Incidentes e Acidentes de Aviação Civil (CIAIAC): os pilotos não estenderam os flaps, não realizaram correctamente as listas de verificação, o sistema de aviso TOWS falhou e "não alertou a tripulação de que a configuração a descolagem não era a adequada".

Por seu lado, o os peritos apontam o dedo ao fabricante e às autoridades de supervisão da segurança na aviação. Estes lembram que "a história de acidentes originados pela configuração inadequada para a descolagem (flaps/slats recolhidos) não tinha dado lugar, até à data do acidente do JK5022, a medidas correctoras adequadas e suficiente por parte das autoridades aeronáuticas (espanhola, europeia e dos EUA) nem do fabricante do avião [Boeing] para resolver o problema".


Fonte: www.dn.pt

Índia recusa caças americanos e contraria o governo Obama


A relação entre EUA e Índia, cultivada por Washington para contrabalançar a ascensão da China, foi estremecida com a decisão de Nova Déli de descartar os jatos militares americanos F18 (foto acima) em sua nova aquisição de caça-bombardeiros.

O embaixador americano em Déli, Thimothy Roemer, se disse "profundamente decepcionado". O anúncio veio cinco meses depois da visita em que o presidente Barack Obama apoiou a candidatura indiana a uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU.

O caso tem semelhança com a disputa para a encomenda dos 36 novos caças da FAB (Força Aérea Brasileira). O F18 da Boeing é um dos três finalistas nessa concorrência, com o Rafale francês e o Gripen sueco.

Na Índia, serão adquiridos 126 bombardeiros. O país é tradicional comprador de armas da Rússia, mas o MiG-30 russo também foi descartado e a disputa será decidida entre o Rafale e o Eurofighter Typhoon, desenvolvido por Alemanha, Reino Unido, Itália e Espanha.

Em artigo para a Al Jazeera, o ex-chanceler indiano Shashi Tharoor lista duas razões para a eliminação do F18 da competição.

O Rafale e o Typhoon teriam superioridade tecnológica e se adaptariam melhor às condições de clima e topografia da Caxemira - disputada com o Paquistão e um dos possíveis locais de utilização dos jatos.

Além disso, os EUA seriam um parceiro pouco confiável para a transferência de tecnologia e o suprimento de peças. "O país já suspendeu encomendas contratadas, impôs sanções contra amigos e inimigos (incluindo a Índia) e voltou atrás na entrega de produtos militares", escreve Tharoor.

O mesmo motivo é alegado pelos que se opõem à compra do F18 pelo Brasil. A Embraer foi impedida de vender seu Super Tucano à Venezuela porque o avião tem peças americanas.

Além de excluídos da concorrência dos caças, os EUA enfrentam dificuldade para concluir a venda à Índia de reatores para energia nuclear. Os americanos querem ser excluídos de responsabilização criminal em caso de acidentes.

Fonte: Claudia Antunes (Folha.com) - Foto: US Navy

Museu TAM resgata aeronave da VASP

Boeing 737 da extinta companhia aérea, o primeiro desse modelo a voar no Brasil, terá sua história preservada no interior de São Paulo.


O Museu TAM (www.museutam.com.br), em breve, terá o Boeing 737-2A1 (PP-SMA) da extinta companhia aérea VASP em seu acervo. “Há muito tempo somos cobrados para salvar as aeronaves que se deterioram lentamente em alguma praça ou aeroporto. O maior apelo sempre foi para o Boeing 737 da VASP, que foi o primeiro desse modelo a voar no País. Estamos orgulhosos por poder restaurar e preservar essa peça tão valiosa para a aviação comercial brasileira”, comemora João Francisco Amaro, presidente do Museu TAM.

A aeronave deve ser removida do aeroporto de Belo Horizonte/Confins ainda neste ano e transportada até o Museu por via rodoviária. “Ainda não sabemos como a restauração será feita nem quanto tempo vai durar, mas já podemos convocar como voluntários os antigos mecânicos da VASP para nos ajudar nesta gigantesca tarefa”, declara João Amaro.

O Museu TAM-Localizado em São Carlos, no interior paulista, o museu é a realização do sonho dos irmãos Rolim e João Amaro de preservar a história da aviação.

A coleção do Museu TAM, que reúne o maior acervo de aviação do mundo mantido por uma companhia aérea, começou com duas aeronaves: um Cessna 140 e um Cessna 195. Hoje, já são mais de 70 aviões em exposição, sendo que dois chegaram há pouco tempo. É o caso do Hawker Siddeley HS-125 (bimotor a jato doado pela FAB – Força Aérea Brasileira) e do Roloff-Unger RLU-1 Breezy Pusher (réplica do famoso ultraleve norte-americano montado nas oficinas do Museu TAM).

Além das aeronaves, são atrações o espaço TAM Kids, o simulador de voo, a área que explica o funcionamento dos equipamentos que impulsionam os grandes jatos, os 60 uniformes antigos da aviação, e o espaço Rolim, que conta a história e a trajetória da TAM e de seu fundador. O museu (Rodovia SP 318, km 249) tem ainda um auditório utilizado para palestras, conferências e eventos culturais.

Funcionamento

Quarta-feira a domingo, das 10h às 16h (entrada autorizada até as 15h).Coordenadas para quem quiser ir de avião: Latitude 21º 52´ 35´ ´ S e Longitude 047º 54´ 12´ ´ W. Ingressos: R$ 25, com meia entrada de R$ 12,50 para estudantes e idosos de 60 a 65 anos. Idosos a partir de 65 anos e crianças até 6 anos não pagam. Aceitam-se cartões de crédito (American Express, Diners, Mastercard e Visa) e cartões de débito. Contato: (16) 3306-2020. Estacionamento e wi-fi gratuitos.

Fontes: Portal Fator Brasil / Site Desastres Aéreos - Foto: SkyLiner

MAIS

Veja matéria especial deste Blog sobre Aviões abandonados nos aeroportos brasileiros.

De olho em caças, sueca Gripen abre Centro de Pesquisa de US$ 50 mi


A Saab, fabricante sueca dos caças supersônicos Gripen, inaugura hoje em São Bernardo o CISB (Centro de Pesquisa e Inovação SuecoBrasileiro), no bairro Nova Petrópolis. O laboratório de engenharia receberá investimento de US$ 50 milhões nos próximos cinco anos para desenvolver pesquisas ligadas a tecnologia aeroespacial e em áreas como desenvolvimento urbano e ambiental. Outra promessa dos suecos é facilitar obtenção de recursos junto a bancos e financiadoras tanto do Brasil quanto do exterior.

A verba nos próximos anos pode crescer se a empresa vencer a concorrência na compra pelo governo brasileiro dos caças supersônicos. A multinacional disputa o contrato para o fornecimento do novo avião de combate da FAB (Força Aérea Brasileira) com outras duas concorrentes: a americana Boeing, fabricante do caça FA-18 Super Hornet, e a francesa Dassault, fabricante do Rafale. A presidente Dilma Rousseff já anunciou, porém, que a decisãoficará para o próximo ano.

Estrutura

O centro de pesquisas de São Bernardo possui hoje 40 engenheiros e contará com o apoio de universidades, como o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e a UFABC (Universidade Federal do ABC), e parceiros interessados nas pesquisas, como a empresa de transportes Volvo e a siderúrgica Vale.

Os projetos-piloto começam a ser apresentados hoje aos apoiadores por representes suecos e da Prefeitura de São Bernardo (veja alguns já divulgados ao lado).

O CISB foi anunciado no final no ano passado, depois de visita do prefeito Luiz Marinho ao parque tecnológico de Estocolmo e o Grupo Saab, na cidade sueca de Linköping.

Fonte: Metro via eband - Foto: André Americo/Metro

Começa a sair do papel memorial por vítimas de tragédia da TAM

Após 4 anos do maior acidente da aviação brasileira, monumento vai ser anunciado em julho e construído no exato local onde ocorreu a colisão da aeronave, na Avenida Washington Luiz

Depois de quase quatro anos, as vítimas do maior acidente da aviação brasileira devem receber a homenagem que as famílias esperam há muito tempo: a Praça Memorial 17 de Julho será o marco da tragédia do voo JJ 3054 da TAM, cujo avião explodiu ao bater em um prédio da empresa no Aeroporto de Congonhas, zona sul de São Paulo.

Fundações: funcionários da Prefeitura testam solo da praça

O projeto deve ser oficialmente anunciado pela Prefeitura no aniversário do acidente, em dois meses. O memorial será construído no ponto exato da colisão do avião, na Avenida Washington Luiz, 7.305, no Campo Belo.

O escritório que venceu a licitação é o Moara Projetos e Gerenciamentos, da arquiteta Maria de Lourdes Carvalho. Da janela de seu apartamento em Moema, ela acompanhou os clarões do incêndio da tragédia e o cheiro da fumaça.

A arquiteta diz que desejou, desde o começo, desenvolver o projeto, sem se importar com quanto renderia financeiramente. "Seria minha contribuição. Como ser humano, para confortar os que sofreram. Como profissional, para realizar uma intervenção urbana importante em um cenário de tristeza para todos nós", conta Maria de Lourdes.

A licitação foi vencida com um projeto orçado em R$ 86 mil. A ideia da arquiteta é fazer do terreno de 8,3 mil metros quadrados uma grande esplanada, com alguns bancos espalhados e cercada por um muro arredondado de pouco mais de um metro de altura. "Será um espaço de contemplação, quase um jardim japonês", explica.

Luzes

No piso da esplanada serão embutidos 199 pontos de luz, representando o número de vítimas do acidente. A iluminação poderá ser vista de qualquer parte da esplanada. Uma amoreira, a única coisa que restou no local, será preservada a pedido dos familiares, que a consideram um elemento de vida resistente ao incêndio. No entanto, a árvore precisa de cuidados especiais. A planta está fragilizada e deve passar por tratamento com um agrônomo.

Ao redor da amoreira, haverá um espelho d"água. Como o terreno tem um desnível, a área onde está a árvore é mais silenciosa, com o barulho dos aviões que passam por Congonhas ao longe. Nas laterais da praça, serão preservadas árvores já existentes e plantadas outras, completando o trabalho de paisagismo.

Respeito

Segundo Lourdes, cada detalhe respeita o desejo dos familiares das vítimas, expressado em reuniões com o governo municipal.

"Depois de muitas divergências, definiu-se por transformar o lugar em algo agradável aos olhos. Projetos maiores seriam complicados. Como um pai que perdeu a filha, fico contente com o resultado", diz Christophe Haddad, um dos integrantes da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAM JJ3054.

O próximo passo é a licitação para a construção da obra, ainda sem data definida. O objetivo, segundo a Assessoria de Imprensa da Prefeitura, é que isso ocorra o mais rapidamente possível.

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Fonte: Suzane G. Frutuoso - O Estado de S.Paulo - Foto: Filipe Araujo/AE

Embraer participa de feira de aviões na Europa

A Embraer participa desde ontem (17), na Suiça, da 11ª Convenção e Mostra de Aviação Executiva Européia (EBACE). A Empresa exibirá quatro jatos: o Phenom 100, o Phenom 300, o Legacy 650 e o Lineage 1000.

O mais recente modelo em escala real do Legacy 500, da categoria midsize, também estará sendo exibido no local. Segundo a Embraer, o primeiro vôo da aeronave deve ocorrer no segundo semestre de 2011.

Em 2010, a empresa entregou 145 jatos executivos, um aumento de 18,9%. Na feira, a empresa espera realizar novos negócios no continente europeu.

Novidade

A Embraer e a APG (Aircraft Performance Group) anunciaram uma parceria para desenvolver o aplicativo para iPad, iPreFlight, que poderá ser utilizado nos jatos executivos Phenom 100 e Phenom 300.

O software permite aos operadores executar funções como: otimizar a carga paga da aeronave para cada pista utilizada, calcular o desempenho de decolagem, acessar informações meteorológicas, entre outras.

Fonte: UOL Economia

Avião solar realiza primeiro voo internacional

Um avião experimental movido totalmente a energia solar realizou seu primeiro voo internacional na sexta-feira (13).





O piloto Andre Borschberge o líder da equipe do Solar Impulse, o suíço Bertrand Piccard conversam antes do voo

O aparelho chamado Solar Impulse ("Impulso Solar", em inglês) saiu do aeroporto de Payerne, na Suíça, em direção a Bruxelas, na Bélgica.

A viagem de doze horas é um teste para a capacidade do Solar Impulse de fazer percursos usados por aviões comerciais.

No ano passado, a aeronave já bateu o recorde de maior tempo de voo obtido por um avião movido a energia solar, ficando no ar por 26 horas, 10 minutos e 19 segundos.

O Solar Impulse, que tem capacidade para apenas um tripulante, já realizou diversos voos dentro da Suíça - como entre os aeroportos de Genebra e Zurique, por exemplo.

"Pilotar uma aeronave como a Solar Impulse pelo espaço aéreo europeu e pousar em um aeroporto internacional é um desafio incrível para todos nós, e o sucesso disso depende do apoio das autoridades", diz o piloto e co-criador do avião, Andre Borschberg.

Em um prazo de até três anos, a equipe do Solar Impulse planeja realizar voos transatlânticos e completar uma volta ao mundo, sempre em missões tripuladas.

Veja o vídeo:


Fontes: BBC Brasil via UOL Notícias / Terra - Fotos: AP / AFP / EFE

Mãe e filha são impedidas de embarcar em avião por serem "pesadas demais"

Duas mulheres americanas foram impedidas de embarcar em um avião da companhia aérea Southwest Airlines por causa do seu peso.

Kenlie Tiggeman (foto) e sua mãe, Joan Charpentier, ouviram de um funcionário da companhia, diante de outros 100 passageiros, que eram "gordas demais para voar".

A companhia aérea pediu desculpas pelo incidente, que aconteceu no domingo de Páscoa, dia 24 de abril, durante uma conexão que a mãe e a filha fariam em Dallas.

Tiggeman, uma estrategista política que mora em Nova York, contou a experiência no seu blog, em que relata suas tentativas de perder peso.

Ela, que já chegou a pesar cerca de 180 quilos, perdeu mais de 55 quilos nos últimos 2 anos com uma dieta rigorosa e uma meta de mil minutos de exercícios por mês.

"Eu estive em pelo menos 50 voos e nunca experimentei o desrespeito público, a humilhação e a discriminação flagrante a que fui submetida ontem à noite, no meu voo da Southwest Airlines", disse no blog.

Passagem extra

Segundo Kenlie Tiggeman, ela e sua mãe estavam na fila do embarque quando um funcionário da companhia aérea as abordou, dizendo que elas não poderiam embarcar sem comprar uma passagem extra.

"Eu perguntei a ele quais eram as restrições de peso da companhia aérea e ele disse que não sabia, mas que nós éramos muito pesadas para voar", disse a estrategista política ao canal de televisão americano WDSU.

A política da companhia para passageiros com sobrepeso estipula que os clientes que não cabem entre os braços dos assentos - uma distância de 43 centímetros - devem comprar uma passagem extra, para terem direito a duas cadeiras.

"Eu sei que tenho muito peso a perder, mas eu definitivamente não sou muito pesada para voar. Faço isso o tempo inteiro, em voos nacionais e internacionais, e nunca fui abordada desta maneira", afirmou Tiggeman.

No relato que faz em seu blog, ela conta que uma terceira mulher também foi abordada pelo mesmo motivo.

As três eventualmente conseguiram ocupar seus lugares no avião - sem problemas de espaço - depois da intervenção de uma supervisora da companhia.

Desculpas

De acordo com o canal WDSU, de Louisiana, Estado natal de Tiggeman e onde mora sua mãe, uma porta-voz da Southwest Airlines disse que os funcionários são treinados para falar discretamente sobre estes assuntos com os passageiros.

No entanto, mãe e filha dizem que a conversa sobre seu sobrepeso ocorreu em frente a outros 100 passageiros, e incluiu perguntas sobre o tamanho das roupas que elas usavam.

"Foi o pior dia de toda a minha vida. Eu me senti envergonhada e humilhada", disse a mãe, Joan Charpentier.

As três mulheres receberam cupons para descontos em passagens no local e desculpas dos funcionários, que foram gravadas no celular de Kenlie Tiggeman e publicadas na internet.

O relato no blog também chamou a atenção de um executivo da companhia, que entrou em contato para desculpar-se e oferecer mais cupons de desconto.

Fonte: BBC Brasil via UOL Notícias - Foto: Arquivo Pessoal

Mercado da aviação oferece oportunidades de trabalho para pessoas qualificadas

O mercado da aviação é uma área de oportunidades também para quem está de olho no futuro. Com o crescimento do setor, as empresas estão em busca de trabalhadores qualificados no interior do estado.


Fonte: Bom Dia São Paulo