A CE avisou as empresas de que poderiam ter de abdicar de "slots" (direitos) de descolagem e aterragem para manter as suas operações transatlânticas.
Fonte: Jornal da Madeira (Portugal)
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Os EUA enviaram para o Haiti um "Predator", um avião sem piloto que funciona como uns "olhos no céu" para reconhecimento das áreas.
Segundo o canal do Pentágono, a Força Aérea norte-americana (USAF, do inglês United States Air Force) decidiu enviar o "Predator" para contribuir na ajuda humanitária às vítimas do sismo de 12 de Janeiro.
É a primeira vez que este avião é usado numa missão de ajuda humanitária. O "Predator" é mais conhecido pelos ataques no Paquistão e Afeganistão.
O primeiro "Predator" partiu este fim-de-semana em direção ao Haiti.
Fonte: tvi24
Depois de uma ofensiva de diretores das fabricantes do Gripen, Rafale e F-18 Hornet, deflagrada em Brasília em meados de janeiro para pressionar o governo brasileiro na licitação de compras dos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), a diplomacia entrou em campo. Nem bem retornou de uma viagem a Israel, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, reuniu-se ontem com a embaixadora da Suécia no Brasil, Annika Markovic.
A visita foi considerada "profilática" por assessores da Defesa. Isso porque na quinta-feira o presidente Luiz Inácio Lula da Silva receberá as credenciais dos novos embaixadores da França e dos Estados Unidos, países que estão na disputa pela venda dos caças, ao lado da Suécia.
O encontro de Lula com os embaixadores será protocolar, mas assessores do Planalto já alertaram o presidente que a questão dos caças deverá ser tratada. A Suécia com o Gripen, a França com o Rafale e Estados Unidos com o F-18 disputam a concorrência pela venda dos 36 aeronaves para o Brasil, orçada em R$ 10 bilhões. No entanto, o pacote pode se estender para uma aquisição de até 120 aeronaves.
No fim de dezembro, o comando da Aeronáutica se reuniu e fez um relatório técnico com critérios de pontuação, colocando à frente da concorrência o caça sueco Gripen, fabricado pela Saab. Mas tanto Jobim quanto assessores do presidente Lula alegam que a Estratégia Nacional de Defesa é que deve estar à frente dessa decisão - cuja prioridade é a transferência de tecnologia. No cálculo do Planalto, o Rafale seria o avião mais adequado.
Fonte: jornal O Estado de S. Paulo - Imagem: Saab
Consulado diz que não pode pagar passagem
O alemão Heinz Muller, de 46 anos, que viveu 13 dias no saguão do Aeroporto Internacional de Viracopos e estava há mais de três meses hospedado no Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) foi transferido na madrugada desta terça-feira (02/02) para um clínica particular na cidade de Amparo. Não há informações sobre quem está pagando a internação e se ele será levado em breve para a Alemanha.
O delegado responsável pela comunicação da Polícia Federal de Campinas, Jessé Coelho de Almeida, contou que o Consulado Geral da Alemanha, em São Paulo, informou que não tem como arcar com as despesas de viagem do compatriota e que os pais e irmã dele, que moram na Alemanha, também não têm recursos para pagar sua passagem de volta.
'Encaminhamos solicitação à superintendência da PF em São Paulo para ver a possibilidade do governo brasileiro custear a passagem' , explicou Almeida. Neste caso, ele só poderá retornar ao Brasil se ressarcir os gastos da União.
A estadia prolongado do alemão no HC, já custou em torno de R$ 33 mil reais ao Sistema Único de Saúde (SUS). A diária na ala psiquiátrica do HC é de R$ 345,00. Muller deu entrada no HC em 29 de outubro. Cerca de um mês depois recebeu alta hospitalar, mas por ser paciente psiquiátrico, só pode deixar o hospital acompanhado de um responsável.
'Apesar de se tratar de cidadão alemão e com histórico de problema psiquiátrico, o Consulado se esquivou de assumir qualquer responsabilidade, como se não fosse problema deles' , disse o delegado.
O porta-voz do Consulado em São Paulo, Nico Geide, afirmou que não pode se manifestar sobre a questão nem divulgar as ações do órgão porque atua de acordo com as leis alemãs. 'Não tem nenhum novidade sobre este assunto', limitou-se a dizer Geide.
A declaração feita a PF se choca com informações do site da Embaixada Alemã, onde consta que entre as iniciativas que o órgão pode tomar em casos de emergência está o pedido de verbas públicas para o retorno do concidadão ao seu país.
Muller, que veio para o Brasil a procura de uma mulher com quem se correspondia pela internet, está irregular no País desde o dia 2 de janeiro, quando venceu seu visto de turista. No dia 12 expirou o prazo dado pela PF para que deixasse o país. Mas, ele continua aqui, bancado com recursos públicos.
Fonte: Agência Anhanguera de Notícias via Cosmo On Line - Foto: Cedoc/RAC
Casal conversa com advogado depois de audiência
Após ser ouvida pelo juiz federal Alessandro Diaferia, a publicitária Elen Cunha, de 24 anos, desabafou: “eu me sinto injustiçada, ainda estou tentando entender o que tenho a ver com isso, porque não fiz nada”. Ela, o namorado e três franceses foram denunciados pelo Ministério Público por tumultuar um voo da TAM em dezembro do ano passado e tentar impedir a viagem.
A jovem e o namorado, o músico Frederico Ritchie, 31, falaram pela primeira vez sobre o caso. Em entrevista ao G1 no fim da tarde da segunda-feira (1), após a audiência na Justiça Federal de Guarulhos, na Grande São Paulo, ela deu sua versão para a história. "A gente estava esperando o avião decolar. Fiquei vendo filme. Só queria que aquela espera acabasse.” A sessão com o juiz começou às 11h e terminou pouco antes das 18h.
A aeronave que faria o voo JJ 8096 (Guarulhos-Paris) apresentou problemas e não decolou. No entanto, Elen, Ritchie e os três franceses (dois homens e uma mulher) afirmam que todos os passageiros tiveram de esperar por mais de três horas até que tivessem alguma resposta da companhia aérea. Todos acabaram descendo do avião, mas antes houve uma discussão.
O casal disse que “não viu nada” porque estava nos fundos da aeronave – a confusão foi na parte da frente, onde estavam os franceses. Ritchie contou que começou a filmar com o celular a movimentação dos passageiros em pé, narrando em primeira pessoa que todos estavam ali, esperando. “Gravei uma aeromoça passando e ela mandou parar. Se eu não parasse, ela ameaçou me processar.”
Os dois, que viajariam para a França a passeio, acham que foram presos só por causa dessa filmagem. “Fiquei dois dias na prisão. Foram os piores momentos da minha vida”, admitiu Elen. Já os franceses ficaram cinco dias presos e chegaram a ser transferidos para um presídio.
Acusação
Nesta segunda, o juiz ouviu os cinco réus, seis testemunhas de acusação (comissários de bordo, o comandante do avião e agentes da Polícia Federal) e duas de defesa (passageiros), totalizando 13 pessoas. O Ministério Público Federal pediu cinco dias para se manifestar e depois disso a defesa dos acusados tem o mesmo prazo. “Estamos muito confiantes na decisão da Justiça”, contou o advogado do casal, Fernando Abrahão.
De acordo com o MPF, todos foram acusados de atentar contra a segurança aérea ao tentar invadir a cabine do piloto e impedir o prosseguimento da viagem. Na ocasião, a própria assessoria de imprensa da TAM informou que o avião demorou a decolar porque apresentou problemas mecânicos.
Em entrevista no dia 22 de dezembro, os franceses negaram ter agredido qualquer comissário de bordo, mas admitiram que havia passageiros revoltados. Um dos réus é o aposentado Michel Ilinskas, 61, o único a ser acusado também por resistência à prisão e desacato. Ele saiu do avião algemado. A cena foi filmada e colocada no Youtube.
Fonte e foto: Carolina Iskandarian (G1)
Aeroporto de Vitória: guichês de companhias e saguão lotados por falta de espaço
Na tarde desta segunda-feira (01) o aeroporto estava tumultuado por conta das chegadas e partidas de voos. O ator Wander Gomes, do Rio de Janeiro, estava retornando para casa após passar uns dias no Espírito Santo. Foi a primeira vez que ele visitou o Estado. A impressão que teve logo ao desembarcar não foi das melhores.
"Não dá para acreditar que há um aeroporto como este em uma capital brasileira. Pior que isso, uma cidade turística. Eu tive problemas logo que cheguei com minhas bagagens. Foi uma confusão enorme pois só tem uma esteira pequena para atender dezenas de passageiros desembarcando com bagagens. Já viajei por muitas capitais e infelizmente problemas em aeroportos só encontrei no de Vitória", declarou.
O empresário capixaba Júnior Santos (foto) que faz ao menos 70 viagens de avião por ano disse que sente vergonha de receber empresários de outros estados e de fora do país num aeroporto com a estrutura que o de Vitória apresenta.
"Eu já viajei para todas as capitais do Brasil e 26 países do mundo e infelizmente o aeroporto de Vitória é o onde encontro mais dificuldade. É um absurdo, não tem espaço para nada. Fico envergonhado ao receber convidados de fora para visitar uma cidade tão bonita, mas com um aeroporto como este", disse.
A médica paulista Fabiana Caldeira reclamou que teve que ficar em pé, com o filho de colo, pois não tinha lugar para sentar devido a lotação do saguão. A criança conseguiu ser acomodada num carrinho cedido pela companhia aérea na qual ela iria viajar.
"O aeroporto é muito pequeno e não oferece infraestrutura alguma para quem precisa permanecer mais tempo nele por conta de atrasos no voo. Eu estou com criança e quando cheguei aqui não tinha ao menos lugar para sentar. Tem que melhorar muito esse aeroporto, visto que Vitória é uma cidade turística.
O deputado federal Lelo Coimbra (PMDB) disse que acionou o líder da bancada federal, deputado Camilo Cola (PMDB) para convocar uma reunião para esta terça-feira (02), em Brasília, com os demais parlamentares capixabas. O deputado quer garantir uma reunião ainda nesta semana com o Ministro da Defesa Nelson Jobim, para ter a garantia dele de que o cronograma das obras do novo aeroporto não será prejudicado por conta deste fato.
Fonte: Gazeta Online - Fotos: Gabriel Lordêllo/GZ
O monomotor Cessna 152, prefixo N6103P, da empresa Out of The Blue Inc., foi obrigado a fazer um pouso de emergência em uma rodovia em Nova Jersey nesta segunda-feira (1), provocando um congestionamento inesperado. Ninguém se machucou.
O porta-voz da rodovia, Joe Orlando, disse que o avião, com duas pessoas a bordo, pousou nas faixas sentido norte,em Cherry Hill, próximo a Haddonfield, pouco antes das 7h, a cerca de 8 km da Filadélfia.
O avião era usado para dar boletins de trânsito para uma rádio e uma TV local.
A agência federal de aviação dos EUA disse que o pouso foi uma precaução, porque havia uma indicação de baixa pressão do óleo.
Um caminhão foi usado para retirar o avião, que estava interrompendo parcialmente a passagem de carros.
Fontes: AP via G1 / ASN - Foto: AP
Depois de viagens ao espaço, a ida às profundezas do planeta Terra. O Grupo Virgin, do bilionário inglês Richard Branson, que já vende viagens para fora dos domínios deste planeta, agora quer explorar o fundo do mar. A Virgin acaba de anunciar seu último veículo, uma espécie de avião submarino, que usa tecnologia semelhante à de jatos para mergulhar a uma profundidade de 10,7 mil metros.
Com a habilidade de dar loopings, a expectativa é que em breve o veículo leve turistas para explorar o fundo do mar e "nadar", literalmente, lado a lado com os golfinhos. Mas a aventura tem um preço. E não será barato. Batizado de Nymph, o protótipo de R$ 1,25 milhão, poderá ser alugado por cerca de R$ 45 mil por semana.
Mas não para qualquer um. Será necessário que o turista já esteja alugando o catamarã de luxo de Branson, o Necker Belle. O barco não sai por menos de R$ 165,6 mil, segundo o blog Odd News.
Para os endinheirados que puderem se dar ao luxo, o Nymph proporcionará uma visão de quase 360 graus para seus ocupantes e sua aerodinâmica permitirá ainda diminuir a pressão do atrito, atingindo velocidades impensáveis para veículos que não sejam fechados.
Fonte: Época Negócios - Imagem: Reprodução
Como encontrar asteroides em rota de colisão
Segundo o relatório, há duas abordagens que permitiriam à NASA alcançar seu objetivo de 2020 - e a abordagem escolhida dependerá das prioridades estabelecidas pelos políticos.
Se terminar o rastreamento dos objetos que ameaçam a Terra o mais próximo possível de 2020 for considerado o mais importante, então a melhor abordagem consistirá na utilização de um telescópio espacial para fazer observações em conjunto com telescópios terrestres adequados.
Se gastar a menor quantidade possível de recursos para cumprir os objetivos for considerado o mais importante, então será preferível usar apenas um telescópio terrestre adequado à tarefa - mas o prazo e a precisão poderão ficar comprometidos.
Monitorar objetos menores
O relatório também recomenda que a NASA monitore objetos menores - entre 30 e 50 metros de diâmetro - uma vez que pesquisas recentes sugerem que impactos de objetos dessas dimensões podem ser altamente destrutivos.
No entanto, o relatório salienta que a procura por objetos menores não deve interferir com o cumprimento do objetivo inicial. E, sobretudo, que, além desse esforço inicial, é necessário o estabelecimento de um esforço internacional para o monitoramento constante dos céus, a fim de detectar todos os NEOs perigosos.
E, segundo os especialistas, é necessário um esforço de pesquisas para estudar melhor os muitos aspectos ainda desconhecidos ligados tanto à detecção dos NEOs quanto às formas de enfrentar um eventual impacto.
O Observatório de Arecibo, em Porto Rico e o Goldstone Deep Space Communications Complex são vistos como essenciais nesse esforço. Embora estas instalações não sejam capazes de descobrir NEOs, eles desempenham um papel importante na determinação precisa das órbitas e da caracterização das propriedades de NEOs assim que eles são descobertos.
O tamanho do perigo
Os NEOs são asteroides e cometas que orbitam o Sol e que se aproximam ou cruzam a órbita da Terra. Um asteroide ou cometa que, calcula-se, tinha 10 km de diâmetro atingiu a península de Yucatán 65 milhões de anos atrás, causando uma devastação global, provavelmente eliminando um grande número de espécies animais e vegetais.
As pesquisas indicam que objetos tão grandes atingem a Terra apenas uma vez a cada 100 milhões de anos, em média.
Os estudos indicam que objetos menores do que os 140 metros de diâmetro que a NASA foi encarregada de identificar causariam prejuízos regionais. Esses impactos acontecem, em média, a cada 30.000 anos.
Até agora, a NASA tem sido muito bem-sucedida na detecção e rastreamento de objetos a partir de 1 km de diâmetro.
Embora os impactos gigantes sejam raros, um único impacto desses seria capaz de infligir danos extremos, levantando o clássico problema de como enfrentar uma possibilidade que é, ao mesmo tempo, tão rara e tão ameaçadora.
Técnicas de defesa contra os impactos
O relatório também analisa os métodos para se defender contra o impacto dos NEOS. Esses métodos são novos e ainda pouco estudados e avaliados, e nenhuma abordagem sozinha idealizada até hoje seria eficaz contra todos os tipos de objetos que podem colidir com a Terra.
Mas, desde que o alerta seja dado com uma antecedência suficiente, um conjunto com quatro tipos de mitigação seria adequado para enfrentar a ameaça de praticamente todos os NEOs, à exceção apenas daqueles realmente grandes.
Defesa civil
A chamada "defesa civil" é uma medida eficaz e economicamente viável para salvar vidas no caso de impactos de NEOs menores, sendo também uma parte necessária do esforço de mitigação para eventos maiores.
A defesa civil inclui a evacuação as áreas ameaçadas, a acomodação da população em abrigos e a criação de uma infraestrutura de emergência.
Raio-trator gravitacional
As técnicas conhecidas como raio-trator gravitacional usariam uma nave espacial para exercer uma força sobre o objeto, forçando-o a mudar gradualmente sua órbita para evitar a colisão com a Terra.
Esta técnica, contudo, seria prática apenas para NEOs pequenos (até 100 metros de diâmetro) ou, eventualmente, de médias dimensões (algumas centenas de metros).
Além disso, sua utilização exigiria que o impacto fosse previsto com décadas de antecedência. E, no entender dos especialistas, o raio-trator de gravidade, que poderia puxar ou empurrar o objeto lentamente, ainda está muito longe de ser viável dado o nível atual das tecnologias espaciais.
Métodos cinéticos
Os métodos cinéticos - colidir um veículo espacial contra o NEO para alterar sua órbita - poderiam ser uma boa defesa contra os objetos de tamanho médio (entre algumas centenas de metros e 1 quilômetro de diâmetro), mas também exigiria décadas de antecipação nas previsões do impacto.
Explosões nucleares
As explosões nucleares representam, segundo as conclusões do relatório, a única forma prática disponível atualmente para lidar com objetos grandes (com diâmetros maiores do que 1 km) ou como um sistema de backup para os NEOs menores se os outros métodos falharem.
Desconhecimento geral
A má notícia é que, apesar de todos estes métodos serem conceitualmente válidos, nenhuns deles está pronto para ser implementado a curto prazo, afirma o relatório.
A defesa civil e os projéteis para o impacto cinético são provavelmente os métodos mais próximos da prontidão, mas mesmo eles precisam ser mais estudados antes que se deposite muita confiança em sua eficácia.
Dado o nível atual de quase desconhecimento sobre muitos aspectos da ameaça representada pelos NEOs e das formas de lidar com eles, o relatório recomenda a criação de um programa científico revisado pelos pares - a norma padrão de realização de pesquisas reconhecidas como científicas - para estudar a questão a fundo.
Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagem: NASA
O foguete Ares 1 na plataforma de lançamento
O presidente norte-americano Barack Obama anunciou nesta segunda-feira o plano de orçamento dos Estados Unidos para 2011, gerando reflexos nas planos astronômicos do país. Entre as medidas para reduzir o déficit, Obama decidiu abandonar o programa Constellation, que pretendia construção de voos tripulados espaciais pela Nasa (agência espacial americana).
O projeto, de alto valor simbólico para os Estados Unidos, permitiria enviar novamente o homem à Lua, mas já tinha uma redução de gastos prevista. "Propomos a anulação do programa Constellation da Nasa, fazendo outros investimentos em pesquisas e desenvolvimento", disse o responsável pelo orçamento do governo, Peter Orszag.
O programa Constellation foi lançado em 2004 pelo ex-presidente George W. Bush, após a explosão do Columbia em 2003. Os demais ônibus espaciais devem sair de funcionamento este ano. O programa previa o retorno dos americanos à Lua até 2020 e, além disso, voos tripulados até Marte.
Segundo estimativas, a Nasa já gastou pouco mais de US$ 9 bilhões no programa, que tem grande apoio no Congresso. O Executivo, que deve propor um aumento no orçamento da agência de US$ 5,9 bilhões para cinco anos, pretende estimular o desenvolvimento de veículos e lançadores comerciais para a Estação Espacial Internacional (ISS), com um primeiro voo previsto para, na melhor das hipóteses, 2015.
Fonte: eBand (com AFP) - Foto: AFP
Logo após a decolagem, foi constatado um incêndio em uma de suas asas e, minutos depois, o aparelho supersônico caiu sobre um hotel da cidade de Gonesse, vizinha ao aeroporto. Todos os ocupantes do avião morreram, além de quatro pessoas que estavam em terra.
Dezoito meses de pesquisas dirigidas pelo Escritório de Investigação e Análise (BEA) concluíram que o acidente ocorreu porque o avião atropelou durante a manobra de decolagem a lâmina metálica de 4,5 quilogramas de peso perdida minutos antes por um DC-10 da Continental Airlines.
Um dos pneus do Concorde explodiu e seus restos perfuraram um de seus depósitos, que pegou fogo.
O avião voou durante vários minutos em chamas em uma asa. No entanto, os pilotos, que pretenderam fazer uma aterrissagem de emergência no aeroporto vizinho de Le Bourget, perderam o controle.
Após oito meses de instrução, o caso chega aos tribunais com uma acusação contra a Continental Airlines e contra cinco pessoas físicas.
A linha de defesa adotada pela Continental será de desvincular o acidente do atropelo da lâmina metálica.
Os advogados da companhia aérea se sustentam nos testemunhos que asseguram ter visto chamas no avião um minuto antes de passar pela área onde estava a lâmina metálica perdida pelo DC-10.
Eles afirmam que a investigação não foi feita de forma completa e sustentam que o Concorde tinha uma falha.
Entre os acusadores, estarão 24 famílias das vítimas, já que a maioria preferiu aceitar as altas indenizações oferecidas pela Air France e, em menor medida, pela Continental Airlines.
Fonte: EFE via G1 - Foto: Toshihiko Sato/AP