Um avião da AnadoluJet, subsidiária da Turkish Airlines, teve que abortar sua decolagem na terça-feira (10), quando já se encontrava taxiando na pista do Aeroporto Ben Gurion de Tel Aviv, em Israel. Segundo a Autoridade de Aeroportos do país, o fato ocorreu devido a um episódio de pânico coletivo entre os passageiros, após receberem imagens angustiantes de acidentes de avião.
A aeronave, um Boeing 737, iniciava a partida para Istambul, na Turquia, quando alguns dos 166 passageiros a bordo começaram receber imagens através do AirDrop, um serviço de compartilhamento de curta distância disponibilizado pela Apple para dispositivos da marca. De acordo com o site Ynet, um passageiro teve que ser atendido após uma crise de pânico e outro desmaiou.
Ao receberem as fotos, que supostamente incluíam imagens de um avião da mesma Turkish Airlines que caiu na Holanda em 2009 e um outro acidente de avião nos EUA, os passageiros se angustiaram e acionaram os comissários de bordo, mostrando as fotos.
Jovens foram detidos
Ao receberem as fotos, que supostamente incluíam imagens de um avião da mesma Turkish Airlines que caiu na Holanda em 2009 e um outro acidente de avião nos EUA, os passageiros se angustiaram e acionaram os comissários de bordo, mostrando as fotos.
Uma foto enviada aos passageiros em um voo de Israel para a Turquia que foi temporariamente suspenso em 10 de maio de 2022 (Imagem via Autoridade de Aeroportos de Israel) |
Após o retorno da aeronave ao portão de embarque, todos os passageiros foram obrigados a descer para verificações de segurança, o que incluiu toda a bagagem, segundo a Autoridade de Aeroportos de Israel, responsável pela gestão dos principais aeródromos civis do país. Nove passageiros, com idades na faixa de 18 anos, e provenientes de uma vila no norte de Israel, foram detidos, conforme o Times of Israel.
Os suspeitos foram levados para interrogatório pelo envio de imagens verdadeiras em um contexto falso. Segundo as autoridades, o ato "pode ser interpretado como uma ameaça para realizar um ataque”. Se processados e considerados, os jovens poderão pegar até três anos de prisão por divulgar informações falsas.
Via TecMundo e The Times of Israel
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