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18 de dezembro de 2013 - Saab Gripen NG vence a concorrência internacional para o Programa F-X2 da Força Aérea Brasileira
Em 18 de dezembro de 2013, o ministro da Defesa Celso Amorim anunciou o Saab Gripen NG como vencedor da concorrência internacional para a aquisição de novos caças multimissão para a Força Aérea Brasileira (FAB).
Participavam também da etapa final da disputa o caça francês Rafale (Dassault) e o norte-americano F-18 (Boeing). O anúncio foi feito em entrevista coletiva realizada no final da tarde daquele dia, na sede do Ministério da Defesa.
Segundo Celso Amorim, a vitória do caça sueco no Programa F-X2 deu-se por questões de caráter técnico. “A escolha foi objeto de estudos e ponderações muito cuidadosas e levou em conta performance, transferência efetiva de tecnologia e custos não só de aquisição, como de manutenção. A escolha se baseou nesses três fatores”, disse o ministro.
Pesaram também na escolha, segundo o brigadeiro Juniti Saito, aspectos relativos às contrapartidas comerciais (offsets) oferecidas pela proposta da Saab, de acordo com o disposto na Estratégia Nacional de Defesa (END). “Temos várias indústrias que se ofereceram para contribuir ao desenvolvimento do caça. Ao fim do desenvolvimento, teremos acesso a toda a tecnologia do avião”, afirmou o comandante da FAB.
Na avaliação da Força Aérea, o Gripen NG destacou-se pela tecnologia de ponta, com avançado sistema de sensores e fusão de dados, características que proporcionam ao piloto um quadro completo e preciso do cenário de emprego.
Segundo a FAB, a aquisição do caça sueco lhe permitirá enfrentar ameaças em qualquer ponto do território nacional com carga plena de armas e combustível.
24 de outubro de 2014 – Assinatura do contrato
A Força Aérea Brasileira assinou com a empresa sueca Saab em 24 de outubro de 2014 o contrato para aquisição de 36 aviões de caça Gripen NG, com previsão de entrega da primeira aeronave em 2019. A assinatura aconteceu nas instalações da COPAC (anexo ao prédio do Comando da Aeronáutica, em Brasília – DF).
O contrato abrangeu o treinamento de pilotos e mecânicos brasileiros na Suécia, apoio logístico e a transferência de tecnologia para indústrias brasileiras. O investimento total será de aproximadamente 13 bilhões de Reais.
No dia 28 de outubro de 2014, foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) o extrato do Acordo de Compensação Comercial, Industrial e Tecnológica assinado no dia 24 com a empresa sueca Saab, referente à aquisição de 36 caças Gripen multiemprego. Pelo extrato do acordo que estabelece as responsabilidades das partes envolvidas para a concretização dos projetos de compensação, o valor das compensações é de US$ 9.118.170.000,00.
Também foi publicado o extrato do Contrato 003/DCTA-COPAC/2014 da compra dos 36 caças (28 do tipo monoposto e 8 do biposto), que trouxe uma informação adicional em relação ao extrato de dispensa de licitação publicado ontem: a data de vigência do contrato, que vai até 24 de dezembro de 2026.
22 de novembro de 2016 – Saab e Embraer inauguram o Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen no Brasil
A Saab, empresa de defesa e segurança, e a Embraer Defesa & Segurança inauguram o Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (Gripen Design Development Network – GDDN), em Gavião Peixoto (SP).
O GDDN (foto acima) será o hub de desenvolvimento tecnológico do Gripen NG no Brasil para a Saab e a Embraer, junto às empresas e instituições brasileiras parceiras: AEL Sistemas, Atech, Akaer e Força Aérea Brasileira, por meio de seu departamento de pesquisa DCTA.
O GDDN contempla o ambiente e os simuladores necessários para o desenvolvimento dos caças. Além disso, o GDDN está conectado à Saab na Suécia e aos parceiros industriais no Brasil, assegurando transferência de tecnologia e desenvolvimento eficientes.
O programa de transferência de tecnologia para o Brasil cobre quatro áreas que visam fornecer à indústria aeroespacial brasileira a tecnologia e o conhecimento necessários para manter e desenvolver o Gripen no Brasil:
Treinamento teórico
Programas de Pesquisa e Tecnologia
Treinamento on-the-job na Suécia
Desenvolvimento e produção
Entre outubro de 2015 e 2024, mais de 350 profissionais, entre engenheiros, operadores, técnicos e pilotos das empresas parceiras da Saab e da Força Aérea Brasileira, irão à Suécia para participar de cursos e treinamentos on-the-job.
Habilidades e conhecimentos serão adquiridos pela indústria brasileira, possibilitando um extenso trabalho de desenvolvimento e produção do Gripen, incluindo a montagem final no Brasil.
O programa de transferência de tecnologia é dividido em 60 projetos-chave, com duração de até 24 meses.
A Embraer desempenhará um papel de liderança na execução do programa e realizará uma grande parte do trabalho de produção e entrega das versões monoposto e biposto do Gripen NG. A empresa será responsável por uma quantidade considerável do trabalho em desenvolvimento de sistemas, integração, testes de voo, montagem final e entregas de aeronaves.
Além disso, Embraer e Saab serão responsáveis pelo desenvolvimento completo da versão biposto do Gripen NG.
15 de junho de 2017 – Primeiro voo do Gripen E sueco
Saab Gripen E decola para o primeiro voo
Às 10h32 na quinta-feira, 15 de junho de 2017, o Gripen E decolou no seu primeiro voo, tripulado por um piloto de teste da Saab. A aeronave (designação 39-8) saiu do aeródromo da Saab em Linköping, na Suécia, e voou sobre as partes orientais de Östergötland por 40 minutos. Durante o voo, a aeronave realizou uma série de ações para demonstrar vários critérios de teste, incluindo a retração e a extensão do trem de pouso.
“O voo foi exatamente como esperado, com o desempenho da aeronave combinando com a experiência em nossas simulações. Seu desempenho de aceleração é impressionante com um bom manuseio. Não preciso dizer que estou muito feliz por ter pilotado este voo inaugural”, diz Marcus Wandt, Piloto de Teste Experimental da Saab.
9 de maio de 2018 – Saab apresenta fábrica de aeroestruturas do caça, no Brasil
A Saab inaugurou a SAM – Saab Aeronáutica Montagens. Instalações no Brasil deverão produzir partes da fuselagem e asas do caça Gripen, a partir de 2020.
A cadência de produção será ampliada até chegar às últimas entregas relacionadas ao contrato atual, em 2024, quando a fábrica empregará diretamente cerca de 200 pessoas, com proporção de 40 engenheiros e 160 técnicos/montadores.
Para os empregos indiretos, seja nas áreas de manutenção, apoio, assim como nos fornecedores, a expectativa é a usual proporção de 4 indiretos para cada direto. Esse número poderá ser ampliado conforme novos contratos sejam conquistados pela empresa.
Espera-se que a fábrica também forneça partes estruturais para os jatos Gripen da linha de montagem sueca (a Suécia encomendou 60 caças Gripen E, o modelo monoposto). Evidentemente, também fornecerá as partes estruturais de encomendas adicionais do Gripen que sejam feitas pela Força Aérea Brasileira.
26 de novembro de 2018 – AEL Sistemas passa a integrar a cadeia global de produção do Gripen
WAD no cockpit de um mockup do Gripen – AEL Sistemas (Foto: Gilmar Gomes)
A empresa brasileira, importante parceira e beneficiária do programa Gripen no Brasil desde 2015, amplia acordo com a Saab e torna-se fornecedora da cadeia global da companhia sueca. A AEL Sistemas passa a exportar displays de última geração para equipar os caças Gripen E/F não só no Brasil, mas também na Suécia.
Os 60 caças Gripen E encomendados pela Suécia passam a incluir, a partir de 2020, os mais modernos displays desenvolvidos pela AEL Sistemas, permitindo harmonizar os programas brasileiro e sueco.
WAD para o caça Gripen (Imagem: Divulgação/AEL)
Os três displays – Wide Area Display (WAD), Head-Up Display (HUD) e Helmet Mounted Display (HMD) – foram desenvolvidos, inicialmente, para atender as necessidades operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB). Como resultado da nova configuração harmonizada das aeronaves, os displays serão também exportados para os caças Gripen E da Força Aérea sueca. O novo acordo transforma a AEL Sistemas em um dos principais fornecedores globais da Saab.
Fevereiro de 2019 – Primeiro Gripen E brasileiro na linha de montagem
Primeiro Gripen brasileiro em montagem final na Suécia, em fevereiro de 2019
O primeiro caça monoposto Saab Gripen E destinado ao Brasil apareceu em uma imagem sendo fabricado em Linköping, Suécia. O avião entrava no estágio 2 da montagem final.
Conal Walker, porta-voz da Saab, disse ao Jane’s em 31 de janeiro que há três etapas na montagem final.
O estágio 1 é o local onde a maioria das instalações, como cabos e tubulações, é feita.
O estágio 2 inclui a montagem da aviônica, a unidade de energia auxiliar (APU), o motor, o radar, o cockpit e o pára-brisa.
O estágio 3 é a verificação da aeronave completa, carregamento do software e sistema de simulação da aeronave no solo.
Uma vez que o estágio 3 esteja concluído, o trabalho final é feito no hangar de entrega, seguido pelos voos de teste, quando o avião será apresentado aos pilotos brasileiros.
Abril de 2019 – Instalação da tela WAD no primeiro caça Gripen E brasileiro
O WAD é um sistema inteligente com tela panorâmica (19 x 8 polegadas) de alta resolução, que permite exibir uma imagem contínua e redundante em toda a sua extensão, e é capaz de receber entradas de teclas multifuncionais, touchscreen ou interfaces externas. É a principal fonte de todas as informações de voo e missão na cabine de piloto.
A AEL entregou os modelos A, B e C do protótipo das unidades do WAD para o Gripen do Brasil, respectivamente em 2015, 2016 e 2018. Em maio de 2016, a empresa anunciou a entrega da aplicação de Interface Homem-Máquina (Human-Machine Interface – HMI) para o WAD.
Os 60 caças Gripen E encomendados pela Suécia também passam a incluir, a partir de 2020, os mais modernos displays desenvolvidos pela AEL Sistemas, permitindo harmonizar os programas brasileiro e sueco.
Os três displays – Wide Area Display (WAD), Head-Up Display (HUD) e Helmet Mounted Display (HMD) – foram desenvolvidos, inicialmente, para atender as necessidades operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB).
Como resultado da nova configuração harmonizada das aeronaves, os displays serão também exportados para os caças Gripen E da Força Aérea Sueca.
26 de agosto de 2019 – Primeiro Gripen E brasileiro completa seu primeiro voo
Saab F-39E Gripen
O bem-sucedido primeiro voo do primeiro caça Gripen E Brasileiro ocorreu no dia 26 de agosto de 2019. Às 14h41 (horário de Linköping; 9h41, horário de Brasília), o Gripen E, designado 39-6001, decolou em seu voo inaugural, conduzido pelo piloto de testes da Saab, Richard Ljungberg. A aeronave operou a partir do aeródromo da Saab em Linköping, na Suécia.
A duração do voo foi de 65 minutos e incluiu testes de manobrabilidade e qualidade de voo em diferentes altitudes e velocidades. O principal objetivo foi verificar que o comportamento da aeronave estava de acordo com as expectativas.
Primeiro Gripen brasileiro em voo
Este foi o primeiro Gripen brasileiro produzido e é usado como como aeronave de testes no programa de ensaios em voo. A principal diferença em comparação com as aeronaves de teste anteriores é que o 39-6001 recebeu a tela panorâmica, chamada Wide Area Display (WAD).
Outra relevante diferença é o moderno sistema de controle de voo (do inglês flight control system – FCS) com atualizadas leis de controle para o Gripen E. Ele também incluiu pequenas modificações no hardware e no software.
Na Força Aérea Brasileira, a aeronave foi designada como F-39 e recebeu a matrícula 4100.
25 de novembro de 2019 – Saab Inaugura Simulador de Desenvolvimento do Gripen no Brasil
Simulador do Gripen E/F
No dia 25 de novembro de 2019, a Saab e seus parceiros brasileiros deram outro passo importante no programa de transferência de tecnologia do País. O chamado S-Rig, abreviação de Systems-Rig, primeiro simulador de desenvolvimento do Gripen fora da Suécia, foi inaugurado no Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN, do inglês Gripen Design and Development Network), na planta da Embraer, em Gavião Peixoto no Estado de São Paulo. A implantação faz parte do programa de transferência de tecnologia do novo caça brasileiro, em uma parceria entre Saab, Embraer, Atech, AEL Sistemas e Força Aérea Brasileira (FAB).
A inauguração do S-Rig foi um marco importante no Programa Gripen, pois proporciona ao GDDN maior autonomia para conduzir mais projetos de desenvolvimento no Brasil. O simulador será usado para testes de desenvolvimento e verificação dos sistemas, subsistemas e funcionalidades do Gripen no Brasil, especialmente de sistemas desenvolvidos pela Saab, Embraer, Atech e parceiros no GDDN, mas também poderá ser usado para testar funcionalidades produzidas em outros locais, pelas demais empresas brasileiras parceiras do programa. O S-Rig também dará suporte as atividades do Centro de Ensaios em Voo do Gripen (GFTC, do inglês Gripen Flight Test Center) que será instalado no GDDN em 2020.
“O S-Rig é um simulador completo da aeronave que possibilitará que o Brasil tenha total capacidade para testar todos os sistemas do Gripen. O Brasil é o único país com essa capacidade fora da Suécia. Este é um grande diferencial para a indústria de defesa brasileira”, diz Mikael Franzén, vice-presidente e head da unidade de negócios Gripen Brasil da Saab Aeronautics.
“Este simulador é uma importante ferramenta de desenvolvimento onde os engenheiros podem testar novos softwares e funcionalidades, além de permitir que pilotos se preparem para os ensaios em voo, realizando testes na plataforma antes de realizar na aeronave real”, completa Franzén.
A plataforma do simulador, que foi construída a partir da parceria entre Saab, Embraer, Atech, AEL Sistemas e Força Aérea Brasileira (FAB), possibilita que as empresas brasileiras adquiram conhecimento em tecnologia e operações avançadas de simuladores, além do desenvolvimento moderno de caças. Depois que os caças forem desenvolvidos e entregues, o simulador de desenvolvimento continuará sendo útil para a FAB e a indústria nacional de defesa, para o desenvolvimento e acesso a novas funcionalidades do caça como, por exemplo, a integração de novas armas.
Campanha de ensaios em voo do Gripen E
Gripen E alija tanque de combustível externo
Desde o primeiro voo com a aeronave de teste Gripen E (39-8), em 15 de junho de 2017, um período de intensivos ensaios de voo foi executado com sucesso. O teste da Fase 1 consistiu em realizar uma expansão inicial de envelope e verificação de sistemas gerais de aeronaves, incluindo o novo conjunto de aviônicos.
A aeronave mostrou desempenho e comportamento esperados, com alta disponibilidade e confiabilidade. Um período de testes de manutenção e solo seguiu os ensaios da Fase 1.
A aeronave realizou testes de vibração do solo com armazenamentos externos e, desde então, novos ensaios em voo aconteceram em 2018 e estão previstos para 2019.
Gripen E dispara míssil IRIS-T pela primeira vez
Em julho de 2018, a aeronave de teste Gripen 39-8 realizou vários ensaios bem-sucedidos de separação de cargas externas (míssil IRIS-T e tanque de combustível externo) enquanto em outubro do mesmo ano, ocorreu o primeiro disparo com o IRIS-T na Suécia.
Em novembro, o Gripen E também carregou o Míssil Meteor BVRAAM (Beyond Visual Range Air-to-Air Missile ou Míssil Ar-Ar Além do Alcance Visual, em português) pela primeira vez. Essas etapas fazem parte do progresso das atividades de integração de armas para o Gripen E.
No mesmo mês, a Saab concluiu, com igual sucesso, o primeiro voo da segunda aeronave de teste do Gripen E. Designada 39-9, a segunda aeronave decolou para o seu primeiro voo às 09h50 do dia 26 de novembro de 2018.
O voo foi operado a partir do aeródromo da Saab em Linköping, na Suécia, com o piloto de ensaios em voo do Gripen na Saab, Robin Nordlander, no controle.
Caça Saab JAS 39E Gripen 39-8 com mísseis Meteor (clique na imagem para ampliar)
Com a aeronave 39-9, as atividades experimentais se expandiram, uma vez que a Saab passou a testar as funcionalidades com sistemas on-board, como o teste de sistemas táticos e sensores.
Atualmente, as aeronaves para a Suécia e o Brasil estão em fase final de montagem. Elas seguem o caminho certo para cumprir os acordos com os clientes.
A verificação conjunta e a validação da primeira aeronave de produção em série para o cliente sueco acontecem este ano e as entregas de produção em série vão continuar em 2020.
A primeira aeronave para o Brasil será entregue para iniciar a campanha de ensaio em voo em Linköping, em 2019. Os outros caças serão entregues ao Brasil a partir de 2021.
Saab Gripen E 39-9 decolando para o primeiro voo (clique na imagem para ampliar)
Terceiro Gripen E, 39-10
Saab JAS 39E Gripen, 6002, o primeiro de série da Força Aérea Sueca
Saab Gripen E armado com 7 mísseis ar-ar Meteor
Março de 2020 – Engenheiros brasileiros realizam primeiro ensaio em voo do Gripen E
Em março de 2020, os engenheiros brasileiros da Embraer conduziram o primeiro ensaio em voo no Gripen E, em um voo com quase duas horas de duração.
Engenheiros de voo brasileiros junto ao Gripen E
Em outubro de 2019, eles estiveram em Linköping, base do departamento de Ensaios em Voo da Saab Aeronautics, para trabalhar em sistemas táticos do Gripen E. Com os estudos teóricos e com a experiência do treinamento prático, os engenheiros progrediram para o teste prático de voo.
O voo com primeiro Gripen E Brasileiro (designado 6001 pela Saab) é chamado de voo de verificação geral (ou shake down, como é conhecido em inglês), destinado a testar o Head Up Display (HUD), o novo altímetro de radar e as funções de edição em todos os níveis.
Setembro de 2020 – Gripen da FAB embarca no navio Elke rumo ao Brasil
O caça Gripen F-39E FAB 4100 embarcou no navio Elke para cruzar o Atlântico rumo ao Brasil. Chegada prevista para o dia 20 de setembro às 7h no Porto de Navegantes – SC.
O porto de Navegantes fica próximo ao Aeroporto Internacional Ministro Victor Konder, de onde o Gripen seguirá voando para a Embraer.
O Gripen E 4100 é uma aeronave instrumentada (FTI – Flight Test Instrumentation) para dar continuidade às campanhas de ensaio realizadas na Suécia relativas ao Programa Gripen Brasileiro.
Chegada do primeiro caça F-39 Gripen ao Brasil e primeiro voo sobre território nacional
O primeiro caça Gripen da FAB, que chegou de navio ao Porto de Navegantes em Santa Catarina no dia 20 de setembro, foi rebocado pelas ruas da cidade na madrugada do dia 22 até o aeroporto Internacional Ministro Victor Konder.
No dia 24 de setembro, o primeiro Gripen E Brasileiro, chamado de F-39 Gripen pela Força Aérea Brasileira (FAB), realizou seu primeiro voo no País. O caça voou do aeroporto de Navegantes (SC) para a planta da Embraer em Gavião Peixoto (SP).
23 de outubro de 2020 – Caça Gripen é oficialmente apresentado no Brasil
O Gripen E, denominado F-39E Gripen pela Força Aérea Brasileira (FAB), foi apresentado oficialmente no dia 23 de outubro, durante o evento em celebração ao Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira, na Ala 1, em Brasília. A aeronave fez um voo sobre a base aérea após a exibição da Esquadrilha da Fumaça.
A cerimônia contou com a presença do Presidente do Brasil Jair Bolsonaro; do Ministro da Defesa do Brasil Fernando Azevedo e Silva; da Embaixadora da Suécia no Brasil, Johanna Brosmar-Skoogh; do Comandante da Força Aérea Brasileira, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez; do Comandante da Força Aérea Sueca, Major General Carl-Johan Edström; do Presidente do Conselho de Administração da Saab, Marcus Wallenberg; do Presidente e CEO da Saab, Micael Johansson, entre outras autoridades.
Junho de 2021 – Teste de spray de água com o Gripen E no Brasil
Como parte do programa de testes do Gripen E, a Saab realizou um teste de spray de água com o Gripen E. A atividade foi realizada no Gripen Flight Test Center (GFTC), em Gavião Peixoto, Brasil.
Durante o teste, o Gripen E foi usado para passar por uma pista inundada em velocidades variadas. O teste ajudou a identificar o impacto da água no Gripen, incluindo seu motor e sensores, e verificar se o caça pode funcionar sem problemas em cenários difíceis.
O sucesso do teste demonstra a capacidade do Gripen de atuar em todos os tipos de climas adversos e cenários adversos.
24 de novembro de 2021 – Comandante da Aeronáutica recebe os primeiros 4 caças F-39 Gripen operacionais da FAB na Suécia
O Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, Comandante da Aeronáutica, recebeu em 24/11/21, em nome da Força Aérea Brasileira, os 4 primeiros F-39 Gripen do Projeto F-X2 em Linköping, na Suécia.
O Comandante da Aeronáutica escreveu no Facebook: “é um privilégio, como Piloto de Caça e Comandante da Aeronáutica, representar todos os militares e civis que trabalharam tanto para que esse sonho se concretizasse.”
Uma esquadrilha de JAS 39E da Força Aérea Sueca sobrevoou a cerimônia de recebimento.
F-39E Gripen 4101 da FAB
Março de 2022 – Dois caças F-39E Gripen de série da FAB são enviados ao Brasil
Dois dos primeiros caças F-39E Gripen de série da FAB, FAB 4102 e FAB 4103, embarcaram por via marítima no porto de Norrköping.
Os dois caças Gripen E de produção em série chegaram no porto de Navegantes (SC) na no dia 1 de abril e foram transportados, por via terrestre, para o Aeroporto Internacional de Navegantes na madrugada de 03/04.
6 de abril de 2022 – Primeiros caças Gripen E de série voam no Brasil
As aeronaves F-39 Gripen que chegaram ao país na no dia 1º de abril, no porto de Navegantes (SC), decolaram no dia 6 de abril do Aeroporto Internacional de Navegantes para o Centro de Ensaios em Voo do Gripen (Gripen Flight and Test Centre – GFTC), na planta da Embraer, em Gavião Peixoto (SP).
Pilotos Tenente-Coronel Aviador Cristiano de Oliveira Peres e Major Aviador Abdon de Rezende Vasconcelos voaram os primeiros F-39E Gripen de série da FAB no Brasil
Os voos foram conduzidos por dois pilotos brasileiros da FAB, que realizaram treinamentos na Suécia. Os voos para Gavião Peixoto tiveram duração aproximada de 50 minutos e ocorreram conforme o planejado.
Agosto de 2022 – Disparo real bem-sucedido de míssil BVR Meteor pelo caça Saab Gripen E
A Saab anunciou a realização do primeiro teste de disparo com o avançado míssil Meteor BVRAAM (Beyond Visual Range Air-to-Air Missile) no Gripen E com um resultado bem-sucedido de ponta a ponta no alvo.
Gripen E testando míssil Meteor BVRAAM
O míssil Meteor foi lançado do Gripen E a uma altitude de aproximadamente 16.500 pés (5.032 metros) acima da faixa de teste de Vidsel, no norte da Suécia.
Meteor Beyond-Visual Range Air-to-Air Missile
O Meteor da MBDA é um BVRAAM inigualável que pode operar nos ambientes mais contestados. Ele pode engajar com sucesso uma ampla variedade de alvos, desde aviões de combate até pequenos veículos aéreos não tripulados e mísseis de cruzeiro em alcances incomparáveis.
25 de setembro de 2022 – FAB recebe mais duas aeronaves F-39 Gripen
No dia 25/09, desembarcaram no Brasil mais duas aeronaves F-39 Gripen. Elas se somaram a outros dois caças de produção em série já recebidos no mês de abril.
O FAB 4103 e o FAB 4104 chegaram ao porto de Navegantes (SC) em um navio proveniente da Suécia.
29 de novembro de 2022 – Chegam a Anápolis-GO os primeiros caças F-39 Gripen operacionais
(Foto: Juliano Lisboa)
Os primeiros caças Saab F-39E Gripen operacionais da Força Aérea Brasileira pousaram hoje na Base Aérea de Anápolis (BAAN) pela primeira vez.
Os caças que chegaram são o FAB 4103 e 4104. O primeiro pouso ocorreu às 11h48.
17 de dezembro de 2022 – Primeira missão operacional do F-39 Gripen no 1º GDA
(Foto: Juliano Lisboa)
No sábado, dia 17 de de dezembro, ocorreu a primeira missão do F-39 Gripen (código rádio Jaguar 244), no 1º Grupo de Defesa Aérea, decolando da Base Aérea de Anápolis (GO).
O voo Nature Air 9916 foi um voo doméstico fretado de 40 minutos do Aeroporto de Punta Islita, em Nandayure, província de Guanacaste, na Costa Rica, para a capital da Costa Rica, San José, que caiu em 31 de dezembro de 2017 logo após a decolagem, matando todas as 12 pessoas a bordo.
O voo foi operado pelo Cessna 208B Grand Caravan, prefixo TI-BEI, da companhia aérea costarriquenha Nature Air (foto acima), com 10 passageiros, a maioria turistas, e 2 tripulantes a bordo. O avião caiu em terreno montanhoso perto do aeroporto Punta Islita. Todos a bordo morreram com o impacto.
Voo
O voo de passageiros fretado, reservado através Backroads Travel Company, decolou do aeroporto de Punta Islita, uma estância turística de renome na Costa Rica, às 12:10 horas, horário local. Transportava 10 turistas, incluindo 2 famílias americanas e 2 tripulantes locais. O voo estava indo para San José, capital da Costa Rica. A aeronave chegou atrasada em Punta Islita devido ao mau tempo. Ele foi forçado a pousar em Tambor.
Minutos depois, a aeronave oscilou para a esquerda. Em seguida, rolou, a asa cortou árvores e o avião impactou um terreno próximo ao aeroporto, explodiu e pegou fogo.
A aeronave não pôde ser contatada e foi declarada desaparecida. Aproximadamente às 12h30, os serviços de emergência perto do aeroporto receberam relatos de que a aeronave havia colidido com a floresta.
O serviço de emergência enviou 20 veículos, entre ambulâncias e 45 bombeiros. Turistas e moradores locais que viram o acidente também correram para o local do acidente e ajudaram na operação de resgate.
A aeronave foi pulverizada com o impacto. O chefe dos bombeiros de Nandayure, Hector Chavéz, afirmou que a cena foi uma "destruição total". Ele caiu invertido, sem sobreviventes. Por volta das 19 horas locais, a equipe de resgate recuperou todas as vítimas do voo.
Passageiros e tripulação
As vítimas eram duas famílias de turistas americanos, um guia turístico americano e dois tripulantes da Costa Rica. Entre os mortos estava o piloto, capitão Juan Manuel Retana, primo da ex-presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla. Ele acumulou um total de 15.000 horas de voo. Antes de ingressar na Nature Air, ele trabalhou na companhia aérea regional SANSA da Costa Rica por 14 anos. O outro membro da tripulação foi identificado pela mídia costarriquenha como Emma Ramos.
Investigação
O Governo da Costa Rica abriu uma investigação sobre a causa do acidente em 1º de janeiro de 2018. A investigação foi conduzida pela DGAC da Costa Rica. Esperava-se que o Conselho Nacional de Segurança no Transporte dos Estados Unidos ajudasse as autoridades da Costa Rica na investigação, já que a maioria dos passageiros era de origem americana.
No estágio inicial da investigação, os investigadores citaram falha mecânica, fatores humanos e condições climáticas adversas como a causa do acidente. Vários relatórios recolhidos de testemunhas oculares revelaram que as condições meteorológicas em Punta Islita eram severas.
Rajadas de 20 nós (37 km/h; 23 mph) foram relatadas. Outra testemunha afirmou que a aeronave voava muito baixo. Enio Cubillo, chefe da DGAC da Costa Rica, afirmou que a investigação do voo 9916 levaria meses.
Em 8 de janeiro de 2018, o Organismo de Investigación Judicial da Costa Rica invadiu os escritórios da Nature Air no Aeroporto Internacional Tobías Bolaños em Pavas e o Aeroporto Internacional Juan Santamaria em San José.
Eles também invadiram os escritórios da Dirección General de Aviación Civil da Costa Rica em La Uruca como parte da investigação do acidente. Pelo menos 30 agentes participaram da operação com o objetivo de obter arquivos dos pilotos e do Cessna 208, bem como as identidades dos responsáveis pela manutenção e dos autorizadores do voo.
Resultado
O acidente destacou o perigo dos voos fretados de passageiros turísticos, causando preocupação entre os costarriquenhos que trabalham na indústria do turismo. Imediatamente após o acidente, a Fox News alertou seus leitores sobre o perigo de voar em voos fretados privados, indicando que eles não são devidamente regulamentados.
O ex-chefe do National Transportation Safety Board também alertou os americanos para não voar em voos fretados privativos na Costa Rica. Isabel Vargas, a presidente da Câmara Nacional de Turismo da Costa Rica contestou as alegações, assim como o diretor costarriquenho de Aviação Civil, Ennio Cubillo, que classificou as alegações de que os voos fretados não estão sujeitos a relatórios de supervisão de segurança adequados.
Por Jorge Tadeu (com Wikipedia, ASN e baaa-acro.com)
Em 31 de dezembro de 1968, uma aeronave Vickers Viscount partiu de Perth, Austrália Ocidental, para um voo de 724 milhas náuticas (1.341 km) até Port Hedland. A aeronave caiu 52 km antes de seu destino, com a perda de todas as 26 pessoas a bordo.
O voo
O voo 1750 da MacRobertson Miller Airlines, um Vickers 720C Viscount, prefixo VH-RMQ (foto acima), decolou do aeroporto de Perth às 8h36, horário local. A bordo estavam dois pilotos, duas aeromoças e vinte e dois passageiros. A aeronave subiu a uma altitude de 19.000 pés (5.800 m) para o voo de 189 minutos.
Às 11h34, o piloto informou que a aeronave estava a 30 milhas náuticas (56 km) de seu destino e passando a altitude de 7.000 pés (2.100 m) na descida para o aeroporto de Port Hedland . Nenhuma outra transmissão de rádio foi recebida da aeronave.
Quatro segundos após a conclusão desta transmissão, metade da asa direita se separou da aeronave. Vinte e seis segundos depois, a fuselagem da aeronave atingiu o solo.
Como a aeronave estava caindo, duas pessoas o observaram a distâncias de 4,5 milhas (7,2 km) e 6,5 milhas (10,5 km), mas por causa do terreno elevado intermediário, nenhum dos dois o viu atingir o solo.
Este relógio, com os ponteiros congelados às 11h35, foi encontrado no local do acidente 40 anos depois
Quando a tripulação da aeronave não respondeu a novas chamadas de rádio, uma aeronave Cessna 337 foi despachada do aeroporto de Port Hedland às 12h12 para investigar.
Onze minutos depois, o piloto do Cessna relatou ter avistado os destroços em chamas. Uma equipe terrestre de Port Hedland chegou ao local do acidente uma hora depois e confirmou que nenhum dos ocupantes havia sobrevivido ao impacto.
O local da queda do avião
Destroços
A aeronave caiu na Indee Station em um terreno rochoso plano com vegetação de grama spinifex e algumas árvores raquíticas. Os destroços se espalharam por uma área de aproximadamente 7.750 pés (2.360 m) de comprimento e 2.500 pés (760 m) de largura.
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Os investigadores do acidente observaram imediatamente que metade da asa direita, seu motor externo e a hélice estavam próximos uns dos outros, a cerca de 3.000 pés (910 m) dos destroços principais.
A meia asa havia sido empurrada para o solo rochoso pelo impacto, mas estava claro que a longarina principal da asa havia se quebrado durante o voo, causando a separação imediata da meia asa do resto da aeronave.
Investigação
A investigação detalhada das duas superfícies de fratura mostrou que a fadiga do metal causou o crescimento de rachaduras na lança inferior (ou flange inferior) da longarina principal da asa direita até que afetaram aproximadamente 85% da área da seção transversal. Com tanto da lança inferior afetada, a asa não podia mais suportar o peso da aeronave, a lança inferior repentinamente se partiu em duas e a metade externa da asa direita se separou da metade interna.
A aposentadoria obrigatória da lança inferior na asa interna era de 11.400 voos. Um par de novas lanças internas inferiores foi instalado no VH-RMQ em 1964 e estava em serviço por apenas 8.090 voos. A investigação se concentrou em determinar por que o boom interno inferior falhou em 70% de sua vida de aposentadoria.
A rachadura de fadiga fatal na lança inferior interna havia começado em um orifício de parafuso na Estação 143, o último dos cinco orifícios de parafuso para fixação da nacela do motor interna à lança inferior. Esses orifícios tinham 2,22 cm de diâmetro e eram anodizados para resistir ao desgaste e à corrosão.
Um casquilho de aço banhado a cádmio de comprimento 1 ⅝ polegada (4,13 cm), chanfrado em uma extremidade, foi pressionado em cada orifício. Cada bucha era um ajuste de interferência no orifício para melhorar a resistência à fadiga e aumentar substancialmente a vida útil de retirada da lança inferior interna.
A investigação determinou que alguns anos antes do acidente, a bucha na Estação 143 havia sido empurrada para cima, de forma que o chanfro e 0,055 polegadas (1,40 mm) da porção de lados paralelos se projetavam além da superfície superior da lança.
A extremidade exposta da bucha foi então golpeada com uma ferramenta cônica aplicada ao furo. Esta ação alargou ligeiramente a extremidade exposta e deixou o diâmetro externo de 0,0038 polegada (0,097 mm) sobredimensionado.
A bucha foi então empurrada para cima, para fora do orifício e reinserida na superfície inferior. Conforme a bucha estava sendo reinserida, sua extremidade alargada foi tocadao material anodizado e uma pequena quantidade de alumínio da parede do orifício.
Esta ação de brochamento marcou a parede do buraco e deixou seu diâmetro ligeiramente maior para que a bucha não fosse um ajuste de interferência em qualquer lugar, exceto em sua extremidade alargada. A marcação da parede do furo e a ausência de um ajuste de interferência deixaram a lança inferior interna vulnerável ao desenvolvimento de rachaduras por fadiga na Estação 143.
Apesar da investigação exaustiva, não foi possível determinar quando, por que ou por quem a bucha na Estação 143 foi alargada com uma ferramenta cônica, removida e reinserida no orifício do parafuso. Os investigadores não podiam imaginar as circunstâncias em que um comerciante responsável realizaria essas ações.
Aproximadamente 5.000 voos após a instalação de novas lanças inferiores internas em 1964, várias rachaduras por fadiga começaram a se desenvolver nas bordas dianteira e traseira do furo.
Essas rachaduras eventualmente se juntaram para formar uma única rachadura crescendo para a frente a partir da borda dianteira do buraco, e uma única rachadura crescendo para trás a partir da borda traseira do buraco. Essas duas rachaduras cresceram e afetaram 85% da área da seção transversal da lança inferior interna na Estação 143.
Sete semanas após o acidente, o ministro da Aviação Civil, Reg Swartz, anunciou que o acidente havia sido causado por fadiga do metal e não considerou necessário abrir um tribunal para investigar o acidente. Esta posição foi contestada pelo porta-voz da oposição para a aviação, Charlie Jones.
A British Aircraft Corporation realizou vários testes nos quais uma bucha foi ligeiramente alargada com uma ferramenta cônica e pressionada em um orifício em uma peça de teste da mesma liga de alumínio da lança inferior interna. Cada peça de teste foi então submetida a tensões alternadas.
Esses testes mostraram que a eliminação do ajuste de interferência pela inserção de uma bucha alargada idêntica à encontrada nos destroços do VH-RMQ reduziu substancialmente a vida média até a falha da barreira - possivelmente em até 50%.
A investigação do Departamento Australiano de Aviação Civil foi concluída em setembro de 1969 e concluiu: "A causa deste acidente foi que a resistência à fadiga da lança inferior da longarina principal interna de estibordo foi substancialmente reduzida pela inserção de uma bucha alargada na Estação 143, quando a margem de segurança associada à vida de retirada especificada para tais barreiras não garantiu que isso boom alcançaria sua vida de aposentadoria na presença de tal defeito".
Quando o Ministro apresentou o relatório ao Parlamento em setembro de 1969, Jones novamente convocou um inquérito público.
Aeronave
A aeronave era um Vickers Viscount 720C fabricado em 1954 e recebeu o número de série 45. Foi imediatamente adquirido pela Trans Australia Airlines e entrou em serviço na Austrália como VH-TVB. Em 1959, ele apareceu no Farnborough Airshow daquele ano . Foi vendido para a Ansett-ANA em 1962 e registrado novamente como VH-RMQ. Em setembro de 1968 a aeronave foi transferida para a Austrália Ocidental e operada pela MacRobertson Miller Airlines, então subsidiária da Ansett-ANA.
Clique aqui para ver 18 fotos da aeronave, incluindo uma tirada um mês antes do acidente.
Em 1958, a operadora, Trans Australia Airlines, substituiu as duas lanças inferiores internas. Em 1964, o novo proprietário, Ansett-ANA, substituiu novamente as duas lanças inferiores internas. Em fevereiro de 1968, a aeronave se tornou o primeiro visconde australiano a atingir 30.000 horas de voo.
Ela foi inspecionada pela última vez pela Ansett-ANA em maio de 1968, quando fez 7.169 voos desde a substituição da lança inferior de 1964. Ela fez mais 922 voos antes do acidente. Em 31 de dezembro de 1968, a aeronave havia feito 25.336 voos e voou 31.746 horas. Desde sua revisão completa anterior, ele havia feito 6.429 voos e 7.188 horas de voo.
Gravadores
A aeronave estava equipada com gravador de dados de voo e gravador de voz na cabine. O gravador de dados de voo funcionou durante todo o voo e registrou continuamente a altitude de pressão da aeronave, velocidade indicada, aceleração vertical e rumo magnético até o momento do impacto com o solo.
O gravador de voz da cabine foi ligeiramente danificado com o impacto e incêndio subsequente, mas não houve danos ao registro das transmissões de rádio da aeronave durante os 30 minutos finais do voo. O registro do ruído ambientena cabine também foi preservado e revelou o momento preciso em que a frequência e o volume do ruído aumentaram repentinamente.
Projeto de vida segura
A asa do Vickers Viscount usava uma única longarina principal composta por uma seção central na fuselagem, duas seções internas e duas externas. A longarina principal compreendia uma lança superior, uma teia de cisalhamento e uma lança inferior.
A aeronave foi projetada e certificada de acordo com o princípio de vida segura. Antes que um componente alcance sua vida segura, ele deve ser removido da aeronave e retirado de uso.
No momento do acidente, a vida útil de aposentadoria da lança inferior na seção central era de 20.500 voos; a lança inferior interna foi de 11.400 voos; e o boom externo inferior foi de 19.000 voos. A vida de aposentadoria das longarinas nos tailplanes horizontais e na barbatana vertical foi de 30.000 voos.
A vida útil de aposentadoria da longarina de um avião da categoria de transporte certificado pelo princípio de vida segura é baseada em um fator de segurança aplicado a dados obtidos de testes de vôo e informações sobre propriedades do material da longarina.
A vida de 11.400 voos para a lança inferior interna Viscount foi baseada em fatores de segurança de 3,5 para o ciclo solo-ar-solo e 5,0 para danos por fadiga devido a rajadas atmosféricas.
Esses fatores de segurança eram típicos para esta classe de avião. Uma redução de 50% do tempo médio até a falha não explica adequadamente por que a lança inferior interna no VH-RMQ deveria ter falhado antes de atingir sua vida útil de aposentadoria.
Em antecipação de que o espectro de rajadas atmosféricas na Austrália pode ser mais severo no Visconde do que o espectro em algumas outras zonas climáticas, o espectro de rajadas foi medido durante 14.000 voos do Visconde na Austrália antes de 1961.
O Departamento de Aviação Civil aceitou a vida de aposentadoria do Visconde como compatível com o espectro de rajadas atmosféricas que essas aeronaves encontrariam durante as operações na Austrália.
Os requisitos de projeto de aeronavegabilidade aplicáveis ao Vickers Viscount e outros aviões da categoria de transporte de vida segura não exigiam que a vida de aposentadoria fosse determinada levando em consideração um defeito grave imprevisível do tipo infligido na longarina do VH-RMQ pela inserção do arbusto queimado. Da mesma forma, os requisitos de manutenção de aeronavegabilidade não exigiam inspeção periódica para trincas por fadiga das longarinas das asas.
O VH-RMQ foi inspecionado pela Ansett-ANA em maio de 1968, 922 voos anteriores ao acidente, mas não era uma exigência dessa inspeção que a estrutura da asa fosse desmontada para permitir o acesso às lanças inferiores. Mesmo se a asa tivesse sido desmontada, é improvável que as rachaduras que irradiam do orifício do parafuso danificado pudessem ser detectadas.
No início da vida do tipo de aeronave Viscount, a renovação das lanças inferiores internas incluiu a instalação de novos acessórios de montagem para fixação da parte traseira das duas nacelas internas do motor às lanças inferiores. Novas conexões foram fornecidas sem orifícios pré-perfurados e os orifícios foram perfurados durante a instalação para alinhar corretamente a nacele do motor com a asa.
No entanto, após considerável experiência em serviço do processo de renovação da lança, a British Aircraft Corporation alterou o procedimento para permitir a reutilização dos acessórios de montagem traseira da nacela do motor. A reutilização das conexões antigas dependia dos orifícios existentes alinhados com as buchas nas novas lanças inferiores internas.
Quando novas lanças inferiores internas foram instaladas em VH-RMQ em 1958, novos acessórios de montagem traseira da nacela do motor também foram instalados, mas quando as novas lanças foram instaladas novamente em 1964, os acessórios instalados pela primeira vez em 1958 foram reutilizados.
Nos destroços da asa direita do VH-RMQ, havia evidências de um problema inicial ao tentar alinhar os cinco orifícios no encaixe antigo com os arbustos na nova lança.
Os furos de três buchas foram marcados com uma broca , possivelmente enquanto o pessoal de manutenção tentava alinhar três dos furos o suficiente para poder inserir os parafusos de fixação. Executar uma broca na bucha na Estação 143 pode ter perturbado a bucha e iniciado uma sequência de ações que levam a danos fatais na parede do buraco.
Resultado
Imediatamente após o acidente, o Departamento de Aviação Civil suspendeu temporariamente todas as aeronaves Viscount Tipo 700 registradas na Austrália. O encalhe temporário de Viscondes registrados na Austrália foi finalmente tornado permanente, enquanto as investigações pendentes sobre a causa do acidente.
A falha de fadiga da asa do VH-RMQ imediatamente levantou dúvidas sobre a validade da vida útil de aposentadoria da lança inferior interna do Tipo 700, então a British Aircraft Corporation e o UK Air Registration Board (ARB) tomaram o cuidado de reduzir a vida de 11.400 voos para 7.000.
Isso logo resultou na British Aircraft Corporation obtendo uma série de booms inferiores internos com tempo em serviço superior a 7.000 voos. Dezenove desses booms aposentados foram examinados em detalhes. Dezesseis continham pequenas rachaduras de fadiga em diferentes locais críticos. A rachadura mais longa foi de 0,054 polegadas (1,37 mm) em uma lança que estava em serviço por 8.194 voos.
Esta evidência convenceu a British Aircraft Corporation e o UK Air Registration Board de que a lança inferior interna não possuía a resistência à fadiga originalmente planejada, então a vida de precaução de 7.000 voos tornou-se permanente.
Quando este acidente ocorreu, o número de mortos fez dele o terceiro pior acidente da aviação civil da Austrália, um status que mantém até hoje.Dois acidentes da aviação civil causaram 29 mortes cada - o acidente Douglas DC-4 da Australian National Airways em 1950 e o voo 538 da Trans Australia Airlines em 1960.
Boeing Model 307 Stratoliner com todos os motores funcionando, Boeing Field, Seattle, Washington, por volta de 1939 (Arquivos do Museu Aéreo e Espacial de San Diego)
Em 31 de dezembro de 1938, o Boeing modelo 307 Stratoliner, registro NX19901, fez seu primeiro voo em Boeing Field, Seattle, Washington. O piloto de teste foi Eddie Allen, com o copiloto Julius A. Barr.
Boeing 307 Stratoliner NX19901 com ambas as hélices na asa direita paradas (Boeing)
O Modelo 307 era um avião comercial de quatro motores que usava as asas, superfícies da cauda, motores e trem de pouso do bombardeiro pesado B-17B Flying Fortress de produção. A fuselagem era circular em seção transversal para permitir a pressurização. Foi o primeiro avião comercial pressurizado e, devido à sua complexidade, também foi o primeiro avião a incluir um engenheiro de voo como membro da tripulação.
A agência de notícias Associated Press informou: "O primeiro avião do mundo, projetado para voar na subestratosfera, o novo Boeing “Stratoliner”, teve um desempenho “admiravelmente” em um primeiro voo de teste de 42 minutos na chuva hoje. O grande avião, com uma largura de asa de 107 pés, três polegadas, subiu para 4.000 pés, o teto, e cruzou entre aqui, Tacoma e Everett. A velocidade foi mantida em 175 milhas por hora. “O controle, a estabilidade e a maneira como ele conduziu foram muito bons”, disse Edmund T. Allen, piloto. "Ela teve um desempenho admirável." O avião de 33 passageiros foi construído para voar a altitudes de 20.000 pés. Não há mais testes planejados até a próxima semana. O equipamento de superalimentação para voos de alta altitude será instalado posteriormente.
Boeing Modelo 307 Stratoliner NX19901 decolando em Boeing Field, Seattle, Washington (Arquivos do Museu Aéreo e Espacial de San Diego)
Em 18 de março de 1939, durante seu 19º voo de teste, o Stratoliner deu uma volta e depois mergulhou. Ele sofreu falha estrutural das asas e do estabilizador horizontal quando a tripulação tentou se recuperar. O NX19901 foi destruído e todas as dez pessoas a bordo foram mortas.
Boeing Modelo 307 Stratoliner NX19901 (Arquivo do Museu Aéreo e Espacial de San Diego)
O Boeing Modelo 307 era operado por uma tripulação de cinco pessoas e podia transportar 33 passageiros. Tinha 74 pés e 4 polegadas (22,657 metros) de comprimento, com envergadura de 107 pés e 3 polegadas (32,690 metros) e altura total de 20 pés e 9½ polegadas (6,337 metros). As asas tinham 4½° diédrico e 3½° de ângulo de incidência. O peso vazio era de 29.900 libras (13.562,4 quilogramas) e o peso carregado era de 45.000 libras (20.411,7 quilogramas).
Ilustração em corte de um Boeing modelo 307 Stratoliner (Boeing)
O avião era movido por quatro motores radiais de 9 cilindros Wright Cyclone 9 GR-1820-G102 refrigerados a ar, com engrenagens e sobrealimentados, 1.823,129 polegadas cúbicas (29,875 litros) com uma taxa de compressão de 6,7:1, avaliada em 900 potência a 2.200 rpm e 1.100 cavalos a 2.200 rpm para decolagem.
Boeing Modelo 307 Stratoliner NX19901. As capotas do motor foram removidas. O motor interno direito está funcionando. A disposição das janelas do passageiro difere no lado direito e esquerdo da fuselagem (Arquivos do Museu Aéreo e Espacial de San Diego)
Esses impulsionaram hélices Hydromatic padrão Hamilton de três pás por meio de uma redução de marcha de 0,6875: 1 para combinar a faixa de potência efetiva do motor com as hélices. O GR-1820-G102 tinha 4 pés, 0,12 polegadas (1.222 metros) de comprimento, 4 pés e 7,10 polegadas (1.400 metros) de diâmetro e pesava 1.275 libras (578 quilogramas).
Boeing's Modelo 307 Stratoliner em fabricação (Boeing)
A velocidade máxima do Modelo 307 foi de 241 milhas por hora (388 quilômetros por hora) a 6.000 pés (1.828,8 metros). A velocidade do cruzeiro era de 215 milhas por hora (346 quilômetros por hora) a 10.000 pés (3.048 metros). O teto de serviço era de 23.300 pés (7.101,8 metros).
Boeing Modelo 307 Stratoliner NX19901 com todos os motores funcionando (Arquivo do Museu Aéreo e Espacial de San Diego)
Durante a Segunda Guerra Mundial, a TWA vendeu seus Stratoliners ao governo dos Estados Unidos, que os designou C-75 e os colocou em serviço de passageiros transatlânticos.
Um Boeing 307 Stratoliner da Transcontinental and Western Airlines (TWA) com atendentes de cabine (TWA)
Em 1944, os 307 foram devolvidos à TWA e foram enviados de volta à Boeing para modificação e revisão.
Boeing Modelo 307 Stratoliner NX19903 após atualização, por volta de 1945 (Boeing)
As asas, motores e superfícies da cauda foram substituídos por aqueles do mais avançado B-17G Flying Fortress. O último em serviço foi aposentado em 1951.
Duas aeromoças da TWA com um Boeing 307 Stratoliner, por volta de 1944–1951
Boeing C-75 Stratoliner “Comanche”, número de série 42-88624 do US Army Air Corps, anteriormente TWA's NC19905 (Arquivos do Museu Aéreo e Espacial de San Diego)
Dos dez Stratoliners construídos para Pan Am e TWA, apenas um permanece. Totalmente restaurado pela Boeing, o NC19903 fica no Stephen F. Udvar-Hazy Center da Smithsonian Institution.
O único Boeing Model 307 Stratoliner existente, NC19903, Clipper Flying Cloud, no Museu Nacional do Ar e Espaço da Instituição Smithsonian, Steven F. Udvar-Hazy Center (Foto de Dane Penland, National Air and Space Museum, Smithsonian Institution)
Incidente teria ocorrido no mar do Sul da China, palco de exercícios militares de Pequim e Washington.
Um caça J-11 da Marinha chinesa é registrado voando perto de uma aeronave RC-135 da Força Aérea dos EUA no espaço aéreo internacional sobre o mar do Sul da China - Governo dos EUA (Foto: Reuters)
Um avião militar da China passou a 3 metros de uma aeronave da Força Aérea dos Estados Unidos durante exercícios no mar do Sul da China na semana passada, afirmou Washington nesta quinta-feira (29). Segundo essa versão, o episódio forçou militares americanos a realizar manobras evasivas para evitar uma colisão no ar.
O incidente teria acontecido no último dia 21, envolvendo um caça a jato J-11 da Marinha chinesa e uma aeronave RC-135 da Força Aérea americana. Um porta-voz militar dos EUA disse que o jato chinês chegou a 3 metros da asa e a 6 metros do nariz do avião.
São incertas as circunstâncias do incidente, mas uma eventual colisão certamente aumentaria as tensões entre Washington e Pequim, aprofundadas pelos acenos frequentes da Casa Branca a Taiwan, ilha que os chineses consideram uma província rebelde.
A viagem da presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, a Taipé em agosto colocou ainda mais lenha na fogueira e deu início a uma série de exercícios militares da China nas proximidades da ilha. Na última segunda (26), Pequim realizou a maior incursão aérea da história em 24 horas contra as defesas da ilha.
Ao comentar o episódio da semana passada, Washington acusou a China de intensificar comportamentos cada vez mais perigosos com suas aeronaves. "Esperamos que todos os países do Indo-Pacífico usem o espaço aéreo internacional com segurança e de acordo com a lei internacional", escreveu a Força Aérea.
Os EUA entraram em contato com o regime chinês para falar do caso, segundo disse uma autoridade americana à agência de notícias Reuters —o conteúdo da conversa, porém, não foi revelado. A embaixada chinesa em Washington não havia se pronunciado até a última atualização deste texto.
Aviões e navios militares dos EUA realizam rotineiramente operações de vigilância pela região, considerada prioridade pela Casa Branca. Nos últimos meses, a China já vinha alertando que a tática americana poderia prejudicar a paz da região. Em junho, Pequim acusou Washington e outras potências ocidentais de transformar o disputado mar do Sul da China em "arena de combate e campo de caça", pedindo que nações da região ajudem a repelir a interferência estrangeira.
A ditadura reivindica vastas áreas do mar do Sul da China que se sobrepõem a zonas econômicas exclusivas de Vietnã, Malásia, Brunei, Indonésia e Filipinas. Trilhões de dólares em comércio fluem todos os anos pela região, que também contém áreas de pesca e campos de gás.
Em uma reunião com seu homólogo chinês em novembro, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, levantou a necessidade de melhorar a comunicação em momentos de crise e destacou o que chamou de comportamento perigoso dos aviões militares chineses.
Apesar das tensões, militares dos EUA há muito procuram manter linhas de diálogo abertas com os chineses para mitigar o risco de picos de tensão e lidar com possíveis acidentes.
O Departamento de Defesa da Austrália disse em junho que um caça chinês interceptou perigosamente um avião de vigilância militar do país na região no mês anterior. Na ocasião, Camberra afirmou que o jato chinês ainda liberou um "pacote de palha" contendo pequenos pedaços de alumínio que entraram no motor da aeronave. Militares do Canadá fizeram acusação semelhante também em junho.
Um vídeo de passageiros indianos brigando em um voo está chamando muita atenção nas redes sociais. O voo da Thai Smile Airways estava viajando de Bangkok, na Tailândia, para Calcutá, na Índia, no último dia 26.
No vídeo viral, os dois homens podem ser vistos discutindo entre si enquanto a aeromoça tenta apaziguar a situação. A luta logo se torna física quando um homem começa a dar socos e tapas no outro. O outro homem não revida e apenas tenta se salvar dos golpes.
Por ter restrição de idade, é preciso se logar ao YouTube para assista ao vídeo abaixo.
Passageiros foram evacuados do avião em chamas no Aeroporto Domodedovo
Os passageiros foram retirados do tabuleiro por meio de escadas infláveis e encaminhados de volta ao aeroporto. Depois disso, o pessoal da companhia aérea, por algum motivo, começou a embalar toda a bagagem em pacotes separados.
Um incêndio ocorreu em no Airbus A321-231, prefixo RA-73842, da Ural Airlines depois que o powerbank de energia de um passageiro explodiu. Os pilotos da aeronave foram obrigados a interromper a decolagem e evacuar os passageiros por meio de uma escada inflável. Isso é relatado pelos canais russos do Telegram.
O incidente ocorreu em um avião que fazia um voo Moscou-Kaliningrado. Os pilotos do navio se preparavam para decolar, mas naquele momento um banco de energia explodiu em um dos passageiros. O homem jogou um objeto em chamas no chão, o que fez com que um tecido próximo pegasse fogo, o que gerou fumaça na cabine. Depois disso, o voo foi suspenso e o incêndio extinto com extintores em questão de minutos.
"Todos foram baixados ao solo por uma escada inflável e enviados de volta para Domodedovo. Na zona de embarque, eles receberam solenemente uma garrafa de água. Não houve vítimas", escreve o canal Mash.
Mais tarde, soube-se que os passageiros do avião quase queimado estavam sentados esperando o próximo vôo. A princípio, foram informados de que o voo estava sendo adiado para as 21h30, mas depois apareceu um novo horário no placar - 22h15. Nesse ínterim, enquanto as pessoas aguardam o embarque, o pessoal da companhia aérea, por algum motivo, embala toda a bagagem em malas separadas.
Passengers evacuate a Ural Airlines A321 on the taxiway at Moscow's Domodedovo Airport due to a power bank thermal runaway causing smoke and fire in the cabin. All passengers and crew evacuated safely. https://t.co/6YrOimSFi0pic.twitter.com/cSZDKZddv8
Lembre-se de que no território de Krasnodar, na Rússia, em 25 de dezembro, ocorreu um grande incêndio. Segundo a mídia russa, o incêndio ocorreu em um shopping chamado "Vega", a área do incêndio foi de cerca de 1.000 metros quadrados.
Na região de Rostov, na Federação Russa, em 27 de dezembro, o prédio de dois andares da 150ª divisão de fuzis motorizados pegou fogo completamente . Segundo os jornalistas, o incêndio envolveu rapidamente todo o prédio de dois andares, e os moradores locais disseram que a fumaça preta envolveu toda a vila Persianovsky.
Via Focus, JADEC e Breaking Aviation News & Videos
Um helicóptero Bell 407 da empresa Rotorcraft Leasing Company com quatro pessoas a bordo caiu na costa da Louisiana ao deixar uma plataforma de petróleo na última quinta-feira (29), segundo as autoridades.
A Guarda Costeira dos Estados Unidos diz que respondeu ao incidente, ocorrido a 16 quilômetros da costa da paróquia de Plaquemines, no Golfo do México, na manhã de quinta-feira.
Funcionários da Guarda Costeira disseram à Fox8 que pedaços do helicóptero foram localizados, mas não há sinal das pessoas nele.
O Suboficial da Guarda Costeira Jose Hernandez disse WVUE que o acidente ocorreu depois que o piloto pegou três trabalhadores do petróleo de uma plataforma de propriedade da Walter Oil and Gas, com sede em Houston. Ele disse à Associated Press que o tempo não parece ter sido um problema na área.
A Guarda Costeira cancelou a busca por volta das 17h de quinta-feira, e os familiares foram informados de que a petroleira conduziria sua própria operação de recuperação no dia seguinte.
No início deste mês, a Guarda Costeira resgatou três pessoas depois que um helicóptero caiu na costa da Louisiana ao tentar pousar em uma plataforma de plataforma de petróleo ao sul da Baía de Terrebonne.
Atualização: um ocupante foi encontrado morto e dois outros em estado crítico. Nenhuma outra informação sobre o quarto ocupante até o momento.
A aeronave Piper PA-28-181 Archer II, prefixo I-PIDR, pertencente ao Aeroclube de Belluno, com três pessoas a bordo fez um pouso de emergência a uma altitude de 2.100 metros na Cordilheira Lagorai, na área do acampamento "Paolo e Nicola", em Trentino, na Itália.
O incidente ocorreu na quarta-feira (28). As pessoas a bordo, duas raparigas e um rapaz, saíram do avião de forma independente e chegaram ao acampamento, soando o alarme às 16h25.
Piper PA-28 makes emergency landing on top of the Lagorai mountain range in Italy. Three people suffered only minor injuries and were transported by rescue helicopter to Trento Hospital. https://t.co/mMSXVgVrU9pic.twitter.com/TKZGLJvKP9
Desde as primeiras análises - apurou a ANSA - o pouso foi necessário devido a uma queda de potência do motor da aeronave.
Os três ocupantes, que não sofreram ferimentos graves, foram resgatados pelo helicóptero de resgate de emergência Trentino e transferidos para o hospital Santa Chiara em Trento para exames de saúde. Eles também eram os operadores do Alpine Rescue.
Na foto do Alpine Rescue, o avião (abaixo) e o acampamento estão em destaque