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Por um lance inicial de 10 mil dólares (cerca de 53 mil reais), é possível (em teoria) participar do leilão da companhia Iran Air, que desativou boa parte da frota de 42 aeronaves após a pandemia da Covid-19 e a queda na demanda por voos.
Não bastasse a crise na aviação, a empresa sofre com os embargos internacionais impostos ao Irã. Ao todo, a empresa irá leiloar 12 aeronaves antigas e que já estão fora de operação há anos.
Entre os modelos disponíveis, há três raros Boeing 747SP, dois trijatos 747-200, três Airbus A300-B2K e dois A310-200.
O mais barato deles é um Boeing 747-200, prefixo EP-IRR (foto acima), com lance inicial de R$ 53.000. O jato é de 1974 e foi entregue pelos EUA à própria Iran Air quando os países ainda mantinham relações amigáveis.
Já o mais caro deles é o Boeing 747SP, prefixo EP-IAD (foto abaixo). Um contrato aeronáutico inicial fixado não equivalente a R$ 143.000.
A pandemia de coronavírus causou uma queda acentuada no tráfego aéreo mundial e dentro do Irã não foi diferente. Até meados de setembro, o país havia acumulado quase 400 mil casos confirmados da doença e 22,7 mil mortes.
Com uma frota excedente, a Iran Air não teve escolha a não ser desativar boa parte de suas 40 aeronaves. Mas os aviões a serem leiloados estão armazenados há mais tempo devido à falta de condições de voo.
O 747SP, por exemplo, parou de voar entre 2012 e 2014, enquanto outros são possivelmente usados como fonte de peças de reposição para aeronaves mantidas em voo.
Devido ao embargo americano, a Iran Air opera uma frota de aeronaves predominantemente europeia, especialmente Airbus. Entre eles estão A300-600, A319, A320 e A330.
O anúncio do leilão das aeronaves - Imagem: Reprodução
De acordo com o site do Planespotters, apenas um 747-200 e dois MD-82 seriam deixados em condições de operação entre os modelos americanos.
Os aviões mais novos da companhia aérea são 13 turboélices ATR 72 entregues em 2017, antes que novas restrições econômicas fossem colocadas em prática.
Antes da crise, uma companhia aérea operava voos para grandes capitais europeus, como Londres, Roma e Paris, além de destinos na Ásia e Oriente Médio.
Nesta sexta-feira (11), por volta das 11h, um monomotor (modelo AB115 prefixo PP-FLJ) caiu no canteiro central da Rodovia Marechal Rondon (SP 300), em Bauru. O acidente ocorreu em frente à base da Polícia Rodoviária, no quilômetro 338.
De acordo com informações preliminares da Polícia Militar (PM), estavam na aeronave duas pessoas, sendo um instrutor e um aluno. Ambos passam bem e foram socorridos com ferimentos leves. Em solo, a aeronave não atingiu nenhuma pessoa e nenhum outro veículo.
O 11 de setembro é como conhecemos os atentados terroristas realizados pela Al-Qaeda contra as Torres Gêmeas e contra o Pentágono no dia 11 de setembro de 2001. Nesse atentado, fundamentalistas islâmicos sequestraram aviões comerciais e lançaram-nos contra os alvos citados, resultando em milhares de mortos.
O ano era 2001, muitos americanos acordavam de manhã para um dia normal de trabalho. Era só mais uma terça-feira comum. Até que, por volta de 9 horas, um avião colide contra uma das torres do World Trade Center (WTC), um grande complexo comercial localizado na cidade de Nova York.
A princípio, pareceu um acidente. Não fosse por 20 minutos depois, outra aeronave colidir com o segundo prédio.Pânico tomava conta não só da população novaiorquina, mas de todo o mundo.
O dia do ataque
O atentado de 11 de setembro foi organizado pela Al-Qaeda durante anos e inserido dentro do conceito de jihad (ideia de guerra santa que faz parte da religião islâmica e que é explorada pelos grupos fundamentalistas). O ataque foi muito bem planejado e usou 19 terroristas para sequestrar os aviões comerciais e cumprir seus propósitos.
O primeiro alvo dos terroristas no 11 de setembro foram as Torres Gêmeas, que faziam parte do complexo do World Trade Center.
Os terroristas embarcaram em quatro voos diferentes que decolaram da costa leste dos Estados Unidos e que pousariam na Califórnia. Os quatro voos eram de diferentes empresas aéreas norte-americanas, a American Airlines (AA) e a United Airlines (UA). Os voos eram os seguintes:
Voo 11 da AA - Boeing 767-223ER, prefixo N334AA, da American Airlines: esse voo decolou de Boston e ia para Los Angeles. Foi o primeiro avião a colidir contra as Torres Gêmeas e atingiu a Torre Norte.
Voo 175 da UA - Boeing 767-222, prefixo N612UA, da United Airlines: esse voo também decolou de Boston e ia a Los Angeles. Foi o segundo avião a colidir contra as Torres Gêmeas e atingiu a Torre Sul.
Voo 77 da AA - Boeing 757-223, prefixo N644AA, da American Airlines: esse voo decolou de Washington e ia para Los Angeles. Foi lançado contra o Pentágono.
Voo 93 da UA - Boeing 757-222, prefixo N591UA, da United Airlines: esse voo decolou de Newark e ia para São Francisco. Seria lançado contra o Capitólio, mas caiu antes de atingir seu alvo.
Tudo começou com o embarque dos 19 terroristas nos voos citados. Depois que as aeronaves estavam no espaço aéreo americano, os terroristas tomaram controle delas para realizar o plano. O voo 11 da AA decolou às 07:59 e, logo depois, às 08:46, foi lançado contra a Torre Norte do World Trade Center.
O World Trade Center era um complexo formado por sete edifícios, sendo as Torres Gêmeas as mais conhecidas. Esse complexo tinha sido inaugurado em 1973 e era um dos cartões-postais de Nova Iorque. O complexo ficava no centro financeiro dessa cidade e, na hora do ataque, cerca de 15 mil pessoas estavam no prédio.
Poucos minutos depois, às 09:03, o voo 175 da AA foi lançado contra a Torre Sul do World Trade Center. O ataque à segunda torre ampliou o grau de devastação do atentado e aumentou o número de mortos em Nova Iorque. Às 09:37, o voo 77 da AA foi lançado contra o Pentágono, prédio que sediava o Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
A essa altura, a informação de que o país passava por um atentado terrorista já era do conhecimento das autoridades e das pessoas comuns – como as que estavam no voo 93 da UA. Os passageiros que estavam nesse voo conseguiram comunicar-se com conhecidos fora do avião e ficaram sabendo do que se passava.
Os passageiros do voo 93 acabaram rebelando-se contra os terroristas, que optaram por lançar o avião na zona rural de Shanksville (foto acima), localizada no estado da Pensilvânia, às 10:03. O alvo desse voo era o Capitólio, centro do Poder Leegislativo dos EUA.
O voo 77 da American Airlines foi lançado contra o Pentágono (fotos abaixo), resultando na morte de 125 pessoas.
Uma vez que os ataques estavam em curso, as autoridades intervieram para minimizar a quantidade de mortos e para resgatar feridos. Logo após o ataque à primeira torre, a imprensa começou a fazer a cobertura do atentado e, no momento em que a segunda torre foi atacada, as imagens foram transmitidas ao vivo para o mundo.
A transmissão do desdobramento dos ataques contra as Torres Gêmeas acompanhou o trabalho de resgaste e o incêndio que atingiu o prédio. O incêndio estendeu-se por alguns minutos nos mais altos andares das Torres Gêmeas e resultou no superaquecimento da estrutura do prédio, que não suportou e desmoronou.
Às 09:59, a Torre Sul desmoronou e, às 10:28, a Torre Norte também desmoronou. A respeito do momento do ataque contra o Pentágono, as imagens disponíveis são muito precárias. Também não existem imagens disponíveis sobre o momento da queda do voo 93 da UA.
Saldo dos ataques
Após realizado todo o trabalho de contagem das vítimas, concluiu-se que o atentado de 11 de setembro resultou em 2996 mortes, das quais 2606 são de pessoas que morreram em Nova Iorque, 125 morreram no Pentágono, 246 morreram nos aviões (tripulação e passageiros inclusos). Por fim, contabiliza-se também a morte dos 19 terroristas.
Além disso, esse foi o primeiro grande ataque que os Estados Unidos sofreram em seu território desde o ataque realizado pelos japoneses contra a base naval de Pearl Harbor, em 1941.
Quem foram os autores do ataque?
O atentado de 11 de setembro foi realizado pela organização terrorista conhecida como Al-Qaeda. Essa organização surgiu no final da década de 1980, durante a Guerra do Afeganistão, e tinha em Osama bin Laden um de seus fundadores e seu líder.
Outro nome importante na organização do atentado foi o de Khalid Sheikh Mohammed. Ele é considerado o arquiteto do ataque e atualmente está preso à espera de julgamento pelo seu papel no 11 de setembro. Acredita-se que o julgamento de Khalid deverá acontecer em algum momento de 2021.
Motivações para o ataque
Podemos considerar que o grande motivo do ataque foi o extremismo de bin Laden e sua organização. Esse extremismo considerava os Estados Unidos como um grande inimigo por causa da presença de tropas americanas no Oriente Médio. A relação de Osama bin Laden com os Estados Unidos remonta à década de 1980.
No final da década de 1970, motivados pelo contexto da Guerra Fria, os americanos passaram a investir em forças de oposição no interior do Afeganistão. O objetivo era enfraquecer o governo comunista daquele país e forçar os soviéticos a intervir na situação (a ideia era fazer a União Soviética gastar recursos em uma guerra).
Os americanos passaram a apoiar grupos reacionários do interior do país, que passaram a receber dinheiro e armas dos EUA. Esses grupos, conhecidos como mujahidin, convocaram um jihad contra os soviéticos – depois que o Afeganistão foi invadido pela URSS – e começaram a defender ideias conservadoras, o que resultou em fundamentalismo islâmico. No curso da guerra, Osama bin Laden foi convocado a aderir à guerra e, por isso, foi para o Afeganistão.
No final da década de 1980, bin Laden resolveu estender sua luta contra os infiéis para fora do Afeganistão e, por isso, participou da criação da Al-Qaeda. Até aqui, a relação de bin Laden com os americanos era ótima, mas veio a Guerra do Golfo e tudo mudou.
Em 1990, o Kuwait foi invadido pelo Iraque, e a família real kuwaitiana foi abrigada em Riad, capital da Arábia Saudita. A situação azedou as relações entre sauditas e iraquianos e colocou no ar a possibilidade de invasão do território saudita pelas tropas iraquianas. Bin Laden, aproveitando-se disso, ofertou ao governo saudita as suas tropas (da Al-Qaeda) para proteger o território da Arábia.
Os sauditas, por sua vez, recusaram o apoio de bin Laden e aceitaram a ajuda dos norte-americanos. Bin Laden considerou isso uma grande ofensa, afirmando ser um sacrilégio o fato de “infiéis” estarem protegendo o solo sagrado da Arábia Saudita. Ele afirmava que o solo saudita estava sendo profanado. Assim, bin Laden desenvolveu um ódio profundo pelos EUA.
Essa situação levou bin Laden a ser expulso da Arábia Saudita e, por isso, refugiou-se no Sudão e, depois, no Afeganistão, local onde a Al-Qaeda organizou o ataque contra os Estados Unidos como forma de vingança.
Consequências
Em outubro de 2001, tropas americanas invadiram o Afeganistão com o objetivo de derrubar o Talibã do poder.
O atentado de 11 de setembro gerou uma grande comoção nos Estados Unidos, e a reação do governo norte-americano foi imediata. Em outubro de 2001, o exército americano iniciou a invasão do Afeganistão. O objetivo era derrubar o Talibã, o governo (também de orientação fundamentalista) que havia dado abrigo à Al-Qaeda.
A invasão realizada pelos americanos derrubou o Talibã, mas até hoje não normalizou a situação do país. Atualmente ainda existem combates no Afeganistão contra tropas do Talibã, que procura recuperar o poder. A consequência dessa invasão para o Afeganistão foi que, entre 2001 e 2016, só entre civis, cerca de 31 mil pessoas morreram|1|.
No caso dos Estados Unidos, as normas de segurança de voos comerciais tornaram-se extremamente rígidas, e o país tomou medidas duras para combater o terrorismo. Por essa razão, foi criada uma lei chamada de Ato Patriota, que, posteriormente, foi substituída pelo USA Freedom Act.
Memorial às vítimas dos atentados de 11 de setembro
Fontes: historiadomundo.com.br / ASN - Fotos: Dan Howell e Shutterstock / Reprodução
Segundo os bombeiros, piloto e aluno estavam no monomotor que pertence ao aeroclube. Vítimas tiveram ferimentos leves e a aeronave foi parar no canteiro central da Rodovia Marechal Rondon.
O avião monomotor Aero Boero AB115, prefixo PP-FLJ, caiu na manhã desta sexta-feira (11) na Rodovia Marechal Rondon (SP-300), em Bauru (SP).
Segundo o Corpo de Bombeiros, o avião pertence ao aeroclube da cidade, e estava com duas pessoas, o piloto instrutor e um aluno.
Eles haviam decolado da pista do aeroclube em direção à Pederneiras quando o monomotor perdeu sustentação por conta de uma falha no motor, segundo o piloto relatou aos bombeiros, e caiu em frente à base da Polícia Rodoviária por volta das 11h.
A aeronave foi parar no canteiro central da via. O piloto de 57 anos e o aluno, de 20, já estavam fora da aeronave quando os bombeiros chegaram no local e tiveram apenas ferimentos leves.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), dados do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) mostram que a aeronave de matrícula PP-FLJ estava em dia, ou seja, apta a voar.
De acordo com o capitão Mário Augusto Damiati, do Corpo de Bombeiros, os trabalhos da equipe foram concentrados em garantir a segurança dos pilotos e dos moradores que estavam passando pela rodovia, que é bastante movimentada.
“Recebemos a chamada e em menos de 5 minutos estávamos no local, contendo vazamento de combustível, garantindo a segurança, isolando, e montando um sistema de espuma para evitar princípio de incêndio”, explica o capitão.
A aeronave não atingiu carros nem pessoas que estavam na rodovia no momento do acidente. Segundo o capitão, o piloto tentou pousar no local mais seguro possível que visualizou quando percebeu a falha no avião.
A hélice do monomotor se separou na queda
A partir de agora, o 4º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) vai fazer a perícia na aeronave para tentar desvendar o que de fato ocorreu. A Polícia Federal também está no local, o que é procedimento padrão neste tipo de ocorrência.
Não há previsão para o monomotor ser retirado da pista e uma faixa da rodovia, sentido capital-interior, está interditada.
Fontes: G1 Bauru e Marília / jcnet.com.br - Fotos: TV TEM/Reprodução
No dia 10 de setembro de 1976, o Hawker Siddeley HS-121 Trident 3B, prefixo G-AWZT, da British Airways que voava de Londres a Istanbul colidiu, nos céus de Zagreb, com o McDonnell Douglas DC-9-32, prefixo YU-AJR, da Inex-Adria, que voava de Split a Köln.
Os 63 ocupantes do Trident e os 113 ocupantes do DC-9 morreram, totalizando 176 vítimas.
O acidente foi causado por erro do controle de tráfego aéreo, que percebeu tarde demais que as aeronaves estavam em rota de colisão.
Perto de Zagreb, o Trident estava nivelado a 33 mil pés de altitude enquanto o DC-9, que estava subindo para 35 mil pés de altitude, se aproximava perigosamente.
Em determinado momento, a fim de evitar uma possível colisão, o controlador de voo Gradimir Tasic solicitou ao DC-9 que mantivesse sua altitude de 32700 pés.
Entretanto, quando os pilotos finalmente entenderam a solicitação, já estavam a 33 mil pés de altitude.
Como as duas aeronaves começaram a voar na mesma altitude, a tragédia se tornou inevitável.
Tasic foi considerado culpado e condenado a 7 anos de prisão após o acidente, mas foi liberado depois 2 anos e 3 meses após uma petição lançada por outros controladores de tráfego aéreo, que alegavam que ele estava sendo usado como um bode expiatório.
Fontes: ASN / Wikipedia - Imagens: ASN / Reprodução
Só de entrar no saguão do aeroporto já bate aquele frio na espinha. Subir a escadinha ou pegar o túnel para chegar ao avião, então, nem se fale. Apesar de ser considerados um dos meios de transporte mais seguros, muita gente tem medo de avião . Para piorar, sente arrepios só de pensar que pode pegar uma - ou várias - turbulência pelo caminho.
Calma, nós te entendemos. É normal sentir medo quando o avião começa a balançar, afinal, você está a uma distância bem razoável do chão. Todo esse movimento é causado por bolhas de ar ou mudanças no fluxo de ar. O avião encontra uma mudança na velocidade do vento e isso faz com que ele balance e até se tenha aquela sensação de uma pequena queda, como se tivesse "perdido o chão".
Turbulência geralmente é associada a chuvas ou nuvens, mas ela também pode acontecer em viagens com o céu limpo. Não há a menor diferença entre viajar de dia ou à noite.
Ainda está com medo, né? Vai que uma dessas mudanças de vento seja forte demais para o avião. Então, antes de mais nada saiba que turbulência não faz o avião cair.
Tendo isso em mente, separamos mais 5 coisas que você precisa saber antes da sua próxima viagem:
1. Turbulência é mais inconveniente do que perigosa
Como lembra o piloto Patrick Smith, do site askthepilot.com (pergunte ao piloto, em uma tradução para o português) em reportagem recente do jornal britânico Express.co.uk, as turbulências, apesar de serem desagradáveis, são algo normal. Ele diz que se trata mais de uma questão de inconveniência do que de perigo.
"Os aviões são feitos para suportar uma alta carga de força e estresse, e uma turbulência forte o suficiente para causar de fato algum dano a aeronave é algo que nem o piloto mais experiente vai viver em sua vida", garante Smith.
Portanto, turbulência não derruba avião. "As aeronaves são projetadas para aguentar esse e outros tipos de fenômenos meteorológicos, como chuvas e relâmpagos. Não há perigo no chacoalhar do avião", afirma o blog da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).
2. Quanto tempo pode durar a turbulência?
As turbulências mais comuns são as mais leves e, às vezes, nem sentidas pelos passageiros. Nesse caso, de acordo com Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA), as bebidas balançam, mas não caem dos copos e os passageiros sentem uma leve pressão no sinto. Elas duram poucos instantes.
Já uma turbulência considerada moderada envolve ventos mais fortes e pode chegar a 11 minutos, aproximadamente. Na classificação da IATA, são aquelas nos quais os líquidos derramam dos copos e os passageiros sentem que são segurados pelos cintos.
As mais severas , que são as mais perceptíveis pelos passageiros e que causam mais incômodo geralmente, duram em torno de 7 minutos.
3. Mas há algum perigo de fato na turbulência?
De acordo com o piloto, o problema está nos passageiros. Quando as luzes que indicam que os cintos devem ser afivelados se acendem, é preciso de fato ficar sentado em seu assento ou há riscos de tombos e acidentes devido a instabilidade do avião. O avião não vai cair, mas você pode se machucar por imprudência sua ou de alguém do seu lado.
4. Lado bom da turbulência
Em muitos casos é possível, com base nos radares meteorológicos e nas trocas entre pilotos e comando, prever áreas de instabilidade e até desviar o avião, mas em outros a turbulência é sentida pelos passageiros, não tem jeito. Mas até se isso acontecer, o fato pode ser encarado como um bom sinal.
Em uma área de turbulência, a aeronave usa seus sistemas para compensar as mudanças exteriores e fazer com os passageiros sintam o mínimo de incômodo possível. Isso é um sinal de que o avião está funcionando em perfeita condições, segundo Smith.
5. Há um lugar ideal no avião para sentir menos uma turbulência?
Se ainda tem medo de voar ou está com algum receio, saiba que sim, há alguns assentos no avião nos quais os efeitos de uma turbulência podem ser sentidos de forma mais sutil. Um ex-comissário de bordo identificado como Matt disse ao jornal Express.co.uk que a parte da frente do avião é a ideal nesses casos.
Outra dica da Abear é ficar perto das asas. Ali você estará mais perto do centro de gravidade do avião e sentirá menos o balanço e os movimentos da aeronave.
Portanto, se não gosta de turbulências no avião ou mesmo sofre com enjoo, evite os lugares mais ao fundo da aeronave.
Em 9 de setembro de 1969, o McDonnell Douglas DC-9-31, prefixo N988VJ, realizava o voo 853 da Allegheny Airlines, um voo regular de Boston, Massachusetts, para St. Louis, no Missouri, com escalas intermediárias em Baltimore, Maryland, Cincinnati, Ohio e Indianapolis, Indiana.
O voo, levando a bordo quatro tripulantes e 78 passageiros, seguiu rotineiramente para Cincinnati, de onde partiu às 15:15 horas, horário local.
Uma autorização IFR foi recebida para Indianápolis pela via aérea V-97 a uma altitude de 10.000 pés.
Às 15:22, o controlador do Centro de Controle de Tráfego Aéreo de Indianapolis (ARTCC) aconselhou: "Allegheny oito cinco três está em contato por radar, atravesse Shelbyville (VOR) em e mantenha seis mil e sua posição agora a trinta e duas milhas (ininteligível) sudeste de Shelbyville."
Aproximadamente 3 minutos depois, a tripulação relatou ter saído de 10.000 pés e, durante sua descida, foi instruída a entrar em contato com o Controle de Aproximação de Indianápolis.
Às 15:27, o controlador de aproximação avisou, "Allegheny oito cinco três entendido, dois oito zero zero vetor radar aproximação três um à esquerda."
O voo Allegheny 853 reconheceu o vetor e foi, quase imediatamente instruído a descer a 2.500 pés e, em seguida, relatou ter cumprido a instrução. Esta foi a última transmissão registrada do voo.
Ao mesmo tempo, o Piper PA-28-140, prefixo N7374J, estava operando na área em um voo de treinamento solo vindo do aeródromo de Brookside, Indiana, para a Base Aérea de Bakalar.
A aeronave estava em um plano de voo VFR indicando uma altitude de cruzeiro de 3.500 pés. O piloto informou à estação de serviço de voo de Indianápolis às 15h21 que havia partido de Brookside, solicitando a ativação de seu plano de voo. Esta foi a última comunicação conhecida com N7374J.
O controlador de aproximação não notou nenhum tráfego conflitante na área do voo Allegheny 853. Ainda assim, ambas as aeronaves estavam em um curso convergente, com o DC-9 descendo em direção à altitude do PA-28.
Depois que o DC-9 rompeu as nuvens, os dois voos tiveram uma janela de 14 segundos para ver e evitar a colisão.
A investigação do NTSB determinou que o comandante do DC-9, de sua posição, não conseguiu ver o Piper. O primeiro oficial provavelmente estava monitorando o altímetro em preparação para uma chamada de altitude de 3.500 pés.
Dois segundos após essa ligação, as duas aeronaves colidiram. O impacto inicial entre as duas aeronaves ocorreu na parte frontal superior direita da barbatana vertical, logo abaixo do estabilizador horizontal, do DC-9, e na parte frontal esquerda do PA-28, logo adiante da raiz da asa esquerda.
O estabilizador horizontal do DC-9 quebrou e a aeronave colidiu com o solo invertido, quase no nível das asas, em atitude de nariz para baixo. O Piper a cerca de 4500 pés do DC-9.
Todos os 82 ocupantes do DC-9 e o piloto do PA-28 morreram.
Na quinta-feira, 8 de setembro de 1994, o Boeing 737-3B7, prefixo N513AU, da empresa USAir, realizava o voo 427, partindo do Aeroporto Internacional Chicago-O'Hare, em Illinois, às 18h10 horas em direção a Pittsburgh, na Pensilvânia, levando a bordo cinco tripulantes e 127 passageiros.
A tripulação consistia do capitão Peter Germano, 45 anos, que foi contratado pela USAir em fevereiro de 1981, e pelo primeiro oficial Charles B. "Chuck" Emmett III, 38, que foi contratado em fevereiro de 1987 para a Piedmont Airlines (que se fundiu com a USAir em 1989). Ambos eram considerados excelentes pilotos e muito experientes.
Por volta das 19h02min22s, o controlador do Pittsburgh emitiu instruções para a aeronave virar para um rumo de 100 graus e disse à tripulação que havia outro avião trafegando na área.
Por volta das 19h02min53s, o voo 427 estava saindo da margem esquerda ao se aproximar do rumo atribuído pelo ATC de 100° e estava mantendo a velocidade no ar atribuída pelo ATC (190 nós) e altitude (6.000 pés msl).
Cerca de quatro segundos depois, a aeronave entrou repentinamente no vórtice da esteira do voo 1083 da Delta Airlines, um Boeing 727, que o precedeu por 69 segundos (4,2 milhas).
A asa esquerda do boeing afunda 18º abaixo da linha do horizonte em apenas 3 segundos. O primeiro-oficial aplica sobre o manche um comando contrariando esse afundamento de asa. Exatamente às 19h03:01, a asa esquerda estava a 30º abaixo da linha do horizonte.
Nesse instante, o nariz do 737 começa a afundar. O Boeing inicia um giro rapidíssimo em seu eixo longitudinal. Numa questão de segundos, o Boeing vira de dorso, de barriga para cima e seu nariz afunda.
São 19h03:07. A asa esquerda já está a 70º da vertical e o nariz a 20º abaixo do horizonte. O Boeing está a 1.200m de altura sobre o terreno quando estola.
Os microfones de cabine captam agora o som do alarme de piloto-automático sendo desligado pela ação do primeiro-oficial. Os sons de ambos os pilotos arfando e grunhindo pela surpresa e pelo esforço necessário para buscar equilíbrio também é captado.
O jato já mergulha rumo ao solo, a uma velocidade de 300 milhas por hora e acelerando. Faltam nesse instante 16 segundos para o voo 427 encontrar seu destino final.
O Boeing bate num descampado na comunidade de Aliquippa, Pennsylvania, num ângulo de 83º em relação ao horizonte, ou seja, praticamente na vertical. A velocidade no momento do impacto era de 299 milhas por hora. No local em que o Boeing colidiu contra no solo, criou com sua inércia uma cratera de mais de 3 metros de profundidade, de onde milhares de pequenos fragmentos fumegantes seriam resgatados nos dias seguintes. A desintegração foi praticamente total, e um violento incêndio seguiu-se à queda, carbonizando as poucas partes ainda reconhecíveis da estrutura do jato.
As investigações subsequentes mostraram que o Boeing 737-300 estava configurado com flap 1; slats, reversores dos motores e trens de pouso estavam guardados, numa condição compatível com a fase de voo em que se encontrava. O Boeing, matrícula N513US, levava 127 passageiros, dois pilotos e três comissários. Todos os ocupantes tiveram morte instantânea.
Fontes: ASN / Jetsite / Wikipedia - Imagens: Reprodução
Piloto da aeronave precisou realizar um pouso forçado devido ao mau tempo na região. Todos foram encontrados com vida.
Equipe que realizou o resgate dos policiais e tripulantes que estava no helicóptero que havia desaparecido na região do sudoeste do Pará
Foi localizada, nesta terça-feira (8), a aeronave que conduzia dois oficiais da Polícia Militar e uma criança, que desapareceu ao decolar na região de Jacareacanga, sudoeste do Pará. Todos foram resgatados com vida.
De acordo a PM, o piloto do helicóptero precisou realizar um pouso forçado devido ao mau tempo na região. A aeronave foi localizada por uma equipe da Força Aérea Brasileira, que realizou todos os procedimentos de segurança para resgatar os ocupantes e levá-los à cidade de Itaituba, sudoeste do estado.
No último domingo (6), o helicóptero com cinco pessoas desapareceu na região sudoeste do estado, quando faria o voo de Jacareacanga à Itaituba, distante 390,6 km. Na aeronave estavam o piloto, co-piloto, o comandante e o subcomandante do 15º Batalhão de Policiamento Militar e uma criança de dez anos de idade.
Segundo o subcomandante do Corpo de Bombeiros em Santarém, major Piquet, as buscas contaram com uma aeronave vinda do Mato Grosso, que faz captura de ondas de calor para ajudar a encontrar a tripulação e os componentes da equipe da aeronave.
"(Ao serem localizados) foi gerado um novo processo de resgate das pessoas e da aeronave, felizmente nenhum teve lesão que viesse a comprometer a sobrevida e já com certeza temos que agradecer pelo fato de não termos alguma fatalidade", afirmou.