terça-feira, 30 de novembro de 2010

Um ônibus no lugar do avião

PROBLEMAS NA TAM

Empresa suspende duas decolagens em Joinville. Anac proíbe as vendas

Você marca um compromisso, prepara-se para um viagem, chega ao aeroporto e recebe a notícia de que seus planos vão precisar mudar, sem aos menos saber o motivo. Muitos joinvilenses que programavam embarcar para o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, passaram por esta frustração ontem. Eles eram passageiros de dois voos da TAM para São Paulo que foram cancelados, Outros dois que vinham da capital paulista também foram suspensos.

O gerente comercial Aniel Gonçalves está entre os prejudicados. Como precisou ir para Curitiba em um ônibus fornecido pela companhia para poder embarcar para São Paulo, acabou se atrasando e perdendo um compromisso de trabalho. “Apenas falaram que o voo foi cancelado. Sem dar nenhum motivo”, disse indignado. O cancelamento de voos chegou a causar tumulto em Florianópolis.

Desta vez, a culpa não foi do mau tempo. Dos dez voos programados para decolar do Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola, só os dois da TAM não decolaram. “O tempo ficou instável durante todo o dia, mas outras empresas operaram normalmente. Os cancelamentos foram ocasionados por motivos internos da TAM”, disse o superintendente regional da Infraero, Rones Heidemann.

Ontem à tarde, quem perguntava o que havia acontecido no guichê da companhia recebeu como justificativa possíveis problemas operacionais. Em nota, a empresa apenas disse que o cancelamento de duas das três decolagens que aconteceriam no terminal joinvilense ocorreu por causa do mau tempo, que fez com que alguns voos precisassem ser transferidos para outros aeroportos, afetando a malha aérea e a escala da tripulação.

A justificativa da TAM para os atrasos e cancelamentos não convenceu a Anac. O órgão puniu a empresa com a suspensão de venda de bilhetes para todas as rotas domésticas com decolagens até a sexta, além de fazer uma auditoria para se certificar de que os relatórios semanais que permitem o acompanhamento das escalas das tripulações refletem a realidade da TAM.

A companhia afirma que não há previsão de novos cancelamentos em Joinville e que vai seguir a determinação da Anac, além de colaborar com a auditoria. A empresa nega que o problema esta ligado à falta de funcionários e diz que conta hoje com 8.350 tripulantes, para atender 840 voos diários.

Fonte: AN.com.br

El Salvador avalia compra de aviões brasileiros

O presidente de El Salvador, Mauricio Funes, disse nesta segunda-feira que seu Governo está avaliando a compra de 8 a 10 aviões Super Tucano do Brasil, para combater o narcotráfico e atender desastres, mas esclareceu que dependerá do aval do Parlamento e da capacidade orçamentária do país.

"Estamos preparando com o ministro da defesa, David Munguía Payés, e o ministro da Fazenda, Carlos Cáceres, uma proposta para levar a consideração da Assembleia Legislativa, de maneira que nos permita comprar uma frota entre 8 e 10 aviões Super Tucano, oferecido pela empresa Embraer", disse.

Funes explicou aos jornalistas que a intenção é modernizar o equipamento da Força Aérea, que conta com uma frota de 40 anos atrás, a um custo entre US$ 100 e US$ 110 milhões.

Assinalou que o financiamento pode ocorrer com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O governante indicou que tem interesse na oferta brasileira, pois detalhou que enquanto um Super Tucano custa de US$ 10 a US$ 12 milhões, um avião F-5 ou F-10 dos Estados Unidos pode custar US$ 120, US$ 130 ou US$ 140 milhões.

Ressaltou, além disso, que a proposta da Embraer inclui a possibilidade de investir em uma fábrica que dê manutenção aos aviões em El Salvador, em lugar de mandá-los ao Brasil, o que, considerou, também poderia servir à Guatemala.

"Como a Guatemala está fazendo um esforço similar, ao adquirir Super Tucanos, e nós também, além de equipamentos de radar e rastreamento parecidos, podemos realizar operações conjuntas orientadas a atender às comunidades afetadas por desastres naturais", complementou.

Sobre as operações antidrogas, considerou que estas aeronaves podem chegar a apoiar o trabalho do centro de monitoração antidrogas que funciona no aeroporto internacional El Salvador.

Fonte: EFE via Yahoo! Notícias

Trapalhada de copiloto faz avião despencar 2 mil metros

A trapalhada de um copiloto foi, segundo um relatório, a causa do incidente no qual um Boeing da Air India Express despencou cerca de 2 mil metros e colocou em risco a vida dos 113 passageiros e da tripulação a bordo.

Relatório do órgão regulador da aviação na Índia aponta que o copiloto, de 25 anos, esbarrou o joelho na coluna de controle da aeronave no momento em que o comandante havia saído para ir ao banheiro.

Em pânico, o copiloto não soube o que fazer e não tomou nenhuma ação para permitir a entrada do piloto no cockpit. O comandante teve de utilizar uma senha especial para entrar, desperdiçando 30 preciosos segundos.

O relato do incidente, reconstruído a partir das análises dos dados da aeronave, dos diálogos registrados e do testemunho dos próprios envolvidos, faz parte de um relatório da Diretoria-Geral de Aviação Civil (DGCA), divulgado na imprensa indiana.

O voo IX-212 percorria a rota entre Dubai e a cidade indiana de Pune. O Boeing 373 sobrevoava o espaço aéreo de Mumbai a mais 11 mil metros de altitude no dia 26 de maio deste ano, quando deu início a uma trajetória de queda livre.

"O relatório diz que o copiloto admitiu ter entrado em pânico durante o incidente. Se alguém entra em pânico e congela quando está no controle, é de se perguntar a razão de ele estar no cockpit", disse ao "Indian Express" o consultor de segurança aérea A. Ranganathan.

Segundo o relatório, a aeronave despencou mais de 600 metros até o capitão entrar na cabine. Durante a operação de emergência, foram mais 1,4 mil metros de queda.

Ninguém ficou ferido, mas houve pânico na cabine e bebidas e alimentos foram lançados pelos ares.

Sucessão de erros

O "Hindustan Times" observou que, mesmo após voltar para a cabine, e tendo colocado a aeronave de volta no curso correto, o piloto da Air India Express cumpriu um procedimento arriscado, o de puxar com força o controle do avião - o que poderia ter feito colapsar outros controles da aeronave.

Além disso, o piloto não havia pedido ao seu braço direito que mantivesse os cintos afivelados durante sua ausência.

Na aviação internacional, a norma é que, ao deixar o cockpit, o piloto peça a um membro experiente da tripulação que fique do lado de dentro, para facilitar a entrada do comandante em caso de emergência.

O episódio levou o órgão indiano de aviação a recomendar as "providências cabíveis" no caso, o que os jornais consideram se tratar de mais treinamento para os funcionários da empresa.

Investigações recentes afirmaram que erro humano também foi a causa do acidente que matou 158 pessoas em um voo da Air India, a companhia prinicipal do mesmo grupo estatal, quatro dias antes, no dia 22 de maio.

O inquérito atribuiu a causa do acidente ao piloto "sonolento", que estaria "desorientado" por ter dormido durante a maior parte do voo de três horas.

O avião, também um Boeing 737, aterrissou em Mangalore em altura e ângulo errados. A aeronave saiu da pista, bateu em um barranco e pegou fogo. Apenas oito pessoas sobreviveram.

Fontes: BBC Brasil via O Globo

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Anac suspende venda de passagens da TAM até 3 de dezembro

Agência Nacional de Aviação Civil detectou atrasos acima da média.

Segundo TAM, atrasos 'são consequência de remanejamento na malha aérea'.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu nesta segunda-feira (29) a venda de bilhetes da companhia aérea TAM para todas as rotas domésticas com decolagem prevista até a próxima sexta-feira (3). O objetivo é evitar a ampliação dos atrasos e cancelamentos de voos para os passageiros. A TAM informou, por meio de nota, que os problemas "são consequência de remanejamentos na malha aérea".

A Anac informou que a TAM está apresentando atrasos e cancelamentos acima da média do setor. A expectativa, segundo a Anac, é que a situação esteja normalizada até quarta-feira (1), pois caso contrário, novas medidas serão adotadas.

A Anac iniciou uma auditoria na empresa, enviando inspetores para o centro de operações da companhia e para aeroportos de São Paulo. Até que seja concluída a auditoria, no prazo estimado de uma semana, também ficam suspensos todos os pedidos de acréscimos de voos na malha da TAM.

As escalas das tripulações das companhias aéreas, de acordo com a Anac, são acompanhadas semanalmente, desde agosto, por meio de relatórios enviados pelas empresas. A auditoria na TAM, segundo a Anac, visa verificar se os números encaminhados pela empresa condizem com a situação atual, uma vez que não eram previstos problemas com a carga horária dos tripulantes informada pela companhia.

Direitos

A Anac informa que os passageiros que tiverem voos atrasados ou cancelados têm direito a assistência material, reacomodação, informação e reembolso. Até uma hora de atraso, a companhia aéra deve fornecer acesso a telefone ou internet. A partir de duas horas de atraso, alimentação, e a partir de quatro horas de atraso, acomodação em local adequado (espaço interno do aeroporto ou ambiente externo com condições satisfatórias para aguardar pela reacomodação) ou hospedagem e transporte do aeroporto ao local de acomodação.

Em caso de cancelamento de voo, a reacomodação do passageiro deve ser imediata. Nos atrasos, a reacomodação deve ser feita no próximo voo da companhia ou de outra empresa na mesma rota. Passageiro que aguarda reacomodação tem prioridade sobre os que ainda não adquiriram passagem, segundo a Anac.

Segundo a Anac, a companhia aérea deve informar os direitos do passageiro e os motivos do atraso ou cancelamento do voo, inclusive por escrito, pois pode ser usado em pedidos de indenizações caso seja necessário.

Para o passageiro que desistir da viagem por cancelamento ou atraso acima de quatro horas, a Anac determina reembolso integral do valor do bilhete, na mesma forma de pagamento.

Para registrar reclamações na Anac, os passageiros contam com atendimento durante 24 horas, em qualquer localidade, por meio do telefone gratuito 0800 725 4445, inclusive em inglês e espanhol. Ou ainda no site da agência: www.anac.gov.br/faleanac.

Fonte: G1

Governo negocia compra de novo avião presidencial

Força Aérea Brasileira pediu proposta para duas aeronaves, uma delas com área VIP, o Aerodilma

Modelo favorito custa cinco vezes os R$ 98 mi gastos com o Aerolula, que não tem autonomia para voos muito longos

Sem alarde para evitar a repetição da polêmica que envolveu a compra do Aerolula (Airbus-319ACJ), o governo negocia a aquisição de um avião maior e mais caro que poderá servir à presidente eleita, Dilma Rousseff, e a seus sucessores.

O Aerodilma, caso seja adquirido mesmo com o cenário de contenção de gastos do governo, deverá ser um aparelho europeu da Airbus - um modelo de reabastecimento aéreo A330-MRTT, equipado com área VIP presidencial e assentos normais.

O avião custa até cinco vezes os US$ 56,7 milhões (R$ 98 milhões na sexta-feira) pagos em 2005 pelo Aerolula, um Airbus-A319 em versão executiva.

Justificar tal despesa seria complicado, como foi em 2005, e seria fonte certa de desgaste para Dilma, que até onde se sabe não foi informada sobre a ideia. Assim, juntou-se a fome com a vontade de comer, e a nova compra está sendo camuflada por uma necessidade real.

A FAB (Força Aérea Brasileira) precisa substituir seus dois aviões grandes de reabastecimento. São os antigos Sucatões presidenciais, versões com quase 50 anos de uso do vetusto Boeing-707.

Por falta de condições, foram excluídos do último grande exercício aéreo da Força Aérea Brasileira.

No fim da década, os militares estimam ter 150 caças, e reabastecimento é vital dadas as distâncias do país.

Como no caso dos Sucatões, o novo avião poderia cumprir a tarefa de reabastecimento e ser o aparelho de transporte intercontinental dos presidentes. Para viagens internas, o governo já usa dois Embraer-190.

AEROLULA

Do lado da Presidência, segundo a Folha apurou, o problema é o Aerolula. O presidente Lula reclama da necessidade de paradas para reabastecimento do avião, que tem cerca de 8.500 km de autonomia -o que não garante um voo tranquilo Brasília-Londres, por exemplo.

Não deixa de ser irônico, já que à época da compra do Aerolula uma das alegações para a aquisição do modelo europeu era que ele poderia fazer voos intercontinentais que os similares da Embraer não poderiam. Meia verdade: sua lista de destinos sem escala não é tão grande.

Já o A330-MRTT pode voar até 12,5 mil km sem reabastecer, podendo viajar sem escalas de Brasília a todas as capitais europeias e americanas. Não é comparável como produto com o Aerolula, modelo só de transporte VIP.

Na compra de cinco Airbus em 2008, a Austrália pagou quase US$ 300 milhões (R$ 519 milhões) a unidade. Os EUA chegaram a selecionar o modelo em uma concorrência que acabou suspensa, e pagariam algo como US$ 200 milhões (R$ 346 milhões) por avião.

Mas cada venda é diferente. No caso americano, eram quase 200 aeronaves com especificações diferentes, o que dilui custos. Então, os preços citados são apenas referência.

Uma versão executiva do A330, sem ser avião-tanque, foi estreada neste mês pelo presidente francês Nicolas Sarkozy. Ganhou, além das críticas pelos R$ 400 milhões gastos, o apelido de "Air Sarkô" na França.

Em setembro, a FAB emitiu o pedido de propostas à fabricante EADS europeia (A330-MRTT), à Boeing americana (767) e para a israelense IAI (que adapta os 767). Não há previsão orçamentária, e verbas extras terão de ser aprovadas no Congresso.

O pedido requer duas aeronaves. Uma com capacidade de reabastecimento em voo, transporte de carga e de passageiros. A outra, tudo isso mais a previsão de uma área VIP -normalmente, uma suíte com chuveiro.

EUROPEUS

Segundo a Folha apurou, a Boeing não cogita participar da disputa enquanto não for definido qual avião será escolhido nos EUA, o 767 ou o A330. A IAI é vista sem grandes chances na FAB.

Sobram então os europeus. Procuradas, EADS e Boeing alegaram sigilo do pedido da Aeronáutica para não se manifestar. A IAI não respondeu ao contato. Oficialmente, a FAB apenas confirma que emitiu o pedido de propostas, e que até aqui só a EADS respondeu.

Se a compra ocorrer em 2011, estima-se que o primeiro avião seja integrado até 2014. O Aerodilma só voaria então no fim do mandato da presidente, deixando o apelido que carregaria após 2015 para especuladores.

Fonte: Igor Gielow (jornal Folha de S.Paulo) - Foto: 0Sérgio Lima/Folhapress

domingo, 28 de novembro de 2010

Em nova revista íntima nos aeroportos dos EUA, passageira diz que "dá para ver tudinho"

Os brasileiros também começaram a ter experiências embaraçosas com o reforço nas revistas dos aeroportos americanos em vigor desde novembro, em uma questão de segurança pública que beirou a perda de privacidade.

A agência americana de Administração de Segurança dos Transportes (AST), após sucessivas ameaças terroristas, decidiu neste mês implantar nos aeroportos do país um scanner que visualiza as pessoas sem roupas.

Quem não quiser se sujeitar ao procedimento, pode fazer uma vistoria manual por um agente com luvas que busca volumes estranhos em qualquer parte do corpo.

A advogada, Ravina Gusmão, 37, não sabe por quê, foi chamada para as duas opções, enquanto estava em Orlando, em uma viagem de sete dias. "Pedem para levantar a mão para cima como se fosse "mãos ao alto". Foi desagradável", disse ela, apalpada em torno do busto em um verificação que durou ao todo dois minutos.

"Já irrita na hora de tirar o tênis, fica quase pelada. Agora mais isso, a televisão americana diz até que [o scanner] dá câncer ", reclama a advogada, ao chegar no Brasil em Guarulhos, São Paulo.

A maioria dos viajantes brasileiros continua passando apenas pelo raio-x e não precisou utilizar as medidas mais invasivas, aplicadas por amostragem ou sob alguma suspeita.

Porém, passageiros desinformados ou com dificuldade de falar inglês acabam não respondendo aos comandos do serviço de segurança e são selecionados.

A aposentada Ivone Sartor, 55, esteve 20 dias em três cidades americanas e ao desembarcar no país, em Houston, Texas, foi solicitada a entrar na cabine do scanner por "desobediência". Ela avançou antes da hora na fila do raio-x e recebeu o tratamento diferenciado.

"Aí apalpou tudo, no bolso, la embaixo, na sola do pé, na cabeça. Tinha tanta gente olhando". Os seguranças também aplicaram uma substância nas palmas das mãos e pontas dos dedos de Ivone, no local onde estavam sua filha, genro e neto. "Acho que checavam se eu tinha drogas", disse a aposentada.

Mesmo os não convocados a fazer a revista íntima podem se sentir desconcertados. As filas de alguns aeroportos estão posicionadas de tal forma que alguns passageiros podem ver corpos nus em uma tela do tamanho de uma TV.

"Na hora que eu estava andando vi um senhor lá, na caixinha. Apareceu tudinho", disse a enfermeira, Vanessa Carvalho, 27, que esteva em Houston com a aposentada Ivone, a passeio.

Fonte: Luciano Bottini Filho (Folha.com) - Foto: Reprodução

Roupa íntima com recados para scanners de aeroportos

O uso dos scanners corporais são cada vez mais frequentes nos aeroportos dos EUA, mas agora há roupa interior que lembra os direitos protegidos pela Constituição.

Nas últimas semanas tem-se assistido a um controle cada vez mais apertado aos passageiros nos aeroportos dos Estados Unidos.

As mais recentes políticas da TSA (Agência de Segurança de Transportes) são os principais alvos de quem viaja e se vê obrigado a passar por um scanner corporal, que despe virtualmente e por completo a pessoa (que pode ser qualquer um, mesmo que não apresente motivos de suspeita). E quem rejeitar passar pelo scanner é revistado dos pés à cabeça se quiser entrar no avião.

Os críticos põem em causa a legalidade deste tipo de controle, apoiando-se na 4ª emenda da Constituição do país, que protege os cidadãos norte-americanos de buscas e revistas não autorizadas por um mandado ou por suspeita de ato ilegal.

É essa 4ª emenda da Constituição norte-americana que agora é impressa em camisetas, meias e roupa íntima masculina e feminina e pode ser comprada por todos.

As peças de roupa têm escrito o texto da 4ª emenda em tinta metalizada, para ser vista através dos scanners, e também há um modelo para crianças, talvez baseado no menino com cerca de 10 anos que foi literalmente apalpado e revistado, que em vez do texto deixa um alerta: "Leiam a quarta emenda, seus tarados".

Fontes: Jorge Fonte (www.expresso.pt) / usefashion.com - Fotos: Reprodução

Segurança nos aeroportos dos EUA aguça criatividade

A controvérsia em torno das inspeções de segurança nos aeroportos dos Estados Unidos estimulou a criatividade das empresas para vender camisetas, fazer publicidade e até comercializar artefatos que "ocultam" as partes "íntimas" do scanner.

Fonte: UOL Mais

Mulher usa biquíni para driblar revista em aeroporto de Los Angeles

O reforço da segurança nos aeroportos dos EUA desagradou alguns passageiros, que além da revista normal, agora também podem ser selecionados para passar pelo scanner corporal.

Na quarta-feira (24), véspera do feriado de Ação de Graças nos EUA, para evitar os alarmes indesejados e o constrangimento de ser barrada na revista, uma passageira tirou o casaco e ficou só de biquíni para passar pelo raio-x do Aeroporto Internacional de Los Angeles.




A mulher, chamada Corinne, disse em entrevista ao "Indiana's News Center" que decidiu ir só de biquíni porque não queria passar pelo scanner, pois temia os efeitos da radiação.

No aeroporto de La Guardia, uma situação parecida aconteceu quando um homem chegou a ficar só de cuecas para poder passar pela revista.

Além da dúvida sobre os efeitos da radiação, outra reclamação dos passageiros sobre o scanner é a exposição. Em alguns aeroportos, as filas estão posicionadas de tal forma que mesmo os passageiros não selecionados para a revista no scanner podem ver corpos nus dos outros em uma tela.

Um protesto organizado na internet contra as medidas invasivas de segurança estava marcado para ontem, mas, em entrevista à Fox News, uma fonte do governo americano afirmou que poucos aderiram à manifestação e o tempo de espera nas filas nos aeroportos, apesar da nova revista, foi de menos de 10 minutos.

Fonte: UOL Notícias (com agências) -Fotos: indianasnewscenter.com

Homem que mais viajou pelo mundo já rodou 15 milhões de milhas

O britânico Fred Finn, de 70 anos, que tem o recorde oficial de maior viajante do mundo, já conheceu 70% dos países de todo planeta

Wealthy Fred Finn, nos tempos em que ainda viajava com frequência em Concordes: sempre no assento 9A

Um britânico de 70 anos detém o recorde oficial por ser a pessoa que mais viajou em todo mundo. Aos 70 anos, Fred Finn acumula 15 milhões de milhas no ar, o equivalente a 31 idas e voltas para a Lua.

Finn viaja desde os 18 anos, quando foi de Hampshire para Nova York. Depois de 52 anos viajando com frequência, o executivo ainda acumula outro recorde, o de maior viajante a bordo do concorde, aeronave que fazia as viagens mais rápidas do mundo. Foram 718 viagens. E detalhe: sempre no mesmo assento, o 9A.

Ao site Small World, o executivo disse que o concorde era o seu aviação predileto. "Eu pegava o Concorde em Nova York pela manhã, chegava em Londres a tarde e seguia para o Quênia. No café da manhã do dia seguinte já estava em minha mesa", diz.

Aposentado, Finn agora vive na Ucrância, numa pequena vila chamada Komsomolsk, com sua esposa Alla, de 35 anos.

Depois de ter conhecido cerca de 70% dos países do mundo, o britânico diz que agora viaja muito menos, mas ainda tem um desejo: viajar para a Lua.

Com tantas horas de voo acumuladas, Finn tem boas dicas para viajantes:

1. Assim que chegar a um lugar, acerte a hora de seu relógio para o horário local

2. Beba muita água para evitar jet lag (a indisposição causada após muitas horas num avião)

3. Sempre coma de acordo com os horários locais

4. Prefira malas mais duras, que protegem melhor seus pertences

5. Tenha sempre à mão uma ferramenta para consertar a mala, se necesário.

6. Empacote suas roupas como se estivessem saindo da lavanderia, assim elas amassarão menos

7. Tenha sempre um adaptador universal para todo tipo de tomada

8. Sempre leve medicamentos acompanhados de prescrição médica, para o caso de alguém perguntar porque está carregando os remédios

9. Nunca esqueça de passar seus números de contatos para a família

10. Caso fique muito tempo num determinado lugar, comunique a embaixada de seu país

Fonte: Época NEGÓCIOS Online - Fotos: Reprodução

Vasp: Um leilão bem duvidoso

O obscuro consultor Francisco Vivoni comprou a propriedade que pertenceu ao ex-dono da Vasp, Wagner Canhedo. Mas sua empresa e a origem dos seus recursos são um mistério absoluto Por Eduardo Savanachi

O diálogo abaixo foi travado no fim da tarde da quarta-feira 24, instantes depois que o consultor agrícola Francisco Vivoni, num lance único, no valor de R$ 436 milhões, adquiriu uma das maiores propriedades rurais do Brasil, a Fazenda Piratininga, que pertenceu ao ex-dono da Vasp, Wagner Canhedo:

– Alô, eu gostaria de falar com o Francisco Vivoni. Aqui é da revista Istoé Dinheiro.

– É ele.

– Soube que o sr. comprou a fazenda do Wagner Canhedo.

– Isso.

– Quais são suas atividades?

– Temos várias empresas. Está tudo lá no site da Conagro.

– Eu entrei, vi que são 11 empresas, mas só tem fotos de bois, frangos, porcos, plantações e nenhuma informação efetiva sobre faturamento, local das atividades...

– Somos uma empresa de capital fechado, não temos que prestar informações financeiras.

– Mas é estranho. Vocês dizem que têm frigoríficos, empresas de bioenergia, de higiene e limpeza, companhias de papel e celulose...

– Nós vamos dominar toda a cadeia do agronegócio.

– A empresa não foi criada especificamente para este negócio da fazenda?

– Ela existe desde 2005.

– Fazendo o quê?

– Foi criada lá fora.

– É uma multinacional, então?

– Tem um escritório em Londres para captar dinheiro de investidores estrangeiros.

– Quem são os investidores?

– É uma empresa fechada.

– Onde é o escritório de vocês?

– Estamos chegando em São Paulo, mas eu fico também em Brasília.

– Seu cartão diz que é na (avenida) Faria Lima o escritório.

– Isso, lá perto do Largo da Batata, não sei direito o nome do prédio.

– Qual era sua atividade antes desse negócio? O sr. trabalhou em alguma empresa rural?

– Sempre mexendo com terra, com fazenda.


Francisco Vivoni é tão misterioso quanto o grupo que comanda. Ele se diz presidente da Conagro, um grupo de 11 empresas, com atuação em alimentos, frigoríficos, higiene e limpeza, pecuária, bioenergia, logística, armazéns-gerais, sementes, celulose e papel, fertilizantes e agricultura.

Mas a empresa não faz parte de nenhuma associação de classe do agronegócio e o site da companhia (www.conagro.com.br), finalizado neste ano, traz apenas fotos genéricas de vários setores do agronegócio.

Seu cartão de visitas indica um endereço em São Paulo (um edifício na avenida Faria Lima, 628, sem indicação do andar ou do número da sala), com telefones de Brasília. E o condomínio localizado naquele endereço diz não conhecer nenhuma Conagro. “Nunca ouvi falar”, diz o porteiro do edifício.

O mistério em relação ao grupo comprador é mais um capítulo de um leilão cercado de batalhas judiciais e marcado por cenas inusitadas. Embora os leiloeiros que organizaram a venda demonstrassem confiança na conclusão do negócio, do lado de fora do auditório do Fórum Trabalhista de São Paulo, era difícil encontrar alguém que mantivesse o mesmo otimismo.

O leilão, determinado pela justiça e vencido por Vivoni (direita), foi para pagar as dívidas de Canhedo (esquerda)

Quando já se preparavam para encerrar o evento, eis que Vivoni, timidamente, ergue o braço e arremata a propriedade. “Estamos acompanhando esse caso já há algum tempo e achamos uma ótima oportunidade de negócios”, afirmou Vivoni.

Até mesmo os leiloeiros se mostravam surpresos com os compradores. “Recebemos várias consultas de grandes grupos e esperávamos até uma disputa maior”, comentou o leiloeiro Antonio Carlos Seavanes.

“As pendências jurídicas foram resolvidas e podíamos ter vendido por um valor maior”, lamenta. Já o empresário Wagner Canhedo, cujas dívidas com a falência da Vasp somam cerca de R$ 1 bilhão, por meio de seu advogado, Carlos Campanha, disse que não iria se manifestar sobre a venda.

Campanha, aliás, protagonizou uma das cenas mais tensas do evento, ao se aproximar dos compradores da fazenda, para dizer que havia uma liminar que suspendia os efeitos do leilão.

“Vocês podem comprar, mas não vão levar até que se tramite o processo. Espero que estejam bem assessorados juridicamente”, disse. Mal acabou a frase, e a juíza Elisa Andreoni ameaçou dar voz de prisão ao advogado.

“O senhor não pode tumultuar o leilão”, bradou. Vitorioso, o empresário Francisco Vivoni se declara otimista. “A fazenda voltará a ser uma das mais produtivas do Brasil”, diz ele.

Mas será que Vivoni, desconhecido por todas as lideranças do agronegócio e dono de uma empresa que hoje possui apenas um website construído às pressas, comprou mesmo a fazenda em seu nome? Uma pergunta que não foi respondida no misterioso leilão da fazenda de Wagner Canhedo.

Fonte: Eduardo Savanachi (IstoÉ Dinheiro) - Imagem: Divulgação/Rogério Albuquerque

TAM admite atrasos e cancelamentos acima da média em seus voos

Problemas seriam decorrentes das fortes chuvas da noite de quinta (25).

Em nota, empresa diz que está se empenhando para normalizar a situação.

Por meio de nota, a TAM informou que apresenta “atrasos e cancelamentos acima da média em vários voos domésticos” neste domingo (28), problema este que deverá se estender até a manhã de segunda-feira (29), de acordo com a empresa aérea. O remanejamento na malha aérea teria sido motivado “pelas fortes chuvas que atingiram a região Sudeste entre a noite de quinta-feira (25) e a madrugada de sexta-feira (26), interrompendo as operações nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos e Viracopos (Campinas), Santos Dumont e Galeão (Rio de Janeiro).

Como consequência, segundo a TAM, “13 voos que deveriam pousar nos aeroportos paulistas e outros três nos do Rio de Janeiro tiveram de ser alternados para outros aeroportos” neste domingo, “prejudicando a malha aérea e a escala da tripulação”. Além disso, a operação também teria sofrido impacto do fechamento do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, nesta manhã. “A prioridade da companhia é operar em total segurança e com respeito à Lei do Aeronauta, com seus limites de jornada, horas mensais e folgas”, completa a nota.

A empresa garante que está se empenhando para normalizar a situação “o mais breve possível”, disponibilizando aviões maiores - que fazem as rotas internacionais - para voar para destinos nacionais. “Os passageiros estão sendo acomodados nos voos mais próximos operados pela própria companhia e também por companhias congêneres, de acordo com a disponibilidade de assentos”, informa a nota. Ao finalizar, a TAM pede “desculpas aos clientes pelos contratempos causados pela meteorologia adversa”.

Até as 18h, a Infraero, responsável pela administração dos aeroportos brasileiros, havia registrado atrasos em 179 voos em todo o país, o que corresponde a 12,1% do total de 1.478 previstos para o domingo. Além disso, houve 95 cancelamentos, 6,4% do total. O aeroporto com o maior índice de atrasos neste domingo é o de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, com 47 voos fora do horário, 29,6% do total de 159 previstos. Outros 11 ( 6.9 %) foram cancelados.

Fonte: G1

Passageiros ficam 4 horas presos em avião

Nove voos da Gol Linhas Aéreas e cinco da TAM foram cancelados

Passageiros do voo MY 3511 da TAM, que partia do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, com destino a Fortaleza, viveram pelo menos quatro horas de apreensão dentro da aeronave. Segundo os passageiros, após atrasar o embarque, a companhia aérea obrigou todos a descer alegando que a tripulação estava incompleta. Só neste sábado, a TAM cancelou outros cincos voos com escala em Guarulhos. Nenhum funcionário da empresa aérea foi localizado.

Balanço da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) aponta que nove voos da Gol Linhas Aéreas e cinco da TAM foram cancelados. De acordo com a assessoria de imprensa da Gol, estes cancelamentos foram programados e, os clientes, avisados com antecedência.

Segundo a Infraero, mesmo com o atraso no voo MY 3511 e o cancelamento dos outros não houve aglomerações nos balcões de embarque. Os passageiros com destino a Fortaleza embarcaram logo depois de descer do primeiro avião. O atraso, segundo a Infraero, foi de três horas.

Fonte: jornal Hoje em Dia via R7 - Foto: Divulgação

Voo é cancelado, e passageiros reclamam de descaso e falta de informação

Passageiros do voo 3770 da TAM, com destino a São Paulo (SP), reclamam da falta de informações por parte da empresa. O que ocorre é que a viagem, marcada para 16h35 (horário de MS) foi cancelado e, segundo clientes, a empresa não está prestando as informações necessárias.

O administrador Agostinho Braga, 35, relata que está desde as 16h30 no Aeroporto Internacional de Campo Grande, e até agora não sabe, ao menos, o motivo do cancelamento.

“Temos informações não oficiais que o motivo foi a falta de tripulação para o avião, mas no guichê da TAM eles não informam nada oficial”, afirmou, por telefone, Agostinho.

O administrador ainda conta que a empresa está remarcando as passagens, porém com muita demora. “Tem muita gente aqui no saguão do aeroporto, eles estão remarcando as passagens de forma muito lenta, e também o problema já foi criado, muita gente perdeu compromissos devido ao cancelamento”.

Um analista, de 28 anos, que conversou com a Reportagem, mas preferiu não se identificar, foi um dos passageiros que perderam compromisso em São Paulo. “Eu tinha que estar hoje mesmo em SP, mas não vai dar”.

O analista relatou que chegou as 15h30 no Aeroporto, e só foi atendido 2h depois. Sua passagem foi remarcada, e ele chegará por volta das 22h15 em Campinas, tendo ainda que pegar um ônibus para chegar à capital paulista.

A Infraero do Aeroporto de Campo Grande confirmou o cancelamento do voo 3770 da Tam, que tinha a previsão de pousar as 16h, vindo de Congonhas. A aeronave retornou à Congonhas, com a identificação 3773.
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Fonte: Vinícius Squinelo (midiamax.com)

Imagens do acidente com avião de carga no Paquistão


Fotos: Athar Hussain (Reuters) / Rizwan Tabassum (AFP/Getty Images) / Akhtar Soomro (Reuters) / Asif Hassan (AFP) / Shakil Adil (AP)

sábado, 27 de novembro de 2010

Avião de carga cai no Paquistão

O avião de carga Ilyushin IL-76, prefixo 4L-MGC, da Sun Way Airlines, caiu em uma área residencial da maior cidade do Paquistão, Karachi, pouco após decolar no domingo (28), a 1:53 da madrugada, pela hora local.

Oito pessoas estavam na aeronave, informou a autoridade de aviação civil do país. Não há ainda informações sobre vítimas. O avião transportava 31 toneladas de mantimentos para o Sudão.

Repórteres presentes no local do acidente disseram que vários prédios estavam em chamas e fortes explosões foram ouvidas. O avião caiu em um conjunto habitacional onde vivem membros da Marinha, informaram os jornalistas.

Um porta-voz da autoridade de aviação civil, Pervais George, disse que o avião, de fabricação russa, estava indo para o Sudão quando caiu, dois minutos após decolar. Ele disse que não tinha confirmações sobre mortes.

O acidente é o terceiro em menos de quatro meses no Paquistão. Mais cedo neste mês, em Karachi, 21 pessoas morreram quando um pequeno avião de passageiros caiu pouco após decolar. Em julho, um acidente aéreo na capital do país, Islamabad, matou todas as 152 pessoas a bordo. As informações são da Associated Press.

Fontes: Agência Estado / Aviation Herald - Foto: GEO

Qantas Airways volta a operar com A380 após falhas no motor

A australiana Qantas Airways retomou neste sábado os voos do superjumbo A380, da Airbus, após falhas com o motor da aeronave terem mantido seis dos aviões da frota da companhia em solo no início deste mês.

O presidente-executivo da Qantas, Alan Joyce, participou do primeiro voo a ser retomado para comprovar que está confiante na segurança da aeronave, afirmando antes da decolagem que a companhia irá "sempre operar com 100 por cento de segurança em mente".

O voo QF31 partiu de Sydney para Londres no final da tarde deste sábado (horário local), afirmou um porta-voz da empresa.

Dois dos seis A380 da Qantas foram liberados para voltar a voar desde o incidente ocorrido em 4 de novembro. Outros reparos serão necessários antes que os demais quatro aviões voltem a operar.

O incidente, que levou a um pouso de emergência do avião com 459 passageiros em Cingapura, foi o mais sério até o momento ocorrido com a aeronave de maior porte do mundo.

Fonte: Reuters via Estadão

Air France responsabiliza Airbus por defeito no avião que caiu em 2009

Governo francês anunciou nesta quinta-feira que em fevereiro iniciará uma nova operação de buscas pelos restos do avião da Air France; caixas-pretas ainda não foram encontradas

A Air France pretende transferir a responsabilidade judicial à Airbus por um suposto defeito na aeronave que caiu no dia 1º de junho de 2009, quando cobria a rota Rio de Janeiro-Paris, revelou o jornal "Libération" nesta sexta-feira, 26.

O jornal francês publicou um relatório elaborado pela Air France e entregue no final de setembro à juíza que investiga o acidente na França. Nele, a companhia aérea detalha que a Airbus teria negligenciado os alertas sobre os incidentes que a empresa aérea vinha verificando com as sondas "Pitot".

Essas sondas, que medem a velocidade e são fabricadas pela companhia francesa Thales, não funcionaram quando o avião caiu no Atlântico após terem ficado cobertas por uma camada de gelo. A Air France alega que os aparelhos já tinham apresentado o mesmo tipo de problemas em cerca de 15 ocasiões nos dez meses que precederam o acidente em outros de seus aviões e afirma ter advertido a Airbus.

No documento entregue à juíza Sylvia Zimmermann, o advogado da companhia francesa, Fernand Garnault, se queixa que os inúmeros avisos enviados ao fabricante ficaram "sem recomendações nem soluções permanentes que resolvessem esse problema", apesar do "caráter crítico e da periculosidade dos defeitos".

Garnault justifica a pertinência do relatório pelo "caráter injusto" dos ataques feitos à Air France por parte das famílias das vítimas e dos pilotos, que criticam o fato de não ter sido "feito nada" para resolver os problemas com as sondas.

De acordo com as mensagens trocadas entre a Air France e a Airbus divulgadas pelo "Libération", a companhia alertou o fabricante do avião pela primeira vez no dia 30 de julho de 2008, após ter constatado dois incidentes em maio e julho daquele ano.

Em setembro de 2008, a empresa fez outro alerta, no qual dizia que os inúmeros casos ocorridos em quatro meses representavam "uma grande inquietação para Air France".

Causas

A Airbus confirma que "a causa fundamental (dos incidentes) é o bloqueio da sonda "Pitot", devido a uma rápida acumulação de cristais de gelo", mas tranquiliza o cliente insistindo que as sondas "cumprem ou superam as exigências regulamentares".

O fabricante desaconselha a troca das sondas da Thales pelas da americana Goodrich porque não haviam sido feitos testes e não seria possível substituí-las em todos os aviões, e propõe utilizar um novo modelo também da Thales. Após o acidente, as autoridades europeias da segurança aérea decidiram substituir as sondas da Thales pelas da Goodrich. O relatório da Air France é uma manobra que integra os procedimentos judiciais que devem culminar no estabelecimento de responsabilidades e na fixação de indenizações para as famílias das vítimas.

A Justiça brasileira já opinou no caso de uma delas e condenou a Air France a pagar R$ 2,64 milhões. No Brasil há cerca de 40 processos abertos, e outros tantos nos Estados Unidos, onde os tribunais chegam a estabelecer indenizações de até R$ 9,2 milhões por pessoa.

Caixas-pretas

O Governo francês anunciou nesta quinta-feira que em fevereiro iniciará uma nova operação de buscas pelos restos do avião da Air France, a quarta a ser efetuada. Nas três primeiras, foram recuperados alguns restos do avião e 50 corpos, mas não as caixas-pretas do aparelho, fundamentais para esclarecer as circunstâncias do acidente.

Em suas conclusões preliminares, os investigadores apontaram que o problema das sondas de velocidade pode ter influído na queda do avião, mas que esse motivo por si só não permite explicar a tragédia.

Fonte: EFE via Estadão

Irã: agentes de segurança impedem desvio de avião que ia para Damasco

Agentes de segurança iranianos impediram neste sábado que um homem armado desviasse um avião Airbus A300 da Iran Air que voava entre Teerã e Damasco (voo IR-517), informou neste sábado a agência de notícias Fars.

"Na manhã deste sábado, uma pessoa munida de uma arma, que não era uma arma de fogo, afirmou ter colocado uma bomba no avião e exigia um desvio na rota do voo", explicou a Fars, sem citar fontes.

"Os agentes de segurança (que estavam a bordo da aeronave) reagiram rapidamente e o detiveram".

Ainda de acordo com a agência oficial, uma investigação preliminar apontou que "não havia nenhuma bomba no avião", que "aterrissou em segurança no aeroporto de Damasco".

A agência não informou o nome da companhia aérea envolvida no incidente. A Iran Air tem voos regulares para a capital síria.

Fontes: AFP / AVH

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Avião sai da pista no Aeroporto de Orly, na França

Grande confusão no final da tarde desta sexta-feira (26) no aeroporto de Orly, na França. Motivo: um avião da Vueling, companhia aérea low-cost espanhola, saiu da pista no final do pouso, o que causou atrasos nos voos, mudanças para o Aeroporto Roissy ou desvios. Um total de cinqüenta voos foram afetados por este incidente por causa da interrupção do tráfego por uma hora e meia.

O avião, o Airbus A320-214, prefixo EC-KRH, tranportando 96 passageiros, finalizava o voo VY-8077 - de Barcelona (Catalunha, Espanha) para Paris -, quando ao aterrissar às 17:26 (hora local) na pista 26 do Aeroporto de Orly, uma das rodas do trem de pouso tocou a grama saindo no final da pista.

Até ontem a noite ninguém sabia se a escapada da aeronave ocorreu devido a um erro do piloto ou porque a pista estava congelado. O incidente obrigou os bombeiros a intervir, mas apenas a fim de proceder a verificações no local.

Os passageiros foram levados de ônibus imediatamente para o terminal. A situação foi gradualmente retornando ao normal.

Fontes: Le Parisien / Aviation Herald

Termina sem acordo reunião sobre horário do aeroporto de Congonhas

Não houve consenso sobre fim de ruído e horário de aeroporto.

Tentativa de conciliação tenta pôr fim a ação civil pública federal.

Terminou sem acordo nesta sexta-feira (26) a última reunião intermediada pelo Ministério Público Federal em busca de conciliação sobre o modo e horário de funcionamento do aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. Na próxima terça-feira (30), o juiz federal Paulo Cezar Neves Júnior, da 2ª Vara Federal Cível de São Paulo, realizará uma audiência com as partes envolvidas e poderá decidir, a partir do resultado, se prossegue ou não com a ação civil pública.

Esta última reunião foi realizada por mais de cinco horas entre representantes de moradores dos bairros próximos ao aeroporto, companhias aéreas, Prefeitura de São Paulo, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero).

Moradores e representantes da Prefeitura de São Paulo concordam com a mudança de horário de funcionamento do aeroporto para o período entre as 7h e as 23h. No entanto, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) afirmaram que a decisão sobre o horário só deve ser tomada depois de uma avaliação mais detalhada sobre os testes acústicos e a possibilidade de redução do barulho das aeronaves. As companhias aéreas são contra qualquer modificação do horário.

Três associações de moradores entraram com ação civil para tentar limitar o horário de operação no aeroporto e também restringir o nível de ruído na região. Os proponentes da ação civil são a Associação de Moradores e Amigos de Moema (Amam), Movimento de Moradores pela Preservação Urbanística do Campo Belo (Movibelo) e Associação dos Verdadeiros e Moradores do Jardim Aeroporto (Avamoja).

Constam como réus a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Infraero, a Prefeitura de São Paulo e as empresas TAM, Gol, Pantanal, BRA, Ocean Air e VGR. As companhias aéreas já haviam decidido, anteriormente, que serão representadas pelo Sindicato Nacional de Empresas Aéreas (Snea).

De acordo com a ação civil, os moradores querem que os pousos e decolagens sejam limitados ao período das 7h às 23h. Por enquanto, há acordo entre as partes apenas sobre o horário para checagem de motores pelas companhias aéreas, realizado desde janeiro entre 9h e 17h.

Além disso, pleiteiam que seja feita uma proteção acústica adequada destes locais, para que atendam norma ABNT de emissão de ruídos. E ainda pedem que sejam custeados os equipamentos anti-ruído nas residências próximas ao aeroporto.

Fonte: G1 - Foto: Arquivo/Carolina Iskandarian/G1