segunda-feira, 5 de abril de 2010

Rússia poderá vender US$ 5 bilhões em armas à Venezuela, diz Putin

A valor da venda de armamentos russos para a Venezuela pode chegar a US$ 5 bilhões, disse o primeiro-ministro Vladimir Putin nesta segunda-feira, depois de retornar de sua visita à nação sul-americana. Durante a passagem de Putin por Caracas, Rússia e Venezuela fecharam um acordo para um projeto no setor petrolífero.

Os negócios entre Caracas e Moscou podem incluir tanques T-72 e o sistema avançado antimísseis S-300, segundo informações da agência RIA. Nos últimos anos, a Venezuela já gastou cerca de US$ 4 bilhões em armamentos russos - entre eles, o caças Sukhoi e rifles Kalashnikov.

O governo dos EUA frequentemente manifesta preocupação quanto à venda de armas russas à Venezuela, um dos seus inimigos na América Latina. Chávez diz que o seu plano militarista é uma resposta ao aumento da presença armada americana na região, principalmente na vizinha Colômbia.

No domingo, o presidente da Bolívia, Evo Morales, pediu ao premier o aumento da presença russa na América Latina. Morales participou de reunião entre Hugo Chávez e Putin.

- Pedi em reunião com o premier russo que haja maior presença russa na América Latina, que a Rússia volte com força à América Latina - afirmou o líder boliviano. - O pedido que fiz foi como relançar as nossas relações diplomáticas, de comércio, investimento e cooperação - acrescentou.

No ano passado, a Bolívia pediu à Rússia um crédito para comprar um avião presidencial. O novo Antonov AN-148 (foto acima) substituirá o pequeno Sabre, americano, fabricado em 1970.

Fonte: O Globo (com agências internacionais) - Foto: Hangar do Vinna

Empresários de São José dos Campos (SP) propõem que novos caças da FAB sejam fabricados no Brasil

Medida beneficiaria desenvolvimento do Vale do Paraíba

Representantes de oito entidades empresariais de São José dos Campos apresentaram a proposta que será levada ao ministro da defesa Nelson Jobim. Eles querem que os caças que vão reequipar a Força Aérea Brasileira sejam fabricados no Brasil, na Embraer. O contrato forçaria a transferência de tecnologia, que está prevista na concorrência.

“Isso foi feito nos Estados Unidos na década de 30 e ainda continua sendo feito. Produtos de defesa são comprados via alguma empresa nacional, porque a tecnologia fica na empresa nacional para interesse estratégico e deixa a indústria nacional forte”, diz Emanuel Fernandes, deputado federal.

No programa FX-2, a Força Aérea Brasileira vai comprar 36 novos caças para substituir os Mirages. Disputam a concorrência a empresa americana Boeing, a francesa Dassault e a sueca Saab.

O grupo defende que a fabricação dos caças no Brasil beneficiaria não apenas a Embraer, mas pelo menos 40 empresas fornecedoras diretas da fabricante. “Se a gente for só comprar esse avião pronto para montar aqui, nós vamos gerar 1 emprego. Projetando e montando ele aqui, dentro da Embraer, o processo na cadeia é muito maior, vamos gerar de 10 a 15 empregos”, explica Almir Fernandes, diretor do Ciesp.

A proposta será apresentada na quarta-feira (7), na Comissão Nacional de Defesa. A Embraer não se pronunciou sobre o assunto.

Fonte: VNews

Metalúrgicos do ABC pedem a Lula que compre caças suecos

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou sua carreira como líder sindical e político, pediu hoje a ele que escolha comprar os aviões suecos Gripen na licitação aberta para adquirir 36 caças.

O apoio formal aos caças suecos foi expresso pelos dirigentes do sindicato em um documento divulgado hoje em São Bernardo do Campo, berço político de Lula.

Os três finalistas na licitação aberta pela Força Aérea Brasileira para a compra dos aviões militares são os Gripen NG, da fabricante sueca Saab; os F-18 Super Hornet, da americana Boeing; e os Rafale, da francesa Dassault.

O Governo prevê anunciar o vencedor nas próximas semanas.

Embora as autoridades brasileiras ainda analisem as ofertas das fabricantes, Lula já manifestou preferência pelos Rafale em um encontro que teve em setembro passado com o presidente francês, Nicolas Sarkozy.

Ambos anunciaram então a intenção de transformar o Brasil e a França em "parceiros estratégicos no domínio aeronáutico" e Lula disse que seu Governo abriria negociações com a Dassault para a compra dos Rafale.

Apesar da preferência de Lula, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC manifestou em comunicado que "o projeto Gripen conquistou o apoio do movimento sindical e da Prefeitura de São Bernardo do Campo depois de a Saab, empresa sueca que fabrica os caças, anunciar que o possível contrato prevê investimentos e transferência de tecnologia ao Brasil".

Para os sindicalistas, a opção pelo avião sueco gerará investimentos e empregos diretos em São Bernardo do Campo, município industrial da Grande São Paulo.

O documento dos metalúrgicos foi divulgado durante uma entrevista coletiva que o presidente do sindicato, Sérgio Nobre, ofereceu junto ao prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, um correligionário e amigo próximo de Lula.

No ato também participou o líder sindical sueco Stefan Lofven, presidente da IF Metall, maior sindicato dos metalúrgicos na indústria automotiva da Suécia.

"O foco principal da luta sindical é o emprego. Se o Governo opta pelo modelo sueco, haverá transferência de tecnologia e geração de empregos no setor metalúrgico no ABC", afirmou Nobre.

"Trata-se de uma oportunidade única para a real transferência de tecnologia ao Brasil e de ampla geração de empregos", acrescentou Marinho, que no mês passado viajou à Suécia para se reunir com os dirigentes da Saab.

Fonte: EFE via G1

Queda de avião mata dois na Dinamarca

Aeronave de pequeno porte caiu próximo a estrada.

Duas pessoas ficaram gravemente feridas.


Duas pessoas morreram e duas ficaram gravemente feridas quando o avião Piper PA-28-151 Warrior, prefixo OY-TOH, caiu na manhã desta segunda-feira (5) perto de Saeby, em Jutland, na Dinamarca.

"Nós sabemos que quatro pessoas estavam a bordo do avião e dois deles eram adultos e duas delas eram adolescentes", informou Soren Pejtersen, porta-voz da polícia do norte de Jutland.

A imprensa dinamarquesa disse que os dois mortos eram os pais dos adolescentes, mas Pejtersen disse que não poderia confirmar a idade do falecido, porque as famílias ainda não haviam sido notificadas.

O Piper decolou da ilha de Laesoe entre a Dinamarca e a Suécia nesta segunda-feira. Ele caiu a algumas centenas de metros da costa leste de Jutland após se chocar contra algumas árvores na região de Saeby.

Fontes: swedishwire.com / bt.dk / nyhederne.tv2.dk / BNSA / ASN - Fotos: Martin Sonne-Schmidt (BT) / Anders Larsen (oy-reg.dk)

Falha em válvula pode ter obrigado helicóptero da PM a pousar em Florianópolis (SC)

Aterrissagem preventiva foi em um campo de futebol do bairro Itacorubi

O problema no helicóptero Águia 2, da Polícia Militar, pode estar ligado à falha em um válvula que controla a entrada de ar no motor, permitindo a combustão. A aeronave fez um pouso forçado na tarde deste domingo em Florianópolis quando atendia a uma ocorrência no Morro do Quilombo, no bairro Itacorubi, região central da cidade.

Segundo o comandante do Batalhão de Aviação da Polícia Militar, tenente-coronel Milton Kern Pinto, quando há falha na válvula, o motor tem pequenos apagões.

No momento do problema, a tripulação - aproveitando, tripulação é o nome de um site que copia todos os posts do blog noticias sobre aviação sem dar crédito - pôde ouvir estrondos vindos da aeronave. Para prevenir um apagamento completo do motor, o Águia 2 pousou no campo de futebol do Paula Ramos Júnior Futebol Clube, próximo da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

A Polícia Militar informou que o pouso não foi uma operação de emergência, mas de precaução. A aeronave é do modelo Esquilo, fabricado em 1983.

De acordo com Milton, uma equipe da Helisul, empresa responsável pelo aluguel e pela manutenção do helicóptero, foi até o local neste domingo, fez a revisão da válvula e realizou novos testes, mas não conseguiu solucionar o problema.

A inspeção deve continuar nesta segunda-feira. A aeronave permanece no campo de futebol, protegida por uma viatura da PM, segundo o comandante.

Quatro militares estavam na aeronave pilotada pelo comandante Adilson Bornhoffen. Ainda conforme Milton, a falha é incomum e foi descrita em um relatório interno da PM.

Fonte: Diário Catarinense - Foto: Ricardo Duarte

Brasil terá seu próprio foguete espacial em 2014, informa governo

Propulsor servirá para colocar em órbita pequenos satélites.

Daqui a quatro anos o Brasil será capaz de lançar seu próprio foguete para colocar um satélite em órbita, informou ao G1 a Agência Espacial Brasileira (AEB). O propulsor será uma versão repaginada do VLS (Veículo Lançador de Satélite), da mesma família do foguete que explodiu em Alcântara (MA) em 2003, matando 21 pessoas.

“De 2003 para cá houve uma grande revisão do projeto do VLS”, conta o diretor de política espacial e investimentos estratégicos da AEB, Himilcon Carvalho.

O primeiro teste com o VLS-1, como é chamado o foguete, está previsto para 2012, informa Carvalho. Nessa fase, serão acionados apenas os dois primeiros estágios do propulsor, que ficam na parte inferior. Em 2013 se prevê um voo com a carga total, mas ainda experimental. “Em 2014 vamos poder colocar um satélite em órbita”, afirma.

O cronograma está atrasado. No Programa Nacional de Atividades Espaciais, formulado em 2005, o lançamento oficial do VLS-1 estava previsto para 2007. “Muitas vezes a gente se depara com dificuldades técnicas”, conta Carvalho. Uma delas, segundo ele, é a dificuldade de comprar componentes eletrônicos do exterior, já que essas peças também podem ser usadas com fins militares, e seu mercado é restrito.

Enquanto o VLS não fica pronto, o Brasil contrata serviços no exterior para lançar seus satélites. Hoje há três equipamentos brasileiros em órbita. Dois deles – os SCD 1 e 2 – captam informações sobre dados ambientais (nível de rios, quantidade de chuvas) de centenas de estações espalhadas pelo Brasil.

Um satélite mais avançado, chamado CBERS-2B, tira fotos do planeta e ajuda o Brasil a monitorar o desmatamento da Amazônia. O equipamento, fabricado em parceria com a China, já é o terceiro de uma família de cinco membros – mais dois devem ser lançados até 2014.

Na fila de desenvolvimento também estão outros satélites brasileiros: o Amazônia-1, que terá uma câmera com maior ângulo de visão do que o CBERS, e o Lattes, que irá analisar partículas nocivas que vêm do espaço e atingem a terra, além de descobrir fontes de raio-x no centro da via láctea.

“Tendo o Amazonia-1 e o CBERS conseguiremos fotografar o mundo todo em três dias”, informa o coordenador de Gestão Tecnológica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Marco Antonio Chamon.

Nenhum dos satélites previstos, contudo, poderá ser carregado pela versão do VLS que ficará pronta em 2014. Eles são muito pesados para a capacidade do foguete, que provavelmente fará seu vôo de estreia com um equipamento menor, como o satélite universitário Itasat, que está sendo planejado no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

Com os pés no chão

Ao contrário dos EUA e da Rússia, o Brasil não tem grandes pretensões de exploração espacial, como a confecção de naves espaciais ou a construção de máquinas que explorem outros planetas, informa Carvalho.

“O grande objetivo da política espacial [brasileira] é dominar a tecnologia espacial para a solução dos grandes problemas nacionais e em benefício da sociedade brasileira”, explica. “Quando olhamos aquecimento global, poluição, desmatamento, vemos que há uma série de questões importantes que têm impacto direto sobre a sociedade brasileira.”

Por isso, todos os satélites que planejados ou em órbita olham para a terra, e não para as estrelas. A única exceção seria o Lattes, que analisará raios-x do espaço. Da mesma forma, o Brasil também não planeja ter astronautas. Segundo Carvalho, os experimentos científicos nacionais que precisam ser feitos no espaço serão enviados por meio de missões de outros países.

Clique aqui e veja infográfico com a estrutura do programa espacial brasileiro.

Fonte: Iberê Thenório (G1) - Foto: AEB/Divulgação

Comandante afirma que Esquadrilha da Fumaça voltará "o quanto antes" às apresentações

Líder lamentou a morte do "amigo" Anderson Amaro Fernandes em Lages, na sexta-feira

A Esquadrilha da Fumaça pretende voltar o quanto antes ao calendário de apresentações. A garantia é do comandante-líder do grupo, tenente-coronel José Aguinaldo de Moura.

— É isso que a população brasileira espera de nós — enfatizou.

O depoimento foi dado um pouco antes de o grupo deixar Lages, às 7h25min de sábado, em direção à Academia da Força Aérea Brasileira (FAB) em Pirassununga (SP), onde fica a sede da Esquadrilha, local do velório do corpo do capitão Anderson Amaro Fernandes, de 33 anos.

O capitão morreu na queda de uma aeronave do grupo às 17h25min de sexta-feira, durante apresentação no Aeroporto Federal de Lages para um público de cerca de 15 mil pessoas. Em um caixão lacrado, um avião levou o corpo de Anderson para Pirassununga, à 1h30min de sábado.

Á tarde, o corpo do piloto foi levado para Fortaleza, no Ceará, terra natal do piloto. O sepultamento ocorreu num cemitério da cidade. Fernandes deixou a mulher e a filha.

Investigação

A queda já começou a ser investigada pela Aeronáutica. Ainda na noite de sexta, chegaram à cidade catarinense, vindos de Brasília, peritos do Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa), órgão ligado à FAB.

Os primeiros levantamentos foram feitos logo após a tragédia pelos membros da Esquadrilha. Assim que eles deixaram Lages, os peritos do Cenipa, com o auxílio do Exército, do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, iniciaram os seus trabalhos.

Eles fizeram medições, coletaram peças, anotaram dados, produziram fotografias e filmagens do local, dos destroços do avião e de detalhes que possam ajudar a apontar as causas do acidente.

Conversa por rádio

Como estes aviões não têm caixa preta, será fundamental ouvir os outros seis pilotos que participavam da apresentação para saber se Fernandes fez algum comentário por rádio. Imagens feitas e cedidas por pessoas que acompanhavam o show também serão analisadas.

— As investigações não terão o objetivo de apontar um culpado para a tragédia, mas saber qual foi o problema e trabalhar na sua solução para evitar novos acidentes — explica o major Henrique Rubens Balta de Oliveira, do Cenipa.

Os destroços do avião seriam encaminhados ainda no sábado à base aérea de Florianópolis. O Cenipa tem um prazo de 30 dias para emitir um relatório inicial, mas todo o processo de investigação pode levar até um ano para ser concluído.

Apresentações suspensas

Enquanto isso, a Esquadrilha da Fumaça está com as atividades temporariamente suspensas, segundo o comandante-líder.

Os dois shows que estavam previstos para o fim de semana, nas cidades paranaenses de São José dos Pinhais e Londrina, foram cancelados.

Desde 1982, quando a Esquadrilha passou a utilizar os aviões T-27, o acidente em Lages foi o segundo fatal. Por uma trágica coincidência, o primeiro havia sido também em Santa Catarina, no dia 1º de maio de 1995, em Rio Negrinho, no Planalto Norte, com a morte do capitão Cláudio Gonçalves Gamba, de 31 anos.

O acidente

A tragédia ocorreu por volta das 17h30min desta sexta-feira, diante de centenas de pessoas que acompanhavam a apresentação da esquadrilha em comemoração aos 68 anos do Aeroclube de Lages, na Serra Catarinense.

O piloto não conseguiu concluir uma manobra e o avião explodiu ao cair às margens da pista do Aeroporto Federal de Guarujá, onde ocorria a apresentação.

As causas ainda são desconhecidas. Mas o piloto, que morreu na hora, era um dos mais experientes do grupo, com mais de 3,5 mil horas de voo e 180 apresentações.

Dados da aeronave T-27

Fabricante: EMBRAER — Brasil
Emprego: Treinamento
Características: Monoplano, asa baixa, monomotor turboélice
Motor: Turboélice Pratt & Whitney PT6A-25C de 750 Shp
Envergadura: 11,14 m
Comprimento: 9,86 m
Altura: 3,40 m
Peso vazio: 1.810 Kg
Peso máximo: 3.175 Kg
Velocidade máxima: 457 Km/h
Teto: 9.936 m
Alcance: 2.112 Km

Fonte: Diário Catarinense - Foto: Divulgação/clicrbs.com.br

Começa disputa por novos voos entre EUA e Brasil

O Departamento de Transportes americano (DOT) abriu as inscrições para as companhias aéreas que desejam concorrer às 14 frequências entre os Estados Unidos e o Brasil, que estarão disponíveis a partir de 1º de outubro deste ano. São 14 frequências semanais, parte do acordo firmado entre os governos brasileiro e americano em 2008. É a última etapa desse acordo.

As frequências podem ser usadas para qualquer destino no Brasil, mas devem atender às restrições de infraestrutura da autoridade brasileira (Anac) em relação a Guarulhos (SP). Quando essas restrições forem removidas (e a infraestrutura melhorada, consequentemente) as empresas poderão voar para São Paulo.

Fonte: Portal Panrotas

Fotografias aéreas coloridas ajudam na avaliação de produtividade de grãos

O trabalho foi realizado em duas lavouras monitoradas intensivamente como áreas-piloto de agricultura de precisão no Brasil.

Vários dados estão sendo obtidos como mapeamento de produtividade, levantamentos de propriedades físicas e químicas do solo, pragas, doenças e plantas invasoras, bem como fotografias aéreas coloridas no formato 35 mm.

As fotografias receberam orientação por bandeiras georreferenciadas em solo com DGPS para a correção geométrica das imagens e, após selecionadas, foram digitalizadas por meio de scanner. Foram, então, analisados os coeficientes de determinação entre o valor digital das imagens e a produtividade. Os coeficientes de determinação para as duas áreas, em todos os períodos analisados, apresentaram valores baixos, não havendo correspondência entre os valores digitais das imagens e as produtividades.

Fonte: Agrolink via Só Notícias - Foto: BBC Brasil

Com voos atrasados, passageiros lotam saguão do Aeroporto de Congonhas

Atrasos seriam reflexo do fechamento de aeroportos no domingo.

Congonhas fechou apenas para vistoria das pistas, garante Infraero.


Passageiros lotavam no fim da manhã desta segunda-feira (5) o saguão de check-in das companhias aéreas no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. No final da manhã, 56,5% das partidas estavam atrasadas. Às 11h30, a fila se estendia pelo corredor das lojas e chegava à área dos restaurantes. Desde a abertura, o aeroporto operava apenas por instrumentos devido ao mau tempo.

Em Congonhas, até as 12h, segundo balanço da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) , 52 dos 92 voos previstos para partir de São Paulo tiveram atrasos superiores a 30 minutos, o que representa 56,5% do total. Entre 11h e 12h, foram 18 partidas atrasadas. Dois voos acabaram cancelados. No Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, são 27 das 94 partidas atrasadas (28,7%), com quatro cancelamentos.

Funcionários de companhias aéreas informavam aos passageiros que os atrasos eram reflexos dos seguidos fechamentos do aeroporto durante a manhã. A situação só começou a se normalizar, segundo esses mesmos funcionários, por volta das 10h30. Nos painéis de informações espalhados pelo aeroporto, ao lado de vários voos havia um aviso para que os passageiros procurassem as companhias aéreas.

A advogada Ana Paula Rossi, 30 anos, deveria embarcar para o Rio no voo nas 9h50 desta segunda. Por volta das 12h40, ela ainda aguardava a confirmação da decolagem do seu voo que, segundo ela, ainda não havia previsão. Ela chegou a ficar na área de embarque do aeroporto, mas saii porque o local está complemante lotado.

“As filas estavam enormes até para comer. Está tudo lotado não tem nem onde sentar”, afirmou a advogada. Ela mora na capital fluminense e tinha uma audiência de trabalho às 14h30 lá. Por causa do atraso, o outro advogado precisou ir no lugar dela.

Infraero nega fechamento do aeroporto

Durante a manhã desta segunda, a Infraero no Rio informou que o aeroporto de São Paulo ficou fechado devido às más condições meteorológicas na capital paulista. A empresa disse que o fechamento durou cerca de 15 minutos, diferentemente do que havia informado mais cedo.

O primeiro voo do Rio para Congonhas decolou, segundo a Infraero, às 9h55. Às 12h, a movimentação no Santos Dumont era grande e havia filas. O aeroporto operava apenas por instrumentos.

A Infraero negou o fechamento de Congonhas, e confirmou apenas duas paradas para vistoria da pista, entre 6h06 e 6h12 e das 7h52 às 7h55. Desde a abertura, o aeroporto operava apenas por instrumentos devido ao mau tempo. A Infraero também confirmou que, entre 9h e 9h45, o teto estava baixo, mas afirmou que isso não impossibilitou as operações.

Por volta das 12h, a assessoria do Comando da Aeronáutica informou ao G1 que, a princípio, o que provocava os atrasos em Congonhas era o efeito cascata dos fechamentos do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, na noite de domingo (4). Por causa do acúmulo dos voos, foi realizado um gerenciamento para regularizar a situação.

No Santos Dumont, até o final da manhã, do total de 142 voos programados para esta segunda-feira (73 de partida e 69 de chegada no Santos Dumont), 11 foram cancelados (4 que partiriam do Rio e 9 que pousariam no Santos Dumont) e 91 voos estão atrasados (55 de partida e 36 de chegada no Rio).

Fonte e foto: Luciana Bonadio (G1)

Ações de companhias aéreas não decolam

Tarifas em queda e custos em alta afastam investidores e papéis caem até 20%, apesar do cenário otimista para o setor

Uma combinação de aumento de custos de operação e queda das tarifas tem atrasado a decolagem das companhias aéreas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) neste ano. As ações de TAM e Gol lideram as perdas do Ibovespa, o principal índice da Bolsa, nos últimos três meses: o maior tombo é da TAM, que recua 20,3% até a última quinta-feira, enquanto a Gol perdeu 9,78% no período, um dos piores desempenhos. Em valor de mercado, as duas aéreas encolheram quase R$ 2 bilhões no trimestre.

Os analistas seguem apostando, no entanto, na recuperação dos papéis, especialmente após o balanço positivo da TAM divulgado na semana passada. Mas alertam aos investidores sobre a volatilidade dessas ações.

O tombo das aéreas tem surpreendido o mercado. Os papéis estavam na carteira de ações recomendadas de dez entre dez corretoras no início deste ano, ao lado de siderúrgicas, construtoras e bancos.

O cenário era de aumento do número de passageiros e alta na tarifa média praticada, no embalo da recuperação da economia. Mas a previsão se confirmou apenas em parte.

Felipe Rocha, da Link Investimentos, diz que o esperado aumento da tarifa de aviação ainda não aconteceu. Na verdade, o efeito é contrário. Números da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostram que o valor pago por um passageiro para voar um quilômetro no país — o chamado yield — caiu 17% desde dezembro de 2009, para R$ 0,40.

— No ano passado houve guerra tarifária entre as companhias e os preços médios recuaram. Mesmo assim, as ações das aéreas subiram porque analistas esperavam recuperação das tarifas neste ano. Mas, como isso ainda não aconteceu, investidores ficaram frustrados e venderam os papéis — afirma Rocha

Em Nova York, ADRs também acumulam queda As ações do setor subiram fortemente no ano passado, tanto TAM (100,16%) quanto Gol (163,17%). Seria natural, portanto, investidores aproveitarem o momento para embolsar os ganhos. Mas Rocha lembra que outras empresas também tiveram forte alta em 2009 e, mesmo assim, seguem com ganhos em 2010.

Além das tarifas, as empresas têm sido pressionadas pelo aumento da Querosene de Aviação Civil (QAV), item com maior peso nos custos da operação. O combustível valorizou-se 19% desde março do ano passado, puxado pela recuperação do preço do barril de petróleo no mercado internacional. O querosene representa algo como um terço dos custos.

Para Rocha, a cotação do petróleo não deve dar folga neste ano, oscilando entre US$ 80 e US$ 90. Por isso, as companhias aéreas tornam-se um investimento ainda incerto.

— O cenário das empresas de aviação é volátil, muda bem rápido. Tanto no Brasil quanto no exterior. Tem ainda a variável do câmbio. Elas têm custos que não conseguem controlar, mesmo que se protejam com mecanismos de mercado.

Em Nova York, as ADRs (American Depositary Receipts, espécie de recibos de ações negociados na Bolsa americana) também foram afetadas neste ano. As da TAM, por exemplo, acumulam uma queda de 23,36% neste ano. As da Gol têm perda de 16,62%.

Para Marco Saravalle, da Coinvalores, o avanço de pequenas companhias aéreas — como Azul e Webjet — tem incomodado, principalmente a TAM. A participação de mercado da empresa caiu de 49,8% para 42,4% na comparação entre fevereiro de 2010 e o mesmo mês do ano passado. Melhor adaptada ao modelo de baixo custo das novas aéreas, a Gol praticamente manteve seu market share.

Saravelle acredita na recuperação de Gol e TAM na Bovespa ao longo deste ano. Ele cita dois motivos para isso: as ações ficaram mais baratas, atraindo compradores, e as perspectivas de crescimento do setor são positivas: — Existe uma classe média crescente no Brasil que vai viajar de avião no mercado doméstico e pela América Latina — acrescenta.

Mais empresas do setor devem abrir capital Segundo a Anac, o mercado de aviação civil registrou um crescimento de 43% no número de passageiros transportados em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de 2009. A Anac acredita que o setor terá uma alta de 10% ou mais do número das passagens emitidas neste ano.

Para Brian Moretti, da corretora Planner, o balanço divulgado pela TAM reforça o quadro. A empresa teve lucro líquido de R$ 143,9 milhões no quarto trimestre de 2009, invertendo o prejuízo de R$ 1,2 bilhão de um ano antes. Segundo ele, a TAM tornou-se a “melhor oportunidade” do mercado. A ação está na carteira da corretora e deve permanecer em abril.

— O mesmo vale para a Gol, que está melhor posicionada em termos de preços para atrair a nova classe média e crescer — afirma Moretti.

Na última quarta-feira, após a divulgação do balanço, as ações da TAM subiram 7,04%, cotadas a R$ 30,40. O desempenho puxou os papéis da rival Gol, que fecharam em alta de 2,67%, a R$ 22,30.

Nos próximos anos, os investidores devem ter mais opções de ações do setor. Segundo o diretor de marketing da Azul, Gianfranco Beting, a empresa não descarta realizar um IPO (oferta pública inicial, na sigla em inglês) entre 2011 e 2012. Ele afirma que a empresa não estabeleceu o IPO como meta e não tem dificuldade de caixa, mas reconhece a possibilidade.

— Os sócios da Azul sabem que o IPO é mais do que uma possibilidade, é um plano de médio prazo — diz Beting.

Fonte: Bruno Villas Bôas (Agência O Globo) via O Globo

Como pagar menos para voar

AVIAÇÃO EM SC

Com mais linhas e companhias aéreas à disposição, passageiro deve pesquisar promoções

Voar é um verbo cada vez mais conjugado em Santa Catarina. Os quatro aeroportos administrados pela Infraero no Estado registraram crescimento recorde de 38,2% no primeiro bimestre. A explicação para o crescimento se resume a uma única palavra: concorrência. Nunca a aviação regional teve tanto peso no país. Em fevereiro últimos números divulgados pela Infraero , 16 em cada 100 passageiros voaram em companhias de menor porte. O Aeroporto de Navegantes é o maior exemplo desse sucesso regional. Foi o segundo terminal do país com maior crescimento de embarques e desembarques em 2009 (50,1%). Só perdeu para Viracopos, em Campinas (210%).

– Em abril de 2009, a Azul começou a operar e forçou a concorrência. Quem estava voando por Curitiba ou Florianópolis, voltou a usar Navegantes – observou o superintendente do terminal de Navegantes, Marcos das Neves Souza.

O aeroporto do Vale agora tem opções para Guarulhos (SP), Congonhas (SP), Campinas, Porto Alegre, e, a partir de hoje, a Gol decola para o Aeroporto do Galeão (Rio de Janeiro).

– Santa Catarina reúne dois mercados importantes: a classe empresarial e a classe média voltada ao turismo – avalia o diretor de Marketing e Vendas da aérea, Evaristo de Paula.

Cinco das seis maiores companhias aéreas do país estão em Santa Catarina – a exceção é a Webjet. Com mais opções, quem pesquisa paga menos. Para quem não viaja a negócios e tem maior facilidade para encaixar datas e horários, existem estratégias que permitem comprar uma passagem aérea mais barata e, ao mesmo tempo, fugir de transtornos.

Compre bilhetes com antecedência e evite os horários movimentados

O conselho número um de especialistas para quem pode planejar a viagem é comprar os bilhetes com antecedência porque, quanto mais próximo do dia do voo, mais cara tende a ser a passagem. Outra advertência é optar por horários e dias da semana com menor movimento para fugir dos efeitos da tradicional lei da oferta e da procura. É aconselhável evitar os horários de quem embarca a trabalho, normalmente partindo no início da manhã e retornando no fim da tarde.

A curtíssimo prazo, para quem é atento ou tem sorte, também é possível encontrar pechinchas, principalmente na baixa temporada. A diretora da Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav), Carmen Marun, observa que as ofertas não têm uma periodicidade definida e, por isso, quem quiser aproveitá-las têm de ser rápido no mouse do computador.


Clique aqui para ver as promoções em SC (em .pdf)

Fonte: Jornal de Santa Catarina

Aeroporto de Chapecó é a 'bola da vez'

AVIAÇÃO EM SC

Além de Navegantes, que atende a região de Blumenau, outro aeroporto que desperta o interesse das companhias aéreas é o de Chapecó. O terminal se encaixa em uma máxima da aviação regional.

– Em trecho com mais de 500 quilômetros, que liga polos regionais, pode pôr avião que funciona – observa Renato Pascowitch, diretor-executivo da Oceanair.

Importante centro do agronegócio catarinense, a cidade fica a sete horas de carro e 11 de ônibus de Florianópolis. Voando, a viagem não dura mais do que 45 minutos de avião, com tarifas bastante competitivas em relação às passagens rodoviárias.

Administrado pela prefeitura de Chapecó, o terminal tem movimento médio de 16 mil passageiros/mês, o que o coloca bem próximo do aeroporto de Joinville – 17,3 mil passageiros/mês em 2009.

Por enquanto, operam em Chapecó a Gol, a Oceanair e a pequena NHT. A Trip pretende se juntar ao grupo o mais rápido possível. Para isso, depende da ampliação do pátio de estacionamento de aeronaves, que terá de dobrar de tamanho, segundo determinação da Anac.

– A base está pronta, temos profissionais de atendimento aeroportuário contratados e treinados – diz Evaristo de Paula, diretor de Marketing e Vendas da Trip.

O diferencial da companhia será um voo direto entre Chapecó e Campo Grande (MS), com escala em Londrina e Maringá. Outras empresas estão na lista de interessadas.

– A Azul pode vir até o fim do ano. Em janeiro, a TAM solicitou informações. E nós entramos em contato com a Webjet para uma linha Porto Alegre–Chapecó–Curitiba. A empresa ficou interessada em conhecer a nossa infraestrutura – revelou o administrador do terminal, João André Marafon.

Fonte: Diário Catarinense - Foto: aviacaosc.blogspot.com

Concorrência faz mercado voar baixo

AVIAÇÃO EM SC

Entrada de companhias aéreas menores impulsionou o crescimento de 38,2% no primeiro bimestre

Voar é um verbo cada vez mais conjugado em Santa Catarina. O Estado não ficou atrás do mercado doméstico nacional, que registrou crescimento recorde de 42,9% em fevereiro em relação ao mesmo mês de 2009. Nos quatro aeroportos catarinenses administrados pela Infraero, o aumento foi 42,3%.

Na comparação do primeiro bimestre, vantagem para SC: alta de 38,2%, contra 28,2%, levando-se em conta a movimetação total (doméstica e internacional).

A explicação para um crescimento tão expressivo se resume em uma única palavra: concorrência. Nunca a aviação regional teve tanto peso no país. Em fevereiro – últimos números divulgados pela Infraero –, 16 em cada cem passageiros voaram em companhia de menor porte. Desde março, com o início das operações da Trip em Joinville, Criciúma e Navegantes, o Estado conta com cinco das seis maiores companhias aéreas brasileiras. A exceção honrosa é a Webjet, do empresário Guilherme Paulus, que recentemente vendeu a CVC a um fundo de participação americano. O presidente da companhia, Julio Perotti, afirmou que o mercado catarinense ainda está fora dos planos.

Um dos melhores exemplos do potencial do segmento regional é o Aeroporto Internacional de Navegantes (foto), segundo lugar no ranking dos terminais em que o fluxo de passageiros mais cresceu em 2009. A alta foi de impressionantes 50,1%, atrás apenas de Viracopos (210%), em Campinas. A título de comparação, o Aeroporto Internacional Hercílio Luz, na Capital, o maior do Estado, cresceu 1,31%. Em Navegantes e Campinas, a propulsão veio das turbinas da novata Azul Linhas Aéreas – a cidade do interior paulista é a base de operações da companhia, fundada em 2008.

– A oferta de voos e preços era reprimida. Em abril de 2009, a Azul começou a operar e forçou a concorrência. Quem estava voando por Curitiba ou Florianópolis, voltou a usar Navegantes – observa o superintendente de Navegantes, Marcos das Neves Souza.

Até março do ano passado, o terminal oferecia voos diretos para Congonhas, em São Paulo. Agora tem opções para Guarulhos, Viracopos, Salgado Filho (Porto Alegre), e, a partir de hoje, a Gol decola para o Galeão (Rio), com tarifas desde R$ 179.

– Antes de disputar os que já existem, podemos atrair novos passageiros. O segredo do sucesso está na estimulação do mercado – diz Gianfranco Beting, diretor de Marketing da Azul.

Ele ressalta o interesse comercial em SC, lembrando que apenas o Estado e Paraná têm duas cidades atendidas pela companhia aérea.

A Trip baixou em SC no mês passado.Começou a operar em Joinville, Criciúma e Navegantes. Em Criciúma, até então atendida apenas pela pequena NHT, voltada para o nicho executivo, o diretor de Marketing e Vendas da aérea, Evaristo de Paula, afirma que a resposta foi boa, especialmente na linha para Porto Alegre.

Em Joinville, maior cidade do Estado, tarifas promocionais a R$ 89,90 para Guarulhos fizeram as gigantes TAM e Gol a baixarem os preços.

– O Estado reúne dois mercados importantes: a classe empresarial e a classe média, voltada a serviços turísticos. O interior tem uma indústria muito forte – avalia Evaristo de Paula.

Clique aqui e veja os números do setor (em .pdf)

Fonte: Eduardo Kormives (Diário de Santa Catarina) - Foto: Jurandyr Nascimento

Fotos do lançamento da Discovery


Fotos: AP / EPA / NASA

Nave Discovery parte rumo à Estação Espacial Internacional

Ônibus espacial tem sete astronautas a bordo.

Pela primeira vez, tripulação inclui três mulheres.




O ônibus espacial norte-americano Discovery partiu nesta segunda-feira (5) rumo à Estação Espacial Internacional (ISS). A nave decolou do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, com sete astronautas a bordo. Pela primeira vez, a tripulação inclui três mulheres, entre elas uma japonesa.

A missão, de 13 dias, é uma das últimas de um ônibus espacial dos EUA, pois no final do ano as naves serão aposentadas pela Nasa.

A Discovery parte com um módulo logístico a bordo. Batizado de Leonard, conta com compartimentos projetados para experimentos científicos na estação espacial. Essa nave também transporta quase duas toneladas de equipamentos e provisões para os ocupantes da estação orbital.

Estão programadas três caminhadas espaciais durante as quais os astronautas vão substituir um tanque de amoníaco no exterior da nave.

A próxima missão da agência espacial norte-americana, a Nasa, será realizada pela nave Atlantis. O lançamento está previsto para o dia 14 de maio.

Fonte: G1 (com informações da Globo News)

domingo, 4 de abril de 2010

Foto do Dia

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O Boeing 737-7BC BBJ, prefixo VP-BRT, fotografado no Aeroporto Frankfurt am Main (Rhein-Main AB)(FRA/FRF/EDDF), em 02 de março de 2010. Note os detalhes na pintura da aeronave, que pertence ao milionário russo Roustam Tariko, dono da vodca Imperia e do Banco Russian Standard.


Foto: Stephan Kruse (Airliners.net)

Aeroporto Santos Dumont tem noite de atrasos em voos

Quatro voos previstos para pouso foram transferidos para o Galeão.

Há atrasos em todos os voos entre 20h30 e 21h28.


Passageiros enfrentam uma série de voos atrasados no fim do feriado de Páscoa no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, neste domingo (4).

Segundo a assessoria de imprensa da Infaero, o aeroporto esteve fechado duas vezes por condições meteorológicas neste domingo: das 17h às 18h e das 20h às 20h50.

O G1 apurou que condições climáticas fizeram com que o aeroporto operasse com restrições por volta das 22h. O tempo chuvoso e com ventos torna precária a visibilidade na Cabeceira 2 do Santos Dumont, impedindo que os pousos sejam realizados com segurança.

Por volta das 22h30, a Infraero informou que o Santos Dumont já estava aberto e os voos decolavam e pousavam normalmente.

Os atrasos para os passageiros devem persistir por algumas horas, no entanto, em razão do congestionamento do espaço aéreo pelo acúmulo de voos.

De acordo com informações do balcão de informações da Infraero, nenhum voo decolou entre as 19h e 21h. Além disso, todos os voos previstos para pousar no aeroporto entre 20h30 e 21h28 estavam atrasados por volta das 21h.

No aeroporto, segundo a Infraero, há filas imensas e muitos passageiros insatisfeitos em busca de informações. Muitas pessoas que esperavam para decolar estão sendo transportadas de ônibus para o Aeroporto Internacional do Galeão, para onde vários voos foram transferidos.

Boletim da Infraero das 21h aponta que o aeroporto teve 17,4% (19 voos) dos voos atrasados durante o dia, 13,8% (15) atrasados no momento e 10,1% (11) dos voos cancelados.

A Infraero, no entanto, não soube informar o total de atrasos ou transferências para outros aeroportos. Também não informou as causas dos atrasos.

Fonte: G1 - Foto: Fábio Barros

Torcedores do Racing da Argentina agridem tripulação em voo

Alguns deles ameaçaram atear fogo ao avião

Na manhã de sexta-feira (2), torcedores ('barrabravas') do Racing Club de Avellaneda (Buenos Aires), que voavam de Buenos Aires para Tucumán no voo 4M-4150 da LAN Argentina, para assistir a partida da equipe contra o Atlético Tucumán, atacaram a tripulação do Airbus A320-200 durante o voo.

Os torcedores ameaçaram incendiar a aeronave e o comandante solicitou a intervenção da Polícia de Segurança Aeroportuária momentos antes de aterrissar no Aeroporto Internacional Benjamin Matienzo.

"Pedimos ajuda porque tememos que provoquem danos à aeronave. Já agrediram verbalmente os tripulantes e não sabemos o que mais podem fazer." - solicitou o piloto à Torre.

O avião pousou em segurança e rolou para um local seguro, onde a polícia entrou no avião e levou cerca de 30 torcedores em custódia.

A polícia informou que o grupo se envolveu em disputas verbais com outros passageiros e com a tripulação da cabine. Três deles, posteriormente, agrediram uma aeromoça e ameaçaram incendiar a aeronave. Todos, exceto os três citados, foram liberados após serem identificados e entrevistados pela polícia.

Fontes: El Diario 24 / La Gaceta Tucumán / aeropuertotucuman.blogspot.com / Aviation Herald - Foto: Hector Peralta (La Gaceta)

MAIS

Temporal suspende partida do Racing pelo Campeonato Argentino

Foto: Agência Tucuman

Para onde vão os dejetos dos banheiros dos aviões?

As fezes vão para um reservatório no fundo das aeronaves. No fim da viagem, o reservatório é esvaziado e seu conteúdo segue para a rede de esgoto - o mesmo acontece com o banheiro de ônibus. Os toaletes dos veículos funcionam de maneira parecida à dos banheiros químicos, aquelas privadas móveis de shows ao ar livre, por exemplo. Sem ligações de água, elas são descarregadas na rede sanitária. Mais complicado é o funcionamento dos ônibus espaciais. Lá, os detritos sólidos são comprimidos e descartados após a aterrissagem, enquanto os líquidos podem ser reciclados e reutilizados como água potável. Pobres astronautas!

Descarga airlines

A viagem de primeira classe que o xixi e o cocô fazem nos aviões

1. Assim que a descarga é ativada, um aspirador a vácuo suga o conteúdo da privada. Nos modelos mais modernos não há nenhum pingo de água - sem ela, é mais econômico e evita problemas de pressurização. Para perfumar o ambiente, pouquíssimos mililitros de um desinfetante higienizam o vaso;

2. Dali, a sujeira passa por canos embaixo do piso e chega ao reservatório. Os aviões de viagens intercontinentais, como o Boeing 747, têm dois reservatórios de 250 litros, um ao lado do outro, na parte traseira. Como o reservatório é pressurizado e fica distante, o (mau) cheiro não chega aos passageiros;

3. Por lei, deve haver um banheiro para cada 50 passageiros. Considerando-se que cada pessoa é capaz de eliminar 1,4 litro de cocô e xixi em 24 horas, em uma viagem de São Paulo a Paris, por exemplo, todos os passageiros juntos encheriam um reservatório inteiro e cerca de 20% do outro. Em um Boeing 747, que transporta 416 passageiros, haveria 8 ou 9 banheiros;

4. Quando o avião pousa, um caminhãozinho esvazia os reservatórios. Com uma mangueira acionada por uma bomba, ele suga o esgoto e o armazena em uma caixa. Dali, o veículo segue para uma área coletora do aeroporto, onde despeja o conteúdo em um buraco interligado à rede de esgoto.

O sistema dos sanitários das aeronaves e o equipamento que faz a sucção dos dejetos

No fundo do busão

Fezes recebem bactericida no banheiro dos ônibus

Uma caixa de 50 litros debaixo do vaso sanitário guarda o fruto da descarga. Lá, há 60 mililitros de um bactericida que desintegra o material orgânico e dilui as fezes e a urina, facilitando o tratamento do esgoto. Aquela água que sai da traseira dos ônibus não é xixi, mas água do ar-condicionado. Ufa!

Fonte: Monica Giacomelli e Fabiano Amaral (Superinteressante) - Imagens: Veer / tmh-tools.com

MAIS

Os banheiros dos aviões Airbus usam um sistema de sucção a vácuo de alta velocidade para remover o lixo, que vai para um tanque. Assim que a aeronave pousa no aeroporto, o tanque é esvaziado. Como o sistema opera em conjunto, se um dos banheiros fica entupido, todos os banheiros do mesmo lado da aeronave deixam de funcionar – obrigando o piloto a cancelar o voo.

Aeroportos do país registram incidentes desconhecidos pelos passageiros, como raposa na pista

Os aeroportos têm uma rotina que não aparece em estatísticas ou em balanços de número de voos. Um relatório diário e detalhado de "ocorrências relevantes", elaborado pelo Núcleo de Acompanhamento e Gestão Operacional da Infraero, revela um cotidiano desconhecido pelos passageiros que passam todo dia pelos portões de embarque e desembarque. São brigas entre marido e mulher, uma delas no meio da pista e falta de funcionários nos aparelhos de raios X das salas de embarque. Além de problemas mais graves, como passageiros que passam mal no check-in e até chegam ao óbito, o pneu do avião que estoura no momento do pouso e colisões - muitas - com pássaros - e até o inusitado caso de uma raposa na pista.

No aeroporto de Vitória, no Espírito Santo, em 17 de março, ocorreu o mais inusual caso entre os registrados pela Infraero recentemente. Indignado, e alegando que a mulher estaria fugindo com o filho, um homem invadiu a pista e atirou um capacete na aeronave, que seguia para Campinas em São Paulo. Detido pela Polícia Federal, o homem descobriu que a esposa havia embarcado num voo anterior.

A presença de pássaros nos arredores dos aeroportos não é novidade, apesar de ser um problema sério. E a ocorrência de incidentes e colisões com esses animais também já são de conhecimento público. Mas a colisão com uma raposa no momento do pouso é fato raro. A pista ficou interditada por meia hora até a retirada dos restos do animal da pista. O episódio também ocorreu em Vitória, no Espírito Santo.

Em todos os casos, a Infraero é acionada e adota as providências devidas. Mas nem sempre as soluções estão a seu alcance. Por causa de uma forte chuva, um avião ficou longo tempo parado em solo, no Aeroporto Viracopos, em Campinas, São Paulo. Os passageiros aguardaram dentro da aeronave, e houve tumulto. Agentes da Polícia Federal foram chamados para conter a confusão, e os passageiros acabaram indo de ônibus para São Paulo, destino final do voo.

Um tipo de ocorrência comum é a ausência de policiais federais na revista dos passageiros, na sala de embarque. No aeroporto de Porto Alegre, no dia 15 de março, 26 passageiros deixaram de ser inspecionados e acabaram sendo liberados via telefone pela autoridade responsável. Neste mesmo aeroporto, o problema se repetiu, e passageiros com marcapasso e cadeirantes esperaram por longo tempo. Acabaram sendo liberados sem passar pela inspeção.

A natureza dessas ocorrências é muito diversa. Uma manifestação de funcionários que prestam serviço terceirizado para uma empresa de aviação americana, em Guarulhos, invadiu a área do check-in e atrasou esse serviço durante uma hora. Além da equipe da Infraero, policiais militares foram chamados para ajudar a conter o protesto, que "terminou de maneira pacífica e sem causar maiores transtornos", conforme o relatório da Infraero.

Outro tipo de registro frequente é algum problema de saúde grave com passageiro, seja em pleno voo ou na fila de check-in. Em alguns casos, ocorreram óbitos. No dia 26 de março, em Brasília, um homem de 59 anos teve um mal súbito quando era atendido no balcão de vendas de passagem de uma empresa aérea. Ele foi atendido no aeroporto e encaminhado ao Hospital das Forças Armadas, onde morreu.

Esse é um drama que atinge também os turistas estrangeiros. Em 15 de março, uma aeronave que fazia um voo de Buenos Aires para Paris teve que fazer um pouso de emergência em Salvador. Havia uma passageira de 70 anos com suspeita de infarto. A equipe médica já estava à espera. A mulher, que estava desacompanhada, recuperou-se e reembarcou no mesmo voo, quatro horas depois, às 2h da madrugada.

Em Brasília, ocorreu um problema na operação do "ambulift", a plataforma de acesso de portadores de deficiência às aeronaves. Houve demora no desembarque de um dirigente da Associação dos Atletas Paraolímpicos, num voo que tinha chegado de Recife.

Num voo de Guarulhos para Londrina (PR), em 13 de março, uma comissária sofreu ferimentos na cabeça após forte turbulência e precisou ser atendida num hospital da cidade. No Aeroporto do Galeão, uma menina de 6 anos prendeu o braço numa pilastra, no momento que utilizava a escada rolante. Teve uma fratura no pulso direito.

Há descrição de problemas de manutenção em aeronaves, o que provoca alguns incidentes. São problemas no freio, na parte elétrica, falhas de comunicação e defeitos no trem de pouso. No dia 15 de março, uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) teve o pneu dianteiro estourado ao pousar no aeroporto de Boa Vista, em Roraima. A pista foi interditada por alguns minutos. Ocorrem também problemas no tráfego de aeronaves nas pistas. Às vezes, por falta de tratores disponíveis para realizar a operação de remoção.

Fonte: Evandro Éboli (O Globo)

Fotos do incidente na Austrália


Fotos: Annah Yard (ABC News) / Sam Rosewarne, Matthew Tighe e Lee Aldeerton (The Mercury) / edcoatescollection.com

Piloto faz pouso de emergência em rodovia movimentada na Austrália

Jovem de 18 anos pousou monomotor em Hobart, na Tasmânia.

Sem ferimentos, ele ainda orientou trânsito para evitar batidas.




A calma de um jovem piloto surpreendeu os australianos. Além de fazer um pouso de emergência em uma rodovia, ele ainda controlou o trânsito para evitar mais acidentes.

O piloto de apenas 18 anos pousou o monomotor Victa Airtourer Super 150, prefixo VH-MTC, do Aeroclube da Tasmânia do Sul, numa das rodovias de maior movimento de Hobart, na Tasmânia.

Logo após a aterrissagem, ele pulou do avião sem nenhum ferimento e começou a orientar o trânsito para evitar batidas.

A polícia informou que o jovem deve entrar em breve para a Força Aérea Australiana. As causas do acidente estão sendo investigadas.

Fontes: G1 (com informações da Globo News) / ASN

Portugal: Pilotos a caminho do caça ‘Top Gun’

Força Aérea – Os Militares dos Aviões de Combate

São a elite da Força Aérea. Só os melhores pilotos chegam ao caça F-16, após um difícil processo de formação. Entre os candidatos há uma mulher.

Sentada no cockpit do Alphajet, a alferes Joana Marques deixa escapar um desabafo. "É a primeira vez que me sento no lugar da frente", diz com um sorriso a piloto da Força Aérea Portuguesa, que ainda só voou no aparelho usado pelos Asas de Portugal à ‘boleia' do instrutor. Em breve, terá de conhecer ao pormenor todas as características do avião. É o primeiro dia do curso que ela e outros seis pilotos iniciaram na Base Aérea de Beja.

O objectivo final só está ao alcance dos melhores: Fazer parte de uma das duas esquadras de F-16, os caças de combate supersónicos que asseguram a defesa do espaço aéreo português.

O caminho para chegar ao avião de topo é longo e difícil. O de Joana, de 23 anos, começou ainda na escola secundária, em Évora, quando escolheu o queria ser no futuro: Piloto da Força Aérea. "Decidi que queira pilotar aviões, e nunca pus a hipótese de entrar na aviação civil. Agrada-me a parte militar da disciplina e do rigor, aliadas ao exercício físico". Em 2004 entrou na Academia da Força Aérea, onde completou o curso de piloto-aviador em 2008. Depois rumou ao Brasil, onde completou o tirocínio - a primeira qualificação num avião, neste caso o Tucano T27, de fabrico brasileiro - entre Julho e Dezembro de 2009. "Fiz o curso onde participavam mais quatro mulheres, mas eu era a única portuguesa. Lá como cá, nunca senti qualquer diferença de tratamento por ser mulher", conta. Joana pensava em prosseguir a carreira militar em aviões de transporte, mas a avaliação que fizeram das suas aptidões conduziu-a para os jactos de combate. "Não é o que tinha planeado, mas sabemos que a escolha não passa só por nós. Mas prometo dar tudo o que tenho para ser bem sucedida". Se conseguir ficar entre os melhores do curso, a alferes poderá mesmo tornar-se na primeira portuguesa a pilotar um caça F-16.

Também foi no Brasil que os alferes David Quina e Filipe Oliveira - ambos colegas de curso de Joana na Academia - completaram o tirocínio. Os três voltam a encontrar-se em Beja, onde começam a aprender como se pilota um avião de combate.

O capitão Ricardo Ribeiro - que, com mais de duas mil horas de voo, é o militar com mais experiência no Alphajet - é um dos instrutores do curso que decorre na base de Beja, na Esquadra 103, conhecida pela alcunha de ‘Caracóis'. Explica as etapas que os alunos ainda terão de ultrapassar: "Primeiro, terão de completar o curso de qualificação para o Alphajet, que dura até meados de Junho. De seguida, têm pela frente o curso de conversão de pilotagem em aviões de combate, que lhes permitirá aprender todas as manobras em ataques contra outros aviões ou contra alvos em terra. A formação dos sete pilotos - aos quais ainda se poderão juntar mais militares que completaram recentemente o tirocínio - deverá estar completa no Verão. Só depois os pilotos poderão aspirar a passar para o F-16, para o qual também têm de fazer um curso de qualificação".

Filipe Oliveira, de 25 anos, é de Bragança. Sempre quis ser piloto, até por influência familiar: "O meu pai e um dos meus tios foram pilotos militares e sempre tive um fascínio por aviões", conta. Ainda chegou a estudar Engenharia de Comunicações, mas trocou tudo pelo sonho de voar. "Sempre quis chegar ao F-16", confessa. O colega de curso David Quina também escolheu ser piloto "ainda quando era pequeno", mas contava comandar aviões de transporte quando completasse a formação, tal como Joana. Mas todos se dizem agora empenhados em chegar ao caça supersónico, capaz de voar duas vezes mais rápido do que o som.

ESQUADRAS DE ELITE

A Base Aérea de Monte Real é o destino mais ambicionado pelos pilotos a jacto. É aí que funcionam as duas esquadras de F-16 - cerca de 20 aviões - que asseguram a defesa aérea do País.

Os tenentes Diogo Bento, 25 anos, e João Matos, de 24, garantiram um lugar entre os ‘Falcões', o nome com que são conhecidos os elementos da Esquadra 201, mas ainda têm pela frente um exigente programa de formação até estarem habilitados a cumprir missões de combate. Ambos fizeram o tirocínio nos Estados Unidos, onde voaram aviões a jacto, mas o F-16 é uma experiência aparte: "A nível fisiológico, é completamente diferente. Até aos 7 G's [as forças gravitacionais sentidas dentro do cockpit, o que equivale a que o corpo passe a pesar sete vezes mais em determinadas manobras] ainda aguentamos com alguma facilidade, mas o F-16 chega a proporcionar forças de 9 G's", explica o piloto Diogo Bento, que já nos tempos em que estudava no secundário, em Santiago do Cacém, tinha como objectivo ingressar na Força Aérea.

João Matos é de Braga e partilha a mesma vontade de acrescentar o seu nome ao dos 32 pilotos portugueses que estão neste momento qualificados para voar com o F-16. "O curso tem três fases, a primeira é de qualificação para a aeronave, em que aprendemos todas as manobras do F-16, depois temos uma fase de formação para o combate e, finalmente, a qualificação para o tipo de missões que estão atribuídas ao avião. É muito exigente, voamos praticamente todos os dias e temos de estudar muitos manuais", explica o tenente João Matos.

A conversa é temperada pelo som ensurdecedor dos motores dos aviões que aterram na pista de Monte Real, perto de Leiria. "Para nós isto é música", diz com ar sorridente Diogo Bento. Os dois pilotos cumpriram já cerca de 30 horas de voo no F-16 e estão na segunda fase da formação, a qualificação inicial para missões de combate. Se tudo correr como previsto, acabarão a terceira fase no final deste ano. Nessa altura, ganharão a alcunha de voo, que fica para sempre. "São os colegas e os instrutores que escolhem o ‘nick', que pode resultar de algum episódio que tenha acontecido ou de uma característica da personalidade", explica Diogo Bento.

‘Maverick' e ‘Iceman' são ‘nicks' que ninguém esquece. São os nomes dos heróis de ‘Top Gun - Ases Indomáveis', o filme com Tom Cruise e Val Kilmer que o tenente João Matos já viu "não sei quantas vezes". Para ele, a realidade está cada vez mais perto da ficção.

Fonte: José Carlos Marques (Correio da Manhã - Portugal) - Foto: Sérgio Lemos