segunda-feira, 29 de março de 2010

Problemas de gestão da Varig surpreenderam Gol

Três anos após a aquisição da companhia aérea, Constantino Júnior, presidente da Gol, revela as dificuldades enfrentadas após a compra

Há três anos, em uma operação de US$ 320 milhões, a Gol adquiriu a Varig - ou o que havia restado dela. Na época, a Gol estava interessada na marca Varig, em sua operação internacional, no programa de fidelidade Smiles e nos slots de Congonhas - horários de pouso e decolagem no aeroporto mais rentável do País. Mas quase nada saiu como o esperado.

A marca Varig praticamente desapareceu. Hoje, a bandeira só está presente em voos para três destinos: Aruba, Bogotá e Caracas. As operações de longo curso, como viagens para a Europa, não estão mais nos planos da companhia e o número de slots disponíveis, apesar de relevante, foi reduzido após o acidente da TAM em Congonhas e as restrições impostas ao aeroporto.

Em entrevista ao Estado, Constantino Júnior, presidente da Gol, fez um balanço desses três anos: contou que não esperava a desordem nos processos que encontrou na Varig e falou sobre o futuro da ex-gigante do setor aéreo: "Não vemos uma oportunidade no mercado doméstico para explorar esta marca."

O que deu certo e o que deu errado na aquisição?

É difícil colocar assim. A gente enxergava alguns ativos importantes: espaço nos principais aeroportos brasileiros; direito de explorar algumas rotas internacionais; o Smiles, o maior programa de relacionamento da América Latina. Mas a empresa vinha passando por um processo de deterioração da qualidade operacional. Foi surpreendente para mim encontrar uma empresa de aviação naquele estágio.

Quais foram essas surpresas?

Eles não estavam negligenciando as questões de segurança. Era algo mais voltado às questões de controles. Às vezes tinha surpresa de uma turbina que estava num fornecedor que nós não sabíamos. Os processos da empresa praticamente não existiam. De repente, aparecia uma nota fiscal em uma gaveta, uma coisa que na Gol está muito distante da realidade. Não tinha protocolo (de contrato com fornecedores), não tinha uma centralização. Isso foi surpresa, mas faz parte do negócio. Se estivesse tudo certo, talvez não houvesse um vendedor.

Na época da compra, a expectativa era que a Gol, junto com a Varig, ganhasse participação de mercado e ultrapassasse a TAM. Por que isso não aconteceu?

A aquisição da Varig não estava voltada à conquista da liderança em participação de mercado. Estava muito mais voltada a um fortalecimento da posição da empresa nos principais mercados, leia-se Sul e Sudeste, que é o principal pólo gerador de tráfego no Brasil. E isso a Varig nos trouxe.

Um dos principais problemas logo após a aquisição foi com os voos internacionais. Qual foi o erro da Gol?

Partimos para os voos de longo curso (para a Europa e o México), mas não tivemos êxito. Nós talvez tenhamos cometido um erro estratégico: oferecer um produto sem um diferencial, fosse ele a redução de custo ou melhoria substancial na qualidade do serviço. Entramos nos voos internacionais com aviões que não eram os mais modernos, isso implicou um maior consumo de combustível. Outro ponto: a Varig não tinha acordo de code share (cooperação para o transporte de passageiros) com nenhuma companhia aérea. Tínhamos um prazo para colocar esses voos em operação e conseguimos. Mas o fato é que nosso produto não gerava atratividade.

E agora, qual será o destino da marca Varig?

Apesar de estar sendo usada pontualmente, a marca Varig ainda é reconhecida pelo serviço. Assim, ela vai continuar a atender destinos onde o atributo das duas classes dentro do avião (a econômica e a mais sofisticada) é valorizado. Mas nós não percebemos, hoje, uma oportunidade no mercado doméstico para explorar essa marca. Entendemos que o modelo da Gol, para voos curtos, é o mais adequado: é mais espartano em relação ao serviço de bordo, mais voltado à eficiência e tem custo menores com tarifas menores.

A empresa pretende reativar os voos para a Europa e México?

Não. Queremos apenas expandir para o Caribe e fazer voos charter. A partir de junho, todos os 14 aviões que adquirimos na época da compra da Varig estarão voando (até agora, alguns deles ainda estavam sem operar). As aeronaves estão sendo reconfiguradas para uma classe única, com 260 assentos.

O senhor enxerga outros problemas da aquisição?

Passamos por situações que foram ocasionadas por questões exógenas. Um dos principais ativos eram os slots em Congonhas, que tiveram um valor operacional importante nessa transação. Dois meses após a aquisição da Varig, houve o acidente em Congonhas e as restrições ao aeroporto foram impostas. Ao mesmo tempo, a Varig tinha poucos aviões e muitos slots em Congonhas. E a Gol tinha, proporcionalmente, muito mais aviões que slots. Mas, sem a autorização do Cade, não conseguíamos realmente extrair a sinergia da equação.

A compra da Varig saiu cara?

Não é questão de pagar barato ou caro. A Varig não vinha bem, mas ela fazia sentido para uma empresa como a Gol, que tinha como extrair um benefício. Diria que foi negociado, que foi um preço justo. Pagamos US$ 98 milhões em dinheiro, o restante em ações. Apenas um acordo de emissão de cartões de crédito entre Gol, Smiles, Banco do Brasil e Bradesco permitiu a empresa capitalizar recursos de R$ 250 milhões. Na época, a Varig vinha dando muito prejuízo, exigia aporte de capital. Porém, se você observar, depois desse outubro, os resultados passaram a ser positivos.

Há novos planos de parcerias no exterior?

Temos parcerias com empresas como Air France/ KLM, American e Aeroméxico, integrando os programas de milhagem. Tenho acordo de confidencialidade, mas estamos conversando na Europa, nos Estados Unidos e na África.

A Gol ainda tem de lidar com heranças da Varig?

Esqueletos a gente não tem nenhum. A preocupação foi executar o plano de recuperação judicial, o que já fizemos. Cumprimos todos os pontos previstos naquele contrato. Não temos preocupação. Dizer isso talvez seja um exagero, mas estamos muito tranquilos.

Quais são os planos para o caixa da Gol, atualmente acumulado em mais de R$ 1,5 bilhão?

Isso atende ao objetivo de manter o nível de caixa equivalente a 20% das receitas dos últimos 12 meses. Estamos elevando o patamar para algo em torno de 25%. A indústria é muito volátil, passa por ciclos e é demandante de caixa. Isso nos dá conforto para buscar melhor negociação com os fornecedores, baixar o custo de dívida da empresa. Um caixa forte faz parte da estratégia financeira conservadora.

Quais serão os vetores de crescimento da Gol daqui para frente?

Estamos estudando a nova classe média. Identificamos que, em um raio de 100 quilômetros dos aeroportos em que a Gol opera, existe uma população de 11 milhões de pessoas que poderia considerar a possibilidade de voar de avião. Hoje, temos entre 15 e 16 milhões de pessoas viajando de avião no Brasil. Falamos de um potencial enorme. Estamos tentando entender qual é a necessidade de cada uma dessas comunidades. Algumas iniciativas já estão sendo tomadas, como a flexibilização do Voe Fácil, nosso programa de parcelamento de passagens que tem 2 milhões de clientes. Também queremos ter ações específicas para três grupos: os migrantes, os universitários e os usuários de internet.

Mas, para trazer a nova classe média para o setor, não é preciso melhorar a infraestrutura aeroportuária?

No passado, nenhum especialista no setor projetava um crescimento de 3,5 vezes o PIB, o que se ouvia era que a demanda era inelástica. Houve uma grande mudança de cenário. É evidente a necessidade de investimentos em infraestrutura e isso afeta diretamente o nosso negócio. Hoje, o que estamos fazendo é desviar as conexões de São Paulo para os aeroportos de Confins, Brasília e Galeão. Em número de voos, todo o nosso crescimento já se dá fora de São Paulo. Outra medida que estamos tomando é trocar nossa frota por aviões 25% maiores, para levar mais passageiros.

Fonte: Débora Thomé (O Estado de S.Paulo)

Tripulantes da British Airways realizam terceiro dia de greve

Os tripulantes de cabine da British Airways realizam nesta segunda-feira o terceiro de seus quatro dias de greve em meio a uma nova guerra de declarações entre o sindicato e a companhia aérea britânica, enquanto a oposição parece ter encontrado um novo filão eleitoral.

"O serviço da British Airways está sendo severamente prejudicado pela greve", declarou um líder do sindicato Unite, que convocou essa greve de sete dias dividida em duas etapas, a primeira das quais foi concluída há uma semana, causando transtornos nos planos de voo de milhares de passageiros.

Segundo o sindicato, que representa 12.000 tripulantes de cabine da companhia, apenas 42% dos voos previstos pela empresa partiam de Heathrow, o maior aeroporto do país, nesta segunda-feira, na maioria aviões alugados de outras companhias aéreas.

Um porta-voz da companhia, no entanto, declarou que em torno de 70% dos voos de longa distância e 55% dos voos de curta distância estavam partindo.

O principal sindicato britânico convocou esta greve para protestar contra cortes no quadro de funcionários e outras medidas de austeridade que a direção impôs para reduzir as perdas provocadas pela crise econômica, e não descartou novas greves caso a disputa entre as partes não seja resolvida.

Fonte: France Presse via G1

domingo, 28 de março de 2010

F-35 faz seu primeiro pouso vertical

A nova geração de caças F-35 desce verticalmente de 45 metros de altura

O lendário caça Harrier já vê seu substituto: o jato F-35 Lighting realizou, em março, seu primeiro pouso vertical, segundo o site da Revista Popular Science. Com 13 minutos de vôo, o piloto Graham Tomlinsom posicionou o avião a 45 metros do chão, pairando no ar por um minuto, e então desceu.

O teste aconteceu na pista do Patuxent River Naval Air Station, nos Estados Unidos, e foi iniciado com uma decolagem curta de 93 km/h. Tomlinson afirmou que o pouso vertical com o F-35 foi mais fácil do que com os aviões mais antigos, como o Harrier.

O sucesso do pouso deixa a implantação da nova geração de jatos mais próxima. Os primeiros treinamentos de pilotos para o F-35 estão prometidos para o segundo semestre deste ano. Veja o vídeo do teste de pouso abaixo:




Fonte: Revista Galileu - Foto: NASA

Sorocaba (SP) repara aviões estrangeiros

No Aeroporto de Sorocaba, as empresas Dassault Falcon Jet e Jet Aviation Brazil já realizam serviços de manutenção para aeronaves estrangeiras.

A empresa Dassault Falcon Jet instalou no aeroporto a Dassault Aircraft Services. Recentemente, a empresa recebeu um certificado da FAA (Federal Aviation Administration) americana, que permite a manutenção e reparos de aviões com matrícula dos EUA na instalação do aeroporto, ou seja, em qualquer momento que for preciso, um avião norte-americano agora tem autorização para ser atendido nas instalações de Sorocaba.

Já a empresa Jet Aviation Brazil, de origem Suiça, está aguardando uma licença da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) para o segundo trimestre de 2010, que permitirá acrescentar aos serviços já prestados na instalação do aeroporto de Sorocaba, a manutenção de jatos Gulfstream, considerados como integrantes do grupo que reúne os mais avançados jatos executivos do mundo. Ainda estão nos planos da mencionada empresa que mais serviços sejam agregados no futuro, incluindo outros tipos de aeronaves e manutenção em níveis mais complexos.

Fonte: VIVAcidade - Foto: sorocaba.sp.gov.br

Busca por caixa preta do AF447 recomeça com navios e robôs

A terceira operação de busca das caixas pretas do Airbus A330 inclui alta tecnologia na área de buscas submarinas

A equipe a bordo do navio Anne Candies e do Seabed Worker é composta por 100 pessoas

Serão usados dois navios com dois sonares e três robôs submarinos com capacidade de descer a até 6 mil m de profundidade

Passados dez meses desde que o Airbus A330 que fazia o voo 447 caiu no Oceano Atlântico matando 228 pessoas, as autoridades aeroportuárias francesas ainda buscam entender as causas do acidente. A terceira operação para se encontrar as caixas pretas da aeronave no fundo do mar, a 730 milhas náuticas de Recife, começa neste domingo, e inclui alta tecnologia na área de buscas submarinas, como dois navios equipados com dois sonares e três robôs submarinos com capacidade de descer a até 6 mil metros de profundidade.

O diretor do Escritório de Investigações e Análises para a Segurança da Aviação Civil (BEA, na sigla em francês), Jean-Paul Troadec, foi quem explicou como será a empreitada. Segundo ele, os trabalhos se concentrarão em uma área de 2 mil quilômetros quadrados, dez vezes menor do que a abrangida anteriormente. A missão tem 32 dias de prazo e vai custar 19 milhões de euros.

A equipe a bordo do navio Anne Candies (com bandeira dos EUA) e do Seabed Worker (norueguês) é composta por cem pessoas, entre marinheiros, representantes da Airbus, da Air France, da polícia francesa, das marinhas francesa, americana e brasileira, coordenados pelo BEA. Além deles, participam especialistas em diferentes áreas, como geologia e biologia marinha, meteorologia e oceanografia.

Esse time de técnicos, explicou Troadec, foi importante inclusive para definir em qual área estariam os destroços do voo 447. Foram feitos cálculos a partir do possível ponto onde o avião caiu, quais correntezas e acontecimentos metereológicos influenciariam esses objetos. Ao fim das análises, se definiu a região a ser investigada.

Roteiro

Após sair de Recife, os navios vão levar dois dias para chegar ao ponto definido para as buscas. Os trabalhos começarão com a utilização dos sonares, que são capazes de informar os volumes que estão no fundo do mar. A informação do sonar não diferencia uma caixa preta de uma rocha. Então os técnicos do BEA utilizarão os robôs, equipados com câmeras e iluminação, para tirar a dúvida e, no caso de haver destroço do Airbus, içar o material.

As caixas pretas são essenciais para o esclarecimento das causas, reforçou o diretor do BEA. Ele disse que na hipótese delas não serem recuperadas, o acidente não poderá ser esclarecido.

Embora as buscas tenham como foco as caixas pretas e destroços que possam auxiliar no esclarecimento das causas da tragédia, o BEA se preparou para a possibilidade de encontrarem os restos mortais de algum dos passageiros e tripulantes. Troadec disse que as embarcações possuem câmeras frigoríficas adequadas para uma ocorrência deste tipo.

Expectativa

O administrador Maarten Van Sluys, representante da Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 447, estava presente na apresentação do plano de buscas. Ele disse que se emociona toda vez em que os trabalhos de buscas são realizados ou quando recebe novas informações sobre o acidente que matou sua irmã, a assessora de imprensa da Petrobras Adriana Van Sluys.

Maarten disse que encontrar as causas do acidente ocorrido em 31 de maio de 2009 é ponto fundamental para os familiares. "Principalmente, saber se houve ou não sofrimento entre as vítimas", acrescentou.

A descoberta das causas também poderá servir para os familiares ingressarem com novos processos indenizatórios. "Embora na hipótese de não se chegar a uma causa não implicará em uma não ação judicial", afirmou. De acordo com Maarten, dos 48 familiares que participam da associação que dirige, 40 entraram com ações na corte norte-americana. Outros 16 processos são movidos nos fóruns brasileiros. Maarten disse que a justiça norte-americana é mais rápida e determina valores maiores. "No Brasil, familiares das vítimas do acidente com Fokker 100, que ocorreu em 1996, ainda estão tendo seus pleitos contestados nos tribunais".

Fonte e fotos: Celso Calheiros/Especial para Terra

Câmara rejeita lei que previa fone em avião

A Câmara dos Deputados rejeitou uma proposta de lei que tornaria obrigatória a instalação de telefones nos aviões para uso dos passageiros durante as escalas em terra.

Segundo a proposta original do deputado Davi Alves Silva Júnior (PR-MA), os telefones deveriam ser instalados nas aeronaves próximos aos bancos dos passageiros, para uso exclusivamente durante escalas em terra, a fim de que os usuários possam falar com suas famílias e contatos profissionais em caso de atrasos.

A comissão de deputados que analisou o projeto, no entanto, entendeu que a ideia é desnecessária e só aumentaria os custos das empresas aéreas.

Se for para liberar o telefone durante as escalas, é melhor simplesmente permitir que os passageiros usem seus celulares nesses momentos, como já ocorre em muitos casos.

Fonte: Felipe Zmoginski (INFO Online)

Equipes buscam xeque dos Emirados Árabes Unidos desaparecido após cair do avião que pilotava

Forças marroquinas com apoio de equipes de resgate espanholas, franceses e dos Emirados Arábes continuam hoje a buscas do xeque Ahmed bin Zayed al-Nahyan (foto), irmão do presidente dos Emirados Árabes Unidos desaparecido na sexta-feira em um acidente de avião perto de Rabat, no Marrocos.

Na sexta-feira o pequeno avião ultraleve supostamente pilotado por Nahyan caiu em um pântano 20 quilômetros ao sudeste de Rabat. O instrutor de voo espanhol que acompanhava o xeque teve várias fraturas e está em recuperação no hospital.

As autoridades dos EAU dão como certa a morte do xeque, que preside o conselho da Fundação Zayed e dirige a Autoridade de Investimentos de Abu Dabi, o fundo soberano de investimento de maior capital do mundo.

A operação de busca se desenvolve em meio a fortes medidas de segurança junto à residência da família de Nahyan, às margens do pântano.

Agentes do Grupo Especial de Atividades Subaquáticas (GEAS) da Guarda Civil espanhola participam da operação, que é levada a cabo nas águas do pântano, de grande profundidade e cuja capacidade está praticamente no máximo depois das intensas chuvas no Marrocos nos últimos meses.

Em maio de 2008, o xeque Nasser bin Zayed, outro irmão do xeque Ahmed, perdeu a vida após cair do helicóptero em que viajava com outras pessoas nas águas do Golfo Pérsico.

Fonte: EFE via G1 - Foto: WAM

Colômbia usará helicóptero do Brasil em resgates

A senadora colombiana Piedad Córdoba, que lidera a missão para resgatar os militares cativos das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), chegou este sábado a Villavicencio no helicóptero brasileiro que participará da operação de resgate no país. Participam da operação dois helicópteros com bandeira da Cruz Vermelha.

"Amanhã sairemos às sete horas da manhã, como havíamos planejado, para retornar antes do meio-dia e logo seguir para Florencia, onde iniciaremos a segunda fase, de resgate a Moncayo", disse Piedad.

Na primeira parte da ação, os helicópteros viajarão no domingo para um lugar determinado pela guerrilha das Farc, para resgatar o soldado Josué Calvo. Na terça-feira, será a vez de resgatar o sargento Pablo Emilio Moncayo, sequestrado em dezembro de 1997. O procedimento foi apresentado à imprensa pelo comissário de paz Frank Pearl.

Em coletiva de imprensa, ele informou que Calvo, de 23 anos, será levado para encontrar seus familiares em uma sala do aeroporto de Vanguardia, de Villavicencio. Em seguida, ele vai falar com os jornalistas, para depois ser levado ao Hospital Militar Central, de Bogotá. Pearl disse que Calvo está ferido em uma de suas pernas e deve passar por tratamento médico. Ele foi sequestrado pelas Farc em abril de 2009 na zona rural de Vistahermosa, município a 180 km ao sul da capital Bogotá.

A expectativa era que a primeira liberação acontecesse neste sábado, mas um anúncio ao final desta sexta-feira reportou que haveria um dia de atraso na operação. Em comunicado, as Farc informaram que o atraso ocorreria por conta de operações militares que estavam sendo realizadas na área de entrega, afirmação que foi desmentida pelo comandante das Forças Armadas, general Freddy Padilla.

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Fonte: AP/Agência Estado - Imagem: Correio Braziliense

sábado, 27 de março de 2010

Foto do Dia

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O Airbus A320-214, prefixo EC-HTD, da Clickair, é seguido por pássaros ao decolar do Aeroporto El Prat-Barcelona (BCN/LEBL), na Espanha, em 17 de novembro de 2007.

Foto: Sebastian Fernandez Bielkiewicz - Simplementevolar (Airliners.net)

Avião da Delta faz aterrissagem forçada no México. Sem feridos.

Uma aterrissagem forçada se realizou na manha deste sábado (27) no Aeroporto Internacional de Guadalajara, no México, despois que uma aeronave da Delta Airlines, modelo McDonnell Douglas MD-88, que havia decolado às 07:30 (hora local) para realizar o voo 338 com destino a Atlanta, Georgia, nos EUA, com 116 passageiros a bordo, notificou a torre de controle que o avião apresentava falhas.

De início, o avião tentou realizar a manobra de aterrissagem em Puerto Vallarta; entretanto, no aeroporto desse município não há se equipes necessárias para esse tipo de emergência. Por isso, regressaram ao Aeroporto de Guadalajara, onde finalmente aterrissou por volta das 10:30 horas (foto acima).

Foi informado que não houve feridos.

As falhas que levaram a realizar as manobras de emergência, se encontravam no trem de aterrissagem e em uma turbina. Em razão disso, a aeronave teve que sobrevoar a região durante vários minutos para queimar combustível e minimizar o risco de um incêndio no momento da aterrissagem.

Para o local se dirigiram elementos da Proteção Civil e Bombeiros, assim como ambulâncias da Cruz Vermelha e da Cruz Verde, a fim de dar apoio aos serviços de segurança do terminal aeroportuario e auxiliar na atenção médica às pessoas que sofreram crises nervosas.

Fonte: informador.com.mx - Foto: S. Nuñez

Norte-irlandês começa tentativa de dar volta ao mundo inédita em autogiro

Norman Surplus decolou na segunda-feira (22) com seu autogiro da cidade costeira de Larne, na Irlanda do Norte, para tentar dar a volta ao mundo. O norte-irlandês planeja viajar 43 mil quilômetros em um autogiro customizado, passando por 26 países, incluindo França, Itália, Grécia, Egito, Arábia Saudita, Paquistão, Mianmar, Taiwan, Japão, EUA e Canadá.

A Federação Mundial de Esportes Aéreos, baseada na Suíça, afirma que não há registro de ninguém que tenha feito uma viagem semelhante em autogiro, que é um veículo semelhante ao helicóptero, mas equipado com um rotor e uma hélice. Surplus aproveitará a viagem para alertar a população e arrecadar dinheiro para projetos ligados à prevenção de câncer no intestino, doença da qual ele próprio se recuperou.

Fonte: G1 (com agências internacionais) - Fotos: AFP

Brasileiro cai para a repescagem em sua estreia na Air Race, em Abu Dhabi

Adilson Kindlemann fica em 14º e terá mais uma chance de buscar vaga entre os 12 que disputarão a corrida deste sábado

Estreante na Air Race, o Circuito Mundial de corrida aérea, o brasileiro Adilson Kindlemann ficou em 14º entre os 15 pilotos que disputam a etapa de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. Neste sábado, ele vai disputar a repescagem, onde buscará uma vaga entre os 12 que se classificam para a corrida, na tarde de sábado.

Adilson perdeu 12 segundos em penalidades e cravou 1m38s91 em sua melhor volta.

- Meu principal objetivo nessa primeira etapa é mostrar aos diretores de prova que sou capaz de competir com segurança, e acredito que consegui mostrar isso na classificação de hoje. Estou entrando no circuito a 330km/h, mais de 30km/h abaixo dos líderes, propositadamente, justamente para deixar claro como não estou forçando demais, já que meu objetivo é aprender. Mesmo assim, deu para sentir que nosso avião tem um ótimo potencial para andarmos mais rápido nas próximas etapas - disse o piloto.

Fonte: Globoesporte.com - Foto: Divulgação

Cinegrafista que sofreu acidente de helicóptero em SP recebe alta

Alexandre Moura ficou internado no Hospital Albert Einstein por 44 dias.

Funcionário da TV Record sobreviveu ao acidente; piloto morreu.

O cinegrafista Alexandre Moura, de 36 anos, vítima de um acidente com um helicóptero da TV Record no dia 10 de fevereiro, em São Paulo, recebeu alta médica na tarde desta sexta-feira (26) após 44 dias de internação.

Moura teve hemorragia cerebral e fraturas em várias partes do corpo. No Hospital Israelita Albert Einstein, onde estava internado, o cinegrafista passou por uma operação de reconstrução da coluna lombar. Em um boletim médico anterior, o hospital havia informado que Moura “não possui nenhuma sequela neurológica e seu quadro de saúde é considerado bom”.

O cinegrafista sobrevoava a região do Morumbi com o piloto Rafael Delgado Sobrinho, de 45 anos, quando a aeronave sofreu uma pane e caiu no gramado do Jockey Club por volta das 10h20 do dia 10 de fevereiro. Delgado Sobrinho morreu na hora.

Fonte: G1 - Foto: Juliana Cardilli/G1

Nasa confirma nova missão da "Discovery" à ISS em abril

A Nasa (agência espacial americana) confirmou hoje o lançamento na próxima segunda-feira dia 5 de abril da nave "Discovery" na missão STS-131 à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

"Estamos prontos para voar", disse Bill Gerstenmaier, administrador adjunto para Operações Espaciais da Nasa durante uma entrevista coletiva no Centro Espacial Kennedy da Nasa na Flórida.

Gerstenmaier indicou que a decisão foi tomada após uma reunião dos técnicos e engenheiros da agência espacial que determinaram que "não há problemas que pudessem impedir a partida e o sucesso da STS-131".

"Todos os sistemas da nave, assim como a carga e a tripulação estão prontos", enfatizou Gerstenmaier.

A "Discovery" levará um módulo multifuncional com compartimentos especificamente projetados para os experimentos científicos que são realizados na estação espacial, assim como ao redor de 1,8 tonelada de equipamentos e provisões para os ocupantes da ISS.

A missão de 13 dias tem previstas três caminhadas espaciais durante as quais se substituirá um tanque de amoníaco no exterior da nave.

Também será recolhido um experimento japonês e se modificará a posição de um giroscópio instalado na viga central do complexo que viaja a quase 400 quilômetros da superfície terrestre.

A próxima das últimas três missões das naves que serão aposentadas no final deste ano ficará a cargo da "Atlantis". O lançamento está previsto para o dia 14 de maio.

Fonte: EFE via G1 - Foto: NASA

Descobertas cinco estrelas em rota de colisão com o Sistema Solar

Ao contrário do Cinturão de Kuiper, que é um anel no mesmo plano orbital dos planetas, a Nuvem de Oort parece ser uma esfera de rochas espaciais, prontas para virarem cometas, ao redor de todo o Sistema Solar - Imagem: NASA

Estrela a caminho

Tem uma estrela no nosso caminho. Ou melhor, cinco estrelas. Ou talvez sejamos nós a estarmos bem no caminho delas.

Um grupo de astrônomos russos e finlandeses usou dados do satélite Hipparcos, da Agência Espacial Europeia (ESA), juntamente com registros de diversos telescópios terrestres, para criar um modelo que mostra a trajetória de algumas estrelas vizinhas do Sistema Solar.

E algumas delas parecem decididas a estreitar os laços de vizinhança e nos cumprimentar bem de perto - elas deverão passar raspando pelo Sistema Solar.

Nuvem de Oort

Vadim Bobylev e seus colegas descobriram nada menos do que quatro estrelas até então desconhecidas que deverão passar a meros 9,5 anos-luz da Terra.

A essa distância, as quatro atingirão a chamada Nuvem de Oort, um verdadeiro campo de pedregulhos espaciais que os astrônomos acreditam ser a fonte de todos os cometas que atravessam o Sistema Solar.

Os efeitos gravitacionais desse encontro, e sua influência sobretudo sobre os planetas mais externos, ainda não foram modelados e não podem ser desprezados de antemão.

Estrela em rota de colisão com a Terra

Mas, segundo Bobylev, a maior ameaça virá mesmo é da estrela Gliese 710, uma anã laranja que, apesar de se encontrar hoje a 63 anos-luz da Terra, está chispando pelo espaço em nossa direção a uma velocidade de 14 quilômetros por segundo.

Segundo os astrônomos, seus cálculos indicam que há uma chance de 86% de que a Gliese 710 atravesse a Nuvem de Oort, arremessando milhões de cometas em direção ao Sol - logo, passando necessariamente pela órbita dos planetas, inclusive da Terra.

Estudos anteriores, contudo, revelam que uma saraivada de cometas gerada pela passagem de uma estrela pela Nuvem de Oort terá sobre a Terra o efeito mais de um chuvisco do que de uma tempestade - nosso planeta deverá ser atingido por não mais do que um cometa por ano.

Se serve de consolo, por outro lado basta lembrar que tudo indica que apenas um choque de um meteorito com tamanho suficiente foi capaz de dizimar a vida na Terra na época dos dinossauros.

Chuva de cometas

A Gliese 710 é uma anã laranja que está chispando pelo espaço em nossa direção a uma velocidade de 14 quilômetros por segundo - Imagem: NASA/Hubble

Há ainda, segundo os cálculos de Bobylev e seus colegas, uma chance em 10.000 de que a Gliese 710 aproxime-se a menos de 1.000 unidades astronômicas do Sistema Solar - uma unidade astronômica equivale à distância entre a Terra e o Sol.

Se isso de fato acontecer, ela atingirá não apenas a Nuvem de Oort, mas também o Cinturão de Kuiper - uma área repleta de pedregulhos espaciais congelados localizado além da órbita de Netuno - assim como outros grupos de objetos que giram em órbitas entre os dois.

Além de uma chuva de cometas eventualmente mais intensa, essa aproximação certamente afetará a órbita de Netuno, com efeitos sobre os demais planetas que ainda deverão ser objetos de novos estudos.

Pedras espaciais

A boa notícia é que, ao contrário das pedras que encontramos pelo caminho aqui na Terra, as pedras espaciais, ou pelo menos as estrelas, costumam ficar a grandes distâncias, e os tropeções demoram bastante para acontecer.

A mais perigosa das cinco ameaças, a Gliese 710, deverá chegar por aqui dentro de 1,5 milhão de anos.

Bibliografia:

Analysis of peculiarities of the stellar velocity field in the solar neighborhood
V. V. Bobylev, A. T. Bajkova, A. A. Myllari
Astronomy Letters
January, 2010
Vol.: 36, p. 27-43
DOI: 10.1134/S1063773710010044

Fonte: Site Inovação Tecnológica

Jipe-robô faz primeira foto de Marte que ele escolheu por conta própria

Upload de software ‘ensinou’ Opportunity a tomar decisões.

Sonda captou imagem ao completar 2.172 dias de missão.


Mais velho e mais sabido - A imagem acima resulta da primeira observação de um alvo selecionado de modo autônomo por uma sonda em Marte, informou a Nasa. Durante o dia marciano (chamado “Sol”) número 2.172 de sua missão no planeta vermelho, o jipe-robô Opportunity usou um software recentemente carregado que o tornou capaz de restringir uma área, a partir de uma visualização de ângulo largo, e apontar sua câmera panorâmica para observar o alvo selecionado através de 13 diferentes filtros. O novo software foi batizado de Autonomous Exploration for Gathering Increased Science (Aegis).

Fonte: G1 - Foto: Nasa / JPL-Caltech/Cornell University

Piloto aponta necessidade de reformas no aeroporto da Pampulha

Gaúcho chefia a base operacional de tripulantes da Trip na Pampulha conta que aeroporto tem diversas limitações e precisa passar por reformas para se adequar

“A aviação é profissão, não é emprego”. É assim que o comandante gaúcho Leci Oliveira Peres, de 63 anos, define sua paixão como piloto de aviação comercial. Depois de 40 anos como piloto da Força Aérea Brasileira (FAB), ele decidiu entrar para a aviação comercial. Há dois anos é piloto da Trip Linhas Aéreas, que faz voos regionais e interestaduais com operações nos aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins) e na Pampulha.

O estilo de vida do comandante ajudam a definir a vida de um piloto: ele é gaúcho, tem residência fixa no Rio de Janeiro (RJ) e um apartamento “dormitório” em Belo Horizonte, onde é chefe da base operacional dos tripulantes. Pela FAB já morou em vários lugares do Brasil (do sul ao nordeste) e do exterior. Dos aeroportos brasileiros, conhece praticamente todos, pois viaja cerca de 20 dias por mês.

Peres atuou durante 20 anos na Força Aérea em aviões de combate e 18 anos no sistema de controle de espaço. Pilotou desde aviões de transporte a presidenciais e de inspeção de voo (que faz o controle nos esquipamentos de auxílio à navegação aérea). Com tantos anos de experiência nos ares, o gaúcho revela que todo piloto é comandante de um avião. Ou seja, o copiloto, ou piloto auxiliar, é também um comandante. “Só que nas empresas aéreas ele tem uma função. É responsável por tudo que acontece no avião, como a tripulação, a condução de passageiros, as situações emergenciais, é a autoridade policial e quem faz registro de certidões de óbito ou nascimentos, se acontecerem”, diz. As divisas que levam no ombro, conhecidas como “berimbelas”, também se diferem: a do comandante tem quatro faixas e a do copiloto duas.

Atualmente pilota o ATR-42 (48 passageiros) e o AT-72 (até 68 passageiros) da Trip, que tem o seu centro de manutenção de aeronaves no aeroporto da Pampulha. Os voos com saídas da Pampulha têm como destino o interior de Minas Gerais, o aeroporto Santos Dumont (no Rio de Janeiro) e de Guarulhos (São Paulo). De Confins os voos vão para Uberaba, Uberlândia, Brasília e outras cidades, até Belém do Pará. A companhia conta ainda com um jato Embraer 175 que faz a rota de Santos Dumont a Confins.

Os investimentos e as características dos aeroportos, segundo o comandante, dependem das aeronaves que recebem. “Cada aeronave, em função das suas características de peso, exige um comprimento de pista. Todas as empresas aéreas só operam em pistas recomendadas pelos manuais das aeronaves”, explica. Quanto maior a altitude, diz, maior o comprimento de pista necessário para fazer a decolagem. “A umidade do ar e a temperatura também influenciam na densidade do ar”, ressalta.

Belo Horizonte se encontra a 2,6 mil pés (cerca de 800 metros de altitude), segundo o comandante. “Com essa altitude, o avião precisa de uma pista mais ampla. As estruturas dos aeroportos foram calculadas para isso.” Ao comparar o aeroporto de Confins com o da Pampulha, ele frisa que são distintos. “O de Confins é um dos melhores que temos em termos de planejamento”, afirma.

Já o da Pampulha, ressalta o comandante, tem comprimento de pista, mas é cercado por morros dos dois lados e uma represa em um dos lados, o que não permite aproximação de precisão por instrumentos de bordo e auxílios de navegação no solo. “O da Pampulha não aceita uma aproximação e pouso com sistemas de precisão como o de Confins, pois tem obstáculos nas proximidades”, observa. E a aproximação por instrumentos de precisão permite um pouso mais seguro para as aeronaves em condições meteorológicas adversas, com visibilidade reduzida e nuvens baixas.

O comandante considera que serão importantes novos investimentos tanto em Confins como na Pampulha. “Confins teve um aumento grande no número de passageiros nos últimos tempos”, diz. Já o da Pampulha, ele considera mais limitado, pois não tem muita capacidade de expansão. Ele considera que o aeroporto poderia se limitar aos voos regionais, porque o pátio de aeronaves já está saturado, o saguão e as salas de embarque não foram dimensionadas para grande volume de passageiros e o pátio de estacionamento das aeronaves tem limitações. “Não tem como expandir. O avião que for pousar lá e precisar de mais pista, vai precisar fazer um retorno (meia volta). Aí ocupa a pista por mais tempo. Nenhum avião pode aproximar ou decolar enquanto ele estiver na pista. Isso diminui o número de aeronaves para operar por hora”, diz.

Peres se formou em 1971 na Academia da Força Aérea. Fez o curso de três anos no Rio de Janeiro e finalizou em Pirassununga (interior de São Paulo). Ele explica que para ser piloto de aviação comercial é preciso primeiro tirar a carteira de piloto privado e, depois, de comercial. Para ser copiloto na Trip, é preciso ter experiência média de mil horas de voo e de 4 mil horas para o comandante, além de experiência. A paixão de gaúcho pelas viagens de voo já está em nova geração. O filho de 36 anos é comandante da TAM. E a filha, mesmo que indiretamente, também foi pelo mesmo ramo: formou em turismo.

Fonte: Geórgea Choucair (Estado de Minas) via Portal UAI - Foto: Juarez Rodrigues (EM/DA Press)

Obras no Aeroporto Salgado Filho

As obras de alargamento e ampliação da pista de pouso e decolagem do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, foram retomadas nesta semana. O projeto estava suspenso desde o início da alta temporada devido ao aumento de voos, especialmente durante as férias.

A equipe envolvida no serviço de alargamento e balizamento realizou a medição de atrito da pista de pouso e decolagem.

A obra vai alargar a pista dos atuais 42 para 45 metros e é pré-requisito para a ampliação total da pista do aeroporto, que passará de 2,2 mil para 3,2 mil metros.

Com a medida, o Salgado Filho poderá receber aeronaves de grande porte e ampliará a capacidade de transporte de cargas.

Fonte: Zero Hora - Foto: Divulgação/Infraero

Greve cancela mais de 90 voos da British Airways

Mais de noventa voos da British Airways (BA), que decolariam neste sábado dos aeroportos britânicos, foram cancelados pelo começo da greve apoiada pelo pessoal de cabine em protesto por mudanças nas condições de trabalho.

A medida de força, que deve seguir até o próximo dia 30(terça), é a segunda organizada pelos empregados de cabina em sete dias.

A companhia aérea, que cancelou 94 voos neste sábado, acredita que o transtorno para os passageiros seja menor que no fim de semana passado, quando a paralisação durou três dias.

Acredita-se que aproximadamente 17 mil passageiros serão afetados pela greve, especialmente no aeroporto londrino de Heathrow, embora a companhia aérea espera que pelo menos 70% dos voos de longa distância e 55% dos trajetos curtos operem normalmente.

O sindicato Unite, que representa os profissionais de cabine da BA, informou hoje que há sinais de que a convocação de greve terá forte apoio dos trabalhadores.

Centenas de empregados da empresa se reuniram nesta manhã junto ao aeroporto de Heathrow, entraram no terminal e formaram piquetes.

Fonte: EFE via G1

Aeroporto Municipal de Resende fica pronto em 60 dias

Será construído um muro em alvenaria e a instalação de cerca

O secretário municipal de Obras, Rubens Almada, informou ontem que a previsão é de que as obras de recuperação do Aeroporto Municipal, interditado desde setembro do ano passado, pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), sejam realizadas em 60 dias. As obras, que foram iniciadas esta semana, serão realizadas por intermédio de uma parceria entre a prefeitura e a Votorantim Siderurgia. No local, será construído um muro em alvenaria com 500 metros de extensão e a instalação de mais 1,9 mil metros de cerca, além da colocação de 300 metros de alambrado.

Almada explicou que de acordo com a parceria à prefeitura vai ceder a mão de obra e a Votorantim dará todo o material necessário para a realização das obras. “Agora, graças a esse investimento, não temos dúvidas de que a agência vai liberar o Aeroporto para voos o quanto antes, como ela mesmo havia previsto, desde que as obras fossem realmente iniciadas, de acordo com todas as exigências estabelecidas”, analisa o secretário. Ele informou ainda que a prefeitura, em convênio com a Secretaria Estadual de Transportes e o Ministério da Defesa, vai promover outras obras de melhorias no Aeroporto Municipal. “O projeto, que já está em fase de finalização, prevê a duplicação do terminal de passageiros que de 120 metros quadrados passará a 309 metros quadrados, além da recuperação de dois hangares”, informa Rubens, adiantando que serão adquiridos novos equipamentos de sinalização, essenciais para voos noturnos. “Graças a essas adequações, orçadas em R$ 1, 8 milhão, o Aeroporto Municipal estará capacitado a receber, no próximo ano, uma das etapas do Campeonato Mundial de Paraquedismo, previsto para acontecer no Estado do Rio de Janeiro”, destaca.

Para o prefeito José Rechuan (DEM), os investimentos no aeroporto são importantes para as ações da prefeitura na área do desenvolvimento econômico. “Resende, que já dispõe de condições naturais e estratégicas para despertar o interesse de empresas, pode ampliar ainda mais os seus atrativos destinados ao incremento da economia com o aeroporto funcionando em plenas condições. Por isso, a nossa administração não vai medir esforços no sentido de promover melhorias no aeroporto da nossa cidade”, cita o prefeito.

Fonte: A Voz da Cidade - Foto: Airton Soares/PMR

Portugal: Aeroporto de Beja deverá começar a operar voos charter a partir de março de 2011

A operação de voos charters no aeroporto de Beja deverá começar a partir de março de 2011 e a instalação de indústrias aeronáuticas avançará quando a ANA puder assinar contratos, admitiu hoje à Lusa fonte da empresa.

"Estamos a fazer mesmo um grande esforço para que seja possível viabilizar uma operação" de voos charters no verão de 2011 da Associação Internacional de Transporte Aéreo, que "vai de março a outubro", disse o diretor de estratégia e marketing aeroportuário da ANA - Aeroportos de Portugal, Leonel Horta Ribeiro.

O responsável falava à Agência Lusa à margem de um painel sobre o desenvolvimento turístico do aeroporto de Beja, no âmbito do 1.º Congresso de Turismo do Alentejo, que arrancou hoje e decorre até sábado, em Beja.

Fonte: Agência Lusa via Expresso

Campinas: MPF recomenda suspensão de licitações em aeroporto

As licitações para as obras no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), foram abertas sem a concessão da licença ambiental que aprovaria a localização e concepção do projeto. Também não está definida a localização exata da futura segunda pista do aeroporto.

O Ministério Público Federal em Campinas (MPF) recomendou à Infraero que suspenda as concorrências públicas para a construção da segunda pista de pouso e decolagem do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, até que obtenha licença prévia.

Na recomendação, de autoria do procurador da República Paulo Gomes Ferreira Filho, o MPF pede que a Infraero também não inicie qualquer outra licitação para expansão do aeroporto enquanto a devida licença prévia não for emitida.

A Lei de licitações determina a necessidade de que somente sejam abertos certames públicos a partir de projetos básicos que contenham estudos de viabilidade ambiental.

O Tribunal de Contas da União (TCU), de acordo com suas orientações, qualifica como indício de irregularidade grave a falta de licença prévia.

Tramitam ainda na Procuradoria mais dois inquéritos, um deles para apurar o atendimento às famílias a serem removidas do entorno e o segundo aberto para acompanhar o cumprimento das normas ambientais referentes ao licenciamento das obras de expansão do aeroporto.

Depois de intimada, a Infraero deverá informar, em um prazo de 10 dias, as medidas adotadas para o cumprimento da recomendação.

Fonte: Terra Magazine - Arte: Folha Imagem

Infraero planeja expandir aeroporto de Altamira, cidade-sede de Belo Monte

Cidade é a maior da região do Rio Xingu, que abrigará hidrelétrica.

Para reforma da pista, Infraero diz que pode pedir ajuda ao Exército.


A Infraero, que administra os aeroportos brasileiros, informou ao G1 que planeja ampliar o aeroporto de Altamira, maior cidade da região do Rio Xingu onde será instalada a hidrelétrica de Belo Monte, prevista para ser a segunda maior do país.

A reportagem conversou com empresários de Altamira, que criticaram o tamanho do aeroporto e a qualidade da pista.

Questionada pela reportagem, a Infraero não deu detalhes do projeto de expansão, mas disse que as obras podem começar ainda neste ano. "A Infraero trabalha na elaboração de duas propostas de expansão do terminal de passageiros do Aeroporto de Altamira, a serem executadas ainda em 2010."

Sobre as críticas em relação à qualidade da pista, a Infraero respondeu que a reforma começou em 2008, mas foi paralisada por questões contratuais. Agora, há possibilidade de o Exército atuar.

"Quanto à reforma da pista, em 2008 foi contratada – por meio de licitação - a empresa EPC Projetos e Construções Ltda. Em 2009, uma auditoria interna pediu a revisão do contrato, que não foi aceito pela EPC, e que agora requer a rescisão do mesmo. Atualmente o assunto está sendo analisado pela Infraero, que estuda a possibilidade de firmar uma parceria com o Exército a fim de concluir a obra", esclareceu a Infraero em nota.

O aeroporto de Altamira tem capacidade para 90 mil passageiros por ano e opera 32 voos comerciais por semana de duas companhias aéreas: Meta e Trip. A maior aeronave que chega a cidade atualmente tem 66 lugares.

Fonte e fotos: Mariana Oliveira (G1)

Avião brasileiro é "o melhor do mundo hoje", diz dono da Azul

O avião brasileiro é “o melhor do mundo hoje”, diz David Neeleman, fundador da Azul Linhas Aéreas, empresa de baixo custo. Sua companhia usa aeronaves da Embraer, que ele diz preferir à Boeing e à Airbus.

Em entrevista exclusiva ao UOL Economia, realizada na sede da Azul, em Alphaville, na Grande São Paulo, Neeleman conta, entre outros temas, como funciona a política de baixos preços e custos reduzidos da companhia aérea e revela o que a empresa leva em conta na hora de compor o preço da passagem. Veja parte da entrevista no vídeo abaixo.



O alto custo das passagens aéreas no Brasil foi um dos principais atrativos para a criação da Azul Linhas Aéreas, diz o empresário. “Nos EUA, ninguém anda de ônibus, porque o avião é barato. Achamos que podíamos fazer isso aqui”, afirma.

Ele disse que a falta de concorrência evitava inovação entre as empresas, referindo-se às duas maiores companhias do mercado brasileiro –Gol e TAM.

Entre outros temas, Neeleman explica como funciona a política de baixos preços e custos reduzidos da companhia aérea e revela o que a empresa leva em conta na hora de compor o preço da passagem. O executivo também faz um balanço do primeiro ano da empresa, que tem 2,2 milhões de clientes, 1.600 funcionários e 15 aeronaves que voam para 20 cidades.

A entrega da primeira aeronave nova de fábrica ocorreu em 11 de dezembro de 2008 e foi batizada “Tudo Azul“. No dia 15 de dezembro daquele ano, dois voos inaugurais foram realizados.

O primeiro, AD 4064, decolou de Viracopos, Campinas, com destino a Salvador. O segundo, AD4062, voou de Campinas a Porto Alegre. Nas semanas seguintes, o número de voos entre essas cidades foi gradativamente aumentado, com a chegada de novas aeronaves.

Neeleman afirma que gosta de risco, mas não pensa em abrir o capital da empresa. Mesmo sem presença na Bolsa, a expectativa é fazer com que a Azul se torne ainda maior. Até o fim deste ano, a empresa deve atingir 40 municípios. Até 2012, a Azul espera servir as principais cidades brasileiras, com uma frota de jatos Embraer 190 e Embraer 195.

Neeleman, que também é fundador da Jet Blue, nasceu no Brasil. Ele morou em São Paulo até os cinco anos, quando voltou para os Estados Unidos com os pais e por lá ficou até os 18 anos. Veio novamente para o Brasil em missão religiosa, período de dois anos no qual trabalhou em função dos pobres, no Nordeste brasileiro.

Fonte: UOL Economia

Azul anuncia novo voo para Cuiabá (MT)

O presidente da Azul Linhas Aéreas, Pedro Janot, falou da importância do mercado de Campinas para a companhia, que adotou o Aeroporto de Viracopos como o seu principal hub, e de sua parceria com a Ancoradouro. De acordo com ele em breve terá início a operação do décimo oitavo voo saindo de Campinas, desta vez para Cuiabá, no Mato Grosso. "Criamos uma simbiose entre Ancoradouro e Azul. Juarez abriu as portas para a Azul. Essa parceria só vem crescendo e amadurecendo".

"Vamos mostrar para esses seis milhões e meio de habitantes que moram em Campinas e no seu entorno não precisam mais ir a Guarulhos ou Congonhas para voar", disse, completando que Viracopos sempre foi o foco principal da companhia".

Janot ressaltou ainda que a distribução dos slots em Congonhas ficou muito aquém do esperado pela empresa, mas que a Azul vai fazer bom uso da sua frequência. "Congonhas é a jóia da coroa", disse. Segundo ele será um voo turístico para a Bahia, nos finais de semana, ainda sem data definida. Esse voo reforça as operações da Azul, afinal é muito importante começar a operar em Congonhas, mas quero tranquilizar o mercado de Campinas dizendo que vamos continuar operando com força na cidade", disse.

Fonte: Mercado & Eventos

sexta-feira, 26 de março de 2010

Aeroportos: Atlanta é o melhor

De acordo com o relatório do Conselho Internacional de Aeroportos (ACI), na relação dos aeroportos com maior desempenho durante o ano transacto, o Aeroporto de Atlanta mantém a liderança, com quase 88 milhões de passageiros, embora tenha registado uma quebra de 2,3 por cento em relação a 2008.

O aeroporto inglês de Heathrow também teve queda, 1,5 por cento situando-se nos 66 milhões.

O aeroporto de Pequim, passa da terceira posição, agora ocupado pelo de Chicago, para a oitava posição, com um crescimento de 16.8 por cento para 64,5 milhões de passageiros entre embarques e desembarques.

O aeroporto do Dubai, registou também um crescimento de 9,2 por cento.

O Top10 é ainda ocupado pelo aeroporto de Tóquio em quinto lugar, Los Angeles, que ocupa a sétima posição e o de Dallas em nono. O Charles de Gaulle com 57,9 milhões saiu do quinto para o sexto lugar.

O aeroporto de Madrid, ficou na décima primeira posição seguido do JFK de Nova Iorque.

Fonte: Opção Turismo

Secretário afirma que aeroporto internacional de São Gonçalo do Amarante estará pronto em 2013

A conclusão das obras de construção do aeroporto internacional de São Gonçalo do Amarante acontecerá em 2013. A afirmação é do secretário estadual de Planejamento, Nelson Tavares. A obra, considerada fundamental para a realização da Copa do Mundo 2014 em Natal, deverá ficar pronta com um ano antecedência.

De acordo com o secretário, o aeroporto começará a ser construído até o fim deste ano, uma vez que o edital de licitação está previsto para ser apresentado até o dia 30 de março. “Temos informações de que o estudo realizado para a preparação do edital já está pronto em Brasília, aguardando apenas a assinatura do decreto presidencial, que acredito deve sair na

terça-feira. Se garantirmos um bom ritmo para as obras, o aeroporto ficará pronto até 2013”, garante o secretário.

O estudo técnico de viabilidade do aeroporto analisou o cenário econômico, político e social da cidade, levando em consideração os preparativos da capital potiguar para receber turistas durante o mundial de futebol de 2014.

Fonte: Anna Ruth Dantas (Tribuna do Norte) - Imagem: natalmetropole.rn.gov.br

Prefeitura de Francisco Beltrão (PR) agiliza as obras no Aeroporto

O vice-prefeito de Francisco Beltrão (PR), Antonio Carlos Bonetti, recebeu nesta semana, dirigentes e técnicos da empresa Aerosigma - Serviços Aeronáuticos Ltda que está realizando obras no Aeroporto Municipal Paulo Abdala. Bonetti explica que os trabalhos estão adiantados e até o mês que vem tudo estará pronto.

Somando os serviços técnicos e as obras de melhorias e ampliações, a administração municipal está investindo mais de R$ 600 mil.

Após a conclusão das obras, a prefeitura parte para um entendimento com a empresa Sol Linhas Aéreas que será a responsável pelo transporte de Francisco Beltrão até Curitiba. Mesmo com a instalação desta linha aérea para a região, a idéia do aeroporto regional continua firme, porém com perspectivas em longo prazo.

Fonte: Rádio Independência - Mapa: Wikipédia

Anac: preço total terá de ser informado em todas etapas

Para facilitar a vida do usuário na hora de comparar preços, as companhias aéreas terão de informar a partir de 10 de junho o valor total dos bilhetes em todas as etapas da compra. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a medida deve ser obedecida tanto por empresas nacionais como estrangeiras.

Custos e serviços indispensáveis à realização da viagem, como adicional de combustível, no caso de voos internacionais, terão de ser informados. "Com isso, o passageiro terá melhores condições de comparar os preços entre os concorrentes e não ser surpreendido com cobranças apresentadas somente após a conclusão da compra do bilhete", disse a Anac, em nota.

Serviços opcionais oferecidos pela companhia - como bagagens extras, seguros, comissão para vendas via telefone, loja ou agente de viagens - podem ser cobrados à parte ou estar discriminados no bilhete. Nesse caso, não podem ser identificados pelo nome "taxa", que é exclusivo para cobrança de tarifas aeroportuárias (como a tarifa de embarque), impostos e outras taxas governamentais. A mesma exigência de transparência vale para a contratação de transporte aéreo de carga.

Abertura de Tarifas

Outra resolução que já tem data para começar é a de número 140. Com ela, a partir de 1º de julho as companhias aéreas brasileiras serão obrigadas a informar as tarifas comercializadas nas rotas regulares de passageiros, nacionais e internacionais.

Com a antiga regulamentação, a Anac dispunha apenas dos dados dos voos domésticos - a Anac recebe hoje informações sobre preços de 67 rotas nacionais. De posse destas informações, a Anac prepara o relatório Yield Tarifa, dos preços médios praticados no mercado de transporte aéreo.

Com a regulamentação que passa a vigorar em julho, as companhias aéreas precisarão informar os valores comercializados no mês anterior. O texto exige ainda que as regras tarifárias sejam divulgadas em todos os pontos de atendimento, de venda e em suas páginas na internet, com informações claras, objetivas e em língua portuguesa.

Fonte: Michelly Chaves Teixeira (Agência Estado)

Plano Plurianual para aeroportos é discutido em Goiás

Na próxima terça-feira (30), acontece no Centro de Convenções em Goiânia, o Seminário "Transporte Aéreo Regional e Logístico Integrada ao Turismo - Voe Goiás", a partir das 8h30. O evento promovido pela Goiás Turismo vai apresentar os planos e ações programadas para alavancar o turismo e desenvolvimento econômico no Estado, com foco na aviação regional. Entre os 32 municípios apontados estão Catalão, Itumbiara, São Miguel do Araguaia, Niquelândia, Santa Helena de Goiás e Mineiros.

Os debates programados irão contribuir para a elaboração do documento, construído com base nas considerações apontadas pelo "Estudo para Implantação da Política de Aviação Regional no Estado de Goiás", elaborado pela Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional (ABETAR) que demonstrou quais localidades estão aptas para receber a aviação regional.

"Ele nos ajudou a enxergar quais são as rotas mais atrativas, quais municípios possuem demanda e quais estão aptos para receber a aviação regional", disse o gerente de Política de Aviação Regional da Goiás Turismo (GPAR), Alexandre Alberto Guerra do Nascimento.

Fonte: Mercado & Eventos

Lan Equador voará para Galápagos

A companhia aérea Lan Equador atenderá mais um destino, a partir de setembro. A empresa voará para Galápagos, com um Airbus A-320. “Será um momento muito importante para o desenvolvimento do turismo do Equador e um motivo a mais para a Lan se orgulhar”, disse o diretor geral da Lan Equador, Maximiliano Naranjo. Para mais informações acesse www.lan.com.

Fonte: Portal Panrotas

Infraero é contra volta de aviões de grande porte à Pampulha

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) garante que, em respeito ao acordo firmado com o governo de Minas e à Portaria 993/07, o Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, o aeroporto da Pampulha, inaugurado em 1933, continuará operando apenas com aviões com capacidade para até 50 passageiros. A decisão contraria a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que revogou a resolução reabrindo o terminal para grandes aeronaves. A informação é do presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza, depois de reunião ontem com o govenador Aécio Neves (PSDB), na Cidade Administrativa. Eles assinaram convênio para obras no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana, que, até 2014, terá a capacidade quase triplicada.

Ao derrubar a Portaria 993, que proibia voos comerciais com mais de 50 assentos na Pampulha, a Anac feriu um termo de ajustamento de conduta (TAC) firmado em 16 de outubro de 2009, entre a Infraero e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. “Há um termo de compromisso assinado e a Infraero tem a obrigação de honrá-lo”, disse Murilo Barboza.

As palavras do presidente da empresa federal tranquilizaram o governador, que investe na aviação regional, com reformas de aeroportos em todo o estado. O objetivo é criar linhas áreas de várias partes de Minas diretas para a Pampulha. Tanto que foi enviado à Assembleia um projeto de lei que cria a Subsecretaria de Assuntos Aeroportuários do Estado de Minas Gerais. Ela terá a responsabilidade de gerenciar e buscar otimização econômica de 66 terminais. “Não obstante à portaria da Anac, há um TAC em vigor com a Infraero, com a área ambiental, que será respeitado. Isso significa que não se pode avançar ou alterar as limitações do aeroporto (da Pampulha) sem que o termo seja implementado. Fico mais tranquilo, pois, na prática, nada vai mudar”, disse Aécio Neves.

Obras

Por meio do convênio firmado ontem, a Infraero vai investir na ampliação do terminal 1 do aeroporto de Confins. O projeto prevê abertura de mais 600 metros de pista, novas esteiras de bagagem, sistema de ar-condicionado e lojas, ampliação da área de desembarque e conclusão do estacionamento, que também está sendo ampliado. A parceria vai permitir ainda a construção do terminal 2. O estado ficará responsável pelo projeto executivo, que, segundo o secretário de Assuntos Internacionais, Luiz Antônio Athayde, custará cerca de US$ 10 milhões (R$ 18,1 milhões). “Se a Infraero nos passar esse recurso em 30 dias, em 12 meses, no máximo, entregamos o projeto executivo”, afirmou. O projeto é que vai apontar o montante a ser investido.

Com as obras, a capacidade do aeroporto de Confins subirá de 5,5 milhões de passageiros por ano para 12 milhões. “Queremos fazer adaptações no terminal 1, ampliá-lo e conectá-lo corretamente ao terminal 2. O objetivo é aumentar a capacidade do Aeroporto Internacional Tancredo Neves até a Copa de 2014 e proporcionar mais conforto, segurança e tranquilidade às pessoas”, disse o governador. O presidente da Infraero informou que em no máximo 60 dias sairão os primeiros blocos de licitação para a construção do Aeroporto Indústria, em área de 46 mil metros quadrados anexa ao terminal de Confins. Serão obras de urbanização, construção de entreposto aduaneiro e relocação da cabine de medição elétrica.

Quanto ao aeroporto da Pampulha, que desde 2003 espera verba de R$ 140 milhões prometida pela Infraero, Murilo Barboza disse que não há previsão para que seja ampliado. “Temos investimentos para a Pampulha, mas a prioridade é Confins.” Os últimos recursos aplicados no terminal urbano de BH foram R$ 200 mil na reforma da sala de tráfego aéreo, ampliação da guarita do posto 6, melhorias nos banheiros da área de embarque e recuperação de uma das vias do pátio de aeronaves.

Fonte: Ernesto Braga (Estado de Minas) via Portal UAI - Cristiano Trad

Compra de caças projeta o país e deixa os grandes de olho no Brasil

A visita do rei da Suécia e sua comitiva ao Brasil, nesta semana, dá o tom da expectativa que cerca o desfecho da mais importante aquisição de caças da década. Ao renovar a frota da Força Aérea Brasileira (FAB) com 36 caças, o país ratifica uma de suas mais emblemáticas demonstrações de poder na história recente da defesa nacional e ainda movimenta, significativamente, o mercado bélico mundial.

Aliando proteção do espaço aéreo e projeção internacional, o Brasil quer entregar ao resto do mundo um cartão de visitas que o credencia como líder regional indiscutível. Busca incrementar ao chamado "poder brando" ou "soft power" - traduzido como capacidade de diálogo diplomático - uma carga extra de persuasão, a força do "hard power".

Com tamanho interesse em jogo, não dava para ser diferente: o imbróglio que envolve o projeto FX-2, nome que batiza a renovação dos caças, vai chegando a quase uma década, ao longo da qual - e principalmente agora - é acompanhado de perto por líderes que dão as cartas no sistema internacional.

A passagem do rei Carl Gustaf e da rainha Silvia por aqui é apenas o episódio mais recente. Antes dele, o presidente francês, Nicolás Sarkozy, e a secretária de Estado norte-americana, Hilary Clinton - para citar dois dos personagens diretamente envolvidos na fase final do processo -, não se furtaram a negociar e vir aqui fazer lobby pessoalmente.

Pela ordem, eles representam os interesses das fabricantes Saab, Dassault e Boeing. Foram as três mais bem avaliadas numa concorrência que teve ainda a participação dos russos da Sukhoi, dos norte-americanos da Lockheed Martin e do consórcio europeu Eurofighter.

Explica-se o difuso interesse: ao oferecer uma generosa bolada de dinheiro e deixar encaminhadas compras futuras, o Brasil trouxe para sua proposta o ávido interesse da indústria bélica internacional. Em contrapartida, o governo brasileiro exige transferência irrestrita de tecnologia e o direito de produção sob licença da aeronave no Brasil e de exportação do know-how ao mercado sul-americano.

Países que já tinham acertado suas compras adiaram a decisão, à espera da opção brasileira - as aeronaves escolhidas pelo Planalto tendem a ficar mais baratas para outros compradores, uma vez que a fabricação de uma maior quantidade de aeronaves deve gerar economia em escala de produção.

Necessidades

Dono do quinto território mais extenso do mundo, o Brasil tem espaço de sobra para ser vigiado. Ainda mais em regiões ao mesmo tempo inóspitas e estratégicas, de difícil porém imprescindível monitoramento, como a Amazônia - isso sem falar no mar territorial, que tem sob si as gigantescas reservas de petróleo na camada pré-sal. Por si só, já se justificariam os investimentos.

O maior de 12 vizinhos também se lança, ainda, como uma espécie de responsável pela harmonia e integração do continente. Acima disso, quer deixar claro que, aqui, quem manda é ele. Tenta, consequentemente, aproveitar a urgência dos investimentos em defesa para adquirir o capital dissuasório que lhe é necessário para barganhar no grupo das grandes potências.

Para atuar na vigilância do espaço aéreo nacional, as 36 aeronaves - se a escolha for pelo aparentemente favorito Rafale - devem sair por R$ 18 bilhões, apesar de os suecos pedirem quase a metade disso em sua proposta. Nesse projeto, a economia de dinheiro não é o essencial.

Tecnicamente, argumenta o governo, com base na Estratégia Nacional de Defesa (END), vale fazer negócio com quem se dispõe a transferir tecnologia, ponto crucial no revigoramento da indústria bélica nacional. Politicamente, pesa o fato de bater o martelo com quem pode ser decisivo na meta mais ambiciosa do Palácio do Itamaraty: conseguir um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.

Com os caças Rafale, a França promete as duas coisas. O governo brasileiro confia, e assim avaliou que compensa encarar os desgastes, mesmo tirando mais dinheiro do cofre. Nos frequentes encontros que tiveram, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolás Sarkozy de certo modo se apalavraram, embora o brasileiro negasse depois que qualquer decisão tivesse sido tomada. Mas falta uma reunião com o Conselho de Defesa Nacional e o anúncio sai, possivelmente, no mês que vem.

Últimas cartadas

Estados Unidos e Suécia, porém, não dão o jogo por encerrado. Para vender os modelos F-18, os norte-americanos sugeriram facilidades para a Embraer em negócios com Washington. No começo do mês, reforçaram o lobby por meio de uma visita da secretária Hilary Clinton. Entretanto, conta desfavoravelmente o fato de os norte-americanos não serem lá muito dados a revelar os segredos que os fazem ser a maior potência militar do planeta.

Já os suecos, além do atual lobby pessoal do rei, insistem que os Gripen são a melhor e mais barata opção. Nesta semana, surpreenderam ao veicular um longo comercial, em horário nobre da televisão brasileira, alardeando as vantagens de seus modelos.

De fato, a oferta dos escandinavos é a mais em conta e, num primeiro momento, os aparelhos foram os preferidos da FAB. Mas o Planalto teria se queixado das peças norte-americanas que os compõem, o que comprometeria a transferência de tecnologia. No fundo, porém, deixou no ar a sensação de que pressionou a Força Aérea a elaborar um parecer mais adequado aos interesses do governo. E assim, o relatório final considerou os três modelos tecnicamente equivalentes para atender às necessidades brasileiras, abrindo caminho para o Rafale.

Não saiu de graça, porém. Houve um mal-estar não só na Aeronáutica, mas entre militares de outros setores. "Fico estarrecido que uma instituição incumbida de avaliar o que melhor lhe interessa faça um estudo competente, apresente opções, e o governo acabe tomando uma decisão política", reclama o coronel Amerino Raposo, do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos.

Pós-venda

Com os Rafale praticamente encaminhados, vai emergir a necessidade de se extrair da parceria tudo o que ela puder render. Neste ponto, o ex-ministro da Infra-Estrutura no governo Collor e ex-presidente da Embraer e Varig Ozires Silva defende uma efetiva participação da fabricante nacional de aeronaves. "É uma empresa que tem competência suficiente para arrancar dos franceses tudo o que se necessita, mas sempre com a retaguarda governamental", opina.

O pós-venda também deixa um pouco reticente o brigadeiro Mauro Gandra, que comandou a Aeronáutica em parte dos anos FHC. "Minha experiência ao trabalhar com a logística das empresas francesas por nove anos faz-me lembrar das dificuldades do pós-venda das mesmas, que deixa muito a desejar. Creio que se o escolhido for o Rafale, como tudo leva a crer, o contrato de suporte logístico pelos próximos 20 anos deve ficar muito bem amarrado."

Demais setores

O controle efetivo do espaço aéreo brasileiro, porém, vai muito além da renovação dos caças. Exige ainda mais dinheiro e novas negociações. Boa parte da frota está indisponível, seja por questões logísticas, seja por falta de recursos. Entre 2015 e 2030, todas as aeronaves terão de ser substituídas - cerca de 100 aparelhos, isso sem contar com as futuras necessidades do Brasil, estipuladas pela END.

Será preciso, por exemplo, trocar os chamados "sucatões", que servem para reabastecimento de voo e transporte de carga. Também é fundamental expandir a aviação de patrulhamento e a de reconhecimento, aquela que ajudou a encontrar os destroços do airbus da Air France que caiu no mar faz quase um ano.

Não que a Aeronáutica esteja na míngua, mas, assim como as outras co-irmãs, carece de novos aparelhos e de reestruturações. "Armamento é um item de consumo: ou você gasta ou fica velho, e daí tem de ser trocado", observa Ozires Silva.

De acordo com o ex-ministro Mauro Gandra, o maior desafio da Aeronáutica - conseguir as verbas para manutenção dos equipamentos e para a vida vegetativa e operacional - não vem de hoje. No entanto, ressalta, se levar em consideração as limitações orçamentárias de um país em desenvolvimento como o Brasil, que não entra numa guerra há mais de 65 anos, o reequipamento da FAB, em relação às demais Forças, tem sido "bastante razoável".

Com tantos desafios pela frente, revigorar a Aeronáutica segue como prioridade de um país que aposta na potencialidade de suas Forças Armadas para se consolidar como player decisivo na comunidade internacional. Enxergando nos franceses os parceiros ideais para essa projeção, o Brasil, de um lado, renova sua frota de caças; de outro, adquire submarinos - um deles, nuclear -, helicópteros e outros armamentos.

Mais do que simplesmente sair às compras para proteger seu território, busca aprender como elas são produzidas. Com isso, estimula sua própria economia, aumenta o intercâmbio com os vizinhos e vai cavando seu espaço como o líder regional capaz de representar o mundo em desenvolvimento.

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Fonte: Danilo Almeida (Yahoo! Notícias)

Extravio de mala em voo rende indenização de R$ 10 mil em MG

A companhia aérea TAM foi condenada a pagar indenização de R$ 10,6 mil por danos morais e materiais a um passageiro que teve a bagagem extraviada em um voo em Belo Horizonte, conforme determinação desta quinta-feira da 8ª Vara Cível da capital mineira.

O passageiro indenizado, um advogado, alegou que foi prejudicado pelo extravio e pelo atraso que seu voo sofreu. Ele levava uma câmera fotográfica e um relógio de pulso na bagagem.

O juiz Jair José Varão Pinto Júnior considerou que o atraso estava dentro da tolerância da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas condenou a TAM a pagar R$ 3 mil por danos morais, para estimular "a adoção de políticas zelosas pela empresa no trato com seus passageiros", e de R$ 7,608 mil por danos materiais comprovados pelo advogado.

A empresa poderá recorrer da decisão, mas ainda não tinha uma posição sobre a decisão até às 16h, quando foi procurada pela reportagem.

Fonte: Terra

Cerca de 25 milhões de bagagens perdidas nos aeroportos em 2009 - estudo

Cerca de 25 milhões de bagagens foram perdidas, provisória ou definitivamente, nos aeroportos em 2009, custando às companhias de aviação 2,5 mil milhões de dólares, indicou hoje a Sociedade internacional das telecomunicações aeronáuticas (SITA) num comunicado.

Metade dessas perdas (52%) aconteceram em transferências de voos enquanto 16% das bagagens não deixaram o aeroporto de partida, revelou a SITA, baseando-se em dados compilados com a Associação internacional do transporte aéreo (IATA).

Erros de rotulagem e má gestão são igualmente causa de perdas, sublinhou o especialista das rotulagens eletrónicas de bagagens.

Fonte: Diário de Notícias (Portugal) - Imagem: A Tarde

American Airlines comemora sucesso do voo Salvador - Recife - Miami com agentes de viagens

A American Airlines está comemorando o sucesso do voo entre Salvador, Recife e Miami em encontros com agentes de viagens nas duas cidades brasileiras durante essa semana. O motivo da comemoração é não só a rentabilidade do voo, que foi alcançada pela primeira vez no início deste ano, mas também a ótima ocupação das aeronaves que estão pousando e decolando de Recife e Salvador neste mês de março. "As duas últimas semana de março tem sido espetaculares para esse voo, estamos trabalhando com 85% de ocupação", afirma Dilson Verçosa Jr., Diretor de Vendas e Marketing da American Airlines no Brasil, lembrando que o ano de 2009 foi complicado para a aviação a nivel mundial, mas que desde setembro essa rota tem alcançado ótimos resultados.

E isso influenciou os planos da companhia. Este ano, a American não pretende reduzir a frequencia do voo para 5 vezes por semana como aconteceu durante quatro meses de 2009. "Nossos planos para Recife e Salvador são os melhores possíveis. Pretendemos manter esse voo diário durante todo o ano de 2010", comemora Verçosa. As vésperas de completar 1 ano e meio de operações no nordeste brasileiro, a companhia já transportou 43.700 passageiros nessa rota.

"A parceria da American com a Empetur e a Bahiatursa tem sido fundamental para o sucesso do voo Salvador-Recife-Miami. É muito importante continuarmos trabalhando em conjunto para divulgar o Brasil nos Estados Unidos para que, cada vez mais, consigamos atrair turistas e negócios para a Bahia e para Pernambuco", conclui.

Atualmente, a American Airlines opera 58 frequencias semanais no Brasil, número que deve chegar a 62 frequencias por semana na alta temporada do meio do ano e a 67 voos semanais entre Brasil e Estados Unidos no final do ano.

Fonte: Aviação Brasil