segunda-feira, 27 de julho de 2009

Açoriano conta como é ser piloto dos caças F-16

Filipe Cordeiro é um micaelense (natural de São Miguel, ilha do arquipélago dos Açores, Portugal) de 28 anos na elite da Força Aérea Portuguesa, pois está entre os cerca de 30 pilotos dos poderosos caças F-16. Em entrevista ao Açoriano Oriental, explica como chegou aos F-16, um avião que considera fácil pilotar, embora o seu cockpit seja um espaço "hostil".

Filipe Cordeiro está na elite da Força Aérea Portuguesa, onde é piloto dos caças F-16. A ideia de ser piloto de caça surgiu-lhe no ensino secundário. Filipe gostava bastante de aviões, mas ao contrário de tantos adolescentes que preenchem as suas capas escolares ou as paredes dos seus quartos com fotografias de aeronaves, Filipe concretizou mesmo o seu sonho.

Um primo que concorreu à Escola Naval influenciou-o a fazer o mesmo na Academia da Força Aérea, juntando o seu gosto pela aviação à componente militar. Concorreu em 1999 e só em 2006 pilotou pela primeira vez um caça F-16. Por aí já se vê o grau de dificuldade e a preparação que é necessária para se pilotar um avião de guerra. Filipe passou os primeiros quatro anos na Academia a tirar a sua licenciatura, seguindo-se um ano e meio de aprendizagem de voo em Beja. Nessa altura, é feita a escolha da aeronave que se pretende pilotar. Os melhores alunos têm a possibilidade de escolher entre os caças, os aviões de transporte ou os helicópteros. Seguem-se mais seis meses de formação, esta agora destinada já ao treino de combate. Por fim, um estágio nos Estados Unidos da América, para aprender a pilotar os F-16.

Os testes são muito rigorosos, sobretudo os físicos e os mais complicados são os médicos. "É onde chumba mais gente, especialmente na parte auditiva, nos desvios de coluna vertebral e na visão", refere.

Filipe vive actualmente em Leiria, nas proximidades da Base Aérea nº5 de Monte Real onde está colocado. Integra uma pequena elite de apenas cerca de 30 pilotos , sendo actualmente o único açoriano a pilotar as duas dezenas de F-16 da Força Aérea Portuguesa, embora lembre que antes dele, um outro micaelense também já tinha tido essa oportunidade.

Mas como é voar num F-16? "É uma sensação muito boa e para quem começa a voar com aviões mais lentos, chegar ao F-16 é um espectáculo, porque é um avião muito manobrável, rápido e fácil de voar", responde. O F-16 tem a capacidade de voar a velocidades superiores a 1000 km/h, quebrando a barreira do som. "Ao contrário do que muita gente pensa, não há acelerações súbitas e dentro do avião não se sente nada. Só me apercebo que ultrapassei a velocidade do som quando olho para o velocímetro", explica Filipe Cordeiro.

Muitas pessoas com certeza lembram-se de ver Tom Cruise no filme Top Gun. Mas o treino na vida real compara-se ao do cinema? Filipe Cordeiro explica como é feito o treino dos pilotos, normalmente numa hora e meia de voo: "o F-16 tanto faz o combate aéreo como o ataque ao solo. Temos definidos vários tipos de missão e ao longo do ano vamos treinando. O voo nos F-16 exige total atenção e concentração, porque a qualquer momento as coisas podem correr mal, especialmente a voar a alta velocidade em baixas altitudes e nas situações de combate aéreo, onde é essencial saber evitar as colisões entre as aeronaves. Depois há também a questão da habituação. Poucos são os pilotos que voam pela primeira vez e se sentem completamente bem".

Pilotar um F-16 no ar é como pilotar um Fórmula 1 em terra. O trabalho de Filipe Cordeiro é, por isso, comparável ao de um desportista de alta competição. Presença de espírito, muita concentração, boa forma física e, sobretudo, ser imune ao enjoo, são essenciais para que nada corra mal no céu, até porque estar dentro do cockpit de um F-16 está muito longe de ser o mesmo que estar sentado numa sala de estar a observar paisagens aéreas. "O F-16 tem um ambiente muito hostil", refere Filipe Cordeiro, porque "há muito ruído, há as forças centrífugas (G), pode haver também cheiro a combustível e o calor no cockpit, com o fato que temos vestido, torna tudo muito hostil", afirma.

Filipe já participou por duas vezes em missões no estrangeiro, mas nunca esteve até agora numa missão de combate. Contudo, o seu avião tem armamento real, pelo que está consciente que um dia, o sonho pode tornar-se um pesadelo de guerra. Mas isso não preocupa Filipe. "Fazendo parte da NATO, sabemos que é sempre possível sermos destacados para um cenário de guerra e é para isso que treinamos no dia-a-dia", conclui.

Fonte: Rui Jorge Cabral (AO Online - Portugal)

Faturamento do grupo Air France tem queda de 20,5%

Uma redução bastante acelerada. Assim ficou o faturamento do maior grupo aéreo europeu durante o primeiro trimestre do ano fiscal iniciado em março (2009-2010) mostrando consequências da crise que sofre o setor. Houve uma queda de 20,5% no faturamento do grupo Air France-KLM, com 18,7% menos no transporte de passageiros e de 5,8% no volume de tráfego das empresas aéreas.

Os números refletem uma continuidade da tendência observada também no primeiro trimestre do ano, e na linha das previsões da companhia que vai divulgar os resultados completos do trimestre abril-junho no próximo dia 30.

Air France e KLM reduzirão em mais de 4 mil postos de trabalho nos dois próximos anos. O ajuste é para ficar com 50 mil profissionais dentro dos ajustes econômicos do grupo.

Fonte: Brasilturis

Pistoleiro acusa Nenê Constantino de encomendar mortes

Empresário Nenê Constantino é suspeito de mandar matar dois genros.

Advogado nega e diz que relação entre empresário e genros é amistosa.

Fundador da empresa aérea Gol já responde na Justiça por assassinatos.




O empresário Nenê Constantino, sócio-fundador da companhia aérea Gol, é suspeito de ter encomendado a morte de dois genros.

Vídeo obtido pelo Fantástico mostra um homem, João Marques dos Santos, ex-funcionário do empresário, dizendo que foi procurado por Nenê Constantino para cometer crimes, entre eles, o assassinato dos genros. Ele afirmou ter matado oito pessoas a pedido do empresário.

Em 2007, a polícia diz ter evitado a morte de um dos genros de Nenê Constantino, Basílio Torres Neto. Isso ocorreu em 2007.

Um grupo de homens estava na cidade de Araçatuba, interior de São Paulo. Segundo a polícia, eles planejavam assassinar um empresário local. Na época, foram presos antes de a ação ser concretizada com armas, celulares, uma filmadora e R$ 10 mil em dinheiro.

A polícia suspeita que Nenê Constantino fosse o mandante da morte e o alvo seria o genro do empresário, que seis meses antes, havia sido procurado por João Marques dos Santos que pediu dinheiro para não assassiná-lo. O encontro foi gravado pela polícia.

Na conversa com o genro de Constantino, o matador de aluguel fala que um homem de confiança de Nenê Constantino prometeu R$ 60 mil pelo assassinato.

Segundo a polícia, Basílio não aceitou entregar o dinheiro e marcou um novo encontro com o suposto pistoleiro e seus comparsas. No encontro, também gravado, o matador diz que Nenê Constantino também planejava a morte de outro genro, Eduardo Queiroz Alves, dono de empresas de ônibus em Brasília.

"Tu sabe que quem é mais fácil de matar o Eduardo é você, né? Ele falou pra mim. O seu Constantino me falou. Aí eu falei: Mas por que, seu Constantino?’. Aí ele falou: ‘Porque você anda mais ele aí pra qualquer lugar. Você pede pra ir pra um lugar aí pra te deixar e ele vai. Aí você vai, mata ele e deixa ele lá", disse João Marques dos Santos.

Um ano depois da conversa, o genro Eduardo foi vítima de uma tentativa de homicídio. Quando saía de uma das empresas de ônibus da família, um homem que estava na garupa de uma moto disparou cinco tiros contra o carro dele. O empresário não se feriu. Para a polícia, Nenê Constantino planejou o atentado.

Outro lado

O advogado de Nenê Constantino, Marcelo Bessa, questiona as acusações. "Está se fazendo uma acusação ao seu Constantino com base no depoimento de uma pessoa que diz ser um homicida e que não apresenta nenhuma prova material daquilo que fala. Nós negamos e me parece ser muito claro nos autos que não há qualquer prova nesse sentido", afirmou o advogado.

Segundo Bessa, a relação de Nenê Constantino com os genros é amistosa. "Com relação a um dos genros (o Eduardo), existe hoje um processo de separação judicial que, obviamente, gera algum tipo de estremecimento, mas não é nenhum estremecimento profundo, nada disso."

Outros assassinatos

O pistoleiro João Marques dos Santos disse ter cometido oito assassinatos a mando de Constantino. Desses, dois foram confirmados pela polícia.

Segundo a polícia, em 2001, em Brasília, a área de um imóvel de Nenê Constantino foi invadida por dezenas de pessoas. De acordo com a investigação, o empresário mandou matar um líder do movimento. O outro assassinato também teria sido por disputa de terra.

"Ele falou que ia me dar R$ 50 mil. Eu fiz e ele não me deu nada", contou João Marques na gravação.

Nenê Constantino e João Marques são réus nos processos sobre as duas mortes.

Segundo o advogado Marcelo Bessa, não há provas contra Nenê Constantino. "Ele é réu como qualquer pessoa em que o juiz, num juízo absolutamente preliminar, aceita ação penal. Mas isso não significa que ele seja culpado. Seu Constantino é vítima, é homem simples e um homem religioso."

Marcelo Bessa afirmou que Nenê Constantino está em São Paulo em tratamento médico. O paradeiro de João Marques dos Santos é desconhecido.

Fonte: Fantástico (TV Globo com apoio da TV TEM)

Observatório Chandra X-ray completa dez anos de descobertas

A Nasa divulgou nova versão da imagem de uma impressionante supernova captada pelo Chandra: a E0102-72, que se localiza a cerca de 190 mil anos-luz da Terra

O observatório espacial Chandra X-ray, construído pela Nasa (agência espacial americana), comemorou nesta semana dez anos de atividades. O instrumento - lançado na missão STS-93 em 23 de julho de 1999, a bordo do ônibus espacial Columbia - é capaz de criar imagens em alta resolução a partir da captação dos raios X emitidos por fenômenos espaciais como cometas, buracos negros galáxias e supernovas (estrelas que explodiram).

O Chandra X-ray integra uma família de sondas espaciais da Nasa, lançadas na década passada, cada uma com um objetivo diferente de observar os componentes de onda presentes no universo: luz visível, raios gama, raios X e infravermelho.

O Chandra, que leva este nome em homenagem ao físico indiano Subrahmanyan Chandrasekhar, um dos fundadores da astrofísica, foi o terceiro do programa de Grandes Observatórios Espaciais (Great Observatories Program, em inglês) a ser colocado em órbita. Antes dele, foram lançados os telescópios Hubble (luz visível) e Compton (raios gama), e por último, o Spitzer (infravermelho).

Para celebrar os 10 anos de vida do Chandra, a Nasa divulgará em seu site nos próximos três meses versões novas das imagens clássicas que marcaram o histórico de estudos do observatório. A primeira delas é uma das que mais impressionaram os cientistas: o resto de uma supernova batizada de E0102-72. Ela se localiza a cerca de 190 mil anos-luz da Terra, na Pequena Nuvem de Magalhães, e foi observada pelo Chandra logo após o lançamento.

Conheça outros fenômenos que marcaram as pesquisas do Chandra X-ray:

Quinteto de Stephan

O grupo galáctico conhecido como Quinteto de Stephan foi fotografado recentemente pelo Chandra X-ray. Na imagem, os cientistas registraram que uma crista azulada de gás cintilante parece atravessar o coração do grupo galáctico.

Descoberto em 1877, o Quinteto de Stephan na verdade consiste de um quarteto de galáxias. Apenas quatro das galáxias que supostamente o formavam (mostradas em uma imagem obtida com luz no espectro visual humano, pelo telescópio Canadá-França-Havaí) estão realmente em estreita proximidade umas das outras, a uma distância de cerca de 280 milhões de anos-luz da Terra.

A crista azulada, revelada pela capacidade de observação na banda do raio-X que o Chandra oferece, provavelmente é resultado de uma onda de choque criada quando uma das galáxias - o objeto que ocupa posição mais central na imagem acima - atravessou o conjunto das três outras, em velocidade de cerca de 3,2 milhões de km/h.

Novos estudos quanto a esse grupo de galáxias, que incluirão imagens mais detalhadas, como a obtida nesta nova imagem do Chandra, podem permitir que os astrônomos compreendam melhor a evolução das galáxias. Isso aconteceria porque as colisões entre galáxias resultam em alterações tais como explosões que resultam em nascimentos de estrelas, crescimento de galáxias por meio de fusões e alterações no formato galáctico.

"Mão espacial"

Em abril deste ano, o Chandra captou a imagem de uma nebulosa com o formato semelhante de uma mão humana. Na fotografia, os dedos azuis parecem tocar uma nuvem vermelha. A fotografia retrata a formação de uma estrela que se expande a 150 anos luz da Terra.

Fonte: Terra (com informações de agências internacionais) - Imagens: Nasa / EFE

domingo, 26 de julho de 2009

Caos aéreo acabou, mas alta temporada deve ter filas e atrasos, diz presidente da Anac

Solange Vieira visitou neste sábado a Feira Nacional da Aviação Civil

A diretora-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, afirmou neste sábado que o “caos aéreo está totalmente superado”. Apesar disso, ela disse que os passageiros podem esperar a volta das filas nos aeroportos e dos atrasos nos voos, durante os chamados períodos de alta temporada.

Em visita à Feira Nacional da Aviação Civil, aberta neste sábado ao público no Rio de Janeiro, Solange disse que são esperados problemas como filas e atrasos em dezembro deste ano, já que a procura costuma aumentar bastante neste período.

— Dezembro é um mês muito delicado, principalmente na última quinzena, período das festas de fim de ano, quando os aviões, que operam com 70% de ocupação, passam a operar com 100%. Então, é natural que aumentem as filas e que os aviões tenham algum atraso. Mas eu não chamaria isso de caos, mas sim de um trânsito complicado, um período de rush para a aviação — disse Solange.

A Feira Nacional de Aviação Civil está sendo realizada neste final de semana, no III Comando Aéreo Regional, no Centro do Rio de Janeiro. Entre as atrações, está a visitação ao interior de aviões.

Fonte: Agência Brasil via Zero Hora

Cheque de US$ 10,50 de Neil Armstrong é leiloado por mais de US$ 27 mil

Um cheque no valor de US$ 10,50 feito pelo ex-astronauta Neil Armstrong pouco antes de embarcar na histórica missão à Lua foi vendido nesta quinta-feira pelo preço recorde de US$ 27.350 em um leilão na internet.

O engenheiro Jack Staub, da Califórnia, ficou com o artigo, leiloado pela empresa RR Auction como parte das comemorações pelos 40 anos do lançamento do "Apolo XI", primeira viagem espacial tripulada à Lua.

O cheque era para pagar uma dívida com Harold Collins, gerente da Nasa (agência espacial americana). Armstrong lhe pediu que guardasse o papel e que só o descontasse se não voltasse da viagem que o fez ser o primeiro homem a pisar na Lua.

Segundo fontes do clube universal de colecionadores de autógrafos, com sede na Califórnia, o valor é o mais alto pago até o momento por uma assinatura de Neil Armstrong.

Fonte: EFE - Imagem: Reprodução

Conheça as tecnologias da missão Apollo 11 utilizadas até hoje

Da Apollo 11 até nós

Roupa antichamas, dispositivos sem fio e até o suco em pó Tang foram usados no programa espacial que levou o primeiro homem a pisar na Lua.

No dia 20 de julho, fez 40 anos desde que Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins foram lançados ao espaço e pisaram na Lua quatro dias depois.

Os recursos tecnológicos envolvidos na missão Apollo 11 eram extremamente avançados para a época. Muitos deles são hoje usados em nosso cotidiano.

Equipamentos sem fio

Há 40 anos, no dia 20 de julho, o homem pisou pela primeira vez na Lua. A tecnologia envolvida para levar Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins - os astronautas da missão - era extremamente avançada para a época. Essa tecnologia está entre nós sem que a percebamos. Quer um exemplo? Quando Neil Armstrong disse sua famosa frase (“Um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade”) , usava um equipamento sem fio criado pela Pacific Plantronics, agora apenas Plantronics.

Tecnologia de absorção

Desenvolvido em 1966 para absorver impacto e usado pela Nasa em bancos de aeronaves, esse recurso é utilizado em quase tudo, de proteção para jogadores de futebol americano a sapatos, colchões e travesseiros.

Ferramentas domésticas sem fio

As ferramentas domésticas sem fio que você usa na sua casa têm origem em uma furadeira lunar movida a bateria desenvolvida pela Black & Decker para o programa Apollo.

Roupa anti-chamas

O incêndio no lançamento da Apollo 1, que matou três astronautas, incentivou o desenvolvimento de tecidos resistentes ao fogo para artefatos espaciais e veículos. Material feito a partir de Polybenzimidazole (PBI) vem, desde então, sendo usado para proteger bombeiros, soldados e pilotos de carros de corrida.

Roupa de resfriamento

Foram desenvolvidas para os astronautas suportarem temperaturas extremas. Permitiam equilibrar o oxigênio, pressão, resfriamento e aquecimento enquanto os astronautas permaneciam em ambientes externos. Atualmente, as chamadas ‘cooling suits’ são usadas em espaços industriais para regular a temperatura corporal, bem como em pessoas que sofrem de uma rara doença chamada displasia ectodérmica hipohidrótica, que impede o corpo de diminuir por si só sua temperatura.

Reciclagem de fluidos

As máquinas de hemodiálise, aplicadas em terapias de substituição renal, hoje utilizam um processo criado pela Nasa para remover lixo tóxico de fluidos usados nas espaçonaves. O processo ajuda a economizar eletricidade e elimina a necessidade de uma fonte contínua de água, o que resulta em maior liberdade aos pacientes.

Máquinas de exercício

A exposição prolongada ao ambiente sem gravidade do espaço faz com que a capacidade cardiovascular dos astronautas seja reduzida. Para contornar esse problema, foi criado o “trampolim horizontal”, que hoje é usado por equipes esportivas e centros de reabilitação para promover a recuperação cardiovascular e tonificar os músculos.

Materiais refletivos

Materiais como o propileno ou o milar, que ajudaram a proteger os astronautas da radiação espacial e calor, agora são usados como isolantes para casas e apartamentos. Outros materiais metálicos usados pela Nasa hoje são encontrados em roupas, embalagens de comida, coberturas de parede e em películas para vidro, como o insulfilm.

Lentes resistentes a riscos

Uma cobertura altamente resistente à abrasão foi desenvolvida pelo Centro de Pesquisa Ames da Nasa para ajudar a proteger superfícies plásticas das aeronaves espaciais. Nas décadas de 1970 e 1980, o produto foi usado em lentes de óculos convencionais.

Comida congelada e desidratada

Alimentar os astronautas em longa viagens foi um problema para a Nasa. A solução foi congelar e desidratar os alimentos, em um processo que não só mantém a o valor nutricional e o sabor dos alimentos, mas também reduz o peso e ajuda a aumentar o tempo de validade da comida.

Outros produtos

Como a Nasa não podia inventar tudo, alguns produtos que já haviam sido criados foram incorporados ao programa espacial, como o Tang, o Teflon e o velcro. O refresco em pó, Tang, criado em 1957, foi usado por John Glenn em 1962. O Teflon, material inventado pela DuPont, foi usado em escudos de calor. Já o velcro, inventado na Suíça na década de 1940, foi usado para prender equipamentos e objetos em ambientes sem gravidade.

Fonte: Network World/EUA via IDG Now! - Imagens: NASA

12 magníficos do outro mundo

Estiveram lá e voltaram para contar. Passearam-se sobre o solo lunar, alguns guiaram 'rovers', deram saltos de gigante e viram a Terra emergir, azul e branca, da mais profunda escuridão. Apenas 12 homens partilharam esta experiência única. As suas vidas seguiram rumos distintos: política, negócios, recato. Três deles já morreram.

Só o programa Apollo, que a NASA desenvolveu de 1967 a 1972, levou astronautas à Lua até hoje. E só um grupo restrito de 12 homens caminhou em solo lunar, no que foi uma experiência verdadeiramente do outro mundo, talvez impossível de partilhar completamente com quem não a viveu.

É pelo menos isso que se lê nas palavras do último astronauta que esteve na Lua, Gene Cernan. Em 1994, ele contou ao DN como era estar lá, tão longe da Terra. "O que se sente lá em cima é quase inexplicável. Talvez ainda não estejam inventadas as palavras necessárias para o dizer. Na Lua, a noite é de uma escuridão que não se entende. Então, a Terra nasce no horizonte, azul e branca, duma beleza arrepiante. O que senti quando presenciei pela primeira vez o nascimento da Terra foi algo de inteiramente diferente do que até então tinha experimentado". Apenas com outros 11 como ele (três já morreram), poderia Gene Cernan ter comungado tal experiência, o que é também uma medida da solidão que poderá ter marcado a vida desses homens a partir daí.

Cumpridas as missões Apollo, alguns deles dedicaram-se aos negócios, tornaram-se ricos e famosos, outros escolheram a política, com mais ou menos êxito, um ou outro abraçou misticismos. Três deles já morreram. James Irwin (Apollo 15) foi o primeiro, em Agosto de 1991. Depois faleceu em 1998, de leucemia, Alan Shepard, (Apollo 14), que fez também o histórico primeiro voo suborbital dos americanos, a 5 de Maio de 1961. Charles Pete Conrad (Apollo 12) morreu em 1999, num acidente de mota.

Dos que permanecem ainda vivos, são os nomes de Neil Armstrong e Buzz Aldrin que brilham entre todos. Foram eles, afinal, os primeiros a chegar à superfície de outro mundo.

Gene Cernan, que foi o último na Lua, é bem menos conhecido que os dois primeiros. Quando partiu na Apollo 17, com os seus companheiros Harrison Schmitt (o outro que pisou a Lua) e Ronald Evans (que ficou no módulo de comando, na órbita lunar), já sabia que aquela seria a última missão. E tal como Armstrong, à chegada, também Cernan expressou solenemente as palavras da partida. "Aqui Gene. Estou sobre a superfície da Lua e dou agora os meus últimos passos antes de voltar a casa. Regressamos como viemos e, se Deus quiser, voltaremos. Em paz e com esperança, em nome de toda a humanidade".

Cortes orçamentais drásticos tinham obrigado a NASA a cancelar o programa e a deixar em Terra as missões Apollo 18, 19 e 20.

Depois disso, a maior parte dos que estiveram na Lua deixaram de ser astronautas e seguiram outros rumos. Alguns fundaram negócios e empresas de consultoria à volta das questões do espaço, como Armstrong, Aldrin ou Cernan. Outros, como John Young, ficou ligado à NASA, e outros como Edgar Mitchell ou James Irwin foram atrás do lado mais místico da sua vivência lunar. O primeiro chegou a tentar uma experiência de telepatia durante a missão em que participou, a Apollo 14. O segundo fez uma expedição à Turquia para procurar a Arca de Noé. Enquanto não voltar a haver missões à Lua (o que levará pelo menos durante uma década), os que estão vivos continuam a ser únicos: estiveram noutro mundo, e voltaram para contar.

Fonte: Filomena Naves (Diário de Notícias - Portugal)

Reclamação musical contra companhia aérea

Cansado de receber respostas negativas da United Airlines, o cantor canadense de música country, Dave Carrol compôs uma música e colocou um vídeo no You Tube queixando-se da companhia aérea norte-americana.

“United breaks guitars” descreve como o músico e os elementos restantes da banda “Sons of Maxwell”, que viajavam em excursão, assistiram incrédulos ao lançamento das guitarras pelo pessoal de terra, que coloca as bagagens dentro do avião, e a forma como os assistentes de bordo ignoraram os alertas. Ao aterrissarem, verificaram que o pior tinha acontecido. A guitarra de Carol, uma “Taylor” com o valor de 3.500 dólares (cerca de 2.400 euros), estava seriamente danificada.

Durante nove meses o cantor tentou sem sucesso ser ressarcido pela companhia. Mas bastaram dois dias com a canção no site de compartilhamento de vídeos para que este recebesse uma resposta. É que a canção regista mais de três milhões e 800 mil exibições, tem mais de 17 mil mensagens de apoio e está sendo divulgada pelas mídias norte-americanas.

Em declarações posteriores, Dave Carol disse que, qualquer que seja o valor da indenização oferecido pela United Airlines, prefere que essa quantia seja entregue a uma instituição de caridade à escolha da companhia.

Da parte da United, o incidente é visto como uma “oportunidade para aprender”, sendo que o vídeo será exibido internamente “para assegurar melhores serviços aos clientes”.

Assista ao vídeo:



Fonte: Jornal de Notícias (Portugal)

Engenheiro do PR constrói sozinho o próprio avião

Ele trabalha no projeto há mais de três anos.

Avião deve ficar pronto no fim de 2010.



Um engenheiro civil de Londrina (PR) construiu sozinho o próprio avião. O que para muitos parece loucura, para Márcio Vilela é a realização de um sonho.

“Eu sempre gostei de aviação”, diz. Ele comprou o projeto e começou a construir o modelo, usando madeira e tecido de fibra de vidro. Ele trabalha no avião há mais de três anos e já se sente realizado antes de ver os resultados. “É uma paz. Gosto muito de ter esse momento aqui dentro da oficina.”

Vilela diz que enfrentou dificuldades, principalmente no começo do trabalho. “Eu apanhei por causa dos encaixes, porque tem vários planos de ângulos”, afirma. Depois de concluída a fuselagem, o próximo passo será a montagem das asas, a instalação do motor e o acabamento. Em seguida, um engenheiro aeronáutico avaliará a obra.

Vilela sabe pilotar e chegou a ter uma aeronave, que vendeu. No futuro, pretende ser dono de um avião monomotor, com pouco mais de seis metros de comprimento. Se o ritmo do trabalho for mantido, ele deve levantar voo com sua aeronave no fim de 2010. “Eu só espero não sentir medo”, diz.

O primeiro voo será solitário, embora o avião seja projetado para ter dois lugares. “É para adquirir confiança, segurança, para que eu convide alguém e ele esteja certo de que tudo vai acontecer dentro do normal”, afirma o engenheiro.

Fonte: Via Brasil via G1

Disputa por fidelidade cresce entre cias. aéreas

Pressionadas pelas emergentes, as grandes aéreas turbinam seus programas na tentativa de atrair e segurar os passageiros

O aumento da concorrência nos voos domésticos com a entrada de novas empresas aéreas – como Azul, OceanAir e Webjet – força as líderes TAM e Gol a turbinarem seus programas de milhagens para fidelizar a clientela e estancar a queda na participação de mercado.

Conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a fatia da dupla no total de passageiros transportados caiu de 93,26% no primeiro semestre de 2008 para 88,56% no mesmo período deste ano. Avançaram a Azul, que decolou há apenas sete meses e já tem 2,81% do mercado, e a Webjet, que pulou de 1,65% para 4%.

– A grande novidade no Brasil é que as empresas menores também estão lançando os seus programas de milhagem. Enquanto isso, as maiores tentam agregar possibilidades de fidelização para o cliente ter outras razões para aderir aos seus programas – afirma o diretor da Multiplan Consultores Aeronáuticos, Paulo Sampaio.

A Gol, que herdou o Smiles com a compra da Varig mas começou a operá-lo só em outubro de 2008, fechou este mês acordo com a American Airlines para o usuário ter a possibilidade de acumular e resgatar milhas em voos da companhia norte-americana. A empresa já tinha um contrato semelhante com a Air France-KLM e, segundo o diretor de Marketing e Cartões da Gol, Murilo Barbosa, há negociações com outras companhias internacionais. Em junho, a aérea apresentou ainda uma associação com o Banco do Brasil e o Bradesco para lançar cartões que oferecem a possibilidade de agregar de milhas no ato do pagamento. O Smiles tem 6,2 milhões de cadastrados, e a empresa projeta superar 1 milhão de cartões emitidos.

– Para fidelizar, é preciso agregar benefícios e fazer o acúmulo de milhas o mais rápido para o cliente gastá-las em bilhetes-prêmio – diz Barbosa.

Iniciativas de TAM e Gol acrescentam receitas

A TAM lançou no mês passado o Multiplus Fidelidade como complemento do seu programa de relacionamento. A iniciativa permite o acúmulo e resgate de pontos tanto em viagens quanto na aquisição de produtos e serviços em empresas conveniadas dos mais diversos segmentos, como supermercados, hotéis e livrarias.

A novidade cria meios de fidelização também para os estabelecimentos parceiros. Conforme Líbano Barroso, vice-presidente de Finanças, Gestão e TI da TAM, o grande atrativo está no uso da pontuação em gastos do dia a dia. O TAM Fidelidade soma 5,9 milhões de clientes, e todos serão automaticamente credenciados na novidade.

Além do novo programa, a TAM aposta no ingresso da companhia à Star Alliance, o que vai permite ao cliente usar as milhas para voar em qualquer uma das 21 associadas, em um total de mais de 170 aeroportos pelo mundo. Os benefícios, no entanto, só estarão disponíveis no primeiro trimestre de 2010.

O consultor André Castellini, da Bain & Company, observa que as iniciativas de Gol e TAM, além de tentar inibir a infidelidade, injetam receitas. A TAM já admitiu que pode transformar o Multiplus Fidelidade em uma empresa para vender programas de fidelidade às parcerias não aéreas integradas à rede que pretende formar, e a Gol vai embolsar R$ 252 milhões a partir do acordo com os dois bancos.

Fonte: Zero Hora

sábado, 25 de julho de 2009

Travessia do Canal da Mancha de avião comemora centenário

Reprodução do jornal New York Times

Foi há exatamente 100 anos, em 25 de julho de 1909, que o francês Bleriot se tornou o primeiro homem a pilotar um avião sobre o Canal da Mancha. A histórica travessia entre Calais e Dover (43 km) fez-se em apenas 37 minutos, mas foi um projeto que demorou 10 anos de execução e custou ao pioneiro uma fortuna inteira. Foi o primeiro voo internacional e provou as potencialidades militares e de transporte de passageiros do avião.

O voo de 1909 foi recriado hoje a bordo de um monomotor idêntico, desta vez pilotado por Edmond Salis. “Não gosto de dizer que é uma conquista. É uma comemoração, uma vez que teve lugar há cem anos e agora já não é uma façanha. Este avião já atravessou o Canal da Mancha cinco vezes Por isso estamos mesmo com espírito de comemoração. Ainda é uma aventura: é um motor antigo”, concluiu.

O aparelho, batizado Bleriot XI, vendeu mais de 800 exemplares que entraram em ação na primeira guerra mundial a serviço das forças aéreas de vários países. O centenário da travessia vai ser comemorado com diversas atividades ao longo deste fim-de-semana.

Veja a infografia multimédia sobre o centenário do feito de Blériot

Cem anos depois a história repete-se

O francês Louis Bleriot foi o primeiro homem a completar a travessia sobre o Canal da Mancha num aeroplano – na altura não existia a expressão avião. Um século depois, Edmond Salis, utilizando um monomotor idêntico, repete o feito no monomotor Bleriot. Este sábado, em Calais, 300 pessoas, entre franceses, britânicos e belgas, quase todos pilotos, assistiram à reconstrução histórica.

No certificado que lhe foi entregue depois do voo, estava escrito que Bleriot comandou “um navio” à falta de palavra melhor para identificar um avião.

Veja a reconstituição da travessia histórica:



Nas fotos abaixo, uma visão do Blériot XI e uma foto de corpo inteiro de Louis Blériot no museu Arts et Métiers em Paris:

Fontes: Euronews / Rádio Renascença (Portugal) - Imagens: AFP / EPA / NY Times / AP Photo / Remy de la Mauviniere

Acidente aéreo no Irã foi provocado por velocidade excessiva na hora do pouso

Membro da Força Aérea do Irã faz fotos do local do acidente em Mashhad

O Illiuchin-62 que sofreu um acidente sexta-feira ao tentar aterrissar no aeroporto de Mashhad, no nordeste do Irã, provocando a morte de 16 pessoas, se apresentou para o pouso em uma velocidade alta demais, declarou neste sábado o diretor interino da Aviação Civil iraniana (ICAO), Mohammad Ali Ilkhani.

"Este avião deveria ter pousado numa velocidade máxima de 165 milhas/hora (260 km/h), mas pousou a 200 milhas/hora (320 km/h), afirmou Ilkhani à TV pública.

A licença da companhia iraniana Aria Airlines, envolvida no acidente, foi cassada, destacou.

O vice-ministro dos Transportes, Ahmad Majidi, ressaltou na sexta-feira que o avião, um Illiuchin-62, pousou no meio da pista e não no início da mesma, como deveria ter feito, saiu e se chocou contra um muro.

O acidente deixou 16 mortos, entre os quais 13 tripulantes, frisou, por sua vez, o porta-voz da ICAO, Reza Jafarzadeh, citado pela agência Irna.

Nove dos 13 tripulantes mortos eram do Cazaquistão, e os outros quatro eram iranianos, afirmou Jafarzadeh, destacando que os três passageiros mortos também eram iranianos.

"O avião transportava 153 passageiros, e 31 foram feridos no acidente. O aparelho pertencia ao Cazaquistão, e havia sido fretado pela Aria Airlines", explicou.

No entanto, a Rússia disse ter perdido três de seus cidadãos no acidente e afirmou que há na verdade 17 vítimas. "Dezessete pessoas morreram, entre elas três cidadãos russos", declarou o ministério russo das Relações Exteriores em comunicado.

De acordo com Moscou, 30 pessoas ficaram feridas, entre as quais um russo hospitalizado em Mashhad.

"Escutamos um forte estrondo, o avião desviou subitamente de sua trajetória e a única coisa de que me lembro é de ver pessoas rezando", declarou à TV pública um sobrevivente da catástrofe, com a cabeça toda enfaixada.

Outra ferida ressaltou que moradores dos arredores do aeroporto foram os primeiros a socorrer as vítimas no local do acidente.

O diretor geral da Aria Airlines, Mehdi Dadpey, está entre os mortos, informou a imprensa iraniana.

O acidente aconteceu menos de dez dias após o de um Tupolev-154 da Caspian Airlines que fazia a ligação entre Teerã e Erevan e que caiu no dia 15 de julho no norte do Irã, matando os 153 passageiros e 15 tripulantes que estavam a bordo.

Segundo as autoridades, o drama foi provocado por um problema técnico.

O Irã registrou várias catástrofes aéreas nos dez últimos anos.

Sua frota aérea civil e militar é vetusta, e as sanções impostas pelos Estados Unidos depois da revolução islâmica nos anos 80 prejudicam a manutenção dos aparelhos.

Fonte: AFP

Aconteceu em 25 de julho de 2000: Explosão de Concorde da Air France deixa 113 mortos



Terça-feira, 25/07/2000

A companhia aérea revelou que o avião passou por inspeção técnica 4 dias antes. Os especialistas acreditam que a queda do Concorde tenha sido provocada por falha em um dos quatro motores.

Fonte: Jornal Nacional

Relatório de farra aérea cita DEM, PTB e PP

Deputados Eugênio Rabelo (PP-CE), Márcio Junqueira (DEM-RR) e Paulo Roberto (PTB-RS) são suspeitos de vender bilhetes de cota

Ex-servidora envolve Rabelo, que rechaça participação; Roberto diz que não sabia de esquema em seu gabinete; Junqueira não é localizado

MARIA CLARA CABRAL
FÁBIO ZANINI

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os deputados Eugênio Rabelo (PP-CE), Márcio Junqueira (DEM-RR) e Paulo Roberto (PTB-RS) estão entre os parlamentares com indícios de participação no esquema de venda de passagens aéreas de suas cotas e podem ser investigados pela Corregedoria da Câmara.
Pelo menos mais um congressista está na mesma situação, mas a Folha não conseguiu identificá-lo até ontem.

Os nomes de Rabelo, Junqueira e Roberto constam do relatório finalizado anteontem pela comissão de sindicância formada por três funcionários da Câmara que investigou a chamada "farra das passagens".
No total, 39 gabinetes se envolveram de alguma forma com a venda ilegal da cota aérea, segundo a comissão.

Na maioria dos casos, ficou constatado a participação apenas de funcionários. São 44 servidores ou ex-servidores que responderão a processo administrativo. Mas as denúncias também chegaram a alguns parlamentares -como Junqueira, Rabelo e Roberto.
Segundo a Folha apurou, a situação de Rabelo é a mais séria. Ele foi acusado por uma ex-funcionária, de nome Fabiana, demitida após o escândalo. Ela disse à comissão que agia sob ordens do deputado. Ele nega:

"Se ela estiver me acusando, a Justiça que vai resolver. Eu tenho a minha índole. Estou sendo crucificado, indo talvez para o Conselho de Ética, por um negócio que eu não cometi. Ela que cuidava das passagens e vai tentar se defender".

Em abril, a Folha revelou que o deputado usou sua cota aérea para dar 77 passagens a jogadores, técnicos e dirigentes do Ceará Sporting Club, além de parentes e amigos de atletas e radialistas que cobrem o time de futebol. Mas ele só será investigado pela suspeita de venda de bilhetes para agências.

O relatório da comissão diz que indícios contra Roberto também surgiram graças ao depoimento de seus funcionários. "Estou tranquilo. Não tinha conhecimento de que funcionário meu comercializava passagens. Na época, pedi para a polícia da Câmara investigar."

Já a participação de Junqueira é relatada com destaque no documento, segundo uma pessoa que leu o texto. O deputado não foi localizado pela Folha.
De posse do relatório, a corregedoria analisará todos os casos e decidirá contra quem abrirá processo por quebra de decoro parlamentar. A ação será mantida sob sigilo.

O escândalo teve início após a revelação de que o deputado Fábio Faria (PMN-RN) deu bilhetes da cota para sua então namorada, Adriane Galisteu.
Mas a sindicância só foi instalada após a descoberta de que bilhetes da cota de deputados tinham sido vendidos a terceiros por agências de viagem.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo

TRIP Linhas Aéreas apresenta o ATR 72 – 500 durante a Feira Nacional de Aviação Civil 2009

A TRIP Linhas Aéreas, líder da aviação regional, marca presença na Feira Nacional de Aviação Civil 2009, que acontece de 24 a 26 de julho, das 9 às 17 horas, no aeroporto Santos Dumont, Rio de Janeiro. As novas rotas operadas pela companhia, preços de passagens e promoções podem ser conferidas pelos visitantes no estande da empresa.

Durante o evento, que tem entrada gratuita, a companhia apresenta ao público a aeronave ATR 72-500. Estes turbo-hélices regionais de última geração são fabricados na França, e incorporam inúmeras inovações tecnológicas em comunicações e ferramentas de navegação. Possuem uma ampla cabine interna, sem assentos do meio, e fazem parte de uma família de aeronaves com baixa emissão de ruído e gases poluentes. A empresa já recebeu novo de fábrica 6 ATR’s 72-500 para 68 passageiros e, até o final de 2009, deverá receber mais 3 novos. A TRIP tem hoje 27 aeronaves e opera em 73 cidades do País.

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: Divulgação

Gol vai transferir voos para o Galeão durante obras no Santos Dumont

As obras de reparo na pista principal do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, vão fazer a Gol Linhas Aéreas manter no aeroporto apenas os voos da ponte aérea Rio-São Paulo. Todas as demais operações da companhia serão transferidas para o aeroporto internacional Antônio Carlos Jobim, o Galeão. As obras no Santos Dumont vão começar em agosto e a previsão é de que durem 60 dias.

O diretor de relações institucionais da Gol, Alberto Fajerman, confirmou ontem que serão transferidas para o Galeão todas as 17 saídas do Santos Dumont que não tem como destino a cidade de São Paulo. Atualmente, a empresa opera a partir do aeroporto central do Rio para Brasília, Vitória e Belo Horizonte, além das 32 operações na ponte aérea.

As obras no Santos Dumont vão acontecer na pista principal, o que limitará o peso das aeronaves, já que todas terão que usar a pista secundária, que é menor. Fajerman explicou que os aviões operados pela companhia no aeroporto, o 737-700, com 144 lugares, e o 737-800, com 184 lugares, teriam que voar com 40 a 50 assentos vazios para operar sem risco na pista secundária.

" Não poderemos não transportar esses 40 a 50 assentos. Achamos comercialmente mais lógico operar normalmente os mesmos voos nos mesmos horários, porém, no Galeão. E, assim que a obra terminar, voltaremos " , frisou o executivo.

A diretora presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, acredita que outras companhias também vão optar pela transferência dos voos para o Galeão durante os período das obras, que além da pista principal acontecerão também no pátio, o que vai limitar o número de aeronaves estacionadas.

O diretor da Anac Marcelo Guaranys afirmou que essas restrições vão afetar apenas o número de aeronaves estacionadas e o peso máximo permitido para pouso e decolagem dos aviões, sem interferência na capacidade de movimentos no aeroporto, que hoje é de 23 pousos ou decolagens por hora.

" O aeroporto ficará aberto com a capacidade mantida " , destacou Guaranys.

Fonte: Rafael Rosas (Valor Online) via O Globo

Aeroporto de Ilhéus voltará a receber voos noturnos a partir de outubro

O secretário de Aviação Civil do Ministério da Defesa, brigadeiro Jorge Godinho, anunciou que a partir de outubro será permitida a volta dos voos noturnos ao aeroporto de Ilhéus / Jorge Amado (foto acima), suspensos desde setembro de 2007.

A decisão foi anunciada após reunião realizada na tarde desta sexta-feira (24) na Secretaria de Aviação Civil do Ministério da Defesa, em Brasília.

O governo do estado argumentou que os 67 obstáculos apontados como motivos da suspensão dos voos não existiam desde o início deste ano, isto é, foram retirados e não havia mais o que justificasse tal proibição, informa a Agência de Comunicação do Governo da Bahia (Agecom).

Antes da resolução, o aeroporto de Ilhéus operava com 17 voos. Atualmente, seis voos ligam a Ilhéus a Salvador e cidades do Sudeste do país pelas companhias Tam, Gol e Trip - este último iniciado no primeiro semestre de 2009.

Fonte: Correio - Foto: ilheusamado.com.br

Feira Nacional de Aviação mostra 20 modelos de vários tipos

Público poderá entrar nos aviões e descobrir curiosidades.

A Feira Nacional de Aviação Civil funciona sábado e domingo.




Os amantes das aeronaves podem visitar, no próximo fim de semana, a Feira Nacional de Aviação Civil, que acontece no Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio. É um programa para todas as idades, e os visitantes poderão participar de várias atividades, inclusive de um simulador de voo.

São 20 aeronaves de vários modelos que estarão em exposição. O público poderá também entrar nos aviões e aprender várias curiosidades sobre eles.

Entre os modelos que participam da feira, há um avião que é o único a álcool do mundo, e foi desenvolvido pela Embraer no Brasil. Ele é utilizado na pulverização agrícola. Outra aeronave de destaque é o Phenom 100, o jato mais moderno da Embraer, que foi lançado este ano.

“Nosso principal objetivo é que a população conheça melhor o setor e, que a criançada possa se divertir bastante. Quem sabe que eles vão ser o futuro da aviação brasileira, os futuros pilotos”, disse a presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira.

A Feira Nacional de Aviação Civil ficará aberta ao público sábado (25) e domingo (26), das 9h às 17h, e a visitação é gratuita. O acesso é pelo III Comando Aéreo Regional (Comar), em frente à subida da Perimetral.

Fonte: G1 (com informações do Bom Dia Rio)

Astronautas do "Endeavour" concluem 4ª caminhada espacial

Os astronautas Chris Cassidy e Tom Marshburn concluíram ontem a quarta caminhada fora da Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês), em uma missão do ônibus espacial "Endeavour" que durou mais de sete horas e durante a qual foram instaladas quatro novas baterias na estrutura da estação.

Os astronautas finalizaram uma série de atividades que não conseguiram concluir na quarta-feira passada devido a um misterioso aumento dos níveis de dióxido de carbono na roupa espacial de Cassidy.

Eles voltaram à cabine de despressurização às 18h06 (de Brasília), após sete horas e 12 minutos em uma das atividades extraveiculares (EVA) mais longas da prospecção espacial.

Nas tarefas, dentro da ISS, participaram também o piloto da nave, Doug Hurley, e a especialista de missão Julie Payette, que manipularam o braço robótico até aproximá-lo à viga, de modo que os dois astronautas que trabalharam fora pudessem trocar as baterias.

Esta foi a quarta caminhada espacial da missão STS-127 das naves para continuar a construção do complexo orbital, um projeto no qual participam 16 países.

A última caminhada da missão de 16 dias está prevista para domingo e deverá durar cerca de seis horas e meia.

O "Endeavour" voltará à Terra em 31 de julho.

Fonte: EFE via G1

Nasa aconselha a astronauta novato que "respire com calma"

Nasa deu um 'puxão de orelha' no astronauta Chris Cassidy que, ao lado de Tom Marshburn, realiza a quarta caminhada espacial

A quarta jornada foi dedicada à remoção de baterias velhas na estrutura da viga central da ISS e a colocação das baterias novas

Cada bateria nova colocada pelos astronautas conta com 38 células de hidrogênio e níquel, além dos equipamentos elétricos e mecânicos correspondentes

Astronautas Chris Cassidy e Tom Marshburn são responsáveis pela quarta caminhada espacial

A Nasa tem um conselho a dar para o mergulhador de elite da Marinha cuja primeira caminhada espacial foi encerrada antes do previsto por causa de um problema de oxigênio: respire com calma. Os astronautas Chris Cassidy e David Wolf, do ônibus espacial Endeavour, estavam perto do término de uma caminhada espacial na quarta-feira quando dióxido de carbono começou a se acumular dentro da roupa de Cassidy. Esse gás venenoso é removido quimicamente da vestimenta espacial totalmente fechada por meio de uma bomba de hidróxido de lítio.

Engenheiros acreditam que o entusiasmo e o esforço inicial de Cassidy para a saída da nave provocaram uma falha na bomba durante a caminhada. Cassidy nunca ficou em perigo, já que a jornada foi cancelada antes de os níveis de dióxido de carbono chegarem perto de um ponto preocupante.

"Há um padrão de operação (do hidróxido de lítio) pelo qual se a pessoa sai da nave e tem uma taxa metabólica muito alta logo no começo a bomba não funciona tão bem todo o tempo", disse a diretora de voo da estação espacial Holly Riding. "Chris é um membro da unidade Seal da Marinha", disse Ridings, referindo-se às forças especiais da Marinha dos Estados Unidos que operam em terra, ar e mar.

"Ele está em grande forma e por isso nós apenas tivemos de dizer a ele: 'Ei, sabemos que você pode fazer isso muito bem, mas precisamos que (a bomba) funcione corretamente, por isso apenas desacelere um pouco e vá com calma'. Ele reagiu com bom humor", disse Ridings.

Cassidy e o colega Tom Marshburn devem realizar uma caminhada de 7 horas e meia nesta sexta-feira para concluir a substituição de baterias no sistema de eletricidade por energia solar a bordo da Estação Espacial Internacional. Também nesta sexta-feira, uma nave russa de carga partiu do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, com mais de 1.215 kg de equipamentos e suprimentos, bem como 810 kg de combustível para a estação.

A chegada está prevista para quarta-feira, um dia depois da partida da tripulação do Endeavour, cujo retorno está marcado para a próxima sexta-feira, no Centro Espacial Kennedy, na Flórida.

Fonte: Irene Klotz (Reuters) via Terra - Fotos: AFP/NASA

Rússia lança nave "Progress" com carga vital para ISS

A nave "Progress M-67", o último cargueiro russo com sistema de comando analógico, foi lançada nesta sexta-feira (24) com sucesso a partir da base de Baikonur, no Cazaquistão, rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês).

O lançamento do foguete Soyuz-U, que colocou em órbita a nave de carga, ocorreu às 14h56 de Moscou (7h56 de Brasília), informou um porta-voz do Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia.

Nove minutos depois, a uma altura de 200 quilômetros, a "Progress" entrou em órbita e iniciou seu voo autônomo para a plataforma orbital,

A nave, que transporta 2,5 toneladas de carga, entre alimentos, água, oxigênio, combustível e equipamento científico, viajará cinco dias, em vez dos frequentes dois, rumo à plataforma orbital, e seu acoplamento está previsto para as 15h10 de Moscou (8h10 de Brasília) do próximo dia 29.

O atraso é porque, atualmente, a ISS se encontra acoplada ao ônibus espacial americano "Endeavour", cujo lançamento foi adiado em várias ocasiões.

Segundo a norma, é proibido realizar qualquer tipo de manobra ou acoplamento à plataforma orbital enquanto houver outra nave presa na plataforma.

A "Progress M-67" será a terceira a se acoplar neste ano à ISS e a última deste modelo.

Antes, já foram ao espaço dois cargueiros de nova geração, equipados com sistemas de comando digital: a "Progress M-01M", em novembro do ano passado, e a "Progress M-02M", em fevereiro.

Até o final do ano, a Rússia deve lançar outros três cargueiros ao espaço, um dos quais transportará à ISS um novo módulo russo.

A "Progress M-67" será recebida pela tripulação da ISS, integrada pelos russos Gennady Padalka e Roman Romanenko, o astronauta da Nasa Michael Barratt, o canadense Robert Thirsk, o belga Frank de Winne e o americano Tim Kopra, que chegou no "Endeavour" para substituir o japonês Koichi Wakata.

Fonte: EFE via G1 - Fotos: AFP / RSC Energia

Rússia iniciará explorações lunares a partir de 2012

A Rússia voltará a realizar missões com sondas automáticas na Lua a partir de 2016, 36 anos depois de a URRS enviar para o satélite um artefato de pesquisa. A revelação foi feita pelo acadêmico Mikhaíl Marov, um dos antigos responsáveis do programa soviético de explorações lunares.

"Enviaremos em 2012 o artefato Luna-Glob (concepção artística acima) , que incluirá não só um orbitador, mas também um módulo de descida e perfuradoras capazes de perfurar uma profundidade suficiente para investigar a estrutura interna do satélite terrestre", indicou na segunda-feira Marov à agência russa RIA-Novosti.

O cientista lembra que atualmente a bordo da sonda da Nasa lançada na órbita lunar em junho passado se encontra o dispositivo russo LEND (sigla em inglês de Lunar Exploration Neutron Detector) para observar se há presença de gelo na superfície da Lua.

Lembrou também que, no caso de que se descubra gelo na Lua, será necessário enviar essas mostras à Terra e que, para isso, os cientistas russos deverão criar "um veículo lunar de múltiplas funções, capaz de recolher amostras com a ajuda de um manipulador e um foguete para transportar todo o material colhido à Terra.

"Gostariamos de executar todos esses planos entre 2014 e 2017", disse, acrescentando que os americanos tem planos de instalar a primeira base lunar a partir de 2018.

Além de enviar à Lua sondas próprias, a Rússia planeja enviar um satélite e um veículo lunar da Índia, que recentemente iniciou um programa de investigação do satélite natural da Terra.

Lançada em 12 de setembro de 1959, a nave espacial soviética Luna-2 foi o primeiro artefato criado pelo homema chegar à superfície de Lua;sete anos depois, a sonda Luna-9, após alunissar, enviou as primeiras fotos da superfície selenita.

Posteriormente, a União Soviética enviou à Lua várias sondas automáticas e dois veículos robôs, chamados "Lunokhod", que ajudaram a colher numerosas amostras do solo lunar. A última expedição do projeto teve lugar em agosto de 1976.

Fonte: RIA - Novosti via Vermelho - Imagem: Roskosmos