Fontes: UOL / G1
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quarta-feira, 5 de março de 2008
Funcionários são flagrados furtando malas em Cumbica (SP)
Fontes: UOL / G1
Manual alerta para os riscos de combustível errado em avião
Informação reforça teoria de que o acidente foi causado pelo uso de querosene.
Aeronave transportando quatro passageiros caiu logo após levantar vôo no domingo.
O manual de instalação e operação do motor da aeronave que caiu na tarde de domingo (2) após decolar do Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, alerta que o uso de combustível errado "vai resultar em danos ou na destruição do motor" e que isso ocorreria mais provavelmente na decolagem.
Segundo a polícia, a informação reforça a teoria de que o acidente foi causado pelo uso de querosene em vez de gasolina, que é o combustível recomendado pelo fabricante. O documento é entregue ao proprietário no momento da compra da aeronave.O avião foi abastecido com 265 litros de querosene e o procedimento durou sete minutos. A nota fiscal da compra do combustível foi assinada pelo dono do avião, o empresário Joci Martins. No entanto, a polícia ainda não sabe o que teria levado Joci a abastecer o avião com o combustível errado.
Investigações
O delegado Carlos Augusto Nogueira, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), tenta descobrir quem eram as pessoas que participaram de um encontro de proprietários de aviões na Região Sul Fluminense, poucas horas antes do acidente. Ele quer saber se alguém passou uma informação errada de que o avião poderia voar algumas horas com querosene.
O policial disse que não tem dúvidas de que o responsável pela operação de abastecimento não foi o piloto, mas o empresário dono da aeronave. “Eu chego a conclusão que foi o senhor Joci. Pelas notas assinadas, pelos caminhões que tem escrito querosene, por todos os indícios, a empresa não está sendo responsabilizada”, disse o delegado.
O representante técnico da empresa que fabricou o motor do avião prestou depoimento na tarde desta quarta-feira (5) na delegacia. Os relatos ainda não foram divulgados.
O delegado informou ainda que, nos Estados Unidos, um avião do mesmo modelo também se acidentou por causa da troca do combustível. De acordo com informações da página da Agência Nacional de Aviação Civil na internet, Joci Martins teria faltado à prova para a retirada do brevê (permissão de pilotagem), em novembro do ano passado.
Fontes: G1 / RJTV 2ª Edição (TV Globo RJ)
Infraero quer que aviões permaneçam pelo menos 45 minutos em solo entre pouso e decolagem
Na verdade nossa proposta é mais realista, pois é praticamente impossível pousar e decolar de Guarulhos em 20 minutos, disse o diretor de operações da Infraero, o tenente brigadeiro do ar Cleonilson Nicácio Silva.
Na prática, afirma a estatal, não haverá redução no número de vôos, mas no índice de atrasos. O vôo será o mesmo. O que mudaria seria o quadro de horários das empresas, afirma o presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi.
A idéia foi levantada durante o anúncio dos resultados da Operação Verão da estatal, criada para minimizar problemas como os ocorridos em 2006 durante a alta temporada 2007/08, encerrada no último dia 1º.
Segundo Gaudenzi, o trabalho do Núcleo de Acompanhamento e Gestão Operacional, que comandou a Operação Verão, vai continuar. Ele afirma que a intenção é implementar um grande sistema integrado de informações nos principais aeroportos, para reduzir os transtornos aos passageiros. Segurança, pontualidade e regularidade. A prioridade é o passageiro, acrescentou.
A proposta de impor um tempo mínimo de solo às aeronaves foi apresentada pela Infraero ao Ministério da Defesa e à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O intervalo de 45 minutos valeria para os aeroportos de Guarulhos (SP), Galeão (RJ) e Brasília (SP). Teriam limite mínimo de 40 minutos as operações de solo em Congonhas (SP), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Campinas (SP), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Recife (PE), Confins (MG), Fortaleza (CE), Belém (PA) e Manaus (AM).
Nos demais aeroportos operados pela companhia no país, o tempo mínimo de permanência dos aviões em solo seria de 30 minutos.
Outra sugestão encaminhada pela estatal é para que seja realizado um estudo para a flexibilização das operações de check in, e a transformação dos Núcleos de Acompanhamento regionais em Centros de Operações. Os primeiros que receberiam esses centros seriam os aeroportos de Guarulhos, Galeão e Brasília. Eles seriam equipados com sistemas eletrônicos integrados que permitiriam o rápido gerenciamento de qualquer problema nas operações. Segundo a Infraero, esses centros devem estar já em funcionamento em 2009.
Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)
Piloto não será punido por pouso que quase virou desastre, diz jornal
Imagens mostram o momento do susto.
Apesar da discussão sobre a segurança de vôo sob condições climáticas extremas, a empresa aérea Lufthansa afirmou que não vai fazer qualquer advertência ao piloto responsável pela aeronave que quase se acidentou em Hamburgo, na Alemanha.
"Não existe nenhuma razão para isso", disse um porta-voz da companhia, segundo o jornal suíço "NZZ". Tanto o piloto quanto a co-piloto, uma garota de 24 anos, controlaram a situação emergencial bem, afirmou a Lufthansa nesta quarta-feira (5).
Segundo a empresa, não existe qualquer sinal de que uma pista de aterrissagem seria melhor do que a outra -possibilidade sugerida por especialistas após constatarem que a pista usada pelo piloto deste vôo estava com muito vento lateral no momento do pouso.
Entenda o caso
Um avião Airbus A320 da companhia Lufthansa não conseguiu pousar na primeira tentativa no aeroporto de Hamburgo, na Alemanha, devido aos fortes ventos na região.
A Alemanha, como outros países do centro europeu, sofreu no último fim de semana com o mau tempo.
O avião estava com 137 pessoas a bordo e vinha de Munique, também na Alemanha. O piloto conseguiu fazer o pouso cerca de 15 minutos depois com segurança no mesmo aeroporto. A aeronave sofreu apenas pequenas avarias.
Greve na Alemanha paralisa aeroportos e cancela 140 vôos
Desde o início da manhã desta quarta-feira, abandonaram seus postos de trabalho os responsáveis dos serviços de bagagens dos aeroportos de Frankfurt, Düsseldorf, Munique, Colônia e Hamburgo, entre outros, onde os passageiros ficaram impossibilitados de entregar ou receber suas malas.
"Os serviços de bagagens não estão operando", afirmou Peter Büddicker, porta-voz do sindicato alemão de serviços públicos Ver.di., que disse que no aeroporto de Dortmund o pessoal de terra responsável por fornecer combustível aos aviões e por limpar as pistas também parou.
Você embarcaria neste avião?
Fonte: Airfleets.net - Foto: Leo Remmel
Rússia venderá ao Irã 100 aviões
Uma delegação desta empresa visitou a semana passada Teerã onde firmou um memorando de intenções com fins ao possível fornecimento de 100 aviões de passageiros russos ao Irã, disse a fonte.
O avião mais moderno é o Tu-204-100E, uma versão modernizada do básico Tu-204, "corresponde plenamente às normas russas (AP-25) e internacionais (JAR-25)" que são aplicadas aos aparelhos modernos, indicou a fonte.
Destinado a cobrir rotas de médio alcance, é considerado o equivalente russo do Boeing-757 americano.
Há pouco cinco aviões deste tipo comprou Cuba.
Fonte: Pravda
terça-feira, 4 de março de 2008
Líder do PSDB denuncia esquema de transporte ilegal de armas do Brasil para Venezuela
De acordo com um artigo publicado no site da empresa, os tipos de armas são desconhecidos, mas é possível estimá-las entre 50 mil e 70 mil unidades nos quatro carregamentos, que devem ser entregues diretamente no Palácio de Miraflores, sede do governo de Hugo Chávez.
"Em um país onde as forças armadas e a polícia já estão bem-equipadas, essas armas só podem ter um uso; armar partidários civis do atual regime, que utilizá-las sobre a oposição em um confronto violento esperado que poderia se degenerar em uma guerra civil", diz o texto.
Após o discurso de Arthur Virgílio, senadores pediram que o Ministério da Defesa brasileiro dê explicações a respeito das denúncias.
Co-piloto comandava avião na hora do pouso na Alemanha, diz jornal
Imagens mostram o momento do susto.
O avião da Lufthansa, com 131 passageiros a bordo, quase virou durante a aterrissagem, ao enfrentar rajadas de vento de 120 km/h. Na segunda-feira a imprensa reproduziu várias vezes as imagens da espetacular manobra. Veja ao lado imagens do momento do susto.
Segundo o jornal, essa é a explicação para o fato de o comandante, Oliver A., de 39 anos, ter usado a palavra "nós" ao descrever como o avião conseguiu pousar.
Texto disponível no site do "Bild" diz: "Agora se descobre o motivo da modéstia do piloto, que trabalha há 17 anos na Luftansa e é comandante há seis. Ele não estava pilotando a aeronave. Ele não estava no comando nos minutos de tensão. O Bild.de descobriu: quem pilotava o Airbus era sua jovem co-piloto".
O episódio ocorreu no último sábado, quando um Airbus 320 da Lufthansa, com 131 passageiros a bordo e que havia saído de Munique, tentava pousar no aeroporto.
Empresário mandou abastecer avião que caiu, diz polícia
A polícia acredita que o empresário Joci Martins, de 77 anos, dono do monomotor que caiu na Barra da Tijuca, no Rio, no domingo, foi o responsável pelo abastecimento do avião. A troca do combustível (querosene por gasolina) é apontada como a principal causa do acidente, que deixou quatro mortos, incluindo Martins. "Quem abre e quem lacra o tanque do combustível é o responsável pela aeronave. Inclusive o combustível é negociado antes do abastecimento", afirmou o delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto, titular da 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca). O empresário assinou a nota fiscal que atesta que o aparelho movido a gasolina foi abastecido com querosene.
Pinto voltou a descartar qualquer responsabilidade de o funcionário do posto BR que abasteceu o avião ter sido orientado por Martins. Apesar da responsabilidade pelo abastecimento ser do comandante Francisco Carlos Xavier Tolla, de 65 anos, a polícia afirma que ele pode não ter presenciado a operação e estaria na torre de controle entregando o plano de vôo, enquanto o empresário orientava o empregado a abastecer o monomotor.
O delegado afirmou ainda que Martins poderia ser inexperiente em aviação. "Descobrimos que o documento apresentado como brevê é, na verdade, o Certificado de Capacidade Física, que atesta apenas que a pessoa está apta, fisicamente, para o exame de piloto. Vamos investigar junto à Aeronáutica se ele possuía o brevê e quantas horas de vôo ele tinha", disse.
Pinto ressaltou que aguardará os laudos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) e do Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) para se pronunciar, definitivamente, sobre a causa do desastre. "As transcrições dos diálogos da torre de controle de Jacarepaguá com o comandante já estão prontas, mas ainda dependemos da liberação da Aeronáutica para obtermos acesso", disse.
Fontes: G1 / Agência Estado
Mulher de 24 anos pode ser a 'heroína'' de pouso na Alemanha
O Airbus A320 não conseguiu pousar na primeira tentativa, no aeroporto de Hamburgo.
Imagens mostram o momento do susto.
Uma mulher de 24 anos pode ter sido a "heroína" da espetacular manobra que evitou uma catástrofe aérea na Alemanha no último sábado. O avião da Lufthansa, com 131 passageiros a bordo, quase virou durante a aterrissagem, ao enfrentar rajadas de vento de 120 km/h.
Segundo o jornal "Bild", seria a co-piloto, identificada como Maxi J., quem liderava os comandos da aeronave no momento do pouso.
A informação acrescenta outro elemento de confusão ao caso, do qual especialistas de Segurança Aérea da Alemanha e do aeroporto de Hamburgo analisam ainda possíveis responsabilidades de um episódio que poderia ter terminado em uma tragédia.
Na segunda-feira a imprensa reproduziu várias vezes as imagens da espetacular manobra e falou da coragem do piloto, Oliver A. de 39 anos, enquanto especialistas avaliavam que ele talvez tivesse agido com certa imprudência.
Segundo fontes, o piloto podia escolher entre duas pistas, uma das quais estava melhor preservada contra o vento lateral, mas optou pela mais exposta.
O aeroporto de Hamburgo, onde ocorreu o incidente, constatou que o piloto havia sido informado pela torre de controle da situação meteorológica.
Entenda o caso
O episódio ocorreu no último sábado, quando um Airbus 320 da Lufthansa, com 131 passageiros a bordo e que havia saído de Munique, tentava pousar no aeroporto.
Na hora da aterrissagem, após vários desvios no ar, uma rajada de vento de mais de 120 km/h quase deslocou a aeronave para fora da pista. A asa esquerda do aparelho ficou danificada ao tocar o solo.
Após consertar a rota, o piloto - ou a co-piloto - optou por arremeter para fazer o pouso em uma segunda tentativa, desta vez na pista mais protegida.
O incidente ocorreu em pleno ciclone "Emma", que já matou 15 pessoas em toda a Europa e de cuja violência tinham advertido com grande ênfase os serviços meteorológicos.
Desde sexta-feira passada havia em toda a Alemanha alarme não só em aeroportos, mas também em ferrovias e no tráfego marítimo.
Os serviços meteorológicos tinham emitido alerta máximo perante o temor de que o temporal adquirisse as proporções do furacão "Kyrill" que, em 2007, matou 47 pessoas em toda a Europa.
Fonte: G1
Polícia investiga se piloto de avião que caiu tinha brevê
Transcrição da conversa entre piloto e torre será entregue à polícia nesta terça (4).
Assinatura era do dono
A assinatura da nota fiscal do combustível usado para abastecer o avião é do dono do avião, Joci Martins. O delegado da 16ª DP informou também que o responsável pelo abastecimento da aeronave prestou depoimento na tarde de segunda (3).
Em nota oficial, a fabricante do avião, Cirrus Brasil lamentou o acidente e informou que o avião é movido por motor a pistão e foi certificado para operar com gasolina de aviação conhecida como AVGAS. A empresa esclareceu que "do fabricante e sua revenda cabe tão somente fornecer aos proprietários das aeronaves os manuais correspondentes, bem como toda a documentação técnica e legal pertinente, ficando a cargo do piloto o cumprimento das normas técnicas previstas nos referidos manuais".
Vistoria e o aeroporto
Peritos da Aeronáutica fizeram uma vistoria no local da queda na segunda-feira. Um laudo preliminar deve sair em dez dias.
No Aeroporto de Jacarepaguá, somente pousam aviões de pequeno porte e helicópteros. Na década de 40, era apenas um campo para pouso. A pista oficial foi inaugurada nos anos 60, quando não existiam construções ao redor. A área se transformou numas das mais populosas da cidade.
Fonte: G1 / TV Globo
Acidente aéreo no Iraque causa morte de sete soldados iraquianos e um dos EUA
O nome das vítimas não foi informado.
Segundo um comunicado do comando militar americano, as equipes de salvamento encontraram os destroços do helicóptero MI-17 de fabricação russa, desaparecido na segunda-feira, e não encontraram com vida nenhum dos oito tripulantes.
A nota, que não identifica as vítimas, afirma que foi perdido o contato com o aparelho há dois dias, às 14h40 local.
O comunicado também não explica em que tipo de operação participavam as vítimas fatais quando o MI-17 caiu.
As causas do acidente estão sendo investigadas, mas o Governo local de Salah ad-Din informou horas antes que o acidente tinha ocorrido devido a uma tempestade de areia.
Segundo estas últimas fontes, o acidente ocorreu no norte da cidade de Baiji, 170 quilômetros ao norte de Bagdá.
Infraero quer elevar tempo de aviões no solo entre vôos
O presidente da estatal quer que a Defesa determine tempos “mais realistas” de permanência dos aviões nos pátios dos aeroportos. Se o ministério encampar a proposta, as companhias terão de rever os horários dos vôos que operam. Gaudenzi deu o exemplo do Aeroporto de Guarulhos. Grande parte das empresas estima tempo de permanência em solo, entre um trecho e outro, em 20 minutos. “É impossível desembarcar e embarcar passageiros em Guarulhos em 20 minutos. Nossa proposta é de que o tempo de permanência seja de 45 minutos. O quadro de horário vai mudar e o passageiro não precisará mais chegar ao aeroporto contando com um horário fictício.” O diretor de Operações da Infraero, brigadeiro Cleonilson Nicácio Silva, disse que 56% dos atrasos em Guarulhos são motivados por atrasos anteriores do avião, que causam um efeito cascata.
Pela proposta da Infraero, além de Guarulhos, Brasília e do Galeão, no Rio, teriam tempo de permanência em solo de 45 minutos. Congonhas tem tempo mínimo de permanência definido por portaria da Defesa em 40 minutos, o que seria mantido. Outros dez aeroportos, incluindo os de Campinas, Belo Horizonte e Recife, também teriam tempo de permanência de 40 minutos e para os demais, de menor movimento, o tempo seria de 30 minutos.
Gaudenzi ainda comemorou a redução dos atrasos na Operação Verão, de 21 de dezembro a 29 de fevereiro. A média de atrasos de mais de uma hora em fevereiro foi de 7,25% dos vôos. Em novembro do ano passado, foram 11,26%; em dezembro, houve 14,63%. No mês de janeiro, o índice foi de 10,57%. A Ocean Air foi a empresa com maior proporção de atrasos. Chegou a 38,15% dos vôos em janeiro e caiu para 17,7% em fevereiro. A TAM teve o melhor índice, 4,72% em fevereiro.
segunda-feira, 3 de março de 2008
Todos ficaram em silêncio, diz passageiro após susto na Alemanha
Os pilotos do avião que enfrentou uma forte ventania enquanto tentava pousar no fim de semana foram elogiados por terem conseguido evitar um acidente. O Airbus A320 da companhia Lufthansa não conseguiu pousar na primeira tentativa no aeroporto de Hamburgo, na Alemanha, devido aos fortes ventos na região.
Segundo um porta-voz da Lufthansa, os pilotos fizeram “uma manobra absolutamente profissional”. Segundo ele, a situação era perigosa e as pessoas ficaram muito assustadas, mas nenhum dos 131 passageiros sofreu qualquer tipo de ferimento.
Uma outra porta-voz, Claudia Lange, disse à agência de notícias Bloomberg que a asa esquerda da aeronave chegou a tocar o solo durante a tentativa de vôo. A aeronave, segundo os porta-vozes, voltou a voar no mesmo fim de semana, após alguns reparos.
“É muito difícil de descrever – foi tudo muito rápido”, disse Hansi Kuepper, um dos passageiros, a uma rede de TV local, segundo o jornal britânico “The Times”. Segundo o passageiro, o avião ficou em silêncio por vários minutos após o incidente.
O departamento alemão de aviação investiga os motivos pelos quais a pista de pouso estava sendo usada mesmo com o mau tempo. Por todo o país, vários vôos foram cancelados ou desviados por conta do clima.
A Alemanha, como outros países do centro europeu, sofreu no fim de semana com o mau tempo.
O avião estava com 137 pessoas a bordo e vinha de Munique, também na Alemanha. O piloto conseguiu fazer o pouso cerca de 15 minutos depois com segurança no mesmo aeroporto. A aeronave sofreu apenas pequenas avarias.
Fonte: G1
Homem morre em queda de ultraleve no Sul de SC
Alceu Luiz Meschke, 49 anos, morreu na manhã desta segunda-feira após a queda do ultraleve que pilotava no Balneário do Camacho, em Jaguaruna, no Litoral Sul de Santa Catarina.
O piloto e empresário de Itajaí saiu de Itapema com destino ao Chuí, no Rio Grande do Sul, mas a viagem foi interrompida depois que a asa esquerda soltou-se e fez a aeronave cair.
O acidente aconteceu por volta das 11h30min. O ultraleve de Meschke havia decolado às 8h junto com outras duas aeronaves com mais três amigos. O grupo fez uma rápida parada em Imbituba e retomou a viagem, mas não havia previsão de quando chegariam a Chuí.
Quando sobrevoava o Balneário Camacho, o ultraleve do empresário perdeu a asa esquerda e ficou desgovernado. A queda aconteceu em poucos segundos e foi testemunhada por dois salva-vidas que estavam a menos de 100 metros do local do acidente.
O choque foi tão violento que o corpo de Meschke ficou mutilado e praticamente irreconhecível. O ultraleve, modelo Mistral 582, caiu sobre uma duna nas proximidades de dois postes de energia elétrica e bem no meio de um dos principais acessos de banhistas.
No entanto, além da dupla de salva-vidas, não havia mais ninguém na praia. Após o acidente, centenas de moradores foram até o local para observar os destroços da aeronave.
Uma hora depois do acidente, Flávio Neves, que pilotava um dos outros dois ultraleves, desceu na praia. Sem se comunicar com o companheiro há bastante tempo, ele retornou para descobrir o que havia acontecido e soube da tragédia.
Peritos da Polícia Civil estiveram no local para iniciar as investigações. De acordo com Alcides Meschkes, o irmão Alceu pilotava o ultraleve havia dois anos.
O corpo do empresário, casado, pai de três filhos e proprietário de uma revenda de caminhões em Itajaí, será levado para Nova Trento, onde será enterrado amanhã.
Petrobras encontra caixa preta de helicóptero
Delegado afirma que avião abasteceu com combustível trocado
Segundo ele, notas fiscais comprovam o uso de querosene.
Aparato parecido com uma caixa-preta será levado para Washington.
O delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), teve acesso às notas fiscais da compra do combustível que abasteceu o avião Cirrus que caiu na Barra, Zona Oeste do Rio, domingo (2), matando as quatro pessoas que estavam a bordo.
Segundo ele, a aeronave recebeu querosene em vez de gasolina, mas ainda é cedo para afirmar se isso foi a causa do acidente.
Segundo explicou a assessoria da Infraero, o querosene só é utilizado em aeronaves que têm turbina.
Nogueira disse ainda que a compra do combustível, normalmente, é negociada pelo próprio piloto da aeronave que escolhe o melhor preço para a empresa. O valor pago foi de quase R$ 1 mil. A empresa escolhida para abastecer foi a Petrobras.
A BR Distribuidora divulgou nota afirmando que é apenas a fornecedora de combustível para o aeroporto, cabendo a outra empresa, Avijet Comércio de Combustíveis Ltda., a venda direta e o abastecimento dentro do aeroporto.
O G1 tenta contato com a Avijet, mas até o momento não conseguiu.
Abastecimento
O delegado afirma que é comum os pilotos acompanharem o abastecimento, e que consta uma assinatura no documento de compra como sendo do piloto, mas só a perícia vai confirmar.
O superintendente da Infraero, Luiz Fernando Marques, disse que o piloto acompanha o abastecimento nas aeronaves de pequeno porte e, neste caso, teria como verificar o erro.
“Ele confere a litragem e até pelo preço sabe se é querosene ou gasolina. A gasolina é o dobro do valor do querosene”, disse Marques que não soube dizer se uma aeronave que deveria ser abastecida com gasolina conseguiria voar com querosene.
Segundo ele, quando o avião pousou vindo de Barra do Piraí, no Sul Fluminense, não foi relatado à torre nenhum tipo de falha ou reclamação por parte do piloto.
Perícia no local
O delegado participou, na manhã desta segunda-feira, de perícia no local do acidente. O trabalho foi feito por técnicos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes de Aeronaves (Seripa) que recolheram um cilindro que tem um dispositivo de segurança parecido com um pára-quedas, acionado quando o motor falha. Nogueira informou que o dispositivo foi acionado. Resta saber se antes ou depois do acidente.
Por ser uma aeronave pequena, o monomotor não tem caixa-preta, e sim um aparato chamado TDU que será encaminhado na terça-feira (4) para Washington, nos Estados Unidos, para análise.
Desde domingo (2), Nogueira ouve testemunhas e técnicos sobre o caso. Ele acredita que antes de cair, o piloto tenha escolhido um local pouco habitado.
“No meu ponto de vista, ele escolheu um local que não fosse causar danos às pessoas. Houve uma manobra até radical no momento do choque.”, disse Nogueira.
Conversa entre torre e piloto durou cerca de 1h20
Será feita nesta segunda-feira (3) a transcrição do diálogo entre o piloto do avião que caiu na manhã de domingo (2) na Barra da Tijuca, Zona Oeste, e a torre do Aeroporto de Jacarepaguá, de onde a aeronave partiu.
Segundo o superintendente do Aeroporto de Jacarepaguá, Luiz Fernando Marques, esse é um trabalho técnico e consiste, basicamente, em passar para o papel o que está na fita.
"Esse é um serviço meticuloso. É importante que isso saia correto. Tão logo esteja pronto, vamos fornecer as informações para o Seripa 3 - Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes de Aeronaves - e para o delegado, que já solicitou oficialmente todas os registros desde o pouso até a decolagem", explica Marques.
Ele fala, ainda, que o trabalho não é rápido e tem que ser preciso. Ele acredita que a transcrição fique pronta ainda nesta segunda-feira. Segundo Marques, há cerca de 1h20 de diálogo na fita. "O avião veio de Barra do Piraí, aterrissou às 10h20 e decolou às 11h40. Da decolagem até a queda tem, aproximadamente, mais 30 segundos", estima.
O Seripa é uma extensão regional do Cenipa, Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, órgão do Comando da Aeronáutica.
Marques explica que, no Aeroporto de Jacarepaguá, o abastecimento do avião é feito por uma das duas concessionárias - Petrobras ou Air BP - que prestam serviço no local.
Laudo preliminar sai em 10 dias
O delegado da 16ª DP (Barra da Tijuca), na Zona Oeste do Rio, Carlos Augusto Nogueira Pinto, informou, na tarde de domingo (2), que a apuração sobre a queda do avião monomotor que matou quatro pessoas será um trabalho conjunto da Polícia Civil, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). O laudo preliminar sobre as causas do acidente deve ficar pronto em dez dias.
"Será uma apuração conjunta por que várias coisas podem ter ocorrido. Já entramos em contato com as famílias das vítimas", disse. No entanto, o laudo conclusivo sairá somente em 90 dias.
Conforme informações da Anac, o piloto teria visto fumaça no motor do avião e avisado a torre que retornaria à pista em Jacarepaguá. Os controladores teriam visto a fumaça. De acordo com testemunhas, o piloto ainda teria evitado um choque com os prédios situados na região. No momento da queda, havia uma festa em um dos condomínios. A aeronave caiu a aproximadamente 30 metros dali.
Segundo o delegado Nogueira Pinto, os documentos das vítimas foram encontrados entre os destroços do avião, mas confirmou somente o nome do piloto, Frederico Carlos Xavier de Tolla. Os demais corpos ainda não foram identificados pela polícia. De acordo com o delegado, os corpos das vítimas ficaram irreconhecíveis e será necessária a identificação de cada um dos mortos por meio de exames de DNA ou arcada dentária.
Segundo o assessor de imprensa da Cota Empreendimentos Imobiliários, Raul Schimitt, estavam na aeronave, além do piloto, o presidente da empresa, Joci Martins; o dono de uma rede de revendas de veículos, Gilmar Detoni; e o fazendeiro do Mato Grosso do Sul, com negócios em Florianópolis, Silvio Pedro Vanzella.
Os empresários estavam voltando de uma convenção da Cirrus (fabricante do avião) em Piraí, na região Sul Fluminense, para onde tinham ido no sábado, segundo o assessor. Ele desmentiu que os três estivessem pescando no Mato Grosso. Segundo Raul, a família de Martins sairia na noite deste domingo de Florianópolis para identificar o corpo do empresário. O avião tinha sido comprado há 45 dias.
O diretor da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, Odilon de Andrade, informou que realizará uma reunião na próxima quinta-feira (5) com os síndicos dos condomínios da Barra para elaborar um documento e encaminhar ao Ministério Público para reduzir o tráfego aéreo no local.
O delegado Carlos Augusto afirmou que a aeronave saiu de Vassouras, região Centro-Sul Fluminense, no Rio de Janeiro. Fez um pouso no Aeroporto de Jacarepaguá para abastecer, e seguiria para Florianópolis, Santa Catarina. Por volta de 15h15, um carro da Defesa Civil levou os corpos das vítimas para o Instituto Médico Legal.
Fonte: G1
Helicóptero da ONU cai no Nepal. Doze morrem no acidente
Helicóptero voltava para Katmandu quando deixou de emitir sinais de contato.
Subiu para 12 o número de vítimas do acidente de helicóptero Mil Mi-8T, prefixo RA-27019, da ONU ocorrido nesta segunda-feira (3) no leste do Nepal, entre elas sete estrangeiros, segundo assegurou hoje o Governo nepalês em comunicado.
"As equipes de resgate da polícia encontraram os corpos de dez dos 12 viajantes com os rostos queimados, e os outros dois junto ao motor", informou o Ministério de Interior nepalês.
O helicóptero pertencia à Missão das Nações Unidas no Nepal (Unmin) e voltava para Katmandu vindo de um acampamento maoísta situado em Sindhuli, no leste do país, quando deixou de emitir sinais de contato por volta de 16h da segunda (7h15 de Brasília).
Em comunicado, a Unmin revelou as identidades de três nepalenses e disse que, dos estrangeiros mortos, três eram tripulantes do helicóptero (dois russos e um bielo-russo) e quatro eram supervisores de armas (um gambiano, um indonésio, um coreano e um sueco). Todos os viajantes a bordo do aparelho trabalhavam para a organização.
"Morreram trabalhando pela paz no Nepal, e a Unmin continuará no meio desta tragédia com seus melhores esforços com esse propósito", disse no comunicado o representante no Nepal do secretário-geral da ONU, Ian Martin.
No Nepal há 186 supervisores - vindos de 41 países - encarregados da vistoria das armas e acampamentos dos maoístas, um elemento-chave do processo de paz que conta com um mandato do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Fontes: Herald Tribune (Ásia) / ASN / EFE / G1 - Atualizado em 04/03/08 às 14:28 hs.
Avião da Força Aérea remove telhas de casa no PR
FAB e Infraero vão investigar o incidente.
A ocorrência, segundo o técnico em edificações, Tércio Caldeira, provocou estragos em sua residência. ''Várias telhas e a cumeeira da cobertura foram despregadas com a força do vento'', afirmou. Um pedaço da telha de fibrocimento acabou caindo no quintal da casa do vizinho, Valdir Caldeira. ''Jamais tinha visto isso. O barulho foi assustador, achamos que estivesse acontecendo um acidente'', disse Valdir, lembrando que sua neta de 3 anos costuma brincar no local onde caiu a telha. ''Por sorte, ela não está aqui hoje (ontem)'', afirmou aliviado.
Fonte: G1 / TV Paranaense / Folha de Londrina
Avião sai da pista e bate em guard rail de estrada
Um piloto e seu instrutor cairam numa estrada neste domingo (02) depois que seu avião, um Cessna 172S Skyhawk, prefixo N107MA, ultrapassou a pista do Aeroporto Lincoln Park, no Condado de Morris, em Nova Jersey, nos Estados Unidos.
domingo, 2 de março de 2008
Testemunhas contam que avião virou bola de fogo
Dos quatro homens mortos apenas o piloto da aeronave foi identificado.
Laudo preliminar sobre queda de avião deve sair em dez dias, diz polícia
Moradores se reúnem para pedir redução do tráfego aéreo no local.
"Será uma apuração conjunta por que várias coisas podem ter ocorrido. Já entramos em contato com as famílias das vítimas", disse. No entanto, o laudo conclusivo sairá somente em 90 dias.
Segundo o delegado Nogueira Pinto, os documentos das vítimas foram encontrados entre os destroços do avião, mas confirmou somente o nome do piloto, Frederico Carlos Xavier de Tolla. Os demais corpos ainda não foram identificados pela polícia. De acordo com o delegado, os corpos das vítimas ficaram irreconhecíveis e será necessária a identificação de cada um dos mortos por meio de exames de DNA ou arcada dentária.
Segundo o assessor de imprensa da Cota Empreendimentos Imobiliários, Raul Schimitt, estavam na aeronave, além do piloto, o presidente da empresa, Joci Martins; o dono de uma rede de revendas de veículos, Gilmar Detoni; e o fazendeiro do Mato Grosso do Sul, com negócios em Florianópolis, Silvio Pedro Vanzella. Os empresários estavam voltando de uma convenção da Cirrus (fabricante do avião) em Piraí, na região Sul Fluminense, para onde tinham ido no sábado, segundo o assessor. Ele desmentiu que os três estivessem pescando no Mato Grosso. Segundo Raul, a família de Martins sai na noite deste domingo de Florianópolis para identificar o corpo do empresário. O avião tinha sido comprado há 45 dias.
O diretor da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, Odilon de Andrade, informou que realizará uma reunião na próxima quinta-feira (5) com os síndicos dos condomínios da Barra para elaborar um documento e encaminhar ao Ministério Público para reduzir o tráfego aéreo no local.
O delegado Carlos Augusto afirmou que a aeronave saiu de Vassouras, região Centro-Sul Fluminense, no Rio de Janeiro. Fez um pouso no Aeroporto de Jacarepaguá para abastecer, e seguiria para Florianópolis, Santa Catarina. Por volta de 15h15, um carro da Defesa Civil levou os corpos das vítimas para o Instituto Médico-Legal.
Fonte: G1
Piloto teria tentado voltar após ver fumaça no motor, diz Anac
Avião tinha sistema de pára-quedas, mas não teria havido altura suficiente para acioná-lo.
O piloto do avião que caiu na manhã deste domingo (2) na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, teria visto fumaça saindo do motor antes do acidente, segundo informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). De acordo com a agência, o piloto teria avisado à torre de controle que retornaria à pista em Jacarepaguá. Os controladores teriam visto a fumaça.
Segundo o gerente regional da agência, Enzo Schiavo, o avião era novo e seguro. O acidente provocou a morte de quatro pessoas. "O aparelho era supernovo, foi fabricado em 2007. Toda a documentação, tanto da aeronave quanto do piloto, estavam em dia", diz Schiavo. "Não tenho notícia de acidente com esse tipo de avião no Brasil".
A aeronave, um modelo Cirrus SR 22, com capacidade para transportar três passageiros além do piloto, possui um sistema de pára-quedas para auxiliar em caso de emergências. Segundo o gerente da agência, no entanto, a aeronave caiu a cerca de 800 metros da pista de decolagem e não teria, assim, altura suficiente para acionar o sistema. De acordo com Schiavo, Frederico Carlos Xavier de Tolla, que comandava a aeronave, era um piloto experiente e havia sido comandante da Varig durante muitos anos.
Além dele, estavam na aeronave, segundo Raul Schimitt, assessor de imprensa da Cota Empreendimentos Imobiliários, o presidente da empresa, Joci Martins; o dono de uma rede de revendas de veículos, Gilmar Detoni; e o fazendeiro do Mato Grosso do Sul, com negócios em Florianópolis, Silvio Pedro Vanzella.
O avião bateu no telhado de um prédio em construção durante a queda
Fonte: G1 - Foto: Fabio Goncalves (O Dia)
Modelo de avião acidentado é febre no Brasil
O evento, chamado Cirrus Weekend 2008, começou na sexta-feira à noite. Vôos da marca estavam previstos para as manhãs de sábado e domingo, além de outras atividades, como test-drive de automóveis de luxo, apresentação musical, sorteio de brindes e uma palestra com o especialista em segurança de vôo Jorge Barros, no sábado à tarde. Pelo menos treze empresas patrocinaram ou apoiaram o evento.
"É o avião mais vendido do mundo para uso particular. O que caracteriza ele é a segurança", disse o consultor em aviação André Castelini, dono há três anos de um Cirrus, com o qual já foi duas vezes para os Estados Unidos e viaja pelo Brasil. Ele participa da organização de uma associação de pilotos e proprietários do avião, nos moldes da que já existe internacionalmente, com cerca de três mil integrantes. Castelini preferiu não comentar o acidente, alegando que é preciso aguardar as investigações.
O diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), Ronaldo Jenkins, confirma que o Cirrus tem tido boa vendagem e "tem bom conceito". O monomotor custa menos do que o jatinho mais barato. A estimativa é de que o modelo que caiu no Rio custava algo entre US$ 500 mil e US$ 600 mil enquanto um jato executivo mais barato custa US$ 3 milhões. Executivos e empresários de grupos de pequeno e médio portes são o público principal e o monomotor é usado para trabalho e lazer.
"É a aeronave que está sendo comprada por quem não tem 'bala' para comprar um jatinho", disse um executivo de uma grande companhia aérea brasileira. O avião Cirrus SR22 é fabricado pela empresa americana Cirrus Design, que iniciou suas atividades em 1984 como um fabricante de kit de aeronaves em Baraboo, Winsconsin.
Uma das peculiaridades do projeto é o pára-quedas projetado para frear a queda do avião em caso de pane. A questão é que a proteção só pode ser acionada a partir de determinada altura. Uma fonte do setor comenta que as demonstrações para certificação do sistema teriam sido feitas acima de mil pés (300 metros de altura).
Um empresário comentou que caso a pane no motor tivesse ocorrido a uma altura maior provavelmente teria dado tempo de o pára-quedas funcionar. "Foi muito azar o que aconteceu, logo na decolagem", afirmou. Segundo o National Transportation Safety Board (NTSB), agência de segurança de transporte dos EUA, o equipamento foi acionado em treze ocasiões e, em 11 delas, salvou 24 pessoas.
Pesquisa no site do NTSB mostra que nos últimos dez anos, só nos Estados Unidos houve 93 notificações de acidentes com aviões Cirrus, dos quais 61 foram com modelos da família SR-22 e, desses, 22 foram fatais para 45 pessoas. O NTSB investiga todos os acidentes de aviação civil naquele país e acidentes significativos envolvendo ferrovias, estradas, transporte marítimo e dutos e dá recomendações de segurança para prevenir futuros acidentes.
Veja mais fotos do acidente no Rio de Janeiro
Piloto de avião que caiu no RJ tinha 30 anos de experiência
Saiba mais sobre o monomotor Cirrus SR 22
O monomotor SR 22 é fabricado pela empresa americana Cirrus. O avião de pequeno porte tem capacidade para quatro ocupantes. A aeronave é, segundo o site de seu fabricante, a mais vendida no mundo entre os aviões pessoais de seu tamanho.
O SR 22 é um avião monomotor com autonomia de vôo para cerca de 2.000 km. O avião acidentado neste domingo na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, é da versão G3, a mais recente, lançada pela empresa em 2007.
O monomotor custa cerca de US$ 500 mil dólares, de acordo com a fabricante.
Fonte: Folha Online
Depoimentos sobre a queda de avião em Condomínio na Barra da Tijuca
Um avião monomotor caiu na manhã deste domingo (2 mar) na Barra da Tijuca no conjunto de condomínios Park de Prince. Depoimentos de jovens que estavam na piscina no momento da queda.
Queda de avião no Rio deixa quatro mortos
Quatro pessoas morreram na manhã deste domingo (2) na queda de um avião monomotor no bairro da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. De acordo com a assessoria de imprensa da FAB (Força Aérea Brasileira), o avião levava combustível para cinco horas de vôo o que, com o impacto, fez com que ele explodisse. Não houve vítimas no solo, disse a FAB.
A queda, ocorrida cerca de um minuto depois da decolagem, aconteceu em um prédio em construção na avenida das Américas, entre o bosque da Barra da Tijuca e o condomínio Mandala, ao lado de uma concessionária da Citröen.
De acordo com a polícia, estavam no avião monomotor modelo Cirrus SR 22 de prefixo PR-IAO, três passageiros e o piloto, Frederico Carlos Xavier de Tolla. Um dos três passageiros era o dono da aeronave, o empresário de Santa Catarina Joci Martins, proprietário da Cota Empreendimentos Imobiliários. Os outros dois eram Gilmar Detoni, dono de uma revenda de carros em São José (SC) e Silvio Pedro Vanzella, também empresário.
A família de Martins já viajou para reconhecer o corpo do empresário. Segundo Raul Schmitt, assessor de imprensa da Cota Empreendimentos, as quatro vítimas estavam em m Barra do Piraí (RJ) onde aconteceu o Cirrus Weekend, convenção da fabricante do monomotor.
Segundo o delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto, da 16ª Delegacia de Polícia, da Barra, os corpos estão carbonizados e deverão ser identificados pelo exame de DNA e de arcada dentário. Nogueira Pinto informou que um laudo preliminar sobre o acidente deve ser divulgado em dez dias. Com esse laudo, já deve ser possível saber o que causou o acidente. O laudo complementar deve sair em 90 dias. Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Polícia Civil e Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) devem participar da apuração.
Bombeiros trabalham em destroços de avião de pequeno porte que caiu na tarde de hoje na avenida das Américas, no Rio de Janeiro - Foto: Kaio Sartori
Testemunhas disseram ter visto uma fumaça negra saindo do aparelho durante o vôo. A Infraero negou que o avião tenha apresentado problemas na decolagem.
A320 da Lufthansa arremete após tocar a asa na pista
Fontes: ASN / Airliners / LiveLeak
Medo durante vôo que trouxe ministro a Campo Grande
O embarque ocorreu em Brasília ás 16h15, mas só por volta das 16h50 a aeronave levantou vôo. “Disseram que era por excesso de peso”, diz o jornalista, o mesmo motivo que teria sido apontado depois para a manobra brusca em Cuiabá.
Resposta
Aviões são arrastados pelo vento no aeroporto de Salzburgo, Áustria
Aviões arrastados pelo vento no aeroporto de Salzburgo, Áustria
Ventos ciclônicos mataram neste sábado (01) pelo menos oito pessoas no centro da Europa, em tempestades registadas na Áustria, Alemanha e República Tcheca, que afetaram os transportes e provocaram cortes de eletricidade.
Fonte: SIC Online (Portugal) - Foto: EPA
sábado, 1 de março de 2008
Ameaça de bomba em avião gera tensão e demoras em Buenos Aires
O fato aconteceu quando um chamado anônimo alertou sobre o suposto explosivo em uma das malas dos passageiros que se preparavam para embarcar no vôo com destino à cidade de Montevidéu.
Como conseqüência, a polícia aeroportuária revistou as bagagens das pessoas que iam viajar, o que gerou uma demora na partida.
Alguns dos passageiros concordaram em mudança de vôo, enquanto outros viajaram depois que o procedimento foi finalizado. O ocorrido não afetou o resto das decolagens programadas, segundo os porta-vozes do local.