domingo, 8 de abril de 2012

Venda de aviões privados cresce no país mirando novo tipo de público

Número de aviões privados saltou 32% em 5 anos no país, segundo Anac.

Monomotores são vendidos por até R$ 200 mil; jatos chegam a R$ 5 milhões.

Aos 40 anos, Carlos Kallas está fechando a compra do seu primeiro avião. O servidor público de Uberlândia (MG) tenta convencer a mulher – que tem medo de voar em aviões pequenos – que um Corisco, da Embraer, será uma boa aquisição para a família.

“Vou fazer uso esporádico, só para pequenas viagens com a família para outros estados, pois tenho parentes no Paraná e em São Paulo e também para deslocamento para Belo Horizonte e outras cidades mineiras”, conta Kallas, que pretende contar com recursos de negócios da mulher e da família para a aquisição do bem.

Ele engrossa o grupo de novo tipo de clientela, como integrantes da classe média-alta, profissionais liberais e servidores públicos, que estão adquirindo seu próprio avião. Em quatro anos, o número de aeronaves particulares saltou 32% no país, passando de 6.472 em 2007 para 8.542 em 2011, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), movimentando o mercado de novos e usados.


Empresário Othon Ribeiro deixou de enfrentar filas em aeroportos ao
adquirir sua aeronave pessoal - Foto: Arquivo Pessoal

Nos últimos dois anos, o crescimento anual desse mercado chegou a mais de 9%, e ter sua própria aeronave deixou de ser uma exclusividade dos muito ricos.

A procura tem crescido principalmente entre profissionais liberais, como o médico capixaba Antonio Zelio de Almeida, de 67 anos – que importou dos Estados Unidos, em janeiro deste ano, um Cessna Skylander seminovo para poder se deslocar para cidades do interior do Espírito Santo, onde mantém consultório. Com custos de translado e nacionalização, a aeronave saiu por mais de R$ 280 mil, segundo ele.

“Eu gosto de voar. No início era só hobby, mas percebi a necessidade, devido à demora nos deslocamentos. De Vitória para pequenas cidades, como Alfredo Chaves, onde eu tenho consultório, levava 6 horas de carro. De avião dá apenas uma”, conta.

“Notamos uma procura crescente por parte de advogados, médicos, consultores. É um tipo de profissional que alcançou um nível em que seus serviços estão espalhados e é necessário um deslocamento rápido para lugares que nem sempre contam com aviação regular”, diz Leonardo Fiuza, diretor comercial da TAM Aviação Executiva, representante da Cessna no Brasil.

“O mercado brasileiro amadureceu, percebendo que um avião privado não é mais para ostentação, mas uma necessidade, uma ferramenta de trabalho”, destaca Philipe Figueiredo, diretor de vendas da Líder Aviação, revendedora da Beechcraft.

A economia de tempo também justificou a compra no ano passado, pelo empresário paulista Othon Cesar Ribeiro, de um Cessna 206. Ele reclama das horas que perdia em aeroportos e da dependência dos horários dos voos comerciais para realizar as viagens e conseguir retornar para Jundiaí para ver a família. Gostou tanto que já renovou o modelo usado várias vezes desde a primeira aquisição.

“Eu precisava me deslocar para algumas cidades muitas vezes à noite, tendo que esperar quase o dia inteiro em um local, para conseguir estar em um compromisso no horário determinado e que era muito mais tarde. Também gastava horas no aeroporto e perdia muito tempo em deslocamento de carro, quando já podia estar no meu escritório, dando andamento ao trabalho”, afirma.

“Sem dúvida foi um bom investimento que eu fiz. Ter o próprio avião foi uma facilidade”, desabafa.

“Temos recebido muita demanda de clientes que buscam a primeira máquina para que possam fazer tudo o que tem de obrigações do trabalho durante a semana e visitar a família, ou fazer pequenas viagens, nos fins de semana”, diz José Eduardo Brandão, da Synerjet (ex-Ocean Air), revendedora no país da Bombardier, Augusta Westland e Pilatus.

Custo

Mesmo indo além do nicho dos muito ricos, ter um avião particular, no entanto, ainda não é para todos. Atualmente, é possível comprar um monomotor seminovo com cerca de R$ 500 mil – modelos da década de 1980 saem por até R$ 200 mil.

Já os jatos custam mais caro, passando dos US$ 4 milhões (R$ 7,3 milhões), e têm que ser importados por representantes credenciados pela fabricante. Ao final de 2010, o Brasil tinha 540 jatos executivos (4% da frota nacional), conforme a Associação Brasileira de Aviação Geral. Em 2011, o número saltou para 630.

Hangar alugado para jatos executivos está sempre lotado no Campo de Marte, em São Paulo
Foto: Tahiane Stochero (G1)

O preço de uma aeronave varia conforme o ano de fabricação, quantidade de horas de voo e situação dos componentes. Se o uso não é continuo, um monomotor (como os Cessna, Beechcraft Bonanza e Embraer Corisco) pode ser a opção. Com velocidades entre 380 km/h e 600 km/h e autonomia de voo que chega a 4 horas e 30 minutos, estão disponíveis no mercado nacional por entre R$ 200 mil a R$ 800 mil, dependendo do ano de fabricação.

Já os bimotores (como Baron, Seneca e alguns modelos da Cessna) podem ser encontrados por desde R$ 360 mil até R$ 1,8 milhão. Possuem sistemas mais complexos e são mais flexíveis para viagens noturnas ou sobrevoo com segurança sobre regiões distantes.

Na categoria dos jatos, o Learjet (da Bombardier), o Phenom 100 e o Legacy (da Embraer), o Citation Mustang e o Citation XLS (da Cessna) e o King Air (da Beechcraft) estão entre os mais adquiridos no país. São os preferidos por cantores e empresários devido à comodidade, maior número de assentos e autonomia que pode chegar a 19 horas de voo. Os preços variam entre US$ 3,6 milhões a US$ 30 milhões (R$ 6,59 milhões a R$ 54,6 milhões).

Com os altos custos, muitos optam por comprar um usado. Segundo Fiúza, da TAM, após a crise econômica mundial de 2008, o preço de seminovos caiu muito. Com um ano de uso, o avião pode custar 20% menos que um novo do mesmo modelo.

“Às vezes, optar por um que já foi usado aqui no país compensa”, diz o comerciante Kallas. “Eu consigo comprar aqui um Corisco por R$ 200 mil e o custo-benefício compensa. Ele não consome muito combustível e a manutenção também é pequena”.

Isso porque, além do preço da aeronave, é preciso levar em conta os gastos para mantê-la. “A escolha de qual aeronave você irá comprar depende de quanto você terá disponível para mantê-la e para quais necessidades irá usá-la”, afirma Fiuza.

Um jato novo de R$ 5 milhões exigirá um custo operacional fixo mensal de R$ 30 mil - despesas com piloto, gasolina, hangar. Já um monomotor seminovo de R$ 200 mil pode ser mantido em um hangar alugado por R$ 500 mensais e com manutenção a cada 200 horas de voo, que fica em R$ 2 mil cada.

Os mais vendidos*

Monomotores (novos)

Cessna Skycatcher R$ 273.700 mil
Cessna Skyhawk R$ 519.800
Cessna Skylane (182T) R$ 726.900
Beechcraft Bonanza R$ 1.479.000

Jatos (novos)

Caravan R$ 3,5 milhões a R$ 4,14 milhões
Citation Mustang R$ 5,6 milhões
Citation M2 R$ 7,67 milhões
Beechcraft King Air R$ 6,94 milhões
Embraer Phenom 100 R$ 4,48 milhões
Embraer Legacy US$ 54,8 milhões

Monomotores (seminovos)

Tupi R$ 200 mil
Corisco R$ 245 mil
Bonanza R$ 350 mil
Seneca R$ 913 mil a R$ 1,5 milhão
Baron R$ 1,5 milhão
Cessna Skylane R$ 690 mil

Jatos (seminovos)

Citation Mustang R$ 4,56 milhões

* Preços repassados pelos fabricantes e revendedoras de usados. O valor dos seminovos varia conforme ano de fabricação, quantidade de horas de uso e conservação

Avião compartilhado

O arquiteto Nilton Carlos Chieppe, de 68 anos, presidente do Grupo Águia Branca no Espírito Santo, reduziu os custos dividindo a propriedade do monomotor Cessna Skylane 182, comprado em 2011. Ele divide, com o sócio, os custos do hangar e do piloto particular.

“Nunca deu problema em ter o avião compartilhado. Meu sócio pergunta se eu vou voar em tal data, se não vou, ele usa. Raramente dá algum confronto de datas e isso reduz o nosso custo. Os dois usam, não há conflito, funciona muito bem”, explica.

“A compra compartilhada pode ser uma opção inicial também quando alguém quer testar um avião ou verificar se ele atende seus objetivos para depois adquirir o seu próprio", explica Philipe Figueiredo, da Líder Aviação, representante dos jatos King Air e das marcas Bonanza e Baron no Brasil.

Compra da aeronave

A primeira recomendação dada por especialistas para quem deseja adquirir uma aeronave é procurar os revendedores oficiais ou empresas especializadas em consultoria, que poderão ajudá-lo a escolher o melhor modelo para suas necessidades. Uma das opções é comprar um novo direto da fábrica ou importar um seminovo dos Estados Unidos.

Alguns clientes preferem verificar pessoalmente a aeronave antes de importá-la, outros fecham o negócio após empresas credenciadas pela fabricante inspecioná-los nos Estados Unidos.

Após a empresa idônea certificar a qualidade da aeronave há o fechamento da compra e o pagamento. O avião vem voando para o Brasil – com prefixo e piloto norte-americano. Mas, depois de pousar, não pode voltar a decolar sem que haja o desembaraço na Receita Federal e a regularização com a Anac.

Nesse processo, que dura até 45 dias, os maiores custos são com translado, impostos e com a nacionalização do modelo em uma oficina, para atender aos requisitos de aeronavegabilidade nacionais.

Fiuza, da TAM, estima que 25% do valor da aeronave será necessário para importá-lo - no caso de um monomotor Cessna, por exemplo.

Já Figueiredo, da Líder, disse ser necessário pelo menos 19% sob o valor para importar um monomotor Bonanza ou um jato King Air.

Já Phillip Costa, da AviõesNet, que trabalha com importação e venda de novos e usados no país, cota em 38% os custos para importar e nacionalizar um monomotor americano de US$ 100 mil. “Há os custos fixos de 10% de IPI e mais 18% de ICMS (no caso de São Paulo), seguro obrigatório para acidentes, translado, salário do piloto, tarifas com despachante e oficina. Em alguns casos, os custos de importação não compensam e fica mais barato comprar um já nacionalizado e usado por aqui”, diz.

O seguro do casco não é obrigatório e, normalmente, quem compra mono ou bimotores não faz, pois as seguradoras cobrem um período de até 25 anos após a fabricação.

Custos fixos na operação de aeronaves

Hangar

Preço varia conforme a cidade e a empresa. Em Vitória (ES), a mensalidade para um monomotor é de R$ 500. No Campo de Marte (SP), a mensalidade para jato é de R$ 18 mil e para monomotor, R$ 3 mil.

Gasolina

Monomotor com tanque para capacidade de 400 litros consome de 18 a 70 litros por hora. Um Corisco, por exemplo, consome 40 l/h voando a 240 km/h. Já um jato como o Skyland, consome 45 litros por hora e chega a velocidade de 260 km/h.

Manutenção

Revisão da aeronave após 50 horas de voo, 200 horas de voo e anual. Cada uma delas fica em torno de R$ 2.500.

Seguro obrigatório (anual)

R$ 695.

Piloto

Hora de voo: R$ 150/hora (mínimo) para monomotor. Mensal: R$ 5 mil. Piloto de jato: R$ 10 mil a R$ 18 mil (mensal).

Fonte: Tahiane Stochero (G1)

Carro voador é destaque em feira de automóveis nos EUA

Veículo consegue atingir a velocidade de 185 km/h enquanto está no ar.


Um salão de automóveis nos Estados Unidos mostrou ao público um modelo que pode dispensar as rodas para se deslocar.

Preços que vão dos milhares aos milhões de dólares. Nos tempos de economia em baixa, o popular brilha lá no alto. Mas quando a mente esquece o bolso, os olhares se voltam para as super máquinas. Têm aquelas cheias de curvas, as que exibem charme na abertura da porta. Há o carro da rainha versão século XXI. Tem a máquina que usa o sol como energia para andar mais. Há o conceito de um carro 100% elétrico, todo feito com a leveza da fibra de carbono.

Mas no salão do carro em Nova York, que foi aberto ao público nesta sexta-feira (6), o que fez mais sucesso foi o carro voador: você segue até a garagem, entra no carro, vai para a rua e abastece com gasolina. Tudo normal. Mas se precisar voar, procure uma pista livre, aperte apenas um botão e o carro vira avião. Depois, é só decolar. No ar, é possível chegar até 185 kmh. E se tiver com o tanque cheio, é possível ir de São Paulo à Brasília. Chegando ao destino, recolha as asas e siga em frente como qualquer outro automóvel.

Não é montagem, nem brincadeira. O carro avião, ou avião carro, existe. E o piloto que fez o primeiro voo diz que “voa como qualquer outro avião.” E brinca: “Eu desafio qualquer motorista para uma corrida no ar ou um piloto para uma disputa no chão. Esse faz as duas coisas. É divertido".

Fonte: Jornal Nacional (TV Globo)

MAIS

Falha mecânica pode ter causado queda de avião militar nos EUA


A queda de um avião F-18 em um conjunto de casas no estado da Virgínia, nos EUA, logo após decolar de uma base próxima, pode ter sido causada por uma falha mecânica e perda de combustível, explicou neste sábado o capitão da Marinha do país, Mark Weisgerber.

Segundo as autoridades militares, ainda não foram esclarecidas as reais causas do acidente e está em andamento investigação para determinar a falha, mas por enquanto essa hipótese é uma das trabalhadas.

O avião da Marinha americana caiu por volta de meio-dia local (13h de Brasília) de sexta-feira em uma zona residencial em Virginia Beach sem deixar mortos. No entanto sete pessoas ficaram levemente feridas, entre elas os dois pilotos da aeronave.

Os tripulantes, um estudante e um instrutor de voo, sofreram ferimentos leves após saltar em paraquedas. Outras cinco pessoas tiveram que ser atendidas em um hospital de Virginia Beach. O local é destino de veraneio no litoral atlântico, cerca de 320 quilômetros de Washington, capital americana.

Neste sábado, as equipes de bombeiros e militares dos Estados Unidos confirmaram que não há mais vítimas e informaram em entrevista coletiva o encerramento das buscas nas ruínas dos cinco apartamentos incendiados. O chefe da equipe de bombeiros, Tim Riley, também destacou que os três desaparecidos foram localizados a salvo.

Por causa do acidente, cerca de 20 moradores do complexo de casas foram alocados em refúgios temporários até que seja determinada a integridade dos apartamentos que não foram afetados diretamente.

O avião pertencia à base aérea de Oceana em Virginia Beach, onde são treinados os pilotos da Marinha e do corpo de fuzileiros navais das Forças Armadas americanas.

Fonte: EFE via G1 - Foto: AP

Duas pessoas morrem em explosão de pequeno avião no Panamá

Acidente ocorreu às 7h50 na pista do aeroporto, perto do canal do Panamá.

Avião era 'experimental'; identidades das vítimas não foram divulgadas.

Especialistas forenses observam destroços da pequena aeronave na Cidade do Panamá

Duas pessoas morreram nesta sexta-feira (6) na explosão de um ultraleve experimental, de matrícula AL-56, no aeroporto Marcos A. Gelabert, na capital do Panamá, quando ele tentava decolar para uma província do interior do país, informou o diretor-geral da Autoridade Aeronáutica Civil (AAC), Rafael Bárcenas.

O acidente ocorreu às 7h50 hora local (9h50 de Brasília) na pista do aeroporto, próximo ao canal do Panamá, quando o avião tentava decolar para Penonomé, na província central de Coclé, indicou Bárcenas a jornalistas. O diretor da AAC , no entanto, não revelou os nomes das duas vítimas.

Bárcenas contou que a aeronave era um pequeno avião experimental, mas ressaltou que ainda não é possível dar mais detalhes sobre o ocorrido. O Corpo de Bombeiros do Panamá (CBP) está no local do acidente e analisa as possíveis causas da explosão.

As operações do aeroporto Gelabert, onde opera a maioria dos voos internos do país, estão sendo realizadas de maneira regular, informaram fontes do terminal aos jornalistas.




Cenas fortes: AQUI.

Fontes: EFE via G1 / ASN - Fotos: Arnulfo Franco (AP) / horacero.com.pa / noticias24.com / rpp.com.pe


Veja vídeos sobre o acidente no estado da Virgínia, nos EUA




Veja fotos do acidente com caça da Marinha nos EUA












Fotos via Daily Mail

Queda de avião militar sobre conjunto residencial fere 7 nos EUA

Acidente em Virginia Beach, Virgínia, não deixou mortos.

Bombeiros combatem incêndio em cinco edifícios atingidos por caça.


Um avião caça McDonnell Douglas F/A-18D Hornet, da Marinha dos EUA (US Navy - VFA-106), bateu em um prédio de apartamentos próximo a Virginia Beach, no estado da Virgínia, nesta sexta-feira (6), deixando pelo menos sete feridos, segundo as autoridades.

Não há relatos sobre mortos ou desaparecidos, de acordo com os bombeiros.

"Um F/A-18D do esquadrão 106 caiu em Virginia Beach", afirmou a Marinha americana em comunicado.


A aeronave caiu às 12h05 locais (13h05 de Brasília), pouco depois de sua decolagem da base aeronaval de Oceana, situada a poucos quilômetros.

Os dois militares que estavam a bordo conseguiram se ejetar. Eles foram hospitalizados, mas não correm risco de morrer, segundo as autoridades.

Uma testemunha disse à CNN que o avião foi esvaziado do combustível antes de cair, de nariz para cima.

Duas fortes explosões ocorreram após a queda, e os moradores do local, que é bastante povoado, fugiram.

Vários veículos de emergência se dirigiram para o local, que está em situação caótica, segundo a imprensa local.

Bombeiros tentavam apagar focos de incêndio em cinco edifícios de dois andares.


Testemunhas

"Os edifícios começaram a cair", disse Zack Zapatero à CNN.

"Não vi ninguém correndo para fora, mas escutei que havia idosos que viviam nesses edifícios e isso me preocupa", completou.

"Havia chamas saindo da parte de trás da aeronave, do motor. Vi um piloto se ejetar", disse Jon Swain à MSNBC.

"Acho que havia dois, mas só vi um deles. Provavelmente cinco segundos mais tarde, a aeronave chocou-se contra o prédio. Tudo ficou em chamas", disse.

"Algumas pessoas saíram correndo do prédio."


Fontes: G1 / ASN - Fotos: AP / Facebook

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Cobra em avião obriga piloto a fazer pouso de emergência

Australiano que pilotava aeronave leva susto após animal surgir de trás do painel de comando e ir parar em seu colo

Imagem ilustrativa - Foto via Telegraph

Um piloto de avião australiano foi obrigado a fazer um pouso de emergência depois que uma cobra surgiu de trás do painel de comando e foi parar no seu colo. O incidente aconteceu na terça-feira (3).

Braden Blennerhassett, de 26 anos, que pilotava um avião da companhia Air Frontier, disse que ficou muito nervoso e que mal conseguia manter as mãos firmes. Apesar disso, ele controlou seus nervos e pousou na cidade de Darwin, no norte do país, de onde o avião tinha partido.

Para piorar a situação, o diretor da companhia aérea afirmou que a cobra estava próxima do botão usado para comunicação com a torre de comando, o que impossibilitou que ele se mantivesse em contato com as pessoas no solo.

O piloto disse na quinta-feira à rede australiana de televisão ABC que nunca tinha visto uma cobra antes, apenas em filmes. Em especial, no filme "Serpentes a Bordo", de 2006, onde várias cobras são soltas durante um voo em que um prisioneiro está sendo transportado.

Blennerhassett estava sozinho a bordo do avião Beechcraft Baron G58, transportando apenas uma carga.

Cobra do gênero Chrysopelea ornata, que teria entrado em avião - Foto: BBC

Depois que o piloto conseguiu aterrissar, os bombeiros não conseguiram retirar o animal da aeronave. Eles tentaram usar uma armadilha com um rato para atrair a cobra, mas não conseguiram localizar o animal.

Na quinta-feira, o avião continuava no pátio do aeroporto. Um guarda florestal da região acredita que se trata de uma cobra do gênero Chrysopelea ornata, que não é venenosa.

Fonte: BBC Brasil via iG

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Aviões tentam pousar em aeroporto japonês durante ventania

Uma forte tempestade atingiu o Japão nesta terça-feira (03/04), deixando dois mortos e milhares sem eletricidades. Mais de 500 voos domésticos foram cancelados e o trânsito ficou caótico enquanto rajadas de vento chegavam a virar caminhões.

No vídeo, acompanhe o desespero dos pilotos ao tentar pousar duas aeronaves no aeroporto de Narita. Um deles chega arremeter. Veja!


Fonte: TViG

terça-feira, 3 de abril de 2012

Queda de ultraleve em Portugal deixa dois mortos


A queda de um ultraleve nas imediações do Campo de Voo de Benavente, no distrito de Santarém, em Portugal, provocou hoje (3) a morte dos dois ocupantes, disse à SIC o comandante dos Bombeiros Voluntários de Benavente.

Segundo José Guilherme, o acidente ocorreu pelas 16h30 (hora local), o avião incendiou-se e os dois pilotos morreram carbonizados.

No local estão, além dos bombeiros de Benavente, uma viatura de emergência médica e reanimação e uma equipa de psicólogos do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Fonte: SIC / Público - Foto via maiortv.com.pt

Sorriso (MT): avião agrícola cai e piloto morre


O avião modelo Embraer EMB-201 Ipanema, prefixo PT-GGE, vermelho, caiu, esta tarde (3), em uma plantação de soja, em uma fazenda a 30 km de Sorriso. Com o forte impacto no solo, a aeronave (usada para pulverização de produtos agrícolas em fazendas) se partiu ao meio. Uma parte da fuselagem pegou fogo. O piloto foi retirado por funcionários da fazenda acabou falecendo no local. A identidade dele ainda não foi informada e está sendo apurado também em que cidade residia. Os bombeiros sorrisenses foram acionados e estão no local.

Agora, é esperada a chegada da perícia técnica (Politec) para ser feita a liberação do corpo. Os bombeiros estiveram no local e constataram que a vítima estava sem vida.

Há poucas informações sobre as circustâncias do acidente e o contato por telefone celular no local é limitado.

Campeão nacional em produção de soja, Sorriso tem muitas fazendas onde a pulverização de defensivos agrícolas é feita por aeronaves, com capacidade para um pessoa.


Fontes: Ivan Oliveira (Só Notícias) / Site Desastres Aéreos - Foto: Rachel Rocha/Rádio Centro América FM

Rival da Embraer deve entrar com pedido de falência nos EUA

Empresa que tem como um dos donos o Goldman Sachs negocia com credores, diz agência Reuters

O modelo Beechcraft A-T6, que disputa com o Super Tucano, da Embraer, 
um contrato com a Força Aérea dos Estados Unidos

A Hawker Beechcraft Inc., fabricante de aviões do braço private equity (fundo de investimento em companhias fechadas) do grupo Goldman Sachs e do fundo canadense Onex, está preparando para as próximas semanas um pedido de proteção contra falência, de acordo com a agência de notícias Reuters.

A empresa é pivô da anulação abrupta de um contrato de US$ 355 milhões (R$ 648 milhões) de fornecimento de 20 unidades do avião Super Tucano da brasileira Embraer para a Força Aérea dos EUA. A fabricante americana contestou a licitação na Justiça, após sua aeronave AT-6 ser excluída da competição.

Procurada pela reportagem do iG, a Embraer informa que não comentará a situação da concorrente.

A Hawker, que foi comprada por fundos equity em 2007 por US$ 3,3 bilhões (R$ 6 bilhões), negocia a falência com seus credores, que incluem os fundos Centerbridge Partners, Angelo Gordon and Capital Research & Management, segundo fontes da agência de notícias.

A Hawker e a Onex se negaram a responder questões sobre o assunto. O Goldman Sachs não foi encontrado para comentar.

A Centerbridge, uma empresa de investimentos sediada em Nova York focada em aquisições alavancadas e aplicações de risco, é o maior credor, de acordo com as tais fontes.

Estes credores também desejariam nomear um gestor para permitir à Hawker continuar em funcionamento durante o período, disse uma das fontes. O financiamento da falência estaria em menos de US$ 500 milhões, mas o valor final ainda é incerto.

O Goldman Sachs Capital Partners, fundo de private equity do banco, e a gestora de canadense Onex compraram a Raytheon Aircraft da Raytheon no começo de 2007, auge do período de aquisições, e a renomearam Hawker Beechcraft.

Porém, o negócio se mostrou inoportuno. A crise financeira de 2008 e a subsequente recessão econômica levaram a uma desaceleração na indústria que atingiu em cheio a fabricante localizada em Wichita, no Estado americano do Kansas. As vendas de jatos executivos, de aeronaves turboélices e de treinamento militar despencaram.

No mercado dos EUA, a Hawker compete com o Gulfstream da General Dynamics o Cessna da Textron. Além da companhia da Embraer, no exterior a empresa enfrenta a canadense Bombardier.

“Vemos está situação como positiva para vendas da Cessna e da Embraer”, disse a analista do Morgan Stanley Heidi Wood. “Nossas conversas com fontes da indústria... indicam uma forte rejeição de clientes em comprar jatos de fabricantes em dificuldade”, disse Wood. “Esperamos que Cessna e Embraer ocupem o mercado da Hawker”.

Fonte: iG (com Reuters) - Foto: Divulgação

Queda de helicóptero mata sete militares na Venezuela


Sete militares da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) da Venezuela morreram na quinta-feira passada (29) depois que o helicóptero Aérospatiale AS 332B1 Super Puma, prefixo 2216 (em voo, na foto  acima, em primeiro plano), no qual estavam realizando operações contra o narcotráfico caiu em um município do estado de Apresse, na fronteira com a Colômbia, afirmaram fontes do Exército.

"Hoje, 29 de março de 2012, às 5h15, caiu o helicóptero Super Puma 2216 da Aviação Militar em Chaparralito Apresse", disse o Comando Estratégico Operacional (CEO) do Exército através de sua conta no Twitter.

"No acidente morreram sete soldados da FANB, que estavam realizando operações contra o narcotráfico", acrescentou o CEO sem detalhar a identidade dos militares. Este órgão confirmou que "todos os corpos já foram resgatados" e que foi aberta uma investigação para esclarecer os fatos, enquanto adiantou que a Junta Investigadora de Acidentes de Aviação do Ministério da Defesa foi deslocada ao local.

Além disso, foi informado que o comandante da aviação, M.G. Pérez Escalona, se encontra no local "atendendo este acidente". Em outra mensagem na conta do Twitter atribuída ao ministro da defesa, Henry Rangel Silva, foi escrita a seguinte mensagem: "Nestes momento nos concentramos na mudança dos corpos e no atendimento aos familiares".

No dia 30 de janeiro, quatro militares morreram frente à ilha caribenha de Margarita depois que caiu o pequeno avião da Guarda Nacional Bolivariana (GNB, Polícia militarizada) no qual viajavam.

Fontes: Terra / d24am.com / ASN - Foto: airteamimages.com

Avianca investirá US$ 4 bi em aviões para operar no País

O grupo ainda não decidiu de qual fabricante de aeronaves irá adquirir os aviões, acrescentando que a decisão será tomada com base em qualidade e preço


A companhia Avianca planeja investir quase US$ 4 bilhões para adquirir 50 aeronaves para operação no Brasil ao longo dos próximos dois até cinco anos, informou na quinta-feira passada (29) o maior acionista do grupo, German Eframovich.

"Estamos analisando a compra de cerca de 50 aeronaves no Brasil para renovar nossa frota", disse Eframovich nos bastidores de uma feira de aviação que está sendo realizada na capital chilena. Segundo ele, o grupo ainda não decidiu de qual fabricante de aeronaves irá adquirir os aviões, acrescentando que a decisão será tomada com base em qualidade e preço.

Eframovich também afirmou que não tem pressa em listar as ações da empresa fora da Colômbia, respondendo a um questionamento sobre uma possível listagem em Nova York. "Há um plano de emitirmos ADRs, mas estamos esperando uma janela melhor (de oportunidade) porque o mundo é considerado um lugar em crise (neste momento)", explicou. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Andréia Lago (Exame.com) - Foto: Getty Images

Peça de avião cai em cemitério de Ribeirão Preto

Objeto pequeno seria uma lâmpada do trem de pouso que foi parar no chão, não atingindo nenhuma pessoa

Os funcionários do cemitério Bom Pastor, em Ribeirão Preto, encontraram uma peça, na quarta-feira passada (28), que seria de um avião.

O objeto, que é pequeno, seria uma lâmpada do trem de pouso de uma aeronave que sobrevoava a área para pousar no aeroporto Leite Lopes, que fica a poucos quilômetros do cemitério. Ninguém foi atingido pela peça.

Fonte: jornalacidade.com.br

Azul Linhas Aéreas recebe 40º jato da Embraer

Companhia detém a maior frota de E-jets da América Latina e uma das maiores do mundo

De matrícula PR-AXD, aeronave modelo E195 entrou na malha da aérea na semana passada


A Azul Linhas Aéreas coloca em operação esta semana sua 40ª aeronave da Embraer. A companhia detém a maior frota de E-jets da América Latina e uma das maiores do mundo. De matrícula PR-AXD, a aeronave é do modelo E195, configurada para 118 assentos. Batizado de “Azulão*”, o jato é um dos mais modernos do mundo em sua categoria e faz parte dos oito aviões do mesmo modelo que a companhia deve receber até o final do ano e dos 17 que chegarão até 2015, conforme já divulgado. Em fevereiro, a Azul anunciou um novo contrato de US$ 478 milhões com a Embraer, o qual prevê mais dez opções de compra a partir de 2015. Se concretizada a compra, a empresa terá 67 jatos, dos quais 57 E-195 e 10 E-190.

Além dos jatos, a Azul também firmou um contrato de US$ 227 milhões com a ATR, fabricante franco-italiana de aviões turboélice, em junho de 2011 para compra de 30 aeronaves modelo ATR 72-600 e mais 10 opções de compra, as quais serão entregues até 2015. Os ATR darão continuidade a expansão da companhia em cidades de menor densidade. Até o final do ano, a Azul deve receber mais 12 ATR 72-600 e devolver os 6 ATR 72-200, totalizando uma frota de 63 aeronaves – 46 jatos e 17 ATR 600.

Com quase 10% do mercado de aviação doméstico, a Azul é a terceira maior empresa aérea do País. São 47 destinos atendidos, cerca de 370 voos diários e mais de 15 milhões de Clientes transportados desde a sua fundação. Ainda, a companhia consagra-se como a empresa que oferece o maior número de voos e destinos a partir de um mesmo aeroporto – Viracopos, em Campinas. São 131 decolagens diárias (segunda a sexta) para 40 destinos diretos operados pela Azul em todo o Brasil.

* O “Azulão” foi batizado pelo Tripulante Sérgio Knoch, Coordenador de Voos na Azul Linhas Aéreas.

Fonte: segs.com.br - Foto: Rubens Barbosa Filho via Fórum Contato Radar

Mulher de 80 anos pousa avião após morte de marido piloto


Uma mulher de 80 anos conseguiu pousar com sucesso nesta segunda-feira (2) o avião bimotor Cessna 414A, prefixo N53WT, registrado para C And S Manufacturing Corp, no Estado americano de Wisconsin após o seu marido, que pilotava a aeronave, desmaiar, informa nesta terça-feira o jornal britânica Daily Mail.

A idosa, que nunca havia pilotado anteriormente, manteve a aeronave no ar por cerca de uma hora e apenas pediu ajuda por rádio quando o pouco combustível fez um dos motores falhar. A mulher então conseguiu pousar em segurança na pista do aeroporto de Door County Cherryland. O incidente ocorreu na tarde de segunda-feira.

Segundo as autoridades locais, o marido foi pronunciado como morto posteriormente, enquanto a mulher sofreu apenas lesões leves resultantes de um pouso atribulado e foi tratada em um hospital nos arredores do aeroporto.




Fontes: Terra / ASN - Fotos: AP

Avião cai sobre supermercado e fere cinco na Flórida

Três dos feridos estão em estado grave com queimaduras, disse a polícia.

Administração Federal de Aviação investiga as causas do acidente.




Um avião bimotor caiu na noite desta segunda-feira (2) sobre um supermercado no centro da Flórida, nos Estados Unidos, deixando cinco pessoas feridas, sendo três delas em estado grave, informou a polícia.

"O acidente ocorreu às 19h20 local (20h20 Brasília), a menos de 3,2 km do aeroporto municipal de DeLand", revelou o sargento Chris Estes, do departamento de polícia da cidade, situada 64 km ao norte de Orlando.

Segundo o sargento, os três feridos em estado grave com queimaduras são os dois ocupantes do bimotor e uma pessoa que estava em terra.

Todas as vítimas em terra eram clientes do supermercado. O avião caiu logo após decolar. A Administração Federal de Aviação investiga as causas do acidente.





Fonte: AFP via G1 - Foto: The Daytona Beach News-Journal/Peter Bauer (AP)

British Airways transforma 9 aviões em pombas para celebrar Londres 2012

Nove aviões da companhia aérea British Airways foram decorados com o aspecto de uma pomba para celebrar a realização e o espírito dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, anunciou nesta terça-feira a empresa no aeroporto de Heathrow.


Para transformar a fuselagem das aeronaves em uma representação da ave reconhecida universalmente como o símbolo da paz, a British Airways contou com uma parceria entre a artista Tracey Emin e o desenhista Pascal Ansom.

Auxiliado por Tracey, os desenhos de Ansom aproveita a forma dos aviões para dar um aspecto de real ao projeto. Desta forma, a cabine da aeronave se transforma na cabeça da pomba, assim como as asas traseiras na cauda. As asas maiores, seguindo este mesmo conceito, foram cobertas por plumas desenhadas em traços dourados.

Em um dos hangares da British Airways, situado no principal aeroporto de Londres, Tracey foi encarregada de apresentar a primeira 'pomba' que levantará voo, um Airbus A319. Segundo a empresa, a decoração deverá ser mantida durante um ano.

'A primeira vez que vi o desenho de Pascal comecei a sorrir. O avião é algo universal. Todo mundo vai entender', afirmou Tracey, que foi vencedora do prêmio Turner em 1999 com a obra 'My Bed'. Nesta, a artista apresentava a própria cama rodeada de lixos domésticos e toda desarrumada.

Segundo a artista, a iniciativa deste projeto espera 'devolver a emoção de viajar ao passageiro', que, a partir de agora, passará a olhar o céu cada vez que escutar um avião sobrevoando Londres para tentar identificar alguma das 'pombas' da British Airways.

Além da idealização das 'pombas', a companhia aérea anunciou mais duas surpresas adicionais para comemorar a realização da 30º edição das Olimpíadas da era moderna na capital britânica, que serão iniciadas dia 27 de julho e concluídas no dia 12 de agosto.

Os cozinheiros britânicos Heston Blumenthal e Simon Hulstone criaram uma série de menus para os voos de longa duração da companhia. Os pratos vão resgatar o mesmo cardápio usado pela British Airways em 1948, data em que Londres recebeu os Jogos Olímpicos pela última vez.

A partir desta segunda, os aviões da companhia também deverão exibir o curta 'Boy', assinado pelo cineasta londrino Prasanna Puwanarajah. Sem fugir da temática, o filme narra a história de um carpinteiro responsável pela pista do velódromo de um Parque Olímpico.

Fonte: EFE - Foto: Reuters

Queda de avião ATR-72 na Sibéria deixa 31 mortos

O avião modelo ATR 72-201, prefixo VP-BYZ, da companhia russa UTAir, que transportava 43 pessoas, caiu pouco depois de sua decolagem nesta segunda-feira (2) na Sibéria deixando pelo menos 31 mortos e 12 feridos com gravidade, segundo o Ministério russo das Situações de Emergência.




O avião de fabricação franco-italiana decolou do aeroporto de Tiumen com destino a Surgut, duas cidades da Sibéria ocidental. A queda ocorreu às 07h44 locais (22h44 de Brasília), a 1,5 km do aeroporto, durante uma aterrissagem de emergência, informou a Utair.

"Trinta e uma pessoas morreram. Segundo as informações mais recentes, 12 pessoas estão em estado grave", indica um comunicado do ministério.

A bordo do avião estavam 39 passageiros e quatro tripulantes. Equipes de resgate, enviadas imediatamente ao local, encontraram a fuselagem do avião, que se desintegrou, em um campo nevado e partes em chamas caíram perto de uma floresta.

Os sobreviventes, entre eles algumas crianças, foram resgatados por um helicóptero e levados para o hospital de Tiumen (1.700 km a leste de Moscou). Esta cidade de meio milhão de habitantes está situada a 20 km do aeroporto.

O avião havia desaparecido dos radares três minutos depois da decolagem, informou o chefe local do Ministério das Situações de Emergência, Iuri Alexine, citado pela agência de notícias Interfax.

"Problemas técnicos aconteceram provavelmente no momento da decolagem e a equipe tentou realizar a aterrissagem de emergência", declarou à Interfax uma autoridade da segurança do aeroporto Rochtchino.

Um morador da região, testemunha da catástrofe, contou que tinha visto uma pequena chama no avião que acabava de decolar. "Ele deu meia volta, fumaça escapava do avião, que começou a perder altitude e, depois, caiu no campo", disse a testemunha citada pela agência de notícias Ria Novosti.

Uma comissão foi formada para investigar as causas da catástrofe do ATR-72, um bimotor com capacidade para 74 lugares.

As caixas pretas foram encontradas em bom estado, de acordo com o ministério.

Uma investigação foi aberta para averiguar infrações das regras de navegação aerea e negligência, anunciou o comitê encarregado, que acredita em uma falha técnica, mas não descarta a hipótese de um erro do piloto ou da equipe em terra.

Segundo o chefe da agência de fiscalização da aviação civil, Alexandre Neradko, o avião não foi bem descongelado antes do voo, mas "não há razão para ligar este fato à causa do acidente". Ele ressaltou ainda que o combustível utilizado era de boa qualidade.

A Utair, por sua vez, saiu em defesa de seus pilotos. A companhia afirmou que seus funcionários eram experientes e estavam descansados antes do voo.

"O comandante de bordo voou 2.500 horas com este avião, o co-piloto 1.700 horas", afirmou Andreï Martirossov, diretor geral da UTair, citado pela agência Ria Novosti.

O ATR 72-201, fabricado em outubro de 1992, era operado pela Utair desde agosto de 2008, anunciou o construtor franco-italiano de aviões regionais ATR em um comunicado.

Este avião já não é mais fabricado. Foi substituído por outros modelos.

A Utair, a empresa privada com maior número de voos ligando regiões ricas em fontes energéticas da Sibéria Oriental aos Urais, publicou em seu site a lista das pessoas a bordo.

Entre os passageiros estavam funcionários do grupo petrolífero russo Surguneftgas, segundo Ria Novosti.

Duas horas depois da tragédia, um outro avião da Utair não conseguiu decolar nesta segunda-feira do mesmo aeroporto. "O Boeing não foi capaz de voar", observou a comissão de inquérito, sem dar mais detalhes. Os passageiros foram transferidos para um Tupolev 154.

Nos últimos anos uma série de acidentes aéreos ocorreu na Rússia.

No último acidente grave, ocorrido em setembro de 2011, um Yak-42 caiu durante a decolagem perto de Yaroslavl (300 km a noroeste de Moscou), causando 44 mortes. Ele transportava os membros da equipe de hóquei no gelo local, incluindo vários jogadores de estrangeiros de renome mundial.

Em junho de 2011, foi um Tupolev que caiu em uma estrada em Karelia (noroeste). Na ocasião 47 pessoas morreram na tentativa de aterrissar em condições meteorológicas difíceis.

Diante da multiplicação de acidentes, as autoridades russas ordenaram a eliminação de aeronaves soviéticas mais velhas e uma verificação de muitas companhias aéreas no país, a fim de limitar o número.

Fontes: AFP / Aviation Herald - Fotos: AFP

quinta-feira, 29 de março de 2012

América Latina: tráfego aéreo de passageiros crescerá 7,2%

O tráfego de passageiros de avião aumentará na América Latina 7,2% em 2012, gerando lucros de US$ 100 milhões para as companhias aéreas, informou em Santiago a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).

"O prognóstico de crescimento de tráfego de passageiros para a região é de 7,2% em 2012", afirmou em uma coletiva de imprensa Tony Tyler, diretor-geral da IATA, no âmbito da Cúpula Latino-Americana e do Caribe de Aviação, em Santiago.

A IATA, que rebaixou a previsão de lucros para as companhias aéreas internacionais devido à alta prolongada do preço do petróleo, prevê que os lucros para as companhias aéreas latino-americanas ficarão em US$ 100 milhões em 2012.

Segundo Tyler, a Argentina registrará um crescimento no setor de 7,6% neste ano, enquanto o tráfego de passageiros na Colômbia crescerá 7,6%, 6,5% no México e 6,3% no Equador. O Chile - o país da região no qual seus cidadãos mais viajam de avião - aumentará em 7,8% seu tráfego aéreo de passageiros, a mesma porcentagem de crescimento que se prevê para o Peru.

Enquanto isso, o número para o Brasil será de 7,5% em 2012, e espera-se que esta porcentagem se modere a 7,4% até 2015. Para a IATA, as recentes privatizações de aeroportos no Brasil "pretendem acelerar a materialização de investimentos em infraestrutura aeroportuária com a aproximação do Mundial de futebol de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016".

Tyler criticou os elevados preços pagos pelos investidores dos últimos aeroportos concessionados no Brasil, e afirmou que "os investimentos devem ser recuperados mediante uma maior eficiência que permita um crescimento do tráfego, não mediante taxas mais elevadas às companhias aéreas".

A IATA agrupa 240 companhias aéreas de 130 países, que representam 94% do tráfego aéreo internacional.

Fonte: AFP via Terra

África do Sul começou a projetar avião não tripulado

A companhia sul-africana Denel Dynamics começou a projetar um avião não tripulado de ataque, o Snyper. O avião está sendo desenvolvido com base no VANT Seeker 400.

A produção em série deste último deverá ser iniciada na África do Sul no final do ano 2012, a do aparelho não tripulado Snyper – em 2013. Planeja-se equipar o Snyper com dois mísseis antitanque Mokopa. O avião poderá ficar no ar durante cinco horas e percorrer uma distância de cerca de 250 km.

Fonte: Voz da Rússia

Veja a situação dos dez maiores aeroportos brasileiros

quarta-feira, 28 de março de 2012

Rodrigo Pimentel: 'aeronave é a verdadeira opção do tráfico hoje no Brasil'

O comentarista de segurança pública afirma que o trabalho de repressão é difícil e que moradores das zonas rurais devem auxiliar no combate.

Em 2009, quase 100 toneladas de maconha e cocaína foram apreendidas pela Polícia Militar, pela Polícia Rodoviária Federal e pela Polícia Federal em São Paulo. A opção de rodovia ficou perigosa. E a opção da aeronave surgiu. É um avião que sai do Paraguai, da Bolívia ou da Colômbia, uma aeronave paraguaia ou mesma brasileira, com o prefixo adulterado.

Então, é uma repressão difícil. Envolve a Força Aérea, e a Aeronáutica realiza um trabalho em Mato Grosso hoje abordando essas aeronaves super tucano. Elas obrigam a aeronave a descer, o avião que está carregando a cocaína.

Elas carregam uns 500 quilos de cocaína. Maconha não, porque a maconha é muito pesada e não vale a pena ser transportada. Ela conduz para um grande centro urbano. Ela fica próxima ao Triângulo Mineiro ou, então, no entorno do Ribeirão Preto.

A repressão é difícil, mas a Polícia Militar deu a dica: uma aeronave não agríola aterrissando é área rural sempre chama atenção. Então, o morador da área rural pode ligar para o telefone 190, pode ligar para a Polícia Militar, porque a PM também faz essa repressão. Então, pega o telefone, liga e aguarde a polícia.

Tem que ser uma ação integrada com Polícia Militar, Polícia Federal, Polícia Civil e Força Aérea Brasileira. Ao todo, 70% da cocaína que chega ao Brasil é proveniente da Bolívia e vem através de aeronave. Então, é a verdadeira opção do tráfico hoje no Brasil, ao colocar o crack também, porque é muita pasta base apreendida em aeronave.

Até agora não foi necessário uma aeronave ser abatida. O super tucano da Força Aérea Brasileira obriga o avião aterrissar. Ele aterrissa em uma pista oficial, e a polícia federal faz a apreensão. Mas a pista oficial homologada é pouco utilizada nesse caso. Na maioria dos casos, são pistas dos canaviais. A repressão é muito difícil.

Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo)

Traficantes usam aviões agrícolas e pistas de pouso para distribuir drogas

As pistas na zona rural servem para pouso e decolagem de aviões que fazem pulverização em plantações. No interior de SP, são usadas por criminosos que fazem contrabando de mercadorias e tráfico de drogas.


O sossego do interior está acabando. O Bom Dia tem mostrado a escalada da violência nas cidades antes consideradas tranquilas. A Polícia Federal acaba de descobrir uma nova tática dos traficantes. Eles passaram a usar aviões agrícolas e pistas de pouso em fazendas para distribuir drogas e produtos contrabandeados.

O perigo vem do céu e tem lugar certo para aterrissar. As pistas na zona rural servem para o pouso e decolagem de aviões agrícolas que fazem pulverização em grandes áreas onde há plantação de cana e de laranja. Mas, no interior de São Paulo, elas estão sendo usadas por grupos criminosos que fazem contrabando de mercadorias e tráfico de drogas em pequenas aeronaves.

Em Lençóis Paulista, a Polícia Federal apreendeu um monomotor. Homens armados aguardavam o carregamento, e houve tiroteio. Os integrantes da quadrilha fugiram, mas o piloto foi preso, e 600 quilos de produtos eletrônicos foram tirados de circulação. Segundo a Polícia Federal, os aviões vêm de países que fazem fronteira com o Brasil.

“Eles retiram todos os assentos para que caibam as caixas e acrescentam, em regra, algumas cortinas, tampando as janelas, para ocultar as mercadorias do lado de dentro”, explica o delegado Ênio Bianospino, da Polícia Federal.

Em Anhembi, um avião foi encontrado por um trabalhador rural em uma fazenda. A hélice, parte das asas e o trem de pouso foram danificados. O piloto não foi encontrado. Em Bocaina, um monomotor foi encontrado em chamas em um canavial. É uma tática adotada pelos bandidos para prejudicar as investigações.

O vice-presidente da Federação da Agricultura de São Paulo, Maurício Lima Verde, alega que é preciso fazer um levantamento das pistas rurais: “que estas pistas sejam cadastradas. Que isso acontece mais frequentemente do que o flagrante, isso acontece. Porque, em 15 minutos, eles estão organizados, descem, põem em uma caminhonete, vão embora e ninguém mais vê”.

Com ajuda de helicópteros, a Polícia Militar está mapeando as pistas e reforçando o patrulhamento no campo, mas pede colaboração dos produtores para evitar o tráfico aéreo caipira.

“Suspeitando de qualquer tipo de atividade, possam denunciar diretamente à Polícia Militar através do telefone 190 ou pela patrulha rural ou procurar qualquer base da polícia, denunciando não somente o local, mas a rotina que torna suspeita essa atividade”, aponta o coordenador operacional da Polícia Militar, o Major Flávio Kitazume.

Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo)

Gol e TAM tiveram perdas de mais de R$ 1 bilhão no ano passado

Com prejuízos nas alturas, valor de mercado das aéreas despenca

Após três adiamentos, a Gol divulgou nesta terça-feira seu balanço de 2011, que trouxe um dos piores resultados de sua história — prejuízo de R$ 710,4 milhões, invertendo lucro líquido do R$ 214 milhões no ano anterior.

Os números da Gol são uma versão amplificada do desempenho de sua maior rival, a TAM, que fechou o ano passado com perda líquida de R$ 335,1 milhões, depois de lucrar R$ 637 milhões em 2010. Juntas, as perdas das duas maiores companhias aéreas nacionais somou R$ 1,045 bilhão. O valor de mercado também despencou — uma redução conjunta de mais de R$ 11 bilhões desde 2007. Por trás desses péssimos desempenhos estão fatores que vão da guerra tarifária no mercado doméstico no primeiro semestre à disparada dos preços do querosene de aviação, que subiu 23,7%, passando pelo dólar, cuja cotação média variou 12,6% ao longo de 2011.

Em teleconferência com analistas de mercado, ontem, o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Jr, afirmou que a meta para este ano é de crescimento zero na oferta de assentos, e enfatizou que a “racionalização” das operações a “uma mudança no cenário macroeconômico” será o foco estratégico da empresa. Isso significa cortes de pessoal e do número de voos da empresa. Para Oliveira Jr, não é possível afirmar que a Gol errou no seu planejamento de voos e na contratação de funcionários:

— É uma mudança de visão e não dá para atribuir essa mudança de visão a um erro. O erro seria a gente permanecer com problemas, permanecer com voos dando prejuízo para a companhia e talvez comprometendo a sobrevivência da empresa. Eu diria que houve uma mudança no cenário macroeconômico, de patamares, e nós estamos nos ajustando a essa mudança.

A Gol anunciou que está eliminando de sua malha de 80 a 100 voos diários entre este e o próximo mês. Operando entre 1.100 e 1.150 voos diários, isso significará um corte de 8% na malha operacional. Entre os dias 6 e 16 deste mês, a companhia lançou um plano de licenças não remuneradas para pessoal de bordo, cujo objetivo, segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas, era conseguir a adesão de 220 profissionais (120 pilotos e 100 comissários). Como menos de 20 funcionários aderiram ao programa, na sexta-feira passada a empresa anunciou um plano de demissões voluntárias, que vai até amanhã, dia 29.

Sem revelar números exatos, a Gol também está reduzindo a frota de 120 aeronaves. Além da devolução de cinco Boeing 767, a empresa está repassando aeronaves para a Webjet, acelerando o plano de renovação de frota da companhia, com a troca de seus 737-300 por modelos 737-700, mais modernos. A empresa também está fechando suas salas VIP nos aeroportos de Curitiba e Porto Alegre.

— O foco continua sendo retomar a rentabilidade da empresa, ajustando a malha, elevando as receitas auxiliares e renegociando a devolução de aeronaves da WebJet. E também, adequando a força de trabalho ao tamanho dos negócios que podemos ter — disse o diretor financeiro da Gol, Leonardo Pereira, lembrando que desde o ano passado a companhia tem um plano para reduzir em mais de R$ 600 milhões sua base de custos.

Anac autoriza corte de comissários

O mal resultado da Gol já era esperado, e de certa forma as cotações das ações da companhia já haviam sofrido por isso. Na segunda-feira, véspera do anúncio do balanço, os papeis tiveram a maior queda do pregão, de 3,68%. Ontem, com os resultados já conhecidos, os papéis recuperaram parcialmente as perdas, subindo 2,58%.

Embora tenha rivalizado de igual para igual com a TAM na disputa pelo mercado doméstico nos últimos anos, a Gol vem perdendo progressivamente valor de mercado e hoje enfrenta forte concorrência de empresas menores.

Mesmo com as aquisições da Varig e da Webjet, a companhia dirigida pela família Constantino valia ontem R$ 3,68 bilhões pelas cotações de suas ações, enquanto a TAM valia o dobro, R$ 7,09 bilhões. Há cinco anos, em janeiro de 2007, o valor de mercado da Gol era de R$ 12,4 bilhões, contra R$ 9,74 bilhões da TAM.

— Gol e TAM partiram para uma briga de tarifas que foi um tiro no pé. Paralelamente, teve o aumento de câmbio e petróleo — disse Pedro Galdi, analista-chefe da SLW Corretora.

Apesar disso, observou ele, o resultado da Gol foi mais afetado porque a companhia tem quase toda a receita oriunda do mercado doméstico e, portanto, é mais vulnerável às variações cambiais.

— Na Gol, os voos locais representam 90% do faturamento enquanto na TAM significam 70% — disse.

Para os analistas da XP Investimentos, mesmo implementando os cortes anunciados a Gol terá dificuldade em alcançar as metas de rentabilidade fixadas para este ano (entre 4% e 7% de margem operacional). Eles entendem ser complicado a empresa buscar rentabilidade em detrimento de crescimento, uma vez que isso implica em aumento das tarifas, sempre acompanhado de queda da ocupação dos voos. Enquanto isso, a TAM avança no processo de fusão com a LAN, o que deve lhe trazer ganhos de sinergia e maior musculutura financeira.

Além de lhes roubar rentabilidade, a guerra de tarifas do ano passado resultou em perda de participação para Gol e TAM — que recuaram de 38,15% e 41,9%, respectivamente, em 2010, para 34,1% e 40,7% em janeiro deste ano. Com a meta de não aumentar a oferta de assentos, a Gol corre o risco de perder ainda mais mercado.

— A demanda no mercado de aviação civil deve dobrar nos próximos anos. Se a Gol não souber manter os clientes vai perder mercado para outras companhias — disse Galdi.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou ontem que a Gol está autorizada a reduzir o número de comissários por voo para três. Hoje, a empresa opera com quatro funcionários por avião. A medida, que valerá para as 42 aeronaves 737-700, com capacidade para 144 passageiros, abre espaço para que a companhia reduza o quadro de funcionários. Segundo executivos ligados à empresa, isso deverá ocorrer a partir de maio. Pelos cálculos de especialistas, os cortes deverão atingir cerca de 250 comissários.

A legislação em vigor prevê um comissário por cada grupo de 50 passageiros, mas para reduzir esse número as empresas precisam da autorização do órgão regulador. As companhias devem entrar com processo na Anac, comprovando que a equipe é suficiente para atender as normas de segurança e prestar o serviço de bordo.

Fonte: O Globo

Avião virtual: USP procura voluntários para voo virtual em simulador

Viagem virtual

Desde 2011, cerca de 150 pessoas já tiveram uma experiência de voo em um jato regional da Embraer um tanto inusitada.

As viagens simuladas, com duração de até duas horas, acontecem no Centro de Engenharia de Conforto, na Escola Politécnica (Poli) da USP.

O objetivo do projeto é estudar como melhorar o conforto dentro da aeronave.

As condições consideradas mais agradáveis para o ser humano são analisadas por meio dos questionários respondidos por voluntários que participam como passageiros dos ensaios.

A cada experimento, um conjunto diferente de condições no interior do avião é simulado: ruído, vibração, umidade, temperatura, pressão, iluminação, além da análise de atividades dos passageiros (ergonomia).

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Pilotos de aviões agrícolas faturam alto no período de safra

Os aviões agrícolas fazem a pulverização das áreas.

Pilotos estão se dando bem no mercado de trabalho, a procura é grande.


André Textor é piloto de avião agrícola há quase 10 anos e não esconde a satisfação com a profissão que escolheu. “O vôo agrícola específico não é massante como o voo comercial. Cada voo é diferente do outro”, conta.

Gratificante e rentável. O valor médio cobrado pelas empresas de aviação agrícola por cada hectare pulverizado é de R$ 20, o piloto fica com 18% do total.

Durante seis meses, eles não têm parada, no final da safra o rendimento pode variar de R$ 120 a R$ 250 mil. “A gente trabalha muito por seis meses e a remuneração é boa, o equivalente aos outros seis meses que ficamos parados”.

No Centro-Oeste, a profissão anda bastante valorizada porque é cada vez maior a procura por esse tipo de serviço.

A pulverização aérea tem uma série de vantagens sobre a convencional em grandes plantações. Enquanto um avião consegue fazer a aplicação em 90 hectares em uma hora, os tratores mais modernos fazem o mesmo serviço em apenas 25 hectares.

Além disso, as estatísticas mostram que os pneus dos tratores destroem 1,5% da lavoura em cada aplicação, prejuízo que é suficiente para pagar a pulverização aérea, conforme conta o agricultor Angelo Magoni.

O Brasil tem hoje a segunda maior frota de aviões agrícolas do mundo, são 1500 aeronaves, só fica atrás dos Estados Unidos com 10 mil, por isso, a demanda pela mão-de-obra é grande.

Para voar a três metros de altura do solo, o profissional precisa de muito treinamento. Enquanto um piloto de aviação comercial necessita de 150 horas para ser habilitado, esse precisa do dobro. Vai levar de 2,5 e três anos para estar habilitado.

Fonte: Globo Rural (TV Globo)

Embraer vê Legacy 500 pronto para retomada do mercado


A Embraer, terceira maior fabricante mundial de aviões comerciais, vê uma recuperação mais lenta da aviação executiva do que alguns na indústria esperam, permitindo que a empresa complete seu portfólio de produtos no segmento a tempo da retomada do mercado.

"2012 pode ser um ponto de inflexão, o piso do mercado, e a partir de 2013 poderemos ver mais entregas de jatos executivos a cada ano", disse à Reuters o vice-presidente de Vendas e Marketing de jatos executivos da Embraer na América Latina, Breno Correa, durante a feira aérea chilena FIDAE.

As projeções da Embraer são mais conservadoras do que outras estimativas de recuperação forte do mercado em 2012 após uma queda de 50 por cento nas entregas de jatos executivos nos últimos três anos devido à situação da economia global.

A fornecedora de componentes para aviões Honeywell Aerospace prevê que as entregas de jatos executivos este ano subirão de 3 a 5 por cento globalmente, enquanto a fabricante de aeronaves Textron Inc estimou alta de 11 por cento na receita da indústria em 2012.

A Embraer entregou 99 jatos executivos em 2011, abaixo de sua meta original em cerca de 20 unidades. Para este ano, a fabricante brasileira vê entregas de 90 a 105 unidades.

Uma recuperação mais lenta significa que a retomada da demanda virá quando a Embraer tiver uma linha completa de jatos executivos, após o anúncio de seis novos modelos nos seis últimos anos.

"Depois da crise de 2008, muitas companhias cancelaram o desenvolvimento de aviões que já tinham sido anunciados", disse Correa. "Mas a Embraer assumiu um risco um pouco maior, eu diria, e manteve seus planos de desenvolvimento. Agora os mercados estão se recuperando a tempo para nossos produtos."

A Embraer pretende iniciar as entregas do modelo Legacy 500 no final de 2013 ou começo de 2014, enquanto as entregas da variante um pouco menor, Legacy 450, devem chegar aos primeiros clientes no final de 2014, preenchendo a lacuna de jatos executivos ao preço entre 9 milhões e 27 milhões de dólares no portfólio de produtos da companhia.

O primeiro voo teste do Legacy 500 foi adiado após atrasos no desenvolvimento de um sistema de software. Quando estiver pronto, o avião será o primeiro com preço inferior a 50 milhões de dólares que poderá mudar de controle manual para totalmente eletrônico.

Fonte: Brad Haynes (Thomson Reuters) - Imagem: Divulgação/Embraer