segunda-feira, 12 de abril de 2010

Corpo da primeira-dama polonesa é identificado em Moscou

Parentes das 96 pessoas mortas no acidente com o avião do presidente polonês, Lech Kaczynski, começaram a identificar em Moscou os corpos das vítimas, entre eles o da primeira-dama (foto), nesta segunda-feira, dia de luto nacional na Rússia.

Uma homenagem oficial às vítimas do acidente será celebrada no sábado em Varsóvia, conforme anunciou o presidente do Senado, Bogdan Borusewicz.

Os restos do presidente foram repatriados no domingo em Varsóvia. Os das outras 95 vítimas do drama, em sua grande parte de difícil identificação, estavam no necrotério de Moscou, para onde foram transferidos após o acidente próximo a Smolensk, oeste da Rússia.

O corpo da primeira-dama da Polônia, Maria Kaczynska, foi identificado nesta segunda-feira "pela sua aliança com uma gravação", informou em Moscou a ministra polonesa da Saúde, Ewa Kopacz.

A Rússia, que manteve relações complicadas com a Polônia nos últimos anos, vivia nesta segunda-feira um dia de luto nacional.

O presidente russo Dmitri Medvedev foi à embaixada da Polônia em Moscou, depositando um buquê de rosas vermelhas diante de uma foto de seu colega morto e de sua esposa, antes de assinar um livro de condolências.

As bandeiras com fitas pretas foram colocadas a meio pau na Rússia, principalmente na capital.

Relatando o choque suscitado pelo drama, o jornal pró-governo russo Izvestia destacava nesta segunda-feira a "tristeza sem fronteiras" que tomou conta do mundo.

Cerca de 120 parentes dos mortos já chegaram a Moscou e outros cem são aguardados nesta segunda-feira, segundo a Prefeitura da cidade.

Com fisionomias pesadas, os poloneses chegavam em grupos ao necrotério número 3 de Moscou, um grande prédio branco situado em um bairro industrial do sul da citado, constatou um fotógrafo da AFP.

Rafal Dobrzeniecki foi identificar o pai de sua noiva. Na saída do necrotério, ele se abraçou a um amigo jornalista polonês durante vários minutos.

"Tivemos que passar por este procedimento difícil. Meu sogro ficará sempre na minha memória", disse à AFP muito emocionado.

A Polícia bloqueou a circulação no bairro e proibiu o acesso aos jornalistas, mantidos a mais de 200 metros da entrada. Médicos e psicólogos recebiam os poloneses.

Várias ambulâncias e dez veículos da Polícia estavam estacionados próximos do necrotério.

A identificação poderá levar de três a quatro dias, estimou Birioukov, a maior parte dos corpos estava irreconhecível.

Apenas 14 corpos podem ser identificados "sem problemas", indicou no domingo Kopacz à televisão polonesa. "Dez outros corpos poderão ser identificados, provavelmente, graças a seus sinais particulares", declarou.

Exames genéticos serão necessários para identificar os outros corpo, ressaltou a ministra.

O avião presidencial polonês caiu no sábado próximo a Smolensk, 420 km a oeste de Moscou, após diversas tentativas de aterrissagem em meio a um espesso nevoeiro.

As autoridades russas consideram que os pilotos poloneses ignoraram as instruções dos controladores aéreos russos, que haviam recomendado a aterrissagem em um outro aeroporto em razão do tempo ruim.

O vice-primeiro-ministro Serguei Ivanov declarou nesta segunda-feira que todos os dados do voo do avião presidencial estavam intactos e confirmavam que a tripulação havia recebido o alerta sobre as condições meteorológicas difíceis.

As imprensas russa e polonesa indicavam a hipótese segundo a qual os pilotos podem ter sido pressionados pelas autoridades polonesas a bordo do avião para que aterrizassem de qualquer maneira, algo que o procurador geral polonês rejeitou nesta segunda-feira.

Fonte: AFP

Piloto do avião do presidente polonês havia recibido alerta de mau tempo

Os dados do voo confirmaram que a tripulação do avião presidencial polonês que caiu no sábado perto de Smolensk, Rússia, havia recebido um alerta de mau tempo, declarou nesta segunda-feira o vice-primeiro-ministro russo Serguei Ivanov.

Todos os dados relativos ao voo estão intactos, confirmou ainda Ivanov.

Por sua parte, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, prometeu nesta segunda-feira uma investigação objetiva e completa sobre a catástrofe aérea na qual morreram 96 pessoas, incluindo o presidente Lech Kaczynski e outros altos dignitários do governo e do Estado.

"É evidente que vamos fazer tudo que é necessário para que a investigação seja objetiva e completa", afirmou Putin em uma reunião de ministros em Moscou.

"Todas as causas desta catástrofe aérea serão reveladas", acrescentou, dizendo ainda que a Rússia compartilha da tristeza dos poloneses.

As autoridades russas excluem que um problema técnico tenha provocado a catástrofe e assinalaram que os pilotos poloneses ignoraram as ordens da torre de controle, que queria desviar o avião para outro aeroporto por causa do mau tempo.

Especialistas poloneses estão associados à investigação, mas, até o momento, não fizeram qualquer declaração sobre as causas do drama.

Fonte: AFP via G1 - Foto: EPA

Boeing à frente nas vendas no primeiro trimestre de 2010

Considerando 2010 como o início de uma possível recuperação na aviação, os fabricantes de aeronaves estão também no começo de uma acesa “guerra” para venda de aviões.

Para já e tendo em conta os resultados do primeiro trimestre, a Boeing vai à frente, seguida naturalmente da Airbus. Os americanos receberam 83 pedidos, 23 a mais que os 60 do consórcio europeu Airbus.

Assim, o fabricante americano consegue uma vantagem sobre o tradicional rival que não acontecia há vários anos.

No entanto, a Airbus promete reagir nos próximos meses, já que divulgou ter recebido um total de 49 novos pedidos em Março. Entre eles, 25 Airbus350 da United Airlines e 17 Airbus330 da Malaysia Airlines.

A Airbus pretende entregar entre 480 a 500 aeronaves, superando o recorde do ano passado quando foram 498 aviões, Até agora não teve nenhum cancelamento, ao contrário da Boeing que teve uma redução de 25 para 15 nos pedidos encomendados pela Air Berlin para o B 787, com entrega prevista para Novembro de 2015.

A Boeing já entregou neste primeiro trimestre, 108 aviões de passageiros e carga, sendo 86 deles do modelo B-737 Next Generation.

Fonte: Opção Turismo (Portugal)

Lufthansa: pilotos suspendem greve

Sindicato dos pilotos e administração voltaram às negociações. Pilotos querem aumentos de 6,4% nos salários

A greve dos pilotos da Lufthansa e das subsidiárias Lufthansa Cargo e German Wings, que deveria iniciar-se na terça-feira, foi suspensa, depois de ambas as partes terem aceite a mediação, avança a Lusa.

Segundo fontes da transportadora aérea alemã e do Sindicato dos Pilotos, o Cockpit, citadas pela imprensa alemã, as personalidades escolhidas para mediar as negociações poderão ser o ex-chanceler Gerhard Schroeder e o ex-burgomestre de Hamburgo, Klaus von Dohnanyi.

O calendário da mediação ainda não foi elaborado.

Inicialmente, o Cockpit, que representa cerca de 4,5 mil pilotos da Lufthansa, Lufthansa Cargo e German Wings, insistiu em manter a greve de quatro dias, de 13 a 16 de Abril, alegando que só a desconvocaria depois de conhecidas as modalidades da mediação.

Por seu turno, a direcção da Lufthansa ameaçou com um pedido de indemnização nos tribunais, pelos prejuízos causados por uma primeira greve de um dia dos pilotos, em finais de Fevereiro, que levou à suspensão de cerca de dois mil voos, e terá custado à empresa 48 milhões de euros.

Na quinta-feira passada, no entanto, o Cockpit anunciou que aceitaria a conciliação por terceiros, sublinhando, porém, que não se tratava de uma cedência à ameaça da Lufthansa de voltar aos tribunais.

Além de reivindicarem aumentos salariais de 6,4%, os tripulantes da maior companhia aérea europeia querem evitar que a Lufthansa recorra a pilotos das suas subsidiárias, como a Lufthansa Itália, ou a Air Dolomiti, possam pilotar aviões com o símbolo da transportadora alemã.

Os salários dos referidos pilotos perfazem cerca de um terço dos salários dos seus colegas da Lufthansa, onde um piloto em início de carreira ganha cerca de 60 mil euros brutos por ano, com prémios, e um comandante no auge da carreira pode auferir 240 mil euros brutos por ano, também com bonificações.

A Lufthansa poderá também ter de enfrentar em breve uma paralisação dos 13.500 controladores de tráfego aéreo alemães, que fazem parte de uma empresa pública, e ameaçaram recentemente recorrer à greve, se as suas reivindicações de aumentos salariais não forem atendidas pela tutela.

Fonte: Agência Financeira (Portugal)

Puma Air realiza voo inaugural

A Puma Air Linhas Aéreas iniciou suas operações em Guarulhos (SP) no último domingo (11). A aeronave Boeing 737-300 decolou em seu voo inaugural às 15 horas, chegando à cidade de Belém às 18h30. A companhia aérea vai oferecer seis voos diários partindo de Belém (PA) com destino aos Aeroportos internacionais de Belém (PA) e Guarulhos (SP).

Houve uma breve cerimônia de batismo da aeronave pelo Corpo de Bombeiros, no aeroporto Governador André Franco Montoro, em Guarulhos, para marcar o início dos trabalhos da empresa no país. "Apostamos em horários diferenciados dos atuais praticados por outras concessionárias, em maior espaço entre os assentos e no serviço de bordo de alta qualidade para conquistar uma fatia do mercado de aviação nacional", ressaltou o presidente da companhia aérea, Gleison Gambogi. Um coquetel foi realizado, no Terraço Panorâmico do Aeroporto Internacional Val-de-Cans, em Belém, e reuniu autoridades, empresários e imprensa.

Recentemente, a Puma Air foi adquirida por um grupo de investidores, sendo que 80% do capital são provenientes de um conglomerado brasileiro, a Ipiranga Obras Públicas e Privadas, e do executivo Gleison Gambogi. Os 20% de capital restante são estrangeiros, da companhia Angola Air Service.

Com um plano inicial de investimentos de R$ 100 milhões, a Puma Air iniciará suas operações de caráter nacional com seis voos diários, utilizando Boeings 737-300, além de contar com lojas próprias nos aeroportos de Macapá, Belém e Guarulhos. Para os primeiros meses, as metas serão ousadas. "O projeto de expansão prevê incorporar mais três aeronaves Boeing 737-300 até meados de Junho, a contratação de mais 150 colaboradores e o transporte de um milhão de passageiros nos primeiros 12 meses", afirma Gleison Gambogi.

Fonte: Mercado & Eventos - Foto: rafabelem

Regiões Sul e Sudeste ganham mais voos da GOL

A Gol criou novos voos nas regiões Sudeste e Sul do País. A empresa passou a operar ligações diárias entre Navegantes (SC), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS) e os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Galeão-Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro.

Outra novidade é o único voo direto oferecido entre Navegantes e o Rio de Janeiro (Galeão), que permite conexão para diversos destinos atendidos pela companhia no País. “Observamos um crescente investimento de empresas nessa região de Santa Catarina, o que nos dá uma ótima expectativa de demanda entre passageiros corporativos”, afirma o vice-presidente responsável pela área de Planejamento Corporativo da aérea, Leonardo Pereira. Dessa forma, assegura a aérea, a Gol passa a ser a empresa com o maior número de voos a partir de Navegantes, com seis operações diárias, sendo quatro para São Paulo (Congonhas), uma para Guarulhos e uma para o Rio de Janeiro (Galeão).

As novas frequências entre as capitais gaúcha e paranaense também consolidam a empresa como líder em número de voos diretos entre essas cidades e o Rio de Janeiro – com oito frequências a partir de Porto Alegre e sete de Curitiba.

Nesta quinta (dia 15), a companhia lançará opções adicionais de voos – três frequências semanais – entre Curitiba e Cuiabá (MT), com escala em Campo Grande (MS), totalizando dez voos semanais diretos entre a capital paranaense e as capitais de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Fonte: Portal Panrotas

Apesar dos 41 jatos entregues no trimestre, carteira da Embraer encolhe

No segmento comercial, empresa fecha com dois novos clientes, do Bahrein e da Líbia

Jato Embraer 170, que foi vendido a clientes no Bahrein e na Líbia

A Embraer anunciou que entregou 41 jatos no primeiro trimestre deste ano. Esse número é maior que o do mesmo período no ano passado, quando a companhia entregou 40 aeronaves. A carteira de pedidos a entregar, porém, totalizou 16 bilhões de dólares ao fim de março, apresentando uma queda de 3,6% em relação ao último trimestre do ano passado.

Dentre os jatos entregues pela Embraer nos três primeiros meses do ano, 21 foram destinados ao mercado de aviação comercial, 19 foram para a aviação executiva e a aeronave restante foi entregue à defesa. Dentre os novos compradores, estão a Gulf Air, do Bahrein, que recebeu dois jatos Embraer 170, e a Petro Air, da Líbia, que também comprou dois aviões do mesmo modelo.

No segmento executivo, a Embraer continua investindo no desenvolvimento dos novos Legacy 450 e Legacy 500, que, de acordo com relatório da empresa, estão em estágio avançado. O quarto trimestre de 2009 também foi representativo para os jatos Phenom no setor. Durante um período de pouco mais de um ano, foram 100 aviões fabricados e entregues pela empresa.

Já na área de defesa, a parceria da companhia é com a Força Aérea Brasileira (FAB). O programa KC-390, que envolve Embraer e o órgão governamental, continua em fase de desenvolvimento, e a produção do Super Tucano, avião de treinamento avançado e ataque leve, está dentro do cronograma.

Fonte: Portal Exame - Foto: Divulgação/Embraer

Veja o batismo do primeiro Airbus da OceanAir em SP

Neste sábado (10), a OceanAir realizou o batismo do primeiro jato Airbus da companhia aérea. O A319, de prefixo PRAVB, recebeu os jatos d´água do Corpo de Bombeiros na área do hangar da empresa, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Cerca de 200 colaboradores prestigiaram o evento fechado, que foi liderado pela diretoria formada pelos irmãos Germán e José Efromovich, Renato Pascowitch e Santiago Diago.

Segundo já revelado pelo Portal PANROTAS, a chegada do Airbus dá início ao projeto de modernização e substituição da frota da OceanAir, que inclui uma grande mudança na companhia, que deve passar a se chamar Avianca Brasil.

O A319 fica em testes em Congonhas até o dia 27, quando começa a operar possivelmente na ponte aérea Rio São Paulo.

Fonte: Portal Panrotas

Bulgária suspende uso de avião presidencial após acidente na Polônia

O modelo búlgaro também é um Tupolev-154 e já apresentou problemas.

Utilização do modelo é suspensa até o fim das investigações em Smolensk.


As autoridades búlgaras suspenderam temporariamente o serviço do avião presidencial búlgaro após o acidente que resultou na morte do presidente polonês, Lech Kaczynski, e sua comitiva. No total, 97 pessoas morreram no incidente. O aparelho presidencial búlgaro é o Tupolev Tu-154M, prefixo LZ-BTZ (fotos), o mesmo modelo da aeronove envolvida no acidente que envolveu a comitiva polonesa.

Segundo afirmou o chefe dos pilotos do governo búlgaro, Pencho Penchev, em Sofia, a suspensão permanecerá em vigor até que sejam esclarecidas as causas da queda do Tupolev no qual viajava Kaczynski, que se acidentou nos arredores da cidade russa de Smolensk. A decisão foi tomada poucas horas depois do acidente.

Fontes do quadro de pilotos governamentais Aviootryad 28 indicaram que o ocorrido serviu de alerta após uma série de incidentes com o avião presidencial búlgaro nos últimos anos.

O último problema ocorreu em janeiro de 2008, quando o atual presidente Georgi Parvanov viajava com uma delegação de 82 pessoas ao México em uma visita oficial. Quando o avião decolou do arquipélago dos Açores, onde tinha feito escala para reabastecer, o trem de pouso travou, forçando o retorno ao solo.

Devido ao incidente, o presidente búlgaro teve que cancelar sua visita ao país latino-americano, pois não havia outra aeronave governamental, e voltou à Bulgária em um voo comercial.

Desde o ano passado, a Bulgária possui, além do Tupolev, outros dois aviões estatais para viagens oficiais, um Airbus A319 e um Falcon.

As autoridades búlgaras cogitam já há algum tempo leiloar o Tupolev-154, em atividade há 20 anos, por um preço inicial de 2,5 milhões de euros.

Fonte: EFE via G1 - Fotos (na sequência): Arvydas Cetyrkovskis (Airliners.net) / BGNES

Há 29 anos: Nave espacial Columbia era lançada nos EUA

12/04/1981



Com dois dias de atraso, foi lançada a nave tripulada Columbia. Às 9h de domingo, 12/04/1981, os motores do ônibus espacial foram ligados e levaram os astronautas ao espaço.

Fonte: Jornal Nacional

Primeiro Boeing 787-8 da Lan chega em 2011

Perspectiva artística do Boeing 787-8 Dreamliner da Lan
Imagem: Divulgação/Boeing


Com três anos de antecedência em relação à data prevista, a Lan Airlines anunciou a incorporação de dez jatos Boeing 787-8 Dreamliner à frota de longo alcance da empresa. Dessa forma, a Lan será a primeira companhia do Hemisfério Ocidental a receber o novo modelo. Em 2007, a companhia anunciou a inclusão de 32 aeronaves 787 Dreamliner – 26 das quais próprias e seis arrendadas.

Para o vice presidente executivo da Lan, Enrique Cueto, “esta frota assegura o crescimento sustentável da companhia preservando o meio ambiente e incorporando tecnologia de vanguarda à indústria para entregar a melhor experiência de viagem aos nossos passageiros”.

Segundo Cueto, “esperamos contar com esta nova geração de aviões no primeiro semestre de 2011”.

Fonte: Portal Panrotas

SATA e TAP aumentam taxas de combustível entre os Açores e o Continente

A taxa de combustível aplicada pela SATA e pela TAP nos voos entre os Açores e o Continente aumentam nesta terça-Feira, dia 13, de 12 para 13 euros, sendo aplicada a voos que se realizem a partir do dia 20 de Abril.

A atualização agora anunciada à Agência Lusa por fontes das duas companhias aéreas, implica, na prática, um aumento de 1 euro no preço de cada bilhete nas ligações aéreas.

A atualização da taxa de combustível resulta de um mecanismo automático, definido pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC).

Fonte: Carlos Tavares (RTP Açores)

TAP: prevê-se um crescimento de 20% para 2010

A TAP transportou em 2009 mais de 14 mil toneladas de exportações brasileiras, onde 98% deste tráfego destinou-se à Europa. E também, em toda a sua rede, 76.219.347 toneladas de carga e correio.

Os maiores mercados para a Tap Cargo são respectivamente o Brasil e os países Africanos de língua portuguesa. Para Angola, por exemplo, transporta toda a gama de produtos, desde sandálias e comestíveis até estações de energia. Já para o Brasil, transporta essencialmente produtos químicos em containers com controle de cadeia de frio, peças da indústria automobilística e aeronáutica e da indústria do petróleo.

Com uma excelente penetração no transporte do agro-negócio brasileiro para a Europa, a TAP Cargo tem importante papel em conduzir os produtos agrícolas principalmente a fruta, o peixe e as flores, mas também transporta calçado e partes e peças para a indústria autombilística e aeronáutica.

Atualmente a TAP ocupa o 2° lugar no ranking da Lata Cass de carga aérea a partir do Brasil, com um market-share de 11%. E oferece uma capacidade diária de 140 toneladas para o transporte aéreo de produtos brasileiros, com voos diretos partindo de 8 cidades.

Fonte: Mercado & Eventos

Comissários de bordo

Simpatia e disponibilidade de viajar são características imprescindíveis para quem sonha com a carreira. Profissionais passaram a atuar em nome da segurança e tranquilidade dos passageiros. Remuneração ainda é tímida

Bruna e Thiago fazem o curso e estão ansiosos em relação ao mercado. Foto: Gabryella Fernanda da Silva - Foto: Gabryella Fernanda da Silva/Divulgação

Uma profissão de puro glamour. Assim era vista a carreira de comissário de bordo. Hoje, no entanto, com a popularização do transporte aéreo, que atende às classes sociais das mais diversas faixas, essa área - que para alguns perdeu em glamour - ganhou e muito com a profissionalização.

Afinal, são eles que têm que prestar o serviço das aeronaves e estar aptos a qualquer emergência junto aos passageiros. Segurança passou a ser palavra com força de lei.

Isso porque na prática, o trabalho do comissário de bordo resume-se a garantir a segurança de todos os passageiros durante o voo. O profissional também atua proporcionando comodidade durante a viagem. Mas nem pense que é tudo muito simples. Para encarar a área é fundamental ser uma pessoa pontual, disciplinada e ter facilidade de se adaptar às mudanças dos fusos horários, e também, com os diversas características culturais de cada localidade.

Para ingressar no mercado de trabalho comocomissário de bordo é exigida apenas idade mínima de 18 anos, ter boa saúde, possuir o ensino médio completo, realizar o curso profissionalizante com duração de quatro meses e passar na prova realizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), depois o profissional se cadastra nos sites das empresas e aguarda a abertura de novas vagas. O salário ainda é considerado baixo, iniciando-se na faixa dos R$ 1.500 a R$ 2 mil.

Marcelo Magalhães, do curso NAV, diz que a empregabilidade é garantida - Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press

Na opinião da estudante do curso profissionalizante de comissário de bordo, Bruna Câmara, de 20 anos, a expectativa é grande em relação à carreira, sobretudo ao ingresso no mercado de trabalho. "Sempre gostei de viajar e me sinto segura com esta minha escolha profissional. Adoro os conteúdos do curso que me preparam para a profissão. Passar na prova da Anac será uma consequência da minha dedicação e estudo. Estou bastante ansiosa para conseguir o meu primeiro emprego", conta a aluna.

Segundo um dos diretores e professor do Cursos NAV, Marcelo Magalhães, a área apresenta boa empregabilidadepara os iniciantes. "As companhias aéreas tiveram um aumento na procura pelas passagens de cerca de 42% em outubro do ano passado. Com isso, houveram muitas contratações. Acredito que com a chegada da copa e da olimpíada a situação deve melhorar ainda mais", explica Magalhães.

O estudante Thiago Soares, de 27 anos, saiu de Minas Gerais para estudar no Recife e se diz apaixonado pelo conteúdo estudado durante o curso. "Adquiri um conhecimento amplo sobre a minha área, como funciona um avião e aspectos meteorológicos. Dessa forma, vou me tornar um profissional completo e apto para qualquer situação de emergência", afirma Soares.

Na visão do professor Marcelo Magalhães a escola deve formar profissionais capacitados para solucionar qualquer situação de emergência junto aos passageiros. Por isso, ao final do curso, é realizado um treinamento na mata com todos os alunos. "Levamos os alunos à Lagoa Azul, em Jaboatão dos Guararapes, e realizamos um treinamento de emergência e sobrevivência. Assim, os estudantes praticam as técnicas de primeiros socorros adquiridas em sala de aula", relata o professor.

Fonte: Diário de Pernambuco

Avança obra da nova Torre de Controle de Congonhas

A nova Torre de Controle do Aeroporto de Congonhas já conta com 70% das obras estruturais concluídas, diz a Infraero. Atualmente, a estatal trabalha na estrutura de concreto dos pavimentos e do corpo central do edifício.

Com 40 metros de altura, a nova Torre de Controle garantirá aos controladores de voo melhor visibilidade do sistema de pistas e do pátio de manobras. O prédio contará com nove andares, além de uma cabine com 12,7 metros de diâmetro – a antiga possuía 7 metros – que proporcionará maior espaço para a instalação de equipamentos e mais conforto aos controladores.

A obra, um investimento da ordem de R$ 11 milhões, iniciada em julho de 2009, está sendo realizada pelas empresas Tecon e pela MPE, que fará a instalação dos sistemas especiais eletrônicos. Já os equipamentos específicos e operacionais da nova torre serão instalados pela Aeronáutica. A previsão é que até o final do ano os serviços sejam finalizados e entregues à Aeronáutica, órgão responsável pelas operações.

Fonte: Portal Panrotas - Foto Divulgação/Infraero

Tap Cargo transportou mais de 76 mil toneladas de carga ano passado

A Tap Cargo transportou em 2009, em toda a sua rede, 76.219.347 toneladas de carga e correio. Prevê-se um crescimento de 20% para 2010.

Os maiores mercados para a Tap Cargo são respectivamente o Brasil e os países Africanos de língua portuguesa. Para Angola, por exemplo, transporta toda a gama de produtos, desde sandálias e comestíveis até estações de energia. Já para o Brasil, transporta essencialmente produtos químicos em containers com controle de cadeia de frio, peças da indústria automobilística e aeronáutica e da indústria do petróleo.

Com uma excelente penetração no transporte do agro-negócio brasileiro para a Europa, a Tap Cargo tem importante papel em conduzir os produtos agrícolas principalmente a fruta, o peixe e as flores, mas também transporta calçado e partes e peças para a indústria autombilística e aeronáutica.

Em 2009 transportou mais de 14 mil toneladas de exportações Brasileiras, onde 98% deste tráfego destinou-se à Europa. Atualmente, a Tap ocupa o 2° lugar no ranking da IATA CASS de carga aérea a partir do Brasil, com um market-share de 11%. E oferece uma capacidade diária de 140 toneladas para o transporte aéreo de produtos brasileiros, com voos diretos partindo de oito cidades.

A Tap torna-se a única companhia aérea internacional a oferecer voos de passageiros e carga para a cidade de Campinas. A partir de 03 de julho, a Tap voará entre Campinas e Lisboa, serão três frequencias semanais: às terças e quintas-feiras e aos sábados, assim passará a ter 17 voos por semana entre a Europa e o Estado de São Paulo.

Operado em wide-body paletizado A330, o voo sairá do Aeroporto Internacional de Viracopos às 22h35 e chegará à capital portuguesa às 12h35 (horário local). No sentido inverso, o voo sairá do Velho Continente às 15h05 (horário local) e pousará em Campinas às 21h05 (horário de Brasília).

Com a abertura desta rota e após a reposição das 67 frequências, em junho, a oferta da companhia no Brasil aumentará para 70 voos semanais e será o nono destino da Tap no país. O aeroporto de Viracopos é o 2º no Brasil em movimentação de carga, e registou um crescimento significativo em 2009.

A Tap Cargo pretende, assim, reforçar a sua posição de liderança no mercado nacional e, simultaneamente, continuar promovendo Portugal/Lisboa como porta privilegiada de entrada e de distribuição para a Europa e outros continentes dos produtos brasileiros, bem como a opção preferencial para colocação das importações sempre no aeroporto mais próximo das necessidades das indústrias, não importa a região, resultando numa enorme economia de tempo e custo logístico.

Fonte: Mercado & Eventos

Portugal: ANA promete remodelar setor da Polícia de Segurança Pública no Aeroporto da Portela

PSP (Polícia de Segurança Pública) no Aeroporto da Portela opera em "deploráveis condições de higiene, saúde e segurança", acusa o PCP (Partido Comunista Português).

Os cerca de 270 efetivos da divisão da PSP do aeroporto da Portela, em Lisboa, trabalham em "deploráveis condições", de que o edifício sede é o "caso mais grave", denuncia o PCP numa carta enviada às Obras Públicas. "O edifício sede apresenta sinais manifestos de degradação, sem qualquer climatização, inúmeras infiltrações", sem espaço e com "deploráveis condições de higiene, saúde e segurança no trabalho", refere o PCP. A situação é assumida pela ANA - Aeroportos de Portugal, que na passada quinta-feira respondeu aos comunistas admitindo que "algumas instalações [...] necessitam de intervenção e melhoramentos", prometendo obras de reabilitação para breve.

"Relativamente ao edifício 11 [sede PSP], o mesmo já foi objeto de um levantamento de melhorias a serem efectuadas, estando-se agora em fase de elaboração do projecto", apontou a ANA, em resposta enviada pelo secretário de Estado das Obras Públicas ao Parlamento. Estas melhorias, garante, estão no plano de investimentos da ANA "para 2013, sendo que a empresa está a avaliar a possibilidade de antecipar". Contudo, assegura a gestora, "a fim de colmatar as situações mais urgentes estão previstas, de imediato, algumas beneficiações, nomeadamente a pintura dos espaços, bem como a substituição dos estores e aparelhos de ar condicionado". Na sua resposta, a ANA recusa ainda a existência de "diferenciação no modo de tratamento" das forças de segurança presentes na Portela. O PCP, na denúncia apresentada, refere que tanto o SEF como a GNR "funcionam em instalações mais dignas" que a PSP.

"Como será do entendimento de todos, com o prosseguimento das obras do Plano de Desenvolvimento do Aeroporto de Lisboa, tem vindo a ser necessário um esforço colectivo na adaptação a situações provisórias", defende-se ainda a gestora aeroportuária. Ainda assim, lembra, "a generalidade das instalações encontram-se em bom estado de conservação". A ANA recorda que realizou três intervenções ao nível das condições postas ao dispor das forças de segurança na Portela nos últimos anos.

Fonte: Filipe Paiva Cardoso (i-Online - Portugal)

Há 40 anos: Apollo 13, a saga de 3 astronautas

Missão dos EUA à Lua teve ingredientes de drama e suspense, com final apoteótico

Terceira missão tripulada à Lua, a Apollo 13 foi lançada no dia 11 de abril de 1970 do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, na Flórida. Milhares de pessoas - entre as quais o vice-presidente Spiro Agnew e o chanceler alemão Willy Brandt - presenciaram o lançamento, lotando estradas, praias e canais marítimos na região.

A foto de capa do Estado - uma radiofoto enviada por uma agência internacional de notícias - mostrava o momento do lançamento do foguete com a bandeira dos EUA hasteada ao fundo. Essa terceira missão à Lua era a primeira destinada ao estudo geológico do satélite.

Um dos principais objetivos da missão era recolher amostras do mais velho material disponível no sistema solar, como rochas e poeira, que serviria para determinar a idade da Lua. A Apollo 13 também instalaria o terceiro sismógrafo no satélite.

A tripulação era composta pelos cosmonautas James Lowell, Fred Haise e John Swigert - o terceiro substituiu, na última hora, Thomas Mattingly, impedido de viajar por estar com rubéola. Foi a primeira vez que um astronauta teve de ser trocado às vésperas de uma decolagem.

Dois dias depois do lançamento, uma explosão avariou de forma irreversível o sistema de impulsão do foguete Apollo (foto acima). Em manchete, o Estado relatava os problemas enfrentados pela nave e os esforços para que os astronautas fossem trazidos em segurança à Terra.

Heróis

O acidente se originou de uma explosão de um tubo de oxigênio, que provocou o estouro de um tanque de combustível do módulo de serviço, inutilizando o sistema de impulsão normal do foguete. A tripulação decidiu, então, utilizar uma trajetória de emergência para que o módulo de comando contornasse a Lua e retornasse à Terra.

Os heróis desse episódio foram os astronautas, considerados corajosos e criativos. Lutando pela sobrevivência, improvisaram soluções para a crescente falta de água, oxigênio, energia e - no final da missão - um frio que beirava 0°C.

Eles foram orientados por centenas de técnicos da Nasa, que os reconduziram de volta à Terra utilizando como propulsor o módulo lunar que originalmente seria usado na descida na Lua.

O resgate aconteceu três dias depois, no Oceano Pacífico, próximo à Ilha de Samoa. Haise, Lovell e Swigert subiram no porta-aviões americano Iwo Jima, ao som de Aquarius, música-tema do filme Hair.

Fonte: Rose Saconi (O Estado de S.Paulo) - Imagens: NASA

MAIS

Clique aqui e leia mais sobre a missão Apollo 13
Clique aqui e leia sobre o filme Apollo 13

A reentrada da Apollo 13:



Apollo 13 - The real story:

TAM terá que pagar indenização a passageiro

A TAM Linhas Aéreas S/A foi condenada a pagar R$ 5.249,90 a título de indenização por danos materiais, por ter extraviado a bagagem da passageira Terezinha Marques Claro de Oliveira. Na setença, publicada no Diário da Justiça desta sexta-feira, 09, o Juiz de Direito Jorge Luiz dos Santos, titular da 1ª Vara Cível da Comarca de Porto Velho - Rondônia não reconheceu o pedido de danos morais também pleiteado pela autora da ação.

Segundo consta nos autos, no dia 22 de junho de 2008, Terezinha Marques Claro de Oliveira realizou uma viagem de São Paulo a Porto Velho com conexão em Brasília. De acordo a passageira, o vôo previsto para sair de Brasília as 10h15min sofreu overbooking, sendo obrigada a esperar 15 horas até ser reacomodada à 1h40min do dia seguinte.

Ainda de acordo com Terezinha, parte de sua bagagem, avaliada em R$ 5.249,00 foi extraviada, razão pela qual ingressou na justiça com uma ação para requerer a condenação da Empresa Ré a pagamento de danos morais e materiais sofridos.

A TAM apresentou constestação, alegando que não há que se falar em aplicação do CDC. Aduziu ainda que o caso em tela refere-se ao contrato de transporte, e suas regras estão previstas nos Tratados, Convenções e Atos Internacionais como o Código Brasileiro de Aeronáutica. Destacou que a autora adquiriu suas passagens aéreas, entretanto "não há que se falar em overbooking, tendo em vista que após o check in realizado a autora perdeu o vôo, pois não se atentou à chamada na sala de embarque".

Afirmou também não existir indenização devido ausência de nexo causal entre a conduta da ré e o suposto dano suportado pela autora. Pediu pela total improcedência da ação.

Na sentença, o magistrado julgou improcedente o pedido de indenização por danos morais pelo fato de a autora da ação ter perdido o vôo. "A TAM apresentou a lista de vôo, com apenas 16 passageiros, sendo que a aeronave tem capacidade para até 174. Desta forma fica configurado que não houve overbooking.

Já em relação ao pedido de indenização por danos materiais, "vejo que o extravio da bagagem é fato incontroverso e está bem documentado. O valor dos bens extraviados não tem prova absoluta nos autos, exatamente porque houve o extravio", concluiu Jorge Luiz dos Santos Leal.

Da sentença cabe recurso.

Fonte: Portal de Rondônia

OMNI (White) cria companhia charter no Brasil

O Grupo OMNI, que em Portugal tem a companhia aérea White, líder no segmento charter e uma das empresas mais cresceu em Lisboa em 2009, constitui no Brasil a Whitejets Transportes Aéreos Ltda, também para actuar no segmento do transporte aéreo não regular, que vai começar a operar com um Airbus A310.

A nova empresa, com sede no Rio de Janeiro, já obteve a autorização de “funcionamento jurídico” como “empresa de serviço de transporte aéreo público não regular de passageiro e carga”, conforme portaria da ANAC, autoridade aeronáutica brasileira, a que o PressTUR teve acesso.

O Brasil impõe um limite de 20% à participação de investidores estrangeiros no Capital Social e companhias aéreas, pelo que a Whitejets não foi formada como subsidiária da White, mas de empresas que o grupo tem no Brasil, entre elas a OMNI Táxis Aéreos, fundada em 2001 e que tem como um dos pilares da sua actividade o serviço para as empresas do sector petrolífero, designadamente a Petrobrás.

A Whitejets, que apenas aguarda a conclusão do processo de certificação operacional, prevê-se que inicie as operações nos primeiros dias de Junho.

A empresa vai começar por operar com um Airbus A310 que já esteve na frota da White e que entretanto seguiu para o Brasil, para trabalhos de grande manutenção nas oficinas da TAP Manutenção & Engenharia Brasil (VEM).

Na versão de cabina com que se A310 esteve a operar na White o aparelho transportava 237 passageiros, 12 dos quais em classe executiva e 25 em económica.

Em simultâneo com a certificação do avião, a Whitejets tem avançado com a formação dos tripulantes.

Informações da ANAC indicam que técnicos seus acompanharam os exames de simulador dos tripulantes da Whitejets em Berlim, Alemanha (Berlim), e o treino de solo em Lisboa.

Fontes do mercado disseram ao PressTUR que a Whitejets conta como primeiro cliente o novo operador turístico que José Manuel Antunes, ex-director do Mundovip, está a constituir no Brasil e que se denomina Club Vip Tur.

José Manuel Antunes, em declarações ao “Panrotas”, parceiro do PressTUR no Brasil, confirmou que vai avançar em breve com as primeiras operações charter em avião da WhiteJets.

O novo operador, indicou José Manuel Antunes, prevê realizar o primeiro voo a 5 de Junho, à partida do aeroporto de Viracopos, em Campinas, estado de São Paulo, para Varadero, Cuba.

O grupo OMNI foi fundado em 1988 e actualmente conta com 18 empresas e tem certificados de operador aéreo em Portugal, em França, no Brasil e Cabo Verde.

O grupo conta com 50 aparelhos, 21 dos quais para o segmento da aviação executiva (três Airbus A319 CJ, cinco Falcon 900 B/EX, um Challenger 300, quatro Falcon 50/50 EX, dois Falcon 100/20, seis Learjet 31/40/45), dez para a aviação comercial (três Airbus A310, um A320, três Let 410, dois Beechcraft 1900 D e um 200), 26 helicópteros e seis aparelhos para escola de pilotos (cinco Cessna 152/172 e um Piper Seneca II), emprega cerca de 700 pessoas e tem uma facturação na ordem dos 180 milhões de euros.

A sua actividade inclui operações de helicópteros em Portugal e no Brasil, aviação executiva, segmento para o qual a White com dois Airbus A319 CJ (em França o grupo tem baseado mais um avião deste moderlo, aviação comercial, em Portugal, com a White, e em Cabo Verde, com a companhia regional Cabo Verde Express, serviços aéreos de emergência médica em Portugal, França e Brasil e actividade em áreas de suporte, como handling, manutenção, formação e consultadoria.

Fonte: Presstur (Portugal)

A difícil escolha da Embraer

O executivo Mauro Kern, vice-presidente de novos projetos, precisa decidir como a empresa reagirá ao avanço dos concorrentes

O gaúcho Mauro Kern (foto à direira, abaixo) terá meses especialmente tensos pela frente. Com quase trinta anos de Embraer, o executivo foi escolhido, há duas semanas, vice-presidente de novos projetos para a área de aviação comercial (um cargo que, até então, não existia). No novo posto, ele tem até o início do ano que vem para tomar uma decisão crucial para o destino da companhia: como reagir ao abrupto aumento de competição. Até meados da década, quatro fabricantes atacarão o mercado de aviões médios, em que a brasileira é líder com mais de 40% de participação.

"Temos um cenário desafiador pela frente com o acirramento da concorrência", diz Kern. "Estamos nos aproximando do momento da decisão sobre produtos novos. Mas ainda não temos a resposta." Para que Kern possa se dedicar a essa questão, o dia a dia da unidade de aviões comerciais passou a ser responsabilidade de seu sucessor, Paulo César Silva, nomeado vice-presidente executivo.

Desde 2004, quando começou a entregar a série de quatro modelos da linha E-Jet, a Embraer reinou absoluta na categoria de aeronaves entre 61 e 120 assentos. A brasileira apostou em um jato intermediário entre o avião regional - categoria tradicionalmente marcada pelo desconforto - e os grandalhões do setor, como Boeing e Airbus. Além disso, os E-Jet apresentam um custo por viagem até 20% menor na comparação com os concorrentes. Até agora, mais de 600 aeronaves da linha E-Jet foram entregues, alçando a Embraer à condição de terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo.

Para as companhias aéreas, a grande vantagem dos E-Jets foi ajustar o tamanho e os custos das aeronaves à demanda em rotas de menor densidade. Assim, ao invés de sair com um avião grande ocupado apenas parcialmente, a companhia decola com um Embraer praticamente cheio. Hoje, cerca de 50 empresas adotam esses jatos.

Concorrência. Mas a situação confortável experimentada atualmente pela Embraer tem data para terminar. Até o fim do ano, a russa Sukhoi deve entregar o seu modelo Superjet 100. Com a consultoria da Boeing, o avião concorrerá com o modelo Embraer 190, um dos mais encomendados da brasileira. Mais ou menos no mesmo período, a estatal chinesa Comac (Commercial Aircraft Corporation of China) deve começar a entregar a aeronave ARJ 21, que disputará o mesmo mercado do Embraer 175.

Nesse grupo ainda está a japonesa Mitsubishi, com uma nova geração de motores e dois aviões que devem bater de frente com os modelos Embraer 170 e 175 a partir de 2014. A canadense Bombardier, mais tradicional rival da brasileira, também quer incomodar com novos motores. O CS 100, para enfrentar o modelo Embraer 195, estará no mercado até a metade da década. O CS300, que também deve chegar ao mercado em 2014, terá até 150 lugares e não encontra paralelo no portfólio da brasileira, cujo maior avião tem 122 lugares.

Como se não bastasse, as duas maiores fabricantes do mundo, Boeing e Airbus, devem modernizar seus motores. Se esse processo for bem sucedido, pode colocar por terra as atuais vantagens de custo da Embraer.

Atacado por todos os lados, Kern sabe que só resta uma alternativa para defender a participação de mercado da Embraer: lançar um novo produto. O problema é saber o quê e quando. Essas respostas dependerão de variáveis como o preço do petróleo, os movimentos de concorrentes e as estratégias das companhias aéreas. Durante as próximas seis semanas, Kern e sua equipe deverão se reunir com uma série de empresas ao redor do mundo. A intenção é diagnosticar o que esses clientes vão precisar daqui a cinco ou dez anos (se a decisão sobre o tipo de aeronave a ser construída for tomada agora, o produto só estará pronto na segunda metade da década).

A Embraer analisa três alternativas para o seu impasse. A primeira delas é aperfeiçoar os modelos E-Jet já existentes de modo a torná-los mais eficientes, mais leves ou com menor custo de manutenção. Os atuais motores, por exemplo, poderiam ser substituídos.

A segunda possibilidade é um projeto de avião turboélice. Rejeitado pelos passageiros devido à falta de conforto, esse tipo de aeronave voltou a chamar a atenção das companhias aéreas depois da recente escalada do preço do petróleo (o modelo queima menos combustível que os jatos) e com o aumento das pressões ambientais. Caberá à Embraer, porém, torná-los mais atrativos aos viajantes e mais resistentes a turbulências. Como voam mais baixo que os jatos, os turboélice são mais suscetíveis às trepidações.

Por fim, a Embraer cogita investir em um avião maior. Kern não deixa claro qual seria o tamanho dessa nova aeronave, mas diz que a intenção não é competir com os principais modelos de Boeing e Airbus. Para executivos do setor, o grande alvo continua sendo a arquirrival Bombardier, com seu CS300, com capacidade entre 135 e 150 lugares. "Não temos que responder à Bombardier, necessariamente", diz Kern. "Não vamos entrar na estratégia do "eu também" só para conseguir um pedaço do mercado. Queremos um diferencial competitivo que assegure o sucesso desses aviões."

Se escolher essa alternativa, a Embraer pode tanto "espichar" seu maior modelo, o 195, ou partir para um projeto do zero. "Se fizer apenas alterações, a Embraer consegue colocar o avião no mercado mais cedo e pode dificultar a entrada dos concorrentes", diz Paulo Sampaio, da consultoria aeronáutica Multiplan. "Não existe mercado para tantas empresas." Por outro lado, o avião "melhorado" tem que ser bom o suficiente para responder ao avanço da concorrência.

A necessidade de uma decisão da Embraer acontece exatamente no momento em que a empresa sofre com o reflexo da crise que abalou os mercados americano e europeu. No ano passado, a receita da empresa caiu 8% e a expectativa é de uma nova queda neste ano, de 10%. O resultado só começa a melhorar, segundo os analistas, no ano que vem.

Contra o relógio. Seja qual for a escolha da Embraer, o importante é que ela seja feita rapidamente. "Em quatro anos, os novos Bombardier começarão a ser entregues. E a Embraer pode perder pedidos para esses modelos", diz Luiz Otavio Campos, analista da área de transportes do Credit Suisse.

No início do ano, a Republic Airways, tradicional cliente da Embraer e dona da maior frota de E-Jets em operação do mundo, assinou um acordo com a Bombardier para a aquisição de 40 aeronaves CS300, com opção de compra de outras 40. Trata-se daquele modelo de até 150 lugares, categoria em que a brasileira ainda não está presente. "O CS300 vai nos ajudar a reduzir dramaticamente o consumo de combustível e o impacto ambiental. Nossos clientes vão apreciar o generoso espaço extra", disse , o presidente da companhia aérea, Bryan Bedford. Para o bem de Kern e da Embraer, é bom que a opinião do executivo não se repita aos montes por aí.

Fonte: Melina Costa (O Estado de S.Paulo) - Foto: G1

Voo 303: A cobertura dos jornais em 1980


Veja mais fotos e imagens clicando AQUI.

Imagens: Arquivo/Diário Catarinense

Voo 303: Eles viram a tragédia

A pele envelheceu, mas a memória se mantém intacta. Ciriaco João Pereira lembra de tudo o que aconteceu. Ele mesmo conta. Estava bebendo num boteco de Ratones. Foi o primeiro morador da região a avistar o avião naquela noite.

Ciriaco foi uma testemunha ocular

– Olhei para o céu e vi o avião voando muito baixo. Falei que ia bater no morro e logo ele bateu. O estrondo foi grande – recorda Ciriaco, hoje com 79 anos.

Com outro morador, correu até o posto da Polícia Rodoviária Estadual, na SC-401, e avisou os policiais. Depois, os levou até o local do acidente.

A agricultora Normélia da Silva Caetano, 60 anos, também mora na região. Dormia quando o avião explodiu. Levantou e tentou ir com o grupo até o local, mas desistiu pela dificuldade, pois chovia muito. Normélia guarda até hoje jornais e revistas que noticiaram a tragédia.

Normélia guarda jornais da época

Para ela, a dor foi ainda maior quando soube que duas amigas tinham morrido. Eram as irmãs Jane e Rosemary Koerich, clientes de uma loja em que Normélia trabalhava.

– Ficamos muito tristes. Eram jovens bonitas e queridas na loja – lembra Normélia.

Jane e Rosemere eram filhas do empresário Antonio Koerich, dono da rede de lojas Koerich. As duas tinham ido a São Paulo a passeio e para acompanhar a amiga Sônia Cabral, que tinha uma consulta médica.

Fonte: Diário Catarinense - Fotos: Daniel Conzi

Voo 303: Tempo ruim teria feito o piloto errar

Até hoje, as causas do acidente são desconhecidas pelos sobreviventes. A caixa-preta foi localizada, mas não teria registrado os últimos procedimentos. O relatório da Aeronáutica apontou que a tempestade e o vento podem ter ocasionado erro do piloto. Mas o comandante da aeronave, Geraldo Alvaro da Cunha Teixeira tinha mais de 25 mil horas de voo.

O sistema de navegação aérea melhorou muito no Brasil desde então, consolidando a segurança na aviação. Em 1980, a aproximação da aeronave se dava pelo sistema conhecido como NDB/ADF, no qual uma antena emite o sinal de localização do local de aterrissagem. É como se fosse um sinal emitido via onda de rádio AM.

A modernização trouxe o sistema ILS, procedimento mais completo e preciso de instrumentos para pouso. É composto por equipamento rádio transmissor em terra e receptores próprios a bordo das aeronaves. Há telas com os radares que localizam os aviões. Em Florianópolis, a tecnologia é considerada fundamental, pois a região é envolta de montanhas.


O mapa acima mostra a cidade de Florianópolis e dá uma idéia da distância entre o local da queda
o Aeroporto Hercílio Luz, que é de mais ou menos oito quilômetros. A rota do 727 mostrada é
 baseada em informações dos jornais da época e, portanto, pode não estar correta.
Mapa: 727.assintel.com.br


Fonte: Diário Catarinense

Voo 303: A saudade das duas filhas

O empresário Antonio Koerich, presidente da rede de lojas de varejo que leva o seu sobrenome, é um homem reservado e pouco fala sobre o acidente que vitimou duas filhas suas. Rosemary, de 21 anos, e Jane, de 19, estavam no voo da Transbrasil do dia 12 de abril de 1980.

Numa entrevista concedida ao caderno Donna DC, em outubro do ano passado, ele abriu uma exceção. Os olhos e a voz de Antonio mudam ao falar daquela época.

Emocionado, recorda a fase em que afundou numa dor tão grande que nem consegue mensurar.

– Durante oito anos, vi o mundo em preto e branco. Não achava graça em nada. Era um pesadelo acordar pela manhã. E sei que eu e minha mulher, Ony, uma grande companheira, só superamos e aceitamos o que aconteceu porque temos muita fé, e foi nela que nos agarramos com todas as nossas forças.

Os retratos das duas jovens enfeitam a parede atrás da escrivaninha, assim como os porta-retratos com as fotos dos quatro netos decoram as prateleiras do escritório.

– Meus netos são um presente de Deus, uma alegria que se perpetua.

Fonte: Viviane Bevilacqua (diario.com.br) - Foto: Daniel Conzi

Voo 303: O resgate mais marcante

As horas do resgate não saíram até hoje da cabeça do coronel Luiz Antonio Cardoso, 60 anos. Ela era o capitão de serviço dos bombeiros no resgate. Hoje está na reserva, aposentado e mora em Canasvieiras, na Capital.

No sábado à noite, estava de sobreaviso em casa, no Bairro Coqueiros. Após ser informado por telefone, uma caminhonete da corporação o buscou e seguiu para Ratones. Foi a operação mais marcante de sua vida. Pelo estado das vítimas e as dificuldades de acesso ao local.

– Subimos em linha reta para chegar mais rápido, só que não havia picada definida. Levamos macas, geradores de energia. Foi difícil, a ansiedade de chegar. No meio, tivemos de abandonar os equipamentos que eram muito pesados – relembra.

A clareira e o fogo guiavam as equipes. O cheiro de combustível queimando era forte. Cardoso conta que se ouviam poucos gritos.

– Um senhor parou de falar às cinco horas da manhã e morreu. A gente não esquece.

A cena chocante também foi testemunhada pelo fotógrafo James Tavares, do Jornal de Santa Catarina. Com 21 anos na época, compara o que viu como cenário de guerra. Ele acredita que o piloto tentou pousar, pois a clareira aberta na mata representava uma “pista” de 300 metros. Outra imagem marcante foi onde hoje é a hípica, nas margens da SC-401. Os corpos eram levados para ali e depois ao IML, onde estavam os familiares em desespero.

Fonte: Diário Catarinense

Voo 303: “Isso não vai passar nunca”

Marlene Moreira e o marido sobreviveram, mas perderam um filho de 3 anos

Apesar da violência do acidente, três pessoas sobreviveram. O advogado Flávio Goulart conversou com o DC, mas não dá longas entrevistas. Ele estava sentado ao lado dos dois sócios e um deles teria comentado que achava que o avião iria cair.

A reportagem localizou ainda a sobrevivente Marlene Moreira, de 52 anos, que mora em Florianópolis e aceitou dar entrevista. O ex-marido dela, Cleber Moreira, que também sobreviveu, vive no Rio Grande do Sul, mas não fala sobre o assunto. No acidente, eles perderam um filho de três anos.

Diário Catarinense – O que a senhora lembra ainda do acidente?

Marlene Moreira – Lembro de tudo. Isso não vai passar nunca.

DC – A senhora vinha de onde?

Marlene – Tucuruí, no Pará. A gente trabalhava na Camargo Correa e estava vindo passar dez dias em Bagé (RS) porque iríamos para a Venezuela e ficaríamos dois anos sem visitar ninguém. Então a empresa deu de prêmio a viagem.

DC – Como a senhora estava no avião instantes antes do acidente?

Marlene – Eu estava acordada. Meu marido e meu filho, dormindo. Estávamos bem no meio do avião.

DC – Houve alguma pane?

Marlene – Nada, nada, nada. Eu já tinha visto as luzes de Florianópolis. Tinha outro avião da Varig taxiando no aeroporto. Aí eles pediram que a gente desse mais uma volta. Chovia muito e o vento era muito forte. Eu desconfio que nesse meio tempo o piloto se perdeu. Houve um comentário na época que não seria o comandante quem estava pilotando o avião.

DC – A senhora desmaiou?

Marlene – Eu não perdi a consciência. Houve o primeiro impacto, em segundos explodiu. Ele bateu subindo. A percepção que o piloto teve foi visual. Na visão ele deu um grito que vai bater e tentou subir.

DC – O piloto falou isso?

Marlene – Não sei como. Tinha que arremeter, né? Lembro de barulhos. A gente não sente dor. Mas tu não sente medo, não se assusta.

DC – Onde a senhora parou?

Marlene – Não sobrou nada. Só a cauda do avião. Tive 15 fraturas.

DC – O resgate demorou muito?

Marlene – Caiu às nove horas da noite e o helicóptero só desceu uma e meia da manhã. Fui a última a ser socorrida dos sobreviventes. O Flávio (Flávio Barreto, outro sobrevivente) gritava muito. Era pânico pelo que estava vendo. Eu não tinha noção do que acontecia. Esperava achar pessoas do jeito que tinha visto no avião. Comecei a caminhar atrás do meu filho e não encontrei, apenas o pai dele (Cleber Moreira). Tava desmaiado com ferro na cabeça, a perna comida pelo fogo, todo queimado. Ele acordou e não acreditou no que houve.

DC – E a sua vida depois?

Marlene – Fiquei dois meses em coma e perdi a visão de um olho. Agora brigo para me aposentar. Procurei ter uma vida normal. Mas é uma coisa que não se esquece nunca.

DC – Acredita que sobreviveu graças a um milagre?

Marlene – Milagre não sei. Não era a hora. Como vou atribuir que Deus fez uma coisa que levou o meu filho e me deixou?

DC – A senhora anda de avião?

Marlene – Sim. Não tem mais risco depois disso né? (risos).

Fonte: Diário Catarinense - Foto: Daniel Conzi

Voo 303: Os passageiros e tripulantes

Entre as 58 pessoas que estavam no avião, 90% eram de Florianópolis. O acidente comoveu o Estado. Morreram médicos, professores universitários, líderes sindicais e servidores públicos conhecidos da sociedade. Um deles era Nelson Nunes, chefe de cerimonial dos governadores Celso Ramos, Colombo Salles e Ivo Silveira. Ele se destacava pelo profissionalismo. Figura folclórica na cidade, tinha muitos amigos e costumava frequentar a praia a Joaquina, naqueles anos a mais badalada da Ilha.

Confira a lista:

PASSAGEIROS

- Antonio Figeri, 50 anos, juiz classista, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre
- Zuleima Montenegro, 56 anos, mulher do ex-deputado Ivo Reis Montenegro
- João Carlos Baron Maurer, médico, ex-diretor do Hospital de Caridade
- Paulo Vilela, engenheiro
- Ricier Dall’Agnol, 47 anos, dono da empresa de Transportes e Comércio Ridal
- Luis Peicher de Carvalho, 52 anos, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Tubarão
- Zeferino Pereira da Silva, 47 anos, secretário da Federação dos Sindicatos de Mineração de SC, RS e PR
- Pedro Tavares, 40 anos, presidente do Sindicato de Mineração de SC, RS e PR
- Odomiro Cardoso, 40 anos, presidente do Sindicato dos Marceneiros de Itajaí
- Juracy de Mello Schmidt, professora, funcionária da secretaria de educação de SC
- Maria Zenaide Pereira da Costa, professora, funcionária da secretaria de educação de SC
- Manoel José Nascimento, dono de joalheria em São Paulo
- Adolfo Freygang
- Mario Flomenbaun
- Bernardo Halfelo
- Mario Schmidt
- Silvia de Lucca
- Alceu Oliveira
- Adelino Ferreira
- Rosemari de Lucca
- Eduardo Avila
- Fidelis Fantin
- Alceu Asta
- Reinaldo Rios Filho
- João Moreira Jarbas de Oliveira
- Paulo Tavares
- Paulo Freitas
- Delmiro Cardoso

TRIPULAÇÃO

- Geraldo A. C. Teixeira, comandante
- Paulo César Uzda Vanderlei, co-piloto
- Walter Lúcio Mendes, engenheiro de bordo
- Ricardo Matricciani (major)

COMISSÁRIOS

- Kátia Barcelos
- Maria Levy Guedes
- Gilson Martins Guimarães
- Evaldo Dias de Oliveira

SOBREVIVENTES

- Marlene Moreira
- Flávio Goulart Barreto
- Cleber Moreira

Fonte: Diogo Vargas (diario.com.br) - Foto: Telmo Cúrcio da Silva

Voo 303: O Acidente

Data: 12/04/1980
Hora: 20:38
Aeronave: Boeing 727-27C
Prefixo: PT-TYS
C/n / msn: 19111/297
Empresa: Transbrasil
Primeiro voo: 07.01.1966 (13 anos e 10 meses)
Motores: 3 Pratt & Whitney JT8D-7
Voo número: 303
Natureza do voo: Voo Doméstico Regular de Passageiros
Aeroporto de Partida: Congonhas (CGH/SBSP), São Paulo, SP
Aeroporto de Destino: Internacional Hercilio Luz (FLN/SBFL), Florianópolis, SC
Tripulação: Ocupantes: 8 / Fatalidades: 8
Passageiros: Ocupantes 50 / Fatalidades: 47
Total: Ocupantes: 58 / Fatalities: 55
Local: Serra de Ratones, a 24 km (15 mls) de Florianopolis, SC
Fase: Aproximação para aterrissagem (APR)

Clique na imagem e navegue pelo infográfico:

O voo QD303 decolou de Congonhas rumo a Florianópolis, que encontrava-se sob condições climáticas adversas, sob a influência de forte frente fria passando pela TMA.

Naquela época, o aeroporto Hercílio Luz contava apenas com dois NDBs como auxílio de navegação, instrumentos especialmente sensíveis às descargas magnéticas que se encontravam naquela hora sobre a região. Talvez tenha acontecido um falso bloqueio do NDB, e isto explique porquê o major checador da FAB, que então pilotava a aeronave, tenha se afastado tanto da rota prevista. Além disso, ficou registrado no CVR a preocupação do comandante titular do voo, sentado à esquerda, (e que estava apenas assistindo a pilotagem do major checador) que seguidas vezes alerta o major para observar a altitude mínima nos procedimentos.

O 727 prosseguiu descida para um rebloqueio, mas antes disso, às 20:38 colidiu com a Serra de Ratones. Por mais 60 metros e o PT-TYS teria passado sobre o morro. Apesar da força do impacto e da total destruição da aeronave, dos 58 ocupantes à bordo, 3 passageiros sobreviveram, sendo resgatados na madrugada do dia 13.

O resgate

O chuva que caia no dia do acidente e o local onde o Boeing caiu prejudicaram a ação do resgate das vítimas. As equipes de resgate chegaram três horas após o acidente , o número de vítimas poderia ter sido menor se as equipes de socorro não tivessem demorado para chegar ao local.

Sobreviventes

As pessoas que tinham parentes e amigos no voo 303 da Transbrasil, já haviam sido informadas que havia sobreviventes da queda do Boeing. A empresa criou voos especiais para a cidade e pelo menos uma pessoa de cada família pôde ir até o local para acompanhar os trabalhos de resgate. Os três sobreviventes: Flavio Goulart Barreto, Cleber Moreira e Marlene Moreira. O filho do casal se chamava João Moreira, infelizmente não sobreviveu.

A causa do acidente

O motivo da queda do avião até hoje deixa dúvidas , porém acredita-se que o Boeing tenha sido atingido por uma corrente de ar ao tentar desviar da tempestade que caía sobre Florianópolis.

O major Ronaldo Jenkins do DAC afirmava, no dia seguinte em Santa Catarina, que os destroços permitiam afirmar que o avião estava em configuração de pouso e com seu trem baixado. De acordo com os dados do DAC na época, divulgados logo após a queda do PT-TYS, em sua última conversação com a torre, o avião reportou estar a 5.000 pés.

Porém, como o 727 estava quase oito quilômetros à esquerda da rota, colidiu a uma altura de 1.100 pés. Não havia no 727 nenhum instrumento capaz de mostrar aos seus tripulantes o Morro da Virgínia.

O avião

Inicialmente o Boeing 727 foi encomendado pela Braniff Airways, e entregue no dia 14 de agosto de 1966. No dia 28 de novembro de 1975 foi alugado para a Transbrasil e definitivamente comprado em 1976.

Fontes: Site Desastres Aéreos / Wikipédia / ASN / clicrbs.com.br/diariocatarinense - Fotos: Site Desastres Aéreos / CP Memória / Arquivo/DC

Há 30 anos: A queda do voo 303 da Transbrasil em Santa Catarina

12 de abril de 1980



Trinta anos se passaram. Mas as marcas da tragédia ainda estão no topo do morro. Há pedaços do avião, ferros retorcidos, partes de fibras e até uma escova de dentes queimada. Em meio à mata fechada, uma cruz em homenagem aos 55 mortos. No ponto da explosão, o chão continua escuro pelo fogo. O verde insistiu em não crescer, marcando uma lembrança das mais tristes para Santa Catarina: a queda do voo 303 da Transbrasil.

Foi no dia 12 de abril de 1980. Nesta segunda-feira, o acidente completa três décadas. O tempo passou, mas deixou cicatrizes em famílias e também no alto do Morro da Virgínia, de 600 metros de altura, no pacato Distrito de Ratones, em Florianópolis. A comunidade do Norte da Ilha não esquece o sábado chuvoso e o horror daquela noite.

Impacto contra o Morro da Virgínia foi tão forte que a aeronave ficou em pedaços - Foto: Telmo Cúrcio da Silva

Na última quinta-feira, o DC subiu o morro guiado por Marcos Rodrigo Nunes. O paranaense de 27 anos nem era nascido quando o Boeing 727 que deveria pousar no Aeroporto Hercílio Luz colidiu contra o monte. Foram os 18 anos ajudando o pai a cuidar a Fazenda Caiçara, o principal acesso ao local do acidente, que o permitiram conhecer como poucos a história que continua viva.

Na época do acidente, a cauda da aeronave foi uma das poucas peças que sobraram quase inteiras. O resto ficou em migalhas - Foto: Telmo Cúrcio da Silva

Depois de passar por dentro da propriedade particular, o trajeto que leva ao alto exige uma hora de caminhada. Para chegar ao local exato onde o avião estraçalhou-se é preciso romper mais 100 metros por dentro da mata fechada. Não há trilha e sim cobras e mosquitos. A cruz encravada entre as pedras está a poucos metros da pequena clareira da explosão.

A reportagem viu algumas peças entre a vegetação. A maior delas, em ferro, mede cerca de um metro. Até pouco tempo, parte do trem de pouso estava na mata. Mas foi levado por visitantes. A presença de curiosos ao longo dos anos exigiu o reforço na vigilância da propriedade. Marcos perdeu a conta das vezes que esteve no topo do morro. Algumas delas foi a pedido de familiares de passageiros mortos. Houve vezes em que acompanhou um padre para fazer orações.

Ainda hoje, é possível encontrar peças do avião, como esta, mostrada por Marcos Rodrigo Nunes, que trabalha na fazenda - Foto: Daniel Conzi

O povo também não esquece das lendas. A principal delas diz respeito aos pertences dos passageiros. Contam em Ratones que vez ou outra alguém localiza um anel ou nota de dólar no morro e que teve até quem achou mala cheia de dinheiro. O fato é que as joias transportadas por um lojista tornaram-se caso de polícia, aumentando o mistério em torno do acidente. À noite, o lado sombrio aparece na imaginação. Agricultores contam que muita gente desistiu de chegar próximo por ouvir gritos e pedidos de socorro.

Na época do acidente, não havia trilha ou estrada para se chegar ao lugar. Jornais da época afirmaram que o resgate demorou quase três horas para chegar. Equipes de policiais acrescidas de jornalistas e curiosos se perderam na mata. Algumas pessoas teriam entrado em pânico na tentativa de sair do matagal. Uma jornalista foi picada por uma cobra. O grupo então desistiu no meio do caminho e decidiu enfrentar a chuva e o frio até amanhecer.

Graças a um helicóptero, quatro pessoas foram retiradas dos destroços ainda com vida. Três sobreviveram. Uma das cenas marcantes foi quando o passageiro Antonio Borges pediu para que um soldado avisasse a mulher. Em seguida, teria morrido segurando a mão dele.

Fonte: Diogo Vargas (diario.com.br) - Vídeo: Jornal Nacional