As aeronaves sancionadas estão proibidas de reabastecer, passar por manutenção ou receber peças de reposição, até mesmo no exterior.
O Departamento de Comércio dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (18) a inclusão em uma lista proibida de cerca de 100 aviões russos, como o de Roman Abramovich e os da Aeroflot, que recentemente violaram as sanções americanas contra a Rússia pela invasão da Ucrânia.
A decisão inclui aeronaves operadas por Aeroflot, AirBridge Cargo, Utair, Nordwind, Azur Air e Aviastar, assim como o jato privado Gulfstream G650 de propriedade de Abramovich, o bilionário russo dono do clube de futebol inglês Chelsea, o atual campeão europeu.
As aeronaves sancionadas estão proibidas de reabastecer, passar por manutenção ou receber peças de reposição.
"Publicamos a lista para alertar o mundo que não permitiremos que as empresas e os oligarcas russos e bielorrussos viajem com impunidade, violando nossas leis", disse a secretária de Comércio, Gina Raimondo.
Os Estados Unidos proibiram que os aviões fabricados em seu território, ou compostos por pelo menos 25% de peças de origem americana, entrem na Rússia sem uma permissão especial.
Contudo, "desde 2 de março de 2022, segundo informações disponíveis ao público, o Departamento identificou uma série de voos comerciais e privados de terceiros países para a Rússia, todos eles de propriedade, controlados, fretados ou alugados pela Rússia ou cidadãos russos", diz a nota, que traz a lista completa desses voos.
"Como [as sanções] impedem que estes aviões tenham acesso a serviços, inclusive no exterior", qualquer voo internacional nessas aeronaves que deixe a Rússia poderia ser forçado a permanecer em terra, justificou o Departamento de Comércio americano.
Os Estados Unidos e seus aliados impuseram sanções sem precedentes contra a Rússia por sua decisão de iniciar a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro.
Via AFP / g1
Nenhum comentário:
Postar um comentário