sábado, 19 de março de 2022

EUA incluem cerca de 100 aviões russos em 'lista proibida', inclusive o de Abramovich, dono do Chelsea

As aeronaves sancionadas estão proibidas de reabastecer, passar por manutenção ou receber peças de reposição, até mesmo no exterior.

Um avião, de acordo com relatos da mídia suíça que se acredita ter sido usado pelo bilionário russo Roman Abramovich, é retratado no EuroAirport Basel Mulhouse Freiburg, perto de Mulhouse, França, em 9 de março de 2022 (Foto: Arnd Wiegmann/Reuters)
O Departamento de Comércio dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (18) a inclusão em uma lista proibida de cerca de 100 aviões russos, como o de Roman Abramovich e os da Aeroflot, que recentemente violaram as sanções americanas contra a Rússia pela invasão da Ucrânia.

A decisão inclui aeronaves operadas por Aeroflot, AirBridge Cargo, Utair, Nordwind, Azur Air e Aviastar, assim como o jato privado Gulfstream G650 de propriedade de Abramovich, o bilionário russo dono do clube de futebol inglês Chelsea, o atual campeão europeu.

As aeronaves sancionadas estão proibidas de reabastecer, passar por manutenção ou receber peças de reposição.

"Publicamos a lista para alertar o mundo que não permitiremos que as empresas e os oligarcas russos e bielorrussos viajem com impunidade, violando nossas leis", disse a secretária de Comércio, Gina Raimondo.

Os Estados Unidos proibiram que os aviões fabricados em seu território, ou compostos por pelo menos 25% de peças de origem americana, entrem na Rússia sem uma permissão especial.

Contudo, "desde 2 de março de 2022, segundo informações disponíveis ao público, o Departamento identificou uma série de voos comerciais e privados de terceiros países para a Rússia, todos eles de propriedade, controlados, fretados ou alugados pela Rússia ou cidadãos russos", diz a nota, que traz a lista completa desses voos.

"Como [as sanções] impedem que estes aviões tenham acesso a serviços, inclusive no exterior", qualquer voo internacional nessas aeronaves que deixe a Rússia poderia ser forçado a permanecer em terra, justificou o Departamento de Comércio americano.

Os Estados Unidos e seus aliados impuseram sanções sem precedentes contra a Rússia por sua decisão de iniciar a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro.

Via AFP / g1

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