O querosene de aviação acumulou queda de 3,71% em 2008. Segundo o Snea (Sindicato Nacional de Empresas Aeroviárias), trata-se do primeiro recuo nos últimos quatro anos.
Amanhã, o combustível terá nova redução de preço, de 16,76%. Apesar disso, o sindicato afirma que, no curto prazo, o consumidor não será beneficiado com passagens mais baratas. De acordo com o Snea, a alta do dólar no segundo semestre eliminou os efeitos positivos da queda do preço do petróleo.
De janeiro a julho, o preço do querosene de aviação acumulou alta de 35,32%. O combustível representa 30% dos custos de uma companhia aérea.
Afetadas pela alta do petróleo no primeiro semestre, as companhias aplicaram reajustes, principalmente nas rotas mais procuradas por viajantes a negócios, como a ponte aérea Rio-São Paulo. Além disso, fizeram operações de "hedge" (proteção) contra a escalada do preço do óleo que afetaram negativamente os resultados do terceiro trimestre, quando o barril já estava em queda.
Segundo dados da FGV (Fundação Getulio Vargas), o valor médio dos bilhetes em 2008 subiu 26,31%. De acordo com André Braz, da FGV, somente nos últimos dois meses os bilhetes ficaram quase 7% mais caros.
"As companhias só seguram preço enquanto houver demanda. A questão é o efeito da crise sobre o mercado de trabalho. Até que ponto o consumidor terá fôlego para manter compras de bens e serviços?" Se antes as empresas justificavam a alta de preços com o petróleo, agora argumentam que não podem baixar tarifas por conta da alta do dólar, que foi de 31% neste ano. Segundo o Snea, a moeda americana afeta 40% dos custos das empresas aéreas. "Os gastos com manutenção, leasing de aeronaves, seguros e compra de peças são regidos pelo câmbio", diz o consultor em aviação Paulo Bittencourt Sampaio.
Apesar das previsões de manutenção das tarifas em alta, especialistas afirmam que as empresas serão obrigadas a retomar a política de promoções em razão do cenário de desaquecimento da economia previsto para 2009.
"A partir de março, quando começar a baixa temporada, TAM e Gol vão entrar em uma luta para melhorar suas taxas de ocupação", afirma Sampaio.
Fonte: Agência Estado
Amanhã, o combustível terá nova redução de preço, de 16,76%. Apesar disso, o sindicato afirma que, no curto prazo, o consumidor não será beneficiado com passagens mais baratas. De acordo com o Snea, a alta do dólar no segundo semestre eliminou os efeitos positivos da queda do preço do petróleo.
De janeiro a julho, o preço do querosene de aviação acumulou alta de 35,32%. O combustível representa 30% dos custos de uma companhia aérea.
Afetadas pela alta do petróleo no primeiro semestre, as companhias aplicaram reajustes, principalmente nas rotas mais procuradas por viajantes a negócios, como a ponte aérea Rio-São Paulo. Além disso, fizeram operações de "hedge" (proteção) contra a escalada do preço do óleo que afetaram negativamente os resultados do terceiro trimestre, quando o barril já estava em queda.
Segundo dados da FGV (Fundação Getulio Vargas), o valor médio dos bilhetes em 2008 subiu 26,31%. De acordo com André Braz, da FGV, somente nos últimos dois meses os bilhetes ficaram quase 7% mais caros.
"As companhias só seguram preço enquanto houver demanda. A questão é o efeito da crise sobre o mercado de trabalho. Até que ponto o consumidor terá fôlego para manter compras de bens e serviços?" Se antes as empresas justificavam a alta de preços com o petróleo, agora argumentam que não podem baixar tarifas por conta da alta do dólar, que foi de 31% neste ano. Segundo o Snea, a moeda americana afeta 40% dos custos das empresas aéreas. "Os gastos com manutenção, leasing de aeronaves, seguros e compra de peças são regidos pelo câmbio", diz o consultor em aviação Paulo Bittencourt Sampaio.
Apesar das previsões de manutenção das tarifas em alta, especialistas afirmam que as empresas serão obrigadas a retomar a política de promoções em razão do cenário de desaquecimento da economia previsto para 2009.
"A partir de março, quando começar a baixa temporada, TAM e Gol vão entrar em uma luta para melhorar suas taxas de ocupação", afirma Sampaio.
Fonte: Agência Estado
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