O representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, Shola Omoregie, confirmou hoje na capital guineense que os dois aviões retidos no aeroporto internacional de Bissau estão ligados ao narcotráfico.
«Há indicações claras de que os dois aviões estão ligados ao narcotráfico», afirmou Shola Omoregie, durante uma conferência de imprensa.
Segundo o representante do secretário-geral da ONU, «neste momento, decorrem as investigações», mas as informações continuam a ser contraditórias.
«Por um lado, dizem-nos que os aviões trouxeram medicamentos para as Forças Armadas, mas, por aquilo que vamos ouvindo, parece-me que se trata de narcotráfico», referiu, acrescentando que decorrem as investigações para se obter informações «mais claras sobre o que se passa».
Questionado sobre o alegado envolvimento de oficiais militares guineense no caso, Shola Omoregie sublinhou que, caso se confirme a informação, será «muito mau» para a imagem do país.
«Caso se confirmem essas informações, do envolvimento de oficiais militares neste processo, isso será muito mau para a imagem do país», disse.
«Pode desencorajar os parceiros internacionais que estão com muita atenção em relação aos problemas do país», acrescentou Shola Omoregie.
O Procurador-geral da República da Guiné-Bissau, Luís Manuel Cabral, disse esta semana que foram retidos dois aviões no aeroporto internacional de Bissau por incumprimento das normas internacionais aeroportuárias e por suspeita de tráfico de droga.
Fontes policiais afirmaram que foram detidas cinco pessoas, três venezuelanos, entre os quais dois pilotos e um residente em Bissau, e dois funcionários do aeroporto internacional de Bissau.
A imprensa guineense noticia, por seu lado, que os aviões transportavam droga, mas as informações dos vários órgãos de comunicação social divergem.
Uns apontam para o transporte de mais de 500 quilogramas de droga, cujo nome nunca é especificado, e outro para 500 sacos.
A Guiné-Bissau tem sido referenciada em vários relatórios de organizações internacionais como «placa giratória» da entrada da cocaína proveniente da América Latina na Europa.
As autoridades guineenses têm alegado falto de meios para combater o narcotráfico, tendo desde 2006 apenas apreendido pouco mais de uma tonelada de cocaína.
Segundo a ONU, o desenvolvimento da Guiné-Bissau tem sido comprometido devido à instabilidade política que reina desde a guerra civil de 1998 e pela utilização do território para fazer entrar droga na Europa pelas máfias latino-americanas.
As Nações Unidas consideram igualmente que as dificuldades sócio-económicas do país, o narcotráfico e outros crimes organizados fragilizam a capacidade de manter a paz e estabilidade no país.
Fontes: Diário Digital / Lusa
«Há indicações claras de que os dois aviões estão ligados ao narcotráfico», afirmou Shola Omoregie, durante uma conferência de imprensa.
Segundo o representante do secretário-geral da ONU, «neste momento, decorrem as investigações», mas as informações continuam a ser contraditórias.
«Por um lado, dizem-nos que os aviões trouxeram medicamentos para as Forças Armadas, mas, por aquilo que vamos ouvindo, parece-me que se trata de narcotráfico», referiu, acrescentando que decorrem as investigações para se obter informações «mais claras sobre o que se passa».
Questionado sobre o alegado envolvimento de oficiais militares guineense no caso, Shola Omoregie sublinhou que, caso se confirme a informação, será «muito mau» para a imagem do país.
«Caso se confirmem essas informações, do envolvimento de oficiais militares neste processo, isso será muito mau para a imagem do país», disse.
«Pode desencorajar os parceiros internacionais que estão com muita atenção em relação aos problemas do país», acrescentou Shola Omoregie.
O Procurador-geral da República da Guiné-Bissau, Luís Manuel Cabral, disse esta semana que foram retidos dois aviões no aeroporto internacional de Bissau por incumprimento das normas internacionais aeroportuárias e por suspeita de tráfico de droga.
Fontes policiais afirmaram que foram detidas cinco pessoas, três venezuelanos, entre os quais dois pilotos e um residente em Bissau, e dois funcionários do aeroporto internacional de Bissau.
A imprensa guineense noticia, por seu lado, que os aviões transportavam droga, mas as informações dos vários órgãos de comunicação social divergem.
Uns apontam para o transporte de mais de 500 quilogramas de droga, cujo nome nunca é especificado, e outro para 500 sacos.
A Guiné-Bissau tem sido referenciada em vários relatórios de organizações internacionais como «placa giratória» da entrada da cocaína proveniente da América Latina na Europa.
As autoridades guineenses têm alegado falto de meios para combater o narcotráfico, tendo desde 2006 apenas apreendido pouco mais de uma tonelada de cocaína.
Segundo a ONU, o desenvolvimento da Guiné-Bissau tem sido comprometido devido à instabilidade política que reina desde a guerra civil de 1998 e pela utilização do território para fazer entrar droga na Europa pelas máfias latino-americanas.
As Nações Unidas consideram igualmente que as dificuldades sócio-económicas do país, o narcotráfico e outros crimes organizados fragilizam a capacidade de manter a paz e estabilidade no país.
Fontes: Diário Digital / Lusa
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