Segundo entidade de aviação geral, país não tem como atender demanda de turistas.
Associação defende reforma em aeroportos e criação de nova unidade em São Paulo.
Com a atual infra-estrutura aeroportuária, o país não conseguirá atender a demanda de turistas que virão para o Brasil assistir aos jogos da Copa de 2014. A avaliação é da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), segundo a qual o país precisa praticamente dobrar sua capacidade aeroportuária para atender os cerca de 500 mil turistas que devem desembarcar no país no campeonato mundial, segundo Embratur. A entidade promoveu um evento na manhã desta quarta-feira (23) na Zona Sul de São Paulo.
A Abag projeta que cada turista faça de seis a 14 viagens entre as cidades brasileiras para assistir aos jogos. A maioria deve ser de avião, devido à grande distância entre os estados. “Atualmente, o país consegue atender cerca quatro milhões de passageiros por mês. Terá que duplicar a capacidade para receber quem vem para a Copa de 2014”, afirmou o vice-presidente da Abag, Adalberto Febeliano.
Para o presidente da associação, Rui Thomaz de Aquino, o país precisa construir urgentemente um novo aeroporto na cidade de São Paulo ou na região metropolitana da capital paulista e tem que reformar e ampliar vários aeroportos do país, principalmente os do Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte, além de construir uma segunda pista em Viracopos, na cidade de Campinas, a 93 quilômetros de São Paulo. “A construção do novo aeroporto tem que começar amanhã”, diz Aquino. Segundo a associação, são necessários pelo menos seis anos para construir um novo aeroporto.
A Abag defende que o governo também melhore a infra-estrutura nos aeroportos para atender a aviação executiva. Segundo a Infraero, em 2007, mais de 110 milhões de passageiros viajaram de avião no país. Aquino acredita que, se a estrutura melhorar, as empresas vão investir para oferecer mais vôos e atender a nova demanda. De acordo com a associação, o espaço aéreo brasileiro comporta um crescimento de até dez vezes.
A Infraero afirmou que faz parte do comitê interministerial que está estudando as medidas que serão adotadas para a Copa de 2014 e que já está fazendo um levantamento de infra-estrutura aeroportuária nas 18 cidades candidatas a sediar o evento. Segundo a assessoria de imprensa da entidade, R$ 3,89 bilhões estão sendo investidos nos aeroportos brasileiros desde 2007 até 2010.
Sobre o aeroporto de Viracopos, o órgão afirmou que a segunda pista começará a ser construída em 2009. A Infraero administra 67 aeroportos no país, que, segundo a empresa, representam 97% do movimento de passageiros no Brasil.
Aviação executiva
Com 1.650 aeronaves atuando na aviação executiva, o país deve crescer 10% por ano nessa área, segundo dados da Abag. A associação diz que a projeção é baseada em aeronaves que já foram encomendadas no país. São Paulo concentra 35% da frota de aviação executiva do Brasil e os outros 65% de outros estados voam com freqüência para o estado.
O crescimento do setor deve se concentrar no Sudeste e Centro-oeste. O aumento na frota é impulsionado pelo crescimento da economia, valorização do real e internacionalização das empresas. Segundo Aquino, o mercado de helicópteros é o que mais cresce no país, com uma taxa de 160% nos últimos 15 anos.
De acordo com a associação, o país tem mais estrutura para a aviação executiva porque conta com 2.600 pistas para atender a aviação geral, o que representa pouco menos de metade dos municípios brasileiros. A aviação geral é composta pelas aviações executiva, agrícola, aeroclubes, pela pessoal voltada para negócios, entre outras, com exceção da aviação comercial regular.
Fonte: G1
Associação defende reforma em aeroportos e criação de nova unidade em São Paulo.
Com a atual infra-estrutura aeroportuária, o país não conseguirá atender a demanda de turistas que virão para o Brasil assistir aos jogos da Copa de 2014. A avaliação é da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), segundo a qual o país precisa praticamente dobrar sua capacidade aeroportuária para atender os cerca de 500 mil turistas que devem desembarcar no país no campeonato mundial, segundo Embratur. A entidade promoveu um evento na manhã desta quarta-feira (23) na Zona Sul de São Paulo.
A Abag projeta que cada turista faça de seis a 14 viagens entre as cidades brasileiras para assistir aos jogos. A maioria deve ser de avião, devido à grande distância entre os estados. “Atualmente, o país consegue atender cerca quatro milhões de passageiros por mês. Terá que duplicar a capacidade para receber quem vem para a Copa de 2014”, afirmou o vice-presidente da Abag, Adalberto Febeliano.
Para o presidente da associação, Rui Thomaz de Aquino, o país precisa construir urgentemente um novo aeroporto na cidade de São Paulo ou na região metropolitana da capital paulista e tem que reformar e ampliar vários aeroportos do país, principalmente os do Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte, além de construir uma segunda pista em Viracopos, na cidade de Campinas, a 93 quilômetros de São Paulo. “A construção do novo aeroporto tem que começar amanhã”, diz Aquino. Segundo a associação, são necessários pelo menos seis anos para construir um novo aeroporto.
A Abag defende que o governo também melhore a infra-estrutura nos aeroportos para atender a aviação executiva. Segundo a Infraero, em 2007, mais de 110 milhões de passageiros viajaram de avião no país. Aquino acredita que, se a estrutura melhorar, as empresas vão investir para oferecer mais vôos e atender a nova demanda. De acordo com a associação, o espaço aéreo brasileiro comporta um crescimento de até dez vezes.
A Infraero afirmou que faz parte do comitê interministerial que está estudando as medidas que serão adotadas para a Copa de 2014 e que já está fazendo um levantamento de infra-estrutura aeroportuária nas 18 cidades candidatas a sediar o evento. Segundo a assessoria de imprensa da entidade, R$ 3,89 bilhões estão sendo investidos nos aeroportos brasileiros desde 2007 até 2010.
Sobre o aeroporto de Viracopos, o órgão afirmou que a segunda pista começará a ser construída em 2009. A Infraero administra 67 aeroportos no país, que, segundo a empresa, representam 97% do movimento de passageiros no Brasil.
Aviação executiva
Com 1.650 aeronaves atuando na aviação executiva, o país deve crescer 10% por ano nessa área, segundo dados da Abag. A associação diz que a projeção é baseada em aeronaves que já foram encomendadas no país. São Paulo concentra 35% da frota de aviação executiva do Brasil e os outros 65% de outros estados voam com freqüência para o estado.
O crescimento do setor deve se concentrar no Sudeste e Centro-oeste. O aumento na frota é impulsionado pelo crescimento da economia, valorização do real e internacionalização das empresas. Segundo Aquino, o mercado de helicópteros é o que mais cresce no país, com uma taxa de 160% nos últimos 15 anos.
De acordo com a associação, o país tem mais estrutura para a aviação executiva porque conta com 2.600 pistas para atender a aviação geral, o que representa pouco menos de metade dos municípios brasileiros. A aviação geral é composta pelas aviações executiva, agrícola, aeroclubes, pela pessoal voltada para negócios, entre outras, com exceção da aviação comercial regular.
Fonte: G1
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