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Fabricante afirmou ter perdido R$ 177,8 milhões em derivativos.
No mesmo período do ano passado, empresa lucrou R$ 306 milhões.
A Embraer fechou o terceiro trimestre de 2008 com um prejuízo líquido de R$ 48,3 milhões, divulgou a empresa nesta terça-feira (4). No mesmo período do ano passado, obteve lucro líquido de R$ 306 milhões. Culpando a volatilidade cambial pelo resultado, a fabricante afirmou ter perdido R$ 177,8 milhões em operações com derivativos entre julho e setembro.
Com perdas de R$ 516,7 milhões sobre o valor de seus ativos e passivos por conta do câmbio, parcialmente compensadas pelo ganho de R$ 327,7 milhões em seus investimentos no exterior pelo mesmo motivo, a Embraer acumulou uma variação monetária e cambial total negativa em R$ 366,8 milhões entre julho e setembro. Isso levou a um prejuízo antes de impostos de R$ 127,9 milhões.
Na parte operacional, a empresa teve variações menores em seus resultados. A receita líquida no terceiro trimestre chegou R$ 2,63 bilhões, recuo de 3,29% ante o mesmo período de 2007. As despesas operacionais líquidas passaram de R$ 50,4 milhões no período entre julho e setembro do ano passado para R$ 310,5 milhões no mesmo intervalo deste calendário.
No total, foram entregues 48 aviões no trimestre, sendo 37 jatos comerciais, nove executivos e dois aviões para o segmento de governo e defesa, um a mais que no mesmo intervalo de 2007.
A carteira ficou em US$ 21,6 bilhões, sendo US$ 7 bilhões apenas na área de aviação executiva. A Embraer tinha 459 pedidos de jatos ainda não atendidos em seu portfólio ao fim de setembro deste ano.
Executivo considera desempenho da brasileira 'surpreendente'.
Enders irá conhecer a empresa de perto nesta terça.
O alemão Thomas Enders, principal executivo da Airbus, tem acompanhado à distância o crescimento da Embraer e considera o desempenho da companhia brasileira de jatos regionais " surpreendente " .Nesta terça-feira (4), Enders irá a São José dos Campos (SP) conhecer a empresa de perto. Lá, ele irá discutir o desenvolvimento de mercado, tecnologia de fabricação e talvez discutir como " fazer alguma coisa em conjunto " .
Enders não detalha se o que pretende é uma aliança da Airbus com a Embraer ou com os fornecedores da empresa brasileira. De qualquer forma, a aproximação faz parte da estratégia da Airbus de ampliar fronteiras e de reduzir um pouco o que Enders chama de " europeização " . Há pouco mais de um mês a empresa inaugurou uma fábrica na China, a primeira da fabricante européia fora da Europa. " Éramos a melhor da Europa e agora queremos ser a melhor do mundo " , afirma o executivo.
Enders diz estar admirado com o que foi feito pela Embraer nos últimos 15 anos. Afirma também que tem o que aprender com a empresa brasileira. Ele diz que escolheria a Embraer se tivesse que apostar em um dos fabricantes dos países emergentes a longo prazo.
" Há mais de 40 anos, lideranças da indústria aeronáutica da França e Alemanha se uniram para enfrentar o poderio da americana Boeing. Foi nesse consórcio, que depois ganhou a adesão da Espanha e Reino Unido, que a Airbus conseguiu força para ganhar praticamente a metade do mercado de avião comercial.
Agora, os dois fabricantes têm de enfrentar a ascensão dos países emergentes. Enders aponta o avanço da Rússia, que já desenvolveu aeronaves para até 100 passageiros. " Temos conversas com o russos e também com os chineses " , diz. Ele calcula que em mais 20 anos os chineses terão capacidade de desenvolver aviões.
Apesar dos pedidos em carteira para longo prazo, a indústria aeronáutica sofre com a crise atual. " É um setor muito frágil, que sempre sofre com crises guerras " , diz Enders. Segundo ele, na comparação com setembro, o movimento de passageiros caiu 3% em todo o mundo. A América do Sul foi a única região onde não houve queda no número de passageiros no período. Segundo Enders, a indústria aeronáutica deverá terminar 2008 com resultados negativos em torno de US$ 5 bilhões.
Apesar da queda nos últimos dias, o preço do petróleo ainda preocupa o setor. Enders lembra que no começo do ano o preço do barril chegou a US$ 140. Agora baixou para médias entre US$ 60 e US$ 70. " Se calcularmos a média para o ano chegaremos entre US$ 110 e US$ 113, o que ainda é muito considerável " , diz. Este ano, os gastos das companhias aéreas com combustível devem somar US$ 180 bilhões. Isso equivale, diz, a 30% dos custos. Há seis anos, o combustível representava 13% dos custos, com US$ 40 bilhões.
O avião monomotor modelo EMB-711C Corisco, prefixo PT-NLC decolou do município de Manoel Urbano com destino a Rio Branco, capital do estado do Acre e caiu a cerca de 10 km do Aeroporto Internacional na tarde deste sábado (01) em um ramal do município do Bujari, distante de Rio Branco, cerca de 20 km. Os tripulantes foram encaminhados para o Pronto-Socorro de Rio Branco.
Na queda ficaram feridos o piloto e proprietário da aeronave José Fernando Ortiz, 57 e os passageiros Jean William Gurgel Menezes, 33, José Ronivon Gurgel, 43 e Clebson Pinheiro Gomes, 19 que foram resgatados por viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - Samu e encaminhados ao Pronto Socorro de Rio Branco.
Duas das quatro vítimas deram entrada no setor de emergência em estado grave, os outros dois com ferimentos por todo o corpo.
Segundo informações a aeronave saiu da cidade de Envira-AM, pousou em Manoel Urbano e decolou novamente com destino a Rio Branco.
Nas proximidades do município do Bujari a aeronave apresentou problemas e o piloto tentou um pouso forçado em um Ramal, mas quando o avião perdia altura a asa bateu em um cabo de alta tensão em seguida em uma arvore caindo a margens do Ramal Bujari, município do mesmo nome.
Caminhões pipas do Infraero foram deslocados para o local do acidente, onde foram tomadas as providências de lançamento de espuma química para evitar a explosão da aeronave.
As vítimas foram retiradas das fuselagens do avião por moradores da região em seguida socorridos por viaturas do Samu.
A queda
O avião decolou do município do Envira, interior do Amazonas no início da tarde com destino a Manoel Urbano, interior do estado do Acre.
Naquela cidade, dois passageiros se juntaram ao piloto José Fernando Ortiz e o passageiro Jean William e seguiram para Rio Branco.
Quando já haviam passado pelo município de Sena Madureira o piloto percebeu um barulho e falha no motor da aeronave e tentou pousar na BR 364 e não conseguiu.
Com dificuldade conseguiu se aproximar a sede do município de Bujari e as falhas no motor se intensificaram, o piloto então tentou pousar em um Ramal quando bateu em um cabo de alta tensão em seguida em galhos de uma árvore perdendo o controle do avião que caiu batendo em um barranco a margem do Ramal próximo a uma Chácara.
Moradores da localidade ouviram o barulho estranho do motor do avião e avistaram quando a aeronave perdia altura e se aproximava do Ramal, em seguida a batida na arvore.
O motorista Roneldo Abreu foi um dos primeiros a chegar ao local do acidente e ajudar as vítimas a sair das fuselagens do avião que ficou completamente destruído. Ele disse que retirou as vitimas com ajuda de parentes e comunicou a queda do avião ao Corpo de Bombeiros Militar e como as viaturas do Samu estavam demorando ele se deslocou até a cidade de Bujari onde comunicou as autoridades policiais que providenciaram uma ambulância do município para resgatar as vítimas, mas logo chegou o Samu e socorreu as vítimas que estavam bastante feridas.
Fontes: Ecos da Notícia / Folha do Acre - Fotos: Gleyciano Rodrigues
Técnicos da Aeronáutica devem chegar à cidade de Paranavaí (PR) na manhã desta segunda-feira (3). Eles vão investigar as causas de um acidente aéreo que deixou cinco mortos, no domingo (2).
A aeronave de pequeno porte caiu no pátio de uma escola municipal, ao lado do muro de uma casa. Ninguém ficou ferido em terra.
No momento do acidente, o tempo estava fechado. Choveu forte durante a manhã na cidade. O avião decolou de Sonora (MS) e ia para Arapongas (PR).
Pelo menos quatro das cinco vítimas devem ser enterradas ainda nesta segunda-feira. No início da manhã, apenas o corpo do piloto permanecia no Instituto Médico Legal. A família dele, que é de uma cidade paulista, deve ir para o Paraná para fazer o reconhecimento.
Aeronave caiu no pátio de escola, ao lado do muro de uma casa.
Tempo estava fechado no momento do acidente.
Os bombeiros identificaram as cinco pessoas que morreram na queda de um avião de pequeno porte, que ocorreu por volta das 11h deste domingo (2), em Paranavaí (PR).
Morreram o piloto Flávio Marcelo dos Santos e os passageiros Rômulo César Fernandes, Siolmar Grotti Romera, Adriano Romera e João Romera. Os corpos estão no IML da cidade.
Técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) são aguardados na cidade para começar as investigações sobre as causas do acidente.
A aeronave caiu no pátio da Escola Municipal Ilda Campano Santini, ao lado de um muro de uma casa, na periferia da cidade. Ninguém ficou ferido em terra.
No momento do acidente, o tempo estava fechado. Chovia forte durante a manhã na cidade.
O avião decolou de Sonora (MS) e ia para Arapongas (PR) - o vôo duraria duas horas e meia.
De acordo com o superintendente do Aeroporto de Maringá, Marcos Valêncio, o piloto do monomotor teria pedido informações à torre de controle do aeroporto sobre como estavam as condições climáticas na cidade de Paranavaí.
"O piloto disse que estava a caminho de Paranavaí. O tempo estava muito ruim e isso pode ter colaborado para a queda”, comentou.
Os operários da Boeing votaram no sábado, por larga maioria, pôr fim à greve que já durava há 57 dias, ratificando o contrato acordado entre o sindicato e a construtora aeronáutica, com sede em Chicago.
A votação dos membros do sindicato, que representa cerca de 27 mil trabalhadores nas fábricas dos estados de Washington, Oregon e Kansas foi de 74 por cento a favor, cinco dias depois de terem retomado as conversações.
Os trabalhadores retomarão o trabalho na noite de domingo, tendo parado as fábricas a 6 de Setembro.
O sindicato diz que o novo contrato protege mais de cinco mil empregos fabris ao impedir a contratação de serviços externos ("outsourcing") em certos sectores e preserva os benefícios em cuidados de saúde.
Durante o tempo de paragem, cada trabalhador perdeu em média 7.000 dólares (5.500 euros).
Cadastro diz que dos 272 helipontos apenas 81 estão regulamentados.
Autódromo terá cerca de 400 operações de pousos e decolagens.
A cidade que bate recordes e mais recordes de operações de helicópteros também coleciona números que mostram a falta de regulação e de fiscalização do setor aéreo. Neste domingo (2), dia de Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, cerca de 400 operações de pousos e decolagens ocorrerão no Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo, com um total de 800 pessoas transportadas.
Será uma operação de vôo a cada 1 minuto e 20 segundos, quase o tempo que se leva para ler apenas dois parágrafos desta reportagem. Para se ter uma idéia desse enxame de helicópteros sobrevoando a cidade, um dia normal tem "apenas" 200 operações em toda a região metropolitana.
Há também o outro lado da moeda. A fiscalização dos órgãos competentes para atestar a segurança dos passageiros e da população não tem acompanhado o crescimento anual, de 10%, da frota de helicópteros.
Segundo cadastro da Secretaria Municipal de Planejamento (Sempla), obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo, dos 272 helipontos de São Paulo apenas 81 estão regulamentados pela Prefeitura. Outros 52 ainda estão sob análise, mas todos os que não possuem hoje o alvará municipal e estiverem irregulares serão alvo de fiscalização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) dentro de duas semanas. Os que não se adequarem às legislações municipal e federal poderão até ser fechados.
Há ainda os helipontos "invisíveis" em funcionamento em mansões dentro de áreas estritamente residenciais - como no Morumbi, na Zona Sul -, que também são totalmente irregulares. A Prefeitura e a Anac intensificaram o controle sobre o funcionamento dos helipontos da cidade no início deste ano. Uma das ações levou ao fechamento do heliponto da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, que há mais de 30 anos operava sem autorização.
"Somos obrigados por lei a cumprir todas as legislações", explica um funcionário da Anac ouvido pela reportagem. "Se a Prefeitura nos disser que determinado heliponto está irregular, temos de fechá-lo, mesmo que seja possível fazer adaptações operacionais de emergência", argumentou.
Equipamentos estratégicos para resolver os problemas de trânsito e segurança dos executivos paulistanos, os helipontos se multiplicaram pela cidade desde o começo da década e viraram item essencial nas vendas de escritórios em condomínios comerciais. Em 2001 eram 109; em 2004, 182.
Em São Paulo existem hoje quase 450 helicópteros, 50% da frota nacional, e pelo menos 350 deles cruzam os céus da capital regularmente. O Plano Diretor de São Paulo, que entrou em vigor em 2002, exigia que a administração municipal apresentasse à Câmara, no prazo de um ano, projeto de lei regulamentando a instalação dos helipontos. Seis anos depois, a Secretaria de Planejamento ainda está elaborando um projeto de lei com esse objetivo.
Fonte: Agência Estado - Imagem: carlosfreire.com.br
A Autoridade Aeroportuária de Israel (IAA, em inglês) estuda construir um aeroporto conjunto com a Autoridade Nacional Palestina (ANP), próximo à cidade de Netânia, no norte do Estado israelense.
"Estão sendo realizadas conversas de alto nível entre as duas partes, e o ex-primeiro-ministro do Reino Unido (enviado especial do Quarteto de Madri para o Oriente Médio) Tony Blair está envolvido na questão", disse em uma conferência o presidente da IAA, Ovadia Eli, informou hoje o jornal israelense "Ha'aretz".
O aeroporto seria administrado conjuntamente por Israel e a ANP, ficaria perto da praia de Poleg, ao sul de Netânia, e se conectaria com a Cisjordânia por meio de um túnel, explicou Eli.
O projeto funcionaria como uma "medida de construção de confiança" entre Israel e os palestinos, o que facilitaria a obtenção de financiamento internacional.
Segundo o presidente da IAA, o aeroporto compartilhado serviria para eliminar a concorrência pelo espaço aéreo que poderia surgir no caso de a ANP decidir abrir seu próprio aeroporto.
Para Eli, embora a necessidade de um segundo aeroporto internacional em Israel seja "vital" por motivos "estratégicos, econômicos, de trabalho e de segurança", ainda não foi tomada nenhuma decisão definitiva sobre sua abertura, e mesmo que esse projeto recebesse sinal verde, não se materializaria em menos de uma década.
Uma aeronave da Qantas com problemas no sistema de radar meteorologico seguiu em 29/10/08, um aviao da Air New Zealand durante o cruzamento do Oceano Pacifico, num vôo entre Los Angeles e Sydney.
Segundo o porta-voz da Qantas, durante a travessia, a tripulacao da ANZ passava as informações a aeronave que a acompanhava, a respeito das condicoes meteorologicas a frente.
Posteriormente, o vôo da companhia aerea australiana prosseguiu para Sydney, enquanto o aviao da ANZ seguia ao seu destino. Essa falha soma-se aos serios problemas tecnicos enfrentados ultimamente pela Qantas.
Domingo de Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 tem a 2.ª maior movimentação de helicópteros do mundo
Comandante Ferrari já entrega logo no sobrenome sua escuderia favorita da Fórmula 1. "Pô, não dá pra ser diferente, né? Desde o nascimento, sempre fui fã da marca do cavalinho", brinca. Ainda assim, Wanderley Ferrari, de 31 anos, piloto de helicóptero com 8 anos de experiência e 5 mil horas de vôo, nem viu quem ganhou o GP do Brasil no ano passado. Nem o retrasado. Aliás, faz tempo que ele não consegue assistir à corrida - seu sobrenome, no final das contas, também tem relação com o árduo trabalho. Um dos 64 pilotos cadastrados para pousar no autódromo, Ferrari trabalha ininterruptamente nos domingos de corrida para levar empresários, turistas e até funcionários da escuderia italiana para Interlagos.
"Não dá nem para saber quem ganha a corrida porque a gente fica no ritmo frenético de pousos e decolagens", diz ele, que há quatro anos trabalha no GP de São Paulo a bordo de um helicóptero Esquilo. O expediente de Ferrari hoje começa às 7 horas, quando pega o primeiro passageiro com destino ao autódromo, e termina só às 19 horas. "Dá-lhe Red Bull", entrega. Só há uma brechinha para descanso durante a corrida, quando o espaço aéreo nos arredores de Interlagos é restringido e ninguém pode passar por ali com aeronaves. "Só que mal dá para ver a disputa, porque é o único horário que temos para almoçar, descansar, esticar as pernas. Mal o vencedor cruza a linha de chegada e já temos de estar a postos para levar o pessoal de volta", observa.
A rotina puxada dos pilotos de helicóptero que trabalham para a Fórmula 1 aparece até no Guinness, o livro dos recordes. O domingo paulistano de corrida tem a segunda maior movimentação de helicópteros do mundo, ficando atrás apenas das operações durante a corrida de Silverstone, na Inglaterra (e, de acordo com os organizadores, São Paulo perde "por pouco, muito pouco"). São 600 operações de pousos e decolagens realizadas em Interlagos nos quatro dias de Grande Prêmio (quinta, sexta, sábado e domingo), com um total de 800 pessoas transportadas até o autódromo.
Para dar conta da demanda, uma torre de controle para coordenação do tráfego de helicópteros é montada especialmente no autódromo para monitorar os pousos e decolagens. A estrutura tem 12 metros de altura e fica ao centro de uma área de controle de vôo de 4 quilômetros de raio, na região do Kartódromo de Interlagos. A supervisão se dá em duas freqüências, uma para o piloto que chega e outra para aquele que deixa Interlagos.
A torre de controle é totalmente desmontada já na noite de hoje - para orientar os pilotos cadastrados, um seminário foi montado na noite de quarta-feira para ensinar os códigos de comunicação e discutir diversas normas de segurança. "O movimento é tão grande que, apesar dos trajetos de helicóptero durarem cinco minutos, já fiquei 30 minutos orbitando Interlagos para conseguir pousar", diz Nestor Beltrame, chefe dos pilotos da empresa HeliSolution, há cinco anos trabalhando nos domingos de Fórmula 1. "A gente nem tem tempo de conversar com os passageiros, de tão rápido que é o percurso", completa Ferrari. "Uma vez levei o Zezé di Camargo e o Luciano para o autódromo, mas de resto eu nem consigo descobrir se o cara é empresário ou mecânico. A gente realmente funciona como táxi aéreo, vai de um lado para o outro sem parar."
A operação dos helicópteros em Interlagos é controlada há 18 anos por uma única empresa, que coordena todos os pousos e decolagens. O pacote com ida e volta de helicóptero para o Autódromo de Interlagos custa de R$ 1.900 a R$ 3 mil. "Apesar de todo o movimento, a segurança é até maior, porque tudo é fiscalizado antes, há reuniões com os pilotos e as aeronaves passam todas por vistorias", diz Beltrame. "Antes fosse assim todo dia, com tanto cuidado."
Fonte: Bruno Tavares e Rodrigo Brancatelli (Estadão)
O TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região (Rio de Janeiro e Espírito Santo) decidiu que pilotos comerciais de avião com mais de 60 anos só podem comandar vôos domésticos. O entendimento se deu em decisão da 8ª Turma Especializada do TRF-2 que assegurou o direito de um piloto da Varig de continuar a comandar vôos domésticos, apesar de já ter completado 60 anos de idade.
Segundo informações do tribunal, o piloto havia impetrado um mandado de segurança na Justiça Federal do Rio de Janeiro, para que o DAC (Departamento de Aviação Civil) não impedisse o exercício da sua atividade profissional em razão da idade.
O relator do processo, o juiz federal Marcelo Pereira, entendeu que não há qualquer ilegalidade na Portaria 1.457 do DGAC (Direção Geral de Aviação Civil). O magistrado lembrou que não existe proibição para pilotos sexagenários atuarem no transporte aéreo doméstico e que a restrição imposta pela portaria está amparada em uma regra da Convenção Internacional de Aviação Civil de Chicago, da qual o Brasil é signatário. As normas da convenção passaram a ser aplicadas no transporte aéreo nacional com a promulgação do Decreto 21.713/46.
O piloto alegava a inconstitucionalidade da Portaria 1.457 da DGAC, que restringe a atuação dos pilotos com 60 anos ou mais. Nos termos do documento, ficam proibidos de comandar aeronaves que façam vôos comerciais internacionais regulares ou não. Com a sentença de primeiro grau favorável ao funcionário da Varig, a União apelou ao TRF-2.
Fonte: Última Instância (Sábado, 1 de novembro de 2008)
Sem qualquer explicação a parentes de passageiros que aguardavam o pouso do vôo 3546, que vinha do Rio de Janeiro e Brasília com destino a Porto Velho, a TAM desviou a aeronave ao Aeroporto de Manaus durante a madrugada deste sábado (01).
O avião deveria aterrissar na Capital rondoniense por volta da meia-noite, mas já saiu atrasado de sua origem. Houve aviso de que pousaria às 2h45min, mas após duas tentativas de pouso seguiu a Manaus.
Após reclamações de usuários, houve a informação extra-oficial de que não havia teto para aterrissagem em Porto Velho. Os passageiros aguardam na cidade amazonense.
Chegaram ontem (02) na Base Áerea de Natal, a bordo das aeronaves Mirrage 2000, os militares da França, os da Venezuela com os F-16 e os Uruguaios com os A-37 e IA-58 para completar o contingente da guerra simulada. Do Brasil, já estão em solo potiguar o Esquadrão Guardião, que chegou a bordo de três aeronaves E-99, do Segundo Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação (2º/ 6º GAV), vindos da Base Aérea de Anápolis, Goiás, num vôo direto de duas horas e meia.
O modelo E-99 é equipado com um exclusivo sistema de radar multimissão Doppler de alta performance. Sua missão é fazer a vigilância do espaço aéreo brasileiro e também controlar outras aeronaves em missões de ataque, para onde a aeronave for, o radar estará junto, facilitando as operações de monitoramento dos aviões. Segundo o Tenente-Coronel Menescal, a aquisição dessas aeronaves são de extrema importância para a defesa das fronteiras do País.
O Esquadrão Adelphi, Primeiro Esquadrão do Décimo Sexto Grupo de Aviação (1º/16º GAV), sediado na Base Aérea de Santa Cruz, Rio de Janeiro. As cinco aeronaves tipo A1 Falcão, popularmente conhecidas como AMX são aviões de ataque e conhecidas por suas características tecnológicas, que permite voar em baixas autitudes. Além de ter boa autonomia, pode ser reabastecido em pleno vôo. Tais características permitem ao Adelphi alcançar pontos distantes, desviar dos sistemas de radar inimigos e alcançar seus alvos em um menor espaço de tempo.
O Esquadrão Flecha, que utiliza aviões A-29, também conhecidos por Super Tucanos. Criado em 2004, o Terceiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (3º/3º GAv), é sediado na Base Aérea de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
O Esquadrão é responsável pelo patrulhamento da fronteira oeste do Brasil, na divisa com o Paraguai e a Bolívia, complementando o trabalho dos esquadrões de Roraima e Rondônia. Além disso, também atua no combate a vôos ilícitos, em conjunto com a Polícia Federal e a Polícia Civil. Os aviões A-29 têm a capacidade de carregar até 1.500 kg de armamento e, ainda, podem operar em pistas com condições precárias, tanto de dia quanto de noite.
Fonte: Diário de Natal (RN) - Foto: Ana Amaral (DN)
A Irlanda reforçará sua legislação para autorizar o registro dos aviões americanos que passam pelos seus aeroportos, para assegurar-se de que a CIA não irá utilizá-los para o translado de supostos terroristas, anunciou neste sábado um partido membro da coalização governamental.
O governo "examinará e reforçará as disposições legais para assegurar-se de que a Guarda (a polícia irlandesa) e as autoridades aeroportuárias tenham os poderes legais adequados para o registro e a inspeção dos aviões americanos, informou em um comunicado o Partido Verde.
Até agora, a lei impedia a possibilidade de efetuar esse registro, e o governo irlandês se conformava sempre com as garantias americanas, segundo as quais nenhum prisioneiro havia transitado pelo território irlandês.
Aeronave caiu no pátio de escola, ao lado do muro de uma casa.
Tempo estava fechado no momento do acidente.
Fotos: Blog do Joaquim de Paula
O mau tempo pode ter sido a causa da queda do aparelho - - Foto: Rosana Lanci
Um avião de pequeno porte, Beech P35 Bonanza, prefixo PT-LUQ, caiu neste domingo (2), às 10h55, em Paranavaí (PR). Cinco pessoas (quatro homens e uma mulher) que estavam no avião morreram na hora.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a aeronave caiu no pátio da Escola Hilda Campano Santini, no Jardim Maringá, na região Sudoeste do município. Por sorte, no momento do acidente não havia nenhuma atividade na escola e ninguém em terra foi atingido.
O avião é de propriedade Paulo Renato de Araújo. Não se sabe ainda se ele está entre as vítimas.
Segundo informações preliminares, as vítimas são da família Romera, tradicional em Arapongas no ramo de móveis.
O avião vinha de Rondonópolis e estava se dirigindo a Maringá.
Ainda não há identificação dos mortos. Os bombeiros apenas puderam adiantar que todas as vítimas são adultas. O trajeto que o avião fazia antes de ocorrer o acidente também é desconhecido.
A aeronave não se incendiou ao tocar o chão. De acordo com os socorristas, a morte dos ocupantes foi provocada pelo forte impacto da colisão.
No momento do acidente, o tempo estava fechado. Chovia forte durante a manhã na cidade.
Fontes: Blog do Joaquim de Paula / BondeNews / Terra
A Venezuela está negociando a compra de 18 aviões de treino avançado K-8 com a China. O primeiro lote deve chegar ao país latino-americano no primeiro semestre de 2009.
"Trata-se de um avião de treino básico com capacidade para entrega de armamento, equipado com bombas, foguetes e disparador de metralhadoras, funciona com um turbo-reator e cumpre com todos os requisitos para a formação de pilotos venezuelanos", disse o comandante geral da Aviação venezuelana, Luís José Berroterán Acosta.
Segundo o oficial, a negociação garante a transferência de tecnologia com a finalidade de capacitar os venezuelanos para realizar a manutenção dos aviões na Venezuela.
Acosta disse que a Venezuela participará, de 1º a 16 de novembro, da Operação Cruzex, manobras militares organizados pelo Brasil, ao lado de França, Uruguai, Chile e Argentina.
De acordo com o oficial, as manobras consistem na "simulação de uma agressão da parte de um país e a atuação em coligação", tendo Espanha, Paraguai e Colômbia como observadores.
Autoridades da Infraero assinaram na segunda-feira (27), na sala vip do Aeroporto Internacional de Salvador, a ordem de serviço para a obra de recapeamento da pista principal. Conhecida pela nomenclatura 10-28, a pista atende à aviação comercial, civil e militar, possui três mil metros de comprimento e 45 metros de largura. A obra, de manutenção periódica, visa garantir a segurança operacional e manter o nível de atrito exigido pela Anac.
Esta é a segunda assinatura de ordem de serviço realizada pela Infraero em Salvador em menos de um ano. A primeira, em 21 de dezembro de 2007, consolidou a parceria da Infraero com o governo da Bahia e deu início às obras de construção do anel rodoviário de acesso ao aeroporto. A previsão de término dessa obra é dezembro deste ano.
A Companhia Aérea Italiana (CAI), o consórcio de empresários nacionais constituído para salvar da falência a insolvente empresa aérea Alitalia, apresentou hoje finalmente sua oferta vinculativa pelas áreas lucrativas da firma de bandeira italiana, segundo a imprensa local.
A oferta, segundo uma nota da CAI, abarca um projeto "ambicioso e, por sua vez, realista" que permite à companhia se situar "como um dos mais importantes atores na área européia" e tem conseqüências "positivas do ponto de vista empregatício" pelos 12.500 trabalhadores que a sociedade absorverá.
O prazo fixado pelo comissário extraordinário para a companhia aérea nomeado pelo Governo, Augusto Fantozzi, expirava hoje, pelo que o Conselho de Administração da CAI se reuniu à tarde em Roma para estudar a proposta definitiva.
Isso aconteceu após o grupo ter assinado, meio-dia, o convênio coletivo da futura companhia aérea com os quatro sindicatos majoritários italianos.
No entanto, a rejeição a este acordo por parte de um sindicato de base (SDL) e quatro organizações de pilotos e assistentes de vôo deixou em suspenso o lançamento da oferta.
O presidente da CAI, Roberto Colaninno, já tinha declarado que o acordo de todos os representantes dos trabalhadores sobre o convênio era condição fundamental para a apresentação da oferta.
No entanto, a Companhia Aérea Italiana ignorou o fato de os representantes dos sindicatos UP, ANPAC, ANPAV, SDL e AVIA terem afirmado que não assinarão o convênio coletivo e apresentou a proposta.
Por enquanto, não foram divulgados os detalhes da oferta apresentada pela CAI, cujo Conselho de Administração para os próximos dois anos foi nomeado na terça-feira passada.
Na mesma assembléia de acionistas foi ampliado para 1,1 bilhão de euros o capital da sociedade, formada por 19 empresários italianos.
Um dos aspectos ainda não concretizados é a entrada de uma companhia aérea estrangeira na nova Alitalia, apesar de a nota divulgada hoje pela CAI destacar que a oferta "define os termos de uma importante associação com um dos três principais operadores mundiais do setor".
Os dois grandes candidatos são Air France-KLM e Lufthansa, apesar de a imprensa italiana apostar na primeira empresa, já que o plano do grupo potencia o aeroporto romano de Fiumicino, que interessa mais à franco-holandesa, frente aos aeroportos de Milão, preferidos pela companhia aérea alemã por sua proximidade geográfica.
Os editais de concessão dos aeroportos internacionais Antonio Carlos Jobim (Galeão) e Viracopos (Campinas) podem ficar prontos até o final do primeiro semestre do ano que vem. A estimativa foi dada nesta tarde pelo diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Ronaldo Serôa da Motta, que participou de um seminário sobre regulação de aeroportos no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no centro do Rio. A crise mundial, segundo Serôa da Motta, não deverá atrasar esse cronograma.
De acordo com o diretor da Anac, a primeira etapa para a elaboração dos editais deverá ser concluída até o final deste ano, prazo em que o Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) vai estabelecer as diretrizes e os parâmetros para a concessão do Galeão e de Viracopos. Integram o Conac os ministérios da Defesa, das Relações Exteriores, da Fazenda, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, do Turismo, da Casa Civil e do Planejamento, além do Comando da Aeronáutica.
Com pane no motor e fogo na asa, avião fez pouso de emergência no RS.
Ação teve o objetivo de avaliar o tempo de resposta da equipe de socorro.
Uma simulação de um acidente aéreo chamou a atenção de quem circulou pelo Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, na manhã desta sexta-feira (31).
Com uma pane no motor e fogo na asa esquerda, o avião precisou fazer um pouso de emergência. Mais de 30 passageiros e cinco tripulantes estavam na aeronave.
A simulação foi feita para testar a capacidade e o tempo de resposta da equipe de emergência do aeroporto para atender um caso de acidente. A ação foi organizada pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero).
Fontes: G1 / Zero Hora - Foto: Emílio Pedroso (Zero Hora/Ag.RBS)
Incidente com aeronave da Air Europa ocorreu em Lanzarote.
Os 74 passageiros e 6 tripulantes não ficaram feridos.
Um avião da Air Europa que saiu da pista após pousar no aeroporto de Lanzarote, nas Ilhas Canárias, na manhã desta sexta-feira (31), e quase caiu no mar. A aeronave vinha de Glasgow, na Escócia, e o pouso defeituoso ocorreu às 7h15 locais (4h15 do horário brasileiro de verão). Os 74 passageiros e seis tripulantes não se machucaram, segundo as autoridades. O motivo do acidente ainda é desconhecido.
Investigadores da Califórnia que procuram o milionário desaparecido Steve Fossett encontraram ossos e artigos pessoais perto dos destroços do avião do aventureiro, informa o jornal Los Angeles Times.
Os investigadores encontraram ossos, um par de tênis esportivos, cartões de crédito e a carteira de motorista de Fossett a 800 metros do local onde seu avião foi encontrado, no início de outubro.
Os ossos, que podem ser humanos, foram enviados a um laboratório para a realização de exames de DNA, segundo xerife do condado de Madera, John Anderson. Os resultados podem estar prontos na próxima semana.
Fossett - um milionário que bateu dezenas de recordes mundiais em barcos, planadores e balões - desapareceu em 3 de setembro de 2007 depois de ter decolado de um aeropuerto de Yerington, em Nevada.
O desaparecimento desconcertou as equipes de socorro, que só encontraram rastros do aventureiro mais de um ano depois, em 2 de outubro deste ano, quando um montanhista localizou na zona das montanhas de Serra Nevada documentos de identidade com o nome de Fossett.
Disputa legal foi iniciada há quase 20 anos pela aeromoça.
A Corte Suprema das Filipinas confirmou nesta sexta-feira (31) a sentença de que a comissária de bordo Armanda Yrasuegi, de 98,5 kg, era gorda demais para desempenhar a profissão na companhia Philippine Airlines, de onde foi demitida em 1989.
"A segurança dos passageiros é o trabalho principal de um assistente de cabine. No avião, o tamanho e o peso são fatores importantes a considerar em caso de emergência", afirma a sentença do tribunal, que acaba com uma disputa legal iniciada há quase 20 anos pela aeromoça.
"Em um avião, os corredores são estreitos e as portas de emergência, pequenas", acrescenta o documento de 28 páginas sobre o caso de Yrasuegi, que tem 1,73 metro de altura.
A sentença também critica as oscilações de peso da aeromoça, pois, diz, "indicam uma ausência de força de vontade e inclusive (a existência de) uma doença".
Agência irá enviar comunicado às empresas aéreas informando que não existem restrições para a retomada da venda de passagens
Por Viviane Teixeira (Agência de Notícias do Acre)
A Agência Nacional de Aviação Civil irá comunicar as empresas TAM e Gol as medidas que estão sendo adotadas em relação as adequações que devem ser efetivadas no aeroporto de Rio Branco, informando que não existe nenhuma restrição à retomada imediata das vendas de bilhetes aéreos com origem ou destino ao aeroporto da capital acreana.
Em nota, a Anac destaca ainda que a Infraero tem até o dia 6 de novembro para apresentar um Plano de Monitoramento e Manutenção Permanente da pista de pouso até que os reparos sejam feitos. Ficou acordado ainda que a Infraero, no menor prazo possível, deverá entregar a Anac um Plano de Ação Corretiva (PAC) visando à Certificação Operacional do Aeroporto de Rio Branco dentro dos padrões dispostos na RBHA 139.
Medidas para o Aeroporto de Rio Branco (AC)
Brasília, 30 de outubro de 2008 - Em reunião realizada no dia 28/10/2008, a ANAC e a Infraero acordaram as seguintes medidas sobre o Aeroporto de Rio Branco, no Acre.
1. A INFRAERO apresentará à ANAC no dia 6 de novembro de 2008 um Plano de Monitoramento e Manutenção Permanente da pista do Aeroporto de Rio Branco, até que as não-conformidades sejam solucionadas;
2. A INFRAERO apresentará à ANAC, no menor prazo possível, um Plano de Ação Corretiva (PAC) visando à Certificação Operacional do Aeroporto de Rio Branco dentro dos padrões dispostos na RBHA 139;
3. A ANAC determinará a proibição temporária, a partir do dia 15 de novembro de 2008, de todos os pousos e decolagens de aeronaves com mais de 60 assentos no Aeroporto de Rio Branco em situações de pista molhada. Para efeito de concretização desta medida, até o dia 15 de novembro a ANAC definirá, em conjunto com a INFRAERO, as condições para caracterização da situação de pista molhada no Aeroporto de Rio Branco. Essa restrição será reavaliada tão logo a INFRAERO realize e apresente à ANAC estudo técnico sobre os eventuais riscos do SBRB em operações com pista molhada para aeronaves com mais de 60 assentos;
4. A INFRAERO solicitará à ANAC a suspensão temporária da condição de "internacional" para o Aeroporto de Rio Branco, até que o mesmo seja certificado dentro dos padrões da RBHA 139.
5. A ANAC, por meio da Superintendência de Serviços Aéreos, comunicará às empresas TAM e GOL as medidas a serem adotadas bem como a inexistência de restrições à retomada imediata das vendas de bilhetes aéreos com origem ou destino no aeroporto em questão.
Sandra Fontella Assessoria de Comunicação Social ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil - (Brasil) NOVO TELEFONE: (61) 3441-8470 Plantão de Imprensa ANAC: (61) 8442-9333 E-mail: jornalismo@anac.gov.br
O Comando da Aeronáutica encaminhou às empresas Boeing, Dassault e Saab, que estão concorrendo para a seleção de novos caças, um pedido de oferta em relação aos aviões que fabricam, que são respectivamente F-18, Rafale, Gripen. A aquisição de novos caças, ao todo 36, faz parte do projeto FX-2, que tem como objetivo renovar a aviação da Força Aérea Brasileira (FAB).
A partir do recebimento do pedido de oferta, o governo examinará as propostas que serão submetidas a análises profundas com base nos requisitos estabelecidos pelo comando do Aeronáutica. Nessa etapa, as empresas devem detalhar os aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, industriais, de compensação comercial, o chamado off set, e de transferência de tecnologia.
As empresas têm até o dia 2 de fevereiro de 2009 para apresentar suas propostas. A idéia da Aeronáutica é, até a metade do ano que vem, decidir sobre que tipo de aeronave será adquirido dentro do projeto FX-2.
No dia 31 de outubro de 1996 um acidente com o Fokker-100 da TAM, vôo 402, que ia de São Paulo para o Rio de Janeiro e caiu minutos depois da decolagem no aeroporto de Congonhas, espalhando destroços sobre dois prédios e sete casas, matou 99 pessoas, sendo 90 passageiros, seis tripulantes e três pessoas que estavam nas ruas. A causa do acidente foi uma rara combinação de falha material funcional e humana, que só aconteceu por causa de um defeito no reverso.
Investigações da TAM e da Fokker, a empresa que fabrica os aviões, concluíram que o funcionamento indevido de um relé provocou a abertura do reverso direito do jato (que auxilia a freagem e só deve abrir na hora do pouso). Em dezembro de 1997, relatório da Aeronáutica isentou a TAM de culpa e responsabilizou a Fokker por falhas no projeto do avião.
Segundo o relatório do Centro de Investigação e prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa), durante a decolagem o reverso do motor direito do Fokker-100 abriu sem que nenhum tipo de alarme fosse acionado na cabine de comando, pegando de surpresa uma tripulação que jamais fora treinada para essa situação.
A Aeronáutica revelou que a Fokker enviara, em 28 de junho de 1995, após consulta prévia da TAM, carta informando que não era necessário treinar os pilotos para esse tipo de emergência porque, simplesmente, era impossível que o reverso do Fokker se abrisse durante a decolagem.
O relatório diz que a falha no reverso pode ter sido provocada por mudanças no sistema de alimentação de energia do equipamento. Até 1995, o reverso era alimentado por uma barra de energia que serve a toda a aeronave, o que impediria o reverso de funcionar no caso de falha dessa barra. A Fokker decidiu implantar um sistema próprio de alimentação de energia para o reverso que, segundo o Cenipa, aumentou a probabilidade de falha no sistema, que era de uma em dez milhões, para uma em um milhão.
Um outro fator ajudou a derrubar o avião: os contatos de um relé (controlador de circuitos elétricos) que deveria acionar os sistemas sonoro e visual de alarme na cabine de comando podem ter se fundido antes da decolagem, o que fez com que os pilotos morressem sem saber o que provocou a pane. Esse relé, segundo o coronel Douglas Machado, chefe do Cenipa, foi encontrado 13 dias depois do acidente em meio aos destroços.
A falha humana detectada pelo Cenipa foi decorrente de outras duas: a falta de informação sobre a pane, provocada pelo relé queimado, e a falta de treinamento para a situação, estimulada pelo fabricante da aeronave. Segundo o relatório, os pilotos não seguiram a recomendação básica de não adotar procedimento algum na cabine de comando antes de a aeronave alcançar altitude de 400 pés (cerca de 250 metros).
Segundo o coronel Machado, os pilotos poderiam ter ganhado tempo se tivessem deixado o avião subir e se estabilizar, sem forçar o motor em pane por causa do reverso.
O Cenipa constatou que o único aviso que os pilotos tiveram após a abertura do reverso foi o recuo brusco do manete (o acelerador manual da aeronave), logo depois que o avião saiu do chão e começou a recolher o trem de pouso.
Uma animação feita por computador, apresentada pela Aeronáutica, mostrou que entre a decolagem e a queda os pilotos travaram uma queda-de-braço com os manetes, numa atitude desesperada para descobrir o que estava ocorrendo. Um dos pilotos decidiu forçar o manete do motor em pane para ganhar potência. Fez tanta força que conseguiu quebrar o cabo de segurança que impede o motor de ganhar potência com o reverso aberto. Os pilotos pensaram que tinham feito tudo certo, esperando o Fokker se chocar cientes de que tinham os manetes à frente e os motores na potência total.
A tragédia segundo a segundo:
Autorizado pela torre de controle, às 8h26m o avião começa a correr na pista para decolar
29 segundos: Neste momento, o avião corre a cerca de 90 quilômetros por minuto na pista
55 segundos: O avião levanta vôo. O reverso da turbina direita abre e fecha pela primeira vez, sem que o piloto perceba. O manete dá um tranco para trás e o piloto acelera a turbina manualmente
70 segundos: O reverso abre pela terceira vez e não fecha mais
74 segundos: O manche do Fokker começa a tremer e o avião perde altura
79 segundos: O Fokker inclina-se ainda mais para a direita, batendo com a asa num prédio de três andares. O avião explode. Noventa e nove pessoas morrem. São 8h27m.
A Tap anuncia que, em uma ação mundial integrada para enfrentar a alta do preço dos combustíveis, vai suspender temporariamente na baixa estação seis vôos entre Brasil e Portugal. “Nenhum destino servido pela Tap será cancelado”, enfatiza a empresa por meio de um comunicado. Nesse período, a empresa vai operar 61 vôos em vez dos atuais 67 vôos semanais a partir dos oito destinos que opera no Brasil. “Na alta estação os 67 vôos semanais voltam integralmente, onde está incluso o verão brasileiro, Natal e Ano Novo.”
Confira os seis vôos que a Tap vai suspender temporariamente na baixa: Rio de Janeiro-Porto (uma freqüência); São Paulo-Porto (uma freqüência); Rio de Janeiro-Lisboa (duas freqüências); Recife-Lisboa (uma freqüência); e Natal-Lisboa (uma freqüência).
Aparelho modelo esquilo custou US$ 3,1 milhões ao governo.
Polícias de SP agora contam com 19 aeronaves.
Novo helicóptero modelo esquilo da Polícia Civil, com blindagem que resiste a tiro de fuzil
Um helicóptero modelo esquilo será integrado à frota do Serviço Aero-tático (SAT) do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic) da Polícia Civil de São Paulo e prestará apoio a missões policiais e humanitárias, como o transporte de órgãos para transplante. O novo aparelho é blindado e resiste a tiro de fuzil, segundo Roberto Bayerlein, delegado de polícia e supervisor do SAT.
A recente aquisição custou US$ 3,1 milhões ao governo estadual. A última aeronave para uso da Polícia Civil havia sido adquirida em 1992. É o terceiro helicóptero entregue à polícia neste ano. Em agosto, a Polícia Militar havia recebido outras duas aeronaves, modelo Águia, durante o 24º aniversário do Grupamento Aéreo da corporação.
Com a nova aquisição da Polícia Civil, as polícias de São Paulo passam a ter uma frota de 19 helicópteros, apenas dois a menos do que toda a polícia francesa.
O SAT-5, como foi denominado o novo aparelho, traz avanços tecnológicos em relação à frota atual, que já conta com outros três helicópteros. "Motor mais potente, transmissão mais resistente e modernos equipamentos eletrônicos irão auxiliar tanto na navegação quanto nas operações policiais", disse o delegado geral da Polícia Civil, Mauricio Lemos Freire.
Entre as novidades do helicóptero, está o sistema de moving map, um pequeno computador de bordo que pode fornecer dados, mapas e cartas de rotas; um guincho, para resgate de pessoas e objetos; e o sistema de blindagem.
O SAT-5 comporta seis tripulantes e irá contar ainda com farol de busca para auxiliar na localização de pessoas durante a noite. As aeronaves do SAT já atenderam 1.610 chamados contra roubo, apoiaram viaturas em 3.266 perseguições a bandidos, reconheceram 632 cativeiros e 1.408 locais de crimes, além de terem realizado 632 escoltas de presos e intervenções em rebeliões. Somente em 2008, foram 415 horas de vôo.
Alunos da Universidade de Brasília (UnB) criam robô para vigilância e mapeamento de áreas com baixo custo. O quadrirrotor, uma espécie de helicóptero com quatro hélices, com maior estabilidade, mecânica simplificada e boa capacidade de manobras, possibilita economia na montagem e na utilização.
O veículo aéreo miniatura foi desenvolvido no Laboratório de Robótica e Automação da UnB, durante um ano. Foi o trabalho de graduação de Pedro Henrique junto com outro colega da mecatrônica, Marcelo Braga. Todo o projeto teve custo de implementação de cerca de R$ 2 mil.
Quatro hélices, motores elétricos, computador de bordo, tudo isso garante a estabilidade no ar. O quadrirrotor é usado para filmagens aéreas, mapeamento, vigilância policial ou simplesmente para diversão, como aeromodelismo.
A inovação está na economia, na rapidez da construção e na simplicidade. No futuro, após estudos, será possível manejá-lo também por controle remoto.
“Hoje, as atividades da polícia, os mapeamentos cartográficos e as inspeções de linha de transmissão de energia, por exemplo, são feitas por helicópteros convencionais tripulados, isso envolve custos altíssimos e risco a vidas humanas. Um robô que faça isso remotamente sozinho, além de ser mais barato, não envolve vidas humanas. Quem faz o trabalho é o computador, a gente apenas auxilia”, explica o estudante Pedro Henrique Santana.
Dois helicópteros de combate da Missão da ONU na República Democrática do Congo (MONUC) entraram em ação nesta quarta-feira contra os rebeldes na zona de Kibumba, 30 km ao norte de Goma, capital da província de Kivu Norte.
Um dos helicópteros da MONUC atingiu por engano uma posição do Exército congolês (FARDC), segundo um comandante, que pediu anonimato.
As FARDC e as tropas do Congresso Nacional para a Defesa do Povo (CNDP) do líder rebelde congolês tutsi Laurent Nkunda prosseguem em confronto.
A MONUC agiu na terça-feira com helicópteros de combate contra o CNDP na área de Kibumba para bloquear o avanço dos insurgentes a Goma.
Um helicóptero norte-americano atingido por disparos foi atacado depois de ter feito uma aterrissagem de emergência no centro do Afeganistão e nos combates 12 insurgentes morreram, informou nesta terça-feira uma fonte militar.
O helicóptero, um UH-60 Blackhawk, com quatro tripulantes e seis passageiros a bordo, aterrissou na província de Wardak, a oeste de Cabul, indicou o Exército norte-americano em um comunicado.
As tropas enviadas por terra para resgatar os tripulantes e os passageiros foram atacadas pelos insurgentes ao se aproximarem da aeronave.
"As forças da coalizão revidaram, matando cinco insurgentes. Quando vasculhavam a área, foram atacadas por outros insurgentes, sete dos quais morreram e um foi preso", acrescentou o comunicado.
O helicóptero foi recuperado e levado para uma base da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf, sob comando da Organização do Tratado do Atlântico Norte, Otan).
Treino ocorreu no aeroporto internacional de Juanda.
Após muitos acidentes, o país tenta melhorar sua segurança aérea.
Grupo faz treinamento de segurança de vôo no aeroporto internacinal de Juanda, em Surabaya, na Indonésia
Indonésia está tentando melhorar a segurança em seus aeroportos e aviões após uma série de acidentes no último ano, que a colocou na lista dos países com piores índices de segurança de vôo pela União Européia
A China lançou às 0h56 local (14h56 de Brasília) o satélite venezuelano de telecomunicações "Simón Bolívar", primeiro construído no país asiático para a Venezuela, do Centro de Lançamento de Satélites de Xichang, no sudoeste chinês.
Após o lançamento, o satélite demorou exatamente 25 minutos até situar-se na primeira órbita e, em algus dias, passará à definitiva. Os representantes oficiais da Venezuela, que se posicionaram em dois centros de controle diferentes -chefiados pelos ministros de Ciência e Tecnologia, Nuris Orihuela, e de Educação, Héctor Navarro-, manifestaram sua satisfação pelo sucesso do lançamento.
"Finalmente temos nosso satélite, um satélite de telecomunicações socialista com objetivos sociais, o que o diferencia dos comerciais", disse a embaixadora da Venezuela na China, Rocío Maneiro. "Estamos todos muito felizes, nos abraçamos emocionados. Falei com a ministra que está no outro centro há uma hora e meia de distância e ela está felicíssima", acrescentou Maneiro.
O "Simón Bolívar" faz parte do projeto "Venesat-1", no qual o Governo de Hugo Chávez investiu mais de US$ 406 milhões e que inclui a formação tecnológica na China de engenheiros venezuelanos. "Sua utilização na tele-educação e telemedicina para chegar às povoações mais afastadas e desprotegidas do sul e leste do país será decisiva", declarou o ministro da Educação, Héctor Navarro.
Na base Luepa, no estado venezuelano de Bolívar, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, contragulou-se com seu colega e aliado boliviano Evo Morales pelo lançamento do satélite. O lançamento do satélite de comunicação foi transmitido ao vivo e em cadeia nacional por todos os canais de televisão na Venezuela, que também mostraram o acompanhamento na base de Luepa.
A TAM Linhas Aéreas ainda não observou redução de demanda no mercado doméstico, em razão da expectativa de desaceleração da economia, mas avalia que a primeira opção "para se proteger" é reduzir horas de vôos diários das aeronaves.
"É importante tomar essa providência neste primeiro momento, quando estamos analisando qual será exatamente o impacto", afirmou o coordenador de Relações com Investidores da empresa, Jorge Helito. Embora o executivo pondere que a empresa ainda não observou redução de demanda, ele reconhece que a pressão de redução "virá em algum momento".
"Vejo que o setor está crescendo menos do que deveria", disse a investidores, em Nova York, em evento realizado pela New York Society of Security Analysts (NYSSA). O coordenador de Relações com Investidores da empresa, Jorge Helito estima aumento do mercado doméstico entre 8% e 9% este ano. "No próximo, pode ser metade disso ou um pouco mais". Desta forma, o executivo observa que a primeira medida a ser tomada é reduzir horas de vôos das aeronaves. Ele reconhece que com isto aumenta o custo por unidade, "porque dilui menos os custos fixos, mas é importante fazer isso neste primeiro momento", pondera.
A razão, segundo ele, é que no momento de recuperação do mercado a "empresa não precisará buscar novas aeronaves ou recontratar pessoal".
A fabricante aeronáutica Dassault/Falcon vai transferir para a Lauak Portugal a produção de todos os reservatórios dos novos aviões Falcon 7X. O negócio envolve a contratação de 1.400 horas mensais na filial portuguesa da fabricante aeronáutica francesa Lauak, representando por mês 35 mil euros no volume de negócios da fábrica de Setúbal.
Ao Diário Económico, fonte oficial da Dassault, explicou que a transferência para Portugal passa por “produzir em mercados mais competitivos que nos permitam reduzir os custos de produção”, uma vez que “o mercado de compra e venda de aviões é feito exclusivamente em dólares e a produção em euros”, o que face à valorização da moeda europeia implica uma redução da rentabilidade.
A fábrica portuguesa ficará assim responsável por toda a produção de reservatórios dianteiros dos Falcon 7X, tendo já enviado para França, à sede da Dassault,. vários técnicos para receber formação e “fazer a certificação do produto”, explicou ao Diário Económico, Armando Gomes.
Segundo este engenheiro da Lauak Portugal, “o objectivo é tornarmo-nos uma empresa especializada na fabricação de reservatórios de avião”. Para já, a filial de Setúbal trabalha sobretudo para a Airbus, sendo especialista na fabricação dos armários electrónicos do A320, e para a fabricante aeronáutica brasileira Embraer. A Dassault, que representava até agora a terceira cliente em volume de negócios para a Lauak Portugal, “foi sempre uma das mais difíceis para externalizar a fabricação, mas com esta nova política esperamos conseguir aproveitar a oportunidade e manter o contrato”, avança Armando Gomes.
Actualmente, a Lauak conta, em Portugal, com 117 trabalhadores e teve um volume de negócios de 3,62 milhões de euros, em 2007. Para este ano, as previsões são de crescimento: “Contamos chegar aos 4,3 milhões de euros de volume de negócios este ano”, refere Armando Gomes. Entre os novos negócios que permitirão à Lauak Portugal continuar a crescer, destaque para o novo contrato assinado com a IAI (Israel Aerospace Industrie) para fabricação do reservatório principal do avião Gulsstream, o que representa um volume de negócios na ordem dos 27 milhões de euros.
O Brasil é definitivamente o principal mercado para a British Airways dentro da América Latina. A afirmação é do vice-presidente da British Airways para as Américas, Simon Talling-Smith, que recebeu nesta quarta-feira (29/10) a imprensa do trade de turismo em São Paulo. "Ao contrário dos Estados Unidos e da própria Europa, o Brasil está em franco crescimento econômico e é uma das localidades onde temos uma das mais equilibradas demandas de passageiros corporativos e a lazer", afirmou Talling-Smith.
A companhia aérea inaugurou no último dia 26 de outubro a rota direta Rio de Janeiro-Londres (Heathrow). Serão três vôos semanais, saindo aos domingos, terças e quintas-feiras, às 23h25 em boeing 777. De acordo com José Antônio Coimbra, diretor Comercial da British no Brasil, o vôo de lançamento registrou quase lotação máxima. "Tivemos uma boa ocupação, especialmente na classe executiva. Acredito que boa parte dessas freqüências serão utilizadas pelo movimento do segmento de negócios", ressaltou Coimbra.
Nesse sentido, a proposta, segundo o diretor, é que esses vôos passem a atuar com uma configuração diferente com quatro classes, incluindo o serviço de primeira classe. Há intenção ainda de transformar a rota em formato diário. No entanto, o vice-presidente não estipulou prazos. "Estamos estudando essa possibilidade, mas se fizermos essa mudança ela não poderá afetar nem em depreciação de tarifas e nem em queda de qualidade de serviço", explicou Talling-Smith.
Ao todo, a Britsih Airways oferecerá dez freqüências semanais entre o Brasil e Londres, já que a rota Buenos Aires-São Paulo-Londres será operada diariamente em boeing 747-400. Para esse vôo especificamente, a empresa aérea lança uma nova promoção para estimular as vendas da classe executiva até o início do mês que vem. Em parceria com a America Express, na compra de um bilhete em categoria executiva, o cliente ganha outra gratuitamente. A viagem ficará somente US$ 150.
Em termos de serviços, Simon Talling-Smith anunciou que foram investidos cerca de US$ 1,5 milhão em um novo lounge no aeroporto de Heathrow e cerca de US$ 10 milhões em treinamento das equipes de aeroportos.
A Copa Airlines, subsidiária da Copa Holdings SA recebeu o 14º avião Embraer 190. Com esta aquisição, a companhia aérea passa a ter uma frota de 41 aeronaves.
- Ao longo destes anos de experiência com os Embraer 190, constatamos que as aeronaves têm desempenho eficiente e uma comodidade insuperável. Portanto, a nova aquisição vai ao encontro do plano de crescimento da empresa aérea, dinamizando a operação das rotas que requerem uma aeronave com esta capacidade - destaca Pedro Heilbron, presidente executivo da Copa Airlines.
O Embraer 190 é parte do plano de renovação da frota da Copa Airlines. Com esta recente aquisição, a companhia mantém uma das frotas mais jovens da indústria, com idade média de 4,1 anos. Além de suas 14 aeronaves Embraer, a Copa opera 27 Boeing 737 Next Generation.