quarta-feira, 15 de abril de 2009

Passageiro pousa avião depois de piloto morrer em pleno voo, no EUA

Morte ocorreu logo depois da decolagem. Havia seis pessoas a bordo da aeronave.

Um passageiro conseguiu pousar um avião bimotor depois que o piloto morreu em pleno voo neste domingo, quando sobrevoava o estado norte-americano da Flórida. As seis pessoas a bordo escaparam com vida. Segundo informações do G1, o piloto teria morrido logo depois de decolar de um aeroporto em Naples. A aeronave já estava a uma altura de 10 mil pés.

O passageiro que tomou controle da aeronave tem licença para dirigir monomotores, mas não estava habilitado a voar o King Air, que é maior. Um controlador de voo o ajudou a pousar, telefonando para um amigo de Connecticut que conhecia o avião e transmitiu instruções. O pouso ocorreu em segurança no aeroporto internacional do sudoeste da Flórida, em Fort Myers.

Fontes: G1 / Diário de Canoas

Projecto de avião não tripulado da Lokheed vai funcionar para o mercado externo

O projecto do novo avião não-tripulado com a Lockheed Martin prevê que Portugal funcione como base de testes para produção de soluções de bens para exportação, disse hoje à agência Lusa fonte do promotor do projecto (PEMAs).

"O projecto do consórcio (PAIC) em que participam doze empresas portuguesas tem uma vertente internacionalização, prevendo que Portugal funcione como base de testes para produção de soluções e bens exportáveis", explicou a mesma fonte.

O Portuguese Aerospace Industrial Consortium (PAIC) será responsável pelo desenvolvimento dos sistemas de aviação sem piloto (UAV) e a aeronave, um P-3C, poderá operar com diversos sistemas para fins civis, nomeadamente de observação florestal.

O investimento no projecto está estimado em 10 milhões de euros para os próximos cinco anos, tendo o PAIC sido hoje constituído pelos principais responsáveis das doze entidades que constituíram o grupo português.

"Este foi o primeiro acto que culminará na terça-feira, no Ministério da Economia e da Inovação, em Lisboa, com uma sessão de apresentação, em linhas gerais, do projecto, numa sessão que envolverá [também] os actores políticos", salientou a fonte.

Segundo esta, "a proposta da PEMAs [que conta com três anos de trabalho] foi apresentado à Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC), tendo a Lockheed Martin aceite a sugestão".

A constituição hoje do consórcio vai permitir às 12 empresas portuguesas "ganharem em dimensão e complementaridade" para responderem a uma produção tão complexa.

A área de desenvolvimento de aeronaves não tripuladas para aplicações civis "é muito apetecível e constitui um mercado emergente nos próximos dez anos", sublinhou.

O investimento no projecto está estimado em 10 milhões de euros, dos quais já estão cativos pelas empresas 1,5 milhões de euros entre 1999 até ao primeiro trimestre de 2010, prevendo-se que a restante parcela venha do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional).

Na terça-feira, o PMAs, chefe do consórcio PAIC, organiza às 15:00 horas no Ministério da Economia, em Lisboa, sob os auspícios da Comissão Portuguesa de Contrapartidas (CPC) uma sessão de apresentação geral do projecto.

O evento contará com a presença do presidente da CPC, embaixador Pedro Catarino, o presidente do PEMAS, José Rui Marcelino e o presidente interino do PAIC, Gustavo Ribeiro Dias.

Por confirmar estão os ministros da Defesa, Nuno Severiano Teixeira e da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, fazendo-se no entanto representar na sessão.

O consórcio inclui a Active Space Tecnologies, CeNTI, Critical Software, Edisoft, Empordef, Ibermoldes, INEGI, PEMAS, PIEP, Skysoft e Tekever.

Fontes: Lusa / Expresso (Portugal)

Lula dá nome de líder da Revolução Acreana ao Aeroporto de Rio Branco

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Nelson Jobim, da Defesa, assinaram um decreto que denomina de Plácido de Castro o Aeroporto Internacional de Rio Branco (AC).

O nome do coronel gaúcho José Plácido de Castro, que liderou, entre agosto de 1902 e janeiro de 1903, a Revolução Acreana contra o domínio da Bolívia na região, subtitui o do general ditador Emílio Garrastazu Médici, que foi presidente do Brasil no período de 30 de outubro de 1969 e 15 de março de 1974.

No dia 20 de março, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) excluiu o aeroporto de Rio Branco da lista de aeroportos internacionais do Brasil.

A decisão foi tomada por causa das péssimas condições da pista de pouso, que não oferece condições para que aeronaves como as da Gol, com 187 passageiros, e da TAM, para 174 passageiros, operem em segurança.

Faz seis anos que foi aprovado, em decisão terminativa da Comissão de Educação do Senado, o projeto que deu nova denominação ao aeroporto.

A proposta de mudança nasceu de uma negociação ocorrida na comissão entre o então senador Nabor Júnior (PMDB-AC) e a senadora Marina Silva (PT). Nabor pretendia denominar o aeroporto de Senador Oscar Passos. Por sua vez, Marina queria homenagear o líder seringueiro Chico Mendes.

Foi necessário que a então senadora gaúcha Emilia Fernandes, m 2002, promovesse o acordo que permitiu que Nabor Júnior e Marina Silva abrissem mão de seus projetos para celebrar a memória de Plácido de Castro.

O decreto foi assinado na quarta-feira, 9.

Fonte: Altino Machado (Blog da Amazônia - Terra) - Foto: Sérgio Vale

Parentes reclamam de dificuldade para receber seguro da queda de Bandeirante em Manaus

Os advogados Josmeyr Oliveira, da Alves Oliveira & Seidl, de São Paulo, e Ernesto Costa, de Manaus, que representam familiares de 20 das 24 vítimas fatais do acidente com o avião Bandeirante da Manaus Aerotáxi, reclamam de burocracia no pagamento dos valores referentes ao seguro de Responsabilidade da Empresa de Transporte Aéreo (Reta), a que os familiares têm direito.

A aeronave caiu no Rio Manacapuru, nas proximidades do município do mesmo nome, em fevereiro deste ano, matando 24 das 28 pessoas a bordo.

Segundo disseram os advogados ao jornal A Crítica, a Bradesco Seguro teria informado que pagará aos beneficiários apenas R$ 14 mil, por vítima, a título de seguro obrigatório. Para os dois advogados, o valor deve ser de R$ 40 mil por vítima.

O advogado Josmeyr Oliveira explica que a Resolução nº 37/94 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), fixou o valor do seguro obrigatório em R$ 14.223,00 por vítima. No entanto, segundo ele, este valor foi reajustado para R$ 40 mil por uma nova resolução da Anac, em agosto de 2008.

- A Bradesco Seguros alega, no entanto, que a apólice foi contratada com a Manaus Táxi Aéreo em data anterior à última resolução da Anac e que deve prevalecer o valor de R$ 14 mil por vítima - afirmou Oliveira.

A demora no pagamento do seguro obrigatório também foi criticada pelo advogado.

- Estão exigindo das famílias laudos, alvarás, uma série de documentos, criando uma série de exigências. Numa situação normal, o seguro já teria sido pago. A companhia aérea está se omitindo, repassou a responsabilidade à seguradora que, por sua vez, está fazendo exigências absurdas - disse Oliveira.

Fonte: Portal Amazônia via O Globo

Helibras e Eurocopter elegem Brasil para receber primeiro simulador de voo da América Latina

A Helibras e a Eurocopter anunciam o desenvolvimento de um simulador de voo do helicóptero EC-725, que ficará baseado no Estado do Rio de Janeiro.

A iniciativa é parte de um investimento da ordem de 150 a 200 milhões de euros no projeto EC-725, que prevê o fornecimento de 50 aeronaves às Forças Armadas brasileiras por meio de um consórcio formado entre Helibras e Eurocopter. Entre os principais investimentos estão a ampliação da capacidade de produção da fábrica em Itajubá/MG e o aumento do quadro de profissionais da companhia, dos atuais 300 para 600 colaboradores até 2011.

Com 30 anos de operação no Brasil, a Helibras participa com 53% da frota brasileira de helicópteros a turbina, que somadas ultrapassam 1,3 milhão de horas de voo. No segmento militar, a empresa detém 66% de participação no mercado, operando cerca de 150 dos 228 helicópteros que compõem a frota nacional das Forças Armadas. Concebido para recriar a cabine de pilotagem e as missões das aeronaves EC-725, o simulador entrará em operação no Brasil no final de 2010 e permitirá a formação dos pilotos que irão operar os helicópteros na Marinha, no Exército e na Força Aérea. O simulador reforça a segurança de voo e oferece uma formação completa independente das condições climáticas e da disponibilidade de aeronaves, permitindo recriar as mais complexas missões sem o menor risco.

“A instalação de um simulador completo de voo no Brasil é uma parte essencial do sucesso do programa EC725. Para as Forças Armadas, que terão sempre ao seu alcance uma ferramenta excelente permitindo o treinamento inicial das tripulações e a manutenção de seu nível de adestramento, em condições econômicas favoráveis e sem que a disponibilidade dos helicópteros para atender missões reais seja prejudicada pela realização de missões de instrução. Para o país também, porque o centro de simulação instalado no Rio de Janeiro irá atrair alunos do exterior, militares e civis, gerando ingresso de divisas direta e indiretamente”, explica Jean-Noel Hardy, presidente da Helibras.

“A estratégia da Eurocopter é desenvolver atividades de suporte e serviços e privilegiar uma política ativa de formação de pilotos. Nos últimos meses, inauguramos diversos simuladores: para os modelos EC-225 (na França), EC-135 (na Alemanha e nos Estados Unidos) e NH90 (na Alemanha). O próximo passo é a implantação do simulador do EC-725 no Brasil, que ampliará nossa oferta e atenderá à expectativa de nossos clientes que estão baseados nesta região estratégica em crescimento”, afirma Lutz Bertling, presidente da Eurocopter.

Comprometida com sua política de internacionalização, a Eurocopter possui forte presença na América Latina. A Helibras foi criada em 1978 no Brasil, a Eurocopter México em 1982 e a Eurocopter Chile em 2001. Mais de 500 profissionais atuam hoje nessas três subsidiárias do Grupo, totalizando cerca de 1000 helicópteros em operação na região, o que representa 50% dos mercados civil e parapúblico. Atualmente, a Eurocopter é o único fabricante do setor com presença industrial na América Latina, tendo no Brasil a produção da linha Esquilo e, em breve, também do EC-725. Além de sua capacidade produtiva na Helibras, o grupo desenvolve atividades de personalização, manutenção e serviços nos três países.

O crescimento sustentado da Eurocopter na América Latina permitirá que a empresa acentue sua presença na região. Além do contrato firmado entre o governo brasileiro e o consórcio Helibras/Eurocopter para fornecimento de 50 modelos EC-725, o Ministério de Defesa do México encomendou em março deste ano um lote de seis aeronaves EC-725.

Fonte: Aviação Brasil

Acidente com Apollo 13 foi há 39 anos

A missão lunar Apollo 13 podia ter acabado em tragédia, mas acabou por ser um dos mais heróicos episódios da história da exploração espacial. E celebrizou uma frase: “Houston, we have a problem...”.

A 13 de Abril de 1970, a colisão da Apollo 13 com um meteorito provocou a explosão dos tanques de oxigénio que garantiam o funcionamento do equipamento de manutenção de vida no módulo de comando da nave. Ao cabo de quase 56 horas no espaço, ficaram imediatamente comprometidas as condições de sobrevivência no interior do aparelho.

A bordo seguiam os astronautas Jim Lovell, Jack Sweigert e Fred Haise, mas foi Thomas Kenneth Mattingly, um quarto elemento da tripulação – que não chegou a embarcar por motivo de doença –, quem evitou o pior.

Mattingly conhecia a fundo as especificidades técnicas da missão e acompanhou, na base, em Houston, as operações de salvamento dos colegas.

Perante os perigos associados ao incidente, Mattingly deu instruções precisas para que fossem transferidos para o módulo lunar, até que estivesse garantido o regresso à Terra no módulo de comando, com as mínimas condições de sobrevivência. Este é um facto pouco mencionado nas várias pesquisas sobre a história da Apollo 13, mas que, para Rui Agostinho, director do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL), foi decisivo para o regresso seguro da missão à Terra.

O conhecido filme ”Apollo 13” é uma reconstituição muito fiel desses acontecimentos: “É interessante que a história acabou por correr bem, mas aquela equipa da NASA fez um esforço tremendo para salvar a missão e contou com a ajuda decisiva de Ken Mattingly”, afirma este especialista, que seguiu os acontecimentos ao ritmo que a divulgação da época permitia.

Em 1970, Agostinho era um jovem aspirante a astrónomo que vivia em Lourenço Marques, hoje Maputo, capital de Moçambique. “Ia seguindo as notícias do que acontecia pelos jornais e pela rádio, enquanto o resto do mundo podia seguir tudo pela televisão”, recorda.

Os astronautas da Apollo 13 regressaram sãos e salvos a 17 de Abril de 1970, tendo sido resgatados no Oceano Pacífico pelo navio USS Iwo Jima.

Novas tecnologias: os riscos de sempre

Em quase 40 anos, a exploração espacial registou um enorme desenvolvimento tecnológico, mas há riscos que persistem.

Rui Agostinho lembra que “o aperfeiçoamento dos aparelhos colocados em órbita não significa que estejam mais protegidos dos objectos estranhos que circulam no espaço exterior. Os micrometeoritos e o lixo espacial abundam e situações como esta podem acontecer em qualquer altura. A nossa sorte é que, apesar de tudo, as naves que enviamos para o espaço são tão pequenas que basta esses objectos passarem dois ou três metros ao lado para não haver qualquer problema”. Ou seja, a probabilidade de ocorrerem situações graves “é baixa, mas tal não é impossível”, adverte o director do OAL.

Space Shuttle mudou mentalidade

A exploração do espaço está cheia de episódios mais ou menos marcantes que, de alguma maneira, contribuíram para o debate sobre as questões de segurança.

Rui Agostinho não considera, no entanto, que o incidente da Apollo 13 tenha sido o que mais contribuiu para uma maior cultura de segurança. Os acidentes do programa Space Shuttle (o mais recente foi a tragédia do vaivém Columbia, em Fevereiro de 2003), “esses sim, trouxeram mudanças importantes e levaram a que houvesse alterações de filosofias de trabalho e de segurança dentro da NASA”

Fonte: Rádio Renascença (Portugal)

Batalhas aéreas

Após 50 anos, os aviões-tanque KC-135 mostram os sinais da idade e deflagram uma guerra pela sua substituição.

O KC-135 abastece um sobre o céu do Afeganistão - Clique na foto para ampliá-la

O cockpit da aeronave de 1957 ainda tem o buraco no teto que, no passado, era usado pela tripulação para navegar se orientando pelas estrelas. As mãos dos pilotos já desgastaram a tinta preta do controle usado para guiar o avião. Grandes remendos de fitas prateadas sustentam a tubulação da cabine. E o membro mais velho da tripulação de uma recente missão de treinamento era sete anos mais novo do que o aparelho.

Depois de mais de 50 anos servindo como uma espécie de posto de combustível aéreo – e após uma década de tentativas de substituí-los –, os aviões-tanque KC-135 da força aérea dos EUA (USAF, na sigla em inglês) começam a mostrar os sinais da idade. Apesar disso, eles ainda são muito necessários para uma tarefa crítica: manter os jatos de caça e outros aviões militares americanos voando mais tempo e pela maior distância possível.

Os KC-135, a versão militar do antigo Boeing 707 adaptada para reabastecimento em vôo e transporte de carga, foram construídos no final dos anos 50 e início dos 60. Deveriam ficar em operação por supostamente 20 anos. Mas continuam voando por conta do fracasso nas tentativas de substituir a frota de 450 dessas aeronaves.

Na semana passada, o secretário de Defesa, Robert Gates, anunciou que uma nova licitação para substituir os antigos aviões-tanque, no valor de US$ 35 bilhões, será lançada até o meio do ano. Mas os problemas continuam.

O contrato chegou a ser concedido à Northrop, que propôs um avião maior e com mais capacidade de carga (o KC-30). Mas a Boeing, sua principal (e praticamente única) concorrente, desafiou a decisão, com o apoio de políticos e sindicatos – e terminou bem-sucedida. Sua proposta é o KC-767, versão militar do jato de passageiros 767.

Mesmo que um vencedor seja definido ainda este ano, levará anos até que o novo avião chegue à pista de decolagem. E apenas 20 unidades poderão ser entregues anualmente, o que estenderá o prazo de substituição para 25 anos. Isso significa que o KC-135 testará os limites da capacidade da USAF de manter uma aeronave antiga voando. Alguns desses aviões geriátricos poderão atingir os 80 anos em atividade e eventualmente ficarem mais tempo na oficina do que no céu. Isso se não surgir um grande problema, como rachaduras na estrutura, que forçará a substituição de um grande número de a­viões de uma única vez.

– Até certo ponto, o KC-135 não é mais capaz de realizar suas missões como efetivamente deveria – afirma o tenente-coronel e piloto Robert Blake, lotado na base aérea de Andrews.

O custo das missões, de fato, está crescendo. O Pentágono já transferiu cerca de US$ 3 bilhões inicialmente destinados ao novo avião-tanque para reparos nos velhos KC-135. Um estudo da força aérea estima que o custo de manutenção crescerá cerca de 50% até 2040, chegando a US$ 3 bilhões anuais. Nesse ritmo, o valor gasto em reparos chegará perto dos US$ 100 bilhões previstos para a substituição de todos os KC-135. Por isso, o comando da força aérea norte-americana diz que é melhor investir em um novo avião-tanque do que gastar tanto dinheiro com um aparelho já com meio século de idade, e que continua envelhecendo a cada dia.

– É como equipar um carro velho com coisas modernas. Sai muito caro – afirma o general Arthur Lichte, chefe do comando móvel da força aérea, que inclui os aviões KC-135.

Todo ano, cerca de 75 aviões passam por grandes reparos, a um custo de US$ 7 milhões por aeronave. Isso representa meio bilhão de dólares anuais, e não inclui os consertos regulares feitos pelos mecânicos nas bases em que os KC-135 ficam estacionados. Outras grandes revisões gerais estão a caminho. Por volta de 2018, por exemplo, muitos aviões precisarão de nova fiação.

Essa reforma geral será um momento crítico. Cerca de 91 mil quilos de combustível podem ser armazenados nas asas e no corpo de um KC-135. Esse combustível já permitiu que grandes bombardeiros atacassem Bagdá, no Iraque, após decolarem do Missouri, numa viagem de cerca de 11,5 mil quilômetros. Também abasteceu aviões médicos levando feridos, além de cargueiros transportando comida e remédios para áreas de desastre.

Enquanto isso, a animosidade entre Boeing e Northrop e seus aliados contribui para o fracasso das três tentativas feitas ao longo de uma década para a construção dos primeiros 179 jatos. Para acelerar a produção, alguns congressistas sugerem comprar aviões das duas companhias, mas o secretário Gates não concorda. Enquanto isso, as relíquias das eras Einsenhover e Kennedy continuam voando.

Fonte: Zero Hora - Foto: defenseindustrydaily.com

Infraero inicia processo para construir nova pista do Aeroporto de Salvador

A Infraero já deu entrada no pedido de Licença de Localização (LL) para construção de uma nova pista do Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães. Com um crescimento anual de 10% e a capacidade de seis milhões de passageiros/ano ultrapassada em 2008, a nova pista tentará desafogar o cenário atual. No entanto, a obra, estimada em cerca de R$200 milhões, corre o risco de ser barrada por entraves ambientais.

Como a proposta é construí-la dentro do sítio aeroportuário,a pista atravessaria o maior remanescente de dunas e restingas da capital baiana, que é uma Área de Proteção Ambiental (APA), transformada no Parque das Dunas,no passado,através de decreto municipal. O Instituto do Meio Ambiente (IMA) costuma levar, em média, 90 dias para se manifestar. Entretanto,antes mesmo do aval de construção ter saído, a questão já é alvo de inquérito na 5ª Promotoria do Meio Ambiente do Ministério Público Estadual (MPE).

Impactos

Acionado pela Organização Social de Interesse Público (Oscip) Unidunas, o MPE propôs que a Infraero realize um estudo que aponte os impactos ambientais que a obra poderá provocar na área. A reivindicação consta em um Termode A justamento de Conduta (TAC) proposto ao órgão pela promotor a Hortênsia Pinho,em audiência realizada em 17 de março passado, um dia após a Infraero ter da do entrada no pedido da licença. A Infraero tem até 17 de maio para se manifestar sobre o TAC.

Paralelo a isso,os principais atores envolvidos na pendenga já começam a se movimentar. Enquanto ambientalistas defendem a construção em outra área, evitando assim a destruição das dunas e restingas,a Infraero alega que analisou cinco cenários e o local foi o eleito para abrigar o projeto,que ocupará 3.400 milhões de m².

'Não somos contra o desenvolvimento,ao contrário,somos a favor, mas não podemos admitir a construção da pista ali. Se isso acontecer, não vai sobrar uma lagoa, um verde, nada, será exclusivamenteapista. Ampliar o aeroporto é decretar a extinção do último sistemadedunase restingas de Salvador', defendeu o professor de Gestão Ambiental e diretor da Unidunas, Lutero Maurício.

Se de um lado tem o apelo ambiental,na outra vertente o discurso é em prol do desenvolvimento. O problema é chegara a um consenso. Em entrevista por e-mail, o superintendente do Aeroporto Internacional de Salvador, Antônio NogueiradosSantos, informou que a nova pista irá atender a aeronaves de grande porte e visa a aumentar a atual capacidade operacional do aeroporto com a operação simultânea de mais de uma aeronave.

'A nova pista garantirá a continuidade das operações normais do aeroporto quando da impraticabilidade de uma de suas pistas, seja por necessidade de manutenção do sistema de pista ou por restrições operacionais adversas', explicou.

Com 2,4 mil metros de extensão, a nova pista seria semelhante à atual, a 10/28, e atenderia também a todos os tipos de operações - pouso e decolagens de aeronaves cargueiras e de passageiros. Só agora a Infraero deu passos concretos para execução do projeto, no entanto, a construção da nova pista está prevista desde o Plano Diretor do Aeroporto, de 1981.

'Antes, ninguém assumia que de fato haveria a construção, agora já está aberta a guerra contra o meio ambiente. A pista cruzaria toda a área, aterraria todas as lagoas e nivelaria todas as dunas. A licença deflagra esse processo', acusa o diretor da Unidunas, Jorge Santana,que promete mobilizar a sociedade para impedir a construção do empreendimentono local.

A pista principal do aeroportotemuma perspectiva de esgotamento entre 2015 e 2020. A idéia da Infraero é que,tão logo seja liberada a licençambiental, haverá licitação dos projetos executivos.

Desenvolvimento

Movimento O terminal responde por mais de 30% da movimentação de passageiros do Nordeste;

Empregos São mais de 16 mil empregos, diretos e indiretos, para atender a uma média diária de mais de 10 mil passageiros;

Voos São 250 pousos e decolagens por dia, cemvoos domésticos e 16 internacionais;

Obras Com as últimas obras, aumentou a capacidade operacional de 2,5 milhões para seis milhões de passageiros/ano.

Meio ambiente

Lagoas A área possui dunas de até 62 metros de altura e abriga sete lagoas perenes e dez intermitentes;

Vegetação Há predominância de espécies peculiares da mata atlântica e restinga, a exemplo de árvores,trepadeiras,bromélias, orquídeas e aráceas;

Aves Foram identificadas no local mais de 85 espécies de aves. Entre elas, beija-flor, rolinha, juriti, gavião-peneira, carcará, gavião-carijó, corujas e sabiá-da-praia. Também é local de desova do falcão-peregrino.

Infraero se precipitou, diz promotora Uma avaliação preliminar da 5ª Promotoria do Meio Ambiente do Ministério Público Estadual (MPE) já apontou que o projeto da nova pista compromete um dos remanescentes de dunas mais importantes da cidade.

Para acabar com as suspeitas, o MPE propôs, em TAC, que a Infraero contrate uma equipe de peritos indicado pelo órgão para realizar um estudo de impactos ambientais.

“Se houver a constatação de que os danos ambientais são grandes e irreversíveis, é possível a obra ser inviabilizada”, explicou a promtora Hortênsia Pinho, que está à frente do inquérito que investiga o caso. No entanto,em entrevista ao CORREIO, por e-mail, o superintendente do aeroporto, Antônio Nogueira dos Santos,informou que a Licença de Localização é que deverá indicar os estudos que deverão ser realizados.

Contudo, a promotora diz que a Infraero se precipitou ao dar entrada no pedido de licença antes de ter o novo plano diretor aprovado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). “Oficialmente, para a Anac, não existe nenhum pedido de ampliação da pista”, informou.

Fonte: Correio

Queda de helicóptero deixa um desaparecido na China

Aparelho caiu próximo a Xangai no domingo.

Três pessoas que estavam a bordo foram resgatadas.


Helicóptero acidentado é retirado do mar próximo a docas de Xangai, na China, no final da noite deste domingo (12). O aparelho, que pertence à missão antártica chinesa, caiu no domingo com quatro pessoas a bordo. Três foram resgatados, mas um continuava desaparecido.

O aparelho é o Harbin Z-9A Haitun, prefixo B-7109.

Fontes: G1 / ASN - Foto: AP

Nest Aviation abre hangar em Campinas

O hangar da Nest Aviation, no Aeroporto Campo de Amarais, em Campinas

Pioneira no Brasil, a Nest Aviation já opera hangar para jatos executivos de grande porte no Aeroporto dos Amarais, em Campinas (SP). Num investimento de R$ 5 milhões, o empresário Diego Briguenti afirmou que este mercado é bem restrito no País e que hoje os hangares em operação não são dedicados aos aviões para mais de 20 lugares.

"A idéia surgiu depois de perceber a dificuldade dos proprietários de aeronaves desse tipo em encontrar um lugar adequado para o estacionamento do jato. Hoje no Brasil há cerca de 30 jatos de grande porte, não é um mercado grande e talvez por isso não haja uma operação dedicada", explicou o empresário.

O hangar está instalado no aeroporto estadual de Amarais e tem dois mil metros quadrados de área construída e mais dois mil metros quadrados de pátio de manobras. "Temos espaço para estacionamento de até 4 jatos de grande porte ou 30 aviões pequenos, mas nosso foco é realmente as aeronaves executivas para mais de 20 lugares porque temos condições no aeroporto para operação desses jatos", disse Briguenti acrescentando que já fechou dois contratos para hangares de aviões.

O hangar em Amarais está instalado em um local favorável para a aviação com uma pista de 1.200 metros de extensão. Há um projeto do governo do estado para ampliar a pista para 1.500 metros. "É um aeroporto com potencial de crescimento e que cobra taxas menores do que os aeroportos administrados pela Infraero [Empresa de Infraestrutura Aeroportuária]. Não é muito conhecido e isso nos dá uma exclusividade e privacidade no atendimento ao usuário", disse o empresário.

O hangar da Nest Aviation é especializado somente em estacionamento de jatos. A manutenção, segundo o empresário, é feita por empresas especializadas, contratadas pelos clientes. "Não temos autorização para realizar manutenção de aeronaves e também não é o nosso negócio. Além disso, oferecemos serviço de comissaria e toda a infraestrutura necessária para a operação dos jatos", explicou Briguenti.

Fonte: Gazeta Mercantil - Foto: divulgação

ETA planejou derrubar avião do rei, diz governo espanhol

A organização separatista armada basca ETA planejava utilizar um míssil para derrubar um helicóptero, ou um avião, com o rei espanhol Juan Carlos a bordo, informou, neste domingo, o jornal basco "El Correo", em sua versão on-line.

O ataque estava detalhado em vários CDs apreendidos na casa descoberta em abril de 2004, no País Basco francês. Esse material está sendo analisado pelos serviços antiterroristas franceses, de acordo com "El Correo Digital".

Vários ministros do governo espanhol também estavam entre "os alvos potenciais" de um ataque com míssil terra-ar, acrescentou o jornal, que disse se basear em fontes dos serviços antiterroristas franceses.

Além dos CDs descobertos na cidade francesa de Saint-Michel, na fronteira com a Espanha, em 2004, a polícia também encontrou restos de um míssil que seria, provavelmente, usado em um teste de lançamento, completou o jornal.

Os CDs incluíam um mapa com as rotas utilizadas pelos aviões no País Basco e na região francesa vizinha de Gironde, no sul da França.

Fonte: AFP

domingo, 12 de abril de 2009

Tráfego intenso

Assista a um vídeo da NASA contendo o monitoramento do tráfego aéreo mundial, feito através de satélite, durante as 24 horas de um determinado dia. O tempo do filme foi condensado para 1m12s, significando que cada segundo representa cerca de 20 minutos em tempo real. Os pontinhos amarelos representam vôos com pelo menos 250 passageiros. Pode-se dizer que a gravação foi feita durante o Verão no Hemisfério Norte, pois o Sol quase não se põe no Pólo Norte e quase não aparece no Pólo Sul.


Fonte: UOL Mais

Empresário morre após queda de avião em Novo Hamburgo

Carlos Gustavo Schunck, 53 anos, se acidentou no sábado, dia 4

Imagem mostra primeiras movimentações de Carlos Gustavo Schunck antes do voo

Após sete dias internado em estado grave no Hospital Regina, em Novo Hamburgo, o empresário Carlos Gustavo Schunck, 53 anos, morreu no final da tarde deste sábado. Schunck se acidentou no sábado, dia 4, quando colidiu o pequeno avião que pilotava em um barranco no Aeroclube de Novo Hamburgo.

Após declarada a morte cerebral o empresário teria tido uma parada cardíaca exatamente uma semana após o acidente, no mesmo dia em que completaria 54 anos. O sepultamento está marcado para as 17h, no Cemitério Luterano de Novo Hamburgo. Empresário do ramos da metalurgia, Schunck deixa a mulher e um casal de filhos.

O acidente ocorreu por volta das 17h15min do sábado passado, após um voo de cerca de 20 minutos. O empresário estava em procedimento de pouso quando bateu no barranco, localizado alguns metros antes do início da pista. Considerado um piloto experiente pelos colegas, Schunck tinha licença para pilotar há mais de uma década. Costumava pilotar nos finais de semana e tinha dois aviões. O que ele estava pilotando na hora do acidente era uma aeronave construída por ele mesmo, seguindo a planta de um projeto americano, um monomotor modelo Vagabundo PA-15 (WAG-A-BOND).

Fonte: Letícia Barbieri (Zero Hora) - Foto: Aeroclube / Divulgação

Aeroporto Pinto Martins precisa mudar para a Copa

O Aeroporto Internacional Pinto Martins também deve passar por ampliação para receber a Copa de 2014. Projeta-se a duplicação do terminal de embarque e desembarque e a reforma do estacionamento. No Mucuripe, o porto é, igualmente, porta de entrada para a Copa

Com a reforma, o terminal passará a comportar um fluxo de oito milhões de pessoas/ano

Há, pelo menos, duas grandes portas de entrada da Copa de 2014, na Cidade: o Aeroporto Internacional Pinto Martins e o Porto do Mucuripe. Até lá, os dois espaços devem estar em forma. Projetos de reestruturação já foram elaborados, antes mesmo que a contagem regressiva para a Copa de 2014 começasse. O aeroporto, por exemplo, anuncia, desde 2006, uma reforma nas áreas do terminal de passageiros e do estacionamento.

O superintendente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) no Ceará, Sérgio Fernandes Baltoré, informa que a ampliação prevista está na fase de “licitação do projeto básico”: quatro empresas de engenharia foram selecionadas por edital da Infraero e analisam a reestruturação. “Junho é o prazo para elas entregarem as propostas financeiras (necessárias à execução)”, explica Baltoré.

O projeto básico, esclarece, envolve as ampliações do terminal de passageiros e do estacionamento. No caso do terminal, ele passará a comportar um fluxo de oito milhões de pessoas/ano (atualmente, são registradas cerca de três milhões de pessoas/ano). E o estacionamento terá espaço para quatro mil carros, multiplicando as quase 900 vagas existentes hoje.

A reforma vem sanar o problema do “congestionamento” de passageiros, principalmente, nos chamados horários de pico: da meia-noite às três horas da madrugada e das 11h30min às 15h30min, destaca Sérgio Baltoré. Para o projeto básico, “que vai apontar os custos de cada obra, dentro do projeto maior que é o terminal (de passageiros)”, esclarece, o Aeroporto Internacional Pinto Martins tem R$ 2,8 milhões garantidos pela Infraero.

Além desses recursos, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) já toca a construção da nova torre de comando - que deve ter 40 metros de altura e ser concluída em 2010. Também o novo Terminal de Cargas (Teca) foi reformulado com dinheiro do PAC e passa a operar com até sete aeronaves cargueiras. “O Teca já está concluído. Faltam alguns ajustes com a Receita Federal para a gente poder alfandegar”, diz o superintendente local da Infraero.

Fonte: O Povo - Foto: Natinho Rodrigues

Destino de aeroporto de Aracati (CE) gera polêmica

A população de Jijoca de Jericoacoara pensava que a cidade receberia o aeroporto da região. Mas não. Segundo a Secretaria do Turismo do Estado (Setur), foram feitos estudos técnicos que decidiram a cidade de Cruz como o melhor destino turístico

As obras do aeroporto na cidade de Aracati, um dos quatro que o Estado terá, já começaram. A pista de pouso do terminal está pronta

Carlos Menezes se diz surpreso. Presidente da Associação da Juventude de Jijoca de Jericoacoara, ele fala em nome da comunidade da cidade. Todos imaginavam que o aeroporto previsto para a área seria localizado lá, em Jijoca de Jericoacoara. Mas foi pela imprensa que Carlos soube que o aeroporto iria para a cidade de Cruz.

Jijoca é um dos 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento Turístico Regional, escolhidos pelo Ministério do Turismo. No Ceará, são quatro. Também recebem o título Aracati, Fortaleza e Nova Olinda. A classificação, segundo Carlos Menezes, é um motivo importante para o recebimento do aeroporto.

A assessoria de imprensa da Secretaria do Turismo do Estado (Setur) informa que o aeroporto foi autorizado pelo Governo do Estado para ser instalado na área de Jericoacoara. Mas a cidade não havia sido definida ainda. Mais recentemente, foram realizados estudos técnicos que selecionaram Cruz como o melhor destino para o aeroporto da região, diz a assessoria.

Por questões ambientais e de preservação do solo, o aeroporto não vai para Jijoca, conforme a Setur. A Secretaria acrescenta que a distância entre as cidades de Cruz e Jijoca de Jericoacoara nem é tanta e, mesmo assim, o local será conhecido como Aeroporto de Jericoacoara. Com a construção desse, serão quatro terminais no Estado: o de Canoa Quebrada, em Aracati; o de Jericoacoara, em Cruz; o do Cariri, em Juazeiro do Norte; e o de Fortaleza.

O aeroporto de Aracati custará R$ 20 milhões e o de Jericoacoara, em torno de R$ 25 milhões. A previsão da Setur é de que, em maio, seja assinada ordem de serviço para a construção do terminal em Aracati. A pista de 1.800 metros já está pronta. Os dois terminais serão regionalizados, decorados com material de carnaúba, por exemplo. A ideia é que o terminal tenha a cara da cidade.

O presidente da Associação da Juventude de Jijoca de Jericoacoara diz que estão sendo feitas reuniões com a comunidade e a Prefeitura para que haja mobilização contra a decisão da localização do aeroporto. "Jijoca de Jericoacoara vive de turismo. Cruz, não", afirma ele. O prefeito de Jijoca está disposto, afirma Carlos Menezes, a desapropriar ou comprar terreno para ser a sede do terminal na cidade.

MAIS

CRUZ
Distância de Fortaleza: 258,5km
Tempo estimado de viagem: 3h48min
Vias de acesso: BR-222, CE-354, CE-178, CE-216, CE-179
Municípios limítrofes: Acaraú, Bela Cruz e Jijoca de Jericoacoara

JIJOCA DE JERICOACOARA
Distância de Fortaleza: 294,9km
Tempo estimado de viagem: 4h19min
Vias de acesso: BR-222, CE-085, CE-354, CE-178, CE-179 e CE-085
Municípios limítrofes: Bela Cruz, Camocim e Cruz.

Fonte: O Povo - Foto: Evilázio Bezerra

Monomotor faz pouso forçado em Trindade, Goiás

Um monomotor EMB-720D Minuano, prefixo PT-VNB realizou um pouso forçado em um pasto, no Setor Sol Dourado, em Trindade, no início da tarde deste domingo (12). De acordo com a Polícia Militar, o avião fazia um voo panorâmico entre Goiânia e Trindade quando houve uma falha no motor.

As duas pessoas que estavam a bordo, José Manuel Toledo França, 55 anos, e a filha Elisa Almeida França, de 31, não se feriram.

O avião sobrevoou a cidade de Trindade em baixa altitude antes do pouso de emergência.

A aeronave teve avarias na asa esquerda e o trem de pouso foi danificado.

Fonte: CBN Goiânia via O Globo - Fotos: Terra / divulgação - Atualizado com as fotos em 16/04/09 à 00:26 hs.

Rússia lembra Dia da Cosmonáutica

O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, felicitou hoje os especialistas da indústria espacial russa pelo Dia da Cosmonáutica e qualificou o voo do primeiro homem ao espaço há 48 anos de "nova era no desenvolvimento da civilização".

"A conquista do espaço é uma das páginas mais brilhantes e inesquecíveis da história do século XX", afirmou Medvedev, e acrescentou que "o voo do (cosmonauta russo) Yuri Gagarin em 12 de abril de 1961 abriu uma nova era no desenvolvimento da civilização".

"Dar o primeiro passo no espaço foi conseguido graças ao talento de nossos projetistas e a coragem de nossos cosmonautas. Estamos, com todo o direito, orgulhosos de que este progresso científico e técnico tenha sido alcançado precisamente em nosso país", assinalou.

Em uma nota de felicitação divulgada pelo serviço de imprensa do Kremlin e citada pelas agências russas, Medvedev ressaltou que "o desenvolvimento da indústria espacial foi e continuará sendo uma prioridade da política do Estado".

"As conquistas econômicas e a competitividade de nosso país, o desenvolvimento da ciência e a segurança da Rússia dependem de forma direta de seu eficiente trabalho", disse.

Segundo o presidente, "é preciso destinar grande atenção à modernização da indústria espacial, à renovação de seu potencial técnico-científico e ao desenvolvimento da pesquisa fundamental e aplicada".

"Estou convencido de que a experiência única e o conhecimento de nossos especialistas, a implementação de programas nacionais e internacionais consolidarão o papel principal da Rússia na prospecção do espaço e nos voos pilotados, e multiplicará as conquistas no mercado internacional dos serviços espaciais", disse.

Os tripulantes da 19ª missão na Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês), o russo Gennady Padalka, seu colega da Nasa Michael Barratt e o astronauta japonês Koichi Wakata também receberam felicitações, em uma sessão direta com a Terra.

Fonte: EFE via G1

sábado, 11 de abril de 2009

Seis pessoas morrem em acidente de avião na Indonésia

Um avião British Aerospace BAe-146-300 caiu em Gunung Pike Mountain, Wamena, na Indonésia na quinta-feira (9) matando todos os seis ocupantes.

O avião da Aviastar Mandiri, prefixo PK-BRD, decolou do Aeroporto Jayapura-Sentani na quinta-feira às 5:00 (hora local), em um vôo de carga para Wamena. O avião levava arroz e farinha. O jornal Tempo Interaktif relatou que o avião pode também ter transportado 9 toneladas de Avtur (Aviation Turbine Fuel).

A tripulação era composta de um comandante, o co-piloto, o engenheiro, o loadmaster e dois assistentes de voo.

Em Wamena o avião ia para pegar o Governador da Papua. Na abordagem à pista 15, o avião entrou nas nuvens, atingiu a lateral da montanha Gunung Pike e explodiu em chamas.

O Aeroporto de Wamena (foto) está situado no Vale Baliem, com uma elevação de 5.085 metros e rodeado por montanhas de até 12.000 pés de altura.

O aeródromo só opera em VFR*.

* Visual flight rules (VFR - Regras de Vôo Visual) é o conjunto de procedimentos e regras utilizados na operação de aeronaves quando as condições atmosfericas permitem ao piloto controlar visualmente a altitude do aparelho (por referência ao horizonte, navegar, e assegurar a separação de obstáculos, terreno e outro tráfego aéreo. Ao voar em VFR, o piloto tem de manter uma distância pré-determinada de nuvens e deve manter-se em áreas com um mínimo de visibilidade.

Fontes: Tempo Interaktif / ASN - Foto: Wikimedia

Avião colide com muro de aeroporto na África do Sul

Fotos: 33.5° south (ASN) - Clique sobre as fotos para ampliá-las

Na quarta-feira (8), o avião British Aerospace Avro 146-RJ85A, prefixo ZS-ASW, da empresa Airlink, se acidentou no Aeroporto Internacional Oliver Tambo, no distrito de Gauteng, em Joanesburgo, na África do Sul.

A aeronave atravessou toda a área de taxiamento da pista 03L e colidiu contra um muro de 2,20 metros de altura, o derrubando e parando após atravessá-lo.

O cone do nariz e a fuselagem do cockpit ficaram danificados. Não houve feridos.

O avião fotografado em 09 de março de 2008, Joanesburgo, na África do Sul - Foto: Hannes Meyer - Clique sobre a foto para ampliá-la

Fontes: ASN / airliners.net

Jogos gratuitos na web trazem aviões e naves espaciais

DIVERSÃO

Lista do G1 inclui combates aéreos emocionantes.

Site Globojogos tem opções online e para download.


Death vs. monstars

Visual de desenho animado e trilha sonora de primeira marcam os combates aéreos de 'Death vs. monstars'. Com o mouse você controla uma nave em formato de caveira que pode atirar para todos os lados. Dê dois cliques para disparar a bomba (como na imagem) e tecle barra de espaço para ativar a câmera lenta (Foto: Reprodução)

Jogue 'Death vs. monstars'

Chute academy

Dezenas de soldados são despejados pelo avião, e você deve abrir o pára-quedas de cada um deles o mais rápido possível. Clique com o mouse sobre cada combatente e fique atento para os itens especiais que aparecem no céu (Foto: Reprodução)

Jogue 'Chute academy'

Space trophy

No espaço cheio de asteróides, estrelas que contam pontos e sobreviventes pedindo ajuda, você controla um belo foguete. Sua missão é cruzar cada fase antes que o combustível acabe - é possível acumular pontos para turbinar a nave, deixando-a mais rápida ou ganhando mais vidas (Foto: Reprodução)

Jogue 'Space trophy'

Veja mais games no site Globo Jogos

Fonte: G1

Principais aeroportos operam normalmente hoje

De 9h às 10h deste sábado, o índice de atraso de vôos nos aeroportos da rede Infraero registrou 0% em Brasília, 0% em Congonhas (SP) e 0% em Guarulhos (SP). O Galeão (RJ) registrou 0% de atrasos no período.

Dos 580 vôos programados de 0h às 10h, 1,2% sofreram atrasos.

Durante o dia, de 0h às 10h, no Aeroporto de Brasília, dos 35 vôos programados, 0% atrasaram. Em Congonhas (SP), dos 53 vôos programados, 1,9% registraram atraso. Em Guarulhos (SP), dos 59 vôos programados, 0% atrasaram. No Galeão (RJ), dos 54 vôos programados, 0% sofreram atraso.

Fonte: Infraero

2 Milhões para reforma no aeroporto de Santo Ângelo

O governo do Rio Grande do Sul confirmou investimento de aproximadamente dois milhões de reais no aeroporto de Santo Ângelo.

A informação foi obtida pelo prefeito Eduardo Loureiro, nesta semana, em Porto Alegre. O dinheiro vai ser aplicado no recapeamento da pista, melhoria da sinalização e na ampliação do terminal de passageiros.

Em Ijuí, conforme o prefeito Fioravante Ballin, também existe perspectiva de investimento no aeroporto municipal.

Ballin ressaltou que a partir dos contatos feitos nesta semana em Porto Alegre, obteve informação de que a Secretaria Estadual de Infra-estrutura se comprometeu em fazer estudos para viabilizar a ampliação do aeroporto de Ijuí a ser incluída no orçamento de 2010.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí - Foto: Felipe P (Wikimedia)

‘Foi uma obra de Deus’, diz homem que sobreviveu a duas bombas atômicas

Senhor de 93 anos esteve nos ataques a Hiroshima e Nagasaki.

Explosão o deixou surdo de um dos ouvidos.



As cerejeiras cercam a casa onde vive Tsutomo Yamaguchi, um senhor de 93 anos de andar já cambelante, um homem capaz de resistir a duas bombas atômicas. Ao lado da filha, a neta e um bisneto de 2 anos de idade, ele recebe a equipe de reportagem com a hospitalidade japonesa. Insiste que todos comam enquanto conta a história dele, quase inacreditável.

Yamaguchi já foi tema de um documentário e, três anos atrás, recebeu uma homenagem nas Nações Unidas, em Nova York. Um documento prova que o senhor Yamaguchi sobreviveu a duas bombas atômicas. Foi emitido pela prefeitura de Nagasaki que, em 1957, já havia reconhecido que ele estava em Nagasaki quando a bomba explodiu.

Este ano, houve o reconhecimento pela prefeitura de Hiroshima. Está escrito que ele estava dentro de um raio de três quilômetros dos locais onde caíram as duas bombas.

Yamaguchi era engenheiro e trabalhava para um estaleiro. No dia 6 de agosto de 1945, ele foi a Hiroshima a trabalho quando o avião americano Enola Gay sobrevoou a cidade, jogando a primeira bomba atômica da história.

Yamaguchi conta que estava na rua e viu um brilho muito forte, uma explosão subindo pelos ares. Por que fizeram isso?

“Essa é uma resposta que até hoje eu não sei. Milhares de pessoas morreram, velhos, crianças”, comenta o senhor.

A explosão deixou Yamaguchi cego por alguns momentos e até hoje surdo de um dos ouvidos. “Surgiram manchas na pele. Tenho muitas na barriga. Eu tinha 29 anos de idade”, lembra.

Mesmo ferido, Yamagushi viajou 300 quilômetros até Nagasaki, onde morava, e se apresentou para trabalhar no estaleiro. Foi onde, três dias depois da bomba de Hiroshima, os americanos fizeram o segundo ataque atômico.

Eram 11h02 quando a bomba explodiu a 500 metros de altura, exatamente sobre o local onde hoje existe um monumento. O calor e a radiação se espalharam, como mostram alguns círculos, destruindo um terço de Nagasaki e matando ou ferindo 150 mil pessoas.

CLIQUE AQUI E VEJA COMO FOI FEITA A BOMBA ATÔMICA

O lugar onde a bomba explodiu virou um parque, construído para ser o símbolo da busca pela paz. Yamaguchi conta que a maioria dos colegas havia ido para um abrigo com as famílias.

“Minha mulher e meu filho de cinco meses também deveriam ter ido para o abrigo, mas ela decidiu ficar comigo no estaleiro. Foi lá no abrigo que bomba caiu. Todo mundo morreu. Os que ficaram no estaleiro sobreviveram”, conta.

A mulher morreu no ano passado e o filho, quatro anos atrás – os dois de câncer, uma doença frequente nos sobreviventes das bombas. Mas a que ele atribui o fato de ter sobrevivido? Sorte? Destino?

“Foi uma obra de Deus", diz ele. “Tenho várias doenças, mas o motivo de continuar vivo é espalhar uma mensagem de paz. Foi por isso que sobrevivi”.

Qual é a mensagem? “Bomba atômica nunca mais”, afirma.

Tsutomo Yamagushi contou que ficou feliz por ser reconhecido como duplo sobrevivente. Significa que, de certa forma, nunca vai morrer. A mensagem dele vai continuar viva, mesmo depois que ele for embora.

Fontes: G1 / Fantástico (TV Globo)

Aeroporto de Recife acumula crescimento de 14,63% em voos internacionais

O Aeroporto Internacional do Recife é um dos aeroportos que mais cresce em movimento de aeronaves e passageiros em 2009. Em janeiro e fevereiro, o aeroporto acumulou crescimento de 14,63% no movimento de voos internacionais. Essa variação, segundo a Superintendência do aeroporto, é decorrente do ingresso de novas companhias aéreas desde o segundo semestre de 2008.

Em comparação com o mesmo período de 2008, o aumento foi de 7,1% para passageiros (domésticos e internacionais) e 2,2% para aeronaves. O movimento de carga aérea para exportação também subiu 10,3%.

No ranking nacional, o aeroporto ocupa o 5º lugar em número de passageiros (884 mil até fevereiro) e em movimento de carga aérea (6,7 mil toneladas até fevereiro). No registro de pousos e decolagens, está entre os dez mais movimentados do Brasil, com cerca de 11 mil operações. À sua frente, em volume de passageiros estão Guarulhos (em 1º), seguido de Galeão, Congonhas e Brasília. Em todo o Brasil, de janeiro a fevereiro, a Infraero registrou 18,6 milhões de embarques e desembarques de passageiros, 344 mil operações de pousos e decolagens e o manuseio de 142 mil toneladas de carga aérea.

Fonte: Mercado & Eventos - Foto: Bob Omena

Ampliação do Aeroporto de Aracaju

Ministro da Defesa vai priorizar incremento da malha aérea do Nordeste

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o governador Marcelo Déda debateram em Brasília, o incremento da malha aérea do Nordeste e a ampliação do Aeroporto de Aracaju. Classificando o encontro como "muito produtivo", o governador relatou que o ministro foi "extremamente solícito", encaminhando os pleitos sergipanos com seus assessores ainda durante a audiência. "Creio, por isto, na evolução positiva das demandas de nosso estado", completou Déda.

A melhoria de oferta de vôos no Nordeste é considerada prioritária pelos governadores da região, pois, embora haja oferta aceitável com horários regulares para o Sudeste e para Brasília, há grande carência de opções inter-regionais. Exemplo disso é a necessidade de vôos interligando Aracaju e capitais nordestinas como Natal (RN), Fortaleza (CE) e Recife (PE).

Esta carência, avalia o governador, "prejudica o turismo e a economia nordestinas, já que a malha aérea existente representa um gargalo para a integração econômica da região". Tanto o Ministério da Defesa quanto a diretoria da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) expuseram, em recentes reuniões em Alagoas e Minas Gerais, os planos para a ampliação da oferta de vôos na aviação regional nordestina.

Para isso, contam com o interesse explícito das companhias aéreas Azul e Trip, que se mostraram dispostas a oferecer rotas diferentes daquelas ofertadas pelas grandes empresas do setor ' Tam e Gol'. Nesse sentido, Déda e Jobim convergem no entendimento de que três grandes questões devem ser enfrentadas para que estes objetivos sejam alcançados. A Azul Linhas Aéreas foi a primeira empresa aérea a contrair junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) um financiamento em moeda nacional para a compra de aviões da Embraer. O empréstimo, de R$ 254 milhões, corresponde a 85% do investimento que será feito na aquisição de quatro aviões.

Segurança jurídica

Primeiro, uma regulamentação, que deverá ser construída pelo Ministério da Defesa e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), capaz de montar um entendimento institucional que dê segurança jurídica às novas operadoras da malha aérea. A mudança é necessária diante da concorrência predatória das grandes empresas aéreas em relação às novas inviabilizando novas rotas e "deixando os consumidores sem alternativas", ponderou o governador. Essa segurança, prosseguiu, "alcançará naturalmente os passageiros".

Em segundo lugar, é preciso assegurar, com o apoio do Governo Federal, as linhas de financiamento para a compra de aeronaves. Para isto, tanto a Sudene quanto o BNDES já iniciaram conversações com Azul e Trip. Paralelo ao incremento da malha aérea, lembra o governador, haverá "um movimento virtuoso no momento da crise econômica, beneficiando a produção de aeronaves".

Por fim, haverá necessidade de implementar uma política tributária que abranja a renúncia fiscal dos combustíveis de aviação. Em que pese o momento fiscal difícil, com queda de arrecadação, os secretários de Fazenda do Nordeste entendem que esta renúncia é necessária para garantir competitividade às aéreas e, em seqüência, deverá potencializar o mercado com a geração de outras fontes de receita.

Sergipe, destacou Déda, "dá apoio integral a este redesenho da malha aérea nordestina, priorizando o atendimento dos usuários e não o interesse das grandes companhias de aviação". Em plena concordância, o ministro da Defesa designou grupo de trabalho para levantar a estrutura aérea da região, ao mesmo tempo em que elabora normas que possibilitem a operação de novas empresas do setor.

Aeroporto de Aracaju

Considerada prioridade da gestão do Governo do Estado, a reforma do Aeroporto de Aracaju também foi abordada durante a audiência. Déda reiterou a importância do convênio de Sergipe com a Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero). Com ele, o governador quer assegurar, principalmente, a ampliação da pista de pouso e a duplicação do pátio de estacionamento de aeronaves, o que permitiria ampliar de imediato o fluxo turístico para o estado num momento que Sergipe amplia sua rede hoteleira.

Déda expôs, ainda, o interesse do estado na construção do Aeródromo de Xingó, garantindo, além do incremento do fluxo turístico, a integração econômica de Sergipe com Alagoas, Bahia e Pernambuco. O governador foi assessorado na audiência pelo representante de Sergipe em Brasília, Pedro Lopes.

Fonte: Denise Gomes (Emsergipe.com, com informações da ASN) - Foto: Tito

500 astronautas no Espaço

Voos: Dia Internacional de Aviação e Cosmonáutica

O lançamento da Vostok 1

Passaram 48 anos desde que o Mundo foi surpreendido pela difusão de uma extraordinária notícia: o Homem estava, pela primeira, vez no Espaço. Efectivamente, foi no dia 12 de Abril de 1961 que a nave soviética ‘Vostok’, levando a bordo Yuri Gagarin, deixou a Terra e durante 108 minutos – o tempo de uma órbita em torno do Planeta – passeou pelo quase desconhecido.

Nessa altura já tinham sido dados os primeiros passos na investigação espacial, com o lançamento, no final de 1957, de dois satélites soviéticos, um deles com a cadela Laika, o primeiro ser vivo a ir para o Espaço. Todavia, ainda nenhum homem havia lá estado e Yuri Gagarin deveria dar respostas a perguntas, tais como se o Homem podia viver, trabalhar e orientar-se no Espaço e manejar os sistemas das naves espaciais.

O seu voo iniciou uma nova era na conquista do Espaço, por isso 12 de Abril atingiu importância internacional, tornando-se o Dia Internacional da Aviação e Cosmonáutica.

A disputa entre os EUA e União Soviética (URSS) pela conquista do Espaço foi o grande impulso para a exploração espacial e resultou em grandes avanços científicos e tecnológicos.

Acabada a Guerra Fria, que opunha essas duas grandes potências mundiais, e na continuidade das operações Mir e Skylab e do planeado Columbus europeu, nasceu, em 1998, a Estação Espacial Internacional (ISS), actualmente ainda em construção, que representa a permanência humana no Espaço e, sobretudo, a cooperação internacional desejada na conquista espacial sem desperdício inútil de esforços e de dinheiro.

A maior aventura já empreendida pelo Homem tem alguns marcos e devemo-lo sobretudo à coragem dos astronautas, cosmonautas (na designação russa) e taikonautas (na versão chinesa) – 493 até hoje – feitos em tudo semelhantes à dos navegadores portugueses quando se lançaram nas desconhecidas travessias oceânicas do século XV.

Fonte: Mário Gil (Correio da Manhã - Portugal) - Foto: heasarc.gsfc.nasa.gov

Sete voos são cancelados no Salgado Filho por falta de passageiros

Aeroporto estava praticamente vazio às 5h50min, conforme a Infraero

A falta de passageiros causou o cancelamento de sete voos programados para decolar do Aeroporto Internacional Salgado Filho entre as 22h30min de sexta-feira e o início da manhã deste sábado, neste período de feriadão de Páscoa. Foram cancelados dois voos da TAM, dois da Gol, dois da OceanAir e um da Trip. O aeroporto estava praticamente vazio às 5h50min, conforme a Infraero.

Os passageiros seriam realocados em outros aviões. Caso haja viagem de emergência, o cliente deve ser colocado em uma aeronave de outra empresa, segundo a Infraero.

O Salgado Filho operava visualmente na manhã de hoje, e a primeira decolagem estava marcada para as 6h — voo 3504 da TAM, que estava confirmado. O primeiro pouso do dia será às 7h20min, o voo 1743 da Gol, proveniente de Recife.

Fonte: Zero Hora

Companhias aéreas cortam rotas no espaço europeu

Transportadoras cancelaram 132 rotas no espaço de um ano e lançaram apenas 59 novas operações, reduzindo deste modo o tráfego aéreo. Quem fica a ganhar são as empresas de aviação executiva, que recebem cada vez mais pedidos de novos clientes

Os céus europeus têm menos tráfego aéreo. Entre Março de 2008 e Março deste ano, 15 das maiores transportadoras aéreas europeias cancelaram um total de 132 rotas dentro do continente europeu. Durante esse período, as mesmas companhias lançaram apenas 59 novas rotas, o que significa um défice total de 73, revela um estudo desenvolvido pela Jet Republic, uma companhia de aviação executiva com sede em Lisboa.

Londres é a cidade mais afectada, com um total de 173 voos cancelados por semana no período em análise, seguindo-se Berlim, com 91 voos, Barcelona com 84, Dublin com 71 e Paris com 69. Lisboa surge na 44.ª posição, com apenas 19 voos cancelados por semana.

Entre as companhias que cancelaram mais voos no aeroporto da Portela encontram-se a TAP e a low cost britânica easyJet.

De acordo com as conclusões da Jet Republic, o cancelamento de rotas está a afectar a organização das viagens dos executivos, havendo já um número significativo a recorrer a jactos privados, devido à flexibilidade que os mesmos oferecem em termos de satisfação das suas necessidades individuais de viagens, refere o estudo.

Jonathan Breeze, presidente da Jet Republic, afirma: "O número de pedidos de potenciais clientes que temos estado a receber está a aumentar a uma média de 10% por mês e acreditamos que uma das principais razões para este facto é o cancelamento de algumas rota pelas principais companhias aéreas" que operam para a Europa.

A Jet Republic analisou a origem dos destinos mais cancelados na Europa e concluiu que Copenhaga ocupou o primeiro lugar, com o cancelamento semanal de 264 voos, correspondendo a 35 271 lugares perdidos em resultado desta política, seguindo-se--lhe Londres, com 224 voos e um total de 30 552 lugares perdidos. Imediatamente a seguir surge Milão, com 224 voos, a que corresponde um total de 19 152 lugares perdidos.

O presidente da Jet Republic refere, a este propósito, que "embora as companhias aéreas tenham vindo a cancelar rotas, algumas também abriram novas", mas adianta: "não o fizeram a um ritmo suficiente para compensar a taxa de encerramento".

Das 15 companhias aéreas de bandeira analisadas, apenas quatro abriram mais rotas do que as que fecharam no último ano. E, salienta: "Olhando para as 25 maiores companhias aéreas da Europa, apenas sete estavam nessas condições. Esta tendência de fecho das rotas de aviação significa que "aqueles que podem pagar para voar em jactos privados são cada vez mais, encarando esta solução como uma alternativa viável às companhias aéreas nacionais".

Os resultados do estudo desenvolvido pela Jet Republic estão em linha com as estimativas avançadas pela IATA (associação internacional da aviação civil), que avançou com o corte de 5,9% na capacidade da aviação mundial em Fevereiro, um valor que ficou, no entanto, aquém da queda de tráfego, que foi de 10,1%, agravando a tendência negativa registada em Janeiro - 5,6%.

Segundo a IATA, o tráfego na Europa caiu 10,11%, enquanto a redução da capacidade foi de 7,8%. África foi a região que registou a maior quebra - 13,7%, seguindo-se a região da Ásia/Pacífico com 12,8%, enquanto a queda de tráfego foi de 12% na América do Norte.

"A intensa queda no tráfego em Fevereiro mostra a abrangência da crise", refere Giovanni Bisignani, presidente da IATA.

Fonte: Diário de Notícias (Portugal)

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Entrevista: Constantino Junior

"Continuamos fortes"

O dono da Gol analisa o resultado de 2008, conta por que investiu na Varig e diz que não se preocupa com a Azul



Por que a Gol e a TAM, que dominam mais de 90% do mercado brasileiro, perderam tanto dinheiro em 2008?

Posso falar pela Gol. Para nós, foi um ano de muitas transformações e decisões estratégicas importantes. Foi o ano da integração com a Varig. Unificamos sistemas, unimos a frota e a malha aérea. Isso tem um custo. Também houve a mudança, para pior, do cenário econômico, a valorização do dólar e a oscilação do preço do petróleo. O prejuízo líquido que tivemos deveu-se, principalmente, a fatores externos. No último trimestre, nossa operação foi rentável, inclusive com lucro operacional.

Não existe uma forma de uma empresa aérea se precaver contra a variação cambial?

Os efeitos da variação cambial são naturais para uma companhia aérea de sucesso. A empresa bem-sucedida é aquela que tem ativos, que investe no setor, que adquire aviões e equipamentos. As dívidas de longo prazo são feitas em dólar e a oscilação cambial sobre esse valor é que gera perdas vultuosas. Não há como escapar disso.

Por que a Gol cancelou os voos internacionais, à exceção da América do Sul?

Quando desenhamos a operação internacional, tínhamos a expectativa de utilizar aviões de última geração. O problema é que o 787 teve o seu lançamento postergado pela Boeing. Tínhamos o 767, mais antigo e que possui um consumo de combustível muito elevado. A equação não fechava, pois seria impossível alcançar o nível de receita esperado. Por isso, decidimos interromper as operações internacionais.

A aquisição da Varig foi um erro?

De jeito nenhum. Tivemos um trabalho árduo de integração, mas a Varig trouxe muita coisa positiva para nós. Ela nos permitiu o acesso ao programa Smiles e posições estratégicas nos principais aeroportos do Brasil. Ela também ajudou a colocar a Gol como líder em número de passageiros embarcados nos principais aeroportos.

Desde a fundação da Gol, o ano de 2008 foi o mais difícil?

Sem dúvida, o resultado negativo impõe uma disciplina, um aprendizado, uma forma diferente de atuar. Mas não dá para dizer que foi o mais complicado. Em 2006, tivemos o acidente na Amazônia, o que foi muito difícil para a empresa e para mim em particular.

A oferta de assentos está crescendo num ritmo maior do que a demanda. Isso não faz sentido.

Sim, é um problema. A indústria faz planejamento de médio e longo prazo. É quase impossível mexer numa frota que foi planejada mais de um ano atrás. O ciclo de produção de uma aeronave é de 18 a 24 meses. Uma fábrica não aceita conversar depois que esse ciclo começou. Quem ganha com isso é o cliente. Competição acirrada gera preços mais baixos de passagens.

Nesse cenário, a Azul não leva vantagem? Ela tem as tarifas mais baixas.

Se você observar atentamente, verá que as tarifas são parecidas. A Azul não preocupa. Ela faz mais ou menos o que a Gol fazia antes. Mais ou menos. Fomos nós que começamos com essa história de tarifas muito baixas. Eliminamos o bilhete de papel, criamos um sistema de reservas pela internet, trouxemos aviões novos, introduzimos o conceito de serviço de bordo menos robusto e mais saudável. A única novidade que a Azul está trazendo é o avião brasileiro, da Embraer.

A Gol tem obsessão pela liderança?

Não. Muitas vezes, market share é ouro de tolo, principalmente num cenário de incertezas. Nós priorizamos estabilizar a operação e prover um excelente nível de serviço, com custo menor. Conti-nuamos fortes. É isso que importa.

Fonte: Amauri Segalla (IstoÉ Dinheiro) - Foto: Claudio Gatti

O voo mais difícil de Constantino

Ele comprou a Varig e agora enfrenta o momento mais complicado da história da Gol, com prejuízo recorde e queda das ações. A estratégia de Constantino Junior para fazer sua empresa decolar de novo

CONFIANÇA: o dono da Gol virou a empresa pelo avesso e promete retomar a rota dos lucros - Foto: Claudio Gatti

Aos 40 anos, o empresário Constantino de Oliveira Junior já fez muita coisa na vida. Aos 15, aprendeu a pilotar avião. Aos 22, foi vicecampeão da Fórmula 3 Sul-Americana, uma das categorias que precedem a Fórmula 1. Aos 32, fundou uma companhia aérea, a Gol, e revolucionou o setor com um modelo de negócios inspirado nas empresas americanas de baixo custo e serviço ágil. Na aviação, passou por quase tudo. Viu sua companhia crescer a ponto de incomodar a líder do mercado brasileiro, investiu em rotas internacionais, abriu o capital da empresa, hoje listada nas Bolsas de São Paulo e Nova York, e entrou no grupo dos homens mais ricos do mundo da revista Forbes.

Em 2006, no auge do sucesso, um Boeing 737-800 da Gol caiu na selva amazônica depois de colidir com um Legacy da Embraer, matando seus 154 ocupantes. Constantino teve de ir a público dar satisfações, mas a tragédia não afetou a imagem da companhia (mais tarde, uma CPI culpou os pilotos do Legacy pelo acidente). Em 2007, aos 38 anos, comprou a Varig, a marca mais tradicional da aviação brasileira, por US$ 320 milhões. Depois de fazer fortuna no setor, Constantino vive agora um revés inédito. Dias atrás, a Gol anunciou prejuízo recorde de R$ 1,38 bilhão. Sua participação no mercado diminuiu, voos internacionais foram cancelados e as ações preferenciais da empresa despencaram 77%. "O ano de 2008 foi marcado por uma significativa transformação na Gol", diz Constantino.

A novata Azul, de David Neeleman (acima, na foto), perdeu R$ 15,1 milhões nos primeiros 17 dias de sua operação - Foto: Fabiano Cerchiari (Ag. IstoÉ)

"Unifica-mos a operação com a Varig, fizemos uma profunda arrumação na casa, ajustamos o que não funcionava. Não é um momento difícil que vai abalar a companhia."

Constantino é hoje um homem diferente daquele que fundou a Gol em 2001. O ar de garotão deu lugar a um semblante mais sério e já se notam alguns fios brancos nos cabelos penteados para trás. Na condição de executivo de uma das maiores empresas do País, ele enfrenta agora o seu maior teste, com a responsabilidade de fazer a empresa retomar a rota dos lucros. O que não mudou é a confiança inabalável na companhia. "O final de 2008 e o começo de 2009 já revelam um período muito mais saudável", diz o empresário. "Os números do último trimestre de 2008 comprovam que nossa operação voltou a ser rentável."

Nos três últimos meses do ano passado, a Gol obteve lucro operacional de R$ 53,9 milhões. O resultado financeiro, porém, foi negativo em R$ 700 milhões. Isso se deve principalmente ao impacto que a desvalorização cambial teve sobre a empresa.

Sozinho, o câmbio fez a Gol perder R$ 501,9 milhões nos três últimos meses do ano passado. A TAM enfrentou o mesmo problema. Em termos de prejuízo, a líder do mercado brasileiro e a Gol praticamente empataram no ano passado. A TAM perdeu R$ 1,36 bilhão, pouco menos que a concorrente.

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O que assusta é que as gigantes aéreas tiveram um desempenho ruim mesmo dominando mais de 90% do mercado, num cenário de duopólio. David Barioni, presidente da TAM, atribuiu o resultado às perdas com operação de hedge de combustível e à depreciação do real. A diferença é que a TAM registrou um lucro operacional alentado, de R$ 688 milhões. "O principal problema para as duas empresas foi mesmo a questão cambial e a forte oscilação do preço do petróleo", afirma André Castellini, consultor especializado em aviação.

Para muitos analistas, a Gol foi vergada por um problema chamado Varig. A empresa passou para as mãos de Constantino em 2007, mas a integração começou de fato em 2008, após a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Unir as duas aéreas de características tão opostas foi um trabalho hercúleo, que exigiu noites em claro de Constantino e de seus principais diretores, remanejamentos e demissões de funcionários e, o mais difícil, a junção dos sistemas operacionais das duas empresas.

Antes da fusão completa, havia dois sistemas diferentes de reservas, cada um deles exigindo sistemas de controle opostos e estes, por sua vez, com uma equipe separada para administrá-los. Durante o ano passado inteiro, embora fossem do mesmo grupo, Gol e Varig eram companhias realmente independentes, com frotas e malhas distintas. A Varig operava poucos aviões que faziam voos longos. A Gol tinha um perfil oposto - rotas curtas com muitas aeronaves. "Os processos duplicados faziam com eu que tivesse despesas em dobro", diz Constantino. "Era uma operação de altíssima complexidade." Tudo isso gerava prejuízos, provocava atrasos nos voos e irritava funcionários, que não sabiam exatamente se a Gol iria incorporar a cultura da Varig ou se esta última imporia sua maior tradição.

A Varig trouxe inúmeras dificuldades. A aquisição da empresa impôs à Gol a utilização dos Boeing 737-300, mais antigos que os aviões da nova geração que integram a frota criada por Constantino Junior.

Aeronaves com muitos anos de atividade exigem custos de manutenção e gastos de combustível maiores. "De uma hora para outra, a idade média da frota da Gol, que era uma das mais jovens do mundo, cresceu muito, causando inclusive um impacto na imagem que a empresa possuía no mercado", diz um analista de uma das maiores corretoras do Brasil. "Isso faz parte do custo Varig, um erro estratégico que a Gol não soube dimensionar."

Constantino admite que cometeu, sim, alguns equívocos de avaliação. "Ao comprar a Varig, nós queríamos crescer principalmente no mercado internacional", diz o dono da Gol. "Isso foi um erro." Segundo ele, a empresa deveria ter mantido seu foco no mercado doméstico, onde brigava de igual para igual com a TAM. A incursão internacional só trouxe prejuízos e demonstrou que a empresa não estava pronta para tal aventura.

David Barioni Neto - Foto: Fabiano Cerchiari (Ag. IstoÉ)

A Varig não valeu a pena? Constantino diz que valeu - e muito. "A Varig nos permitiu o acesso ao programa de milhagens Smiles, que tem seis milhões de clientes cadastrados, assegurou uma presença maior no País e ajudou a colocar a Gol como líder em número de passageiros embarcados nos principais aeroportos brasileiros." O dono da Gol acha que dentro de alguns poucos anos a percepção a respeito da aquisição da Varig mudará pelo avesso. Se hoje os especialistas colocam em dúvida a eficácia do negócio, no futuro próximo dirão que a decisão da compra foi acertada.

A integração foi concluída no início de 2009 e Constantino garante que as dificuldades foram superadas. Desde o dia 18 de janeiro, os sistemas de check-in da Gol e da Varig estão completamente integrados, o que permitiu a unificação dos processos e a consequente melhoria no atendimento aos clientes nos balcões. Alguns efeitos práticos já podem ser observados. A eficiência operacional, que se tornou um problema de grandes proporções para a Gol em 2008, melhorou muito. Entre 14 de janeiro e 9 de fevereiro de 2009, período imediatamente posterior à integração total entre as duas companhias, a Gol aumentou seu índice de pontualidade de 68% para 94%. Segundo a empresa, isso é resultado também de ajustes feitos na malha aérea, principalmente na mudança de horários de voos da Gol e da Varig, que antes partiam simultaneamente.

O desempenho da Gol em 2008 também foi influenciado pela crise financeira global, que afugentou passageiros e obrigou as empresas a ceifarem muitas viagens de negócios. Um estudo da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) demonstrou que todas as empresas aéreas do mundo perderam US$ 4 bilhões no último trimestre do ano passado - apesar do duopólio no mercado nacional, Gol e TAM responderam por quase 20% desse total. Para 2009, os prognósticos também são preocupantes. A própria Iata afirmou que espera uma redução de 12% nas receitas das empresas, um declínio quase duas vezes maior que o ocorrido após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.

A aviação tradicionalmente é um dos setores mais suscetíveis a crises financeiras. É um dos segmentos de menor rentabilidade e muito afetado por oscilações na cotação do dólar e do petróleo. O mercado brasileiro exemplifica como muitas empresas ficam pelo caminho. As três aéreas que dominaram o setor no País entre a segunda metade e o final do século passado desapareceram (Vasp e Transbrasil faliram e a Varig está sob a égide da Gol). No cenário atual, até a novata Azul enfrenta dificuldades. Em 2008, teve prejuízo de R$ 15,1 milhões. No ano passado a empresa de David Neeleman funcionou apenas durante 17 dias, pois iniciou as atividades em 15 de dezembro. Ou seja, Neeleman perdeu quase R$ 1 milhão para cada dia que atuou no Brasil.

NOVO CENÁRIO: depois de crescer em 2007 e no começo de 2008, a demanda sofre atualmente o impacto da crise global - Foto: Carol Guedes (Diário de S.Paulo)

Constantino admite que 2009 será um ano difícil, mas confia num desempenho melhor que o de 2008. Ele acredita que novos serviços lançados pela Gol poderão fazer a diferença. Na semana passada, a empresa passou a oferecer novas categorias de preços. No primeiro grupo, a tarifa é menor, mas o cliente não tem o direito de trocar a passagem. Quem optar pelo chamado preço livre pagará mais para receber em troca milhas adicionais e a possibilidade de alterar a hora da viagem sem pagar por isso. A empresa também realizou um aumento de capital de R$ 203 milhões com o objetivo de vitaminar o caixa e garantir novos investimentos em modernização. "Na história da aviação, é difícil encontrar uma empresa que passou por tantas transformações em tão pouco tempo", diz Constantino. "Essa é a vantagem da Gol. Somos ágeis para mudar sempre que preciso."

Fonte: Amauri Segalla (IstoÉ Dinheiro)