Apesar das diversas movimentações para manter o vôo da empresa aérea TAM em João Pessoa, a aeronave que faz o percurso João Pessoa, São Paulo, Florianópolis já foi retirada. A afirmação foi do representante da TAM na Paraíba, Irapuan Veloso.
Segundo as explicações dos representantes nacionais da TAM, a retirada do vôo foi motivada pela difícil fase financeira da empresa, a baixa procura de passagens com saída do Castro Pinto e também os altos preços praticados na capital.
Sobre os reais motivos desta retirada especulou-se que seria pela falta de infra-estrutura do Castro Pinto, o que foi negado, em parte, por Irapuan Veloso, “esse não foi o motivo e sim, realmente o preço das passagens e a cultura do pessoense de comprar passagem com saída de Recife. Esta atitude do pessoense desprestigia a Paraíba, e faz com que as passagens fiquem sempre mais caras, que de outros estados, e ainda coloca a capital fora das grandes promoções da empresa”.
Apesar da diferença de preços, Veloso afirma que as passagens compradas em João Pessoa também traziam muitas benfeitorias para os clientes, como o conforto de estar no aeroporto perto de casa, ter que chegar apenas uma hora antes do vôo e evitar a utilização de estradas e muitas vezes de deixar veículos no estacionamento do aeroporto de Recife.
Indagado sobre a baixa procura por João Pessoa, ele afirmou, “falo como cidadão e não como representante da TAM, além do preço das passagens, João Pessoa precisa ter um aquecimento na sua economia turística, João Pessoa precisa, por exemplo, de um resort e de aparelhos turísticos que aumentem a procura pela capital.”
De acordo com Veloso, João Pessoa deixou de crescer turisticamente e comparou: “por enquanto que perdemos um dos vôos mais importantes do Castro Pinto, que neste mês de Julho teve um crescimento negativo de 10% com relação às demandas de vôos, a cidade de Ilhéus neste mesmo período teve um acréscimo de 100% de demanda, e hoje a TAM aumentou de 5 para 11 vôos naquela localidade”.
“Infelizmente, empresa nenhuma volta ao trabalho por pedidos políticos, é preciso estrutura e uma demanda de compra de passagens”, finaliza Irapuan Veloso, comentando as tentativas políticas de impedir a retirada do vôo.
O Secretário Executivo de Turismo de João Pessoa, Elzário Pereira Junior disse que viu a retirada deste vôo com muita tristeza e que realmente o preço das passagens da TAM em João Pessoa, especialmente para este vôo, são 40% mais caras que nos estados vizinhos. Mas que apesar disso, de acordo dados da INFRAERO o vôo retirado de João Pessoa tinha uma ocupação ‘excelente’ de 70% a 90% dos acentos nos embarques. Ainda, segundo o secretário, o estado oferece a menor taxa alíquota para combustível aeronáutico, que caiu de 17% para 3%, o que com certeza traria benefícios a TAM.
Dados como estes, levantados pelo Secretário junto INFRAERO, foram encaminhados através de uma carta ao presidente da TAM. A carta foi assinada por todo o Trade turístico de João Pessoa, como Abav, Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Sindicato dos Hotéis e Bares, Governo do Estado e Convention & Visitors Bureau.
“Tentamos uma reunião com o presidente da TAM para entregarmos a carta pessoalmente, mas não fomos recebidos. A resposta que recebemos dava desculpas de uma agenda cheia”. O secretário ressaltou que chega a ser uma falta de respeito com o Trade paraibano e principalmente com os clientes da empresa.
Elzário esclareceu, que devido à ‘ordens financeiras’, para diminuir custos e manter preços de passagens, às empresas estão potencializando certos aeroportos e redirecionando os vôos para estes lugares é o chamado HUB (funciona como a peça central). Aumentando transtornos para os passageiros, mas mantendo e aumentando lucros para as empresas. “Apesar de não sermos recebidos estamos esperando um posicionamento verídico do presidente da TAM”, finaliza
Fonte: Jornal Paraíba Mais
Segundo as explicações dos representantes nacionais da TAM, a retirada do vôo foi motivada pela difícil fase financeira da empresa, a baixa procura de passagens com saída do Castro Pinto e também os altos preços praticados na capital.
Sobre os reais motivos desta retirada especulou-se que seria pela falta de infra-estrutura do Castro Pinto, o que foi negado, em parte, por Irapuan Veloso, “esse não foi o motivo e sim, realmente o preço das passagens e a cultura do pessoense de comprar passagem com saída de Recife. Esta atitude do pessoense desprestigia a Paraíba, e faz com que as passagens fiquem sempre mais caras, que de outros estados, e ainda coloca a capital fora das grandes promoções da empresa”.
Apesar da diferença de preços, Veloso afirma que as passagens compradas em João Pessoa também traziam muitas benfeitorias para os clientes, como o conforto de estar no aeroporto perto de casa, ter que chegar apenas uma hora antes do vôo e evitar a utilização de estradas e muitas vezes de deixar veículos no estacionamento do aeroporto de Recife.
Indagado sobre a baixa procura por João Pessoa, ele afirmou, “falo como cidadão e não como representante da TAM, além do preço das passagens, João Pessoa precisa ter um aquecimento na sua economia turística, João Pessoa precisa, por exemplo, de um resort e de aparelhos turísticos que aumentem a procura pela capital.”
De acordo com Veloso, João Pessoa deixou de crescer turisticamente e comparou: “por enquanto que perdemos um dos vôos mais importantes do Castro Pinto, que neste mês de Julho teve um crescimento negativo de 10% com relação às demandas de vôos, a cidade de Ilhéus neste mesmo período teve um acréscimo de 100% de demanda, e hoje a TAM aumentou de 5 para 11 vôos naquela localidade”.
“Infelizmente, empresa nenhuma volta ao trabalho por pedidos políticos, é preciso estrutura e uma demanda de compra de passagens”, finaliza Irapuan Veloso, comentando as tentativas políticas de impedir a retirada do vôo.
O Secretário Executivo de Turismo de João Pessoa, Elzário Pereira Junior disse que viu a retirada deste vôo com muita tristeza e que realmente o preço das passagens da TAM em João Pessoa, especialmente para este vôo, são 40% mais caras que nos estados vizinhos. Mas que apesar disso, de acordo dados da INFRAERO o vôo retirado de João Pessoa tinha uma ocupação ‘excelente’ de 70% a 90% dos acentos nos embarques. Ainda, segundo o secretário, o estado oferece a menor taxa alíquota para combustível aeronáutico, que caiu de 17% para 3%, o que com certeza traria benefícios a TAM.
Dados como estes, levantados pelo Secretário junto INFRAERO, foram encaminhados através de uma carta ao presidente da TAM. A carta foi assinada por todo o Trade turístico de João Pessoa, como Abav, Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Sindicato dos Hotéis e Bares, Governo do Estado e Convention & Visitors Bureau.
“Tentamos uma reunião com o presidente da TAM para entregarmos a carta pessoalmente, mas não fomos recebidos. A resposta que recebemos dava desculpas de uma agenda cheia”. O secretário ressaltou que chega a ser uma falta de respeito com o Trade paraibano e principalmente com os clientes da empresa.
Elzário esclareceu, que devido à ‘ordens financeiras’, para diminuir custos e manter preços de passagens, às empresas estão potencializando certos aeroportos e redirecionando os vôos para estes lugares é o chamado HUB (funciona como a peça central). Aumentando transtornos para os passageiros, mas mantendo e aumentando lucros para as empresas. “Apesar de não sermos recebidos estamos esperando um posicionamento verídico do presidente da TAM”, finaliza
Fonte: Jornal Paraíba Mais
Nenhum comentário:
Postar um comentário