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O voo Swissair 111 era uma rota regular de passageiros, que partia de Nova Iorque (JFK) até Genebra (GVA), e era operado pelo McDonnell Douglas MD-11. Em 2 de setembro de 1998, a aeronave caiu no Oceano Atlântico, próximo da costa da Nova Escócia, Canadá. As investigações apontaram que a queda do avião foi causada por um incêndio, que levou a falha elétrica.
A aeronave era um McDonnell Douglas MD-11, com registro HB-IWF, foi fabricado em 1991 e foi operado apenas pela Swissair. Ele tinha o título de "Vaud", em honra do cantão suíço de mesmo nome.
A aeronave acumulava um total de 36 041 horas de voo. Os três motores eram Pratt & Whitney 4462s. A cabine foi configurado com 241 assentos (12 na primeira classe, 49 na classe business e 180 na classe econômica).
A aeronave tinha uma tripulação padrão, que consiste em um capitão, um copiloto e as 11 comissárias de bordo. O capitão era Urs Zimmermann, com 50 anos de idade e o copiloto era Stefan Löw, com 36 anos de idade. Ambos os pilotos eram experientes, com 10 800 e 4800 horas de voo, respetivamente. O capitão também foi um piloto instrutor para o MD-11.
O voo decolou de Nova Iorque às 20:18 UTC-4 (00:18 UTC). A partir das 20:33 até às 20:47, a aeronave sofreu uma queda na frequência de rádio por treze minutos. A causa do escurecimento foi determinada como sendo um erro na afinação das rádios de comunicação.
Às 22:10 UTC-3 (01:10 UTC), voando ao nível de voo 330 (aproximadamente 33 000 pés ou 10 100 metros), detectou um odor estanho no cockpit. Achou que fosse fumaça do sistema de ar-condicionado, o que poderia ser facilmente sanado, apenas fechando a abertura do mesmo. Quatro minutos mais tarde, o odor e a fumaça agora poderia ser visível.
Local da origem do fogo, acima do teto da cabine
As 22:14, o piloto declarou um Pan-pan e requisitou um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Boston, em Boston.
O controle de tráfego aéreo ofereceu o Aeroporto Internacional de Halifax, Enfield, por ser mais próximo do local onde a aeronave se encontrava. A tripulação decidiu então colocar suas máscaras de oxigênio e iniciar a sua descida.
Às 22:20, o capitão informou que precisariam despejar combustível, para realizar um pouso com mais segurança.
O controle de tráfego aéreo informou-o que o lugar mais seguro para se fazer isso era sobre o Oceano Atlântico. O capitão aceitou e se dirigiu para o local para iniciar o despejo de combustível.
Seguindo a lista de verificação da aeronave, a tripulação desligou a energia desnecessária na cabine. Isso causou um vácuo na parte de cima da cabine, o que induziu o fogo a se espalhar pelo cockpit, fazendo com que o piloto automático parasse de funcionar.
Às 22:24 o capitão informou que deveriam voar manualmente. Apenas 17 segundos depois, o capitão declara mayday e então pode se ouvir o copiloto sair de seu posto, para tentar controlar o incêndio.
Às 22:25, o gravador de dados da cabine havia parado de funcionar, seguido pelo gravador de voz. O transponder parou de funcionar na mesma hora. Foi registrada mais uma pequena aparição da aeronave no radar das 22:25 às 22:26.
A última altitude registrada foi de 9 900 pés. Às 22:31, a aeronave atingiu o oceano, impacto que dividiu o avião em mais de 2 milhões de peças.
Os 14 tripulantes e os 215 passageiros morreram no acidente.
Trabalho de reconstrução da aeronave para investigação
Memorial às vítimas da tragédia
Clique AQUI para ler o Relatório Final do acidente. [.pdf - em inglês]
Na sexta-feira (28), uma criança precisou de cuidados médicos na comunidade isolada de Igiugig, no Alasca (EUA).
A região tem apenas 70 habitantes e não tem a infraestrutura necessária para atendê-la, então foi preciso acionar um avião para levar a criança ao hospital mais próximo.
Quando a aeronave, um Beechcraft King Air, da LifeMed Alaska, começou o processo de pouso, o piloto percebeu uma falha técnica: as luzes da pista não estavam funcionando.
Ao notar que havia algo errado, a chefe do grupo, Ida Nelson, decidiu acionar os outros habitantes do vilarejo e pediu que eles iluminassem a pista com os faróis de seus carros.
"Eu fiquei nervosa e ansiosa, porque era tarde da noite e se tratava do filho de alguém. Eu só conseguia pensar em quão rápido eu conseguiria trazer outras pessoas, porque e se fosse o avião do meu bebê?"
Em entrevista à CNN, Nelson relata que em 20 minutos cerca de 20 motoristas atenderam o chamado — suas idades variavam entre 8 e 70. Eles deixaram as luzes acesas durante o pouso do avião, embarque da paciente e decolagem da aeronave.
Ela conta que estava na sauna por volta das 23h30 quando ouviu o barulho do avião voando baixo. Nelson foi até o aeroporto e um piloto local explicou o problema.
Ela se ofereceu para iluminar uma parte da pista de pouso, e logo em seguida recebeu uma ligação de um vizinho perguntando se o avião estava tentando pousar.
Quando Nelson disse que precisava de mais veículos, o vizinho fez 32 ligações chamando motoristas da comunidade.
Ela diz que a cooperação não é um evento especial: "É uma coisa normal aqui, em uma comunidade tão pequena. Estou descobrindo agora que é extraordinário para outras pessoas — aqui é meio normal."
Foto aérea do aeródromo de Igiugig, no Alasca, ao lado do rio Kvichak.
Fontes: ASN / UOL - Fotos: Ida Nelson / Gov. Alasca
Um piloto do primeiro avião militar da Grã-Bretanha sobreviveu a um acidente após uma simulação de duelo entre aeronaves britânicas e alemãs da Guerra Mundial.
O piloto - ainda não identificado - estava a bordo de uma réplica do avião usado na Primeira Guerra Mundial, o Royal Aircraft Factory BE2c, prefixo G-AWYI (foto acima), quando o acidente aconteceu na manhã desta quarta-feira (2), no aeródromo Sywell, em Northamptonshire, na Inglaterra.
A aeronave, que participava de uma simulação de combate aéreo, perdeu o controle e caiu de nariz.
Incrivelmente, o piloto foi encontrado em 'boas condições' por equipes de resgate que correram para o local.
O avião - que foi apresentado no filme 'Biggles' - foi restaurado pelos co-proprietários Matthew Boddington e Steve Slater. Ele fazia parte da Equipe de Exibição da Grande Guerra de Bremont e o líder Gordon Brander confirmou que o piloto estava bem.
- Felizmente, ele só tem cortes, hematomas e uma costela quebrada. Ele deve ficar no hospital por mais alguns dias. Ele está lá com sua família ao seu lado.
“As aeronaves da Primeira Guerra Mundial são bastante primitivas e delicadas, por isso não fazemos exibições acrobáticas. É mais a recriação de combates aéreos e deveríamos nos apresentar em Duxford em três semanas, mas agora isso parece improvável.
'Por causa de Covid, não tínhamos praticado muito, então pensamos em treinar algum tempo no ar. São aeronaves muito frágeis, então ele tem muita sorte, estamos todos felizes por ele não estar gravemente ferido.'
Havia biplanos e triplanos alemães com a insígnia da Cruz de Ferro lutando com seus rivais britânicos quando o avião britânico caiu. 'Alguns dos aviões são réplicas, alguns são originais que foram restaurados com amor.'
Em combates simulados, cada piloto tenta manobrar seu avião atrás do oponente para dar um 'tiro certeiro' - ou o que seria um tiro certeiro se estivesse em um combate real.
Começa quando os combatentes de um lado se movem para interceptar os combatentes do outro. Aviões interceptadores se aproximam dos intrusos percebidos e tentam tirá-los do curso ou assediá-los até que eles deixem a área.
Se os intrusos não se separarem, os aviões começam a circular uns aos outros com uma série de voltas e voltas em alta velocidade.
O avião
O Royal Aircraft Factory B.E.2 foi um biplano britânico monomotor biposto utilizado pelo Royal Flying Corps durante a Primeira Guerra Mundial O B.E.2 foi um dos projetos que estabeleceram a configuração biplano impulsionado por tração como dominante por um período considerável.
Apesar de impopular entre os aviadores, foram construídos por volta de 3.500 aviões, que serviram como caças, interceptadores, bombardeiros leves, treinadores e aeronaves de reconhecimento.
Foi projetado por Geoffrey de Havilland, como evolução do B.E.1, tendo seu primeiro voo em fevereiro de 1912, com de Havilland como piloto.
Fontes: Daily Mail / ASN / Wikipedia - Fotos: Reprodução
Os 269 passageiros e tripulantes, incluindo um congressista norte-americano, Lawrence McDonald, estavam a bordo do voo KAL 007; ninguém sobreviveu.
Era 1º de setembro de 1983 quando um porta-voz da companhia Korean Air Lines, correu pelos saguões do Aeroporto Internacional Kimpo (atual Gimpo), em Seul, na Coreia do Sul. Em uma das salas de espera, familiares e amigos próximos esperavam os viajantes que haviam partido de Nova York, no dia 31, pelo voo 007, o Boeing 747-230B, prefixo HL7442, levando a bordo 240 passageiros e 29 tripulantes, que até então tinha como status atrasado no painel de horários.
O funcionário tinha o seguinte a dizer: o jumbo havia sumido do mapa com mais de 200 passageiros que estavam a bordo. A ansiedade que tomava conta do local foi substituída pelo pânico.
Antes de seguir para Seul, o avião fez uma escala no Aeroporto Internacional de Anchorage, no Alasca, onde foi reabastecido e supervisionado. O comando da aeronave foi assumido pelo capitão Chun Byung-in, pelo copiloto Doung-hui, e por Kim Eui-dong, engenheiro de voo. Após a parada no Alasca, o jumbo decolou novamente às 4 horas de 31 de agosto.
Horas após a decolagem, os passageiros ouviram o trivial anúncio: “Bom dia, senhoras e senhores, vamos aterrissar no Aeroporto Internacional Seul Gimpo em cerca de três horas. A hora local em Seul é 3h da madrugada. Antes do pouso, serviremos bebidas e café da manhã, obrigado”. No entanto, não haveria refeições – e muito menos aterrissagem. Em 26 minutos, um pouso de emergência foi anunciado. Máscaras de oxigênio começaram a cair na cabeça dos passageiros. Provavelmente ninguém percebeu, mas seu avião civil acabara de ser abatido por um caça.
Ironia do destino
Em 1983, a Guerra Fria era uma realidade diária. Após as tentativas de reaproximação da Era Carter (1977-1981), ela havia sido reincendiada pela política do presidente Ronald Reagan, que partiu para uma tentativa de vencê-la, rearmando o país e reiniciando a política de patrocínio de grupos anticomunistas. E também – o mais crítico – prometendo um escudo antimísseis nucleares, o que acabaria com o precário equilíbrio da chamada Destruição Mútua Assegurada, na qual ninguém podia atacar, por medo da retaliação.
Esse foi o contexto em que a aeronave entrou por aciente no espaço aéreo da URSS. A ação foi vista como uma provocação dos Estados Unidos. Na época, havia voos entre os países, mas os aviões deviam passar por rotas muito específicas. Fora delas, podia ser visto como uma ação de guerra.
“A navegação nessa área era extremamente crítica, pois você não iria querer entrar no espaço aéreo soviético, a menos, é claro, se lhe dissessem para entrar nessa área da Rússia”, diz o capitão J.C. Day, autor de Salute and Execute: One Man's Journey Through the Ranks of the Military (Saudação e Execução: a Jornada de um Homem pelas Fileiras do Exército).
Os soviéticos já haviam vivenciado um episódio parecido. Em abril de 1978, outro boeing da Korean Air Lines, que vinha da França, com destino a Seul, também fez escala no Alasca. Com um sistema ineficiente e erros de cálculo, o avião acabou sendo desviado para o espaço aéreo soviético. Não demorou muito para que fosse interceptado pela defesa antiaérea soviética. Dessa vez, o avião conseguiu se safar. Realizou um pouso de emergência no lago congelado de Korpiyarvi. Dos 97 passageiros, apenas dois faleceram.
Sobrevoando território russo, os radares soviéticos logo detectaram o 747 – e interpretaram como sendo um avião espião. Não era totalmente descabido: no radar e visualmente, um jumbo lembra o RC-135, um modelo de reconhecimento ativo até hoje, que costumeiramente sobrevoava a área para observar as defesas russas. Ambos são quadrimotores, de asas enflechadas e grande porte.
Valery Kamensky, comandante das Forças de Defesa Aérea, deu a ordem de derrubá-lo mesmo sobre águas neutras, se fosse confirmado como um avião militar. Anatoly Kornukov, general que estava no comando da Base Aérea de Sokol, estranhou a ordem de derrubar em águas neutras, mas insistiu que não havia necessidade de confirmar a identidade. “Que civil? Ele voou sobre Kamtchaka!”, exclamou ele pelo rádio.
O consenso entre os dois levou ao pior de tudo. O alarme foi soado e unidades de caça Sukhoi Su-15 e Mikoyan Mig-23 foram ativadas. “Eu repito a tarefa, atire, atire no alvo 60-65. Destrua o alvo 60-65 [...] Assuma o controle do MiG 23 de Smirnikh, indicativo de chamada 163, indicativo de chamada 163. Ele está atrás do alvo no momento. Destrua o alvo! [...] Execute a tarefa, destrua-a!”, ordenou Kornukov.
Ao receber o sinal, o piloto Gennadi Osipovich disparou dois mísseis ar-ar Kaliningrad K-8. Como ordenara Kamensky, o fato de o avião não estar mais sobre território russo, mas sobre o Mar do Japão, foi desconsiderado. Como insistira Kornukov, a identificação foi ignorada.
O piloto declarou ter disparado tiros de metralhadora como aviso e não ter notado qualquer reação. “Eu sabia que esse era um avião civil. Mas para mim isso não significava nada. É fácil transformar um tipo de avião civil em um avião para uso militar”, disse em entrevista ao jornal Izvestia, pouco antes do fim da União Soviética, em 1991. “Eu não disse à base que se tratava de um avião do tipo Boeing; eles não me perguntaram.” Em uma declaração ao jornal The New York Times, em 1996, ele continuava a insistir que o Kal 007 era, de fato, uma aeronave espiã.
Investigação censurada
Em 1983, os familiares das 269 vítimas enterraram os entes em caixões vazios. A Rússia havia feito um esquema de sigilo: ninguém sabia se havia sobreviventes, destroços dos corpos, do avião ou se a caixa-preta tinha sido encontrada. Eles acabaram por criar uma rede de apoio para outras pessoas, em situações parecidas tempos depois, o Grupo de Familiares de Vítimas de Desastres Aéreos, parte integrante da Organização Internacional de Aviação Civil.
A ausência de corpos é motivo de teorias da conspiração. No livro Rescue 007: Untold Story of KAL 007's Survivors (Resgate 007: História Não Contada dos Sobreviventes do KAL 007), o autor Bert Schlossberg, parente de uma vítima, afirma que testemunhas viram passageiros alojados em prisões da Sibéria. Além dessa crença, há quem acredite também que os soviéticos destruíram os restos dos corpos, que comprovariam a culpa intencional da URSS no caso.
Mas algo foi descoberto. Dois meses após a tragédia, mergulhadores soviéticos, operando a partir de um navio de perfuração de pontos petroleiros, encontraram registros essenciais para o entendimento do episódio. Mas nada foi feito então. Foi só com o fim do regime soviético, ao final de 1991, que o então presidente da Rússia, Bóris Yeltsin, confirmou a existência da caixa-preta.
O material, que foi entregue às autoridades da Coreia, apontava o erro de navegação por parte do piloto. E também confirmou que, apesar da negativa do militar soviético Nikolai Ogarkov, dias após a tragédia aérea, os russos haviam vasculhado o local.
Mapa mostrando a distância entre a trajetória de voo realizada e a planejada
Junto com a informação da caixa-preta, foi divulgada, em 1992, durante reunião em um hotel de Moscou, a transcrição do gravador de voz da cabine. Ali foi descoberto que a morte dos passageiros não havia sido imediata. O avião não fora destruído no ar: fragmentos dos mísseis atingiram a parte traseira da nave e limaram três dos quatro sistemas hidráulicos.
Buracos foram abertos na parede da aeronave, mas os motores continuaram funcionando. O Boeing 747 continuou voando por mais 12 minutos, em espiral, até cair próximo da Ilha de Moneron, no Mar do Japão. Os passageiros morreram esmagados com as estruturas do avião ou afogados.
Crime contra a humanidade
O incidente contribuiu para abalar ainda mais as relações entre os Estados Unidos e a URSS. A tragédia foi descrita pelo ex-presidente Ronald Reagan como “um crime contra a humanidade”, e algo que nunca deveria ser esquecido.
Temendo outros possíveis ataques, a administração Federal de Aviação (FAA), dos Estados Unidos, revogou a permissão da Aeroflot, companhia estatal soviética, para realizar voos dentro e fora do país. Como consequência, para levar passageiros para a América do Norte, eram feitas viagens apenas pelo Canadá e México. A medida perdurou pelos três anos subsequentes.
Outros países tomaram atitudes parecidas – mas bem mais brandas. Pilotos australianos proibiram os diplomatas soviéticos e funcionários do governo de usar voos domésticos por 60 dias. Já a Finlândia e a França boicotaram voos para Moscou e outros destinos da URSS por dois meses; a Bélgica adotou a mesma medida por duas semanas. Aviões da Aeroflot ficaram suspensos de pousar em Portugal por 30 dias. E o acidente repercutiu com outros tipos de ações: a Costa Rica, entre outros, oficializou um dia de luto pelas vítimas do KAL 007, no qual hasteou bandeiras.
Talvez a consequência mais fundamental e duradoura foi uma concessão dada pelo presidente Reagan. Ciente da diferença que teria feito à situação, Reagan liberou o uso de um sistema de navegação por satélite que até então era exclusivo das Forças Armadas dos EUA: o GPS.
Ainda hoje, o sistema que todos têm no celular é basicamente uma concessão dos EUA, razão pela qual a Rússia usa o Glonass, a China, o BeiDou, e países como França e Índia estão desenvolvendo os seus.
Edição da revista Time noticia o ataque / Crédito: Reprodução
Fontes: ASN / aventurasnahistoria.uol.com.br / Wikipedia
Mulher abriu a porta de emergência da aeronave porque "estava com calor".
Quando está calor, algumas pessoas costumam ingerir muita água gelada; outras optam por um mergulho no mar. No entanto, uma ucraniana decidiu inovar : durante uma aterrissagem, ela abriu a porta de emergência do avião e passeou ao longo da asa para "tomar um ar fresco", segundo o The Sun.
Segundo a empresa de aviação Ukraine International Airlines, a "fuga" do calor aconteceu momentos depois de pousar em Kiev vindo da Turquia. A mulher argumentou que estava " muito quente " no interior da aeronave, um Boeing 737-86N.
Vídeos mostram-na casualmente caminhando ao longo da asa antes de voltar para dentro do avião e se juntar à família. Um turista contou à mídia local que "a aeronave pousou e quase todos os passageiros desceram. Ela caminhou até a saída de emergência, abriu a porta e saiu. Na hora, seus dois filhos estavam fora do avião e parados ao meu lado. Eles ficaram surpresos, dizendo, ' essa é a nossa mãe !'".
O piloto, então, chamou uma ambulância, a polícia e guardas do aeroporto. Testes mostraram que ela não estava embriagada nem sob efeito de drogas.
A ucraniana " calorenta " estava viajando com o marido e os dois filhos para férias em família antes do início do novo período escolar.
Suspeitos fugiram em um carro roubado. Polícia suspeita que o caso pode se tratar de tráfico internacional de drogas.
Avião foi encontrado com asa e trem de pouso quebrado
Um avião monomotor Cessna 182 fez um pouso forçado na tarde desta terça-feira (2) em uma estrada rural próxima ao aeroporto de Cacoal (RO). A aeronave estava carregada com drogas, e os suspeitos não foram localizados.
De acordo com a Polícia Civil, é possível que o avião tenha ficado sem combustível, e por isso precisou pousar. Ele foi encontrado com a asa e o trem de pouso quebrados.
A Polícia Militar informou que pelo menos duas pessoas ocupavam o avião. Esses suspeitos teriam fugido após roubar o carro de uma pessoas que passava pelo local e parou para oferecer ajuda. O veículo foi recuperado horas depois em Rolim de Moura (RO), onde foi abandonado.
O entorpecente transportado era, possivelmente, cocaína. A polícia acredita que o caso pode se tratar de tráfico internacional de drogas. A Polícia Federal realizou perícia e deve acompanhar as investigações. O avião deve ser levado para a sede da PF em Ji-Paraná.
No domingo, 31 de agosto de 1969, às 20h05, o Cessna 172H, prefixo N3149X, operado pela Executive Flye, caiu em uma pastagem perto de Newton, Iowa, a aproximadamente trinta milhas (50 km) a leste de Des Moines, também no Iowa, nos EUA, com três pessoas a bordo, entre eles o pugilista Rock Marciano.
O avião havia partido do aeroporto Chicago Midway às 18h e estava a caminho de Des Moines, onde o Marciano celebraria seu 46º aniversário em uma festa no dia seguinte.
Esta era para ser uma festa surpresa para o pugilista. Ele faria um discurso em apoio a seu amigo, filho de Louis Fratto. Marciano pretendia mais tarde voar para a Flórida para comemorar seu aniversário em casa com sua família.
O acidente
Uma tempestade estava se formando na região de Des Moines no momento do acidente. O piloto do avião era Glenn Belz, de 37 anos, que não tinha experiência em voos noturnos ou em condições de mau tempo.
Belz decidiu seguir para Newton em vez de continuar para Des Moines como planejado. O avião também estava com pouco combustível no momento do acidente.
A testemunha Coleen Swarts observou o avião inverter seu curso e então ouviu um som alto quando ele caiu.
O corpo de Marciano ficou preso nos destroços, enquanto os do piloto e do outro ocupante foram arremessados para fora da aeronave.
Rocky Marciano deixou os ringues invicto, após 49 vitórias. Sua esposa, Barbara Cousins, forçou sua aposentadoria por não aguentar a violência do boxe. Afinal, seu marido saía dos combates invariavelmente repleto de contusões.
Marciano chegou a recusar uma bolsa de US $ 6 milhões para retornar ao boxe e enfrentar Floyd Patterson. “Você não luta nunca mais”, disse Barbara.
O ex-campeão passou a ganhar a vida com palestras motivacionais e em 31 de agosto de 1969 ligou para casa para informar que iria atrasar em um dia seu retorno por causa das fortes chuvas. Mas uma festa estava programada, afinal em 1º de setembro era o seu 46º aniversário.
Marciano resolveu encarar uma tempestade como fizera com todos os seus adversários, mas desta vez a vida lhe deu um nocaute. O acidente que o vitimou chocou o mundo do boxe.
Fontes: Estadão / ASN / Wikipedia - Imagens: eugenecarsey.com
No último dia 30 de agosto completou 18 anos da queda do avião da Rico Linhas Aéreas. O sinistro marcou um dos momentos mais tristes da aviação regional.
O Voo 4823 que trazia a bordo da aeronave Embraer EMB-120ER Brasília, prefixo PT-WRQ, 31 pessoas, incluindo a tripulação, não conseguiu finalizar suas operações e caiu em uma fazenda nas proximidades da pista do Aeroporto Internacional de Rio Branco, no ramal do Chapada. No total, 23 pessoas morreram e oito sobreviveram.
O acidente vitimou políticos, empresários, funcionários públicos e a própria tripulação: Paulo Roberto Freitas Tavares (comandante), Paulo Roberto Nascimento (co-piloto), Kátia Regina Figueiredo Barbosa (comissária), Luís Marciel Costa, José Waldeir Rodrigues Gabriel, Francisco Darichen Campos, Ildefonso Cordeiro, Arlete Soares de Souza, Maria de Fátima Soares de Oliveira, Walter Teixeira da Silva, Francisco Cândido da Silva, Ailton Rodrigues de Oliveira, Carina Matos de Pinho, José Edilberto Gomes de Souza, Maria Alessandra de Andrade Costa, Geane de Souza Lima, Rosimeire dos Santos Lobo, Raimundo Araújo Souza, Maria Raimunda Iraide Alves da Silva, Maria José Pessoa Miranda, João Alves de Melo, Rosângela Pimentel Cidade Figueira e Clenilda Nogueira.
Os sobreviventes foram: Napoleão Silva, Raceni Cameli, Maria Célia Rocha, Theodorico de Melo, Maria de Fátima Almeida, João Gaspar, Maria José Albuquerque e Luiz Wanderlei.
O voo 4823 com procedência de Cruzeiro do Sul fez uma escala no aeroporto de Tarauacá. Dali até Rio Branco, a estimativa era de 60 minutos de viagem. O trajeto do voo começou tranquilo até que ao se aproximar de Rio Branco, o tempo escureceu, uma chuva leve caia e o piloto Paulo Roberto Tavares e o copiloto, Paulo Roberto pediram autorização para pouso, os controladores concederam a autorização. Depois de alguns minutos, a aeronave impactou com a cauda no solo, atingiu árvores e animais que estavam num pasto. Há quatro quilômetros da cabeceira da pista.
Qual foi a causa? Essa pergunta até hoje não possui resposta satisfatória. Uns falam em “Tesoura de Vento”, outros em “falta de combustível”, e ainda existe quem defenda a hipótese de “falha no aparelho”. Porém, um laudo pericial do Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) tirou a hipótese de falha mecânica, elétrica ou hidráulica. Do documento descartou falta de combustível. “Falha humana” poderia ter sido apontada como causa primária, no entanto, o documento técnico apresentado em 08 de julho de 2004 concentra-se em dizer que é de “caráter preventivo ou de alerta”. Ou seja, “não acusa com propriedade se foi ou não falha humana, muito menos de quem é a responsabilidade”.
O Departamento de Aviação Civil (DAC) retirou nove toneladas de destroços do avião. Foram encontrados destroços a 650 metros do local exato do acidente. A caixa-preta onde armazenou o último diálogo do comandante com a Torre de Comando foi enviada para São José dos Campos (SP) para análise. Um inquérito policial foi instaurado em setembro de 2002 pelo Ministério Público Federal (MPF) e encerrado oito anos depois.
Clique nos links abaixo e assista alguns trechos das coberturas feitas pela TV Rio Branco (canal 8.1), à época. Às conversões que tornaram possíveis assistir as reportagens foram feitas pelo internauta “Dudulipe VHS”, do Youtube.
As duas aeronaves colidiram em pleno voo sobre Cerritos, Califórnia, matando os 67 ocupantes dos dois aviões e mais 15 pessoas em solo. Outras 8 pessoas em solo sofreram ferimentos leves devido ao acidente.
Em 31 de agosto de 1986, o voo Aeroméxico 498, foi realizado por um avião McDonnell Douglas DC-9-32, de prefixo XA-JED, partindo da Cidade do México, no México, para o Aeroporto Internacional de Los Angeles, na Califórnia (com escalas em Guadalajara, Loreto, e Tijuana), levando seis tripulantes e 58 passageiros.
Já Piper PA-28-181 Cherokee, prefixo N4891, de propriedade da família Kramer, ia de Torrance, na Califórnia a Big Bear City, também na Califórnia, levando três pessoas a bordo.
Aproximadamente às 11:46 da manhã, o voo 498 iniciou sua descida rumo a Los Angeles. Minutos antes, o N4891F, transportando um piloto e dois passageiros, partiu de Torrance, na Califórnia.
Às 11h52 da manhã, o motor do Piper colidiu com o estabilizador horizontal esquerdo do DC-9; este arrancou o teto do Piper, matando seus três ocupantes.
O DC-9 virou de cabeça para baixo e mergulhou em direção a um bairro residencial em Cerritos, matando 15 pessoas em solo e todos os 64 ocupantes do avião.
O impacto e o subsequente incêndio destruíram cinco casas, e danificaram outras sete. O Piper, severamente danificado, caiu na área de recreio da escola primária de Cerritos.
DC-9 da Aeroméxico caindo após a colisão
Quando o controlador de tráfego responsável pelo voo 498 perdeu seu sinal, ele pediu ajuda ao voo 333 da American Airlines, que se aproximava para pousar em Los Angeles. O piloto do voo 333 respondeu que via uma grande coluna de fumaça, no local onde o voo 498 havia sumido do radar.
Uma investigação conduzida pela National Transportation Safety Board descobriu que o N4891F desviou sua rota para dentro do controle de área do terminal de Los Angeles.
Ele não havia estabelecido contato por rádio com o controlador de tráfego, que tinha sido distraído por um outro avião que também havia entrado na área.
O Piper também não possuía um transponder equipado com "Mode-C", que transmite dados de altitude, e LAX ainda não era equipada com sistemas automatizados de alarme.
E finalmente, nenhum dos pilotos notou a presença do outro avião, ainda que eles estivessem dentro do alcance visual.
Destruição causada pela queda do jato
Quando uma autópsia revelou um considerável estreitamento em uma artéria cardíaca do piloto do Piper, especulou-se que ele poderia ter sofrido um infarto, que o teria deixado incapacitado e contribuído para a colisão; entretanto, provas posteriores refutaram essa teoria, e ficou determinado que a principal causa da colisão foi um erro cometido pelo piloto do Piper.
Consequências
Como resultado deste acidente e outras quase-colisões em áreas de controle de terminais, a FAA exigiu que todos os aviões comerciais fossem equipados com sistema de prevenção alerta de colisões (TCAS), e exigiu que aeronaves leves operando em espaços aéreos movimentados fossem equipadas com transponders com "Mode-C", capazes de transmitir dados de altitude.
Após o incidente, um júri concluiu que não houve falhas por parte da Aeroméxico. Segundo o júri, Kramer e a FAA foram igualmente negligentes no episódio. O Juiz Federal americano David Kenyon concordou com o fato de a FAA ter sido em parte responsável.