quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Gol vai pagar R$ 70 milhões por Webjet

A companhia aérea Gol anunciou que deve pagar R$ 70 milhões (valor ainda sujeito a ajustes "menores") por 100% do capital da companhia de voos econômicos Webjet.

A empresa havia anunciado em julho a aquisição de 100% do capital social da Webjet, mas por um valor maior: R$ 96 milhões. Embora a companhia tenha sido avaliada em R$ 310,7 milhões durante as negociações, o valor final do negócio foi reduzido em razão das dívidas da empresa, estimadas em cerca de R$ 215 milhões.

A compra será feita por meio da VRG Linhas Aéreas, empresa controlada pela Gol.

Fundada há dez anos, a Gol opera 900 voos diários para 51 destinos domésticos e 11 destinos internacionais. Já a Webjet possui uma frota de 24 aeronaves Boeing 737-300 (148 assentos), e rotas para 16 cidades nacionais, realizando mais de mil voos por semana.

Concorrência

Em setembro, a A Anac (Agência Nacional da Aviação Civil) aprovou a operação, condicionando o negócio à presença de, no máximo, 20% de capital estrangeiro na sociedade.

A medida, porém, ainda não garante a venda da Webjet. As empresas deverão informar a eventual participação de capital estrangeiro no negócio e sua porcentagem para o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que fará uma nova avaliação.

Depois, o parecer do Cade será enviado à Anac, que dará um novo parecer sobre a venda da Webjet para a Gol, analisando questões técnicas, união de operações, marcas etc.

Segundo a Anac, a Gol só poderá usar os slots (horários e locais para pouso e decolagem) da Webjet após a conclusão do negócio. Em aeroportos como Congonhas e Guarulhos, os slots são disputadíssimos pelas empresas aéreas.

Fonte: Folha.com - Imagem via radioeducadorafm.com.br

Edital exclui empresas das próximas concessões

Quem fez estudo prévio está fora da disputa

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A Secretaria de Aviação Civil restringiu a participação de empresas que apresentaram estudos de modelagem na concessão dos aeroportos de Cumbica, Campinas e Brasília. Não houve aviso sobre a criação dessas restrições.

Um item da proposta de edital que está em consulta pública até o fim de outubro proíbe que empresas que entregaram estudos para subsidiar a modelagem da concessão participem do leilão, conforme informou ontem o jornal "Valor Econômico".

Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), nove empresas foram autorizadas a entregar o estudos: Queiroz Galvão, Constran, Carioca, ATP Engenharia, Invepar (do grupo OAS), EBP, Edo Rocha Arquitetura, Enojota Cavalieri Engenharia e Planos Engenharia. Mas apenas quatro, que não tiveram o nome divulgado, apresentaram as propostas.

O valor dos estudos é estimado em R$ 37,6 milhões. A vencedora tem obrigação de ressarcir os autores dos estudos que forem aproveitados.

O leilão está marcado para 22 de dezembro.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo

Leilão de concessão de aeroporto na Grande Natal (RN), está suspenso

O resultado do leilão de concessão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal (RN), está suspenso.

Consórcio Inframérica venceu leilão para concessão do
Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante (RN)
no dia 22 de agosto de 2011
O consórcio Aeroportos Brasil (das empresas MPE e ITA Brasil), que ficou em segundo lugar no leilão na BM&F Bovespa em agosto, entrou com recurso administrativo contra o consórcio vencedor, o Inframérica. Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o julgamento do recurso estava previsto para ontem, mas foi adiado para "até o fim desta semana".

O recurso foi apresentado em 22 de setembro, menos de dez dias após a Comissão Especial de Licitação declarar o vencedor como habilitado.

Na época, a Anac afirmou que a documentação apresentada pelo Inframérica estava "em conformidade com o estabelecido no edital". O aeroporto de São Gonçalo do Amarante foi o primeiro a entrar no programa de concessão. Até dezembro, o governo quer realizar leilões para os aeroportos de Cumbica (Guarulhos/SP) e de Viracopos (SP) e de Brasília.

O Inframérica é formado pelas empresas Infravix, do Brasil, e Corporación América, da Argentina. O consórcio venceu com lance de R$ 170 milhões, em leilão bastante disputado, que teve quase 90 lances.

Na disputa, a Aeroportos Brasil parou em R$ 166 milhões. O valor final apresentado pelo Inframérica representou ágio de 228,8% sobre o valor de outorga estabelecido pelo governo.

Esse montante corresponde à outorga de concessão e deverá ser pago em 25 prestações anuais depois de carência de três anos. O Inframérica terá de investir mais R$ 650 milhões ao longo de 28 anos, sendo mais da metade até 2014.

Fonte: Mariana Barbosa (jornal Folha de S.Paulo) - Foto: Aloisio Mauricio (Especial para o Terra)

Anac dá sinal verde para aeroporto privado de jatinhos em SP

Construtora JHSF quer construir aeroporto para jatos executivos

Com investimento de R$ 400 mi, aeroporto privado em São Paulo teria pista de 2.700 metros

Novo empreendimento depende de autorização do governo e estaria a cerca de 60 km da capital paulista

A construtora JHSF, especializada no mercado de luxo e dona do shopping Cidade Jardim, negocia com o governo a construção de um aeroporto privado internacional para a aviação executiva.

O investimento é de R$ 400 milhões e prevê, além do aeroporto, o desenvolvimento imobiliário do entorno, com shopping center e escritórios comerciais.

O terreno pertence à JHSF e está localizado depois de Araçariguama, a quase 60 km do centro de São Paulo, sentido sul, pela rodovia Castello Branco. Fica no caminho da Fazenda Boa Vista, empreendimento da mesma construtora, de casas de fim de semana para endinheirados.

A área total é de mais de 7 milhões de metros quadrados, mas apenas uma parte seria usada para o aeroporto. Procurada, a JHSF não quis se pronunciar sobre o empreendimento.

A Folha teve acesso ao projeto: com uma pista de 2.700 metros de cumprimento e 45 metros de largura, o aeroporto terá capacidade para 200 mil movimentos (pousos e decolagens) por ano.

Isso equivale à soma dos movimentos da chamada aviação geral (aviões privados e táxi aéreo) nos aeroportos de Cumbica, Congonhas e Campo de Marte em 2010.

O projeto já foi apresentado à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e à SAC (Secretaria de Aviação Civil). O projeto é uma parceria da JHSF com a consultoria da C>Fly Aviation.

Um documento obtido pela Folha mostra que a Anac já deu o sinal verde no que tange às competências da própria agência. É preciso ainda negociar o modelo de autorização e de cobrança de tarifas, no âmbito da SAC. O Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) também precisa dar sua autorização.

Tendência global

Os investidores defendem um modelo tarifário diferente do praticado pela aviação comercial, que não atende às particularidades do segmento. Eles também querem a sinalização, do governo, de que o projeto se enquadraria em uma solução geral para os problemas de infraestrutura do setor.

"A separação dos dois segmentos em aeroportos diferentes é uma tendência global", diz Érico Santana, consultor de aeroportos do Dorsch Gruppe em Abu Dhabi. "Já acontece em Nova York, Paris, Tóquio, Londres, Abu Dhabi e outras cidades."

A consultoria McKinsey, em estudo encomendado pelo BNDES, recomenda a retirada da aviação executiva de Congonhas e sugere ao governo considerar a autorização para a construção de um novo aeroporto exclusivo.

"Tanto Congonhas como Campo de Marte não possuem condições para suportar os novos voos e também os aviões que estão chegando", diz Santana.

Ele afirma que, nos próximos anos, o Brasil deve receber 75 aviões do porte do Gulfstream G550, que permitem fazer voos intercontinentais.

A aviação geral ocupa hoje 4 dos 34 movimentos por hora em Congonhas.

A transferência desses movimentos para a aviação regular poderá representar receita extra de R$ 72 milhões para a Infraero só com tarifas de embarque. Há ainda receitas com as demais taxas e tarifas e o aumento dos voos regulares em Cumbica.

Fonte: Mariana Barbosa (jornal Folha de S.Paulo)

Usuário deverá pagar taxa de R$ 7 em aeroportos para cobrir serviços das novas concessionárias

O governo criou uma tarifa de R$ 7 sobre os passageiros que farão conexão nos aeroportos de Guarulhos (SP), Brasília e Viracopos (Campinas), nos embarques doméstico e internacional. A nova taxa, segundo os editais de concessão que estão em consulta pública, será cobrada das companhias aéreas e, provavelmente, repassada para os preços das passagens.

Canteiro de obras no Aeroporto de Guarulhos, SP
De acordo com os editais, a finalidade da tarifa de conexão é cobrir os serviços que o novo concessionário prestará aos usuários nas pontes de embarque e desembarque. São exemplos uso de carrinhos para transporte de bagagens, inspeção de raios-X, ônibus e área de restituição de bagagem.

Tarifa visa a atrair investidores privados

Um dos principais argumentos do governo para criar a nova tarifa foi a necessidade de tornar o aeroporto de Brasília mais atraente aos investidores privados. Segundo dados da Infraero, cerca de 40% do volume de passageiros do terminal são de conexão para outros destinos. São atendidas 44 cidades em todas as regiões. Em 2010, passaram pela capital federal 14 milhões de usuários e a demanda projetada para o aeroporto em 2014 é de 21,3 milhões.

A alegação é que os passageiros de conexão utilizam as instalações do aeroporto, sem pagar por isso. A tarifa de embarque é cobrada apenas na origem. Outra justificativa é que a medida visa a corrigir uma distorção, pois a maioria dos aeroportos internacionais cobra um adicional sobre as conexões.

- Atualmente, Brasília é apenas um importante hub (centro de distribuição de rotas) - disse um técnico do governo.


Fonte: Geralda Doca (O Globo) - Foto: Fernando Donasci

Viajantes pré-checados evitam segurança em Miami (EUA)

Um novo programa da Administração de Segurança do Transporte permite que viajantes pré-checados, selecionados anteriormente, passem mais rapidamente pelo sistema de segurança de quatro aeroportos.

A TSA anunciou o início de um programa piloto envolvendo a pré-checagem de passageiros. O Aeroporto Internacional de Miami (MIA) é um dos quatro aeroportos do país a testar este novo programa. Um passageiro passa pela máquina de escanear que checa o corpo inteiro no ponto de segurança no MIA.


Voar dentro dos EUA torna mais fácil para escolher os viajantes da American e da Delta em quatro aeroportos, incluindo Miami, que podem evitar o sistema de segurança sem tirar os sapatos ou o cinto ou retirar os laptops das embalagens. Estes poucos privilegiados podem pegar a fila rápida. Mas ninguém precisa inscrever-se para este programa: os escolhidos serão notificados.

O programa piloto, que começou nesta terça-feira (4 de outubro), faz parte dos esforços da TSA para se concentrar mais especificamente nos passageiros que representam uma ameaça, ao mesmo tempo em que diminuem as medidas para o pequeno grupo de passageiros pré-aprovados.

Mais de 500 milhões de viajantes fazem voos domésticos anualmente, confirmam as autoridades, notando que a “grande maioria” não representa um risco para a segurança. Agora, sob a Pré-Checagem do TSA, cerca de 70.000 viajantes assinaram para escapar dos aborrecimentos de embarcar nos voos em Miami, Dallas/Fort Worth, Atlanta e Detroit - os maiores hubs da American e da Delta, respectivamente. Milhares de viajantes são elegíveis.

Autoridades governamentais já pré-checam os passageiros nos EUA, checando seus nomes e datas de nascimento comparando-os com uma lista de terroristas procurados. Mas os programas de viajante frequente e imigração rápida recolhem dados pessoais mais detalhados de seus membros. "Isto não significa que as outras pessoas são uma ameaça maior", disse Mark Hatfield, diretor de segurança federal da TSA. "O que ocorre é que acabamos tendo mais informações sobre eles. Quanto mais pessoas mudarmos da categoria ‘desconhecido’ para a categoria ‘conhecido’ melhor."

Fonte: acheiusa.com - Foto: californiaaviation.org

Autor de atentado frustrado diz que EUA serão eliminados


O jovem nigeriano acusado de tentar explodir um avião comercial com destino aos Estados Unidos no Natal de 2009 prometeu que os militantes islâmicos vão eliminar o "câncer dos Estados Unidos", no primeiro dia do seu julgamento, em Detroit.

"Os mujahedines eliminarão os Estados Unidos, o câncer dos Estados Unidos", gritou Umar Faruk Abdulmutallab, de 24 anos.

Em seguida, o réu bradou que "Anwar está vivo", em referência ao clérigo americano-iemenita Anwar al Awlaqi, morto na semana passada por um avião sem piloto americano no Iêmen.

Umar Faruk Abdulmutallab, que insistiu em ser o responsável pela própria defesa, sofreu o primeiro contratempo durante a escolha do júri, quando a juíza Nancy Edmunds pediu uma breve pausa e determinou ao nigeriano que vestisse um paletó e uma gravata.

Abdulmutallab é acusado de ter tentado matar quase 300 pessoas a bordo de um voo da Northwest Airlines de Amsterdã para Detroit no Natal de 2009.

O nigeriano demitiu os advogados e insistiu em assumir a própria defesa, apesar dos pedidos da juíza para que permitisse a atuação de um defensor. Ela acabou nomeando um "conselheiro de guarda" para ajudar na preparação da defesa.

Abdulmutallab insiste que fará a própria alegação de abertura, no dia 11 de outubro, e interrogará as testemunhas durante um julgamento que deve demorar várias semanas.

O julgamento será acompanhado de perto, por acontecer pouco depois da morte de Anwar al-Awlaqi, um dos líderes da rede terrorista Al-Qaeda. Fontes da inteligência americana sempre vincularam o clérigo nascido nos Estados Unidos à conspiração para explodir o voo Amsterdã-Detroit no Natal de 2009.

O atentado falhou quando os explosivos presos às roupas de Abdulmutallab (foto ao lado) não detonaram e provocaram apenas um pequeno incêndio, o que permitiu aos passageiros e à tripulação deter o agressor.

Após a ação, os Estados Unidos adotaram novas medidas de segurança, incluindo polêmicos controles nos aeroportos e o aumento das listas de pessoas impedidas de embarcar.

Fonte: AFP - Imagens: AP

Avião da Gol faz pouso de emergência em Salvador

Um avião que fazia o voo G3-1570 da Gol, que partiu do Rio de Janeiro com destino a Teresina, precisou fazer um pouso de emergência no aeroporto de Salvador na madrugada desta terça-feira (4).

Segundo a companhia aérea, o comandante do voo decidiu pelo procedimento após verificar uma diminuição de potência em um dos motores. A Gol afirmou, porém, que em momento algum a operação esteve sob risco.

Em Salvador, os 129 passageiros do Boeing 737-7L9, prefixo PR-GOA, foram desembarcados e a companhia providenciou a substituição da aeronave. O voo prosseguiu às 5h15 com destino à capital do Piauí.

Segundo o site "Cidade Verde", passageiros narraram ouvir um barulho vindo da turbina direita do avião aparentando ser uma explosão. O voo deveria posar às 4h20 em Teresina, mas a viagem só foi concluída três horas depois.

Uma passageira que não quis se identificar disse que outros passageiros viram fogo e fumaça, além de ouvirem muito barulho. Segundo a testemunha, a turbina parecia que ia parar. Depois do pouso, segundo a passageira, o piloto disse "Graças a Deus, chegamos em solo".

Assustados, muitos passageiros só quiseram embarcar em Salvador para continuar a viagem ao perceberem que se tratava realmente de uma nova aeronave.

Segundo a Gol, a empresa prestou todo o atendimento necessário aos clientes, conforme as determinações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Fontes: Agência Estado / Aviation Herald / correio24horas.com.br

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Nova catapulta eletromagnética lança aviões de guerra ao céu em apenas 45 segundos

A marinha norte-americana desenvolveu um novo sistema de catapultas para auxiliar na decolagem das aeronaves a partir dos porta-aviões. O sistema auxiliar de impulso, que se mantinha inalterado e em tremendo descompasso tecnológico desde os anos 1950, é necessário dado as exíguas dimensões das pistas disponíveis nos navios e dos aviões que crescem em peso, o que reflete diretamente na sua necessidade de pistas maiores.


O novo sistema opera com eletromagnetismo, chamado de EMALS, sigla para Electromagnetic Aircraft Launch System (Sistema de Lançamento de Aviões Eletromagnético). Ele é capaz de lançar aviões a velocidades aproximadas de 160 Km/h e pode empurrar uma aeronave de 26 toneladas e recarregar em 45 segundos, ficando assim disponível para o próximo arremesso. Além disso, o EMALS tem a vantagem de ser mais fácil de operar, ocupar metade do espaço e peso das catapultas à pressão.

O sistema antigo, de catapultas à pressão, demorava muito mais tempo, oferecia mais riscos e já estava no limite de suas possibilidades, dado o fato de que os aviões são cada vez mais pesados. Além disso, era preciso esperar o sistema gerar uma tonelada de pressão para o próximo lançamento, e este tempo estava diretamente vinculado com a capacidade das caldeiras do navio de gerar essa pressão em mais ou menos tempo. Em batalhas, a demora pode ser fatal. Desta forma, o EMALS resolve o problema da demora e pode acompanhar sem sobressaltos a evolução das aeronaves.

Catapultas para arremessar máquinas voadoras não são novidade. Além do sistema de catapultagem, criado por engenheiros britânicos, existir nos porta-aviões desde os anos 1950, os irmãos Wright, que disputam historicamente a invenção do avião com Santos Dummont, usavam dispositivos que catapultavam seus aeroplanos do chão ao ar.


Fonte: Filipe Garrett (TechTudo) via Daily Mail

Começa julgamento de autor de atentado frustrado em avião no Natal de 2009

O julgamento do nigeriano acusado de tentar explodir um avião comercial com destino aos Estados Unidos no Natal de 2009 teve início nesta terça-feira em Detroit, com a exigência da juíza de que o réu tirasse a camisa branca e vestisse paletó e gravata.

Umar Farouk Abdulmutallab (foto), que insistiu em ser o responsável pela própria defesa, sofreu o primeiro contratempo durante a escolha do júri, quando a juíza Nancy Edmunds pediu uma breve pausa e determinou ao nigeriano, de 24 anos, que vestisse um paletó e uma gravata.

Abdulmutallab é acusado de ter tentado matar quase 300 pessoas a bordo de um voo da Northwest Airlines de Amsterdã a Detroit no fim de 2009.

O nigeriano demitiu os advogados e insistiu em assumir a própria defesa, apesar dos pedidos da juíza para que permitisse a atuação de um advogado. Ela acabou nomeando um "conselheiro de guarda" para ajudar na preparação.

Abdulmutallab insiste que fará a própria alegação de abertura e interrogará as testemunhas durante um julgamento que deve demorar várias semanas.

O julgamento será acompanhado de perto, por acontecer pouco depois da morte de um líder da Al-Qaeda, Anwar al-Awlaqi, que faleceu em um ataque aéreo dos Estados Unidos no Iêmen. Fontes da inteligência americana sempre vincularam o clérigo nascido nos Estados Unidos à conspiração de Natal.

O atentado de 2009 falhou quando os explosivos presos às roupas de Abdulmutallab não detonaram e provocaram apenas um pequeno incêndio, o que permitiu aos passageiros e à tripulação deter o agressor.

Após a ação, os Estados Unidos adotaram novas medidas de segurança, incluindo controversos controles nos aeroportos e o aumento das listas de pessoas impedidas de embarcar.

Fonte: AFP via G1 - Foto: U.S. Marshals Service via AP

Lançado em Anápolis (GO) projeto para a construção de fábrica de aviões

Previsão é que a primeira etapa do empreendimento fique pronta até 2013.

Em 2015, a indústria deve começar a fabricar 60 aeronaves por ano.


Foi lançado em Anápolis, a 55 km de Goiânia, o projeto da primeira indústria aeronáutica de Goiás. O investimento será de aproximadamente R$ 1,2 bilhão e as obras de terraplenagem já começaram.
O terreno tem um milhão de metros quadrados e a previsão é construir 300 mil metros de edificações no local.

Na apresentação oficial do projeto, o presidente da empresa holandesa destinada à produção de versões melhoradas de jatos, Ridoval Chiareloto, falou sobre as expectativas do negócio. “Vamos iniciar nossa fábrica com a montagem e fabricação de peças até chegar a fabricação completa das aeronaves”, afirma.

A previsão é que a primeira etapa do empreendimento fique pronta até 2013 e a expectativa é de que 2.500 empregos diretos e indiretos sejam gerados. Em 2015, a indústria deve começar a fabricar 60 aeronaves por ano.

Fonte: G1/GO, com informações da TV Anhanguera

Exclusivo AFP: especialistas revelam 'confusão' na tripulação do Voo Rio-Paris

Os especialistas judiciais que analisaram as duas caixas pretas do Airbus Rio-Paris que caiu no mar ao longo da costa brasileira em junho de 2009, deixando 228 mortos, indicaram uma "confusão na tripulação", segundo seu relatório consultado pela AFP.

"Até agora, peritos não tiraram nenhuma conclusão da consulta dos gravadores", avisa a introdução deste relatório.

De acordo com as gravações, os pilotos ficaram preocupados quando observaram uma grande concentração de radares no radar. "Temos uma 'coisa' bem na nossa frente", disse um deles. Isso foi à 01h35. A turbulência começou a aumentar meia hora depois. Porém, os especialistas explicaram no relatório que "a situação meteorológica tinha sido avaliada como não preocupante pelo comandante".

Poucos minutos depois, o piloto automático foi desativado. Na ausência do comandante, que foi descansar, o copiloto que assumiu "teve uma ação sobre o manche. Esta ação foi mantida de forma imprecisa e confusa". A aceleração vertical do avião continuou "aumentando de forma sensível", de acordo com os peritos.

Logo em seguida, o copiloto "manifestou seu espanto e incompreensão a respeito das informações que recebia", explica o relatório.

"Não tenho mais controle sobre o avião", teria afirmado o piloto quando o comandante voltou para a cabine. "Estamos perdendo o controle", repetiu outro piloto mais tarde.

Os especialistas levantaram dúvidas sobre as "indicações visíveis nas telas".

"Não tenho mais indicações", disse um dos copilotos. "Estamos indo em uma velocidade louca", completou outro.

De acordo com os peritos, "a confusão começou a reinar entre os membros da tripulação". Diversas situações que comprovam isso constam no relatório.

Os pilotos "sequer mencionaram o início da perda de altitude do avião" que, segundo os peritos, "não foi percebido pela tripulação".

Os especialistas explicam que, "apesar de alarmes sonoros e visuais", os pilotos pareciam "não ter identificado o problema e não ter tomado qualquer medida para resolvê-lo".

O congelamento em sensores de velocidade foi a única falha técnica observada desde o início do inquérito, mas os especialistas afirmaram desde o início que esta não poderia ser a única causa do acidente.

As famílias das vítimas da queda do voo Air France Rio-Paris devem ser recebidas na quarta-feira pela juíza de instrução Sylvia Zimmermann para receberem novas informações sobre a investigação.

Fonte: AFP via G1

Helicóptero cai no East River de Nova York com 5 pessoas a bordo

Um helicóptero Bell 206 caiu nesta terça-feira (4) no East River, em Nova York, com cinco pessoas a bordo, das quais já foram resgatadas quatro delas, e que ocasionou um forte desdobramento de segurança na região.
 

Um porta-voz policial confirmou à Agência Efe que o acidente ocorreu no heliporto, na altura da rua 34, e que por enquanto não estão claras as causas do incidente, que, segundo diversos meios da comunicação, estaria relacionado com a decolagem da aeronave.

Por sua parte, um porta-voz do Departamento de Bombeiros de Nova York informou que duas das vítimas foram transferidas ao Hospital Bellevue, enquanto uma terceira continua no local, embora se desconheça o estado de todas elas.

A operação de resgate fez com que se transferissem até a região mais de uma dúzia de embarcações do serviço da guarda-costeira e da Polícia de Nova York.

A aeronave ficou completamente submergida no East River e várias equipes de submarinistas buscam a quinta vítima.

O porta-voz da Polícia de Nova York, Paul Browne, assinalou à imprensa que a nave acidentada é um helicóptero comercial do tipo Bell 206.

As cenas exibidas pelos canais de televisão americanos, com numerosas embarcações de resgate, lembram a operação do dia 15 de janeiro de 2009, quando um avião da companhia aérea US Airways caiu no rio Hudson e a perícia de seu piloto, o capitão Chesley Sullenberger, salvou as 155 pessoas que estavam a bordo.


Fontes: EFE via G1 / Daily Mail

'Homem-pássaro' voa ao lado de aviões

Ele já tinha sobrevoado Canal da Mancha e Grand Canyon.

Yves Rossy diz que seu sonho sempre foi 'voar como um pássaro'.

Yves Rossy voando entre dois aviões
Usando uma "mochila com asas", o suíço Yves Rossy, de 52 anos, apelidado de "homem-pássaro" e "homem-jato", fez um voo ao lado de dois aviões na última quarta-feira nos Alpes suíços. Rossy atingiu quase 230 km/h durante o voo, velocidade suficiente para ficar próximo das duas aeronaves modelo L-39 Albatros, segundo a emissora de TV "ABC News".

Ele já sobrevoou o Canal da Mancha e o Grand Canyon com o equipamento. Rossy, que já foi piloto de caças, diz que seu sonho sempre foi "voar como um pássaro".


Fontes: G1 / ABC News - Foto: Reprodução

Avião elétrico vence desafio da Nasa e do Google e leva US$ 1,35 milhão

Aeronave percorreu 320 km a cerca de 160 km/h em prova final.

Modelo Pipistrel Taurus G4 gastou o equivalente a 2 litros de combustível.

O Taurus G4, avião elétrico da Pipistrel,
durante voo na Califórnia - Foto: Reprodução
Uma susidiária americana de uma empresa eslovena ganhou um incentivo de US$ 1,35 milhão da Nasa, a agência espacial dos EUA, e do Google, pelo desenvolvimento de um avião elétrico.

O desafio proposto pela Nasa era criar uma aeronave com alta eficiência energética, capaz de voar 320 km utilizando energia equivalente a 3,8 litros de combustível por passageiro. O Pipistrel Taurus G4 superou a meta e conseguiu percorrer o trajeto gastando o equivalente a pouco menos de 2 litros de combustível.

O estranho formato do Pipistreal Taurus G4, com cabines separadas,
deu ao avião uma sustentação excepcional - Imagens: NASA
A equipe vencedora foi uma das 14 inscritas no desafio da Nasa e do Google, que começou há 2 anos. No total, os concorrentes investiram cerca de US$ 4 milhões no desenvolvimento de novas tecnologias verdes, segundo a agência americana. Apenas três das aeronaves inscritas, no entanto, conseguiram decolar no dia do teste final, no aeroporto Charles M Schulz, em Sonoma, na Califórnia.

"Há dois anos, voar 320 km a 160 km/h em um avião elétrico era coisa de ficção científica", afirmou o líder da equipe de desenvolvimento da Pipistrel nos EUA, Jack Langelaan. "Agora, estamos de olho no futuro da aviação elétrica".

O eGenius foi o segundo colocado na competição, cumprindo todas as etapas do concurso,
inicialmente consideradas exigentes demais - Imagem: NASA
O segundo prêmio, de US$ 120 mil, foi para a equipe eGenius (foto acima), da Califórnia.

Fontes: G1 / Site Inovação Tecnológica


domingo, 2 de outubro de 2011

Avião iemenita bombardeia base por engano e mata 30 soldados

Autoridades médicas e militares iemenitas dizem que um avião do governo bombardeou por engano uma base do exército no sul do país, matando pelo menos 30 soldados.

O atentado ocorreu na noite de sábado na província de Abyan. Os soldados da brigada 119 do exército do Iêmen estavam posicionados em uma escola abandonada nos arredores da capital quando foram atingidos.

Segundo a agência de notícias AP, as fontes falaram sob a condição de anonimato, porque não foram autorizadas a liberar a informação.

Fonte: Terra

Piloto que evitou atentado a Sarney: 'Nunca me dirigiu a palavra'

Há pouco mais de 23 anos, o comandante Fernando Murilo de Lima e Silva arriscava manobras pioneiras em um Boeing 737-300 e impedia o sequestrador do voo Vasp 375 de consumar o intuito de atirar a aeronave contra o Palácio do Planalto, onde José Sarney exercia a Presidência do País.

Impondo ao presidente da República a culpa por seu desemprego, o maranhense Raimundo Nonato Alves da Conceição, então com 28 anos, queria punir o peemedebista hoje presidente do Senado, homem que, segundo o comandante Murilo, nunca lhe demonstrou qualquer reconhecimento.

"O ex-presidente Sarney, sem comentários, nunca me dirigiu a palavra", afirma o piloto, atualmente com 60 anos e ainda na ativa, voando em um Boeing 767 na Rio Linhas Aéreas, companhia de transporte de cargas de Curitiba.

Naquele 29 de setembro de 1988, Murilo seguia de Porto Velho para o Rio de Janeiro e, após escala em Belo Horizonte, teve o avião sequestrado. "Ele entrou no avião com cem balas dentro do casaco jeans e um revólver. Deu, com certeza, mais de 20 tiros dentro do avião", lembra o comandante, cujo copiloto naquela manhã, Salvador Evangelista, foi morto a sangue frio por Nonato, que estava "muito nervoso e arisco". Um tripulante em treinamento já havia sido baleado na perna durante as tentativas do sequestrador de invadir a cabine.

Murilo conseguiu informar a torre de comando do sequestro e da mudança de rota para Brasília. Das 50 mil libras de combustível que enchem o tanque de um Being 737, ele se viu com 1,8 mil libras no céu de Goiânia. Foi quando um tonneau (giro completo sobre o eixo da aeronave) e um parafuso (trajetória vertical descendente e em espiral), os únicos registrados até hoje no modelo, derrubaram o sequestrador. "Fiz as manobras porque o combustível do avião já havia acabado e o motor esquerdo parou primeiro. Resolvi brigar antes de morrer. As únicas chances que tinha seriam com manobras com o avião, pois eu estava amarrado no assento da cabine."

Mesmo com as acrobacias, o aviador garante que os passageiros não entraram em pânico. "Os passageiros foram espetaculares, não me deram nenhum problema." Com Nonato desorientado, Murilo pôde aterrissar em segurança no aeroporto internacional Santa Genoveva, na capital goiana. A negociação no solo se estendeu até o início da noite, quando Nonato tentou descer do Boeing utilizando Murilo como escudo e foi baleado por policiais federais, morrendo três dias depois. A última bala disparada pelo tratorista desempregado atingiu a coxa de Murilo.

Embora não tenha percebido reconhecimento do principal alvo do atentado, Murilo diz que outras vidas salvas não lhe negaram homenagens. "Durante algum tempo, os passageiros alemães mantiveram contato e faziam festa todos os anos no dia 29 de setembro, mas, com o passar do tempo, alguns morreram e a animação foi acabando."

O comandante não se permite entusiasmo ao falar das medalhas do Mérito Santos-Dumont e da Ordem do Mérito Aeronáutico com que foi condecorado. "As mesmas medalhas foram dadas à esposa do ex-presidente (Luiz Inácio) Lula (da Silva), ao, na época, ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega, e a muitos outros em quem não vejo mérito algum para as mesmas."

Comandante Murilo deixa hospital após ter sido baleado na perna no desfecho do sequestro
(Foto: José Paulo/AE)
Depois de lecionar na Faculdade de Ciências Aeronáuticas da Universidade do Tuiuti, no Paraná, o comandante Murilo voltou a ser piloto. Os 44 anos de profissão, que somam 25 mil horas de voo, diz ele, "não deixam espaço para medo, mesmo porque a aviação é muito segura".

De acordo com ele, a segurança aeroviária melhora "a cada dia, porém a passos curtos, que não acompanham o crescimento acelerado da aviação. A aviação precisa de um grande e rápido investimento, mais pistas, mais equipamentos eletrônicos de auxílio, mais treinamento para os controladores".

A preocupação aumenta com a iminência de eventos como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Segundo Murilo, os eventos "trazem riscos muito grandes, com o aumento do fluxo e com a falta de equipamentos mais modernos para o controle de tráfego, assim como a falta de mais pistas para pouso e espaço físico para embarque e desembarque de passageiros e para o estacionamento de aeronaves".

Entrevistado por diversos veículos de comunicação logo após o atentado de 11 de setembro de 2001 nas Torres Gêmeas e no Pentágono, Murilo viu o ato terrorista de Curitiba, quando ainda ministrava aulas na faculdade, 13 anos depois de garantir a continuidade de cerca de 100 vidas sob a sua responsabilidade e de outras tantas que, inabaladas, não fizeram questão de executar a simples manobra do agradecimento.

Fonte: Demétrio Rocha Pereira (Terra)

Sequestrador tentou jogar avião no Planalto 13 anos antes do 11/9

Maranhense havia perdido o emprego e culpava o presidente da República.

Para piloto de avião sequestrado em 1988, risco no Brasil 'ainda existe'.


Mais de uma década antes de terroristas da al-Qaeda usarem aviões como mísseis contra as torres gêmeas do World Trade Center, nos Estados Unidos, um brasileiro armado tomou um voo da Vasp com o objetivo de atingir o Palácio do Planalto, em Brasília. Desempregado, o maranhense Raimundo Nonato Alves da Conceição, de 28 anos, culpava o governo por sua situação e queria atingir o centro do poder político do país.

"O que ocorreu com o voo 375 da Vasp foi como os atentados a Nova York e Washington. O meu sequestrador tinha a mesma intenção que os terroristas, só que não conseguiu alcançar o seu objetivo. E o risco ainda existe, tanto que o 11 de Setembro ocorreu”, afirma o comandante Fernando Murilo de Lima e Silva, de 60 anos, em entrevista ao G1.

O piloto nunca vai esquecer o dia 29 de setembro de 1988, quando o Boeing 737-300 da Vasp que comandava foi sequestrado.

Durante o voo, ele viveu momentos de terror quando o maranhense, armado de um revólver calibre 32, matou seu copiloto, Salvador Evangelista. "Ele levou um tiro na cabeça quando pegou o rádio para responder a um chamado da torre de controle de Brasília", lembra Murilo. Outro copiloto, que estava na aeronave como passageiro, foi ferido ao tentar impedir a ação do criminoso.

“O meu sequestro foi um dos primeiros com aviões no país. Desde então, muita coisa mudou. Mas foi um processo lento de conscientização pela melhoria da segurança na aviação. Naquele tempo, não havia nem detectores de metais nos aeroportos”, relembra o comandante que, passados 23 anos da tragédia, continua voando como piloto de cargueiro no Rio de Janeiro.

O voo 375 da Vasp fazia o trajeto Porto Velho-Rio de Janeiro, com escala, dentre outros lugares, em Belo Horizonte, onde o maranhense entrou armado. Estavam a bordo 135 passageiros e oito tripulantes.

“A ação começou quando já estávamos sobrevoando os céus do Rio de Janeiro. Ele gritava: ‘eu quero matar o Sarney. Quero jogar o avião no Planalto!", diz o piloto. "Na época, eu não tinha ideia de que aquilo poderia ocorrer".

Após a ação, o piloto solicitou às companhias aéreas a instalação de portas blindadas na cabine de pilotagem dos aviões.

Cerco policial em Goiânia

Raimundo Nonato havia perdido o emprego em uma construtora devido à crise econômica que o país enfrentava e acreditava que a culpa era do presidente, na época José Sarney (PMDB), que governou o país entre 1985 e 1990.

Na ação, o sequestrador exigiu que o avião se dirigisse do Rio a Brasília. Como o combustível da aeronave estava acabando devido à mudança de rota, o comandante conseguiu convencer o sequestrador a pousar o Boeing em Goiânia.

“Podíamos despencar a qualquer momento. Mas ele não estava nem aí. Era doente, estava para o que desse”, acrescenta. Ao pousar em Goiânia, o avião foi cercado pela Polícia Federal, onde o sequestrador decidiu seguir para Brasília em uma aeronave de menor porte, levando o comandante como refém.

“Ele tentou subir em um Bandeirante que estava estacionado próximo ao Boeing para fugir. Foi nessa hora que eu corri. Um agente da PF conseguiu lhe acertar no quadril, mas o sequestrador ainda teve tempo de atirar, e me acertou na perna”, relembra. O sequestrador foi baleado no quadril pelos agentes da PF e morreu no hospital de infecção, dias depois.

“Hoje, é mais difícil ocorrer um sequestro como aquele no país, acho que pode se repetir apenas em aeronaves menores, ou em aeroclubes pequenos. Os aeroportos possuem detectores de metais, mas muita coisa ainda precisa melhorar até a Copa do Mundo de 2014 para não termos nenhum risco”, acrescenta.

Sequestros durante o regime militar

Pelo levantamento do historiador Ivan Sant'Anna, houve no Brasil pelo menos dez sequestros de aeronaves, a maioria durante o regime militar.

“Na época, criminosos costumavam sequestrar aviões para fugir para Cuba. Lá, recebiam asilo e depois o avião era devolvido ao país. Para os passageiros, era como um passeio a mais, porque nunca houve nenhum ato com agressão antes do sequestro do voo 735 da Vasp”, diz Sant'Anna, que é pesquisador na área de acidentes aéreos. (No vídeo acima, passageiro relembra a calma do comandante do voo)

Hoje, diz ele, são raros casos de sequestros de aeronaves no Brasil. “Sei de casos isolados de roubos de aviões pequenos, às vezes fazendo o piloto como refém, em aeroclubes de pequeno porte, em que não há tanta segurança ou detectores de metais. Normalmente, estes aviões são usados para tráfico ou comércio ilegal”, afirma.

O último caso de repercussão ocorreu em março de 2009, quando um homem roubou um monomotor no Aeroclube de Luziânia e acabou caindo sobre um shopping em Goiânia. O piloto, de 30 anos, e sua filha, de 5 anos, morreram.

Questionada sobre o que mudou em relação à segurança do transporte aéreo para impedir crimes e sequestros a bordo de aeronaves desde 1988, a Polícia Federal não se manifestou.

Fonte: Tahiane Stochero (G1)

Avião derrapa e aeroporto de Goiânia fecha por 2 horas

Avião monomotor não conseguiu pousar e derrapou na pista.

De acordo com informações da Infraero, ninguém ficou ferido

O Aeroporto Santa Genoveva (foto), em Goiânia, ficou fechado para pousos e decolagens por quase duas horas neste sábado (1), após um avião de pequeno porte apresentar problema no trem de pouso. Devido à falha, a aeronave derrapou na pista.

Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), ninguém ficou ferido. O aeroporto foi reaberto por volta das 13h30. De acordo com o boletim da estatal divulgado às 16 horas, dos 33 voos previstos no aeroporto, 10 (30.3%) atrasaram. Nenhum foi cancelado até o momento.

Fontes: Agência Estado / G1

Avião cai em Marabá Paulista (SP) e mata quatro pessoas

Aeronave seguia de Ponta Porã com destino a Campinas neste sábado.



Trabalho de resgate dos corpos começou neste domingo.


O avião Beechcraft V35 Bonanza, prefixo PT-CLT, que partiu de Ponta Porã (MS) com destino a Campinas, no interior paulista, caiu em uma fazenda do município de Marabá Paulista por volta das 21h30 deste sábado (1º).

A bordo estavam quatro pessoas que morreram – o empresário Ângelo Rafaeli D’elia, de 51 anos, que pilotava a aeronave, os filhos Bruna D’Elia e Rafael Ângelo, de 18 e 12 anos, e Syhlvia Katheiny Torreta.

Os policiais e o corpo de bombeiros chegaram ao local depois que moradores ligaram dizendo terem visto uma grande explosão na região. Ainda segundo testemunhas, chovia forte na hora do acidente.

O trabalho de buscas e remoção de corpos foi realizado durante a madrugada deste domingo (2). Pela manhã, técnicos do Departamento de Aviação Civil devem dar início ao trabalho de perícia. Ainda não se sabe o que causou o acidente.


Clique AQUI e veja mais fotos no Blog do Toninho Moré

Fontes: G1 SP, com informações da TV Fronteira / Globo News - Foto via Toninho Moré

Piloto morre após queda de avião em festival, dizem bombeiros

Acidente aconteceu por volta das 14h30 deste sábado (1º); veja os vídeos.

Ainda não se sabe os motivos da queda.


O piloto Fábio Luis de Almeida, conhecido como Fábio Ratão, morreu durante uma apresentação de acrobacias com aviões históricos no Aeroclube do Paraná, no bairro Bacacheri, em Curitiba, segundo o Corpo de Bombeiros. O acidente ocorreu por volta das 14h30 deste sábado (1º).

A aeronave modelo Christen Eagle II, prefixo PR-ZRT, era de propriedade particular e participava do 6º Festival Aéreo do Aeroclube do Paraná.

Ainda não se sabe os motivos do acidente. De acordo com as primeiras informações, o piloto estava realizando a mesma manobra pela terceira vez, quando o avião bateu contra o solo . Às 15h, seis carros dos bombeiros estavam no aeroporto. Às 15h30, a situação estava controlada e a equipe de resgate aguardava a chegada da perícia.

Imagem de aeronave momentos antes de cair
"Nós estávamos uns trezentos metros do local do acidente. Eu não sou piloto acrobático mas pelo que eu sei ele entrou baixo na manobra e não conseguiu sair dela. Mais uns 50 pés ele já saía dela. Ele bateu quase saindo do chão", conta o piloto Deniver Oliveira Costa, que é de Rondônia e estava assistindo a manobra.

De acordo com um funcionário que não quis se identificar, a aeronave subiu e começou a acrobacia, quando o piloto se perdeu na manobra e despencou. Com o choque lateral, o pequeno avião quebrou. A Infraero e o Cindacta II rapidamente isolaram a área e toda a programação do evento, que seguiria neste domingo, foi cancelada. O 20º Batalhão da Polícia Militar foi chamado para coordenar a retirada do público que estava no local.

Foto tirada 25 segundos após a queda
A policial Eliane de Fátima Schievel, que veio acompanhada da família para contemplar o festival, disse que a mudança de vento pode ter contribuído para a queda. "Ele estava em meio a uma manobra, quando o avião começou cair", recorda. Outra testemunha, que não quis se identificar por ser profissional da área, disse que o avião estava muito lento para a manobra. "A velocidade não passava dos 140 km/h, o que é pouco para aquele tipo de looping".

Segundo o coordenador do festival, Luís Fernandes, as investigações sobre o acidente ficarão por conta do Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão sob comando das Forças Aéreas.

Confira o vídeo do acidente feito por Eleandro Brito da Costa:


Toda a programação do festival foi cancelada.

Fontes: Adriana Justi (G1) / Magaléa Mazziotti (Paraná Online) - Fotos: João Carlos Frigério/AE / ASN

sábado, 1 de outubro de 2011

Equipes de resgate encontram 18 corpos de avião que caiu na Indonésia

Helicóptero transportando equipe de resgate decola para o local do acidente
Os corpos de todas as 18 pessoas que estavam a bordo do avião que caiu em uma selva cerca de montanhas no oeste da Indonésia foram regatados dos destroços neste sábado. A aeronave CASA C-212 perdeu contato com o controle de tráfego aéreo na manhã de quinta-feira enquanto voava da Sumatra do Norte até a província Aceh. Minutos depois, enviou um sinal de correu mas depois saiu do radar.

O terreno inóspito e o mau tempo tinham impedido as equipes de resgate chegar ao local do acidente a pé. Os destroços foram descobertos a partir de sexta-feira.

No início deste sábado 13 socorristas chegaram ao local de helicóptero por uma corda, após dois outros que tinham chegado ao lugar pouco antes do anoitecer de sexta-feira.

- Eles encontraram os corpos ainda amarrados com o cinto de segurança em seus assentos - disse Sunarbowo Sandi, chefe da equipe de busca e salvamento local.

Fonte: AP via O Globo - Foto: Binsar Bakkara/AP

Medvedev propõe aviões ocidentais para a Rússia

O presidente da Rússia, Dmitry Medvedev (foto), propôs nesta sexta-feira substituir todos os aviões da era soviética por aviões ocidentais, após a queda de mais um avião comercial na qual morreram 44 pessoas, entre elas toda a equipe de hockey. O desastre aconteceu em 8 de setembro. Mas mesmo essa medida, se for tomada, não resolverá todos os problemas da aeronáutica russa.

Especialistas em aviação afirmam que os desastres aéreos que são frequentes na Rússia não acontecem apenas por causa da idade da frota comercial, mas também devido a outros problemas como a capacitação deficiente das tripulações e a negligência generalizada na segurança das aeronaves, aspectos que ficaram em segundo plano frente ao lucro. Apenas três aeroportos do país estão equipados com sistemas automáticos modernos de pouso.

"A situação é como se um machado estivesse em cima das nossas cabeças", disse Oleg Smirnov, piloto que recebeu várias condecorações e foi vice-ministro da Aviação durante a era soviética.

"O valor da vida humana deve prevalecer sobre todas as considerações, como o apoio aos fabricantes locais", disse Medvedev. Segundo ele, o governo russo pode colocar um fim nas tentativas de resgatar os fabricantes locais de aviões, que atravessam dificuldades financeiras, e aumentar a compra de aviões no exterior.

Após o último desastre aéreo, Medvedev ordenou às autoridades que suspendessem a maioria das 130 empresas aéreas do país. Ele usou o argumento de que as empresas pequenas tendem a economizar na segurança.

As empresas maiores, como a Aeroflot, retiraram das suas frotas os aviões da era soviética e usam principalmente Boeing e Airbus, que consomem menos combustíveis e cumprem normas europeias referentes a barulho e emissão de poluentes. As informações são da Associated Press.

Fonte: Agência Estado

Boeing coloca Android em seu novo avião

Tablets serão instalados na parte posterior das poltronas


A Boeing anunciou que vai equipar o seu novo avião modelo 787 com tablets baseados em Android. Com isso, os passageiros poderão assistir a vídeos, jogar, ouvir música, entre outros, a partir do sistema de entretenimento das aeronaves.

Os tablets serão instalados na parte posterior das poltronas. Segundo o gerente técnico da Boeing Dreamliner Gallery, assentos de classe econômica serão equipados com telas de sete polegadas, enquanto a primeira classe terá telas de 17 polegadas. A empresa também estuda instalar um sistema de reconhecimento de gestos (similar ao do Kinect) na primeira classe.

A fabricação dos tablets será feita pela Panasonic. Eles devem contar com índice de reflexão menor do que os atuais e opção para ajuste do ângulo de visão.

Também nesta semana, a SkyCast, startup americana voltada para inovação no setor aéreo, apresentou a TrayVu, sistema que incorpora tablets Android à bandeja das poltronas.

Além desses, a American Airlines já possui um sistema de entretenimento baseado no Galaxy Tab, da Samsung, em alguns de seus voos.

Fonte: Vinícius Aguiari (Info Online) via Exame.com - Imagem: Getty Images

Hidroavião afunda em represa e deixa três feridos em Avaré (SP)

Três pessoas ficaram feridas e foram resgatadas.

Ele tentou pousar e o avião virou depois de passar por uma marola.


Um hidroavião monomotor afundou por volta das três e meia da tarde, na represa Jurumirim, no município de Avaré, nesta sexta-feira (30). O acidente foi próximo à ponte Carvalho Pinto, que liga Avaré a Itaí. Segundo testemunhas, um motorista que passava sobre a ponte viu o avião descer na água e avisou os funcionários de uma marina, que resgataram com uma lancha as três pessoas que estavam na aeronave. Elas foram levadas para o Pronto-Socorro de Avaré com ferimentos leves.

Segundo os bombeiros, a aeronave era um modelo anfíbio, que conseguia realizar pousos e decolagens tanto na terra quanto na água. Quando foi tentar pousar na represa em um vôo de treinamento, perdeu o controle do avião e virou.

A aeronave afundou rapidamente. A profundidade da represa neste ponto é de 28 metros. Apenas alguns objetos pessoais e os bancos foram resgatados da aeronave. Segundo o adminstrador do aeroporto de Avaré, a aeronave decolou do local. Dois dos ocupantes eram de Avaré. São eles: Marcelo Garcia Ferreira Filho, de 23 anos, que pilotava o avião, e Rodrigo Hatch da Nóbrega de Magalhães Ruiz, de 25 anos. O outro passageiro era o instrutor de voo João Francisco Soares Rodarti, de 55 anos, que é de Ribeirão Preto.

Bancos retirados do avião
 
Represa Jurumirim
 Fonte: Luis Corvini/TV Tem

Veja vídeos sobre o acidente na Austrália




Veja mais imagens do acidente com ultraleve na Austrália


Fotos: AP / AFP / EPA / Reuters

Ultraleve colide com roda-gigante e fica preso na Austrália




O ultraleve Morgan Aeroworks Cheetah Sierra 200, registro 24-7634, colidiu neste sábado (1) com uma roda-gigante em um pequeno povoado da Austrália e ficou preso na estrutura com o piloto e um passageiro a bordo, informaram as autoridades locais.

Além dos dois, que estão ilesos, duas crianças que estavam na atração no momento do acidente foram resgatadas sem ferimentos, indicou a Polícia australiana.

"O avião Cheetah S200 se encontra preso na estrutura da roda-gigante, enquanto foi confirmado que as duas pessoas a bordo estão ilesas", indicou a Polícia de Nova Gales do Sul. A polícia e os serviços de emergência estão trabalhando para estabilizar a aeronave e resgatar as duas pessoas de seu interior.

Segundo as primeiras investigações, o avião não ganhou força suficiente para decolar, em uma pista próxima ao parque de diversões, e colidiu com a roda-gigante do povoado de Taree, a 250 km de Sydney.

Fontes: EFE via UOL Notícias - Fotos: AFP / Reuters / EFE

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Cursos ensinam viajantes a sobreviver a queda de avião

A fumaça encheu a cabine do avião e toda atividade parou repentinamente. Enquanto o capitão gritava ordens de evacuação, os passageiros tiveram a reação natural: congelaram.

A "emergência", criada com ajuda de fumaça cênica num simulador de cabine, fazia parte de um curso de segurança inusitado da British Airways. Dezesseis pessoas representando os principais clientes empresariais da companhia aérea, junto com funcionários de sua agência de propaganda, treinaram como descer de rampas infláveis, abrir as pesadas portas dos aviões e correr em cabines destruídas e cheias de fumaça. Eles também aprenderam dicas simples mas que podem salvar vidas.

"Os que realmente pensam no que fariam são os que saem primeiro", disse Geof Gearon, um dos instrutores da BA.


Estatisticamente, é possível sobreviver à maioria dos acidentes aéreos, mas uma hesitação pode matar ou ferir. Uma análise de 283 acidentes no mundo inteiro em que houve mortes descobriu que apenas 31% dos passageiros sobreviveram, segundo um estudo de 2008 da Secretaria de Aviação do Reino Unido.

Nos preciosos primeiros momentos depois que o avião cai, quando especialistas dizem que meio segundo de vantagem pode ajudar alguém a chegar primeiro a um corredor, os elementos mais básicos da natureza humana são revelados. Alguns instintos ajudam na sobrevivência e outros atrapalham a fuga. Algumas pessoas entram em pânico e começam a empurrar, agredir e brigar. O cérebro de muitos se desliga e eles demoram para reagir. É por isso que prática e familiarização podem ajudar. Hesitar no topo de uma rampa inflável de três andares de altura pode atrair um empurrão que faz a pessoa rolar e quebrar o tornozelo. Pesquisas mostram que até praticar como abrir o cinto de segurança pode ajudar. Em média, 6% dos passageiros são atrasados por problemas com o cinto na hora de abandonar a aeronave, segundo o estudo da autoridade britânica.

Quando um 737 se chocou com outro avião na pista do Aeroporto Internacional de Los Angeles, em 1991, dez passageiros morreram sufocados pela fumaça enquanto faziam fila para a saída de emergência na asa. Eles tiveram problemas para abrir a porta de emergência e dois começaram a brigar, disseram sobreviventes, o que atrasou a fuga das pessoas.

No famoso pouso de um jato da US Airways no Rio Hudson, em Nova York, em 2009, apenas 10 dos 150 passageiros lembraram de pegar um colete salva-vidas antes de abandonar o avião, e só cerca de metade pegou o assento flutuante, segundo o relatório da Comissão Nacional de Transportes dos Estados Unidos. Todos sobreviveram.


A BA criou um curso de um dia para passageiros sobre segurança em emergências há cinco anos, a pedido da petrolífera BP. Outras empresas, muitas delas no setor petrolífero e que portanto enviam funcionários para áreas pouco desenvolvidas, começaram a enviar grupos dos viajantes mais veteranos para o curso.

Parece estranho uma companhia aérea querer treinar as pessoas para enfrentar uma catástrofe, mas a British Airways acredita que o curso gera fidelidade nos clientes e ajuda a acalmar os viajantes mais nervosos. Ano que vem a companhia pretende abrir o curso, que custa US$ 210, para viajantes individuais, permitindo até que os passageiros usem suas milhas para participar. Cerca de 11.000 pessoas já passaram pelo treinamento.

"Ensinamos as pessoas as reagir mais rápido que todo mundo para que cheguem primeiro ao corredor e sejam os primeiros a descer a rampa inflável", diz Andy Clubb, instrutor de comissários de bordo que criou e comanda o curso para passageiros.

Mas não é simplesmente a sobrevivência do mais forte. Outros passageiros que veem alguém agindo positivamente tendem a imita-lo, e os passageiros treinados se tornam líderes, o que agiliza o processo inteiro para abandonar a aeronave.

A principal lição: passe dois minutos antes da decolagem pensando no seu próprio plano de emergência para estar preparado, em vez de ficar paralisado ou em pânico. Conte quantas fileiras há entre você e as saídas, na frente e atrás, para que você saiba quando chegar a uma se estiver rastejando sob uma nuvem de fumaça.

Clique sobre a imagem para ampliá-la (em inglês)
Realizado no centro de treinamento de tripulação da BA no Aeroporto Heathrow, em Londres, o curso expõe os participantes a várias simulações em diferentes imitações de cabines. Numa das emergências simuladas, os participantes ouviram os comunicados tradicionais antes da decolagem e, como o viajante típico, ignoraram as orientações de segurança dos comissários de bordo. Depois de uma decolagem simulada a fumaça começou a invadir a cabine.

Os comissários de bordo começaram a gritar para os passageiros tirarem os cintos e se aproximar. E eles fizeram isso, até os que estavam sentados ao lado de uma das saídas de emergência na asa.

As saídas de emergência da asa são operadas pelos passageiros. Ninguém manda você abrir. "Tento conseguir o assento da saída por causa do espaço extra, mas não abriria a porta antes de alguém mandar. Isso abriu meus olhos para essa questão", disse Aiden Whitty, que programa viagens para a empresa de comunicação Thomson Reuters.

O treinamento com fumaça é o exercício mais importante. Os participantes foram colocados numa câmara de fumaça aquecida para simular condições reais e descobriram como ficam desorientados. Quanto mais se moviam, mais fumaça se espalhava. O melhor é se jogar no chão e sair o mais rápido possível.

"Possivelmente é uma das coisas mais aterrorizantes pela qual você pode passar", disse Sue Thorne, outra instrutora da BA.

Clubb diz que os assentos numa distância de cinco fileiras da saída são os com mais probabilidade de sobrevivência.

Quando a turma praticou abrir saídas de emergências, os participantes ficaram surpresos com o peso delas — cerca de 18 quilos para a saída da asa de um 737.

"Sou uma dessas pessoas que não olha para o cartão de instruções de segurança. Nem lembro mais o número de vezes que já sentei na fileira da saída de emergência e essa responsabilidade nunca passou pela minha cabeça", diz Paula Wilson, que trabalha numa consultoria em Londres.

Clique aqui para acessar a matéria original em inglês.


Fonte: Scott McCartney (The Wall Street Journal) - Imagens: Benjamin Thomas (The Wall Street Journal)