sexta-feira, 8 de julho de 2011

Gol compra Webjet por R$ 96 milhões

A Gol anunciou nesta sexta-feira a aquisição de 100% do capital social da companhia aérea de tarifas econômicas Webjet, por R$ 96 milhões, sujeito a ajustes. Embora a companhia tenha sido avaliada em R$ 310,7 milhões durante as negociações, o valor final do negócio foi reduzido em razão das dívidas da empresa, estimadas em cerca de R$ 215 milhões.

Webjet detém menos de 6% de participação no mercado doméstico de aviação comercial, segundo dados da Anac

A compra será feita por meio da Varig Linhas Aéreas, empresa controlada pela Gol.

Fundada há dez anos, a Gol opera 900 voos diários para 51 destinos domésticos e 11 destinos internacionais. Já a Webjet possui uma frota de 24 aeronaves Boeing 737-300 (148 assentos), e rotas para 16 cidades nacionais, realizando mais de mil voos por semana.

Em fevereiro deste ano, a Gol chegou a superar a TAM na liderança do mercado doméstico de avião comercial, com uma participação em torno de 40%, três anos após a aquisição da Nova Varig por US$ 320 milhões. No mês seguinte, porém, a TAM voltou a assumir a liderança.

Os últimos dados divulgados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), referentes ao mês de maio, apontam que a TAM tinha 44,43% do mercado interno, contra 35,39% da concorrente. A Webjet, no mesmo mês, tinha participação de 5,16%.

De acordo com comunicado na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a aquisição "está sujeita, entre outras condições, à realização de auditoria técnica e legal nas atividades e ativos da Webjet, à negociação e celebração dos documentos definitivos pelas partes e às aprovações das autoridades governamentais pertinentes".

A Gol informou que manterá seus acionistas e o mercado informados da evolução nas negociações. Haverá uma teleconferência sobre a compra na segunda-feira, às 13h.

No primeiro trimestre, a empresa registrou um lucro líquido de R$ 110,5 milhões e uma receita líquida de R$ 1,89 bilhão, com um total de 8,6 milhões de passageiros transportados nesse período.

A operação de hoje ocorre depois que a TAM anunciou a fusão com a chilena LAN, no segundo semestre do ano passado --a operação, porém, ainda deve passar pelo crivo do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), do Ministério da Justiça, nos próximos três meses.

Mercado aquecido

O negócio é anunciado num cenário de aquecimento da demanda doméstica. Segundo a Anac, a procura por voos teve um aumento de 28,67% em maio, em comparação com o mesmo mês do ano passado. Em relação à oferta, o crescimento foi de 15,34%.

A demanda nos voos internacionais operados por empresas brasileiras, por sua vez, cresceu 21,55% em relação a maio do ano passado.

O número de passageiros que passam anualmente pelos 67 aeroportos administrados pela Infraero aumentou em 87% na última década.

Para este ano, a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da USP) projeta um crescimento de 25% na demanda de passageiros, dependendo de fatores econômicos, após um crescimento de 20% no ano passado de 15% na média dos sete anos anteriores.

Riscos e vantagens

Sem mais detalhes sobre a compra da Webjet, analistas de mercado já destacavam as boas perspectivas, uma vez que a aquisição deve resultar no aumento do total de "slots" (direitos de pouso e decolagem nos principais aeroportos do país) da Gol.

O valor da operação também ficou abaixo de algumas projeções que circulavam pelo mercado. Alguns chegaram a apontar um valor acima dos R$ 300 milhões.

Especialistas, no entanto, chamam a atenção para uma possível demora no julgamento dessa operação pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), o que poderia atrapalhar os ganhos com sinergias.

Leia a íntegra do comunicado:

"São Paulo, 08 de julho de 2011 - A GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A. (BM&FBovespa: GOLL4 e NYSE: GOL), (S&P/Fitch: BB-/BB-, Moody`s: Ba3) ("Companhia"), a maior companhia aérea de baixo custo e baixa tarifa da América Latina, em atendimento às disposições da Instrução CVM n.° 358/2002 ("ICVM 358"), comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral que nesta data:

_(i) a VRG Linhas Aéreas S.A. ("VRG"), sociedade controlada pela Companhia, celebrou com os acionistas controladores da Webjet Linhas Aéreas S.A. ("WebJet") memorando de entendimentos que tem por objetivo a aquisição de 100% do capital social da WebJet pela VRG;_

_(ii) a aquisição está sujeita, entre outras condições, à realização de auditoria técnica e legal nas atividades e ativos da WebJet, à negociação e celebração dos documentos definitivos pelas partes e às aprovações das autoridades governamentais pertinentes;_

(iii) o preço a ser pago para a referida aquisição será de R$96.000.000,00 sujeito a ajustes até a data em que a operaçao for concluída. A Webjet foi avaliada pelas Partes (ie. Enterprise Value) em R$310.700.000,00 (trezentos e dez milhões e setecentos mil reais).

A Companhia manterá seus acionistas e o mercado informado acerca da evolução do assunto objeto deste Fato Relevante. A Companhia comunica que será feita uma teleconferência com uma apresentação, sobre este fato relevante."

Fonte: Folha.com

FAB localiza destroços de avião no PA; não há sobreviventes

A FAB (Força Aérea Brasileira) localizou nesta sexta-feira (8) os destroços do avião bimotor que desapareceu no Pará há uma semana. As quatro pessoas que estavam a bordo morreram.

Avião que seguia para aldeia indígena desaparece no Pará

A aeronave bimotor EMB-810D Seneca III, prefixo PP-EJB, de propriedade da empresa W&J Táxi Aéreo prestava serviço à CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais), ligada ao Ministério de Minas e Energia.

Os destroços foram encontrados em um ponto próximo ao município de Óbidos, no noroeste do Estado.

Dois técnicos de hidrologia da CPRM haviam chegado na última quinta-feira (30) à aldeia indígena Cuxaré, na região do Baixo Amazonas, para medir níveis de rios e índices pluviométricos, segundo a superintendência da instituição no Pará.

O avião ia para a cidade de Oriximiná quando desapareceu. Ontem, o gerente de segurança operacional da W & J Táxi Aéreo, Sérgio Bentes, disse que o piloto Francisco do Carmo Miranda tinha 16 anos de profissão e fazia a rota há sete. Miranda era acompanhado por outro tripulante.

Ainda segundo Bentes, o avião tinha combustível e estava em boas condições.

A CPRM e a empresa disseram que estão prestando assistência às famílias.

Fonte: Felipe Luchete (Folha.com)

Sobe para 127 número de mortos em queda de avião no Congo

Segundo o Ministério dos Transportes, 51 pessoas sobreviveram à queda.


Governo do antigo Zaire acusa empresa de subestimar número de vítimas.


A queda de um avião comercial matou 127 pessoas nesta sexta-feira (8) na República Democrática do Congo, e 51 pessoas sobreviveram, disse o Ministério dos Transportes do país em comunicado.

Um porta-voz do ministério, Gudile Bualya, acusou a empresa dona do avião, a Hewa Bora Airways, de ter subestimado por baixo o número de pessoas a bordo.

Mais cedo, o executivo-chefe da empresa, Stavros Papaioannou, disse que havia 110 pessoas a bordo do Boeing 727-030, prefixo 9Q-COP, das quais 53 morreram e 57 sobreviveram. A empresa havia dito primeiro que havia 112, mas depois retificou a informação.

O avião caiu quando tentava pousar no aeroporto internacional de Kisangani, vindo de Kinshasa, capital do país, antigamente chamado de Zaire.

O acidente ocorreu em uma área de floresta, a cerca de 200 metros do aeroporto de Kisangani.

"O piloto tentou pousar, mas aparentemente eles não tocaram a pista de decolagem", disse Papaioannou.

Kisangani é a terceira cidade mais populosa do país, com mais de 680 mil habitantes. Ela é um importante centro comercial e porto fluvial, localizada em meio às florestas tropicais da República Democrática do Congo.

O tráfego aéreo chegou a ser interrompido após o acidente, mas já foi retomado. O tempo ruim continuava na região.

Devido à escassez de estradas e ferrovias, os transportes aéreos e fluviais são frequentemente a única opção de deslocamento em longa distância no país, que tem tamanha parecido com a Europa Ocidental.

De acordo com o site da Hewa Bora, a empresa tem dois Boeings 727, ambos configurados com 137 lugares na classe econômica e 12 na classe executiva. Eles são usados apenas para voos domésticos.

A Hewa Bora aparece em uma lista de empresas aéreas banidas de realizar voos dentro da União Europeia devido a preocupações de segurança, assim como todas as outras empresas de transporte certificadas da região central da África, que possuem um dos piores históricos de segurança no mundo.

É o segundo caso grave de acidente com a empresa em três anos. Em 2008, um DC-9 da empresa caiu sobre um subúrbio da cidade de Goma, matando 44 pessoas.

Em abril, 32 pessoas morreram na queda de um avião da Organização das Nações Unidas (ONU) que tentava pousar no aeroporto que serve Kinshasa, a capital. O avião era operado pela empresa georgiana Airzena.

Fontes: G1 (com agências internacionais) / Aviation Herald - Foto via AVH - Arte: G1

Ações de LAN e TAM caem com atraso na decisão de tribunal


A ação da companhia aérea chilena LAN recuava com força nesta sexta-feira na bolsa de Santiago logo após o diretor do tribunal antitruste do país afirmar que a análise da união da empresa com a brasileira TAM levará mais tempo que o esperado. Às 11h42 (de Brasília), os papéis da LAN recuavam 2,24%.

"Não acho que será em julho, mas esperamos ter uma decisão em agosto", disse o diretor do tribunal antitruste TDLC, Tomas Menchaca, ao jornal La Tercera, acrescentando que não queria dar uma data certa para evitar especulações. O mercado esperava que a decisão do tribunal ocorresse na segunda quinzena de julho.

A LAN e a TAM anunciaram em agosto de 2010 um acordo de troca de ações para a criação da Latam Airlines, a maior companhia aérea da América Latina. No Brasil, as ações da TAM caíam 2,77%, para R$ 35,84, registrando uma das maiores quedas do Ibovespa, principal índice das ações brasileiras.

Fonte: Reuters via Terra - Foto: Divulgação

Atlantis decola com sucesso na última missão tripulada da Nasa

Lançamento ocorreu às 12h30 desta sexta.


Voo é o último da agência por tempo indeterminado.


O ônibus espacial Atlantis decolou com sucesso, mas com um pequeno atraso de quatro minutos, às 12h30 (horário de Brasília) desta sexta-feira (8) em sua última missão. O voo é o último tripulado da Nasa por tempo indeterminado.


A aposentadoria

A decisão de aposentar a frota veio após o acidente com o Columbia, que se desintegrou na reentrada após uma missão em 2003. A orientação do então governo Bush era finalizar a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), aposentar a frota até 2010 e desenvolver uma nave nova que deveria estar em operação em 2014.

De lá para cá, o governo Obama confirmou a aposentadoria do programa, mas permitiu um ano a mais de voos, até 2011. As operações na ISS foram estendidas até pelo menos 2020. E o programa de naves da administração Bush, o projeto Constellation, foi cancelado. Em seu lugar, o atual presidente ordenou que a parte de desenvolvimento e construção de espaçonaves fosse delegada à iniciativa privada, enquanto a Nasa se dedicaria a pensar as próximas fronteiras da exploração espacial.

“Vamos começar a estender as fronteiras que temos para que não fiquemos fazendo a mesma coisa repetidamente. Vamos pensar sobre qual é o próximo horizonte. Qual é a nova fronteira? Mas para fazer isso, vamos precisar de avanços tecnológicos que ainda não temos”, disse Obama na quarta-feira (6) em uma entrevista com usuários do Twitter.

O presidente americano afirmou que a “nova fronteira” pode ser Marte e que, para chegar lá, “um asteroide é um bom ‘pit stop’”.

Enquanto a iniciativa privada não entrega a nova nave, no entanto, os americanos vão ficar sem acesso próprio ao espaço – algo que não acontece desde 1961, quando Alan Shepard se tornou o primeiro cidadão do país a deixar a Terra. Para chegar à ISS, eles terão que fazer algo que tiraria do sério Shepard, o homem que perdeu a chance de ser o primeiro no espaço para Yuri Gagarin por pouco mais de um mês, 50 anos atrás: pagar para viajar em naves da Rússia.

Missão

O Atlantis levará quatro astronautas experientes: o comandante Christopher Ferguson, em sua terceira missão; o piloto Doug Hurley, em sua segunda; e os especialistas de missão Sandy Magnus e Rex Walheim, ambos com três missões cada.

É a menor tripulação desde 1983. De lá para cá, os voos sempre levaram de cinco a sete astronautas. A razão para a equipe reduzida é que os outros ônibus espaciais foram aposentados: por isso, não há nenhum que possa ser usado em uma missão de resgate.

Caso haja algum problema com a nave, os tripulantes serão transferidos para a estação espacial e retornarão, um por vez, nas naves russas Soyuz – um processo que pode levar até um ano.

Além disso, menos gente a bordo significa mais espaço para carga e a agência quer aproveitar cada centímetro disponível em seu último voo.

A missão da nave é levar o módulo multipropósito Raffaello, com suprimentos e partes sobressalentes, para a ISS.

O Atlantis

O quarto ônibus espacial da Nasa está em operação há 26 anos e é responsável por alguns dos grandes marcos do programa americano: ele lançou o telescópio espacial de raios gama Compton e as sondas Magellan para Vênus e Galileo para Júpiter.

A nave também foi a primeira americana a acoplar com a estação espacial russa Mir, para onde fez sete voos consecutivos, entre 1995 e 1997.

Em 2009, o Atlantis fez a última missão de reparos prevista para o telescópio espacial Hubble, que permitiu que o observatório orbital, que estava definhando na época, pudesse ter sua expectativa de vida estendida para até 2014.

No voo seguinte, ele bateu o recorde do Discovery de menor número de problemas técnicos em uma missão: 54. Em 2010, bateu seu próprio recorde e baixou o número para 46.

A missão de 2010 estava prevista para ser a aposentadoria oficial do ônibus espacial. A atual era apenas uma missão de stand-by que seria usada para caso de necessidade de resgate do Endeavour, que, na época, estava previsto para fazer a missão final da frota. Com a decisão de tornar o voo de resgate em uma missão oficial, a nave foi recolocada em serviço.

Após a aposentadoria, o Atlantis será a único que continuará na Flórida, em exibição no complexo de visitantes do Centro Espacial Kennedy. O Discovery será enviado ao Museu Smithsonian na capital americana, Washington DC, no lugar do protótipo Enterprise, que nunca foi ao espaço e será transferido para Nova York. O Endeavour irá ao Centro de Ciência da Califórnia, em Los Angeles.



Fonte: Marília Juste (G1) - Foto: AP - Imagem: NASA

Cai avião com 112 a bordo na República Democrática do Congo

Aeronave tentava pousar no aeroporto de Kisangani quando se acidentou.

Pelo menos 53 morreram, diz aérea; 40 teriam sido resgatados com vida.

Um avião que levava 112 pessoas caiu nesta sexta-feira (8) quando tentava pousar no aeroporto internacional de Kisangani, na República Democrática do Congo, segundo informações passadas pela empresa aérea congolesa Hewa Bora.

Um diretor da Hewa Bora Airways afirmou que já foram registrados 53 mortos no acidente. "Cinquenta e três é a última informação que tenho", disse o chefe executivo da Hewa Bora, Stavros Papaioannou, por telefone, ressaltando que o número pode ser alterado em breve.

Lambert Mende, porta-voz do governo, informou da capital do país africano, Kinshasa, que 40 pessoas teriam sido resgatadas com vida dos destroços do Boeing 727.


"O acidente ocorreu a cerca de 200 metros do aeroporto de Kisangani durante uma tentativa de pouso em meio a forte chuva. Já removemos 40 sobreviventes do local", disse Lambert, afirmando que a operação de resgate segue procurando vítimas.

"O piloto tentou pousar, mas aparentemente eles não tocaram a pista de decolagem", disse o chefe executivo da empresa aérea.

Kisangani é a terceira cidade mais populosa do país, com mais de 680 mil habitantes. Ela está localizada em meio às florestas tropicais da República Democrática do Congo.

Problemas com segurança

A Hewa Bora aparece em uma lista de empresas aéreas banidas de realizar voos dentro da União Europeia devido a preocupações de segurança, assim como todas as outras empresas de transporte certificadas da região central da África, que possuem um dos piores históricos de segurança no mundo.

Fonte: G1

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Buscas por avião desaparecido no Pará continuam

Depois de quatro dias de trabalho, homens da Força Aérea Brasileira (FAB), da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e do Corpo de Bombeiros, com apoio da Superintendência de Polícia Civil do Baixo e Médio Amazonas, continuam as buscas ao avião bimotor EMB-810D Seneca III, prefixo PP-EJB, de propriedade da empresa W&J Táxi Aéreo, que desapareceu na última quinta-feira (30/06) no município de Oriximiná, Oeste do Pará.

A aeronave partiu do aeroporto de Oriximiná, na tarde do dia 30 do mês passado, com destino à reserva indígena de Cuxaré, na fronteira com o Suriname, com quatro pessoas a bordo, entre eles, o piloto Francisco do Carmo Miranda, conhecido como “Mico” e o tripulante Jocenildo Campos Cardoso, além de dois técnicos em hidrologia da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) .

No retorno, segundo os órgãos de segurança, o avião desapareceu na Floresta Amazônica. A CPRM não divulgou os nomes dos funcionários, mas declarou que as famílias deles estão recebendo o apoio necessário.

O titular da 16ª Seccional Urbana de Santarém, Nelson Silva, garante que todos os esforços estão sendo feito pelos órgãos de segurança, no sentido de encontrar vestígios da aeronave e dos passageiros.

INFRAERO

A Infraero informou que, apesar das buscas intensas, até no final da tarde de ontem nenhum vestígio da aeronave havia sido encontrado. Já a W&J Táxi Aéreo reafirmou que está dando assistência aos familiares dos passageiros do avião, com acompanhamento de médicos e psicólogos.

O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), da Força Aérea, está no local com 18 pessoas atuando nas buscas, com o apoio de um avião e de um helicóptero, que sobrevoam a área. O Seripa apurou, em inspeção na empresa de táxi aéreo, que o transmissor localizador de emergência da aeronave - emite sinal de radiofrequência que permite localizar a aeronave -, estava em ordem, porém, o instrumento não foi emitido pela aeronave.

Fonte: Diário do Pará, com informações da sucursal de Santarém

Guia da 1ª viagem de avião tira todas as dúvidas da passagem até o pouso

G1 explica, passo a passo, como fazer para viajar sem imprevistos.

Use o espaço dos comentários para enviar suas perguntas.

As férias de julho chegaram e a expectativa da Infraero é de que o número de passageiros aumente 14%. Até maio deste ano, cerca de 72 milhões de pessoas passaram pelos aeroportos de todo o país, segundo a empresa. Desse total, pesquisa do Data Popular estima que 48% pertenceriam à classe C, que trocaram ônibus por avião pela comodidade da viagem aérea. Em 2011, as classes emergentes devem movimentar R$ 11 bilhões com gastos em turismo e lazer.

Sua família planeja viajar nestas férias? Veja a seguir o passo a passo para uma viagem de avião sem imprevistos e, se tiver mais questões, use o espaço dos comentários para perguntar.

Passagem aérea

- Como comprar: pela internet, por telefone, em lojas de companhias aéreas ou direto na agência de viagens. É preciso apresentar alguns dados, como RG e CPF. Para comprar pela internet, é preciso ter um cartão de crédito. Os valores podem variar de acordo com horário e época do ano, por isso, comprar com antecedência pode garantir bons descontos.

As passagens também podem ser trocadas nos programas de milhagem, oferecidos por operadoras de cartão de crédito e companhias. Entre em contato com a operadora para tirar suas dúvidas antes de trocar.

*A passagem está no nome do passageiro e não pode ser transferida. Em caso de crianças em voos nacionais, o valor das de até 2 anos que não ocupem um assento próprio não pode ultrapassar 10% da tarifa do adulto. As demais pagam normalmente. Até 11 anos, há descontos de acordo com cada companhia aérea.

Documentos

Voos nacionais

Para viajar é preciso ter RG ou um documento com foto, original ou cópia autenticada.

Outros documentos também são aceitos: carteira nacional de habilitação, carteira de trabalho, cartão de identidade expedido por ministério ou órgão subordinado à Presidência da República, carteira de identidade emitida por conselho ou federação de categoria profissional, licença da Anac, todos com fotografia.

Voos internacionais

Para o exterior, é preciso um passaporte válido ou, para países do Mercosul (Mercado Comum do Sul), apenas o RG com uma foto recente (nesse caso, a carteira de habilitação não é um documento válido). O RG deve ter no máximo dez anos.

Outros documentos aceitos: Laissez-passer; autorização de retorno ao Brasil; salvo-conduto; cédula de identidade civil ou documento estrangeiro equivalente, certificado de membro de tripulação de transporte aéreo e carteira de marítimo, carteira de matrícula consular.

*Verifique com a empresa aérea ou seu agente de viagens (ou órgãos de saúde nacionais) se o lugar de destino é foco de alguma doença e se alguma vacina é exigida

**Antes de viajar, consulte a empresa aérea ou o seu agente de viagens sobre a exigência de visto no país de destino

Crianças e adolescentes

Voos nacionais

Crianças com até 12 anos incompletos e adolescentes entre 12 e 18 anos devem apresentar, além de documento que comprove parentesco com o responsável, outro documento com foto (Clique aqui para saber mais).

Voos internacionais

Devem apresentar passaporte ou outro documento de viagem válido.

*Nenhuma criança pode viajar desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial. Em voos internacionais, é preciso a autorização de ambos os pais, mesmo que a criança esteja acompanhada por um deles.

Mais informações sobre seu voo

Seguros de viagem

São adicionais e você não é obrigado a contratar.

Alterações de voo

Para mudar horários e datas, consulte um agente de viagens ou a companhia aérea. As mudanças geram custos adicionais.

Desistência

Se você desistir da viagem e pedir o reembolso (dentro das regras previstas no contrato), a companhia terá 30 dias para efetuar o pagamento.

Chegando ao aeroporto

Voos nacionais

Apresente-se com uma hora de antecedência e fique atento ao fuso e horário de verão. Você deve procurar o check in (saiba mais abaixo) para embarcar suas malas primeiro.

Voos internacionais

Apresente-se com ao menos duas horas de antecedência e confira o fuso horário do país de destino. Buscar informações sobre a moeda do país de destino também é importante. O dinheiro pode ser trocado em bancos e casas de câmbio, inclusive no próprio aeroporto, de origem e de destino.

Check in

O check in é obrigatório para todos os passageiros. É por ele que você recebe o cartão de embarque. Procure o balcão de sua empresa aérea (obrigatório se você tiver bagagem). Você precisa apresentar seu RG ou passaporte, no caso de viagem internacional. A empresa pesa a mala, que agora vai diretamente para o avião, e entrega um recibo de despacho juntamente com o cartão de embarque, que indica o número do portão em que você vai embarcar. Guarde o comprovante para retirar a bagagem no fim do voo.

O check in também pode ser feito pela internet, celular ou ainda por totens, máquinas de autoatendimento instaladas nos aeroportos. Um funcionário da empresa estará lá para te ajudar.

Bagagem

Voos nacionais

Em aeronaves com mais de 31 assentos, cada passageiro (adulto ou criança) tem direito a despachar 23 kg de bagagem, em mais de um volume. Todo o peso a mais será cobrado pela companhia.

Voos internacionais

O peso depende da companhia aérea. Se a empresa conferir por peça, cada passageiro tem direito a duas bagagens de até 32 kg cada. Se for por peso, cada passageiro pode transportar: 40 kg na primeira classe, 30 kg em intermediária, 20 kg em classe econômica e 10 kg para crianças de colo, que não estejam ocupando assento.

*Identifique sua bagagem. Não transporte bagagem alheia e prefira carregar itens de valor na bagagem de mão

Bagagem de mão

Voos nacionais

Não há custo adicional, mas você não pode ultrapassar 5kg e somar mais do que 115 cm em comprimento+altura+largura. A bagagem de mão deve ser pequena para caber no compartimento da aeronave. É proibido carregar objetos cortantes ou perfurantes (tesouras de unha, canivetes etc.), ferramentas, substâncias inflamáveis, entre outros.

Voos internacionais

Válidas as mesmas regras dos voos nacionais, mas somente são permitidos líquidos, inclusive gel, pasta, creme ou aerossol, em frascos com capacidade de até 100 ml e em embalagem vedada de plástico. O melhor é despachar esses produtos na mala de viagem. Para compras do freeshop, apresente o recibo se algum funcionário pedir.

*Cadeira de bebê - É permitida no avião desde que caiba no assento e seja certificada. Pergunte à companhia ou à agência antes de levar. Neste caso, a criança paga passagem.

Animais

Transporte é permitido em compartimento do bagageiro, mediante o pagamento de um valor adicional. Animais domésticos como cães e gatos na cabine são critérios de cada empresa.

É preciso apresentar atestado de sanidade do animal, fornecido pela Secretaria de Agricultura Estadual, Posto do Departamento de Defesa Animal ou por médico veterinário.

Sala de embarque

Voos nacionais

Com o cartão de embarque, o passageiro deve se dirigir à sala de embarque, onde monitores devem informar o horário de partida do voo. Antes, é preciso passar por um detector de metais. Na sala de embarque, procure pelo portão indicado no cartão de embarque, mas atenção: os portões podem ser trocados de última hora. Procure se informar pelos monitores e funcionários das companhias.

Voos internacionais

Dependendo do país de destino, podem existir outras inspeções de segurança.

Assistência especial

Têm direito: crianças desacompanhadas, gestantes, idosos a partir de 60 anos, lactantes, pessoas com criança de colo, com mobilidade reduzida e portadoras de deficiência. A companhia aérea deve ser avisada com 48 horas de antecedência.

Atrasos de voo

Se, por qualquer motivo, o embarque não for realizado (segurança operacional, troca de aeronave, overbooking, entre outros), cabe à companhia aérea oferecer comunicação, alimentação e acomodação. A assistência depende do tempo de espera, por isso, fique atento aos seus direitos.

Cão-guia

Voos nacionais

É permitido no chão da cabine da aeronave, ao lado do dono e sob seu controle, na primeira fileira, desde que comprovada a saúde do animal.

Voos internacionais

Será obrigatória a apresentação do Certificado Zoossanitário Internacional e outros requisitos do país de destino.

Descendo do avião

A companhia aérea informará o local de chegada pelo alto-falante e dirigirá os passageiros até a esteira rolante com as bagagens. É preciso apresentar o comprovante para retirar as malas do aeroporto.

Extravio de bagagem

Procure a empresa aérea preferencialmente ainda na sala de desembarque. É preciso apresentar o comprovante do despacho

Fonte: G1

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Cargueiro cai no Afeganistão e mata os 9 tripulantes


O avião cargueiro azerbaijano Ilyushin 76TD, prefixo 4K-AZ55, operado pela empresa Silk Way Airlines (na foto acima, em agosto de 2008), que havia sido fretado por tropas estrangeiras no Afeganistão caiu na madrugada de quarta-feira (6) ao norte de Cabul, matando todos os seus nove tripulantes, segundo autoridades.


"Em 6 de julho às 0h10, hora de Cabul, um avião cargueiro Il-76 pertencente à Silk Way Airlines e rumando de Baku para Bagram caiu a 25 quilômetros de Cabul", disse a estatal azerbaijana de aviação AZAL em nota. "Segundo informações preliminares, a queda pode ter sido resultado de uma colisão com um objeto desconhecido."

Abdul Haleem, governador do distrito de Siagerd, na província de Parwan, onde ocorreu o acidente, disse que uma equipe de resgate recuperou oito corpos, e que é impossível que o nono tripulante tenha sobrevivido.

"Houve uma grande explosão quando o avião atingiu as montanhas no final da noite de ontem", disse Haleem. Segundo ele, todos os tripulantes eram russos.

Bagram fica cerca de 45 quilômetros ao norte da capital afegã, e sedia a maior base aérea norte-americana do país.

A AZAL disse que o aparelho transportava 18 toneladas de carga, de natureza não informada. A Isaf (força da Otan no Afeganistão) negou que o avião pertencesse ao seu contingente.

A Silk Way Airllines é uma empresa de cargas com sede em Baku, capital da ex-república soviética do Azerbaijão - parte do que os EUA incluem na sua Rede de Distribuição Norte, que abastece operações militares no Afeganistão.

Em outubro, um cargueiro civil já havia caído nas montanhas próximas a Cabul, a capital afegã, matando os oito tripulantes - seis filipinos, um indiano e um queniano.

Fontes: Hamid Shalizi, Michelle Nichols e Lada Yevgrashina (Reuters) / ASN - Foto: Szabó Gábor (JetPhotos)

Quatro militares morrem em colisão de aeronaves da FAB em SP

Dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) se chocaram no ar por volta das 16h desta quarta-feira (6), em Pirassununga (cerca de 210 km de São Paulo). Cada aeronave levava um piloto e um instrutor e os quatro tripulantes morreram.


Segundo a FAB, as aeronaves faziam um treinamento de pilotos da Academia da Força Aérea (AFA). As duas aeronaves são modelos T-25 Universal (similares aos da foto acima), usados pela Aeronáutica na instrução avançada de cadetes.

O acidente ocorreu logo após os T-25 decolarem para voo de treinamento para uma apresentação prevista para ser realizada em uma formatura na próxima sexta-feira (8) na AFA. As aeronaves teriam colidido quando estavam lado a lado, ainda se agrupando para a simulação.


Segundo a FAB, as vítimas são os capitães Tibério César Corvello Vitola e Alex Araújo Affonso Rego e os tenentes André Luiz Franchi Grigoletto e Jamil Nazif Rasul Neto.

Equipes de resgate foram acionadas para o local. A FAB irá apurar as causas do acidente.

As aeronaves envolvidas no acidente:

- Neiva/Embraer N-621A (T-25A) Universal I, prefixo FAB-1881.

- Neiva/Embraer N-621A (T-25A) Universal I, prefixo FAB-1857.

Fonte: Tahiane Stochero (G1) - Foto: Divulgação/FAB / Rádio Difusora de Itapetininga

terça-feira, 5 de julho de 2011

Mesmo avião da Pantanal sofre outra pane, desta vez em Bauru (SP)

O avião da Pantanal que serve a linha em Bauru, cujo motor pegou fogo e explodiu na última quinta-feira (31/06 - notícia no post anterior) sobre São Paulo, voltou a apresentar problemas durante o voo, pelo mesmo motivo.

O ATR-42-300, prefixo PT-MFM, havia saído do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), no domingo (3) pela manhã para o trecho Bauru-Araçatuba-Cumbica.

Uma vibração no motor direito, porém, obrigou a aeronave a interromper o voo em Bauru e voltar vazia para Cumbica. Os passageiros tiveram que descer e seguir para Araçatuba de ônibus. Ao inspecionar a aeronave, os mecânicos da Pantanal constataram novo vazamento de óleo no motor.

Não era o mesmo motor de quinta: o equipamento foi trocado pelo de um ATR parado no hangar da TAM em São Carlos e liberado para voar. A TAM é a dona da Pantanal desde o final de 2009.

A Pantanal planejava fazer um trajeto com voo vazio para testar o motor do avião mais uma vez. Defeito semelhante havia levado a Agência Nacional de Aviação Civil a proibir o avião de voar na quarta-feira.

Na quinta, a agência autorizou a Pantanal a operá-lo, após a companhia informar ter corrigido os problemas vazamento de óleo e falha no transponder (aparelho anticolisão).

No primeiro voo após o aval, o motor direito explodiu, pegou fogo e parou de funcionar. O avião teve de fazer um pouso de emergência em Cumbica, com 44 passageiros a bordo. Nesta semana, em razão das falhas detectadas, a Anac anunciou que fará uma auditoria de manutenção na Pantanal.

Aeronautas reclamam que a TAM tem negligenciado a manutenção dos três aviões ATR da frota da Pantanal. Os aviões vão deixar de ser usados pela companhia no final deste mês.

A Pantanal pediu “desculpas pelo transtorno’’ e disse que a aeronave foi encaminhada para manutenção após realizar o trecho Guarulhos-Bauru e que os clientes “seguiram para seus destinos em transporte terrestre oferecido pela companhia’’.

Fonte: Ricardo Gallo (Jornal da Cidade de Bauru)

Avião que a Anac liberou para voar faz pouso de emergência

Dia 30 de junho, aeronave da Pantanal com 44 passageiros teve que voltar a Cumbica depois de motor pegar fogo

No dia 29 de junho, Anac proibiu avião de voar por causa de vazamento de óleo; problema foi resolvido, dizem Anac e Pantanal

Um avião da Pantanal que havia sido proibido de voar pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) foi liberado pela agência e, no voo seguinte, teve de fazer um pouso de emergência porque um dos motores explodiu, pegou fogo e parou em pleno ar.

O incidente ocorreu no início da tarde de quinta-feira passada (30/06). O ATR-42-300, turbo-hélice com capacidade para 44 passageiros, estava lotado e havia acabado de decolar do aeroporto de Cumbica (Guarulhos, Grande São Paulo) rumo a São José do Rio Preto.

O avião estava a baixa altitude, 500 metros, perto do Pacaembu, quando houve a explosão. O aparelho inclinou para a direita de forma abrupta, o que, somado ao fogo no motor, causou gritos e pânico a bordo.

O piloto declarou emergência e pediu prioridade à torre de controle para pouso imediato. A aeronave aterrissou em Cumbica com apenas um motor. Uma passageira passou mal e teve de ser socorrida por ambulância.

Ninguém ficou ferido.

Vazamento

Um vazamento contínuo de óleo causou a pane no motor direito. A Anac já havia constatado o mesmo problema em inspeção no dia 29, quarta-feira, e proibido o avião de voar até que o conserto acontecesse.



Além do vazamento, o avião prefixo PT-MFM (foto acima em 30 de julho de 2010, em Bauru/SP) apresentava defeito no transponder, sistema anticolisão da aeronave. No dia 30 a Anac autorizou o uso da aeronave; a Pantanal informou que o defeito havia sido sanado. Horas depois, o PT-MFM teve a pane no ar.

A agência diz que liberou o avião porque ele estava apto a voar. Ao ser confrontada por que então a aeronave voltou a falhar, silenciou.

A Anac disse que vai vistoriar a manutenção na Pantanal na próxima semana -e que isso estava decidido desde a inspeção de quarta.

A Pantanal foi comprada em 2009 pela TAM, que irá deixar de usar os ATR. Aeronautas criticaram a manutenção dessas aeronaves após a aquisição pela TAM.

Ontem, só um dos três ATR da TAM/Pantanal voava. Os outros dois, entre eles o PT-MFM, estavam com pane. Ao menos três voos foram cancelados a partir de Cumbica.

Diferentemente da Anac, a TAM/Pantanal informou que o avião sofreu "inspeção de rotina". A liberação se deu porque a empresa respondeu de modo "satisfatório" aos apontamentos feitos pela agência. Ao voar, o avião estava em "total segurança e conformidade" com o fabricante, segundo a empresa.

Fonte: Ricardo Gallo (jornal Folha de S.Paulo) - Foto: Thomas H. (Airliners.net)

Avião cai em GO e provoca duas mortes



Duas pessoas morreram por volta das 8h15 desta segunda-feira (4), após a queda de uma aeronave experimental Ikarus C42B, prefixo PU-CSE, no município de Araçu, Goiás, a 76 quilômetros de Goiânia.

O avião de pequeno porte, com capacidade para duas pessoas, caiu num canavial a 10 quilômetros da cidade, às margens da rodovia GO-070. Trabalhadores que estavam a 200 metros do local chamaram o resgate.

A Polícia Militar informou que os corpos de duas pessoas foram encontrados no local em meio aos destroços da aeronave, que ficou totalmente destruída. Uma das vítimas seria Edward Rosa, de 72 anos. A outra ainda não foi identificada.

A aeronave saiu da cidade de Aruanã com destino a Goiânia. As causas da queda estão sendo investigadas. A aeronave, que havia partido de Aruanã, seguia com destino a Goiânia.

A Aeronáutica informou que o ultraleve que caiu é uma aeronave experimental que não é homologada.

Peritos do Instituto de Criminalística de Goiás foram acionados para vistoriar o local com o objetivo de buscar informações sobre as causas da tragédia. Segundo a polícia, o céu estava nublado no momento da queda.


Fontes: Band / Terra / G1 / Jornal Floripa / R7 - Fotos: Renato Conde / Reprodução/Rede Record

Avião bate em árvore e não decola no Aeroporto de Salvador

Uma aeronave da companhia aérea Webjet, modelo Boeing 737-300, que manobrava no Aeroporto Internacional de Salvador teria batido em uma árvore na manhã desta segunda-feira (4) e não decolou.

De acordo com a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), uma fissura foi detectada no vidro da frente do avião. O órgão não confirmou nenhum incidente no terminal que tenha causado o dano. O voo 5711, previsto para decolar às 9h30, que tinha como destino Ribeirão Preto, em São Paulo, com escalas em Guarulhos (São Paulo) e Confins (Belo Horizonte), teve que ser cancelado.

Procurado pelo R7, a Webjet afirma que as pequenas trincas no vidro do para-brisa do voo podem ter sido causadas por diferença brusca de temperatura.

Ainda segundo a companhia, as fissuras foram observadas apenas na parte externa do para-brisa e por isso não representaria risco à segurança. As fissuras foram encontradas durante procedimento de vistoria, enquanto a aeronave estava no pátio do aeroporto de Salvador.

Em nota, a Webjet disse que decidiu cancelar o voo para o avião passar por manutenção e troca do para-brisa no Rio de Janeiro.

Leia a noita na íntegra:

A Webjet esclarece que as pequenas trincas no vidro do para-brisa do avião que faria o voo 5711 (Salvador/BH) podem ter sido causadas por diferença brusca de temperatura, fato que pode eventualmente ocorrer durante as operações aéreas. As fissuras foram observadas apenas na parte externa do para-brisa durante procedimento de vistoria, enquanto o avião estava no pátio do aeroporto de Salvador. Por estarem localizadas na parte externa do vidro, as trincas não representam nenhum risco à segurança da aeronave. A Webjet, no entanto, decidiu cancelar o voo para que o avião pudesse ser encaminhado ao Rio de Janeiro, onde passará por manutenção e troca do para-brisa. Os passageiros do voo cancelado foram prontamente realocados em outros voos.

Fonte: R7

Governo admite que novo aeroporto de Natal não ficará pronto até Copa

Assessor especial do Ministério do Esporte participou de evento em Brasília.

Segundo Ricardo Gomyde, obra será concluída somente em agosto de 2014.

O assessor especial do Ministério do Esporte, Ricardo Gomyde, disse nesta terça-feira (5), em Brasília, que o novo aeroporto a ser construído na região metropolitana de Natal, no Rio Grande do Norte, não ficará pronto a tempo de atender os turistas e torcedores que virão ao Brasil para a Copa do Mundo de 2014.


O Aeroporto de São Gonçalo do Amarante é uma das obras de infraestrutura anunciadas pelo governo federal para atender ao aumento da demanda em razão do Mundial.

"O aeroporto de Natal não ficará pronto", afirmou Gomyde. Segundo ele, "a previsão da Infraero é que a obra seja concluída em agosto de 2014", um mês após o fim do Mundial.

Segundo a Infraero, as obras da pista do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, devem estar concluídas em outubro de 2013 antes, portanto, do Mundial. A Infraero afirmou não ter informações sobre o restante da obra, de responsabilidade da iniciativa privada, para que o aeroporto entre em funcionamento. O G1 procurou a Secretaria de Aviação Civil e aguarda resposta.

'Plano B'

De acordo com Gomyde, que participou nesta terça do II Fórum Legislativo das Cidades-Sede da Copa do Mundo de Futebol de 2014 como representante do ministro Orlando Silva, o atraso na obra do aeroporto não impedirá que Natal seja sede da Copa. "Não há risco de Natal não ser sede da Copa". Segundo ele, a Infraero vai por em prática um "plano B", que é a reforma do atual aeroporto de Natal, o Aeroporto Augusto Severo.

Gomyde afirmou que mesmo com o atraso, "vale a pena concluir a obra", que será importante para o turismo. "Vale a pena fazer a obra, mesmo que não esteja pronta para a Copa do Mundo. Vai ser importante para o turismo na região. É o aeroporto mais próximo da Europa e da África e servirá como uma porta de entrada", afirmou.

O assessor especial disse que mesmo com a aprovação do Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) pela Câmara, dispositivo que flexibiliza a Lei das Licitações para obras dos eventos esportivos, não será possível concluir a obra do novo aeroporto de Natal. "Mesmo com a aprovação do RDC não vai ser possível terminar a tempo".

O presidente da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara, Jonas Donizette (PSB-SP), que tem acompanhado o andamento das obras para a Copa, disse que a reforma do atual aeroporto de Natal pode ser suficiente para atender os passageiros durante o Mundial.

"O aeroporto de Natal é um aeroporto que foge à questão geral dos aeroportos. É um aeroporto novo. Mas pelo que a gente tem de informação, o atual aeroporto de Natal, com algumas intervenções, já teria condição de suportar [o fluxo de passageiros] para a Copa", afirmou o deputado.

Atrasos

Para o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 9 dos 13 aeroportos das cidades-sede da Copa de 2014 não ficarão prontos a tempo. O estudo diz ainda que, mesmo que as obras fossem realizadas, 10 dos aeroportos não conseguirão atender ao crescimento da demanda.

Vários integrantes do governo contestaram o estudo. A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, chegou a dizer que tem "confiança" de que o Brasil não vai "passar vergonha" com os aeroportos na Copa de 2014. "Como sempre, o Brasil vai fazer bonito", acrescentou ela.

Fonte: Sandro Lima (G1) - Foto: Ag. Brasil via jreginaldomonteiro.blogspot.com

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Corpo de sétima vítima de queda de helicóptero na Bahia é encontrado

O corpo de Jordana Kfuri Cavendish estava na Praia de Pitangueiras, a 20 quilômetros do local do acidente, e foi visto por banhistas e pescadores.


Foi encontrado, nesta terça-feira (21) de manhã, o corpo da empresária Jordana Kfuri Cavendish, a sétima vítima da queda do helicóptero Eurocopter AS 350B2 Ecureuil, prefixo PR-OMO, operado pelo First Class Group, que caiu no sul da Bahia no último dia 17 de junho. Estava na Praia de Pitangueiras, a 20 quilômetros do local do acidente, e foi visto por banhistas e pescadores.

Os corpos de Jordana e do piloto Marcelo Mattoso seguiram para o Rio de Janeiro em um helicóptero da Força Aérea Brasileira.



Fontes: G1 / Jornal Nacional (TV Globo) - Fotos:Joá Souza / A Tarde / Agência O Globo / Folhapress

Balanço de acidente de avião russo sobe a 45 mortos

Um menino de nove anos faleceu em consequência dos ferimentos sofridos no acidente de avião de segunda-feira no noroeste da Rússia, o que eleva o balanço da catástrofe a 45 mortes.

Anton Terejin e sua irmã, Anastasia, de 14 anos, estavam na lista de oito sobreviventes do acidente de um Tupolev-134 que não conseguiu pousar na pista do aeroporto de Petrozavodsk na noite de segunda-feira. Quarenta e quatro pessoas morreram no acidente, incluindo a mãe dos jovens, Oksana.

"Anton Terejin faleceu durante a noite. Ele tinha ferimentos graves", disse uma fonte do ministério das Situações de Emergência.

Ele estava internado em um hospital de Petrozavodsk, capital da república russa da Carelia, na fronteira com a Finlândia.

A irmã foi enviada a Moscou para receber atendimento, assim como os outros sobreviventes, e está em situação estável.

Fonte: AFP

terça-feira, 21 de junho de 2011

Aéreas pintam avião de laranja e liberam uso do celular em voo para atrair clientes

Gol anuncia avião colorido; passageiro da TAM poderá usar celular em voo entre Rio e SP


As principais empresas aéreas brasileiras, TAM e Gol, apresentaram novidades eletrônicas e estéticas nesta terça-feira (21) com o objetivo de conquistar novos passageiros. A Gol pintou um avião de laranja para comemorar os dez anos da empresa, e a TAM anunciou outra aeronave que permite o uso de celular a bordo. Para completar, a Azul informou que vai comprar mais dez aeronaves.

A TAM colocou em operação a segunda aeronave com sistema de telefonia celular. Agora, um Airbus A319, que faz a ponte aérea entre Rio de Janeiro e São Paulo (Santos Dumont e São Paulo) tem o sistema. Os passageiros podem realizar chamadas, enviar mensagens e acessar a internet durante o voo.

Além da ponte aérea, o avião, que tem capacidade para 144 passageiros, vai voar entre as cidades de Curitiba, Porto Alegre, Brasília e Belo Horizonte (Confins) e de São Paulo para destinos do Norte e Nordeste, além de realizar frequências entre Brasília, Manaus, Fortaleza e Salvador.

Outra aeronave com o dispositivo já faz a rota São Paulo (Guarulhos), Recife, Natal, Fortaleza, Salvador e Porto Alegre.

A Gol pintou de laranja uma aeronave Boeing 737-800 para comemorar os dez anos do nascimento da empresa. O primeiro voo comercial partirá às 6h desta quarta-feira (22) do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, com destino ao Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

A companhia informou ainda que a aeronave vai fazer trajetos por toda a malha da companhia.

A Azul não ficou para atrás e anunciou nesta terça-feira que vai comprar mais dez aeronaves do modelo ATR 72-600. A empresa já tinha pedido 20 aviões, mas ampliou o número de “pedidos firmes” para 30, em um negócio estimado em R$ 360,9 milhões (US$ 227 milhões). A entrega das primeiras aeronaves está prevista para outubro de 2011.

As empresas aéreas disputam a tapa os novos passageiros dos aeroportos, sobretudo os que fazem parte da classe média e que passam a usar, cada vez mais, o transporte aéreo no Brasil. Essa nova massa de potenciais consumidores não para de crescer.

Entre janeiro e maio deste ano, o movimento de viajantes nos aeroportos brasileiros administrados pela Infraero (estatal que administra os aeroportos) aumentou 19,5% em relação ao mesmo período de 2010.

Nos primeiros cinco meses de 2011, 71,7 milhões de passageiros usaram o transporte aéreo no país. No mesmo período de 2010, esse número ficou em 60 milhões de viajantes.

Fonte: R7 - Fotos: Divulgação e Ricardo Lisboa/23.11.2009/AE

Maior avião do mundo bate durante manobra em exposição na França

A380 teve asa direita danificada após colisão com estrutura de metal.


Airbus usou avião de aérea sul-corena para prosseguir apresentação.


Um descuido numa manobra do maior avião comercial do mundo tirou do foco as novidades do Salão de Aviação de Le Bourget, na França. Durante a apresentação de uma das grandes estrelas do evento, o Super Jumbo da Airbus, ocorreu um acidente que danificou o avião.

O A380 se preparava para fazer o voo de exibição, mas o piloto bateu a asa direita da gigantesca aeronave numa estrutura de metal.


A apresentação ocorreu, mas a Airbus teve que pegar emprestado um A380 de uma companhia aérea da Coreia do Sul.

Fonte: G1, com informações da Globo News - Foto: news.sky.com

Tecnologia de guerra dos EUA evolui com aviões do tamanho de insetos

Pentágono investe no desenvolvimento de aviões minúsculos inspirados em voos de mariposas, que devem ser apresentados até 2030


A cerca de 3,2 km do pasto onde os irmãos Wright aprenderam a fazer voar os primeiros aviões, pesquisadores militares estão trabalhando em uma outra revolução do ar: encolhendo aviões não tripulados, do tipo que disparam mísseis no Paquistão e espionam insurgentes no Afeganistão, mas que são do tamanho de pássaros e insetos.

O laboratório de voo interno da base é chamado de "microaviário", e por boas razões. Os aviões que estão sendo desenvolvidos ali são projetados para reproduzir a mecânica de voo das mariposas, gaviões e outros habitantes do mundo natural. "Estamos pesquisando como nos esconder em plena vista", disse Greg Parker, um engenheiro aeroespacial, ao demonstrar um protótipo de um falcão mecânico que no futuro poderá ser usado para espionagem ou execução.

De balões a insetos, os novos aviões minúsculos estão transformando a forma como os Estados Unidos lutam e pensam as suas guerras.

Aviões Predator, a aeronave americana que tem o tamanho de um avião modelo Cessna e tem dominado a aviação não tripulada desde os ataques do 11 de Setembro de 2001, agora são uma marca de nome conhecido e temido em todo o mundo. Mas muito menos conhecido é o tamanho, variedade e ousadia desse universo de aeronaves não tripuladas em rápida expansão, juntamente com os dilemas que vêm com ele.

Gastos

O Pentágono pediu ao Congresso por quase US$ 5 bilhões para o desenvolvimento de aeronaves não-tripuladas no próximo ano e prevê que até 2030 apresentará projetos que hoje só existem em ficção científica: "moscas espiãs" equipadas com sensores e microcâmeras para detectar inimigos, armas nucleares ou vítimas em escombros.

Peter W. Singer, um estudioso do Brookings Institute e autor de Wired for War, um livro sobre robótica militar, chama-os de "bugs with bugs” (insetos com escutas, em tradução livre). Grandes ou pequenos, os aviões não tripulados geram questões sobre a crescente desconexão entre o público americano e suas guerras.

Estudiosos de ética militar admitem que os aviões não tripulados podem transformar a guerra em um video game, causar baixas entre civis e, como não envolve riscos para os americanos, levar os EUA a entrar em conflitos mais facilmente.

Os aviões não tripulados também criaram uma crise de informação para os analistas que precisam analisar um dilúvio de vídeos por dia. Além disso, a Administração de Aviação Federal tem dúvidas sobre expandir os voos de teste em casa, como o Pentágono gostaria.

Para Singer, o debate sobre aviões não tripulados é como debater os méritos de computadores em 1979: eles estão aqui para ficar, e sua expansão mal começou. "Estamos na fase dos primeiros voos dos irmãos Wright", disse ele.


Fonte: Elisabeth Bumiller e Thom Shanker (The New York Times) via iG - Fotos: The New York Times

Paris Air Show: Embraer entregará 100 jatos para JetBlue

Aviões de todos os portes estão sendo exibidos na feira


A Embraer entregará 100 aviões para a companhia aérea americana


O contrato firme da Embraer com a JetBlue será cumprido e a fabricante brasileira de jatos entregará 100 aviões para a companhia aérea americana, apesar dos planos de revisão de frota da cliente. A informação foi dada à Reuters pelo vice-presidente de Aviação Comercial da Embraer, Paulo César de Souza e Silva, durante a Paris Air Show, nesta terça-feira.

Mais cedo, a JetBlue anunciou que irá revisar sua frota, otimizando o uso dos jatos regionais Embraer 190. A expectativa da JetBlue é utilizar 75 unidades da aeronave em suas operações, segundo comunicado ao mercado. O plano inclui a compra de 40 aviões Airbus A320neo. Não está claro qual será o destino dos 25 aviões Embraer 190 que não serão integrados à frota da companhia aérea americana.

A JetBlue foi a cliente que lançou o Embraer 190, de 100 passageiros, com encomenda firme por 100 aviões e 100 opções de compra. O acordo anunciado em 2003 foi estimado à época em até US$ 6 bilhões.

Na noite de domingo, o presidente-executivo da Embraer, Frederico Curado, disse ser pouco provável que a JetBlue exerça as opções de compra do contrato. Até o final de março, a Embraer tinha entregue 49 aviões para a JetBlue, restando 51 unidades do pedido firme na carteira de encomendas da fabricante.

Sem mais anúncios

A Embraer não deve anunciar mais vendas durante o salão de aeronáutica que acontece no aeroporto de Le Bourget além das divulgadas na segunda-feira, segundo a assessoria de imprensa da fabricante.

Na abertura do evento, a Embraer divulgou cinco contratos para venda de 39 aviões avaliados em US$ 1,7 bilhão. Há ainda opções de compra de outras 22 aeronaves, que podem levar o valor combinado dos novos negócios para US$ 2,6 bilhões.

Além disso, também na segunda-feira, o vice-presidente de Aviação Comercial da fabricante disse que vê boa chance de conseguir uma encomenda da Delta Air Lines, com previsão de que a companhia aérea americana decida fornecedores para renovar sua frota em outubro. "A nossa expectativa é que a Delta decida em outubro. Estão falando em 250 aviões, sendo 100 jatos regionais."

O executivo da Embraer também disse que deve ser concluído nas próximas semanas contrato firme de venda de seis a 10 jatos para a americana Republic Airlines. Outra negociação em curso é com a companhia aérea Garuda, da Indonésia, com desfecho da campanha de venda esperado em três meses.

Fonte: Reuters via Terra - Fotos: AP / Divulgação

Novidades do setor aéreo e duelo Airbus-Boeing marcam Salão de Le Bourget


Um avião que funciona exclusivamente com energia solar, a maior aeronave de passageiros da história e a maquete de um supersônico capaz de ligar Paris e Tóquio em duas horas e meia são algumas das novidades do Salão Aeronáutico de Le Bourget, que abriu nesta segunda-feira suas portas nos arredores de Paris.

Os principais construtores mundiais do setor apresentam suas últimas novidades naquela que é considerada a maior feira aeronáutica do mundo, uma reunião bienal que está em sua 49ª edição e foi inaugurada neste ano pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, com um apelo em prol do fim do protecionismo.

Por enquanto, o setor parece ter deixado para trás a crise, que se fez notar na edição de 2009, e já conta com um número recorde de expositores - 2.100, procedentes de 42 países -, um êxito que pode se confirmar com um número inédito de assinaturas de contratos ou pedidos.

Como em salões anteriores, junto com as novidades da indústria, o evento estará focado na rivalidade comercial entre os dois gigantes do setor, a americana Boeing e a europeia Airbus, que detêm 80% do mercado.

Uma situação que pode evoluir com a chegada de novos concorrentes, como a chinesa Comac, que apresentará em Le Bourget, pela primeira vez no exterior, a maquete de seu primeiro jato, o C919, cuja entrada em serviço está prevista para 2016. Também marcam presença no Salão a brasileira Embraer e a canadense Bombardier, que já se envolveram em disputas judiciais.

Protagonistas do evento, Airbus e Boeing disputam a liderança do setor em três áreas prioritárias: as de aviões de média distância, que representam 70% das vendas; de aeronaves de médio porte de grande autonomia; e as de grandes aeronaves.

No primeiro campo de batalha, a Airbus apresentou o A320neo, uma modificação de uma versão já existente que reduz o consumo e com a qual pretende convencer as companhias a renovar suas frotas. A empresa espera incorporar pelo menos 200 novos pedidos deste avião.

Frente a essa ofensiva, a Boeing analisa ainda a responder com o lançamento de um novo modelo, além da mudança dos motores do 737 por outros mais econômicos em combustível.

A batalha das grandes aeronaves é travada pelo A380 de Airbus com o novo 747-8 da Boeing, presente em Le Bourget pela primeira vez fora dos EUA.

Por enquanto, o gigante da Airbus conta quase com seis vezes mais pedidos, mas a Boeing, que domina o mercado com a versão clássica do 747, espera recuperar terreno com seu avião melhorado, transformado no maior avião de passageiros do mundo.

O A350 e o 787 repartem o crescente bolo dos aviões de longa distância e média capacidade, um setor em desenvolvimento no qual as companhias aéreas aguardam a chegada dos novos modelos, prevista para os dois próximos anos, para propor a seus clientes mais conexões sem escalas.

A aeronave da Airbus apresentou a má notícia de que duas de suas versões chegarão com dois anos de atraso, informação que o construtor justificou nos pedidos dos clientes para que melhorasse seu rendimento antes da entrega, mas que alguns dos compradores não receberam bem.

Junto à avalanche de pedidos, Le Bourget também representa um indicativo de novas tendências, como é o caso do projeto do avião supersônico idealizado pela EADS, proprietária da Airbus. Com previsão de lançamento para 2050, ele será capaz de superar quatro vezes a barreira do som com cerca de 100 passageiros a bordo, e ligará Paris a Tóquio em duas horas e meia, ao invés das 11h30 atuais.

Outro atrativo, um avião totalmente solar de fabricação suíça, terá mais problemas para seduzir o público, já que o mau tempo em Paris impossibilita sua decolagem.

Fonte: EFE via MSN Notícias - Imagem: Divulgação