domingo, 29 de novembro de 2009

Sem obra, capacidade de aeroportos se esgota

Com recordes de movimento de passageiros, principais aeroportos recusam voos e barram crescimento de aviação comercial

Obras que a Infraero vem planejando há anos para desafogar e dar mais segurança aos aeroportos não saem do papel


JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
DA REPORTAGEM LOCAL


No período de recordes sucessivos de movimento de passageiros, os principais aeroportos do país estão com capacidade esgotada, recusam voos e já não permitem crescimento de aviação comercial. Para as agências de viagens e companhias aéreas, existe o risco de um novo apagão no setor, agora por falta de infraestrutura.

Os dados da Infraero (estatal federal responsável pelos aeroportos) apontam que o número de passageiros transportados em outubro foi 33% superior ao do mesmo mês de 2007.

Outro dado: até outubro, haviam passado pelos aeroportos da Infraero 103,744 milhões de passageiros, cerca de 9 milhões a mais do que nos dez primeiros meses de 2008.

Segundo análise da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o salto foi impulsionado pela liberdade tarifária nos voos internacionais, mas também houve a retomada econômica e o fim da crise gerada pela gripe suína, que inibiu voos no meio do ano.

Aumento

Os principais aeroportos - Congonhas, Cumbica, Brasília, Galeão, Salvador e Porto Alegre - registraram neste ano o maior número de pessoas transportadas.

Neste ano, Congonhas (zona sul de São Paulo) projeta receber 2 milhões a mais de passageiros além de sua capacidade operacional, de 12 milhões.

Em Cumbica (Guarulhos, na Grande SP), serão até o final do ano 21,5 milhões, para uma capacidade em torno de 17,5 milhões. Brasília, que já surge como terceiro principal aeroporto do país em transporte de passageiros, viu o movimento crescer 30% em quatro anos.

Ao mesmo tempo, as obras que a Infraero vem planejando há anos para desafogar e dar mais segurança aos aeroportos jamais saem do papel. Até agosto, segundo balanço do PAC, a empresa havia investido somente 19,% do R$ 1,031 bilhão disponível - a média das estatais foi de 53%.

Com esse baixo investimento, o check-in de Congonhas, prometido para 2006, quando foi inaugurada a nova garagem, nem foi licitado. O novo terminal de Brasília, que também deveria estar pronto, é outro projeto que não saiu do papel.

O terceiro terminal no aeroporto de Cumbica, visto como essencial para reduzir o empurra-empurra, terá somente entre 70% e 80% de suas obras prontas no início de 2010, segundo depoimento do assessor especial da presidência da estatal, Jaime Caldas Parreira, na CPI do Transporte Aéreo da Assembleia Legislativa de São Paulo.

Tanto Congonhas quanto Cumbica - maior aeroporto do país - não aceitam novos voos. Juntos, eles respondem por quase 30% do movimento de passageiros no sistema da Infraero, um problema que a estatal vem tentando contornar em negociações com as companhias.

"Você chama: olha, você quer um pouco mais de conforto, ok? Vai um pouco para cá, um pouco para lá", disse Parreira, referindo-se ao deslocamento de voos para horários normalmente recusados.

Com os dois maiores aeroportos do país esgotados, a solução foi desviar voos para Viracopos, em Campinas (SP), que ficou caótico.

"Batemos no batente da falta de infraestrutura. Nem é preciso falar do futuro. Já estamos com problemas graves, ficamos muito preocupados. A Copa das Confederações, que é um teste para a Copa do Mundo, é em 2013", diz Ronaldo Jenkins, diretor do Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias).

Na previsão do setor, o turismo aéreo terá um crescimento de até 20% neste ano, tendência que deve se manter em 2010 e existe o temor de um apagão, diz Leonel Rossi Jr, diretor da Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens).

"Nem falo da Copa. O crescimento é muito grande e não foi acompanhado por obras. Podemos ter um apagão de superlotação dos aeroportos em um futuro bem próximo", diz.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo

Mais voos no Aeroporto de Joinville

Poucos voos, pouca gente, poucos negócios

Não é só o passageiro que tem a vida afetada pelos problemas no Aeroporto de Joinville. Comerciantes e taxistas reclamam do fraco movimento

Sexta-feira, 15h30 em Joinville. Chove forte. No saguão do Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola, três funcionários tomam café no quiosque. Na revistaria, o movimento é da funcionária e da dona, que arrumam o estoque de livros. A loja de chocolates, a de souvenirs e a de roupas também estão vazias. O último voo do dia foi cancelado por causa da chuva. Com isso, o jeito é pensar em dias melhores, quando o Aeroporto de Joinville tinha 26 voos diários e os negócios iam bem. E reafirmar a importância do terminal para o desenvolvimento da cidade. “Eu vejo até como um descaso com a cidade. Essa região é rica e tem um potencial muito grande”, defende Maurino Alípio Barbosa, dono do restaurante e do café do aeroporto.

Insistindo na esperança

Maurino Alípio Barbosa (foto), 71 anos, tem dez funcionários no restaurante e na cafeteria que mantém no Aeroporto de Joinville. A vontade dele é empregar mais gente, mas a falta de passageiros impede que ele expanda os negócios.

O empresário andou preocupado com o rumo dos negócios, principalmente quando a pista ainda estava com restrição nas operações noturnas. Apesar dos problemas, ele acredita que o aeroporto tem tudo para retomar o vigor de 12 anos atrás, quando tinha 26 voos para vários destinos.

A esperança move a expectativa de fazer seu empreendimento crescer. “Hoje, viajar de avião está ao alcance de todos. O aeroporto de Joinville merece ter mais destinos”, diz Maurino. A chegada de um ILS melhoraria as condições de operação no aeroporto, na opinião do empresário.

Menos bandeiradas

A queda no movimento de passageiros influencia diretamente os negócios de Amilton da Silva (foto), 48 anos. O taxista tem o ponto há sete anos no aeroporto. Há tempo o movimento não ficava tão fraco para a cooperativa de 15 taxistas que trabalha no local.

Antes, com a frequencia de 12 voos diários garantia cinco corridas. Com os cinco aviões que chegam no aeroporto hoje, ele faz apenas duas corridas. Para Amilton, esta é a pior crise que os taxistas que trabalham no aeroporto já enfrentaram.

Para o estacionamento, a redução no número de voos também causou queda no movimento. Antes, as 205 vagas costumavam ficar lotadas nos finais de semana. E 150 carros estacionados era uma média comum em dias de semana. Agora, caiu para 80 carros por dia.

Nem graxa, nem revista

Os sapatos dos passageiros garantem, há dez anos, os negócios do engraxate Wanderlei Paradela (foto). O personagem conhecido na cidade lamenta o movimento fraco no aeroporto. Se antes ele atendia 20 pessoas por dia, agora são apenas dez.

“O pessoal está indo todo para Curitiba, porque é mais barato e tem menos risco de o avião não sair”, opina Paradela. Em todo o tempo de negócios no aeroporto, este foi o mais fraco para o engraxate.

Na loja de revistas de Neli Zirmann, a queda no movimento foi sentida. Há três anos com o ponto, ela diz que este foi o período mais fraco para os negócios. O movimento piorou desde que a Aeronáutica fez as restrições na pista. Para acompanhar a queda no movimento, Neli tem fechado a loja mais cedo. “Antes, a gente ficava até 21 horas. Agora, fechamos às 18h30”.

Aeroporto, não! Estrada

O consultor em sistemas de informação Celio Martins (foto) trabalha em São Paulo e depende do aeroporto para viajar. Com a restrição da Aeronáutica, ele trocou a viagem de alguns minutos até o Lauro Carneiro de Loyola por 98 km até Curitiba. A esposa Edneia Reale é a motorista que encara a estrada às segundas e sextas-feiras, na ida e na volta de Celio.

Além do gasto – de cerca de R$ 150 em combustível –, a família também se preocupa com a segurança. “Às vezes ela viaja com as crianças”, diz o consultor. O trânsito também preocupa Edneia, já que, no retorno, ela precisa chegar a tempo de pegar os filhos do casal na escola.

“É mais seguro comprar a passagem lá, porque não há garantia se o voo aqui vai sair no horário”, declara. Como outros empresários, Celio espera que a situação do aeroporto seja resolvida.

Fonte: A Notícia

O homem do voo da solidariedade

No dia 22, pendurado na lateral do helicóptero Esquilo que voava rasante, o sargento Hamilton Fernandes Ezequiel Pilla observou a multidão que clamava por ajuda nas áreas alagadas da zona rural de Camaquã.

Ezequiel ao lado do helicóptero em que voou pendurado para ajudar pessoas isoladas pela chuva em Camaquã

A cena evocava refugiados de uma catástrofe. E era mesmo: estavam sem comida, água potável e agasalhos devido às enchentes.

O sargento Ezequiel e seus colegas do Grupamento de Polícia Militar Aéreo (GPMA) da Brigada Militar realizaram inúmeros voos para amparar os flagelados. Primeiro, resgataram uma grávida e um idoso que estava infartando, levando-os para o hospital de Camaquã. Depois, transportaram cestas básicas de alimentos e água para os moradores da Ilha de Santo Antônio, na embocadura do Rio Camaquã com a Lagoa dos Patos.

Aos 44 anos, Ezequiel voava agarrado ao lado do helicóptero, no esqui (espécie de estribo), preso a um rabo de macaco – equipamento de segurança composto por cadeirinha, cabo e mosquetão. A posição era arriscada, mas necessária para controlar os pousos improvisados da aeronave em solo alagado, cheio de tocos e de árvores caídas.

– Ficava controlando, para a cauda do helicóptero não bater em obstáculos – diz o sargento.

De onde voava, protegido pelo macacão antifogo e o capacete aeronáutico, Ezequiel também pôde ver o cenário de devastação: pessoas desesperadas, árvores derrubadas, lavouras aniquiladas, casas alagadas, animais mortos. A Ilha de Santo Antônio ficou isolada com a interrupção do serviço de balsa.

– Uma calamidade – define.

A equipe do GPMA, cuja sede fica em Porto Alegre, precisou formar uma base numa estância de Camaquã para atender os desabrigados. Da fazenda até a Ilha de Santo Antônio, fez cinco viagens de helicóptero – 30 minutos ida e volta –, carregando cestas básicas e água.

Com a sucessão de temporais, o ano tem sido agitado para Ezequiel e seus companheiros. Não há trégua nos plantões de sobreaviso. Das 19h30min de sexta-feira até as 7h30min de segunda-feira, o sargento não pode se ausentar de Porto Alegre. A qualquer momento, pode soar a ordem via celular:

– Deslocar para o quartel. Entramos em ocorrência.

Casado, Ezequiel sabe que a filha Nicole, 10 anos, aflige-se com as imagens do pai suspenso no helicóptero sobrevoando regiões assoladas por tempestades. Mas fica orgulhoso ao ser informado de que a menina comenta sobre os voos da solidariedade entre as amigas da escola.

Fonte: Zero Hora - Foto: Diego Vara

sábado, 28 de novembro de 2009

Queda de avião de carga mata 3 americanos na China

Acidente ocorreu logo depois da decolagem em Xangai.

Aeronave era do Zimbábue.


Um avião de carga do Zimbábue com destino ao Quirguistão colidiu durante a decolagem em Xangai no sábado, matando três tripulantes norte-americanos e provocando um incêndio, informaram a mídia estatal e um porta-voz norte-americano.

O avião, o McDonnell Douglas MD-11F, prefixo Z-BAV, da Avient Aviation, com sete pessoas a bordo, deixou a pista de decolagem e se chocou com prédio de armazenagem dando início ao incêndio, reportou o canal nacional chinês CCTV.

O acidente ocorreu no aeroporto de Pudong. O avião com registro no Zimbábue deveria voar para Bishkek, capital do Quirguistão, segundo a agência de notícias Xinhua.

Richard Buangan, assessor da embaixada norte-americana em Pequim, disse que quatro norte-americanos estavam a bordo. "Três deles morreram e um está ferido", ele informou. Os outros membros da tripulação também estão hospitalizados.

Autoridades do aeroporto não comentaram o acidente, mas confirmaram atrasos no voos saindo de Xangai.

Fontes: Melanie Lee, Rujun Shen e Jacqueline Wong (Reuters/Brasil Online) via O Globo / G1 / Aviation Herald - Fotos: Agências Internacionais

Voo que trazia Tarso da Europa sofre pane na Suíça

Avião decolou de Zurique na sexta-feira à noite e uma hora e meia depois teve de dar meia volta

O Airbus A340-300, prefixo HB-JMN, que levava o ministro da Justiça Tarso Genro da Suíça ao Brasil na madrugada deste sábado , 28, sofreu uma pane e teve de fazer um pouso de emergência no aeroporto de Zurique. As informações são o secretário de Justiça, Romeu Tuma Júnior, que também estava no voo LX-92.

Segundo ele, o voo da Swiss decolou de Zurique na sexta-feira (27) à noite e uma hora e meia depois o piloto avisou que o avião estava 'com um sério problema'. Tuma conta que o avião deu meia volta e começou a soltar combustível para poder pousar. Com o tanque cheio, o avião teria sobrevoado os Alpes por mais duas horas antes de conseguir pousar de novo em Zurique, sem feridos.

"Quando pousamos vimos que a pista estava repleta de carros de bombeiro e ambulância", afirmou Tuma. Os passageiros, inclusive o ministro, foram recolocados em um novo voo da Swiss que está partindo de Zurique em direção a São Paulo no início desta tarde.

A assessoria de imprensa da Swiss confirmou que o avião foi obrigado a retornar, mas garantiu que em nenhum momento os passageiros corriam risco. "O problema foi identificado pelo piloto após a decolagem e se tratava da impossibilidade de recolher flaps (um dispositivo da asa que ajuda na decolagem). Por isso o piloto decidiu que o melhor seria retornar a Zurique", afirmou a assessoria.

A Swiss ainda indicou que o combustível teve de ser solto para garantir que o avião estivesse mais leve na hora do pouso. Em nenhum momento os passageiros correram risco. A medida foi tomada porque voar com os flaps dessa maneira consumiria combustível excessivo.

Tarso Genro havia viajado à Suíça para negociar a repatriação do dinheiro do propinoduto, esquema de desvio de dinheiro do fisco carioca em 1999.

Em substituição a aeronave com probelmas, o Airbus A340-300, prefixo HB-JMD, partiu realizando o voo LX-7092 com um atraso de 14 horas.

Fontes: Jamil Chade (O Estado de S. Paulo) / Aviation Herald

Aeroporto de Araçatuba (SP) é reformado para aumentar número de voos

Homens trabalham para concluir as obras do aeroporto de Araçatuba

O superintendente do Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), Sérgio Augusto de Arruda, visitou Araçatuba na tarde de ontem (26). Na visita, Arruda ainda se reuniu com prefeito Cido Sério (PT).

O principal tema era a preocupação com o Aeroporto Dario Ferreira Guarita, considerado um dos mais movimentados e estratégicos do interior do Estado, precisando, assim, adequá-lo e torná-lo eficiente quanto ao atendimento dos passageiros e à segurança das operações de voos.

Os diretores do Daesp vieram vistoriar as obras realizadas na pista de pousos e decolagens, no pátio de manobras e no terminal de passageiros, que são feitas com investimentos de R$ 6,3 milhões.

A pista está sendo totalmente recapeada e o pátio de manobras reconstruído. O terminal de passageiros também passa por várias transformações, possibilitando melhor aproveitamento da área de atendimento ao público e modernização do setor de alimentação. Outra novidade é a instalação de esteiras rolantes para movimentação de bagagens.

As obras deverão estar concluídas até fevereiro. Mas, segundo o superintendente, o cronograma está adiantado e a conclusão poderá ser antecipada para o final de dezembro ou início de janeiro. "Nós estamos trabalhando no sentido de viabilizar condições técnicas e estruturais para que o aeroporto de Araçatuba opere com segurança jatos de grande porte. A reforma também deverá motivar outras companhias aéreas a estabelecer Araçatuba como rota de voos", disse Sérgio Augusto de Arruda Camargo.

Fonte: Folha da Região (com informações da Prefeitura de Araçatuba) - Foto: Divulgação/Prefeitura de Araçatuba

Bactérias de Marte são detectadas em rocha que caiu na Terra

Novo relatório afirma que bactérias devem ter vindo realmente de Marte, no meteorito batizado de Allen Hills 84001

Um relatório divulgado por cientistas da Nasa, agência espacial americana, aponta que bactérias originadas em Marte teriam chegado à Terra a bordo de um meteorito que se despedaçou na Antártida há 13 mil anos. Restos fossilizados da forma de vida foram descobertos na rocha que partiu do planeta vermelho 16 milhões de anos atrás, quando o Sistema Solar ainda estava em formação, divulgou a Nasa. As informações são do jornal britânico Telegraph.

O meteorito, batizado de Allen Hills 84001, foi tema de manchetes dos principais jornais do mundo em 1996. Na época, após as primeiras análises, os pesquisadores concluíram que as bactérias eram da própria Terra e teriam contaminado o Allen Hills 84001 no gelo antártico. No entanto, o novo relatório afirma agora que são fortes os indícios da bactéria ter vindo realmente de Marte, noticiou o jornal britânico The Sun.

"Muitos cientistas argumentaram que o que parecia ser um fóssil no meteorito foi causado por algum evento explosivo, como o impacto de um asteroide", disse Emily Baldwin, editora da revista astronômica UK's Astronomy Now. Segundo ela, a "equipe da Nasa anunciou agora ter provado que as bactérias podem não ter se produzido na explosão em si". "Se os traços tiverem sido de um extraterrestre, de origem biológica, que não se formou nos 13 mil anos que o meteorito esteve instalado na Terra, isso pode implicar profundamente na nossa compreensão de como a vida evoluiu no Sistema Solar", acrescentou Baldwin.

Para o professor Colin Pillinger, da Open University, mais provas convincentes devem ser adicionadas ao estudo, apesar dele ser de boa qualidade, muito cuidadoso e ter sido feito por pessoas respeitáveis. Liderada por Kathie Thomas-Keprta, a equipe encontrou discos de carbonato e minúsculos cristais de magnetita (mineral magnético formado pelos óxidos de ferro II e III) no interior da rocha espacial, utilizando microscópios com alta resolução de elétrons que não estavam disponíveis há 13 anos.

Os pesquisadores concluíram que as "propriedades químicas e físicas incomuns" encontradas no meteorito estavam "intimamente associadas aos discos de carbonato". Ou seja, de acordo com o relatório, este fator é uma "evidência da interação com a água de Marte há 3,5 bilhões de anos".

Ainda nesta semana, a Nasa deve anunciar mais resultados sobre o Allen Hills 84001, no Centro Espacial Johnson, em Houston, no Texas.

Fonte: Terra - Foto: AFP

Avião-foguete da NASA vai a Marte

A Agência Espacial Americana ressuscita antigos planos de enviar uma aeronave para vasculhar a superfície do planeta vermelho.

O Aerial Regional-scale Environmental Surveyor, conhecido pela sigla Ares, será uma aeronave dobrável, do tamanho de um avião de pequeno porte. Levada até Marte por um foguete, ela faria explorações mais precisas do terreno.

Em 2007, chegou a se cogitar a hipótese dela ser enviada, mas a ideia parou por aí. Agora, a NASA oferece a empresas e designers a chance de participar da criação final da nave na esperança de que o projeto fique pronto e possa ser lançado em uma das missões Discovery – que pretendem explorar, no futuro, outros planetas do sistema solar.

A ideia é que, depois de entrar na atmosfera de Marte como uma cápsula, a nave abra seu paraquedas e desdobre asas e cauda. Equipada com um motor de foguete, ela seria capaz de voar a 1,5 km da superfície durante uma hora e quinze minutos – tempo suficiente para explorar cerca 610 km do terreno marciano.

Os dados recolhidos seriam enviados para a Terra no mesmo dia, para serem analisados e divulgados. A Ares seriam uma alternativa ás sondas terrestres – como a Spirit e a Opportunity e, se for bem sucedida, será a primeira aeronave a sobrevoar a superfície de um outro planeta.

Uma curiosidade: apesar Ares ter origem na sigla do nome dado pelo NASA à aeronave, ele também é, na mitologia grega, o deus da guerra. Para os antigos romanos, o deus Ares tinha outro nome: Marte.

Equipe cerca modelo em tamanho real do Ares

Imagem mostra como seria a chegada da nave à Marte: asas e cauda de abrem após ativação do paraquedas

Imagem mostra como seria a exploração do planeta pela nave

Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Imagens: NASA

Infraero diz que reforma no aeroporto de Teresina só vai acontecer em 2011

No inicio da tarde desta sexta-feira (27), o superintendente da Infraero Wilson Estrela concedeu entrevista a rádio Verdes Campos Sat no programa Jornal Verdes Campos 2ª edição. O superintendente falou sobre a reforma do aeroporto de Teresina, desapropriação de casas ao redor do aeroporto, e o problema da existência de muitos urubus na área.

O superintendente afirmou que as obras do aeroporto só começaram de fato em 2011, mas que já está em processo de licitação. “Nós já estamos no processo de licitação, mas precisa ser feito outra licitação para as obras, fazendo com que a reforma inicie de fato só em 2011”.

Wilson Estrela falou ainda que o aeroporto da cidade de Teresina é um dos poucos que não sofreu modernização do terminal de passageiros. “O aeroporto é um dos poucos que não sofreu essa reforma, nesse sentido estamos atrasados”.

Com a reforma no aeroporto muitas casas precisarão ser desapropriadas. “Em torno de 700 casas precisarão ser desapropriadas, sendo a maioria de pequeno porte. Nós entendemos essas casas ao redor, porque o aeroporto se torna uma fonte de renda, mas precisaremos desapropriar para reforma do aeroporto e segurança de todos”.

O superintendente comentou sobre a presença em quantidade de urubus no aeroporto e proximidade. “Esse problema poderia ser amenizado com procedimentos básicos de educação e cidadania, como não jogar lixo nas proximidades do aeroporto, a cidade tem coleta de lixo. E outro problema são os sacos utilizados para depositar lixo, são muito finos, e os urubus sentem o odor e terminam rasgando, e levando lixo para toda parte”.

Fonte: Thaizys Val - Edição: Dani Sá (tvcanal13.com.br) - Foto: teresina.pi.gov.br

Procon-DF autua empresa TAM pela segunda vez

O Procon-DF autuou, na tarde desta sexta-feira (27/11), a empresa área TAM, na loja do aeroporto de Brasília, devido ao descumprimento da Lei nº. 2.457/2000, conhecida no Distrito Federal como Lei da Fila. A operação foi motivada por dezenas de denúncias de consumidores ao telefone do órgão, o 151. É a segunda autuação à empresa em duas semanas.

Os fiscais do Procon-DF constataram que a demora para o atendimento era de mais de 3 horas - tempo que extrapola o limite, de 30 minutos, estabelecido pela legislação em vigor no Distrito Federal. Segundo o diretor geral do Procon-DF, Ricardo Pires, mesmo pessoas idosas passaram horas na fila. "Além de não seguirem a lei da fila, eles não seguiam o Estatudo do Idoso", explica.

A TAM tem prazo de dez dias para dar explicações, mas na primeira autuação eles não se manfestaram. "Não tem muito o que explicar, os servidores do Procon viram o que está acontecendo", afirma Ricardo Pires. A empresa responderá a processo administrativo que pode resultar em multa, que varia de R$ 212 a aproximadamente R$ 3,19 milhões.

Os valores são estabelecidos de acordo com o faturamento da empresa, com o número de consumidores prejudicados e com a possível reincidência na mesma infração. Mas segundo explica Pires, "quanto mais o problema se repete, maior pode ser a multa a ser paga".

Ao Procon-DF, a gerente da TAM esclareceu que esse atraso deve-se a troca do sistema operacional da companhia, que está ocasionando uma retenção.

Fonte: Correio Braziliense

Suboficial da Força Aérea do Peru nega ter feito espionagem para o Chile

O suboficial da Força Aérea Peruana (FAP) Justo Rufino Ríos Aguilar, preso ontem ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Lima, vindo dos Estados Unidos, negou ter realizado espionagem em favor do Chile.

Aguilar admitiu, contudo, ter passado informações ao também suboficial Víctor Ariza Mendoza, que já confessou o crime de espionagem e está detido em uma penitenciária de segurança máxima.

"Não sou espião, amo meu país e mereceria morrer se comprovassem algo assim", declarou ontem Aguilar, enquanto era transferido à divisão de interrogatórios da polícia peruana. Ele diz que cedeu dados a Mendoza devido a um trabalho conjunto que ambos realizaram.

Seu advogado, Ricardo Vega, explicou que Aguilar apenas cumpriu ordens ao entregar documentos "importantes" sobre a FAP, já que Mendoza era seu superior.

"Era subordinado de Mendoza, que trabalhava na Inteligência, enquanto Ríos era do Comando de Operações. Ambos trabalharam juntos", esclareceu o advogado. Vega garantiu que a entrega das informações foi feita também com o consentimento dos superiores de seu cliente.

A esposa de Ríos, Beatriz Rojas, disse que seu marido se entregou voluntariamente para esclarecer a questão, e reiterou que ele não manteve qualquer vínculo com Mendoza. O suboficial foi preso ao voltar, via Costa Rica, de uma viagem de férias aos Estados Unidos.

Para Rojas, são "falsas" as especulações sobre o envolvimento de Ríos. Após ter passado a noite na prisão, o suboficial deverá depor diante da juíza Antonia Saquicuray.

O caso elevou a tensão entre os governos de Peru e Chile, que nega qualquer envolvimento. Ao ser informado do escândalo, o presidente peruano, Alan García, chegou a se referir ao país vizinho como "republiqueta".

Paralelamente, tramita no Tribunal Internacional de Justiça, em Haia, uma demanda apresentada por Lima para pedir o redesenho dos militares marítimos com o Chile.

Fonte: ANSA

Em Porto Seguro, Petrobras Distribuidora inaugura primeiro BR Aviation Center da Região Nordeste

A Petrobras Distribuidora inaugurou neste dia 27 de novembro (sexta-feira), às 18h, o primeiro BR Aviation Center na região Nordeste. O centro de atendimento à aviação executiva funcionará no Aeroporto de Porto Seguro, um dos principais destinos turísticos da região.

O BR Aviation Center reúne um conjunto de serviços com foco no cliente da aviação executiva - proprietários, passageiros e pilotos de aviões e helicópteros de pequeno e médio porte, táxi aéreo ou voos fretados. De acordo com ABAG - Associação Brasileira de Aviação Geral, o Brasil possui a segunda maior frota executiva da América Latina e a quinta maior do mundo. Essa frota deverá crescer em torno de 10% nos próximos três anos.

No BR Aviation Center de Porto Seguro, o cliente conta com sala VIP, business center com sala de reunião, acesso à internet e TV a cabo, além de atendimento na pista. O piloto dispõe de sala de repouso e de estudo de rotas com computador para efetuar o plano de vôo.

A Petrobras Distribuidora já possui unidades do BR Aviation Center em operação em Sorocaba (SP), Uberlândia (MG), Cuiabá (MT), Brasília (DF), Guarulhos (SP), Jacarepaguá (RJ) e Congonhas (SP).

A cerimônia de inauguração do BR Aviation Center contou com a presença do Gerente Executivo de Produtos de Aviação, Francelino da Silva Paes, e autoridades locais.

Fonte: Assessoria de comunicação da Petrobras Distribuidora via Jornal O Sollo - Foto: Divulgação

Viracopos: céu de brigadeiro e bebedeiras

Vista aérea do aeroporto de Viracopos na década de 1960

Construído para servir de campo de operações aéreas durante a Revolução Constitucionalista de 1932, Viracopos teve sua primeira estação de passageiros em 1950. Localizada em uma região com condições meteorológicas consideradas excelentes, era a candidata favorita ao status de Aeroporto Internacional de São Paulo.

Contudo, em 1985, deu-se a opção por Guarulhos, na Grande São Paulo. A escolha cobraria seu preço: Cumbica exigiu altos custos ambientais e se localiza em uma região sujeita a frequente neblina. A decisão atendeu à vontade do brigadeiro Délio Jardim de Matos, então ministro da Aeronáutica, e do governador Paulo Maluf.

O nome do aeroporto repete o do bairro onde foi construído. Segundo a tradição, o padre do lugar começou a chamar aquele ponto de terras de "vira-copos" depois de arruaças causadas por uma bebedeira envolvendo frequentadores de uma quermesse.

Outra versão garante que o local era o ponto de encontro onde tropeiros costumavam descansar, conversar sobre as viagens e "virar copos". Seja qual for explicação correta, deve-se concluir que não foi pouca coisa o que se bebeu por ali.

Fonte: Branca Nunes (Veja.com) - Foto: Divulgação

Cresce número de embarque de passageiros no aeroporto de Ji-Paraná (RO)

O aeroporto é mantido e administrado pela Fundação Ji-Cred que já investiu mais de 1,3 milhões de reais


Com cinco voos diários, operados pelas empresas Trip e Passaredo, que interligam a região central do Estado aos grandes centros do País, o número de embarques no aeroporto José Coleto, em Ji-Paraná, cresceu 7,5% em relação ao último ano. Foram 17.266 passageiros embarcados só entre os meses de junho até a primeira quinzena de novembro. Localizado na região central do estado de Rondônia, o aeroporto de Ji-Paraná atende a aproximadamente 40 dos 52 municípios rondonienses.

O aeroporto é mantido e administrado pela Fundação Ji-Cred que já investiu mais de 1,3 milhões de reais desde que assumiu a responsabilidade pelo retomada dos vôos comerciais em Ji-Paraná. O aumento na procura por passagens aéreas segue a tendência do crescimento econômico do município de Ji-Paraná. Empresários ligados a todos os ramos de atividade afirmam que o aeroporto é estratégico para a manutenção dos índices econômicos do município e região.

De acordo com o resultado de uma pesquisa realizada pela Passaredo, no seu balcão de embarque, Ji-Paraná, que tem cerca de 110 mil habitantes, embarcou em setembro 839 passageiros residentes no município; Pimenta Bueno, com cerca de 33 mil habitantes embarcou no Aeroporto José Coleto 117 passageiros; já Cacoal, com cerca de 77 mil habitantes, mais que o dobro da população de Pimenta Bueno, embarcou em Ji-Paraná apenas 67 passageiros.

Atualmente o José Coleto está classificado na categoria de aeroporto que pode receber aeronaves com até 150 passageiros (aeronave equivalente ao Air Bus 319 ou Boing 737-500). Segundo o administrador Antônio Carlos o aeroporto de Ji-Paraná atende hoje a todas as exigências da Aeronáutica quanto à estrutura física, de equipamentos e pista de pouso. Seus usuários contam com terminal de passageiros com detector de metais, sala de RX, sala de revista e desmuniciamento, sala de embarque para 60 passageiros, pátio, estação contra incêndio e posto de abastecimento, além de uma equipe de manutenção. “Todos os anos passamos por uma severa inspeção da aeronáutica, e ao mesmo tempo em que são localizados os problemas providenciamos a solução, este ano isto já aconteceu”, afirmou.

Fonte: rondoniaovivo.com - Foto: Portal Jipa

UE dá “luz verde” à venda do Aeroporto de Gatwick, na Inglaterra

A Comissão Europeia deu ontem “luz verde” à compra do aeroporto londrino de Gatwick (foto acima) pelo fundo de investimento Global Infrastructure Partners, controlado pelo Credit Suisse e pela General Electric Co, que também tem o London City Airport.

Um comunicado da Comissão divulgado ontem diz que o controle dos dois aeroportos não suscita preocupações no plano da concorrência.

A venda de Gatwick pela BAA, detida pelo grupo espanhol Ferrovial, decorreu de uma decisão das autoridades britânicas, que lhe impuseram a alienação de uma das suas unidades para reduzir o seu domínio no negócio dos aeroportos em Londres.
A BAA tem ainda os aeroportos de Heathrow e Stansted.

A venda de Gatwick por 1,51 mil milhões de libras ficou aquém do que os mercados antecipavam, segundo a imprensa britânica.

Fonte: PressTur (Portugal) - Foto: airshots.co.uk

Simulação no Salgado Filho

Integrantes do Corpo de Bombeiros, Brigada Militar, Samu, Infraero, grupos de Perícia da Polícia Civil e do Instituto Médico Legal participaram ontem do Exercício Simulado de Emergência Aeronáutica Completo (Exeac) no Aeroporto Internacional Salgado Filho, na Capital.

Promovido pela Infraero, a ação ocorreu em paralelo ao funcionamento do aeroporto e nenhum dos voos previstos para a tarde foi prejudicado. A simulação foi feita na área remota do terminal, próximo a antiga Vila Dique, para onde se estenderá a nova pista do Salgado Filho.

Fonte: Zero Hora - Foto: Willian Villalba (Divulgação/Infraero)

Ultraleve cai em Brasília e rompe rede de alta tensão

Os dois ocupantes da aeronave tiveram ferimentos leves nesta sexta.

O piloto ainda está internado, sedado, devido a problemas cardíacos.





Um ultraleve caiu nesta sexta-feira (27) à tarde em uma área ao lado do camping de Brasília, no bairro da asa norte. No impacto, quase partiu ao meio. Os bombeiro isolaram a área. O piloto, de 60 anos, e o passageiro, de 57 anos, foram socorridos com ferimentos na cabeça e levados para o hospital de base.

Antes de cair, o ultraleve RV-9 A, prefixo PU-PAL, rompeu uma rede de alta tensão, atingiu a rua que passa na frente do camping e só parou em uma árvore, cerca de 100 metros da cabeceira da pista de pouso. Partes do trem de pouso ficaram na rua.

Segundo o presidente da associação de pilotos de ultraleve de Brasília, a aeronave estava com a manutenção em dia e fazia um voo local, que costuma ser sobre o parque nacional da cidade. Ele espera que a perícia da aeronáutica aponte as causas do acidente. "Seguramente houve um problema no momento do pouso," disse.

O piloto está internado no centro cirúrgico do hospital de base. Ele não teve ferimentos graves, mas, como tem problemas cardíacos, está sedado e respira com a ajuda de aparelhos. O passageiro foi transferido para um hospital particular e está fora de perigo. Como houve feridos, a polícia civil também vai investigar o caso.

Fonte: G1 - Foto: Maíra Morais/JBr

Definidos termos de acordo para para a ampliação do Aeroporto Internacional de Campo Grande (MS)

Estudo preliminar da Infraero

O Governo estadual, a prefeitura municipal, a Aeronáutica e o Exército definiram os termos do acordo para a ampliação do Aeroporto Internacional de Campo Grande.

Segundo o secretário estadual de Meio Ambiente, de Planejamento, de Ciência e de Tecnologia, Carlos Alberto Negreiros Said Menezes, o minuta do acordo foi definida nesta quinta-feira.

Ele fez a revelação ao participar de audiência pública na Assembléia Legislativa para a apresentação do PDE/MS (Plano de Desenvolvimento de Transporte de Mato Grosso do Sul), que contou com a presença do secretário estadual de Obras, Edson Giroto, e dos deputados estaduais Antônio Carlos Arroyo e Paulo Corrêa, ambos do PR.

Considerado estratégico pelo Governo do Estado, o aeroporto de Campo Grande terá investimento de aproximadamente R$ 250 milhões para ampliar a capacidade de 10 milhões de metros cúbicos para 25 milhões de metros cúbicos de carga por ano.

Com duas novas pistas de três mil metros de extensão, a área terá capacidade para comportar 2 milhões de passageiros por ano. Além disto, as pistas serão independentes para voos comerciais e executivos.

“Será um novo aeroporto”, afirmou Menezes. Ele explicou que as mudanças elevarão o nível de operação para 94%. Isto significa que dificilmente haverá suspensão de pousos e decolagens em decorrência de más condições do tempo, como acontece hoje.

Fonte: Edivaldo Bitencourt (Campo Grande News) - Imagem: Divulgação/Infraero

Ceará apresenta projeto do aeroporto de Jericoacoara

O secretário de Turismo do Ceará, Bismarck Maia, apresentou na quinta-feira (26) para a imprensa o projeto do aeroporto do polo de Jericoacoara, que terá recursos do Ministério do Turismo e do Governo do Ceará.

O novo aeroporto servirá ao polo turístico de Jericoacoara e será um equipamento fundamental para o aumento do número de turistas no Ceará.

O equipamento – localizado no litoral oeste do Ceará, a 30 km da sede do município de Cruz e a 25 km da praia de Jericoacoara – será útil também ao comércio exterior, ao facilitar o transporte de flores cultivadas na Serra da Ibiapaba .

Com área total de 3.517,45 metros quadrados e pista de 2.200 metros por 45 metros, o aeroporto terá a capacidade de operar cerca de 1.200 decolagens por ano. Estará apto a receber aeronaves tipo Airbus A-330 ou Boeing 767-300.

Serão investidos R$ 54 milhões na obra , a qual terá prazo de aproximadamente um ano e meio para ser concluída.

Fonte: Blog e-turismo (Tribuna do Norte)

Foto de passageiro obeso em avião obriga companhia a se explicar

Passageiro aparece com metade do corpo fora da poltrona.

Segundo blog, foto foi enviada por comissário de bordo.

A imagem de um passageiro obeso espremido numa poltrona da classe econômica reacendeu o debate nos Estados Unidos sobre como as empresas aéreas lidam com o grande número de passageiros acima do peso.

A foto, postada num blog sobre aviação, e publicada no site do inglês "Daily Telegraph", foi tirada por um dos clientes para ilustrar a dificuldade da empresa em acomodar os passageiros em seus assentos.

Imagem postada em blog provocou debate sobre como empresas lidam com passageiros acima do peso

Não está claro, segundo o jornal, se o passageiro está consciente de que sua foto foi tirada ou se o voo, um avião de carreira da American Airlines, decolou com o passageiro com metade do corpo para fora do assento.

Segundo o "Telegraph", algumas empresas aéreas já oferecem cintos de segurança maiores para passageiros acima do peso em cumprimento a normas de segurança, mas boa parte dos voos de carreira insistem para que passageiros obesos comprem uma poltrona extra.

A americana Southwest tem uma política que orienta os passageiros que não se encaixam entre os dois braços das poltronas a comprar um segundo bilhete que é reembolsado caso o voo não esteja cheio.

A American Airlines não tem uma regra, mas pede aos passageiros para “identificar, antes do horário do voo, se precisará de dois assentos”.

A imagem, aparentemente feita num Boeing 757, foi postada no blog sobre aviação "Flightglobal", do escritor Kieran Daly.

O autor do blog disse ao diário inglês que a foto foi enviada para ele com “absoluta garantia de que é genuína por um comissário de bordo da American Airlines”.

Em um comunicado, a empresa afirmou que “não poderia ainda confirmar se a imagem foi feita ou não por algum membro da tripulação do voo" e que vai "investigar a situação internamente para determinar se algumas das políticas da empresa não foram corretamente aplicadas”.

“A American Airlines tem entre suas principais preocupações a segurança e o conforto dos seus passageiros e tripulações e, consequentemente, passageiros são orientados a reservar dois assentos se eles sabem que vão precisar. Se o voo não estiver lotado, todavia, as necessidades destes passageiros são atendidas sem custos, sempre que possível”, diz a empresa.

Fonte: G1 - Fotos: flightglobal.com / Reprodução/Telegraph.co.uk

NIKI Luftfahrt compra mais dois jatos Embraer 190

A Embraer e a segunda maior companhia aérea austríaca, a NIKI Luftfahrt GmbH, assinaram contrato para mais dois jatos Embraer 190, confirmando direitos de compra do contrato original anunciado em julho de 2008. O início das entregas desta nova encomenda está previsto para o primeiro semestre de 2011.

“É uma grande honra para a Embraer ter a NIKI reafirmando sua confiança no Embraer 190 por meio da confirmação destes direitos de compra apenas seis meses após o recebimento do primeiro E-Jet”, disse Mauro Kern, Vice-Presidente Executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Comercial. “Estamos realmente satisfeitos em ver os nossos E-Jets auxiliando a NIKI no inovador e restritivo mercado de baixo custo.”

Beneficiando-se do inigualável e baixo custo operacional dos E-Jets, bem como seu consumo de combustível e nível de emissão de poluentes reduzidos, a NIKI se tornou a primeira empresa aérea de baixo custo européia a operar o Embraer 190 com 112 assentos, otimizado para rotas de média demanda, juntamente com aeronaves narrowbody convencionais com capacidade de 150 a 210 assentos, otimizadas para rotas com grande demanda.

“O Embraer 190 se encaixa muito bem na nossa estratégia de crescimento e nos ajudará a ser uma empresa lucrativa pelo quinto ano consecutivo”, disse Niki Lauda, fundador e Presidente da NIKI Luftfahrt GmbH.

“Complementando a nossa frota de narrowbody, o Embraer 190 nos proporciona maior cobertura de mercado e o desenvolvimento de melhores oportunidades de negócios, oferecendo o mesmo nível de conforto aos nossos passageiros.”

Fonte: Aviação Brasil

Operador britânico Customflights entra em falência

A britânica Customflights, especializada em produtos aéreos, cessou a sua atividade em 24 de Novembro em cujo site aparece uma mensagem a agradecer a todos os parceiros.

A Customflights operava voos à partida de Galtwick, Exeter, Manchester, Newcastle e Glasgow.

A Associação da Aviação Civil do Reino Unido que está a procurar soluções para os clientes com reservas.

Fonte: PressTur (Portugal)

Viracopos: solução a 90 km de SP

O saguão de Viracopos: capacidade do aeroporto vai acompanhar a demanda crescente

Milhares de passageiros vêm sofrendo nos últimos anos com a saturação do sistema de transporte aéreo em São Paulo. Provavelmente eles não sabem, mas o terceiro grande aeroporto paulista já está pronto, sem nunca ter sido totalmente explorado. Localizado a 90 quilômetros da capital, Viracopos dará início, no segundo semestre de 2010, a um projeto de expansão que triplicará sua capacidade e ajudará a desafogar os céus do estado. De acordo com o plano já aprovado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), até 2014 sua capacidade saltará dos atuais 3,5 milhões para 10 milhões de passageiros atendidos por ano. A expectativa é que, em 2030, o número bata em 60 milhões - fazendo de Viracopos o maior aeroporto da América Latina. Confira os números nos quadros abaixo.

A reforma terá início pela pista de pouso e decolagem. A primeira etapa do projeto inclui ainda a construção de uma segunda pista, ampliação do pátio de aeronaves e do estacionamento de veículos, reforma do terminal de passageiros e aumento do número de balcões de check in. Até 2020, Viracopos poderá ombrear com o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, que tem capacidade para atender 20 milhões de pessoas por ano.

O custo da ampliação é substancialmente inferior ao da construção de um novo aeroporto - tese levantada por analistas desde o início do caos aéreo brasileiro, em 2006. A reforma de Viracopos está estimada em 6,4 bilhões de reais. Já a construção de uma nova pista internacional não sai por menos de 6 bilhões de dólares - cerca de 10,5 bilhões de reais.

"A ampliação de Viracopos não resolverá definitivamente o problema da aviação em São Paulo", pondera o professor Orlando Fontes Lima Júnior, da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Mas o amenizará consideravelmente pelos próximos anos, principalmente com relação às cargas aéreas e aos voos internacionais". Ele acredita que a construção de outro aeroporto é inevitável, mas defende que a nova pista seja instalada em um ponto ainda mais ao interior do estado, para descentralizar as operações.


Sem filas

Atualmente, enquanto Cumbica impõe aos viajantes uma espera na fila de até duas horas, o embarque e desembarque dos passageiros de voos domésticos no aeroporto próximo a Campinas não demora mais do que 15 minutos. Apesar de os voos internacionais regulares terem desaparecido dali, toda a infraestrutura para esse tipo de operação está montada. Curiosamente, ainda são poucas as companhias aéreas que enxergaram esse filão.

Viracopos conta com um terminal de passageiros, 32 balcões de check in, quatro elevadores, praça de alimentação, 47 lojas, sete portões de embarque, quatro esteiras de bagagens, duas salas de embarque, duas salas de desembarque, três postos de alfândega, além de dois canais de inspeção internacionais e três domésticos. A pista, de 3.240 metros de extensão, é adequada para receber qualquer tipo de aeronave. Ali, são feitos diariamente 171 pousos e decolagens.

Se no passado este foi o grande aeroporto internacional de passageiros em território paulista, atualmente é o maior centro de cargas do Brasil. Passam por ali 141 cargueiros por semana. Em setembro de 2008, o vaivém somou mais de 15.000 toneladas de produtos importados e quase 8.000 toneladas de exportações.

Em volume de passageiros, é o aeroporto que mais cresce no país. Enquanto a média brasileira gira em torno de 10%, Viracopos apresentou, entre janeiro e setembro deste ano, um crescimento de 171% em relação aos 12 meses de 2008. A expectativa é que passem por lá 3,2 milhões de pessoas até o fim de 2009 - número ainda distante da capacidade do aeroporto.

Para o empresário gaúcho Ramon Guilherno Dauber, que desembarcou em Campinas pela primeira vez há uma semana, o aeroporto da cidade foi uma descoberta animadora. "Tenho medo de descer em Congonhas [na capital] pela quantidade de acidentes que já aconteceram ali e não gosto de Cumbica, porque, além de estar sempre lotado, ainda nos obriga a perder algumas horas no congestionamento da Marginal do Tietê", explica.

Distância

As queixas mais frequentes dos passageiros de Viracopos contemplam o número reduzido de voos e a quantidade de escalas. "Já saí de Campinas às 18h e cheguei ao Recife às 11h do dia seguinte", recorda a servidora pública Rosa Maria Bueno. Mas o principal obstáculo é efetivamente chegar até o aeroporto.

Além dos ônibus da companhia aérea Azul, que transportam gratuitamente os clientes para São Paulo, Sorocaba, Jundiaí, Americana e Piracicaba, as únicas formas de chegar ao aeroporto ou partir dali são o táxi (uma viagem para a capital paulista custa 250 reais) ou os ônibus da Caprioli, empresa que cobra 8 reais pelo trecho Campinas-Viracopos e 35 reais pela viagem a São Paulo. Como o estacionamento já não comporta a demanda, quem opta por ir com veículo próprio chega a esperar até 20 minutos por uma vaga.

"O estado brasileiro ainda não entendeu a necessidade de integrar os aeroportos com o transporte público", ressalta Adalberto Febeliano, diretor de Relações Institucionais da Azul. "Quando se melhora a integração, aumentam o fluxo de passageiros e o número de voos". Organizador de um seminário sobre Viracopos no ano passado, Lima Júnior, da Unicamp, considera dispensável ligar por ferrovia a capital e o aeroporto. "Basta criar linhas de ônibus", acredita. "Além da implantação mais rápida, o custo é infinitamente menor".

É mais do que hora de se começar a pensar no assunto. Afinal, pouco adianta solucionar o problema nos ares se os passageiros não conseguirem chegar até o local de embarque por terra.

Fonte: Branca Nunes (Veja.com) - Arte: Luciana Martins - Foto: Divulgação

Governo quer aumentar passagens para pagar aviação no Norte

O governo federal quer taxar as passagens aéreas comerciais. O dinheiro resultante do aumento entre 1% e 3% nos bilhetes irá para um fundo que subsidiará as tarifas da região da Amazônia Legal. A proposta da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE) e encampada pelo Ministério da Defesa é uma das estratégias para tornar viável o trânsito aéreo de aviões de pequeno porte que ligam cidades pequenas e distantes da região Norte.

“Existem cidades que ficam a 14 dias de barco de cidades maiores. Se a pessoa estiver precisando de cuidados médicos, por exemplo, morrerá antes do atendimento”, afirma o subsecretário de Desenvolvimento Sustentável da SAE, Alberto Carlos Lourenço Pereira.

“Existem práticas assim na rede de telefonia e no setor elétrico para garantir que pessoas que moram em locais distantes também tenham acesso a serviços básicos sem que custem um absurdo”, argumenta, ao lembrar que a população que habita o interior da Amazônia é muito pobre. Pereira destaca que apenas as companhias de pequeno porte teriam acesso ao fundo.

Além do aumento nas passagens de rotas regulares no restante do país, o governo redigiu uma lista de medidas para subsidiar o transporte na Amazônia. Fazem parte dela a redução do ICMS, o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços, e do COFINS, Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, na compra do combustível pelas empresas.

A estratégia foi traçada pelo governo após a reivindicação do governador do Amazonas, Eduardo Braga. De acordo com ele, se nada for feito imediatamente, a aviação na região desaparecerá. Vale destacar que as principais mudanças fazem parte de minuta de um projeto que deverá ser encaminhado para o Congresso Nacional.

A Agência Nacional de Aviação Civil, que substituiu o DAC, antigo Departamento de Aviação Civil, também vai ter que entrar na reformulação da aviação da região Norte. Com as medidas de segurança adotadas nos últimos anos nos aeroportos brasileiros, as cidades da Amazônia Legal estão fechando os pontos de pouso e aterrissagem. Os pequenos aeroportos não têm, por exemplo, detectores de metal e nem um caminhão de bombeiro para deixar na cabeceira da pista.

Fonte: Erika Klingl (iG)

11 de Setembro: leia as mensagens enviadas durante os atentados

Muitos queriam saber de amigos, familiares e colegas. Outros avisavam que estavam bem. E há mesmo mensagens dos serviços secretos e da companhia aérea a reportar o desaparecimento do segundo avião que bateu contra o World Trade Center.

«The World Trade Center has just blown up, we seen the explosion outside our Windows. Teresa...» [Houve uma explosão no World Trade Center. Vimos tudo pela janela]. A mensagem, enviada para um bip às 08:51 no dia 11 de Setembro de 2001 é uma das mais de 600 mil que o portal online wikileaks.org está divulgando.

O site garante que este é o registro de todas as comunicações transmitidas e recebidas por «bips» em Nova Iorque durante os atentados. Especialistas em informática dizem que as mensagens são genuínas, mas as autoridades americanas recusam-se comentar.

A maioria das mensagens é sobretudo de pessoas tentando saber se os seus familiares, amigos e colegas estão bem:

«Please call me ASAP. I need to know if you are ok». Ellen 09:05:46 [Ligue-me logo que possível. Preciso de saber se está bem]

«Hi Kelly, are you OK. We just heard about the plane crashes». John.Cubelic 09:07:07 [Olá Kelly, está bem? Acabamos de saber dos aviões]

«Daddy, it s you daughter. Call me at 718-402-8481. Let me know if everything okay». 09:12:40 [Papá, é a tua filha. Ligue-me. Preciso de saber se está tudo bem]

«Joe, a 2nd plane has crashed into the other tower of the World Trade Center. Wally s building. He was ok. I don t know now. Call me». Lorraine 09:13:41 [Joe, um segundo avião bateu na outra torre do World Trade Center, o edifício do Wally. Ele estava bem, mas agora não sei. Ligue-me]

«Lorraine, please call mommy. I am very nervous. I need to know if everything is okay». 09:16:42 [Lorraine, liga para a mamãe por favor. Estou muito nervosa. Preciso de saber se está tudo bem]

Outras mensagens são de pessoas que trabalhavam nas torres ou nas proximidades e queriam avisar que estavam bem:

«This is Phil Godfried. Everything is okay. Please call me at my cell when you get a chance». 09:30:05 [É o Phil Godfried. Está tudo bem. Ligue-me para o celular quando puder]

«I am OK, I heard the plane and then I heard it hit. I called you at home; wait till you hear my message... thank you for calling me!» 09:30:20 [Estou bem. Ouvi o avião e depois o ouvi bater. Liguei para sua casa. Espero que ouça a minha mensagem. Obrigado por ter ligado]

Há também muitos que avisam outros dos ataques e lhes pedem para evitar as zonas afetadas.

A maior parte das mensagens são de pessoas individuais, mas também há muitas de responsáveis de empresas querendo saber se os seus funcionários estão bem e algumas em que afirmam «estar rezando» por aqueles que não conseguem contactar.

Entre as mensagens há também algumas de forças de segurança e de emergência e inclusive uma do departamento da divisão financeira dos serviços secretos norte-americanos proveniente de um e-mail:

«egurevich@usss.treas.gov WTC EXPLOSION FYI: There has been explosion at the top of 1 WTC. Anyone in the area of the office please meet at the baseball field behind the Embassy Suites Hotel on West Street NY». [Houve uma explosão no topo da torre 1 do WTC. Quem estiver nessa zona do escritório dirija-se para o campo de basebol atrás do Embassy Suites Hotel na West Street NY».]

Outra das mensagens teria sido enviada por um responsáveis da United Airlines, companhia a que pertencia o avião que bateu na torre dois:

«Carl.W.Artis@ual.com AAL 757 has crashed into the world trade center... were missing UAL 175.(767) and a 2nd aircraft has crasshed into the other twr of the World Trade Center». Mike Barber 09:12:48 [O 757 da American Airlines bateu no World Trade Centre. Está desaparecido o UAL 175 (767) e um segundo avião bateu contra a segunda torre].

O avião que chocou-se na segunda torre foi o voo 175 da United Airlines, um Boeing 767. Mike Barber, o nome referido, é um dos responsáveis da empresa que, segundo a imprensa norte-americana, só se deu conta de que não sabia a posição do avião quando a CNN deu a notícia do primeiro atentado.

Fonte: IOL Diário (Portugal) - Edição: Jorge Tadeu

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Sul de Minas Gerais volta a ter voos regionais

Aviões vão decolar a partir do aeroporto de Pouso Alegre

A partir da próxima semana a região sul de Minas Gerais passa a contar novamente com voos regionais. Com partidas diárias às 7h e retorno às 17h, um avião modelo Navajo com capacidade para sete passageiros e dois tripulantes será utilizado para voos diários a partir do Aeroporto de Pouso Alegre para as cidades de São paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília.

Os voos serão oferecidos por uma empresa de táxi aéreo com sede em Mogi das Cruzes, interior de São Paulo, em parceria com uma agência de turismo de Pouso Alegre.

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), este tipo de operação é permitida nos locais onde não existirem linhas regulares mas é necessário que as companhias de aviação obtenham autorização da própria Anac.

O dono dos aviões, o empresário Waldemar Lima, admite que ainda não possui o documento chamado Licença para Voos Sistêmicos porque, neste momento, estaria apenas fretando as aeronaves mas se a demanda for compensadora ele disse que vai solicitar a documentação necessária.

Neste momento o Departamento Jurídico da Prefeitura de Pouso Alegre está fazendo uma análise da parceria organizada entre a própria prefeitura e os donos dos aviões que desejam operar a linha regional já que os voos se iniciam na próxima segunda-feira (30).

O prefeito Agnaldo Perugini fala sobre a parceria e sobre futuros negócios: "Já que o aeroporto se localiza a oito quilômetros de distância do centro da cidade e já comporta uma estrutura com pista de pouso com capacidade para aenonaves de até 70 lugares, torre de controle, balizamento noturno e até terminal de passageiros, a cidade tem tudo para reassumir linhas de voos regionais."

Duas empresas aéreas já operaram voos regulares no aeroporto mas abandonaram as linhas em 2002 por falta de passageiros.

Confira as rotas e os preços das passagens:

Segunda-feira

Voo para Brasilia ao custo de R$ 649

Terça-feira

Voo para Belo Horizonte ao custo de R$ 399

Quarta-feira

Voo para São Paulo ao custo de R$ 209

Quinta-feira

Voo para o Rio de Janeiro ao custo de R$ 469

Fonte: EPTV - Mapa da Mesorregião Sul e Sudoeste de Minas: minas-gerais.net

Acidente simulado atrai atenção no aeroporto em Belém (PA)

Um avião de pequeno porte com sete passageiros chocou-se com uma nave e caiu na cabeceira da pista que dá acesso à avenida Almirante Barroso, em Belém, no Pará. O acidente aéreo, que atraiu a atenção de dezenas de pessoas na manhã desta sexta (27), não passou de uma situação simulada pelo curso do Corpo de Voluntários de Emergência (CVE), da Infraero - Pará.

Segundo o gerente de operações interino do aeroporto, Roberto de Santana Campos, coordenador da operação, o curso é voltado a funcionários do aeroporto e pessoas que fazem parte do dia a dia do seu entorno, como guardas municipais, militares da aeronautica.

O Exercício Simulado de Emergência Aeronáutica Completo faz parte do trabalho de conclusão de curso de 32 voluntários.

Para deixar mais claras as técnicas de primeiros socorros aprendidas em aulas teóricas, os voluntários socorreram passageiros com queimaduras, perfurações e em estado de choque. “Tive a impressão de que era tudo real. Fiquei nervosa, mas ajudei a socorrer uma pessoa” relatou uma voluntária que fez o curso e trabalha no aeroporto.

Estes voluntários passam a reforçar o grupo de emergência do aeroporto e estão credenciados a prestar os primeiros socorros até que as vítimas sejam encaminhadas a hospitais em caso de acidentes.

Fonte: Diário do Pará Online - Fotos: JR Avelar