segunda-feira, 21 de julho de 2014

Avião cai perto de Lake Placid, em Nova York; 3 mortos

Um pequeno avião caiu sábado (19) ao tentar pousar em um aeroporto perto de Lake Placid, matando todas as três pessoas a bordo.


A polícia estadual disse que o avião, o monomotor Mooney M20F, prefixo N6467Q, registrado em West Virginia, explodiu em chamas sobre o impacto em torno de 10:40 de sábado.

O gerente do Aeroporto Municipal de Lake Placid, Steve Short, disse que informações preliminares mostravam que o avião caiu após a sua primeira tentativa de pouso, ao arremeter por causa de um outro avião estar se aproximando na direção oposta. Por protocolo, os dois aviões se afastaram um do outro para uma nova abordagem, disse Short.

Na retomada, o Mooney perdeu potência, estolou e caiu em uma fazenda a cerca de dois terços de uma milha distante da pista.

Fonte: ASN - Fotos: mychamplainvalley.com

Outro acidente com avião mata quatro no Arizona



Por volta das 04:00 (hora local) de domingo (20), os bombeiros responderam a um incêndio a apenas quatro milhas a noroeste de Sedona, no Arizona, nos EUA.

O fogo, localizado dentro da área de Fay Canyon, no Parque Nacional Coconino, foi iniciado por um acidente de avião monomotor que matou quatro passageiros, de acordo com o Gabinete do Xerife do Condado de Yavapai.

O avião foi localizado logo após às 6:00 da manhã. Os quatro ocupantes da aeronave morreram no acidente.

Fonte: ASN - Fotos: azfamily.com

Acidente com avião mata dois no Arizona

Um avião caiu neste domingo (20) na área de Virgin River Gorge, no Condado de Mojave, no Arizona, nos EUA.




A Secretaria de Segurança Pública do Arizona confirmou que recebeu relatos de que um avião semelhante a um Cessna tenha num desfiladeiro às 7h30min (hora local) na região da fronteira de Utah e Arizona.

"(O piloto) bateu a asa direita na borda e caiu nariz primeiro, de cabeça para baixo", disse Brandon Zgadzaj, testemunha do acidente.

A polícia local confirmou que duas pessoas morreram, mas foi incapaz de confirmar a sua idade, sexo, ou de onde vinham.


Fonte: ASN - Fotos: ksl.com

Conheça o trabalho do médico do helicóptero da PM

Você já parou para pensar sobre a variedade de profissões e funções disponíveis no mercado de trabalho? Muitas delas parecem inalcançáveis, não é mesmo? O quadro ‘Sua Chance’ do Bom Dia Cidade desta segunda, dia 21, mostrou o trabalho do médico do helicóptero de resgate da Polícia Militar.

Médico do helicóptero Águia da PM fala sobre desafios da profissão

O risco, a adrenalina e a vontade de cumprir uma missão andam juntos sempre. Uma função indispensável, cheia de desafios, com um alcance capaz de reacender esperanças. Os médicos que trabalham na equipe de resgate do helicóptero Águia fazem parte do GRAU (Grupo de Resgate e Atendimento às Urgências). E para exercer a profissão, os formados em medicina, precisam ter especialização em anestesia, cirurgia geral, cardiologia ou em UTI. Além dessas qualificações, é necessário passar no concurso público da Secretaria de Saúde do Estado.

- A possibilidade de poder chegar 'in loco' e salvar uma vítima ou ser o diferencial para essa vítima sempre foi a minha grande paixão, disse o médico do GRAU, Ricardo Vanzetto.

Clique AQUI para assistir a reportagem.

Fonte: EPTV - Foto: Reprodução/EPTV

sábado, 19 de julho de 2014

Conheça os 10 principais casos de aviões civis abatidos na história

14 de junho de 1940



O primeiro registro de abatimento de avião na história aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial, em junho de 1940. A aeronave Kaleva, OH-ALL, que pertencia a transportadora finlandesa Aero O/Y, foi bombardeada por torpedeiros do Exército soviético. O avião saiu do aeroporto de Tallinn, na Estônia, e tinha como destino o terminal de Helsinki-Malmi, na Finlândia. Nove pessoas estavam a bordo, sendo sete passageiros e dois tripulantes. Todos morreram. A Finlândia havia sido invadida pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) em novembro de 1939, depois de rejeitar as demandas territoriais feitas pela URSS, na chamada "Guerra de Inverno". O conflito entre as duas nações terminou momentaneamente em 12 de março de 1940, quando os finlandeses assinaram um tratado de paz, cedendo 10% do seu território, e 20% de sua capacidade industrial aos soviéticos. O ataque ao avião finlandês, em junho do mesmo ano, determinou a entrada da Finlândia na guerra, ao lado dos alemães.

3 de março de 1942



A aeronave PK-AFV, operado pela empresa KNILM, das antigas Índias Orientais Holandesas (atual Holanda), foi abatido sobre a Austrália, pela Marinha Imperial Japonesa. O ataque aconteceu próximo a cidade de Carnot Bay, na Austrália, e o piloto Ivan Smirnov foi obrigado a realizar um pouso forçado sobre uma praia. Doze pessoas estavam a bordo, quatro delas morreram e oito sobreviveram. O avião transportava nove refugiados da invasão japonesa em Java - ilha localizada na Indonésia - e mais de US$ 20 milhões em diamantes. A aeronave tinha como destino a região de Broome, que abrigava holandeses e seus aliados durante a Segunda Guerra Mundial. Acredita-se que os diamantes tenham sido roubados, embora ninguém tenha sido condenado pelo crime.

1º de junho de 1943 



O voo 777 da empresa BOAC - British Overseas Airways Corporation - companhia aérea estatal britânica - foi atacada por oito aviões alemães em junho de 1943, durante a Segunda Guerra Mundial. O avião partiu do aeroporto da Portela, em Portugal, e seguia para o aeroporto de Whitchurch, na Inglaterra, mas foi atingido próximo ao Golfo da Biscaia, entre as costas da França e da Espanha. As 17 pessoas que estavam na aeronave Douglas DC-3-194, prefixo G-AGBB morreram, incluindo o ator inglês Leslie Howard, que teve destaque em sua atuação no filme Gone with the Wind (E o Vento Levou). Existem diversas teorias sobre o ataque. Uma delas dá conta de que os alemães acreditavam que o primeiro ministro britânico Winston Churchill estava a bordo. Outra diz que a aeronave foi atingida porque vários passageiros, incluindo Howard, eram espiões britânicos. O que se sabe é que a rota traçada pelo avião era frequentemente utilizada para levar prisioneiros de guerra à Grã-Bretanha. 

27 de julho de 1955 



A aeronave modelo Lockheed L-049 Constellation, prefixo 4X-AKC, da companhia aérea israelense El Al, foi abatida perto de Petrich, na Bulgária, em julho de 1955. O avião partiu do aeroporto de Heathrow, em Londres, e tinha como destino o aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv. Cinquenta e oito pessoas estavam a bordo e morreram após a aeronave ser derrubada por dois caças búlgaros. De acordo com o Exército da Bulgária, o avião israelense não obedeceu a ordem de retirada do território aéreo búlgaro e, por isso, foi derrubado. No entanto, os israelenses alegam que não puderam participar das investigações do ataque. O incidente aconteceu em meio a relações tensas entre os blocos Socialista e Capitalista, durante a Guerra Fria. As nações interpretaram como uma provocação grave por parte do bloco rival, visto que os búlgaros apoiavam os socialistas, liderados pela União Soviética, e o recém-criado Estado de Israel era aliado da França e do Reiuno Unido, que integravam o bloco capitalista.

21 de fevereiro de 1973



Na década 1960, nenhum ataque aéreo a aviões civis foi registrado. No entanto, em 1973, um Boeing 727, prefixo 5A-DAH, da companhia Libyan Arab Airline rumava do Aeroporto Internacional de Trípoli, na Líbia, para o Aeroporto Internacional de Cairo, no Egito, mas entrou no espaço aéreo de Israel devido ao mau tempo e a uma falha nos equipamentos de localização.


O avião foi derrubado por caças israelenses sobre sobre o deserto do Sinai - uma península montanhosa localizada no Egito. Segundo as autoridades, o avião se recusou a aterrissar. Morreram 108 das 113 pessoas a bordo.

27 de junho de 1980



O voo 870 da companhia aérea italiana Itavia, caiu no mar Tirreno entre as ilhas de Ponza e Ustica, matando todas as 81 pessoas que estavam a bordo. A aeronave DC-9 havia saído do aeroporto Guglielmo Marconi, em Bologna, e tinha como destino a o aeroporto Falcone-Borsellino, em Palermo. O desastre gerou inúmeras investigações, ações judiciais e acusações, incluindo alegações de conspiração por parte do governo italiano. Inclusive, o ex-presidente italiano Francesco Cossiga atribuiu a causa do acidente a um míssil disparado pelo exército francês. Todavia, a Justiça da Itália concluiu que não haviam provas suficientes de que o voo foi derrubado por um míssil. Até hoje, as responsabilidades e as circunstâncias da catástrofe não foram estabelecidas.

1º de setembro de 1983



O Boeing 747-230B, prefixo HL-7422, sul-coreano, que pertencia a empresa Korean Airlines (KAL) foi derrubado por um caça soviético sobre a ilha de Sakhalin, localizada no extremo oriente russo, depois de ter se afastado de sua rota - o avião seguia do Aeroporto Internacional de Anchorage, no Alaska, para o Aeroporto de Gimpo, na Coréia do Sul. Os 269 passageiros e tripulantes morreram. Inicialmente, os soviéticos negavam o ataque, mas, cinco dias depois da derrubada, reconheceram a sua responsabilidade sob pressão internacional e depois de uma condenação do Conselho de Segurança das Nações Unidas. A União Soviética alegou que a aeronave estava em uma missão de espionagem. Esse foi um dos momentos mais tensos da Guerra Fria. Além disso, o incidente foi um dos motivos que levaram o governo de Ronald Reagan, presidente dos Estados Unidos à época, a permitir o acesso mundial ao sistema utilizado pelo norte americano, o GNSS - atualmente conhecido como GPS.

3 de julho de 1988



O Airbus A300B2-203, prefixo EP-IBU, da companhia aérea iraniana Iran Air, que voava entre Bandar Abbas, no Irã, e Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, foi abatido logo após sua decolagem por dois mísseis disparados a partir de uma fragata americana (USS Vincennes) que patrulhava o Estreito de Hormuz - entre a costa norte do Irã e a costa sul dos Emirados Árabes Unidos. Todos que estavam a borda morreram - 290 pessoas, sendo 66 crianças. A tripulação do USS Vincennes alegou ter confundido o Airbus com um caça iraniano. O governo da República Islâmica do Irã, recebeu dos Estados Unidos uma indenização de US$ 101,8 milhões.

4 de outubro de 2001



O avião Tupolev-154M, prefixo RA-85693, da companhia aérea russa Sibir - Siberia Airlines, que voava de Tel Aviv, em Israel, para Novosibirsk, na Sibéria, explodiu quando sobrevoava o Mar Negro, a menos de 300 km da costa da Crimeia, no sul da Ucrânia. Todos os tripulantes e passageiros da aeronave morreram: 78 pessoas, sendo a grande maioria israelenses. Uma semana depois do incidente, Kiev reconheceu que o desastre tinha sido causado pelo disparo acidental de um míssil ucraniano. Mas apenas em 2003, foi assinado um acordo de compensação entre os governos da Ucrânia e de Israel - o valor não foi informado.

23 de março de 2007



O último ataque a uma aeronave civil confirmada foi em março de 2007. O avião Ilyushin II-76TD, prefixo EW-78849, pertencente à companhia aérea bielorrussa TransAVIAexport Airlines, foi atingido por um foguete na periferia de Mogadíscio, capital da Somália, durante a Batalha de Mogadishu - confronto militar travado por forças dos Estados Unidos com apoio das Nações Unidas contra milicianos da Somália, ligados a Mohamed Farrah Aidid, principal líder de movimentos sanguinários e ex-presidente do país. O avião transportava engenheiros e técnicos de Belarus que iam realizar reparos em outra aeronave, atingida por um míssil duas semanas antes. O governo da Somália nega o ataque e diz que o incidente foi acidental. As 11 pessoas que estavam na aeronave morreram. 

Fontes: Site Desastres Aéreos / Zero Hora, com informações da AFP

Malaysia Airlines divulga atualização das nacionalidades de passageiros a bordo de avião que caiu na Ucrânia

A maioria dos passageiros era da Holanda.

Avião caiu perto da cidade de Torez, na região de Donetsk
Foto: Dominique Faget/AFP

A Malaysia Airlines divulgou na madrugada deste sábado (19) uma atualização das nacionalidades dos 298 passageiros que estavam a bordo do voo MH17 que caiu na manhã de quinta-feira na Ucrânia. A maioria dos passageiros era holandesa. O avião foi atingido por um míssil, cuja origem ainda não está confirmada. 

A empresa Malaysia Airlines perdeu contato com o avião às 14h15min (GMT), a aproximadamente 50 quilômetros da fronteira entre Ucrânia e Rússia. O avião caiu perto da cidade de Torez, na região de Donetsk.

As nacionalidades: 

- 192 eram holandeses (sendo um com dupla cidadania norte-americana)
- 44 malaios (incluindo 15 tripulantes e duas crianças)
- 27 australianos
- 12 indonésios (incluindo uma criança)
- 10 do Reino Unido (sendo um com dupla cidadania sul-africana) 
- 04 alemães
- 04 belgas
- 03 filipinos
- 01 canadense
- 01 neozelandês

Clique AQUI e veja o perfil das vítimas.

As autoridades ucranianas responsabilizam os grupos separatistas russos que habitam a região pelo ataque. As agências de inteligência dos Estados Unidos confirmam que a explosão foi causada por um míssil terra-ar, só ainda não apontaram de onde partiu o ataque.


Fonte: Zero Hora

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Acompanhe as notícias sobre a queda do avião na Ucrânia

Acompanhe a cobertura em tempo real:  
http://g1.globo.com/mundo/queda-de-aviao-na-ucrania/cobertura/














Fotos via Daily Mail

Entenda o conflito entre Rússia e Ucrânia



Para entender o conflito, é preciso levar em conta que a Ucrânia é um país dividido tanto do ponto de vista étnico quanto cultural.

A população do leste do país, perto da fronteira russa, tem maioria russa, é influenciada pela cultura russa, fala russo e tende a ser pró-Moscou.

Já a população da região central e oeste é de origem ucraniana, fala ucraniano e, desde que o país se tornou independente em 1991 com o fim da União Soviética, quer fazer parte da União Europeia.


A crise atual tomou corpo a partir de novembro do ano passado, quando o então presidente ucraniano Viktor Yanukovich foi pressionado pela população da capital, Kiev, a priorizar relações comerciais com a União Europeia em detrimento de acordos com a Rússia.

De etnia russa, Yanukovich preferiu fechar com Moscou, pedindo um empréstimo bilionário à potência europeia-asiática.

Levantes populares começaram a tomar as ruas de Kiev, capital da Ucrânia, e foram reprimidos com mão de ferro pelo governante. A repressão acabou alimentando a revolta dos manifestantes, desencadeando violentos conflitos urbanos.

Em fevereiro, Yanukovich foi expulso do país e forças pró-União Europeia assumiram o poder após se autoproclamarem os novos governantes.

A população aprovou a troca e votou a favor da permanência do novo governo pró-Ocidente nas eleições realizadas em regime de urgência.


Vladimir Putin não reconheceu a troca de governo, enquadrando-a como golpe de Estado.

Ao mesmo tempo, milhares de soldados sem identificação começaram a tomar bases militares na península da Crimeia, no leste do país, para apoiar os insurgentes pró-Rússia. É claro que Putin nunca assumiu que as tropas não-identificadas eram russas, mas é consenso que os militares são enviados de Moscou.

As tensões culminaram na anexação da Crimeia pela Rússia em março deste ano, após um referendo não reconhecido internacionalmente realizado na região, com vitória dos separatistas.

Lembre-se que a Crimeia originalmente era parte da União Soviética, e foi transferida à Ucrânia há pouco mais de 50 anos por Nikita Khrushchev, sucessor de Stálin e ucraniano.

Em resposta à anexação forçada da Crimeia em março, os Estados Unidos e a União Europeia impuseram uma série de sanções a empresas e homens fortes do governo russo. No momento, as relações entre a Rússia e as potências do Ocidente estão totalmente fragilizadas pelo impasse.

Depois que a Rússia anexou a Crimeia, outras regiões e cidades de maioria russa também manifestaram interesse em se separar da Ucrânia. Os conflitos entre tropas oficiais e separatistas pró-russos já deixaram mais de 400 mortos no leste da Ucrânia.

O governo da Ucrânia acusa Moscou de apoiar e armar os rebeldes separatistas, o que é negado pelo presidente russo, Vladimir Putin.

Fonte: Ione Aguiar (Brasil Post) - Imagens: Reprodução

Acidente é o mais grave com Boeing 777

Foto: Helmut Schnichels (www.widebodies.de)

O Boeing 777 é uma das mais usadas aeronaves comerciais do planeta. Caso confirmado o número de mortes, será o maior acidente com o modelo, seguido pelo ocorrido em março.

O primeiro acidente fatal com o 777 aconteceu em 2013. Um avião da Asiana Airlines teve problemas durante o pouso em San Francisco, nos EUA, e deixou três mortos. Aconteceram ainda outros dois acidentes que não deixaram mortos.

O modelo foi lançado comercialmente em 1995 em um voo da United Airlines. Ele é fabricado pela americana Boeing e, segundo a empresa, é o líder de mercado.

O 777 é uma família de aeronaves com diferentes características. O que caiu nesta quinta é um 777-200ER. Ele tem capacidade para até 440 passageiros e autonomia de voo de até 14.305 quilômetros -o suficiente para ir de Londres a Los Angeles.

Pelo Twitter, a Boeing disse que aguarda mais informações sobre o voo. “Nossos pensamentos e rezas estão com aqueles que estavam à bordo do MH17, assim como seus familiares e amigos. Estamos prontos para oferecer assistência”, escreveu a empresa em sua conta.

Avião estava acima do espaço fechado

Clique na imagem para ampliá-la

A aeronave estava voando a 33.000 pés, cerca de 1.000 pés acima de uma faixa fechada do espaço aéreo, afirmou o Eurocontrol, órgão responsável pela coordenação do espaço aéreo europeu. “Esta rota foi fechada pelas autoridades ucranianas em terra para o Nível de Voo 320 (cerca de 32.000 pés), mas foi aberta no nível em que a aeronave estava voando.”

Desde a queda do avião, todo o espaço aéreo no leste da Ucrânia foi fechado, disse a Eurocontrol em comunicado.


Principais ataques fatais a aviões comerciais

• IRAN AIR, 1988

Viajando de Bandar Abbas a Dubai, o voo 655 da Iran Air foi alvejado por um navio de guerra dos Estados Unidos ao longo da costa do Irã, matando as 290 pessoas a bordo. A Marinha dos EUA disse ter confundido o Airbus A300 com um jato F-14 da Força Aérea iraniana.

• KOREAN AIR, 1983

Um Boeing 747 da Korean Air foi interceptado e abatido por combatentes soviéticos depois de entrar por engano no espaço aéreo soviético vindo de Anchorage, no Alasca, rumo a Seul, na Coreia do Sul. Todos os 289 passageiros e tripulantes morreram.

• LIBYAN AIRLINES, 1973

Após ser interceptado e atingido pela Força Aérea israelense, o Boeing 727 da Libyan Airlines foi destruído em tentativa de pouso forçado. O voo entrou por engano no espaço aéreo de Israel devido a um erro de navegação no deserto do Sinai, matando 106 das 113 pessoas a bordo.

• AIR GEORGIA, 1993

Aproximando-se do momento de pousar, um Tupolev Tu-154 operado pela Air Georgia foi supostamente abatido por um míssil guiado pelo calor na Abkházia, território da Geórgia em disputa. A aeronave bateu na pista e pegou fogo, matando 108 dos 132 passageiros e tripulantes.

• SUDAN AIRWAYS, 1986

Pouco depois de decolar de Malakal, no Sudão do Sul, um Fokker F-27 da Sudan Airways foi supostamente abatido pelo “Exército de Libertação do Povo” sudanês. O acidente matou todos os 65 passageiros e tripulantes a bordo.

Fontes: Folhapress/Reuters/jcnet

Conheça o míssil que pode ter derrubado o avião na Ucrânia

Uma das hipóteses para a queda do Boeing 777 da Malaysia Airlines na Ucrânia é que o avião tenha sido derrubado por um míssil russo Buk.

Lançador: o Buk localiza o avião pelo radar e envia os mísseis em 22 segundos

A queda de um Boeing 777 da Malaysia Airlines na fronteira entre Rússia e Ucrânia matou quase 300 pessoas nesta quinta-feira. Uma das hipóteses para explicar o desastre é que o avião tenha sido derrubado por um míssil russo Buk.


Petro Poroshenko, o presidente da Ucrânia, levantou essa suspeita ao falar sobre a queda do avião:

“Nós não excluímos que o avião tenha sido derrubado e confirmamos que as forças armadas da Ucrânia não atiraram em nenhum alvo aéreo”, disse ele, segundo relato do jornal britânico Guardian.


O desastre aconteceu na área onde rebeldes separatistas apoiados pela Rússia combatem o governo ucraniano. A declaração de Poroshenko coloca os rebeldes e a Rússia sob suspeita.

Líderes da chamada República Popular de Donetsk, o principal grupo separatista, foram rápidos em negar seu envolvimento. Eles dizem que suas armas não são capazes de atingir aviões a mais de 3 mil metros de altitude.


A altitude de cruzeiro de um Boeing 777 é geralmente superior a 8 mil metros (o avião pode ir a até 13 mil metros). E sua velocidade é próxima de mil quilômetros por hora. Se o avião foi mesmo derrubado, os responsáveis devem ter usado alguma arma poderosa.

Anton Gerashchenko, um oficial ucraniano, escreveu em sua página no Facebook que o avião foi derrubado por um míssil russo Buk. Um jornalista da agência Associated Press relatou ter visto, hoje de manhã, um lançador de mísseis desse tipo na cidade de Snizhne, próxima ao local do desastre.

Sistema Buk: central de controle, lançador e radar podem ser armados em 5 minutos

O termo Buk se refere ao sistema completo, com lançador, radar e central de controle. Esse sistema de defesa aérea começou a ser desenvolvido em 1972 na União Soviética e vem sendo aperfeiçoado desde então.

O míssil é disparado de um lançador instalado num caminhão blindado com esteiras. O lançador trabalha em conjunto com um radar que localiza o alvo. O sistema todo pode ser montado ou desmontado em apenas 5 minutos.


Uma vez acionado, leva 22 segundos para localizar o alvo e enviar um ou mais mísseis. Existem diversas variantes dos mísseis usados no sistema Buk.

Uma das mais comuns tem 5,5 metros de comprimento e pesa 690 kg. Tem alcance de mais de 20 quilômetros e consegue derrubar até mísseis de cruzeiro em pleno voo. Sua velocidade é de 4.300 km/h, ou 3,5 vezes a velocidade do som.

O míssil conta com seu próprio radar para navegar até o alvo. Ao atingi-lo, ele detona uma carga de 70 kg de explosivos.

Míssil Buk: a arma é capaz de derrubar aviões voando a mais de 20 km de altitude

Como frequentemente acontece com armas bem sucedidas, o Buk já foi copiado por outros países. China e Irã possuem equipamentos similares. Além disso, a Rússia já vendeu esse armamento para uma dezena de países, incluindo a Ucrânia.

Fontes: Maurício Grego (Exame.com) / Daily Mail - Fotos: Wikimedia Commons / Daily Mail

"A cura da Aids poderia estar naquele avião"

Cerca de 100 ativistas e especialistas sobre a doença estavam no avião da Malaysia Airlines que caiu na Ucrânia - incluindo um dos mais renomados cientistas no campo.

Joep Lange morreu na queda do avião na Ucrânia

A queda do avião da Malaysia Airlines ocorrida nesta quinta-feira, 17, reservou tristes notícias para o mundo da ciência. No voo, estavam cerca de 100 cientistas e ativistas a caminho da Conferência Internacional sobre a Aids, prevista para começar neste domingo (20) na Austrália.

Dentre os mortos, estava o holandês Joep Lange, de 60 anos, reconhecido como um dos maiores especialistas sobre a doença no mundo. O cientista dedicou cerca de 30 anos da sua vida às pesquisas sobre o vírus HIV e à Aids. Ele ficou mundialmente conhecido por defender a diminuição dos custos do tratamento para os países mais pobres. Em anuncio, um professor da Universidade South Wales que havia trabalhado com Lange disse: “Joep tinha um compromisso absoluto com os tratamentos contra o HIV na Ásia e na África”.

Ex-presidente da Sociedade Internacional da Aids (IAS), o cientista estava trabalhando como professor de medicina na Universidade de Amsterdã e era diretor do Instituto de Amsterdã para a Saúde Global e o Desenvolvimento. Em declaração, o atual presidente da IAS falou: “O movimento HIV/Aids perdeu um gigante”.

Pioneiro nas terapias mais acessivas da doença, Lange estava voando para Kuala Lumpur, onde encontraria sua mulher para um voo de conexão à Austrália. Junto dele, estavam cerca de 100 pessoas que seguiam em direção à conferência. Em entrevista a uma rede australiana, Trevor Stratton, um consultor sobre a doença, disse: “A cura da Aids poderia estar a bordo daquele avião, simplesmente não sabemos”.

Fonte: Rennan A. Julio (revistagalileu.globo.com) - Foto: divulgação

Holandês que postou piada sobre avião estava em voo que caiu, diz tio

Antes de viajar, ele fez referência ao sumiço de outro voo da Malaysia. 

Tio de garoto confirmou que ele e a namorada estavam no voo.

Post no Facebook de holandês mostra foto de avião e os dizeres: 
'Se ele desaparecer, é assim que se parece'. 
Foto: Reprodução/Facebook/Cor Pan

Um holandês que postou no Facebook uma foto de um avião da Malaysia Airlines e uma piada sobre acidentes aéreos estava no voo MH17, que caiu nesta quinta-feira (17) na Ucrânia, afirmou um tio do rapaz.  
“Se ele desaparecer, é assim que ele é”, escreveu Cor Pan, junto com uma fotografia de um avião, oito horas atrás, possivelmente se referindo a outro avião da Malaysia Airlines desaparecido em circunstâncias misteriosas em março deste ano, com 239 pessoas a bordo. O local que aparece na postagem é Schiphol -- nome do aeroporto de Amsterdã.

No post, amigos dele postaram diversas mensagens de pêsames após a notícia do acidente. "Descanse em paz", "Isso não pode ser verdade" e "Que tragédia terrível" foram algumas delas.

"Sim, é isso mesmo, meu sobrinho e sua namorada estavam nesse voo", confirmou ao G1, por chat, Jan Veerman. Ele afirmou que a família toda está reunida em Volendam, cidade de origem do garoto, de luto por causa da perda de duas pessoas "boas, felizes e cheias de vida". "A mãe dele está agora no aeroporto de Schiphol, em contato com a Malaysia Airlines", completou.

O holandês Cor aparece ao lado da namorada, que viajou com ele de férias
Foto: Reprodução/Facebook/Neeltje Tol

Também por chat, um amigo dele disse que a mãe de Cor estava chorando e gritando com os vizinhos após a notícia. Ele diz que o rapaz trabalha na prefeitura.

"Somos uma comunidade muito próxima e todo mundo está contando que a mãe dele confirmou o número do voo", disse outro amigo, que tocava com ele em uma banda no ano passado -- Cor tocava bateria, contou. "Eu falava sempre com ele. Ele trabalhava na jardinagem da cidade, era uma pessoa muito boa." 

Foto do bilhete

Outro jovem que também mora na Holanda postou nas redes sociais, antes de o acidente acontecer, uma foto da passagem aérea do voo MH17 (abaixo) ao lado da frase: "Estou tão animado!". Regis Crolla postou o texto e a foto no Instagram antes de o acidente com o avião da Malaysia Airlines acontecer.


Ele também escreveu "AMS --> Kuala Lumpur --> Bali", dando a entender que viajaria de Amsterdã para Bali, com escala em Kuala Lumpur, na Malásia.

Fonte: Flávia Mantovani (G1)

Ucrânia divulga gravação no qual rebeldes admitiriam queda de avião

País acusa separatistas pró-russos de terem derrubado aeronave.


O Serviço de Segurança da Ucrânia divulgou nesta sexta-feira (18) conversas telefônicas que teriam sido mantidas por separatistas pró-Rússia e oficiais de inteligência militares de Moscou na qual admitem ter derrubado o avião que caiu nesta quinta-feira (17) no leste do país. Não foi possível confirmar a veracidade da gravação de maneira independente.

A agência ucrânia divulgou o áudio. Veja abaixo:


O voo MH17 da companhia Malaysia Airlines caiu com 295 pessoas a bordo no leste da Ucrânia. Segundo autoridades americanas, a aeronave aparentemente foi derrubada por um míssil terra-ar. Ucranianos e russos se acusam pela derrubada da aeronave.

Uma das ligações teria sido feita às 16h40 locais, no horário de Kiev, cerca de 20 minutos após a queda do avião. Segundo os serviços ucranianos, ela foi feita por Igor Bezler – identificado como um agente de inteligência militar russo e um dos principais comandantes separatistas da autoproclamada República Popular de Donetsk, segundo o jornal ucraniano “Kyiv Post”.

“Nós acabamos de derrubar um avião. Foi o grupo de Miner. Ele caiu perto de Enakievo”, diz Bezler na gravação divulgada pela agência ucraniana. O líder separatistas diz que a queda ocorreu cerca de 30 minutos antes.



O Serviço de Segurança da Ucrânia divulgou nesta sexta-feira (18) conversas telefônicas que teriam sido mantidas por separatistas pró-Rússia e oficiais de inteligência militares de Moscou na qual admitem ter derrubado o avião que caiu nesta quinta-feira (17) no leste do país (Foto: Reprodução/YouTube/Serviço de Segurança da Ucrânia) 

A segunda ligação interceptada ocorre aparentemente entre dois militantes, apelidados de “major” e “grego”, logo após uma inspeção no local da queda. “É um avião 100% de passageiros”, diz ‘major’ na gravação. Ele admite não ter visto armas no local da queda. “Absolutamente nada. Itens civis, itens médicos, toalhas.”

Na terceira parte da conversa o comandante cossaco Nikolay Kozitsin fala com um militante não identificado e sugere que o avião poderia estar carregando espiões.

“Sobre o avião que foi derrubado na área de Snizhne-Torez. É civil. Caiu perto de Grabove. Há vários corpos de mulheres e crianças”, diz o homem não identificado. “Na TV disseram que é um avião de transporte NA-26, mas disseram que está escrito Malaysia Airlines nele. O que ele estava fazendo no território ucraniano?”, questiona.

“Isso significa que ele estava carregando espiões. Eles não deveriam estar voando aqui. Há uma guerra em andamento”, afirma Kozitsin na gravação.

Fonte: G1 - Foto: Yuriy Lapitskiy/Wikimedia Commons

Leia também:






• Avião da Malásia não estava voando em espaço aéreo restrito diz Iata.

Veja as principais imagens do acidente aéreo que deixou 295 pessoas mortas.

Desastre: avião com 295 a bordo cai na Ucrânia; fato é divulgado no Twitter

Número de mortos em desastres na Ucrânia é revisto e cai de 298 para 295.

O FlightStats, que monitora o andamento de aeronaves, 
mostra o caminho do voo até o sumiço

Um avião com 295 passageiros que saiu de Amsterdã (Holanda) e teria como destino Kuala Lumpur (Malásia) caiu em um território ucraniano. A aeronave é da Malaysia Airlines, a mesma que teve um veículo desaparecido em março de 2014.

Mas a história vai além: de acordo com o Bloomberg, um ministro do governo local disse que o acidente foi um atentado provocado por rebeldes ucranianos, que teriam usado um míssil disparado em terra. 


O vídeo acima, gravado instantes depois do suposto acidente, mostra algumas pessoas apontando para o local no céu onde o avião teria sido abatido. Companhias aéreas e empresas com voos de carga ou transportando passageiros já estão desviando do local do acidente e algumas avisaram que não voltarão a passar pelo espaço aéreo ucraniano.

Os destroços foram localizados em um território chamado de Grabovo, na região de Donetsk, e é possível encontrar rastros do acidente em um raio de até 15 km do local da queda. A agência Reuters já enviou um fotógrafo ao local para produzir algumas imagens, como você pode conferir na galeria.

Deu no Twitter


Além da própria Malaysia Airlines, que confirmou ter perdido contato com o voo MH17, a Boeing, fabricante do modelo, avisou que também está buscando novas informaçoes. O primeiro-ministro da Malásia lamentou o ocorrido. Novos vídeos são postados a cada minuto: no clipe acima, a pessoa responsável pela gravação parece bastante próxima do local da queda da aeronave.

Fonte: Nilton Kleina (tecmundo.com.br - com Twitter da Malaysia Arirlines)