quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Empresa da Noruega faz a maior encomenda da aviação europeia

Norwegian anunciou a compra de 222 aviões


A companhia aérea norueguesa de baixo custo Norwegian anunciou nesta quarta-feira a compra de 222 aviões pelo montante de 127 bilhões de coroas (16,6 bilhões de euros ou US$ 21 bilhões), "a maior encomenda na história da aviação europeia", segundo a empresa. A Norwegian comprará 100 Boeing 737 MAX 8, com o que será o primeiro cliente europeu deste novo modelo, e 22 Boeing 737-800, do mesmo modelo dos que já possui hoje, além de ter a opção de adquirir outras 100 unidades dos 737 MAX 8.

A Boeing informou em comunicado que sua parte do pedido está avaliada em 8,763 bilhões de euros, na maior encomenda que já recebeu de uma companhia aérea europeia. Além disso, a Norwegian assinou um contrato com a Airbus, a maior fabricante europeia do setor, pelo que comprará 100 Airbus A320neo e terá direito a adquirir outros 50 desse tipo. Apesar de a Airbus não confirmar o valor da encomenda, o preço de catálogo deste avião é de 96,7 milhões de euros cada um.

A operação conjunta fixa as primeiras entregas de aviões para 2016 e foi considerada um "marco" pelo diretor administrativo da companhia, Bjørn Kjos, que disse se tratar de um "dia histórico". Com a encomenda de hoje, a Norwegian tem agora 277 aviões a receber, incluindo uma compra anterior de outros 50 Boeing 737-800.

A companhia norueguesa, fundada em 1993, contava em novembro de 2011 com 59 aviões que operavam 297 rotas em 110 destinos na Europa, Norte da África e Oriente Médio, e um elenco de 2,5 mil funcionários. A Norwegian, que em 2010 transportou 13 milhões de passageiros, é terceira maior companhia aérea de baixo custo na Europa, segundo a própria companhia. Após o anúncio, as ações da empresa na Bolsa de Valores de Oslo chegaram a subir mais de 8%.

Fonte: EFE via Terra - Foto: Divulgação

Boeing 737-200 da Vasp será leiloado em São Paulo em fevereiro

Aeronave não tem licença para voar, mas está bom estado, diz CNJ.

Restos de quatro aviões-sucata da Vasp também irão a leilão em fevereiro.


Um Boeing 737-200 pertencente à Vasp será leiloado no dia 6 de fevereiro, em São Paulo, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A iniciativa será conduzida pela 1ª Vara de Falências de São Paulo e faz parte do Programa Espaço Livre - Aeroportos, da Corregedoria Nacional de Justiça.

Segundo o CNJ, a aeronave não tem licença para voar, mas está inteira e em bom estado, com turbinas, painel completo e bancos de couro.

Além da venda de uma aeronave inteira, serão leiloados na mesma ocasião restos de quatro aviões-sucata da Vasp que foram desmontados em agosto do ano passado. Cada conjunto de sucatas foi avaliado em R$ 30 mil. O leilão será realizado às 14h, na Casa de Portugal, que fica no bairro da Liberdade, em São Paulo.

Também em fevereiro, empresas de manutenção de aeronaves que atuam no Brasil poderão visitar o parque de peças da Vasp, no aeroporto de Congonhas. Conforme o CNJ, há mais de 80 mil peças de Boeings e Airbus para serem vendidas, desde arruelas de vedação e parafusos aeronáuticos até mesas de refeição, asas e turbinas. As peças não serão vendidas em lotes.

Para ter acesso ao parque de peças, os interessados deverão se cadastrar na 1ª Vara de Falências de São Paulo, no Fórum João Mendes Júnior. Os valores arrecadados serão utilizados para pagamento de credores da Vasp, especialmente trabalhadores.

Segundo o CNJ, no final do ano passado, a união de esforços dos órgãos que fazem parte do Programa Espaço Livre Aeroportos resultou no pagamento de 70% dos salários atrasados dos trabalhadores que prestaram serviços na Recuperação Judicial da Vasp.

Aviões no pátio da Vasp, em São Paulo
Fonte: Agência Estado via G1 - Fotos: Gabriela Gasparin (G1) / Reinaldo Marques (Terra)


Peças de aviões da Vasp começam a ser vendidas hoje


Cerca de 80 mil peças pertencentes a antigos Boeings e Airbus da companhia aérea Vasp começam a ser vendidas nesta quinta-feira, 26, numa espécie de garage sale a ser realizado no Parque de Peças da empresa, localizado no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.

A iniciativa é voltada principalmente a empresas de manutenção de aeronaves e faz parte do programa Espaço Livre - Aeroportos, da Corregedoria Nacional de Justiça, que tem como objetivo remover dos aeroportos toda a sucata de aviões pertencentes a empresas aéreas que faliram nos últimos anos e que ainda ocupam espaços nos terminais.

Entre as 80 mil peças que serão vendidas há desde arruelas de vedação e parafusos aeronáuticos até mesas de refeição, asas e turbinas. As peças não serão vendidas em lotes, mas por meio de livre negociação entre o interessado e o juiz responsável pela causa. De acordo com o juiz Daniel Carnio Costa, titular da 1ª Vara de Falências de São Paulo, muitas peças poderão ser aproveitadas, por estarem bem acondicionadas e até com controle em código de barras.

O dinheiro arrecadado será revertido para pagamento dos credores da empresa, principalmente trabalhistas. Para visitar o local, os interessados em adquirir as peças devem se cadastrar previamente junto à 1ª Vara de Falências de São Paulo, que fica no Fórum João Mendes Júnior.

Fonte: Agência Estado - Imagem: Reprodução

Avião da Trip apresenta problemas e não decola de Uberaba para Belo Horizonte (MG)

Avião da Trip Linhas Aéreas com destino a Belo Horizonte apresentou problemas e não decolou na manhã desta quarta-feira (25).

De acordo com o superintendente da Infraero em Uberaba, João Itacir, a informação repassada a ele pela companhia aérea é de pane mecânica na aeronave, que ficou no solo para reparos. No entanto, mais informações seriam repassadas somente pela empresa, já que ele não sabia dar detalhes sobre a extensão do problema.

A reportagem entrou em contato com a Trip Linhas Aéreas em Uberaba e foi orientada a procurar a assessoria de imprensa em São Paulo. Porém, por volta de 17h30 desta quarta-feira, nenhum dos três números de telefone da assessoria de imprensa disponibilizados no site da companhia atendeu.

Encontradas rachaduras em mais asas do avião A380, dizem fontes


Engenheiros que inspecionaram aeronaves A380 da Airbus em busca de rachaduras nas asas encontraram falhas similares em pelo menos uma aeronave, disseram fontes da indústria nesta terça-feira.

Autoridades europeias de segurança ordenaram inspeções urgentes em quase um terço da frota de superjumbos na semana passada depois que dois tipos de rachaduras foram descobertas no mesmo tipo de suporte dentro das asas do maior avião comercial do mundo.

As rachaduras foram descobertas dentro da asa de pelo menos um dos superjumbos examinados na semana passada, sob ordens oficiais, afirmaram as fontes da indústria.

Eles também disseram que rachaduras em outras partes das asas foram descobertas há dois anos. O problema foi documentado a tempo, mas as atenções não foram dispensadas sobre aquele incidente até agora.

A Airbus insistiu nesta terça-feira que aquele era um problema diferente do das rachaduras recentes e foi resolvido. Inspetores europeus de segurança reagiram ao primeiro problema ao ordenar vistorias em outubro de 2010, um mês antes de uma explosão no motor danificar seriamente um A380 da Qantas e colocar grandes companhias aéreas em alerta.

Foi durante os reparos de 130 milhões de dólares -que duraram mais de um ano- naquele avião em Cingapura que o novo tipo de rachadura foi descoberto. Esse, por sua vez, levou à descoberta de outro e potencialmente mais significativo dano sobre a mesma peça.

A Airbus e as autoridades de segurança estão salientando que o avião de 525 lugares é seguro para voar, no momento em que engenheiros checam as asas em busca de mais rachaduras pequenas em um tipo de suporte da asa.

A checagem afetou algumas das 20 aeronaves operadas pela Singapore Airlines, Emirates e Air France, que constituem cerca de um terço da frota atual de A380.

As companhias aéreas têm até sexta-feira para completar a primeira fase de testes, depois da qual a Airbus ou as autoridades europeias de segurança são aguardadas para atualizar quaisquer novas descobertas.

A Airbus não quis comentar sobre qualquer resultado provisório enquanto as companhias aéreas executam os testes dentro do cronograma estabelecido pelos reguladores.

Mas um porta-voz disse que os eventos recentes mostraram que o processo de avaliação contínua da indústria, para detectar e reparar quaisquer falhas antes que se tornem um perigo, está funcionando.

"Temos claras evidências que o processo está funcionando", disse o porta-voz da subsidiária da EADS.

Um porta-voz das autoridade europeia de segurança, conhecida pela sigla EASA, disse que o A380 está gerando menos problemas de segurança do que um avião normal de sua idade.

Fonte: Tim Hepher (Thomson Reuters) - Foto: Wikimedia Commons

Moma exibe emblemática obra inspirada em avião de guerra

A monumental obra do artista James Rosenquist, intitulada "F-111" e inspirada no caça de mesmo nome construído pelos Estados Unidos na Guerra do Vietnã, será exposta a partir desta quarta-feira no Museu de Arte Moderna (Moma) de Nova York.

A trabalhada obra, composta por 23 painéis de grandes dimensões, envolvem o espectador com recriações "dos símbolos das implicações econômicas da guerra", já que o inovador avião F-111 foi financiado com os impostos dos cidadãos, detalhou o Moma em comunicado.

Criada em 1964, a obra assinada por Rosenquist questiona "a conivência entre a máquina de morte do Vietnã, o consumismo, os meios de comunicação e a publicidade". Na tela, o artista abusa das sobreposições de peças de fuselagem, imagens de produtos comerciais e referências bélicas.

Com "surpreendentes" perspectivas, Rosenquist retrata um secador com forma de bala flutuando sobre a cabeça de uma jovem ou uma nuvem atômica de cogumelos congelada por trás de uma sombrinha, características fundamentais para a elaboração do movimento Pop Art americano.

Esta monumental composição, de mais de 25 metros de cumprimento, foi elaborada para que o espectador pudesse se sentir dentro da própria tela, a qual ficará exposta no Moma até 30 de julho.

Fonte: EFE via UOL Entretenimento - Imagem via EFE

Misterioso avião robótico está no espaço há 10 meses


Em março do ano passado, a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF, na sigla em inglês) lançou um avião robótico, não tripulado, para circular a órbita terrestre em uma missão de 270 dias. Ou seja, ele deveria ter voltado ao solo no início de dezembro. Janeiro já está encerrando, no entanto, e o Boeing X-37 continua no ar. Mas por que esse prazo se prolongou?

A tarefa do avião X-37 B é testar a eficácia de materiais reutilizáveis no espaço, para futuras empreitadas da NASA. Como se trata de testes materiais, os especialistas afirmam que ele deve ficar mais tempo em órbita justamente para se submeter a testes de resistência e durabilidade.

Além do material em si, novas tecnologias de operação de máquinas espaciais não tripuladas estão sendo postas à prova. Em outras palavras, os cientistas querem ver até que ponto os componentes do avião aguentam em funcionamento. Como se trata de um projeto das forças armadas, há quem diga que o projeto tenha secretamente ambições bélicas, mas isso não é confirmado pelos americanos. O fato é que o avião segue operando.

Dessa maneira, a data de retorno do X-37 B à superfície terrestre continua sendo uma incógnita. Nem mesmo os desenvolvedores do projeto podem precisar, atualmente, um prazo para o encerramento das atividades do avião.

Fonte: MSN via hypescience.com - Foto: USAF/Vandenberg Air Force Base

Direito: Copiloto não recebe adicional por ficar na cabine do avião durante abastecimento

A permanência de copiloto no interior da cabine durante o abastecimento da aeronave não representa situação de risco suficiente para que lhe seja deferido o adicional de periculosidade. Com esse entendimento, a Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou recurso de embargos de um copiloto que trabalhou para a Viação Aérea São Paulo S.A. – VASP.

O copiloto não desembarcava na área definida para o reabastecimento da aeronave, e permanecia a bordo durante todo o procedimento. Segundo o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP), sua função dentro da cabine era verificar os níveis de combustível nos tanques, indicados nos marcadores do painel de controle da aeronave. O Regional, então, decidiu excluir da condenação da empresa o adicional de periculosidade concedido pela primeira instância.

Em sua fundamentação, o TRT/SP ressaltou impropriedades do laudo pericial em que se baseara o juízo de origem para deferir o benefício, inclusive a afirmação do perito de que a atividade do copiloto circunscrevia-se à área considerada de risco. Para o Regional, a conclusão não se sustenta, pois a norma que regulamenta a concessão do adicional abrange os trabalhadores na área de operação, e não tripulantes, passageiros e pessoal responsável pela carga e descarga de bagagens e limpeza de aeronaves.

O trabalhador interpôs recurso de revista ao TST, que não foi conhecido pela Oitava Turma. Por meio de embargos, o copiloto recorreu novamente, sustentando ter direito ao adicional com base no laudo pericial, porque se encontrava em área de risco.

Ao analisar o caso, o juiz convocado Hugo Carlos Scheuermann, relator dos embargos, ressaltou, baseado no acórdão regional, que o trabalhador não se encontrava em contato permanente com o material combustível e nem estava sujeito a condição de risco acentuado – condições previstas no artigo 193 da CLT para a concessão do adicional.

Da mesma forma, a Norma Regulamentadora 16 do Ministério do Trabalho e Emprego caracteriza como perigosas as atividades de produção, transporte e armazenagem e descarga de inflamáveis, de abastecimento de veículos, aviões e navios, além de outras que importem contato direto com essas substâncias. O relator destacou também que, de acordo com o item I da Súmula 364 do TST, o adicional de periculosidade é devido ao empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco.

Além disso, observou que a jurisprudência do TST tem se firmado no sentido de considerar indevido o pagamento do adicional de periculosidade aos tripulantes que permanecem no interior do avião durante o abastecimento da aeronave. Para isso, citou precedentes da própria SDI-1 relativos a comissários de bordo e piloto de aeronave. A decisão foi unânime.

Fonte: TST - Tribunal Superior do Trabalho via www.direitonet.com.br

Companhia aérea personaliza avião com citação de Steve Jobs

Aeronave traz escrito na fuselagem: "stay hungry, stay foolish"


A companhia Virgin America escolheu um de seus aviões para homenagear a memória de Steve Jobs, o gênio criador da Apple que morreu em outubro do ano passado. A aeronave tem escrita na fuselagem uma citação feita por Jobs em seu discurso aos formandos da Universidade de Stanford, em 2005: "stay hungry, stay foolish" (permaneçam famintos, permaneçam tolos).

A frase foi proferida por Jobs em Stanford e, depois da morte dele, ficou ainda mais famosa, sendo uma das mais lembradas e citadas de Jobs - mas, na verdade, o autor da máxima não é Steve Jobs.

E ele mesmo explicou de onde tirou a ideia quando usou-a como lição para os formandos: "Quando eu era jovem, havia uma publicação maravilhosa chamada The Whole Earth Catalog, uma das bíblias de minha geração. Foi criada por um sujeito chamado Stewart Brand, não longe daqui, em Menlo Park, e ele deu vida ao livro com um toque de poesia. Era o final dos anos 60, antes dos computadores pessoais e da editoração eletrônica, e por isso a produção era toda feita com máquinas de escrever, Polaroids e tesouras. Era como um Google em papel, 35 anos antes do Google - um projeto idealista e repleto de ferramentas e idéias magníficas."

O discurso aos formandos segue: "Stewart e sua equipe publicaram diversas edições do The Whole Earth Catalog, e quando a idéia havia esgotado suas possibilidades, lançaram uma edição final. Estávamos na metade dos anos 70, e eu tinha a idade de vocês. Na quarta capa da edição final, havia uma foto de uma estrada rural em uma manhã, o tipo de estrada em que alguém gostaria de pegar carona. Abaixo da foto, estava escrito "Permaneçam famintos. Permaneçam tolos". Era a mensagem de despedida deles. Permaneçam famintos. Permaneçam tolos. Foi o que eu sempre desejei para mim mesmo. E é o que desejo a vocês em sua formatura e em seu novo começo. Permaneçam famintos. Permaneçam tolos. Muito obrigado a todos.", encerrou Jobs.

A companhia disse ao site MacRumours que o avião recebeu o nome após uma competição interna entre a equipe. A aeronave, um Airbus A320-214, prefixo N845VA, está em operação desde a primavera passada.

Fonte: Terra - Foto: Divulgação

Avião agrícola cai no interior do MA e deixa 2 mortos


Um avião que partiu de uma fazenda em Tasso Fragoso (sul do Maranhão) caiu no município na segunda-feira (23).

De acordo com a delegacia de Balsas, responsável pela região, havia dois ocupantes na aeronave e ambos morreram.

Ainda de acordo com a Polícia Civil em Balsas, o avião, que era agrícola, se dirigia a outra fazenda no sul do Estado e caiu devido ao mau tempo. A polícia conseguiu localizar os destroços apenas no início da tarde desta terça-feira.

De acordo com comunicado da Secretaria de Segurança, as vítimas foram identificadas como Charles de Medeiros, natural de São Borja (RS), de 33 anos, que era o piloto, e José Henrique Borges de Sousa, 39 anos, seu ajudante. "Segundo informações preliminares, a aeronave é destinada a apenas um ocupante, mas na região é comum, além do piloto, sempre viajar um ajudante", disse a nota.


Fonte: Terra - Foto: Polícia Civil de Balsas-MA/Divulgação

Passageiro de voo Paris-Rio que teve problemas relata 'angústia' a rádio

Aeronave da TAM voltou a Paris após decolar devido a 'problema técnico'.

Em entrevista à RFI, ele descreveu susto, mas negou ter havido pânico.

A volta do voo da TAM ao aeroporto Charlles de Gaulle após decolar de Paris com destino ao Rio de Janeiro por conta de um problema técnico na noite desta terça-feira (24) foi "marcada por angústia" segundo relatos de um passageiro ao serviço em português da Radio França Internacional (RFI).


Segundo Stéphane Monclaire, o motor do avião fez muito barulho poucos minutos após decolar, e os passageiros ficaram assustados, mas as aeromoças e o comandante logo falaram que voltariam a Paris e trataram de acalmar a todos. Na entrevista, ele disse que, apesar do susto, não chegou a haver pânico a bordo. O passageiro deu a entrevista logo após descer do avião, e disse que todos ficaram preocupados durante a volta. “Quando o avião pousou, todos os tripulantes ficaram muito felizes e bateram palmas para o comandante”, disse.


O voo JJ 8055 da TAM saído de Paris com destino ao Rio de Janeiro teve que voltar à capital francesa devido a um problema técnico. A assessoria de imprensa da companhia aérea confirmou que o pouso ocorreu sem problemas.

Uma informação referente a uma suposta "emergência" no voo JJ 8055 da TAM foi divulgada inicialmente pelo perfil no Twitter do site americano NYCAviation, especialista em aviação. O site também confirmou o pouso, informando que a causa da meia-volta ainda não foi esclarecida.

Em nota, a assessoria de imprensa da companhia afirma que o voo decolou do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, às 17h09 (no horário de Brasília) e teve que retornar após ter sido detectada a falha técnica. "O pouso ocorreu normalmente às 18h37", diz a nota (leia a íntegra no final deste texto).

De acordo com a assessoria da TAM, a aeronave foi encaminhada para manutenção e as causas da falha técnica estão sendo apuradas. O retorno ao aeroporto, conforme a TAM, é uma medida de segurança da empresa em problemas detectados em voos de grande duração.

Os passageiros, cerca de 160, estão sendo acomodados em hoteis na capital francesa, segundo a companhia.

Nota

Leia, abaixo, a íntegra da nota divulgada pela assessoria de imprensa da TAM sobre o voo JJ 8055:

"A TAM informa que o voo JJ8055 que partiu do Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, às 17h09* desta terça, 24, com destino ao Rio de Janeiro, teve que retornar ao aeroporto francês devido a um problema técnico. O comandante seguiu o procedimento recomendado para a situação e não seguiu com o voo. O pouso ocorreu normalmente às 18h37*. A TAM lamenta os transtornos causados aos clientes e reforça que está prestando toda a assistência necessária.
*Horário de Brasília

Att,
Relações com a Imprensa
TAM Linhas Aéreas S/A "

Fonte: G1

Após escala cancelada, passageiro sai de voo conduzido pela PF

Voo saiu de DF com destino a Aracaju e tinha escala prevista em Salvador.

Pouso na BA foi cancelado e homem ficou alterado porque iria a enterro.

Um passageiro de um voo da TAM com destino a Sergipe foi retirado do avião na madrugada desta quarta-feira (25) no Aeroporto de Aracaju acompanhado por agentes da Polícia Federal, após o cancelamento de uma escala em Salvador.

Segundo a Infraero do Aeroporto de Aracaju, o passageiro teria causado transtorno porque a mãe havia morrido e ele pretendia desembarcar na Bahia para acompanhar o enterro. O voo, que saiu de Brasília com destino a Aracaju, tinha uma escala prevista na capital baiana, que foi cancelada.

A TAM informou que enfrentou atraso na saída do voo em Brasília e, como consequência, não pôde pousar na capital baiana por restrição de horário no aeroporto de Salvador. A empresa não se pronunciou a respeito do incidente com o passageiro, mas disse que prestou assistência aos prejudicados pelo cancelamento da escala.

A aeronave pousou em Aracaju às 1h46. Conforme a Infraero, o passageiro estava alterado e precisou ser retirado e acompanhado por dois agentes da PF. Havia 39 passageiros no voo.

Problemas na decolagem

Uma passageira que estava a bordo do voo e preferiu não se identificar relatou ao G1 que os problemas começaram já na decolagem: o voo, que estava previsto para sair de Brasília às 22h, teve que esperar uma hora em terra, já com os passageiros dentro, antes da partida.

"Depois dessa espera, recebemos a informação do comandante de que seguiríamos direto para Aracaju. Era por volta de meia-noite e meia, nós já estávamos sobrevoando Salvador e ele [comandante] disse que, por orientação da empresa, não poderia aterrissar porque a pista estava fechada", disse.

A passageira narrou que várias pessoas ficaram preocupadas porque estavam indo para a Salvador a trabalho. "Um desses passageiros ficou mais desesperado porque estava indo acompanhar o funeral da mãe no interior da Bahia. Mas não houve nenhuma alteração de ânimos ou violência que suscitasse intervenção policial", avalia.

Os passageiros que tinham como destino Salvador foram colocados em um voo que decolou ainda durante a madrugada, afirma a jovem.

Nota da empresa

Veja abaixo a íntegra da nota da TAM:

"A TAM informa que o voo JJ3520 partiu do Aeroporto de Brasília às 23h13 (horário de Brasília) desta terça-feira, 24, com atraso de uma hora. O voo tinha como destino final Aracaju, onde pousou às 0h57. Devido à restrição de horário de operação do aeroporto de Salvador, em obras durante a madrugada, o voo não pode realizar a escala prevista na cidade. Os passageiros que deveriam embarcar neste aeroporto para seguir até Aracaju foram acomodados em voos de companhia congênere, que saiu às 0h29 desta quarta-feira, 25. Já os passageiros que deveriam ter desembarcado durante a escala em Salvador, retornaram de Aracaju para a capital baiana no voo JJ3517, que partiu às 5h49 desta quarta-feira. Todos os clientes da companhia receberam assistência."

Fonte: G1

Avião apresenta falha e não decola em Passo Fundo (RS)

25.01.2012


Problemas mecânicos na aeronave impediram a decolagem e passageiros foram reacomodados.

Fonte: RBS Notícias

Piloto morre carbonizado após queda de avião em Itapuranga (GO)

Vítima estava em aeronave que pulverizava uma plantação de cana.

Acidente aconteceu na noite desta quarta-feira (25), por volta das 20h.


O piloto Douglas Santos Dantas da Silva, 23 anos, morreu, na noite desta quarta-feira (25), após a queda de um avião pulverizador no interior de Goiás.

O acidente aconteceu em Itapuranga, a 160 quilômetros de Goiânia. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros do município, a vítima pilotava a aeronave e estava sozinha. O avião caiu entre árvores e se incendiou.



 De acordo com informações da Polícia Militar (PM), no momento do acidente, o piloto estava pulverizando uma plantação de cana, a cerca de dois quilômetros da GO-230. Os bombeiros foram acionados às 21h40, mas testemunhas afirmaram que o incêndio no local teria começado a uma hora e meia.Gabriela Lima



Fontes: G1 GO / SBT GO - Fotos: A Redação

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Tecido antibomba pode evitar derrubada de aviões

Mala voadora


Tecidos à prova de bombas podem ser muito úteis em diversas situações.

Uma mala suspeita em um ambiente cheio de pessoas, eventualmente até no interior de um avião, parecem ser as mais óbvias.

O super tecido é resultado do projeto Fly-Bag, conduzido por uma série de instituições e empresas da Europa.

Tecido multicamada

"O contêiner foi construído com uma combinação de diferentes camadas de tecidos técnicos," explica Donato Zangani, coordenador do projeto.

São tecidos especialmente projetados com diferentes características.

No caso de uma explosão é necessário conter a expansão de gases, que causam o impacto, reter os próprios casos tóxicos produzidos pela explosão, além de reter ao máximo os fragmentos produzidos.

Como é impossível criar um só tecido capaz de lidar com todas as situações, os pesquisadores criaram um tecido multicamada.

"Cada camada tem suas próprias características. Algumas delas foram projetadas para se expandir de forma controlada, de forma que o contêiner pode se esticar sem se rasgar," diz Zangani.

Explosão contida

Embora não seja capaz de anular a explosão de uma mala totalmente cheia, digamos, com 20 quilos de explosivos, os testes mostraram que a sacola antibomba consegue lidar com uma quantidade de explosivos muito maior do que o necessário para derrubar um avião 747.

A explosão faz com que a sacola inteira infle, saltando no ar. Conforme ela cai de volta no chão, é possível ver, pela fumaça que escapa pelo zíper, que um pequeno incêndio se inicia em seu interior.

Mas, pelo pouco oxigênio no interior do contêiner, o fogo se extingue rapidamente, e a sacola antibomba não chega a se incendiar.


Comportamento contido

"Este é um projeto de pesquisa verdadeiramente aplicado. Nós queríamos produzir um protótipo com o qual as companhias aéreas pudessem testar a implementação efetiva de todo o sistema," diz Zangani.

Isso inclui a "operação" sem necessidade de pessoal especializado.

Segundo os pesquisadores, no caso de uma ameaça não é necessário esperar pelo esquadrão antibombas, correndo o risco de que o pacote suspeito exploda antes que o socorro chegue.

Tudo o que é necessário fazer é colocar o pacote no interior da sacola antibomba e removê-la para um lugar seguro, lá onde o esquadrão antibombas pode atuar sem provocar pânico e sem interromper as operações do aeroporto.

Leia, também: Cortina que engrossa quando esticada resiste a explosões.

Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagem: Jim Warren

Britânico tenta fotografar helicóptero e flagra suposto óvni no Reino Unido

O britânico Gary McDermott flagrou um objeto com luzes brilhantes após parar seu carro para fotografar um helicóptero que voava baixo em Plymouth, no Reino Unido, segundo o jornal "Daily Telegraph".

Gary McDermott flagrou objeto com luzes brilhantes no Reino Unido
Ele fez a imagem do suposto óvni às 21h deste domingo (22). Em seguida, o objeto desapareceu. "Eu simplesmente não conseguia acreditar no que tinha visto", afirmou McDermott.

"Acho que era um disco voador. Não consigo acreditar que estou dizendo isso, pois não acredito neles", afirmou.

O incidente ocorreu poucos dias depois de outros relatos sobre o aparecimento de supostos óvnis. No dia 7, Ernestas Griksas, de 21 anos, disse ter fotografado um objeto estranho em Chatham. Menos de uma semana depois, luzes semelhantes foram flagradas em Essex.

Fonte: G1 - Foto: Reprodução/Daily Telegraph

Queda de helicóptero mata 6 fuzileiros dos EUA no Afeganistão

Seis fuzileiros navais dos Estados Unidos morreram na quinta-feira (19) na queda de um helicóptero Sikorsky CH-53D Sea Stallion da Marinha Americana no sul do Afeganistão, disse uma autoridade norte-americana, enquanto a Otan sugeriu que o Taliban não teve envolvimento no incidente.

"A causa da queda está sob investigação, no entanto os relatos iniciais indicam que não havia atividade inimiga na área no momento da queda", disse um porta-voz da Isaf, força da Organização do Tratado do Atlântico Norte no país, apontando suspeitas de falha mecânica ou humana.

Esse porta-voz não quis confirmar a nacionalidade das vítimas, mas uma fonte dos Estados Unidos afirmou, sob anonimato, que todos os mortos são fuzileiros navais norte-americanos.

Em agosto, 30 militares norte-americanos e oito acompanhantes afegãos morreram na queda de um helicóptero dos Estados Unidos no leste do Afeganistão, num incidente que foi atribuído a um ataque do Taliban.

Fontes: Rob Taylor com reportagem adicional de Phil Stewart (Reuters) via UOL Notícias / ASN

Helicóptero faz pouso forçado em mata próxima à Praia de Grumari, no Rio


Um helicóptero realizou um pouso forçado por volta das 16h deste domingo, perto da Estrada da Guanabara, a cerca de 500 metros da Praia de Grumari, na Zona Oeste. Na aeronave da empresa Assim Saúde, estava somente o piloto, identificado apenas como Renato. Ele não ficou ferido e recebeu a ajuda da Polícia Militar no local. Acionado logo após o acidente, o Corpo de Bombeiros chegou a enviar cinco viaturas. A Polícia Militar isolou a área e ficou de prontidão perto do helicóptero até que tudo fosse resolvido.

Segundo o salva-vidas Márcio Guimarães, do destacamento do Corpo de Bombeiros de Barra de Guaratiba, a aeronave foi avistada soltando fumaça e voando baixo, segundos antes da aterrissagem forçada.

— Fui um dos primeiros a chegar para apagar o fogo da turbina. Antes do pouso, vi o helicóptero já pegando fogo e com muita fumaça. Foi um susto grande, mas o piloto estava calmo e não sofreu nada — descreveu o salva-vidas.

De acordo com policiais militares que chegaram a ouvir o piloto, o problema teria sido causado por uma pane na turbina da aeronave Helibras HB-350B-2 Esquilo, de prefixo PT-YLS. Também segundo a PM, o piloto não quis comentar o ocorrido. Já a Assim Saúde informou que vai aguardar uma perícia ténica para se pronunciar.

Um outro incidente envolvendo uma aeronave causou um susto no Aeroporto de Jacarepaguá. Um avião de instrução realizou uma manobra de risco no momento do pouso e tombou na pista. A Infraero chegou a interditar o terminal para decolagens durante algumas horas. Ninguém ficou ferido.

Fonte: O Globo - Foto: Hudson Pontes/Ag. O Globo

Rio: bimotor derrapa durante pouso em Jacarepaguá

No domingo (22), terminal fechou depois que um avião derrapou.

Segundo Infraero, havia duas pessoas a bordo, mas ninguém ficou ferido.


O avião de instrução Piper PA-30 Twin Comanche, prefixo PT-DHU, derrapou no fim da tarde de domingo (22) durante o pouso no Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. As informações foram confirmadas pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Segundo a Infraero, por causa do incidente, o terminal está fechado para pousos e decolagens. Não houve feridos.

Ainda de acordo com a Infraero, além do piloto, havia duas pessoas a bordo. A aeronave, que vinha de Maricá, na Região Metropolitana do estado, não conseguiu parar na pista e atingiu a vegetação. Segundo a Infraero, com o choque, o trem de pouso foi danificado. Equipes ainda tentam remover o avião do local.

Não há previsão para a liberação da pista. A Infraero ainda não sabe as causas do incidente.

Fontes: G1 / Bom Dia Rio (TV Globo)

Forte turbulência em voo Recife-Miami deixa passageiros feridos

Avião da American Airlines foi sacudido por uma forte turbulência. Na chegada aos EUA, serviço médico de emergência encaminhou casos mais graves para hospitais.


Passageiros e tripulantes do voo AA-980 entre Recife e Miami ficaram feridos durante a passagem por uma área de turbulência muito forte.

O Boeing 757-223, prefixo N185AN, da American Airlines tinha saído de Salvador, fez uma escala no Recife e seguiu para Miami, nos Estados Unidos, por volta de meio-dia. Cerca de duas horas depois, quando o almoço estava sendo recolhido, o avião foi sacudido por uma forte turbulência, que provocou desespero e deixou passageiros e tripulantes feridos.

Na chegada aos Estados Unidos, o serviço médico de emergência encaminhou os casos mais graves para hospitais de Miami.

No Recife, o juiz Sílvio Romero, que tinha embarcado a mulher no voo, percebeu que havia algo errado pela demora dela em fazer contato.

“Quinze minutos depois, ela ligou dizendo que houve uma grande turbulência, tipo uma montanha-russa, vamos dizer assim, que uma queda brusca do avião e que várias pessoas haviam batido com a cabeça no teto”, ele conta.

Por telefone, a psicóloga Glória Pimentel fez um relato dramático dos momentos de pânico vividos a bordo do avião: “Sentimos uma queda e daí começou uma turbulência. Pessoas sendo jogadas para fora dos assentos, quem não estava com o cinto. Foi na hora que tinham terminado de recolher o almoço. Os comissários de bordo ainda estavam terminando de recolher, com o impacto da queda do avião, o carrinho caiu em cima de uma comissária de bordo. Outro comissário acidentou-se com a cabeça, bateu em cima. A comissária ficou com o lado esquerdo praticamente imóvel porque o carrinho é pesado. Os passageiros que estavam sem cinto todos ficaram acidentados com corte na testa, corte na cabeça”.

A American Airlines confirmou apenas que dos seis comissários de bordo do Boeing, três ficaram feridos.

Fontes: Jornal Nacional (TV Globo) / Aviation Herald

Posto da Anvisa do aeroporto de Porto Seguro (BA) está fechado

Local está fechado há 20 dias porque único funcionário está de férias.

Passageiros colocam documentos por debaixo da porta do posto.


Há mais de 20 dias, o posto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Aeroporto Internacional Jorge Amado, em Porto Seguro, no sul da Bahia, está fechado.

O único funcionário que atua no local entrou de férias e não foi substituído. Por causa disso, os cinco voos semanais que chegam da Itália e da Argentina não estão sendo fiscalizados.

O turista estrangeiro que chega aos aeroportos do Brasil deve apresentar um formulário de saúde preenchido no avião e entregar a um representante do órgão. Este representante também deve ser avisado sobre qualquer passageiro que apresente sintomas de doenças durante o voo. Esse procedimento é feito para controlar a entrada de doenças no país. Essa determinação não está sendo cumprida pelo posto da Vigilância Sanitária do Aeroporto de Porto Seguro. Hoje, a Europa enfrenta surto de sarampo.

"Eu acho isso uma preocupação enorme para a saúde de nós brasileiros que andamos dia-a-dia nos aeroportos", opina Wilson Souza, turista de São Paulo.

Seiscentos passageiros, em média, desembarcam no aeroporto Jorge Amado a cada semana neste período do ano. Além de vistoriar os voos internacionais, o posto da Anvisa também é responsável por emitir o certificado de vacinação para os brasileiros que visitam países com endemias.

"A gente tem que se preocupar muito com a saúde, então eu acho que é super interessante que se faça toda vistoria", avalia a Noelma Francisco, também turista de São Paulo.

Na ausência do funcionário, as declarações de saúde dos passageiros que chegam em voos internacionais estão sendo entregues no posto por baixo da porta. Em nota, a Anvisa informou que está negociando uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Seguro para a manutenção das atividades no aeroporto.

Fonte: G1/BA, com informações da TV BA

Acidente com aeronave em MT deixa três mortos, dizem bombeiros

Uma das vítimas é um ex-presidente da Assembleia Legislativa de MT.

Corpos serão retirados do meio dos destroços da aeronave.

Aeronave caiu próxima a uma região alagada na manhã deste sábado
O piloto, copiloto e um passageiro morreram durante a queda da aeronave Beech A36 Bonanza, prefixo PR-RGF, em uma fazenda próxima a Cáceres, distante 250 quilômetros de Cuiabá, neste sábado (14). É o que informou o Corpo de Bombeiros do município que está no local do acidente para fazer o resgate das vítimas.

Segundo o major Ramon Barbosa, comandante regional do Corpo de Bombeiros, quem pilotava o avião era o ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, pecuarista Antônio Carlos Lopes do Amaral, de 57 anos, e seguia de Pontes e Lacerda, a 483 km da capital, para Cuiabá.

Amaral foi deputado estadual de 1987 a 1991 e presidiu o Legislativo mato-grossense por dois anos. Os nomes das outras vítimas ainda não foram divulgados. Uma equipe da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) também está no local do acidente fazendo o levantamento prévio para dar início às investigações.

As vítimas estão com ferimentos em várias partes do corpo em meio aos destroços do avião. O avião foi encontrado pelo dono do sítio São Paulo que fica a aproximadamente 20 quilômetros de Cáceres. O acidente, segundo os Bombeiros, ocorreu por volta das 7h de hoje quando chovia muito.

De acordo com o cabo da Polícia Militar, Benedito Fábio Rodrigues, que esteve no local, o avião caiu em uma área alagada e só foram localizados os documentos pessoais de Antônio Amaral e de João Batista Paula do Carmo.

Já a terceira vítima ainda não foi identificada. “Os corpos estavam mutilados, tanto que encontramos parte dos corpos a cerca de 100 metros da aeronave”, disse o policial ao G1.

Fonte: Pollyana Araújo (G1) / ASN - Foto: Luiz Damião da Silva Campos

Destroços de avião são encontrados em mata fechada de MT

Destroços de avião foram encontrados em região de mata de Apiacás.

Avião foi encontrado por catadores de castanha em Mato Grosso
A Polícia Civil de Alta Floresta, a 800 quilômetros de Cuiabá, deve ouvir nos próximos dias o depoimento de um homem residente na cidade e que pode ajudar as autoridades a descobrir detalhes sobre o caso da aeronave cujos destroços foram encontrados no sábado (21), na região de mata fechada a 80 quilômetros de Apiacás. A testemunha pode ajudar as autoridades a confirmar a hipótese que indica que a queda ocorreu há mais de 10 anos. O morador apresentou-se como proprietário do monomotor.

O caso é acompanhado pela polícia de Apiacás, que solicitará à polícia do município vizinho o depoimento da testemunha. "Temos a informação repassada por um senhor de Alta Floresta que o avião pertencia a ele e caiu com três pessoas em junho de 1982. Trata-se de um fato antigo", disse, ao G1, o chefe de operações da Delegacia de Apiacás, Reinaldo de Assunção Marques. Nesta segunda-feira (23), o homem compareceu voluntariamente à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) em Alta Floresta para repassar detalhes do episódio envolvendo a aeronave.

A testemunha tem 59 anos e chama-se Jovair Camilo Pereira. Ao G1, ele contou que a aeronave envolveu-se em um acidente aéreo na década de 80. À época, três pessoas morreram, sendo um militar reformado da Aeronáutica, o sobrinho do militar e o piloto. O avião decolou de Alta Floresta e seguia viagem em direção a um garimpo da região, mas caiu antes de chegar no destino final.

"O avião estava a serviço de uma mineradora. Decolou de Alta Floresta para o garimpo, mas sofreu uma pane. O piloto entrou em contato com as aeronaves na região e falou que faria um pouso de emergência e deu estas coordenadas. Mas naquela época era só mata fechada", contou.
Segundo Jovair, o monotor foi encontrado depois que um sinal de fumaça indicou a localização dele. "Vinte minutos depois foi localizado pela fumaça. Pensamos que era um sinal, mas a aeronave estava pegando fogo", acrescentou.

Queda de aeronave em mata será investigada
O resgate dos corpos das vítimas, conforme a testemunha, ocorreu com o auxílio de um helicóptero que decolou da base aérea do Cachimbo, na divisa entre Mato Grosso e Pará. "Acompanhei pessoalmente a operação. Fomos até o local no dia seguinte e duas pessoas com motosserra abriram uma clareira no local para que o helicóptero pudesse descer", lembrou Jovair.

Conforme a testemunha, os corpos de duas das vítimas foram encaminhados para o Rio de Janeiro. Já o corpo do piloto, para Bauru (SP).

Prefixo

As primeiras análises da perícia constataram que ao menos duas letras do prefixo da aeronave são as mesmas que as descritas por Jovair Camilo. A aeronave foi encontrada na mata por catadores de castanhas que atuam na região e acionaram a polícia. "A única coisa que sobrou [após o acidente] foi um pedaço da cauda. A aeronave está de dorso. Eu conhecia as vítimas", acrescentou a testemunha.

Além dos destroços, uma arma enferrujada também foi encontrada pelos catadores. Para o homem, podia pertencer ao militar que morreu naquele ano.

A Polícia Civil de Alta Floresta também realizará um levantamento dos registros policiais da década de 80 para descobrir se foram registradas ocorrências tratando da queda do avião. Ela também deve solicitar da testemunha documentos que mostrem a propriedade do monomotor.

Apiacás

A queda do monomotor, que completa 30 anos em 2012, ocorreu antes mesmo da criação do município de Apiacás. A cidade foi elevada à categoria pela lei estadual 5.322, de 6 de julho de 1988, tornando-se independente e desmembrada de Alta Floresta.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), Apiacás conta com uma população superior a pouco mais de oito mil habitantes.

Fonte: Leandro J. Nascimento (G1) - Fotos: Divulgação/Polícia Militar

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Helicóptero particular cai com quatro pessoas no Lago Paranoá


O helicóptero que caiu na noite desta quinta-feira (19), no Lago Paranoá, no Distrito Federal, deve ser retirado da água na manhã desta sexta-feira, informam os peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Os técnicos do Cenipa estão no local do acidente para evitar que danos sejam causados à aeronave, comprometendo as investigações. Botes da Marinha fazem a segurança no Lago Paranoá.


Imagens exclusivas feitas por um cinegrafista amador mostram o momento em que o helicóptero particular tenta levantar voo no estacionamento de um shopping, muito próximo de carros. O centro comercial fica às margens do lago (veja o vídeo acima). Nas imagens é possível ver que o helicóptero chega a voar por alguns segundos até cair na água.

O piloto da aeronave esteve, na manhã desta sexta-feira (20), no local do acidente para verificar a situação do helicóptero. Quatro pessoas estavam a bordo da aeronave e saíram sem qualquer ferimento.

De acordo com informações da Aeronáutica, o helicóptero Robinson R44 Raven II, prefixo PP-MOF, é de Goiânia. Um guincho vai auxiliar na remoção da aeronave do lago, que será levada para uma oficina para testes mecânicos. O piloto deve prestar depoimento aos técnicos do Cenipa.

Fontes: Correio Braziliense / G1 / Globo News - Foto: Carlos Moura (DAPress/CB)

Passageiros saem ilesos de acidente com pequeno avião em Puerto Montt, no Chile


Um grupo de cinco chilenos e três argentinos saíram ilesos de um acidente com um avião de pequeno porte na cidade de Puerto Montt, no sul do Chile, ocasionado aparentemente porque o piloto se esqueceu de acionar o trem de pouso, segundo informa nesta sexta-feira a imprensa local.

O acidente aconteceu no aeroporto de La Paloma por volta das 21h local desta quinta-feira (19) (22h de Brasília), quando a aeronave foi em direção a uma encosta próxima e, por conta do atrito com a superfície, um de seus motores pegou fogo.

O piloto e os passageiros, que se dirigiam a Puerto Montt para participar de uma regata na ilha Chiloé, saíram rapidamente do avião e o fogo foi controlado pelos funcionários do aeroporto e por bombeiros.

"O piloto se esqueceu de acionar o trem de pouso. Descemos sem as rodas e por conta das faíscas o motor pegou fogo. Quando o avião parou nós todos descemos. Estamos bem", explicou Martín Vender, um dos passageiros da aeronave, citado pelo jornal "El Mercurio".

Fontes: Terra / El Mercurio - Foto: Cristián Duarte (La Segunda)

Tripulante morre do coração em voo entre a Tailândia e a Rússia

Sergei Golev, 44, era piloto substituto e morreu sobrevoando a China.

Passageiro cardiologista tentou salvá-lo, mas não teve sucesso.

Um tripulante de um Boeing 757 da empresa UTair morreu em meio a um voo entre Bangcoc, na Tailândia, e Novosibirsk, na Sibéria, informaram as autoridades russas nesta sexta-feira (20).

Sergei Golev, de 44 amos, morreu de ataque cardíaco, na cabine, quando o avião sobrevoava a China, segundo a agência RIA Novosti.

Apesar das tentativas de ressuscitação, ele não resistiu, segundo uma porta-voz da procuradoria russa.

Um passageiro cardiologista também falhou na tentativa.

O piloto tentou um pouso de emergência na cidade chinesa de Chengdu, mas abandonou a tentativa porque Golev morreu antes do pouso.

O incidente ocorreu na terça-feira e está sendo investigado.

Golev, segundo as autoridades, era piloto reserva e estava a bordo para substituir o piloto caso esse tivesse algum problema.

Fontes: G1 / The Moscow Times

Avião da Guarda Costeira é 'atacado' por albatroz no Japão

Choque com a ave deixou rombo no bico da aeronave.

Avião, que tinha nove tripulantes a bordo, pousou em segurança.


O avião de Havilland Canada DHC-8-315Q MPA, prefixo JA720A, da Guarda Costeira do Japão ficou com um buraco na parte fronteira após um albatroz colidir com a aeronave na quarta-feira. De acordo com as autoridades japonesas, o avião sobrevoava o mar próximo à ilha de Ishigaki, na província de Okinawa, oeste do país.

O pássaro atingiu a aeronave numa altitude de 300 metros. Nenhum dos nove tripulantes ficou ferido e o avião conseguiu pousar normalmente.

Fontes: iG / G1 (com agências) / ASN - Foto: AFP/HO/Japan Coast Guard

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Embraer entregou 204 aviões comerciais e executivos em 2011

A Embraer entregou 82 aviões no último trimestre do ano passado, o que situa em 204 o número de aeronaves despachadas pela companhia em 2011, informou a empresa nesta quarta-feira.

Por tipo de avião, a Embraer entregou 105 modelos comerciais e 99 executivos em 2011, detalhou a companhia em comunicado.

As vendas de aeronaves do tipo E-jets aumentaram 28% em 2011 com relação ao ano anterior e a lista de pedidos alcançou os US$ 15,4 bilhões no ano passado.

Entre as conquistas da companhia no ano passado está a apresentação de seu novo modelo Legacy 500, de categoria média, que deverá iniciar os testes terrestres neste ano, além do fechamento de um contrato com o governo dos Estados Unidos para a venda de 20 unidades de seu avião de treinamento militar Super Tucano por um valor de US$ 355 milhões.

Além disso, durante 2011 a empresa assinou um acordo com a Boeing para realizar um programa de desenvolvimento de biocombustíveis para a aviação, que prevê a criação de um centro de pesquisa no Brasil.

A Embraer, terceiro maior fabricante de aeronaves do mundo, está presente em vários países da Europa, China e EUA e emprega mais de 17 mil pessoas.

Fonte: EFE

Avião da TAM deixa o RJ com destino aos EUA após mais de 12h de atraso

De acordo com a TAM, avião decolou às 12h30.


Voo estava previsto para as 23h05 de terça-feira, mas foi cancelado.


Um dos aviões que atrasaram e causaram confusão no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão), na Ilha do Governador, no Rio, já seguiu viagem para os Estados Unidos, no início da tarde desta quarta-feira (11). Segundo a TAM, empresa responsável pelos voos, a aeronave decolou às 12h30.

De acordo com a TAM, o voo estava previsto para as 23h05 de terça-feira, mas foi cancelado.

Segundo os passageiros, eles não receberam justificativa para o cancelamento. Só no fim da madrugada, eles foram avisados que a viagem havia sido remarcada para a manhã desta quarta-feira. Eles contaram ainda que procuraram o posto de atendimento da Justiça que fica no terminal, mas não conseguiram registrar as reclamações.

Os funcionários do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro explicaram que a rede elétrica do posto do aeroporto passou por uma manutenção durante esta madrugada, mas por causa da grande procura dos passageiros, uma equipe foi chamada, restabeleceu a energia e o atendimento foi normalizado.

A TAM informou que houve um problema de logística da companhia que fornece alimentação para a linha aérea foi o responsável pelo atraso nos voos. A empresa informou ainda que o outro avião, que seguia para Londres, decolou às 5h.

Fonte: G1

Bimotor faz pouso de barriga no Aeroporto de Jacarepaguá, no Rio

Cenipa faz inspeção na aeronave para identificar o problema.

Infraero informou que não houve vítimas no incidente desta terça.

Um avião bimotor do Aeroclube de Jacarepaguá fez um pouso de barriga no final da manhã desta terça-feira (10), no Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, de acordo com a assessoria da Infraero. Nenhum dos três ocupantes da aeronave ficou ferido.

De acordo com a Infraero, o incidente ocorreu às 11h02, quando o avião que vinha de Angra dos Reis, no Sul Fluminense, para Jacarepaguá, aparentemente apresentou um problema no trem de pouso. A pista ficou interditada até 12h27, sendo liberada em seguida.

A aeronave passa por uma inspeção de técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa), da Aeronáutica, que vai determinar o que pode ter causado o problema.

A Infraero informa que o aeroporto está operando normalmente na tarde desta terça-feira.

Fonte: Alba Valéria Mendonça (G1)

Aeronáutica implanta laboratório para abrir e ler caixas-pretas no Brasil

G1 conheceu como investigação extrai informações sobre tragédias aéreas.

Número de caixas-pretas lidas saltou de 2, em 2009, para 31, em 2011.

A Aeronáutica implantou no ano passado, em Brasília, um laboratório com capacidade de abrir e analisar dados de caixas-pretas de aviões civis e militares que tenham se envolvido em acidentes no Brasil. O G1 visitou o local para acompanhar o trabalho dos especialistas do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Após a instalação do Laboratório de Análise e Leitura de Dados de Gravadores de Voo (Labdata), no ano passado, foram abertas e analisadas no Brasil 31 caixas-pretas de aeronaves ligadas a acidentes. Em 2009, somente dois equipamentos tinham sido lidos após serem enviados para o exterior.

Dentre as caixas-pretas lidas em 2011 no Brasil há algumas de Bolívia e Colômbia.

Antes da implantação do laboratório, a Aeronáutica mandava os gravadores para exterior em casos extritamente necessários. Isso porque há custos no deslocamento dos investigadores e a aeronave precisava parar de operar enquanto os dados são obtidos. Foi isso o que ocorreu em 2007 com o gravador do Airbus da TAM que colidiu contra um prédio no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, deixando 199 mortos.

“Ainda não temos a capacidade total de ler caixas-pretas danificadas (como atingidas fogo, cabos cortados, com interferências ou que sofreram algum dano), pois vamos adquirir em 2012 os kits para leitura mais complexa. Já conseguimos ler alguns gravadores danificados, entre eles o de uma aeronave boliviana e de um Learjet que caiu na Baía de Guanabara quando faria um pouso no Aeroporto Santos Dumont, e que sofreu oxidação", disse ao G1 o coronel Fernando Camargo, que apurou as causas do acidente da TAM e é gerente do projeto que implantou o Labdata.

“No caso do Learjet, tivemos que abrir a caixa metálica que protege e tirar a placa de memória, colocando-a em outro gravador do mesmo fabricante para que pudéssemos ler”, acrescenta o oficial. Se aberta de forma inadequada ou por pessoa não treinada, tudo pode ser perdido.

“O gravador de dados, que registra informações como velocidade, altitude e como se comportaram os sistemas da aeronave, é hoje matéria-prima fundamental para a entender o que ocorreu em um acidente, pois nos dá informações precisas. Já o de voz não é tão imprescindível, usamos apenas diálogos importantes. Às vezes, a Justiça nos pede a transcrição dos diálogos e nem sempre os temos”, explica Camargo. Cada dado que a caixa-preta grava é chamado de "parâmetro".

Outra caixa-preta que deu trabalho, após ser queimada externamente, foi a do acidente com um LET da companhia Noar, que caiu no Recife em julho, deixando 16 mortos. O gravador de voz foi aberto no Brasil, já o de dados teve de ser levado aos Estados Unidos. "Já em 2010, no caso de um Bandeirante que sofreu um acidente grave e a caixa-preta foi danificada, nem a fabricante conseguiu fazer a leitura e nós não tínhamos o cabo compatível para recuperar as informações. Pela internet ele custava muito caro, mas um amigo conseguiu comprar e nos enviar pelo correio”, relembra.

O Cenipa é o órgão responsável por investigar acidentes aéreos no Brasil conforme a lei federal de 1982 que criou o Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer). Segundo o chefe do Cenipa, brigadeiro Carlos Alberto da Conceição, auditoria da Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO) apontou que o Cenipa atingiu em 2009 um nível de conformidade de 96% conforme os padrões internacionais, empatado em primeiro lugar com a Agência Européia para a Segurança da Aviacão (Easa). Não é necessária a homoloagação da Icao para o Cenipa possuir um laboratório de caixa-preta.

Como é o processo

O avião tem duas caixas-pretas, que normalmente ficam na parte traseira da aeronave: uma que armazena os dados do voo- dependendo da aeronave, podem ser até mil parâmetros por até 40 horas - e outra de voz, com os diálogos da cabine. Novos modelo, chamados de combo, unem as duas gravações em uma só caixa.

Caixa-preta que registrou os dados da tragédia com um LET da Noar, que caiu no Recife deixando 16 mortos, foi aberta e lida no Labdata do Cenipa

Quando o gravador não está danificado, não é necessário ser aberto. Um cabo é conectado e, através de sua ligação a um software compatível do fabricante da caixa-preta, é possível recuperar um arquivo com os dados e o áudio. O trabalho mais difícil vem em seguida: a conversão da memória em bits em informações tangíveis sobre o que ocorreu com o avião.

“Cada tipo de caixa-preta tem uma cablagem (modelo de cabo para download do arquivo bruto) e um software diferente para ser usado. A partir de sua aplicação conjunta, obtemos um arquivo em código binário que armazena os dados sobre o que ocorreu durante o voo. As pessoas não conseguem entender o que houve com o avião apenas olhando os bits, precisamos convertê-los nos dados reais”, diz o oficial.

Cada sequência de 12 bits é chamada de "palavra". Existem caixas-pretas que gravam de 32 a 1.024 palavras por segundo. Para a conversão, o investigador informa ao computador em quais bits e em quais conjuntos de palavras o software deve buscar os registros do que precisa saber.

Para entender o que provocou a tragédia, o Cenipa precisa saber em quais palavras cada parâmetro foi gravado.

Outra análise é feita com a gravação das conversas da cabine, que passa por uma mesa de som onde é possível melhorar a qualidade e separar os quatro canais de áudio (piloto, copiloto, ambiente da cabine e do engenheiro - este último quase não é mais usado).

Caixas-pretas passam por análise antes da recuperação de dados sobre o acidente

Problemas no Brasil

Dentre preocupações recentes do Cenipa quanto ao registro de dados está no fato de orientar companhias aéreas e pilotos para que, no caso de incidentes graves durante o voo, a caixa-preta seja desligada. Isso porque a gravação é contínua e, ao término do limite da memória, recomeça, perdendo todos os dados antigos.

A determinação de desconectar a caixa-preta após algo grave é obrigatória procedimentos expedidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas nem sempre cumprida.

Também há uma avaliação sobre o destino final das caixas-pretas após a cópia, como a possibilidade de apagar-se a memória e manter os dados apenas sob poder do órgão que apura a tragédia.

“Há uma discussão no Grupo Internacional de Investigadores de Gravadores, do qual fazemos parte, sobre o que fazer com as caixas após a leitura. Normalmente, não temos porque manter em nossa posse e devolvemos às empresas. Mas as informações podem em seguida ser copiadas, manipuladas, e usadas para outros fins. Ainda não há um consenso sobre esta questão”, acrescenta o coronel Camargo.

Em caixas-pretas danificadas, gravador deve ser aberto e módulo de memória retirado para que informações possam ser lidas

Para 2012, o Cenipa pretende adquirir para o laboratório kits que permitirão abrir e ler caixas-pretas com problemas ou que foram atingidas pelo fogo, água ou parcialmente destruídas e também uma estação de solda e ferramentas eletrônicas específicas para estes trabalhos, permitindo ao país maior independência na investigação de acidentes aéreos.


Fonte e fotos: Tahiane Stochero (G1)