Em dezembro de 2005 a Rico chegou a obter 0,75% do market-share doméstico além de ter operado entre 2003 e 2007 aeronaves Boeing 737-200 e 737-300.
Fonte: Aviação Brasil via Fórum Contato Radar
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O Ceará deve receber voos da companhia área Trip. A empresa encaminhou quatro pedidos de inclusão de voos à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) envolvendo o Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza. As rotas fariam ligação, de ida e volta, com os aeroportos Augusto Severo, em Natal, e Tancredo Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
A Trip opera no Distrito Federal e em todos os estados do Brasil, exceto no Ceará, Paraíba, Piauí, Roraima e Amapá. A companhia conta com 34 aeronaves e aguarda para este ano mais sete unidades. A capacidade dos modelos utilizados varia entre 46, 68 e 86 lugares.
Os voos solicitados pela Trip seriam cumpridos diariamente. De acordo com os pedidos feitos à Anac, uma aeronave decolaria do Pinto Martins às 12 horas, com chegada em Natal prevista para as 13 horas. Outro voo sairia de Fortaleza às 17h45min e desembarcaria em Minas Gerais às 20h15min.
Os pedidos também estabelecem que, às 9 horas, um voo sairia de Minas Gerais para Fortaleza. Outro voo, às 16h45min, partiria de Natal para Fortaleza. Ambos os horários também seriam cumpridos diariamente, inclusive aos sábados e domingos.
De acordo com a Anac, inicialmente os pedidos da Trip não foram autorizados. O órgão explica ainda que o fato pode ser causado por inviabilidade do espaço aéreo para o horário pedido, assim como indisponibilidade dos aeroportos a serem usados nas operações.
Uma alteração no pedido da Trip será encaminhado à Anac. A empresa aérea, por meio de sua assessoria de imprensa, reiterou ao O POVO que possui o interesse de operar no Ceará e admitiu também a pretensão de ter operações em Juazeiro do Norte, na Região do Cariri, mas não informou datas ou prazos.
Aliança comercial
De acordo ainda com a Trip, 79 cidades em todo o Brasil são atendidas pela companhia aérea atualmente. A empresa também opera em aliança comercial com a TAM Linhas Aéreas, como por exemplo a rota entre São Paulo e Recife.
A Trip foi fundada em 1998 e é controlada de forma igualitária pelos grupo Caprioli e Águia Branca. Já em setembro de 2008 a companhia estabeleceu sociedade com a SkyWest Inc., dos Estados Unidos. A SkyWest é a holding detentora das companhias SkyWest Airlines e Atlantic Southeast Airlines (ASA).
MAIS
Frota da Trip
- A frota da Trip Linas Aéreas conta com 34 aeronaves, entre elas os ATR's 42, ATR's 72 e os jatos Embraer 175, com capacidade para 46, 68 e 86 lugares respectivamente.
- De acordo ainda com a companhia aérea, para ampliar a capacidade de assentos e o conforto oferecido aos clientes, estão chegando em 2010 mais três novos ATR 72-500 (68 lugares) e quatro novos jatos da Embraer, modelo E 175, com capacidade para 86 lugares.
- Seis das 34 aeronaves da Trip Linhas Aéreas são jatos Embraer 175. O modelo é para 86 passageiros e, em sua dimensão interna, tem uma altura de dois metros. O avião tem um teto operacional de 41 mil pés e velocidade máxima de 911 quilômetros por horas.
- Quatorze aeronaves são ATR 72 e outras quatorze são ATR 42.
- As ATR 72 tem capacidade para 66 a 68 passageiros. A altura na dimensão interna é de 1,91 metro. Já a velocidade máxima é de 470 quilômetros por horas e teto operacional de 25 mil pés.
- As ATR 42 são para 45 a 48 lugares. O restante das especificações é totalmente semelhante ao modelo ATR 72.
Números
3.704 KM podem ser percorridos pelo jato da Embraer sem escalas
2.150 pessoas é o número de colaboradores da Trip Linhas Aéreas
16 horários são operados pela Trip Linhas Aéreas em Recife
Fonte: O Povo - Foto: Divulgação
No mapa de futuros destinos da Azul aparece Joinville. O fundador da empresa David Neeleman já disse que no momento em que for instalado o ILS – o equipamento que facilita as operações de pouso – no Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola, os aviões Embraer 190 e 195 podem começar a chegar na cidade. O equipamento ainda não tem data para ser instalado, mas a empresa pode chegar antes.
Conversas no mês passado entre Neeleman, empresários da cidade e o governador Leonel Pavan, durante a Expogestão, foram, o início da articulação para trazer a quarta maior companhia aérea do País para a cidade.
O apoio viria por meio de um decreto que prevê benefício para empresas regionais. O documento, assinado em julho do ano passado, pelo então governador Luiz Henrique da Silveira, prevê uma redução da alíquota de ICMS de 17% para 4% sobre os combustíveis de aeronaves que iniciem ou encerrem voos em Santa Catarina.
O problema é que a medida só é válida para aviões com até 100 assentos, o que deixaria as aeronaves da Azul, que têm entre 106 e 118 lugares, fora da vantagem fiscal.
Mas a solução pode estar nas mãos da empresa. O governador Leonel Pavan diz que caso o Estado receba um pedido formal, pode realizar novos estudos na Secretaria da Fazenda, e tentar ampliar o benefício para a Azul.
O governo estadual informou que as alterações são feitas de acordo com a demanda e que o decreto atual surgiu após um pedido feito pela NHT Linhas Aéreas, que opera com aeronaves para 19 passageiros.
O diretor de relações institucionais da Azul, Adalberto Febeliano, afirma que todas as vantagens que forem oferecidas serão levadas em conta.
— No caso de uma diminuição no preço do combustível, que representa quase metade do custo de uma empresa aérea, isso fica ainda mais importante.
O executivo reforçou:
— Joinville está sob constante foco dos executivos da Azul, pela importância econômica da região e pela grande população que reside na área de influência do aeroporto.
Ele informa que não há um cronograma definido, mas que em breve, a empresa vai voltar à cidade para fazer contatos com o trade turístico e com lideranças empresariais. Já há pedidos de encontros com a Acij e com a Ajorpeme.
Fonte: an.com.br via Diário Catarinense - Foto: Divulgação
A bomba explodiu em Goettingen, marcado no centro do mapa por um ponto vermelho
Acredita-se que a bomba que explodiu pode ter vindo de um bombardeiro Avro Lancaster da RAF
Antes, as autoridades haviam retirado milhares de residentes para que os peritos pudessem desativar a bomba de 500 quilos encontrada a 7 metros de profundidade, disse o porta-voz dos bombeiros. Bombas da Segunda Guerra Mundial são regularmente desativadas na Alemanha e raramente explodem.
Fontes: Ralf Bode (Reuters) via UOL Notícias / Daily Mail - Fotos: Daily Mail / EFE
As gravações tornadas públicas hoje mostram que o chefe de protocolo do Ministério de Exteriores polonês, Mariusz Kazan, era uma das duas pessoas presentes na cabine do Tupolev 154M, como já era especulado, e que quando recebe a notícia dos pilotos sobre as dificuldades para aterrissar responde: "Temos um problema".
A segunda pessoa na cabine era o general da Força Aérea polonesa, Andrzej Blazik, cuja presença no momento do acidente já era conhecida.
As gravações também revelam que durante os dois últimos minutos de voo o sistema de alarme de obstáculos terrestres indicou em repetidas ocasiões a necessidade de elevar o aparelho para evitar a colisão.
A maior parte das gravações é "ininteligível", mas mostra com clareza os últimos instantes, quando a asa do avião bate contra a copa das árvores e é possível ouvir gritos, segundos antes do acidente que matou todos os passageiros.
Os ocupantes do avião iam para Katyn, onde assistiriam a uma cerimônia em memória dos mais de 20 mil oficiais poloneses assassinados no lugar, em 1940, por ordem de Josef Stalin.
Fonte: EFE via EPA - Imagem: Cortesia: Google Earth
MAIS
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Usando as leituras infravermelhas, eles analisaram a Floresta Nacional Talladega, no Alabama, para encontrar áreas onde carrapatos normalmente cresceriam.
Estes animais se alimentam de sangue – de animais ou humano – e, apesar de pequenos, representam um problema à saúde ao transmitirem doenças em suas picadas.
Os dados do satélite Terra foram usados para analisar a umidade do solo e a vegetação. As imagens eram compradas a regiões estudadas pelo método manual no passado, que serviam como referência. Com 12 locais estudados, foi criado um mapa digital que mostra prováveis habitats que concentram as características ideias para o crescimento dos carrapatos - densa vegetação e grande umidade do solo.
Com isso, a equipe criou áreas onde o contágio de doenças é mais provável – e ajuda a população a evitar estes locais.
Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Imangens: CDC / satélite Terra
De acordo com um estudo do Instituto Brasileiro de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado ontem, o terminal paranaense pode suportar até 14 operações por hora.
No entanto, a demanda para a região, em horário de pico, é por 18 voos por hora. A entidade prevê, ainda, que a defasagem pode até piorar: se o Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) crescer num ritmo de 3,5% ao ano, o mercado doméstico de transporte aéreo pode aumentar três vezes nos próximos 20 anos.
Nenhum dos dez aeroportos pesquisados pelo Ipea tem capacidade para dar conta dos pedidos de pousos e decolagens nos horários de pico. Todos eles estão localizados em cidades que provavelmente sediarão jogos da Copa do Mundo de 2014.
A situação do Aeroporto de Curitiba é parecida com os terminais de Confins (16 voos por hora, com demanda para 19), em Belo Horizonte, e Santos Dumont (15 operações e demanda para 18), no Rio de Janeiro. No aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, onde a capacidade é idêntica à de Curitiba, a demanda é ainda maior, para 20 operações.
A situação mais crítica é no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, onde a demanda é para 17 voos por hora, mas a capacidade do terminal atende apenas 9 operações.
“Quando a solicitação de pousos e decolagens é maior do que a capacidade máxima de operação dos aeroportos, a solução é deslocar o voo para outros aeroportos ou para outros horários”, disse o coordenador de Infraestrutura Econômica do Ipea, Carlos Campos, ao lançar o estudo Panorama e Perspectivas para o Transporte Aéreo no Brasil e no Mundo.
O estudo, que faz parte da série Eixos do Desenvolvimento Brasileiro, aponta o Brasil como o país de maior potencial de desenvolvimento na área de transporte aéreo entre os emergentes.
Campos explica que apesar de a América Latina ter pequena expressão neste mercado, a região é a que tem registrado as maiores taxas de crescimento nesse tipo de transporte.
“Os maiores aeroportos já estão operando no limite. Parte disso se deve aos preços mais acessíveis e ao crescimento da economia brasileira. Há também a influência da complexidade industrial, que está promovendo um crescimento recorde do transporte de mercadorias, tanto no âmbito interno como externo”, disse o pesquisador.
Concessão
Consultor do Ipea para a pesquisa, Josef Barat explica que 97% de toda a movimentação de passageiros e cargas passam necessariamente pelos 67 aeroportos administrados pela Infraero.
“Temos de discutir o futuro dessa empresa. Um fator complicador é o de que não há contrato de concessão entre ela e a Anac [Agência Nacional de Aviação Civil]. E por a empresa não se caracterizar como uma concessionária, a Infraero acaba exercendo o papel de reguladora dela mesma”, argumenta.
“Claro que se não forem feitos investimentos adequados o país corre risco de não dar conta e enfrentar um apagão”, avalia Barat. “Os aeroportos deveriam se preparar para receber mais passageiros e aviões mais modernos com uma antecedência de 40 anos”, acrescenta.
Fonte: Helio Miguel (Paraná Online - com agências)
Um funcionário da TAM ficou ferido após o desabamento de três tapumes que isolavam uma área de reformas do Aeroporto Internacional Pinto Martins, ontem. O acidente aconteceu por volta das 13 horas, em frente aos guichês de check in da empresa de transportes aéreos (foto).
Entre as causas da paralisação da construção estava um litígio envolvendo a área, o que foi solucionado ainda no final do ano passado, quando o juiz federal Murilo Mendes, da comarca de Sinop, decidiu pela averbação nas matrículas dos imóveis reivindicados, determinando assim que não há mais impedimento para que a construção continue. "O problema fundiário impedia inclusive de fazer o projeto, tão logo resolveu isto, foi dado início ao processo para a readequação do projeto", destacou.
Segundo Zancanaro, o "novo" projeto deve estimar quanto será destinado para a continuação da construção e o que ainda falta ser feito. A empresa que está responsável é de Brasília e, conforme o secretário, é especializada em aeroportos. Após finalizado, o projeto será encaminhado à Anac para análise e aprovação.
As obras no aeroporto, localizado às margens da BR-163, a cerca de 10 quilômetros da cidade, começaram ainda no final de 2006, com a elaboração da pista. Atualmente, a unidade está com a base da pista pronta e tem aproximadamente 800 metros de capa asfáltica executados.
Fonte: Karoline Kuhn/Só Notícias
Pilotos da Air France chegam ao cemitério Père Lachaise para participar de inauguração de monumento em homenagem às vítimas
A primeira cerimônia aconteceu pela manhã no Parque Floral de Paris. Os familiares foram levados em ônibus para local, onde a imprensa era afastada pela polícia e organizadores do evento. Foram lidos poemas e passagens religiosas em 15 línguas diferentes, em um ato que reuniu 1.150 participantes de 29 países, representando 77% das vítimas. A Air France, companhia que operava o voo, arcou com os custos da viagem.
O momento de maior emoção, conforme relatos dos presentes, foi quando foram lidos os nomes de todas as 228 vítimas, sob o som de uma orquestra. "Não tinha como resistir. Nesta hora, os poucos que estavam contendo a emoção foram às lágrimas", afirmou Sylvain Owondo, 28 anos, cujo pai morreu no acidente. "Várias pessoas tiveram que sair da sala para respirar e se recompor. Parece que foi ontem", disse a irmã de Sowondo, Julienne.
Segundo a Air France, 138 brasileiros estavam presentes. O ministro francês dos Transportes, Dominique Bussereau, discursou e reiterou o empenho do país em prestar auxílio e encontrar a verdade sobre o acidente. Bussereau deu a entender que haverá uma nova fase de buscas pelas caixas-pretas, uma reivindicação das famílias. "Eu posso lhes garantir que nós não abandonaremos as buscas. O BEA vai continuar as suas investigações para ter mais uma chance de encontrar a carcaça e as caixas-pretas do avião, que são elementos-chave para compreender as razões deste drama", disse o ministro.
À tarde, as famílias seguiram para o cemitério Père Lachaise, um dos mais tradicionais de Paris, onde foi inaugurado um monumento de lembrança às vítimas. Os familiares puderam depositar flores no local e, os que desejarem, poderão ter o nome do parente falecido gravado no marco. A emoção, no entanto, não substituiu a indignação de algumas famílias diante da demora do BEA em encontrar as caixas-pretas do avião e apontar as causas para o acidente.
O presidente da Associação de Familiares das Vítimas do Voo AF 447, Nelson Marinho, que perdeu o filho, preferiu não participar dos eventos porque considera o trabalho realizado pela França insuficiente. Para ele, a companhia deveria fornecer mais apoio psicológico às famílias ao invés de realizar cerimônias.
Desde que chegou em Paris, Marinho se encontrou com pilotos e sindicatos franceses ligados à aeronáutica, e afirma que os relatos lhe permitem concluir que o acidente poderia ter sido evitado. "Chegamos à conclusão de que a França não quer investigar coisa nenhuma. A aeronave estava com defeito de fabricação e a Air France não estava fornecendo a manutenção adequada", afirmou Marinho. "Se eles tivessem trocado certas peças, toda essa tragédia poderia ter sido evitada."
O brasileiro também reclamou da falta de transparência do BEA e de o escritório não possuir a independência necessária para aprofundar a investigação, devido à íntima ligação que possui com a Air France, a fabricante Airbus e o Estado francês. O representante da associação de famílias alemãs, Wini Schmidt, tem a mesma queixa. "Há muito tempo se sabe que o BEA não é suficientemente independente. Mas se eles não nos trouxerem as respostas que procuramos, vamos acionar a União Europeia", disse Schmidt, que também perdeu uma filha no acidente.
"O governo francês protege descaradamente a Airbus e a Air France e não quer que se encontrem essas caixas-pretas. Com a culpabilidade dessas empresas sendo esclarecida, as indenizações seriam de valores altíssimos", afirma.
Dagmar Hellhammer, mãe de uma das vítimas, acha que as informações acerca das investigações estão sendo manipuladas. "Tudo está sendo filtrado e eles só divulgam o que querem. Tenho certeza de que sabiam delimitar há pelo menos 11 meses a zona onde provavelmente estão as caixas-pretas", disse.
Já os franceses são mais comedidos e parecem confiar no trabalho realizado pelos investigadores. "Sei que existem interesses por trás, como em qualquer lugar do mundo. Mas acho que eles querem, sim, encontrar a verdade, senão não teriam envolvido tantas pessoas e equipamentos nessas buscas", afirma Camille Lacome. Ela perdeu o marido, de quem estava grávida, e hoje cria sozinha o filho do casal, de nove meses. "O que importa para mim são as lembranças que tenho dele e a memória que vou resgatar para o nosso filho."
Fonte: Lúcia Müzell (Terra) - Foto: Lúcia Jardim/Terra