terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Aconteceu em 30 de janeiro de 1942: Hidroavião da Qantas abatido por caças japoneses durante a 2ª Guerra Mundial

O abate do hidroavião da Qantas em 1942 foi um incidente que ocorreu nos primeiros dias da Guerra do Pacífico, durante a Segunda Guerra Mundial. A aeronave foi abatida por aviões japoneses ao largo da costa de Timor Ocidental, nas Índias Orientais Holandesas, em 30 de janeiro de 1942, matando 13 dos ocupantes.

História da aeronave



O Short S.23 Empire Flying Boat Mk I, prefixo G-AEUH, da Qantas, batizado "Corio" (foto acima), foi construído como um Empire S.23 pela Short Brothers e entrou em serviço com a Qantas em outubro de 1938 registrado como VH-ABD e foi vendido para a British Overseas Airways Corporation - BOAC em setembro de 1939. O avião, após ser registrado novamente no Reino Unido como G-AEUH , foi então alugado de volta para a Qantas.

Ataque aéreo


Em 30 de janeiro de 1942, o G-AEUH, capitaneado por Albert Aubrey (Aub) Koch, partiu de Darwin, na Austrália, ao amanhecer, para Kupang, no Timor Ocidental, a caminho de Surabaya, onde deveria recolher refugiados da invasão japonesa em Java e transportá-los para Austrália.

Quando estava a 24 km de Timor-Oeste, viajando a uma altura de 400 pés (120 m), o "Corio" foi atingido por disparos de sete caças Mitsubishi A6M Zero japoneses.

Um caça Mitsubishi A6M Zero do Japão
O Comandante Koch imediatamente aumentou a velocidade da aeronave e mergulhou em direção à costa, tentando evitar o ataque; a aeronave atingiu sua velocidade máxima - possivelmente 200 milhas por hora (320 km/h) - e voou em zigue-zague, tão baixo que os flutuadores das asas do avião estavam quicando no mar. 

No entanto, os pilotos dos caças Zero logo conseguiram outros vários acertos, perfurando a fuselagem e matando alguns passageiros. 

Após uma súbita perda de potência quando dois motores pegaram fogo, o hidroavião atingiu o mar em alta velocidade, o nariz primeiro, a 5,6 km da foz do rio Noelmini. O impacto quebrou a fuselagem pela metade.

De um total de 18 passageiros e tripulantes, 13 morreram no ataque. 

Koch, ferido no braço e na perna, foi arremessado para fora dos destroços com o impacto. No entanto, ele conseguiu nadar até a praia, um feito que levou três horas. 

Koch e os outros sobreviventes foram posteriormente resgatados por hidroavião Dornier Do-24 da Marinha Real da Holanda. Três passageiros e dois tripulantes foram salvos.


Albert Aubrey (Aub) Koch no hospital
Koch mais tarde sobreviveu a outro ataque de aeronaves japonesas e à queda de outro barco voador da Empire. Em 19 de fevereiro de 1942, enquanto ele se recuperava no Hospital Darwin, a cidade sofreu dois grandes ataques aéreos. 

Albert Aubrey (Aub) Koch
Em 22 de abril de 1943, Koch estava pilotando "Camilla", outro Short Empire da Qantas, em um voo da Austrália para a Nova Guiné, quando ele caiu no mar ao largo de Port Moresby devido ao mau tempo.

Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com Wikipédia e ASN

Hoje na História: 30 de janeiro de 1988 - O Boeing 'Friendship One' estabelece recorde de volta ao mundo

O Boeing 747SP-21, prefixo N147UA, da United Airlines, no Aeroporto  retratado no
Aeroporto de Londres Heathrow (Foto: Tim Rees via Wikimedia Commons)
No dia 30 de janeiro de 1988, o "Friendship One", um Boeing 747-SP (Special Performance) da United Airlines (UA), estabeleceu um novo recorde de volta ao mundo em 1988. O tipo deu a volta ao mundo em 36 horas, 54 minutos e 15 segundos.

O jato (N147UA) havia deixado o Boeing Field (BFI) de Seattle às 19h14, horário local, em 28 de janeiro. A bordo estavam vários jornalistas, celebridades, incluindo Neil Armstrong, e filantropos, todos cuidados por uma tripulação de 18 voluntários.

O Jumbo foi equipado com comida e bebida suficientes para a viagem de dois dias, além de duas bicicletas ergométricas e 37 colchões de espuma.

Uma Jornada Histórica


O capitão da United e executivo da aviação, Clay Lacy, estava por trás dos
controles do voo histórico (Foto: Coleção Clay Lacy)
Seguindo para o leste, a primeira parada da aeronave foi em Atenas, na Grécia. O Boeing 747 pousou no horário e, após um pequeno atraso para reabastecimento, logo voltou ao seu caminho. Um membro da tripulação deixou para trás um cheque de US$ 10.000 para uma instituição de caridade grega. Sua segunda parada foi em Taipei, Taiwan.

Depois de completar uma volta histórica no aeródromo, o jato pousou no Boeing Field (BFI) de Seattle às 8h45, horário local. Cem dos 141 passageiros a bordo doaram US$ 5.000 cada para arrecadar US$ 500.000 para instituições de caridade infantis locais.

A Fundação da Friendship Foundation


O N147UA foi originalmente entregue à Pan Am (PA) como N538PA em 1976 e usado para
sua operação no Pacífico (Foto: Steve Fitzgerald via Wikimedia Commons)
O cofundador da Horizon Airlines, Joe Clark, o piloto da UA Clay Lacy e o historiador da aviação Bruce McCaw tiveram a ideia. Eles formaram a instituição de caridade Friendship Foundation e batizaram o avião de “Friendship One”.

A UA doou a aeronave e a Boeing e várias outras empresas ajudaram nos custos de combustível, operação e manutenção.

O 747 voou 22.997 milhas a uma velocidade média de 623,59 mph. Infelizmente, o recorde durou pouco. Pouco menos de um mês depois, foi batido por um Gulfstream IV e, em 1992, um Concorde da Air France bateu o recorde novamente.

Edição de texto e imagens por Jorge Tadeu com informações de Airways Magazine

Guia prático do check-in online: saiba como fazer!

Confira como adiantar o procedimento para um embarque mais prático no aeroporto!

(Foto: Reprodução)
Embora viajar de avião seja o desejo de muitos, os procedimentos de aeroporto podem causar medo e confusão. Por isso, trouxemos um guia completo para você aprender a fazer check-in online para um embarque prático e sem atrasos!

Afinal, quem nunca teve receio de perder um voo? Pois saiba que esse problema é mais comum do que você imagina. O que significa que saber fazer procedimentos como o check-in online pode adiantar sua vida.

No entanto, muitas pessoas têm dificuldade ou desconhecem a possibilidade, deixando tudo para a última hora. Então, se você vai viajar de avião pela primeira vez, ou mesmo se quer saber mais sobre esse procedimento, continue a leitura.

Dessa forma, você vai conferir tudo sobre o check-in online através de um guia prático para tirar todas as suas dúvidas. Saiba o que é, como funciona e veja um passo a passo completo para entender como fazer!

O que é o check-in online?


O procedimento de check-in nada mais é do que uma confirmação da sua presença no voo. Embora seja obrigatório em todas as companhias, existem formas mais práticas de fazer, como online, por exemplo.

A palavra check-in vem da língua inglesa e significa literalmente “dar entrada”. Nesse sentido, em um processo completo, o passageiro faz a reserva do voo comprando as passagens, dá a entrada fazendo o check-in e depois embarca.

O procedimento é bastante prático, especialmente para check-in online, mas algumas companhias ainda disponibilizam instruções e um guia para os passageiros. Então, se você tiver dúvidas, pode entrar em contato com a empresa.

Ademais, é na etapa do check-in que o passageiro vai confirmar o assento escolhido, ou mesmo reservar a poltrona caso ainda não tenha feito. Portanto, não deixe para a última hora e use seu celular smartphone para fazer de maneira prática!

Como fazer check-in pelo celular ou totem no aeroporto?


Primeiramente, saiba que existem diversas formas de fazer o check-in do seu voo e confirmar seu assento na aeronave. No entanto, o check-in online segue sendo a maneira mais prática para cumprir o procedimento.

De um modo geral, fazer o check-in na Latam, Gol, Azul e outras companhias populares é ainda mais fácil pelo app ou site oficial da empresa. Mas você também pode aproveitar os totens no aeroporto para fazer.

Check-in online pelo aplicativo ou site


Antes de mais nada, confira com a companhia pelo guia do site ou central de atendimento qual o prazo para realizar seu check-in online prático e seguro. Aliás, lembre-se que alguns voos podem não oferecer essa opção!

Caso sua companhia possua um aplicativo exclusivo, acesse a loja digital do smartphone e faça o download gratuitamente. Em seguida, toque para abrir o app e encontre a opção de check-in online para realizar o procedimento.

Agora, se preferir, você também pode acessar o site oficial da companhia através do seu computador. Então, é só seguir a mesma regra e clicar na aba de check-in online, preenchendo os campos com os dados solicitados.

Check-in pelo totem no aeroporto


Embora possa parecer complicado, o check-in no totem é ainda mais simples! No entanto, tenha a certeza de chegar ao aeroporto com tempo hábil para imprimir seu cartão de embarque, despachar malas e seguir para a aeronave.

Assim que estiver no aeroporto, procure por um totem de autoatendimento. Então, toque na opção para fazer seu check-in e preencha com informações como documento e código da reserva. Depois aguarde a impressão do cartão de embarque.

Viu como é prático o guia para fazer check-in online e pelo totem? Mas atenção ao preencher os campos com seus dados, ok? Além disso, se você precisar despachar a bagagem, pode ser que o check-in no totem não esteja disponível.

Documentos necessários


Cada companhia aérea possui um formulário personalizado para fazer o check-in. No entanto, veja a seguir neste guia prático do check-in online quais são os dados básicos que o passageiro deve informar de modo geral:
  • Documentos pessoais de identidade;
  • Código da reserva do voo;
  • Passaporte para voos internacionais.
Ademais, vale lembrar que você também vai precisar apresentar seus documentos e o cartão de embarque na hora de embarcar. Nesse sentido, documentos como a identidade digital e a CNH Digital também são aceitos.

Dicas de aeroporto para uma viagem tranquila: confira quatro!


Assim que você fizer seu check-in e confirmar sua presença no voo, chegou a hora de embarcar para seu passeio! Mas, será que você está realmente preparado para uma viagem de avião confortável?

Além do passo a passo prático de como fazer check-in online, separamos um guia com dicas incríveis para viajar de avião de forma tranquila. Então, veja a seguir como se organizar para voar sem contratempos.

Chegue com antecedência

Embora o check-in online sirva para trazer mais praticidade ao seu embarque, chegar no aeroporto com antecedência é essencial! Aliás, se você precisa despachar sua bagagem, é muito importante separar um tempo hábil.

Além disso, para viagens internacionais é necessário passar pela imigração no aeroporto e é comum enfrentar filas durante essa etapa. Portanto, faça um bom planejamento e saia de casa com antecedência.

Use roupas confortáveis

Essa é uma das principais dicas desse guia prático, além de fazer o check-in online. Aliás, se você vai fazer uma viagem mais longa de avião, usar roupas confortáveis é essencial para um voo tranquilo!

Nesse sentido, é comum notar um inchaço de pernas e pés, além de um assento com movimentação limitada. Portanto, evite roupas apertadas e sapatos desconfortáveis, ou você vai ficar incomodado dentro da aeronave.

Fique de olho nos painéis

É comum encontrar os horários de voos no painel eletrônico em aeroportos. Nesse sentido, uma boa dica deste guia prático para viagens de avião é ficar atento às informações após fazer seu check-in online!

Afinal, horários de voos e portões de embarque podem mudar a qualquer momento! Por isso, verificar se há atrasos ou qualquer mudança no voo é muito importante para que você se dirija para o local certo.

Viaje leve

Se você quer ter um embarque prático após fazer o check-in online facilmente, uma dica essencial do nosso guia é viajar leve sempre que possível. Ou seja, evitar ao máximo ter que despachar suas malas!

Então, fique atento às regras da companhia quanto às malas que você pode levar na cabine e procure não ultrapassar o peso ou tamanho. Assim você não precisa passar no balcão da companhia para despachar e segue direto para o embarque!

Este avião pode quebrar o recorde de velocidade nos ares; conheça o modelo

O recorde atual de velocidade de uma aeronave tripulada já tem 78 anos e pertence a um modelo lançado nos anos 60.

(Imagem: Divulgação/Hermeus)
A empresa de tecnologia aeroespacial Hermeus vem trabalhando no protótipo de um avião chamado Quarterhorse Mark 0. Informações da empresa indicam que o modelo poderia superar o recorde mundial de velocidade do avião Lockheed SR-71 Blackbird.

O recorde mundial de aeronave tripulada mais veloz foi quebrado em 1976, com uma velocidade Mach 3,3 (pouco mais de 4 mil km/h). Os planos para o Quarterhorse é que esse recorde, que já dura 48 anos, não seja apenas igualado, mas superado.

Para isso, a Hermeus precisa mais do que recriar a tecnologia do SR-71, fabricado nos anos 60. E a empresa já revelou que a construção de quatro protótipos do Quarterhorse estão em andamento, na intenção de conseguir chegar ao objetivo.

O Mark 0 é o primeiro desses quatro protótipos. Não é um modelo feito para voar, por enquanto. Ao invés disso, seu foco está em completar testes que vão ajudar na fabricação do produto final.


O protótipo Mark 0 foi projetado e construído em seis meses. As etapas previstas em todos os objetivos do teste foram concluídos em apenas 37 dias. Entre os objetivos cumpridos estavam:
  • Demonstração de comando remoto e controle de taxiamento;
  • Avaliar a latência de radiofrequência (RF) e as qualidades de manuseio em terra dos sistemas integrados;
  • Demonstrar o aspecto do avião e da cabine de comando quando o link de rádio é perdido;
  • Demonstrar avaliações de fator humano e do controle do piloto.
O foco dos próximos três protótipos será o desenvolvimento do sistema remoto de decolagem e pouso, quebrando a barreira do som e, finalmente, ultrapassando Mach 3.3. A Hermeus alega que, ao trabalhar com quatro protótipos separados, distribui o risco de falha, permitindo que engenheiros se concentrem em um único objetivo, o que acelera o desenvolvimento geral do projeto.

Como funcionam as operações de inverno da aviação?

Operando 24 horas por dia, 365 dias por ano, a aviação deve se adaptar a todos os climas e condições.


O mau tempo pode significar custos enormes para as companhias aéreas e aeroportos por meio de atrasos e cancelamentos, juntamente com a má publicidade durante os períodos de interrupção.

Em dezembro de 2010, a Europa enfrentou severas condições adversas na semana anterior ao Natal. O aeroporto de Frankfurt registrou mais de 246 cancelamentos de voos em um único dia, enquanto o aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, teve escassez de fluido de descongelamento.

Para minimizar a interrupção e manter a segurança, as companhias aéreas e os aeroportos fornecem treinamento e publicam planos detalhados de inverno para ajudar a lidar com o clima rigoroso do inverno.

Conceito de aeronave limpa


Uma das ameaças mais sérias à segurança de voo é a presença de neve, geada e gelo nas asas, conhecida como contaminação da asa. Ao longo da história da aviação, isso causou muitos acidentes.

Em janeiro de 1982, por exemplo, o voo 90 da Air Florida caiu no rio Potomac gelado apenas 30 segundos após a decolagem do Aeroporto Nacional de Washington, matando 78 pessoas.

A principal causa do acidente foi a presença de gelo e neve em superfícies críticas da aeronave.

A contaminação de gelo, neve ou geada na superfície de uma aeronave tem dois impactos sérios: aumento de peso e desempenho reduzido da aeronave, incluindo maior velocidade de estol e sustentação reduzida.

Apenas três mm de gelo podem aumentar a distância que uma aeronave precisa para decolar em mais de 80%.

Para evitar acidentes como o do voo 90, as companhias aéreas e os órgãos de aviação apóiam o Conceito de Aeronave Limpa, o que significa que nenhuma aeronave deve decolar com superfícies críticas contaminadas. Isso é obtido por degelo e antigelo.

Degelo x Antigelo


O degelo é a remoção de qualquer gelo ou neve das superfícies da aeronave e geralmente é concluído no stand antes do pushback. Uma aeronave pode ser descongelada usando fluido ou por meios mecânicos.

Extremo cuidado deve ser tomado ao aplicar qualquer fluido na superfície de uma aeronave. Existem áreas específicas de não pulverização, como antenas, janelas, trem de pouso, sondas de instrumentos e motores.

O antigelo é um processo preventivo concluído após a remoção de qualquer gelo, neve ou geada. Ele fornece proteção por um período de tempo limitado conhecido como tempo de manutenção (HOT).

Os pilotos consultam as tabelas HOT para determinar o período máximo de tempo para as condições predominantes e o fluido usado antes que a aeronave tenha que passar por outro procedimento de degelo.

Durante o voo, as aeronaves usam sistemas antigelo embutidos nos motores e nas asas. Botas de degelo pneumáticas são comuns em aeronaves menores, que se expandem para quebrar qualquer gelo nas asas.

Aeronaves a jato usam ar quente sangrado dos motores que é direcionado através de tubos próximos à superfície da asa. Aeronaves como o Boeing 787 usam bobinas eletrotérmicas mais eficientes.

Antes de as aeronaves serem certificadas, elas passam por testes climáticos extremos, em condições de frio de até -35 graus Celsius por muitas horas, durante as quais todos os sistemas são testados e monitorados.

Previsões meteorológicas de inverno


Os aeroportos dependem de previsões meteorológicas para prever e planejar o clima de inverno. Até cinco dias antes, as previsões são produzidas detalhando qualquer clima extremo.

Além da neve, geada e gelo, as previsões do aeroporto geralmente incluem fenômenos climáticos menos conhecidos:
  • Chuva Congelante (FZRA)
  • Garoa Congelante (FZDZ)
  • Nevoeiro Congelante (FZFG)
  • Pellets de Neve (GS)
A chuva leve e gelada (-FZRA) é a condição com o menor tempo de espera de qualquer tipo de mau tempo, incluindo neve. Isso ocorre porque a chuva gelada congela quase instantaneamente após tocar uma superfície fria, como uma aeronave.

Pátios, pistas de táxi e pistas


Apesar de tudo o que foi dito acima, se o aeroporto em si não estiver livre de neve e gelo, a aeronave não irá a lugar nenhum.

Os principais aeroportos têm frotas de veículos de limpeza de neve que trabalham 24 horas por dia para manter as pistas de táxi, pátios e, mais importante, as pistas limpas e seguras para uso.

As superfícies do aeroporto podem ser pré-tratadas com soluções antigelo para evitar o acúmulo de gelo e neve, mas quando as condições são muito ruins, o gerente de operações do aeroporto fecha a pista.

Em um esforço altamente coordenado, as equipes começarão a limpar a neve. Dependendo da extensão da neve e do tamanho da pista, isso pode levar um tempo significativo, especialmente se a neve continuar durante a limpeza.

Para aeroportos mais acostumados a lidar com o clima de inverno, a limpeza da neve pode levar apenas 20 minutos, minimizando o fechamento de pistas e atrasos nos voos.

Uma vez que a pista é liberada, as autoridades aeroportuárias medem o atrito da superfície para determinar se é seguro reabrir para aeronaves.

Embora seja frustrante, da próxima vez que você se atrasar em um aeroporto em um clima de inverno, tenha algum conforto em saber que a segurança é uma prioridade.

Com informações do Aerotime Hub

Já ouviu falar em birdstrike?


As dimensões territoriais do Brasil tornam inevitável o uso de aviões para os mais diversos fins, e mesmo com uma grande circulação de cargas/passageiros, o país ostenta um baixíssimo índice de acidentes. Uma das razões para isso é a real preocupação das companhias aéreas com a segurança, e o consequente investimento em manutenção preventiva e programada como principal linha de atuação no dia-a-dia.

A engenharia, no entanto, não é o único alicerce da segurança aeronáutica, pois a presença de aves no entorno dos aeroportos configuram um risco pela possibilidade de colisão contra as aeronaves.

O que é birdstrike?


O termo birdstrike retrata o choque de um avião contra uma ave, seja no momento do pouso ou da decolagem, e isso tem como consequência:
  • Possibilidade de acidentes;
  • Prejuízos materiais;
  • Impactos sobre a fauna;
  • Perda de confiança no ativo mais importante dessa indústria: a certeza de viagens seguras.
Na maioria das vezes essas colisões causam incidentes de pequena monta, mas existem registros de acidentes tanto na aviação civil quanto na militar. Diante disso, a responsabilidade pelo gerenciamento desse perigo fica à cargo dos aeroportos – e não das empresas aéreas.

O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) é um órgão ligado à FAB (Força Aérea Brasileira) que é o responsável por essa temática no Brasil e, recentemente, informou que o número de colisões já ultrapassou os 2 mil registros na última medição.

Como acontece o birdstrike?


A velocidade de uma aeronave na aproximação, decolagem ou pouso pode chegar a cerca de 300km/h, e o choque contra uma ave com 1 ou 2 kg de massa acaba sendo convertido em um impacto de toneladas. Por isso uma ave tão pequena e/ou leve pode causar tanto estrago.

Quanto maior for a velocidade do avião e o peso da ave, maior será a gravidade do choque. E, quanto mais animais próximos aos locais de operação (fluxo), maior a probabilidade de acidentes.

Colisões por birdstrike


O birdstrike pode comprometer a parte frontal (fuselagem, vidro dianteiro), as asas ou as turbinas de um avião. No que se refere aos vidros, eles podem estilhaçar (mais comum) ou até mesmo quebrar com o impacto; e isso não só dificulta a visibilidade, como permite a entrada de um intenso fluxo de ar na cabine de comando.

Já com relação às turbinas, a ingestão das aves pode causar um comprometimento mecânico que obriga o piloto a interromper a viagem, e seguir para o aeroporto mais próximo.

Portanto, é o dano estrutural ou a perda de um motor que irá determinar tecnicamente o retorno do avião, e não a colisão em si. Caso os computadores de bordo não identifiquem falhas mecânicas ou problemas decorrentes desse impacto (vibração, por exemplo), o voo segue adiante.

A equipe de manutenção é quem investiga a extensão dos problemas nas turbinas, no pós-birdstrike, com um equipamento chamado boroscópio. Este permite visualizar internamente essa estrutura (inspeção visual).

Principais espécies envolvidas


O quero-quero, carcará e o urubu são as principais espécies de aves envolvidas com o birdstrike, e as duas primeiras são as grandes responsáveis por incidentes no Aeroporto de Guarulhos (SP), por exemplo.

Geralmente, a presença desses animais dentro dos aeroportos está associada a possibilidades de abrigo, alimento, água, descanso e nidificação, mas a pressão do entorno não pode ser desconsiderada (depósito irregular de lixo, perda de habitat).

Como prevenir o birdstrike?


Para responder essa pergunta, o Greentimes recorreu ao GRU Airport, a concessionária do Aeroporto Internacional de São Paulo em Guarulhos, para entender como é o dia-a-dia de quem trabalha na prevenção ao birdstrike.

Esse serviço existe há 12 anos, e atualmente os departamentos de Meio Ambiente e Segurança Operacional são os responsáveis por essa gestão. Do ponto de vista técnico, a instituição adota as seguintes rotinas:
  • Controle da vegetação;
  • Remoção de poleiros e abrigos;
  • Modificação do ambiente evitando áreas propícias para a nidificação e dessedentação;
  • Manejo direto de ovos e ninhos;
  • Afugentamento com lasers (à noite ou em dias nublados) e buzinas, bem como utilização de outras aves para provocar a dispersão das espécies mais associadas ao birdstrike.
Para o GRU, “esse trabalho contínuo e preventivo de gerenciamento [do risco aviário] colabora com a redução do birdstrike, pois permite que os casos sejam identificados e mitigados previamente”, declara a instituição que apresenta uma média de 25 colisões por ano e nenhum acidente.

Dica de cinema


Em 2016, foi lançado o filme “Sully: o herói do Rio Hudson” que conta a história real de um voo que saiu de Nova Iorque com destino à Charlotte, nos Estados Unidos. Pouco tempo depois da decolagem, aconteceu o birdstrike. Confira o trailer abaixo!


Pontas das asas dobráveis ​​como as do Boeing 777X são patenteadas pela Airbus

Boeing 777 (Foto: cpaulfell /Shutterstock)
Em todo o setor, as partes interessadas estão ansiosas pela introdução do Boeing 777X em meados da década. Esta família de próxima geração do popular jato bimotor widebody da Boeing apresentará vários recursos revolucionários e o mais proeminente é, sem dúvida, suas pontas de asa dobráveis. No entanto, você sabia que a Airbus também patenteou uma tecnologia semelhante?

As pontas das asas dobráveis ​​da Airbus


Como o site aeroTELEGRAPH relatou, a Boeing garantiu pela primeira vez uma patente para pontas de asas dobráveis ​​na década de 1990. No entanto, a falta de interesse das companhias aéreas na época fez com que o conceito não se concretizasse até o desenvolvimento do 777X. O programa foi adiado várias vezes, originalmente previsto para ser introduzido em 2020. O cronograma atual sugere que a aeronave será entregue pela primeira vez no início de 2025, assumindo que o restante do processo de certificação ocorra conforme o planejado.

Acontece que ambas as partes do duopólio de fabricação de aeronaves Airbus-Boeing, que domina o setor, garantiram essas patentes nos últimos anos. A fabricante de aviões europeia garantiu sua própria patente para pontas de asas móveis em 2014. Ela planejava que seus "mecanismos de ponta de asa" fossem "articulados em relação à asa fixa".

Desenhos da patente da asa dobrável da Airbus em 2014 (Imagens: Airbus)
Além de garantir uma patente para pontas de asa dobráveis ​​para cima, como as do 777X, 2014 também viu a Airbus receber uma para aquelas que se dobram para baixo. O fabricante europeu declarou várias vantagens para as pontas das asas dobráveis ​​para baixo.

Essa tecnologia usaria mecanismos de travamento e atuadores mais leves do que as pontas das asas dobráveis ​​para cima.

Ponta da Asa Dobrável 777X (Foto: Arnold OA Pinto/Shutterstock)
Essas pontas de asa são supostamente mais seguras. A Airbus afirmou que isso ocorre porque as forças aerodinâmicas podem fazer com que as pontas das asas defeituosas dobrem para cima durante o voo, comprometendo as propriedades aerodinâmicas da aeronave.

Mudanças na indústria desde então


Desde a obtenção de sua patente para pontas de asa dobráveis ​​em 2014, a Airbus ainda não avançou muito no desenvolvimento da tecnologia. Isso porque, no momento do pedido de patente, previa "uma tendência para aeronaves de passageiros cada vez maiores". No entanto, como vimos nos últimos anos, o oposto provou ser o caso.

As companhias aéreas têm preferido aeronaves menores de longo alcance, como o Boeing 787 e até mesmo o próximo Airbus A321XLR. Isso significava que não havia necessidade de incluir pontas de asa dobráveis ​​nesses designs, embora nada impedisse que fossem adicionadas a um novo design.

Airbus A380-861, prefixo A6-APF, da Etihad Airways  (Foto: Vincenzo Pace)
Essa tendência de afastamento de aeronaves maiores, ao contrário da previsão da Airbus, culminou durante a pandemia. Muitas companhias aéreas aposentaram seus A380 imediatamente, enquanto outras os colocaram em armazenamento de longo prazo. Em 2023, muitas operadoras trouxeram seus superjumbos de volta ao serviço, mas está claro que o tipo está saindo.

Dado o declínio do sucesso de aeronaves de grande porte, a Airbus está olhando para seus corpos estreitos de longa distância como a próxima grande novidade. Com o A321XLR programado para ser entregue em 2024, centenas já estão encomendados, pois as operadoras antecipam novas rotas.

A321XLR, segunda aeronave de teste, primeiro voo (Foto: Airbus)

A razão para dobrar as pontas das asas


As pontas das asas dobráveis ​​permitirão aos operadores do 777X maior versatilidade em termos dos aeroportos que podem acessar com o avião. Como a Simple Flying informou em novembro, a aeronave terá a maior envergadura da história da Boeing , totalizando 71 metros de largura.

Isso normalmente colocaria a aeronave no código F do aeródromo da ICAO. Essa é a mesma categorização de aviões maiores, como o Airbus A380 e o Boeing 747. Isso restringiria muito os aeroportos em que o 777X poderia voar dentro e fora. No entanto, as pontas das asas oferecem uma solução.

Boeing 777X decolando (Foto: BlueBarronPhoto/Shutterstock)
Quando o 777X está seguro no solo, as pontas das asas podem dobrar para cima e para dentro. Isso reduz sua envergadura para 64,8 metros, um pouco abaixo do limite (65 metros) para o código E da ICAO. Isso significa que ele terá a mesma versatilidade operacional dos modelos 777 anteriores. Isso, por sua vez, permitirá que os operadores de variantes antigas e novas desfrutem de maior flexibilidade no caso de uma troca.

Com informações de aeroTELEGRAPH e Simple Flying

Barco ou avião? Este “planador do mar” elétrico une os dois

Já usados para fins militares, empresa quer aproveitar aeronaves seagliders para realizar viagens limpas em emissões.

(Imagem: Divulgação/Regent)
A empresa Regent quer aproveitar o melhor dos barcos e das aeronaves para realizar o transporte costeiro e, para isso, misturou tecnologias aquáticas e aéreas em um modelo que promete velocidade e alcance. Trata-se do elétrico Viceroy Seaglider, um “planador do mar” que reformula uma antiga ideia de aeronave, mas agora adaptada para os tempos de descarbonização e emissões zero.

O que é o seaglider da Regent e para que serve


Seagliders comumente são veículos subaquáticos de mergulho, usados inclusive em missões militares. O veículo elétrico da Regent é uma aeronave que voa extremamente baixo por cima da água, criando um efeito de almofada de ar entre ela e a superfície. Isso cria uma sustentação à nave e economiza energia.

A ideia de Regent é aperfeiçoar uma ideia já existente. Isso porque barcos e aeronaves elétricas são uma realidade, mas ainda enfrentam alguns desafios, principalmente relacionados ao alcance da bateria. Unindo tecnologias de ambas, surge o Viceroy Seaglider.

Viceroy Seaglider (Imagem: Divulgação/Regent)
A esperança é que o modelo facilite o transporte entre áreas costeiras, como entre ilhas. Ele será implementado no Havaí pela companhia aérea Mokulele Airlines (que será a primeira operadora seaglider do mundo) até o meio desta década.

A estimativa é que voos entre as ilhas O’ahu e Maui ou Kaua’i custem cerca de US$ 30 (cerca de R$ 150).

Mais informações sobre o veículo elétrico

  • Como reportado pelo New Atlas, o design do veículo elétrico da Regent usa um hidrofólio retrátil para aumentar o alcance aéreo da asa.
  • Assim, o modelo pode carregar 12 passageiros ou 1.600 kg de carga por 300 km a uma velocidade de 300 km/h. Isso tudo, apenas de 9 a 18 metros acima da água.
  • Em comparação, se locomove seis vezes mais rápido do que um barco comum e corta metade dos custos operacionais de uma aeronave. Além disso, voa mais baixo do que as naves comuns, é mais flexível e silenciosa, sendo uma alternativa simplificada para transporte de pessoas e carga.
  • O controle do voo é realizada por sistemas eletrônicos e um piloto é requisitado apenas para decolar o pousar o seaglider, usando botões.

Testes do seaglider



A Regent já recebeu quase US$ 100 milhões em financiamento para construir o seaglider e pretende instalar uma fábrica até o meio desta década, quando espera que os modelos do Viceroy Seaglider estejam operando.

Para isso, já começaram os testes. A empresa operou um protótipo de um quarto do tamanho final em setembro de 2022 (no vídeo acima) e apresentou uma maquete do tamanho original em abril de 2023. A Regent ainda afirmou que o conceito pode ser ampliado para comportar até 150 pessoas no futuro.

Interior do seaglider (Imagem: Divulgação/Regent)
Além disso, o funcionamento do veículo elétrico se baseia nas tecnologias das baterias atuais e, conforme elas evoluam em autonomia nos anos seguintes, o seaglider também melhorará.

Contras


Um dos contras do seaglider é que demora mais tempo para carregar do que barcos e aviões comuns levam para abastecer.

Outro obstáculo é a burocracia. Como a Regent explicou ao site FlightGlobal, o veículo está sob jurisdição da Guarda Costeira dos Estados Unidos, que será o responsável por aprová-la para funcionar. Se tudo correr bem para a empresa, o processo deve ser simples e barato.

No entanto, o órgão pode optar por enquadrar o seaglider na categoria de aeronave, o que prejudicaria a certificação e o próprio design do modelo, aumentando os custos de fabricação e documentação no geral. Tudo isso é refletido na operação da empresa.

Ainda, a Guarda pode optar por enquadrar o veículo sob regulamentos marítimos ao invés de aéreos, o que novamente causaria problemas. A Regnet afirmou que tem soluções na manga, mas indica uma possibilidade da Guarda Costeira desenvolver novos regulamentos em torno desses novos tipos de aeronaves em ascensão.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Avião do cantor Murilo Huff cai em vala no aeroporto de Goiânia

Incidente ocorreu enquanto avião estava na pista, durante manutenção, e ninguém ficou ferido. Segundo a assessoria, cantor está nos Estados Unidos e não estava dentro da aeronave.

(Foto via Twitter/X de Henrique Garcia)
O avião Cessna 550 Citation II, prefixo PR-SNV, do cantor Murilo Huff que estava em manutenção caiu em uma vala no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, na manhã desta segunda-feira (29). O avião estava na pista no momento do incidente. De acordo com a assessoria do cantor, ele está nos Estados Unidos e não estava dentro da aeronave. Ninguém ficou ferido.

(Fotos via Twitter/X de Henrique Garcia)
A assessoria do cantor explicou o avião estava sendo levado para a área reservada no aeroporto para realizar ensaios no solo, quando houve uma intercorrência técnica. Na ocasião, não tinham passageiros na aeronave, apenas a equipe técnica, que não se machucou. Clique aqui e assista a reportagem.

A assessoria do cantor ainda informou que a aeronave já foi liberada pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) que dispensou maiores investigações, por se tratar-se de incidente de pequena monta.

A assessoria do aeroporto informou o caso não interferiu nos voos.

Murilo Huff e a aeronave que caiu em vala de aeroporto de Goiânia, Goiás
 (Fotos: Reprodução/Redes Sociais e Reprodução/TV Anhanguera)
Nota da equipe de Murilo Huff na íntegra:

Murilo Huff e sua equipe estão em turnê nos Estados Unidos. O avião do cantor estava sendo levado para a área reservada no aeroporto de Goiânia para realizar ensaios no solo, quando houve uma intercorrência técnica, na manhã desta segunda-feira, dia 29. Para esse tipo de tarefa não há intenção de voo e é realizada sem passageiros a bordo, somente equipe técnica, que não sofreu qualquer dano físico. A aeronave já foi liberada pelo CENIPA (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) que dispensou maiores investigações, por se tratar de incidente de pequena monta.

Via g1 e ANAC - Fotos via Twitter/X de Henrique Garcia

14 aviões monstro que dominam ou dominaram os céus

Dois andares, seis motores e envergadura maior do que campos de futebol: é incrível que esses meninos grandes possam até mesmo sair do chão.


A maravilha do voo nunca para de surpreender, e o espetáculo é muito mais inacreditável quando as aeronaves são mais longas do que as piscinas olímpicas, mais pesadas do que os maiores tanques do mundo e mais altas do que edifícios de cinco andares. Aqui estão os aviões mais monstruosos voando hoje.

Antonov An-225 Mriya



Pela maioria das métricas, o Antonov An-225 é o maior avião do mundo. O Antonov Design Bureau ucraniano construiu apenas uma dessas aeronaves de carga monstruosas. Antonov o projetou para transportar o avião espacial Buran (a versão soviética do ônibus espacial), bem como foguetes impulsionadores da Energia, mas o avião rapidamente encontrou outro trabalho de transporte aéreo depois de ser reformado após o colapso do programa espacial soviético.

O An-225 é a aeronave mais pesada já construída, com peso máximo de decolagem de 710 toneladas. Ele detém o recorde de carga útil transportada por via aérea em 559.580 libras, bem como carga útil de item único transportada por ar em 418.830 libras. Ele tem a maior envergadura de qualquer avião atualmente voando a 290 pés e seis motores estranhos.

Em 2020, a gigantesca aeronave se juntou à luta global contra o COVID-19, quando voou para os céus para entregar suprimentos a países ao redor do mundo cujos recursos foram esgotados pela pandemia.

No dia 27 de fevereiro de 2022, o único exemplar do Antonov An-225 Mriya foi destruído por um ataque russo no hangar do aeroporto de Hostomel, próximo a Kiev, onde a aeronave estava, durante a Batalha do Aeroporto Antonov. A Ukroboronprom estima que pode levar mais de US$ 3 bilhões e cinco anos para restaurar o avião destruído, mas a empresa prometeu que os custos serão cobertos pelo governo russo.

Aero Spacelines Super Guppy



Um guppy pode ser uma presa, mas o Super Guppy é um predador. A aeronave inchada foi aposentada por todas as instituições do mundo, exceto por uma: NASA. A agência espacial dos EUA considera as grandes dimensões do Guppy perfeitas para transportar componentes de naves espaciais e foguetes.

O primeiro Super Guppy foi construído a partir de uma fuselagem em balão retirada de um Boeing C-97 Stratofreighter, que voou pela primeira vez em 1965. O avião de carga turboélice foi amplamente substituído pelo Airbus Beluga para entrega de cargas grandes e de formato estranho, mas enquanto a NASA ainda tem um uso para o Super Guppy, ele continuará a confundir as pessoas no céu - e a NASA ama o Super Guppy .

Lockheed C-5 Galaxy



Com uma capacidade de carga útil de quase 135 toneladas, o C-5 Galaxy é a maior aeronave operada rotineiramente pelos militares dos EUA. A Força Aérea anunciou que estava reativando o monstro airlifer em maio de 2017.

O C-5 tem espaço de carga suficiente para carregar dois tanques M1 Abrams, 16 Humvees, três Black Hawks ou uma variedade de outros veículos. Sem carga, o C-5 pode voar até 7.000 milhas sem reabastecimento, tornando-o o avião de transporte militar de maior alcance do mundo. Quando a Força Aérea precisa de muita tonelagem movida rapidamente, ela se volta para o C-5.

Boeing 747 Dreamlifter



Na década de 2000, a Boeing descobriu que precisava de um avião de carga com uma enorme quantidade de armazenamento para transportar os componentes do 787 Dreamliner, que possui peças fabricadas em todo o mundo. A solução foi pegar seu maior avião, o 747, e construir um porão de carga personalizado ao redor dele.

Com 65.000 pés cúbicos, o Dreamlifter tem o maior porão de carga do mundo, capaz de transportar três vezes o volume de um cargueiro 747-400F. Os quatro Dreamlifters fabricados pela Boeing também usam o carregador de carga mais longo do mundo e podem transportar cargas úteis de até 125 toneladas.

Antonov An-124 Ruslan



Aqui está outro monstro projetado e construído pelo Antonov Design Bureau. O An-124 Ruslan , operado pela Força Aérea Russa, é a maior aeronave militar do mundo. Por quase 30 anos após sua introdução em 1984, o An-124 (nome de reporte da OTAN: Condor) foi a maior e mais pesada aeronave de carga do mundo, além do único An-225. O 747-8F ultrapassou o An-124 em 2011.

Com uma capacidade de carga útil relatada de 165 toneladas, o An-124 pode transportar ainda mais do que o C-5 Galaxy, embora seu alcance não seja tão longo. Um triunfo da engenharia soviética sobrevivente, o An-124 continua a voar em missões de transporte aéreo para a Rússia.

Boeing B-52 Stratofortress



O B-52 entrou em serviço em 1955, e o primeiro B-52H, o modelo atual, foi lançado em 1961. O bombardeiro B-52 é o avô da Força Aérea: envelhecido, mas ainda capaz de desferir um golpe sério.

O BUFF (Big Ugly Fat F *** er) pode transportar 70.000 libras de armas, desde bombas convencionais guiadas com precisão até ogivas nucleares. Embora o bombardeiro stealth B-2 e o bombardeiro supersônico B-1 possam ser aposentados quando o B-21 for lançado, a Força Aérea deseja equipar o confiável B-52 com novos motores para melhorar a eficiência e o alcance.

Enquanto o bombardeiro gigante entra em sua sexta década de serviço, a tecnologia em seu domínio está em constante evolução, já que a Força Aérea também planeja equipar o B-52 com o míssil Long Range Stand Off , um míssil de cruzeiro nuclear furtivo.

Airbus Beluga



O Airbus A300-600 Super Transporter, comumente chamado de Beluga, foi projetado especificamente para transportar peças de aeronaves grandes e desajeitadas, semelhantes ao Dreamlifter. Entrando em serviço em 1995, a aeronave substituiu amplamente o Super Guppy, atendendo às necessidades europeias de grandes cargas aéreas.

Diferentes partes da nave foram projetadas e construídas por engenheiros da Airbus em toda a Europa, em países como Reino Unido, Alemanha, França e Espanha. Seu compartimento de carga útil de 124 pés pode transportar quase 52 toneladas.

Airbus BelugaXL



Afaste-se, Beluga. Há uma baleia ainda maior na cidade. Desenvolvido em 2014, o BelugaXL realizou seu primeiro vôo operacional em 2020, após mais de 200 voos de teste. Ela se juntou oficialmente à já gigantesca frota da Airbus para transportar Big Things certificadas ao redor do mundo.

O avião é enorme. Tem 206 pés de comprimento e tem a maior seção transversal de qualquer avião de carga do mundo. Um par de motores turbofan Rolls-Royce Trent 700 ajudam a manter o enorme avião no ar.

Ele tem uma perna - er, asa - para cima no Super Transporter A300-600 anterior. O BelugaXL pode transportar não uma, mas duas das enormes asas do A350 XWB (A primeira geração do Beluga pode carregar apenas um).

Boeing 747



O Dreamlifter já está na lista, mas representa apenas uma pequena parte das conquistas da Rainha dos Céus. A Boeing construiu mais de 1.500 Boeing 747 s, e os aviões serviram como a maior aeronave de passageiros e carga do mundo, um centro de comando militar no céu , o Força Aérea Um , e um elevador de ônibus espacial e telescópio infravermelho para a NASA . Além disso, o Iron Maiden ainda tem um chamado Ed Force One .

A aeronave está sendo retirada das companhias aéreas em favor de designs de corredor único que agora podem voar com alcance suficiente para cruzar os oceanos. Mas como o único jato jumbo de quatro motores fabricado em massa nos Estados Unidos, o Boeing 747 ainda tem alguns anos de experiência .

Boeing C-17 Globemaster III



O C-5 Galaxy pode ser o maior avião militar dos Estados Unidos, mas o C-17 Globemaster é o carro-chefe principal. A aeronave fez seu primeiro voo em 1991, e 279 Globemasters foram construídos desde então.

O avião de transporte aéreo C-17 pode transportar cerca de 85,5 toneladas para o céu, voando em missões ao redor do mundo para transportar tropas e carga, realizar transportes aéreos e evacuações médicas, e voar rotas aéreas.

Airbus A380




O Airbus A380 é o 747 europeu e o A380-800 é a maior aeronave de passageiros já construída, com capacidade para 850 passageiros. Ele voa em algumas das rotas mais longas do planeta, mas, como o 747, pode estar começando a ser substituído por aviões menores com alcance semelhante.

O Airbus A380 é realmente o ônibus voador do mundo, voando mais pessoas ao mesmo tempo do que qualquer outro avião na história. Sua produção foi encerrada e o último A380 foi entregue em 16 de dezembro para a Emirates Airlines.

McDonnell Douglas KC-10 Extender



O McDonnell Douglas KC-10 Extender é a aeronave tanque com maior capacidade de combustível do mundo. Com uma envergadura de 164 pés, a aeronave pode transportar uma grande quantidade de combustível - estamos falando de 52.250 galões.

A Força Aérea está em processo de aquisição de um novo tanque, o Boeing KC-46 Pegasus, que será mais eficiente e terá aviônicos mais avançados do que o KC-10, mas o trijet Extender ainda terá a capacidade de combustível do Pegasus batida por cerca de 70 toneladas.

O KC-10 armazena combustível de aviação em três tanques de asas principais, bem como grandes tanques de combustível sob o piso de carga. Ele pode voar alternadamente com uma tripulação de 75 e 73 toneladas de carga, ou 85 toneladas de carga em uma configuração de carga total.

Stratolaunch



O Stratolaunch de Paul Allen certamente é um avião monstro . A aeronave composta de seis motores e dupla fuselagem tem a maior envergadura do mundo: 385 pés de ponta a ponta. Se você colocasse o Stratolaunch em um campo de futebol, as asas se estenderiam através das balizas em mais 3,5 metros em ambos os lados.

A aeronave foi projetada para transportar foguetes para a estratosfera e lançá-los, de onde seriam lançados no espaço. A alternativa aos lançamentos de foguetes convencionais poderia conservar parte do combustível necessário para superar toda a gravidade da Terra, do nível do mar até a órbita, e lançar pequenos foguetes em um ritmo rápido (O Stratolaunch pode transportar até três pequenos veículos de lançamento de uma vez). A Virgin Orbit está trabalhando em um plano semelhante para lançar foguetes usando um 747-400.

Em 2018, o Stratolaunch conduziu testes de pista em baixa e alta velocidade - a primeira vez que se moveu sob a força de seus seis turbofans Pratt & Whitney. Um ano depois, ele subiu aos céus para seu primeiro vôo de teste. O vôo de 2,5 horas foi um espetáculo para ser visto.

Tupolev Tu-160 (Blackjack)



O Tupolev Tu-160 é a maior e mais pesada aeronave supersônica e de combate já construída. A aeronave também detém o título de maior aeronave de geometria variável de "asa oscilante". O Tu-160 (código da OTAN: Blackjack) tem envergadura de 183 pés e peso máximo de decolagem de 606.271 libras.

Apenas 36 dos aviões foram construídos. O Tu-160 de design soviético voou pela primeira vez em 1981 e estabeleceu 44 recordes mundiais . Foi o último bombardeiro projetado para a União Soviética.

Mas o Tu-160 - apelidado de "Cisne Branco" - está voltando. Em 2015, a Rússia reviveu o avião monstro e ordenou que ele fosse novamente produzido. O recém-remodelado Tu-160R fez seu voo inaugural em janeiro de 2018.

Fonte: popularmechanics.com - Fotos: Wikimedia, Getty Images e Airbus

Implantação acidental de impulso reverso: a história do voo Lauda Air 004

Uma retrospectiva de como um Boeing 767 mergulhou na selva na Tailândia.

Um Boeing 767-300 da Lauda Air (Foto: Aero Ícaro/Wikimedia Commons)
O voo 004 da Lauda Air era um voo regular do Aeroporto Internacional Bangkok-Don Muang (BKK) para o Aeroporto Internacional Viena-Schwechat (VIE), na Áustria. Em 26 de maio de 1991, o voo número NG004 da Lauda Air decolou de Bangkok às 23h02, horário local, para um voo de dez horas para Viena.

A aeronave utilizada para a viagem foi um Boeing 767-300, com 20 meses de uso e matrícula OE-LAV. O capitão americano Thomas J. Welch, de 48 anos, e o primeiro oficial austríaco Josef Thurner, de 48 anos, estavam encarregados do voo para a capital austríaca.

Uma luz de advertência indicava uma falha no sistema


Cinco minutos após a decolagem, os pilotos receberam uma luz de alerta visual indicando que uma possível falha do sistema poderia causar a ativação do reversor do motor número um do avião. Welsh pode ser ouvido no gravador de voz da cabine dizendo: "isso continua tocando".

(Foto: Simon Kindall/Wikimedia Commons)
A tripulação discutiu a indicação REV ISLN por cerca de quatro minutos e meio, verificou o manual de referência rápida da aeronave antes de determinar que era apenas um aviso e não tomou nenhuma ação adicional.

O avião mergulhou


Às 23h17, o primeiro reversor do motor foi acionado, fazendo com que a aeronave mergulhasse repentinamente para a esquerda. O gravador de voz da cabine (CVR) gravou vários alertas e um som de estalo junto com as últimas palavras de Welch, que foram “Jesus Cristo!” seguido por "aqui, espere um minuto" e então "droga!" Vários estrondos altos seguiram um aumento no ruído de fundo.

O estresse colocado na aeronave pelo mergulho repentino fez com que o profundor direito falhasse e quebrasse, seguido pela separação completa do estabilizador horizontal direito. Em um mergulho vertical, o avião atingiu uma velocidade de Mach 0,99, quebrando a barreira do som ao cair em direção ao solo.

De acordo com relatos de testemunhas oculares, a asa direita se soltou do avião, causando uma bola de fogo antes que a aeronave explodisse com o impacto. A maior parte dos destroços foi encontrada espalhada por cerca de um quilômetro quadrado de selva, 62 milhas a noroeste de Bangkok, perto da fronteira com a Birmânia.


Os moradores locais foram os primeiros a chegar ao local, saqueando equipamentos eletrônicos e pertences pessoais dos 233 passageiros e tripulantes antes de os corpos serem levados para um hospital na capital tailandesa. Como não havia necrotério refrigerado, os corpos se decompuseram rapidamente, cabendo aos especialistas odontológicos e forenses tentar identificar os passageiros e tripulantes. Apesar dos seus melhores esforços, 27 pessoas nunca foram identificadas.

A investigação


Com o gravador de dados de voo da aeronave completamente destruído, os investigadores tiveram que confiar no gravador de voz da cabine para decifrar o que havia acontecido. Ao falar sobre as suas conclusões, o chefe da Divisão de Segurança Aérea do Departamento de Aviação da Tailândia, Pradit Hoprasatsuk, disse: "A tentativa de determinar por que o reversor foi acionado foi prejudicada pela perda do gravador de dados de voo, que foi destruído no acidente."

A investigação oficial do acidente durou cerca de oito meses, período durante o qual a proprietária da companhia aérea, Nikki Lauda, ​​viajou para a Tailândia e depois para Seattle para conversar com a Boeing. 


Quando os investigadores tailandeses divulgaram o seu relatório final, dizia: "O Comitê de Investigação de Acidentes do Governo da Tailândia determina que a causa provável deste acidente foi o acionamento não comandado do reversor do motor esquerdo em voo, que resultou na perda do controle da trajetória de voo. A causa específica do acionamento do reversor foi não foi identificado positivamente."

Boeing modifica aviões em resposta


Devido à destruição da maior parte da fiação no acidente, os investigadores não conseguiram determinar se um curto-circuito causou a ativação do reversor. Após voos de simulador no Aeroporto de Gatwick, em Londres, a implantação do propulsor reverso em vôo foi um acidente passível de sobrevivência. Isso fez Lauda dizer que o propulsor reverso não poderia ser o único motivo do acidente.

No entanto, o relatório do acidente afirmou que os simuladores de treinamento da tripulação de voo produziram resultados errôneos e que a recuperação da perda de sustentação causada pela implantação do reversor foi incontrolável para uma tripulação de voo inesperada. Após o acidente, a Boeing modificou a aeronave para que o reversor dos aviões não pudesse ser ativado a menos que o trem de pouso principal fosse acionado.


Com informações do Simple Flying