2018
Em novembro de 2018, uma aeronave caiu na região de Santana, Zona Norte de São Paulo, e causou a morte de duas pessoas, segundo o Corpo de Bombeiros. Houve ao menos seis feridos e outras cinco pessoas precisaram ser socorridas, mas sem ferimentos.
Em julho de 2018, um bimotor caiu no aeroporto durante o pouso e explodiu assim que bateu no chão. O voo havia decolado da cidade catarinense de Videira, com seis passageiros e um tripulante. O piloto da aeronave morreu no acidente e outras seis pessoas ficaram feridas.
Uma aeronave de pequeno porte caiu na tarde de 30 de novembro de 2018, em São Paulo, deixando dois mortos e ao menos 12 feridos.
2016
Em março de 2016, um monomotor caiu logo depois da decolagem, próximo à cabeceira 12 do aeroporto. O avião atingiu uma casa de 3 andares, deixando sete mortos, entre eles Roger Agnelli, ex-presidente da Vale, e familiares que voavam junto com ele.
2007
Em dezembro de 2007, uma aeronave modelo Learjet também caiu depois de sair do Campo de Marte, sobre uma residência no bairro Casa Verde. Além do piloto e do copiloto, a família que estava na cozinha da casa também morreu, incluindo um bebê de 9 meses.
Aviões particulares são responsáveis por 45% dos acidentes aéreos entre 2008 e 2017, segundo dados do Cenipa (órgão da Aeronáutica responsável por investigar acidentes aéreos). Foram 1.187 acidentes no período.
Futuro do Campo de Marte
O Campo de Marte está localizado na Avenida Santos Dumont, em Santana, e é administrado pela Infraero desde 1º de fevereiro de 1979. Em 2019, logo que assumiu o governo do estado, João Doria (PSDB) manifestou ao presidente Jair Bolsonaro o desejo de encerrar as atividades de pousos e decolagens devido ao histórico de acidentes na área.
O local não tem linhas comerciais regulares, mas recebe helicópteros e jatos executivos. O endereço também abriga escolas de pilotagem, o serviço aerostático das polícias, o hospital da Força Aérea Brasileira e um clube para oficiais.
A intenção inicial do governador era transformar toda a área em um parque, projeto em discussão desde o período em que ele era prefeito de São Paulo. Mais tarde, a proposta passou a incluir a construção no terreno de um colégio militar, que deve ser o maior do Brasil.
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) doou os projetos básico e executivo da obra, que deve ser entregue até o final de 2022 e será o 14ª do país.
Em fevereiro deste ano, Bolsonaro esteve na cidade e inaugurou, literalmente, a pedra fundamental do futuro colégio militar. Após a inauguração da pedra foi feita uma oração para abençoar a lugar.