Tapete montado na antesala do concerto expõe mensagens sobre as vítimas.
Fonte: G1 - Fotos: Luísa Brito (G1)
As principais notícias sobre aviação e espaço você acompanha aqui. Acidentes, incidentes, negócios, tecnologia, novidades, curiosidades, fotos, vídeos e assuntos relacionados. Visite o site Desastres Aéreos, o maior banco de dados de acidentes e incidentes aéreos do Brasil.
Fonte: G1 - Fotos: Luísa Brito (G1)
"A Polícia Civil não tem gerência sobre a aviação. Tivemos que fazer diversos precatórios. Tinha muito gente do Rio, de Brasília", disse. O delegado participa nesta manhã de um encontro com parentes das vítimas do acidente no auditório de um hotel na Zona Sul de São Paulo. A imprensa não pode participar da reunião, que ocorre a portas fechadas.
Segundo o delegado, até o momento, 310 pessoas foram ouvidas no inquérito, que tem 50 volumes e cerca de 13 mil páginas. "Também foi um dos maiores que eu já fiz até hoje", acrescentou.
Questionado sobre a demora na conclusão das investigações, o delegado reafirmou que depende da conclusão do laudo do Instituto de Criminalística (IC) para finalizar seu trabalho. Ele afirmou que ainda faltam algumas pessoas serem ouvidas por carta precatória, mas que – caso o laudo fosse entregue – o problema poderia ser resolvido com os depoimentos realizados pela CPI do Apagão Aéreo.
Barbosa também voltou a afirmar que o inquérito deve apontar em torno de sete pessoas como responsáveis pelo maior acidente da aviação brasileira – entre omissão e culpa. "Este número não está fechado. Vai depender ainda do laudo do IC. Mas acredito que vá ser algo em torno disso."
Manetes
Também presente ao encontro com os parentes das vítimas do acidente da TAM, o perito do IC responsável pelo laudo, Antônio Carvalho, disse que o documento ainda não está concluído porque "está faltando a parte mais complexa, mas complicada", que é o sistema de comando das manetes. "O posicionamento, a sistemática da operação, a combinação de fatores (ainda estão sendo analisados)."
Questionado sobre se o laudo poderia ser inconclusivo em relação à culpa do piloto ou a um problema técnico das manetes, o perito disse que pretende concluir o resultado. "Esse negócio de falar em erro do piloto é muito primitivo. O piloto treina todo dia aquilo [uso de manetes]. Então o que a gente está vendo, é o que teria feito [ele] tomar esse procedimento de forma errada. Por exemplo, se você pega um copo de água cheio em uma das mãos e com a outra tenta enfiar uma chave na porta para abrí-la, uma das coisas vai dar errado. Pode ter sido isso", afirmou. Segundo ele, o laudo deve ser concluído até setembro.
Fonte: G1 - Foto: Patrícia Araújo (G1)
Familiares e amigos levaram rosas brancas para homenagem no local onde o Airbus A320 se acidentou
Fontes: G1 / Globonews - Foto: Evelson de Freitas (AE)
No vôo, serviço de bordo levou pizza de calabresa e vinho aos passageiros
A lembrança da tragédia com o Airbus da TAM deixou passageiros apreensivos em Porto Alegre, mas nem por isso tornou menos concorrido o vôo que faz o mesmo trajeto do fatídico vôo JJ 3054, que há um ano cruzou a pista de Congonhas e explodiu após bater contra um prédio da empresa.
Um ano depois, outro Airbus partiu da capital gaúcha com capacidade máxima. Pelo menos para o empresário Ari Weinfield, de 49 anos, o horário e a data só faziam aumentar a certeza de que a viagem seria bastante tranquila.
“Esse é o vôo mais seguro que pode existir. Um raio não cairia duas vezes em um mesmo lugar”, afirma. Ele conta que costuma voar de Porto Alegre para o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, pelo menos uma vez por mês, sempre no mesmo horário e no mesmo vôo da TAM, o 3046, rota que antes era cumprida pelo vôo 3054.
Como previa o empresário, a viagem foi tranqüila. O Airbus 320 saiu de Porto Alegre às 17h45, quando a noite já se anunciava na capital gaúcha. Minutos antes de o avião decolar, quando as portas já estavam fechadas, um passageiro ainda resistia em terminar uma conversa ao celular e foi obrigado a desligar o aparelho depois que os passageiros ao lado dele pediram a intervenção de um comissário de bordo.
Inconveniente resolvido, o vôo transcorreu sem qualquer imprevisto com um céu limpo. O serviço de bordo serviu fatias de calabresa e taça de vinho para os passageiros. Mesmo com a viagem transcorrendo normalmente, algumas pessoas preferiram não comentar as coincidências de data, de horário e de trajeto ao serem abordadas pelo G1.
Com diferença de alguns minutos, Airbus aterrissou na pista de Congonhas no sentido contrário ao que havia seguido o avião em 17 de julho de 2007
Diariamente, a editora de textos Mara Garcia Gay, de 46 anos, passa de carro diante do terreno onde ficava o prédio da TAM Express e faz o sinal da cruz.
Com seu Celta, ela dirigia para casa, na Chácara Santo Antônio, na Zona Sul da capital, quando olhou à sua esquerda – ela estava na Avenida Washington Luís – e viu o Airbus A320 da TAM se aproximar. Apesar de a aeronave estar muito perto do solo, Mara chegou a pensar que se tratava de uma decolagem.
“Ouvi um barulho muito alto e percebi que algo estava errado. O avião vinha para cima e minha reação foi abaixar a cabeça. Eu escutei um tranco no meu carro, uma batida forte e pensei: ‘Nossa! Esse avião bateu no meu carro’”, recorda ela, que continuou dirigindo e só parou o veículo cerca de 40 metros adiante.
Foi quando viu o pára-brisa estilhaçado e o capô amassado e se deu conta do acidente. “Eu me considero uma sobrevivente. Agradeço a Deus que estou viva. Agora eu faço dois aniversários: no dia 17 e no dia 21 de julho.”
Fonte: G1
Aeroporto Internacional de Bermuda International: Passageiros tiveram atraso de 14 horas - Foto: Alamy
"Ele estava causando desordem e estava bêbado, portanto, foi a coisa certa a se fazer", afirmou a porta-voz da First Choice.
"A empresa opera uma política de tolerância zero em casos de comportamento abusivo", diz o comunicado emitido pela companhia.
Um dos passageiros do vôo, o jornalista Dominic Carman, afirmou ao jornal britânico Daily Mail que ao pouso nas Bermudas foi anunciado pelo capitão depois que o passageiro bêbado tentou abrir a porta da aeronave.
Ao pousar em Hamilton, o passageiro foi recebido pela polícia e permanece sob custódia das autoridades locais.
De acordo com a empresa, a tripulação e os passageiros passaram a noite em um hotel e ainda não há informações sobre o horário em que o vôo será retomado.
"Legalmente, a tripulação deve ter o período de descanso e não temos ninguém para substituir os funcionários nas Bermudas, portanto, o atraso deve ser de pelo menos 14 horas", afirmou a empresa.
Fonte: BBC / Mailonsunday / Dailymail