Foi o segundo incidente desse tipo em um mês, informou um porta-voz.
Fontes: France Presse / Telegraph.co.uk
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A aeromoça da Alitalia, que ganhou o apelido de "Pasionaria" após seu rosto ter aparecido na imprensa durante os protestos dos trabalhadores na época da venda da empresa, abandonou o programa depois que a companhia aérea a advertiu de que seria demitida se não fosse trabalhar. Ela já não teria se apresentado no aeroporto Fiumicino, de Roma, para um voo entre a capital italiana e Tóquio.
Daniela Martani tinha pedido para tirar licença antes de entrar para o "Big Brother".
Ao sair do Big Brother, a aeromoça afirmou que não trocaria o emprego pelo programa, porque sempre quis trabalhar nesta área e por respeito aos 3 mil funcionários que haviam sido demitidos na venda da empresa.
“Meus advogados e eu não recebemos nenhuma comunicação. Farei mais declarações quando tiver algo em mãos”, afirmou ela para o jornal italiano ‘La Stampa’.
Fonte: G1 - Foto: Tiziana Fabi (AFP)
Há objetos raros a caírem do céu no Texas… Não, os Deuses não estão loucos… São apenas os detritos provocacos pela colisão de dois satélites no espaço na quinta-feira.
É nisso que acreditam as autoridades norte-americanas, que alertaram os pilotos da força aérea do perigo de encontrar os restos dos satélites em pleno voo
Um jogador de Golfe explica que ficou de boca aberta a olhar para o céu, estava à espera de mais, de ver mais detritos e qum sabe algumas explosão, mas nada.
Até agora, em terra, não houve prejuízos materiais nem humanos na sequência da queda dos detritos, o fenómeno inédito serve para animar dois dedos de conversa.
O chefe da Missão russa de controlo advertiu para o facto destes detritos poderem ser perigosos, pelo menos para os aviões. O responsável afirmou ainda que nuvens de detritos vão rondar a Terra e ameaçar muitos outros satélites durante vários anos.
Fonte: EuroNews (Portugal)
QUEBRANDO BARREIRAS: Superhornet supera a velocidade do som, barreira fácil em comparação às restrições impostas pelos EUA para transferência de tecnologia ao Brasil
NUNCA SE FALOU TANTO em Brasil no edifício envidraçado de St. Louis que serve de QG para a Boeing IDS, o braço de equipamentos militares da segunda maior fabricante de aviões do mundo.
A empresa é uma das três finalistas da licitação promovida pela Força Aérea Brasileira para renovar sua frota de caças, o chamado projeto FX2, que consumirá algo em torno de US$ 2,2 bilhões - compete com a sueca Saab, com seu Gripen NG, e a francesa Dassault, fabricante do Rafale.
O interesse da Boeing no negócio vai além da venda do lote inicial de 36 aeronaves para os brasileiros. Caso seu caça multipropósito F/A-18 Superhornet seja escolhido, a companhia pretende transformar empresas brasileiras em fornecedores de equipamentos e materiais para sua própria operação nos EUA.
Interessadíssima na vitória, a Boeing já identificou pelo menos 60 empresas brasileiras que poderiam se tornar parceiras no projeto FX, num primeiro momento, e, a seguir, ganhar o status de fornecedoras para suas fábricas nos EUA. A Embraer, é claro, é a principal candidata a desempenhar esse papel, mas não a única. Várias outras empresas nacionais poderiam receber tecnologia da Boeing, especialmente nas áreas de sistemas e materiais, como a Avibras, a SantosLab e a Mectron. Todas elas estão, também, sob o escrutínio de outras fabricantes de defesa dos EUA, como a Raytheon, que participa do consórcio do Superhornet, liderado pela Boeing. "Não se trata de uma relação comercial no estilo consumidor e fornecedor. Seria uma via de duas mãos", explica Bob Gower, vicepresidente do programa F-18.
Na sede do Departamento de Estado dos EUA em Washington, Tom Shannon, secretário- assistente responsável pelas relações americanas com países ocidentais, usou argumentos semelhantes ao falar com a DINHEIRO. "É claro que o Brasil não está apenas comprando aviões, mas quer, principalmente, modernizar sua indústria de defesa", diz. Os laços entre os americanos e as empresas brasileiras podem se estreitar ainda mais. "Poderíamos considerar investimentos de capital em companhias do Brasil, se isso for necessário para que elas atendam alguns requisitos e se tornem fornecedoras para o programa do Superhornet", afirma Bill Profilet, diretor regional da Boeing para programas de participação industrial.
O grande obstáculo nesses planos vem dos próprios EUA. Historicamente, o país resiste a transferir tecnologia para os compradores de equipamentos militares fabricados por empresas americanas, o que a transforma em uma espécie de azarão nesse páreo. Embora a FAB exija transferência total de tecnologia, especialistas consideram pouco provável que os EUA mudem sua política em relação a esse assunto.
Só que o país vive um novo momento. Há uma recessão profunda instalada nos EUA. Além disso, o governo de Barack Obama já dá sinais de que irá reduzir os gastos militares americanos. Assim, as vendas externas podem significar a válvula de escape para o aperto no mercado interno. Embora a venda de 36 aviões para o Brasil represente, em dólares, apenas uma pequena fração do contrato que a empresa tem com a Marinha dos EUA (que até hoje já recebeu mais de 380 Superhornets), há uma oportunidade para reduzir custos, transferindo parte da produção de peças e componentes para o Brasil.
Além de mitigar seu próprio risco, a Boeing teria a chance de melhorar suas margens sobre cada avião ainda a ser entregue - inclusive aqueles que ela ainda entregará para os EUA. "Para nós, as exportações são vitais, pois estendem a vida útil de nossas linhas de produtos, ao mesmo tempo que abrem caminho para que possamos nos beneficiar de melhoras em nossos aviões a um custo baixo", diz Mark Kronenberg, vice-presidente de desenvolvimento de negócios internacionais da Boeing IDS.
Os fornecedores criados no Brasil poderiam, ainda, apoiar a área comercial da fabricante. Essa divisão tem sofrido bastante nas mãos de parceiros que não cumprem prazos e especificações. O resultado é um sério atraso no 787, seu novo projeto civil, quase dois anos fora do prazo.
Fonte: IstoÉ Dinheiro
Fonte: Reuters via G1 - Fotos: Evgeny Volokin/Reuters
Tela do site Satellite Tracker mostra a posição dos destroços do Iridium 33 na tarde de sexta-feira
Restos da colisão de satélites desta semana poderão girar em torno da Terra por até 10 mil anos, ameaçando muitos outros satélites em uma área já altamente ocupada, disse o chefe do Controle de Missão da Rússia.
Vladimir Solovyov afirmou que a colisão de terça-feira, 11, entre um satélite militar russo desativado e um satélite da rede provada de comunicações Iridium ocorreu a cerca de 800 km de altitude, a faixa mais ocupada do espaço próximo à Terra.
"Oitocentos quilômetros é uma órbita muito popular, usada por satélites de rastreamento e de comunicações", disse ele a jornalistas. Solovyov afirmou que até os menores fragmentos representam um perigo para satélites feitos de materiais leves, porque viajam a altíssimas velocidades.
A maioria dos fragmentos concentra-se perto do curso da colisão, mas o general Alexander Yakushin, chefe do Estado-Maior das Forças Espaciais russas, alguns pedaços foram arremessados a outras órbitas, de 500 quilômetros a 1,3 mil quilômetros.
Militares americanos, e não a Nasa, já rastreiam 18 mil objetos em órbita, mas ninguém sabe quantos pedaços de lixo espacial foram gerados pela colisão desta semana, nem que tamanho podem ter.
David Wright, do setor de Segurança Global da União de Cientistas Preocupados, disse que a colisão possivelmente causou dezenas de milhares de partículas com mais de 1 centímetro, qualquer uma das quais pode danificar ou destruir outros satélites.
Em uma postagem no website da instituição, ele disse que as duas nuvens de destroços geradas pelo impacto vão se expandir com o tempo, gerando uma casca ao redor da Terra. ele comparou os destroços a "um tiro de escopeta que ameaça outros satélites".
Autoridades russas e americanas trocaram acusações quanto á responsabilidade pelo acidente. A porta-voz da Iridium, Elizabeth Mailander, disse que a empresa é capaz de desviar qualquer um de seus 65 satélites do caminho de uma colisão em potencial, se receber um aviso com antecedência suficiente. Nenhuma advertência foi feita na terça-feira, declarou.
Além disso, a companhia nunca agiu para reposicionar seus satélites porque os avisos nunca são precisos o bastante e há satélites demais para levar em conta. "O nosso estava onde deveria estar, e estava funcionando", disse ela, acrescentando que a empresa não entrou em contato com o governo russo.
Especialistas vão se reunir em Viena na próxima semana, num seminário das Nações Unidas para criar novas maneiras de evitar colisões, disse o gerente do programa de destroços orbitais da Nasa, Nicholas Johnson.
Há entre 800 e 1.000 satélites ativos em órbita, além de 17 mil destroços e satélites desativados, disse ele. O sistema de rastreamento das Forças Armadas americanas não tem recursos para advertir os operadores de satélite de cada possível colisão.
Um website privado, Socrates, oferece avaliação diária do risco de colisão entre satélites e a rede Iridium, com 65 aparelhos em órbita, frequentemente aparece nos dez mais. Mas o Iridium 33, destruído na terça, não estava na relação do dia.
Fonte: estadao.com.br - Imagem: Reprodução
Nas imagens, há um exagero, claro: os satélites na verdade são bem menores do que parecem na simulação, em comparação com o tamanho da Terra. Por isso, ao tirar fotos de nosso planeta, as sondas espaciais não revelam a montanha de metal, lixo e painéis fotovoltaicos que gira o tempo todo sobre nossas cabeças. Ainda assim, está tudo lá.
As preocupações de segurança são maiores para missões tripuladas. Em caso de uma colisão de algum desses satélites com a Estação Espacial Internacional, é improvável que os tripulantes do complexo orbital pudessem sobreviver. Daí a necessidade de monitorar de perto tudo que é colocado em órbita da Terra.
Fonte: G1 - Imagens: ESA/AFP