sábado, 14 de fevereiro de 2009

O pouso da Boeing Brasil

A gigante planeja fazer do País uma base de fornecimento para suas fábricas nos EUA. Mas só se ganhar o projeto FX2

QUEBRANDO BARREIRAS: Superhornet supera a velocidade do som, barreira fácil em comparação às restrições impostas pelos EUA para transferência de tecnologia ao Brasil

NUNCA SE FALOU TANTO em Brasil no edifício envidraçado de St. Louis que serve de QG para a Boeing IDS, o braço de equipamentos militares da segunda maior fabricante de aviões do mundo.

A empresa é uma das três finalistas da licitação promovida pela Força Aérea Brasileira para renovar sua frota de caças, o chamado projeto FX2, que consumirá algo em torno de US$ 2,2 bilhões - compete com a sueca Saab, com seu Gripen NG, e a francesa Dassault, fabricante do Rafale.

O interesse da Boeing no negócio vai além da venda do lote inicial de 36 aeronaves para os brasileiros. Caso seu caça multipropósito F/A-18 Superhornet seja escolhido, a companhia pretende transformar empresas brasileiras em fornecedores de equipamentos e materiais para sua própria operação nos EUA.

Interessadíssima na vitória, a Boeing já identificou pelo menos 60 empresas brasileiras que poderiam se tornar parceiras no projeto FX, num primeiro momento, e, a seguir, ganhar o status de fornecedoras para suas fábricas nos EUA. A Embraer, é claro, é a principal candidata a desempenhar esse papel, mas não a única. Várias outras empresas nacionais poderiam receber tecnologia da Boeing, especialmente nas áreas de sistemas e materiais, como a Avibras, a SantosLab e a Mectron. Todas elas estão, também, sob o escrutínio de outras fabricantes de defesa dos EUA, como a Raytheon, que participa do consórcio do Superhornet, liderado pela Boeing. "Não se trata de uma relação comercial no estilo consumidor e fornecedor. Seria uma via de duas mãos", explica Bob Gower, vicepresidente do programa F-18.

Na sede do Departamento de Estado dos EUA em Washington, Tom Shannon, secretário- assistente responsável pelas relações americanas com países ocidentais, usou argumentos semelhantes ao falar com a DINHEIRO. "É claro que o Brasil não está apenas comprando aviões, mas quer, principalmente, modernizar sua indústria de defesa", diz. Os laços entre os americanos e as empresas brasileiras podem se estreitar ainda mais. "Poderíamos considerar investimentos de capital em companhias do Brasil, se isso for necessário para que elas atendam alguns requisitos e se tornem fornecedoras para o programa do Superhornet", afirma Bill Profilet, diretor regional da Boeing para programas de participação industrial.

O grande obstáculo nesses planos vem dos próprios EUA. Historicamente, o país resiste a transferir tecnologia para os compradores de equipamentos militares fabricados por empresas americanas, o que a transforma em uma espécie de azarão nesse páreo. Embora a FAB exija transferência total de tecnologia, especialistas consideram pouco provável que os EUA mudem sua política em relação a esse assunto.

Só que o país vive um novo momento. Há uma recessão profunda instalada nos EUA. Além disso, o governo de Barack Obama já dá sinais de que irá reduzir os gastos militares americanos. Assim, as vendas externas podem significar a válvula de escape para o aperto no mercado interno. Embora a venda de 36 aviões para o Brasil represente, em dólares, apenas uma pequena fração do contrato que a empresa tem com a Marinha dos EUA (que até hoje já recebeu mais de 380 Superhornets), há uma oportunidade para reduzir custos, transferindo parte da produção de peças e componentes para o Brasil.

Além de mitigar seu próprio risco, a Boeing teria a chance de melhorar suas margens sobre cada avião ainda a ser entregue - inclusive aqueles que ela ainda entregará para os EUA. "Para nós, as exportações são vitais, pois estendem a vida útil de nossas linhas de produtos, ao mesmo tempo que abrem caminho para que possamos nos beneficiar de melhoras em nossos aviões a um custo baixo", diz Mark Kronenberg, vice-presidente de desenvolvimento de negócios internacionais da Boeing IDS.

Os fornecedores criados no Brasil poderiam, ainda, apoiar a área comercial da fabricante. Essa divisão tem sofrido bastante nas mãos de parceiros que não cumprem prazos e especificações. O resultado é um sério atraso no 787, seu novo projeto civil, quase dois anos fora do prazo.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Aviões podem ter beliches no futuro, prevê Airbus

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A busca das companhias aéreas por mais conforto sem comprometer o uso do espaço dentro dos aviões pode levar a instalação de uma classe de viagem com beliches como alternativa às atuais poltronas. Segundo o diretor de interiores da Airbus, Robert Lange, apesar de um pouco distante, a idéia pode prosperar já que atualmente o espaço da cabine das aeronaves não é completamente utilizada atualmente. As informações são do jornal Daily Telegraph.

"À medida que a distância entre os passageiros da primeira classe e classe executiva se afasta dos da classe econômica, as companhias aéreas buscam formas de colocar o passageiro econômico premium viajando na horizontal. É um pouco distante, mas camas do estilo beliche podem ser a solução, já que atualmente nós não usamos a capacidade máxima da cabine", disse ele durante uma feira de negócios de turismo em Londres, na Inglaterra.

Economizar espaço sem comprometer o conforto é o objetivo principal no setor aéreo, já que um metro quadrado dentro de um avião vale cerca de 20 vezes o cobrado no mercado imobiliário na região oeste de Londres, uma das mais caras da capital inglesa, informou o jornal.

Uma pesquisa da First Choice, que usou dados do SizeUK, o censo de medição das pessoas no Reino Unido, apontou que metade dos "turistas de feriado" do país são gordos demais para caber em uma poltrona convencional das companhias aéreas.

Segundo o Telegraph, a pesquisa, feita desde 1951, aponta que, na média, as mulheres tiveram a medida do quadril aumentada em 1,5 polegadas (3,81 cm), enquanto dois terços dos homens tem medida do ombro larga demais para assentos de 16 polegadas (40,64 cm) de largura.

Fonte: Invertia - Imagem: dailymail.co.uk

Começam as obras do Aeroporto Industrial mineiro

Minas Gerais terá um aeroporto industrial, próximo ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves - Confins. As obras de implantação da primeira etapa, que compreende 46 mil m² de área construída, foram iniciadas neste mês de fevereiro. O valor desta fase está orçado em R$ 10 milhões e o prazo de execução é de oito meses.

As atuais obras de infraestrutura preveem a edificação do entreposto aduaneiro, portaria do empreendimento, realocação da cabine de medição de energia elétrica e sua interligação à rede elétrica existente no aeroporto. Uma vez concluída essa primeira etapa do complexo, o aeroporto industrial disponibilizará nove lotes para a implantação das empresas.

O Aeroporto Industrial, uma parceria da Infraero com o governo mineiro, é um complexo especial que permitirá a montagem, acondicionamento, recondicionamento, beneficiamento e transformação de produtos dentro da área aeroportuária. O complexo funcionará também como entreposto aduaneiro na exportação, propiciando suspensão tributária e outros benefícios.

O objetivo do empreendimento é incentivar o crescimento do comércio exterior brasileiro e de Minas Gerais, aumentando a competitividade no mercado internacional e, consequentemente, as exportações.

Fonte: Mercado & Eventos - Foto: NewsComex

Missão da "Discovery" à ISS volta a ser adiada

A Nasa, agência espacial americana, adiou ontem pela terceira vez o começo da missão da nave "Discovery" à Estação Espacial Internacional (ISS), para que os técnicos tenham mais tempo para revisar uma válvula no tanque exterior.

A agência espacial americana fixou a nova data para 27 de fevereiro, após uma reunião de revisão dos preparativos da missão de 14 dias.

Esta é a terceira vez que a Nasa adia o lançamento do Discovery, cuja missão era prevista para começar dia 12.

A Nasa explicou que os técnicos "progrediram significativamente" na compreensão do que danificou uma válvula de controle de fluxo na nave durante sua última missão, em novembro.

Segundo a Nasa, os engenheiros trabalharam muito para resolver o problema, mas precisam de mais tempo para completar as análises e os testes necessários para garantir a segurança dos tripulantes.

A expedição, durante a qual serão feitas quatro caminhadas, tem como objetivo principal completar a construção da viga central da ISS.

Fonte: EFE via G1

Companhias aéreas poderão ter de pagar indenização no mesmo valor do bilhete

O passageiro que for prejudicado em decorrência de descumprimento de contrato pela companhia aérea contratada poderá receber indenização no mesmo valor do bilhete comprado, segundo prevê o texto do PLS (Projeto de Lei do Senado) 114/04, em análise no Senado.

A proposta, de autoria da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), tem como objetivo punir as empresas aéreas que praticarem overbooking (excesso de reservas nas aeronaves), atraso, interrupção ou cancelamento de voo e deve ser votada em decisão terminativa na CDR (Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo), conforme publicado pela Agência Senado.

Outras punições

Ainda de acordo com o projeto da senadora petista, o consumidor lesado poderá optar por uma das seguintes alternativas: acomodação em voo que ofereça serviço equivalente para o mesmo destino, no prazo de quatro horas a contar do horário previsto para o embarque, reembolso do valor do bilhete ou ainda endosso da passagem.

Além disso, a empresa será obrigada a arcar com todas as despesas provenientes da prática de overbooking, como transporte, alimentação e hospedagem, sendo que o passageiro, caso tenha sofrido alguma perda adicional por conta da não-realização da viagem, poderá recorrer à Justiça para garantir a compensação dos danos.

Problemas

Problemas com overbooking, atrasos e cancelamentos são motivos de muitas reclamações de passageiros na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Somente no ano passado, a Agência analisou cerca de 10,6 mil processos administrativos gerados por fiscalização e reclamações de passageiros contra empresas aéreas e serviços.

Desse total, 3,4 mil resultaram em multas e, entre as emitidas, até dezembro último, 2,2 mil aguardavam julgamento da Junta de Recursos. Além destes, no mesmo período existiam aproximadamente 19,2 mil processos ainda em análise pela Anac, a maioria deles oriundos de ações de 2008.

Fonte: InfoMoney

Índice de atrasos de voos regulares recua para 15,5% em janeiro

O índice de atrasos de voos na Aviação Regular em janeiro baixou 6,5 pontos percentuais em relação ao mês anterior, de acordo com dados da Infraero. Os atrasos acima de 30 minutos ficaram em 15,5% em janeiro, contra 22% em dezembro. Esse resultado também é o menor desde novembro (quando o índice havia atingido 16,6%) e é inferior em 9,5 pontos percentuais aos 25% de janeiro de 2008.

A companhia que teve o pior índice de atrasos nesse início de 2009 foi a Webjet, que pelo segundo mês consecutivo registrou taxa acima dos 20%. Em janeiro, o índice da Webjet ficou em 23,9%, pouco abaixo dos 26,4% de dezembro. Já a Gol/Varig melhorou significativamente seu desempenho em relação a dezembro – quando registrou 32,5% de atrasos. Em janeiro, os atrasos da Gol/Varig caíram para 20,5% de seus voos.

Em contraste, a OceanAir teve o menor índice de atrasos entre as grandes companhias em janeiro: apenas 9,2% de seus voos saíram com mais de 30 minutos após a hora marcada. Em segundo lugar veio a TAM, com somente 10,5% de voos com atrasos. TAM, Gol/Varig, OceanAir e Webjet detêm juntas cerca de 98% do mercado doméstico brasileiro.

Entre as demais companhias com voos regulares, a Trip registrou 17,8% de atrasos; a Total, 18,3%; a Passaredo, 10,7%; a Pantanal, 13,7% e a Azul, 5,3%.

Fonte: Mercado & Eventos

Indústria de carga aérea crescerá 5,8% em 20 anos

A indústria de transporte de cargas deverá crescer cerca de 5,8% nos próximos 20 anos, podendo variar entre 4,8% e 6,7%. Já em 2009, o segmento deve recuar, acompanhando a retração do Produto Interno Bruto (PIB) mundial previsto em 0,5%. A avaliação é do analista de carga aérea da Boeing para a América Latina, kai Heinicke. A companhia é a maior fabricante mundial de aviões para transporte de cargas, responsável por 90% dos aviões atuantes no segmento.

Segundo Heinicke, a previsão de maior crescimento para o setor é em relação à Ásia, com destaque para o mercado doméstico de transporte aéreo do China, que deverá crescer cerca de 10%, segundo previsão da companhia. "As transportadoras asiáticas, entretanto, apostam em um crescimento de cerca de 20%. Se isso se concretizar, o desempenho do setor será ainda melhor", disse Heinicke, completando que a produção de aviões cargueiros acompanha a demanda pelo serviço de transporte.

"O crescimento do setor deve começar a dar sinais de melhora já em 2010, seguindo o PIB", afirmou. Na avaliação da companhia, a economia mundial deverá crescer em torno de 2,5% em 2010. "A retomada será puxada pelos estímulos econômicos como redução de impostos e liberação de capital para instituições financeiras, aumentando a oferta de crédito." Além disso, Heinicke destacou a queda nos preços do petróleo. "Esse é um dos maiores gastos dos transportadores. Pagar menos pelo combustível é como ganhar dinheiro extra", ressaltou.

Segundo ele, a queda no preço do petróleo também deverá incidir no custo do serviço, tornando-o mais competitivo e com maior demanda.

Quanto ao número de aviões, a companhia prevê crescimento de cerca de 50% nos próximos 20 anos, passando de 1,948 mil, para 3,892 mil. De acordo com a Boeing, do número total de aeronaves atuando no transporte de cargas, 1,4 mil deverão ser aposentados nesses próximos 20 anos, aumentando a demanda por novos aviões cargueiros.

As aeronaves com alta capacidade (acima de 80 toneladas) são as que deverão ter maior aumento em quantidade, passando de 26% da frota mundial atual, para 35%. Já as de média capacidade (entre 40 e 80 toneladas) terão redução, passando de 35% para 30%, e a frota de aeronaves de pequeno porte - normalmente aviões de transporte de passageiros convertidos - devem passar de 39% para 35%.

Heinicke destacou que os aviões convertidos são bem mais baratos que os novos, e por isso são utilizados em grande escala. "Já quando o avião será usado para longas distâncias, compensa mais utilizar aeronaves novas e com grande capacidade. Elas são mais leves, e tem maior aproveitamento de combustível, reduzindo custos."

Segundo o analista, nas próximas duas décadas serão necessários 640 novos aviões de alta capacidade, 210 de médio porte e 10 de baixa capacidade. A Boeing estima manter liderança na produção desses aviões nos próximos anos. De acordo com o analista, os maiores concorrentes diretos da companhia são Airbus e aviões de produção russa.

Fonte: Carina Urbanin (InvestNews) - Foto: Blog do Rogério

Comunistas levam até avião em protesto contra presidente da Ucrânia

Grupo reclama das políticas contra pensionistas e medidas econômicas.

Manifestação aconteceu na cidade de Odessa.

Manifestantes comunistas levam até um avião durante um protesto contra o presidente ucraniano Viktor Yushchenko, em Odessa, na Ucrânia. No avião, os dizeres: 'Yushchenko, mala, América'. Grupo reclama das políticas contra os pensionistas e contra as medidas econômicas.

Grupo comunista coloca avião em frente à estátua do ex-líder soviético Lenin durante o protesto, em Simferopol

Fonte: Reuters via G1 - Fotos: Evgeny Volokin/Reuters

Asas de avião que caiu em Nova York tinham 'quantidade significativa' de gelo

A tripulação do avião que caiu na noite de quinta-feira em Buffalo, no estado de Nova York, deixando 50 mortos, reportou quantidades "significativas" de gelo sobre as asas da aeronave pouco antes do acidente, indicaram nesta sexta-feira os investigadores.

Após uma primeira análise das caixas pretas, que contêm informações e gravações do vôo, o porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos Transportes (NTSB), Steve Chealander, disse à imprensa que os pilotos haviam descrito "quantidades significativas de gelo" nas asas.

Chealander afirmou ainda que, de acordo com os dados obtidos, os pilotos tentaram manobrar momentos antes da queda, movendo os flaps e recolhendo o trem de pouso, que haviam baixado pouco antes.

Fonte: AFP

Restos de satélites ficarão no espaço por 10 mil anos, diz russo

Militares americanos, e não a Nasa, já rastreiam 18 mil objetos em órbita, mas o total de lixo é desconhecido

Tela do site Satellite Tracker mostra a posição dos destroços do Iridium 33 na tarde de sexta-feira

Restos da colisão de satélites desta semana poderão girar em torno da Terra por até 10 mil anos, ameaçando muitos outros satélites em uma área já altamente ocupada, disse o chefe do Controle de Missão da Rússia.

Vladimir Solovyov afirmou que a colisão de terça-feira, 11, entre um satélite militar russo desativado e um satélite da rede provada de comunicações Iridium ocorreu a cerca de 800 km de altitude, a faixa mais ocupada do espaço próximo à Terra.

"Oitocentos quilômetros é uma órbita muito popular, usada por satélites de rastreamento e de comunicações", disse ele a jornalistas. Solovyov afirmou que até os menores fragmentos representam um perigo para satélites feitos de materiais leves, porque viajam a altíssimas velocidades.

A maioria dos fragmentos concentra-se perto do curso da colisão, mas o general Alexander Yakushin, chefe do Estado-Maior das Forças Espaciais russas, alguns pedaços foram arremessados a outras órbitas, de 500 quilômetros a 1,3 mil quilômetros.

Militares americanos, e não a Nasa, já rastreiam 18 mil objetos em órbita, mas ninguém sabe quantos pedaços de lixo espacial foram gerados pela colisão desta semana, nem que tamanho podem ter.

David Wright, do setor de Segurança Global da União de Cientistas Preocupados, disse que a colisão possivelmente causou dezenas de milhares de partículas com mais de 1 centímetro, qualquer uma das quais pode danificar ou destruir outros satélites.

Em uma postagem no website da instituição, ele disse que as duas nuvens de destroços geradas pelo impacto vão se expandir com o tempo, gerando uma casca ao redor da Terra. ele comparou os destroços a "um tiro de escopeta que ameaça outros satélites".

Autoridades russas e americanas trocaram acusações quanto á responsabilidade pelo acidente. A porta-voz da Iridium, Elizabeth Mailander, disse que a empresa é capaz de desviar qualquer um de seus 65 satélites do caminho de uma colisão em potencial, se receber um aviso com antecedência suficiente. Nenhuma advertência foi feita na terça-feira, declarou.

Além disso, a companhia nunca agiu para reposicionar seus satélites porque os avisos nunca são precisos o bastante e há satélites demais para levar em conta. "O nosso estava onde deveria estar, e estava funcionando", disse ela, acrescentando que a empresa não entrou em contato com o governo russo.

Especialistas vão se reunir em Viena na próxima semana, num seminário das Nações Unidas para criar novas maneiras de evitar colisões, disse o gerente do programa de destroços orbitais da Nasa, Nicholas Johnson.

Há entre 800 e 1.000 satélites ativos em órbita, além de 17 mil destroços e satélites desativados, disse ele. O sistema de rastreamento das Forças Armadas americanas não tem recursos para advertir os operadores de satélite de cada possível colisão.

Um website privado, Socrates, oferece avaliação diária do risco de colisão entre satélites e a rede Iridium, com 65 aparelhos em órbita, frequentemente aparece nos dez mais. Mas o Iridium 33, destruído na terça, não estava na relação do dia.

Fonte: estadao.com.br - Imagem: Reprodução

Piloto de avião que caiu no Amazonas disse que avião tinha 20 passageiros, diz tenente

Cesar Leonel Grieger, piloto do Bandeirante que caiu no sábado no Rio Manacapuru, no meio da viagem entre Coari e Manaus, matando 24 de seus 28 ocupantes avisou à torre que transportava apenas 20 passageiros. "Não sabemos por que ele teria passado o número errado de passageiros. Não descartamos a hipótese de ele não saber quantos estavam a bordo. Mas se ele não sabia, precisamos saber a causa disso", afirmou o coordenador da comissão que investiga o acidente, o tenente coronel Vladimir Passos, do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa).

O manual oficial da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aponta que o modelo Bandeirante idêntico ao que caiu tem capacidade para 19 passageiros. A vistoria feita por técnicos na bagagem das vítimas do acidente apontou que uma mala continha R$ 116 e outra US$ 1,4 mil, ambas do piloto. Segundo a assessoria da Polícia Civil, na próxima semana as malas já estarão liberadas para os familiares dos mortos. Nas outras bagagens, somente objetos pessoais teriam sido encontrados, como roupas e produtos de higiene.

De acordo com Passos, o local onde caiu o avião fica a apenas um quilômetro de distância da cabeceira de uma pista de pouso desativada. "O piloto tinha 23 anos de experiência, um gaúcho que conhecia a Amazônia e todas as pistas, não sabemos o que pode ter impedido esse pouso." Passos informou que não há prazo para a apresentação do relatório que mostrará as causas da queda do Bandeirante. "Com a abertura do motor da aeronave, muitas respostas vão ser respondidas", afirmou.

Fonte: Liége Albuquerque (Agência Estado)

Trabalho no ar: busca por comissários deve crescer em 2009; conheça profissão

A aviação brasileira cresceu 8% no ano passado, apesar da crise. "O que impulsionou o setor foi, além da aquisição de novas aeronaves pelas empresas nacionais, a chegada de novas empresas estrangeiras e a maior demanda pelo serviço, com a renda do brasileiro subindo", afirmou o diretor presidente do CEAB (Centro Educacional da Aviação do Brasil), Salmeron Cardoso.

Para este ano, a perspectiva é de que o mercado aumente entre 3% e 4%, em meio a novidades: a chegada da Etihad Airways, que já possui autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para atuar no País, bem como da Air Arabia e da Rak Airways. "Isso vai acirrar a concorrência, aumentar a qualidade do serviço prestado e exigir mais qualificação dos profissionais", completou.

É por causa dessa situação no mercado de aviação brasileiro que, de acordo com Cardoso, os comissários de bordo têm sido cada vez mais requisitados. "Com mais essas companhias, certamente a busca por comissários formados aqui aumentará. Isto porque as empresas dão atenção especial para profissionais oriundos dos países nos quais fazem voos".

E o Brasil já tem um destaque no mercado de comissários internacional, devido ao procedimento a que é submetido o profissional para poder voar.

Saiba mais sobre a profissão

Na realidade, uma pessoa que queira ser comissária precisa apenas do segundo grau completo. Existem algumas restrições. A primeira é em relação à altura: as mulheres têm que medir entre 1,58 metros e 1,78 metros e o peso deve ser proporcional à altura. Já os homens devem medir entre 1,65 metros e 1,85 metros.

Normalmente, quem procura a profissão são mulheres, apesar de existirem muitos homens na área. Nos dois casos, a contratação acontece mais entre pessoas com idade até 30 anos. Não que as demais não tenham oportunidades, mas elas são mais escassas.

Completado o Ensino Médio, a orientação é para que se busque um curso homologado pela Anac. Nele, serão lecionadas as seguintes disciplinas: Segurança e Emergência, Sobrevivência na Selva, Combate ao Fogo, Marinharia, Sobrevivência no Mar, Deserto e Gelo. Em algumas delas, será preciso realizar curso prático.

Além disso, ainda existem as seguintes matérias: Regulamentos da Profissão, Direito Trabalhista e Previdenciário, Código Brasileiro de Aeronáutica, Sistema de Aviação Civil Nacional e Internacional, bem como Primeiros Socorros, Medicina Aeroespacial, Higiene e Saúde, Conhecimentos Gerais de Aeronaves, Teoria de Vôo, Navegação Aérea e Meteorologia.

O curso tem média de quatro meses, em que a pessoa é submetida a provas, sendo que a última é aplicada pela Anac, responsável por certificar o aluno.

Investimento x retorno

De acordo com Cardoso, um curso regular custa em média R$ 1.936, mas o retorno compensa. Um comissário iniciante, com menos de seis meses de carreira, ganha um salário em torno de R$ 900 e R$ 1,2 mil.

Não para por aí: esses profissionais ainda ganham a cada hora ou quilômetro rodado, de acordo com as regras da companhia, 20% de insalubridade e mais o dinheiro destinado para a alimentação que, no caso de voos internacionais, chega a US$ 1,5 mil mensais.

O diretor presidente afirmou que, em muitos casos, os comissários sequer chegam a mexer no salário, deixando-o para um investimento ou para pagar parcelas de financiamento de imóveis e carros.

Quando chega ao cargo de chefe de equipe, ou começa a fazer vôo internacional, a pessoa pode ter um salário de R$ 5 mil.

Fonte: Flávia Furlan Nunes (InfoMoney)

Rússia afirma ter superioridade tecnológica frente à OTAN na disputa pelo Ártico

Uma autoridade russa afirmou ontem que só Moscou possui tecnologia eficaz em condições extremas, num comentário às declarações de altos funcionários da OTAN, segundo as quais a região do Ártico é estrategicamente importante para a Aliança Atlântica.

O assessor do presidente russo Dmitri Medvedev para a Cooperação Internacional no Árctico e Antárctida, Artur Tchilingarov, afirmou que a OTAN não tem possibilidades técnicas para aumentar a presença militar no Ártico.

"Só o nosso país possui tecnologia única, capaz de resolver, ao mais alto nível, diferentes tarefas em condições árticas extremas, nada se pode comparar à nossa frota de quebra-gelos quanto à mobilidade e eficácia", declarou.
Também conhecido pelas expedições árticas e antárticas, Tchilingarov recordou que os cientistas russos estão na fase terminal dos trabalhos de construção do avião Ilyushin 114, preparado para aterrissar no gelo.

"O Governo já deu ordens e nós planejamos, no fim do ano, começar os ensaios de aterrissagem do aparelho no gelo", afirmou.

No entanto, Tchilingarov mostrou-se aberto à cooperação internacional, nomeadamente com a OTAN.

"Para nós, o Ártico continua a ser uma direção geopolítica importantíssima, mas estamos prontos ao diálogo, tanto através das organizações internacionais, como diretamente", frisou.

O assessor presidencial anunciou também que a Rússia decidiu construir um poderoso observatório científico no arquipélago de Schpizbergern, território norueguês sob administração russa.

A Região do Ártico, com uma área de cerca de 13 milhões de quilômetros quadrados e rica em hidrocarbonetos e metais, é disputada por países como a Rússia, EUA, Canadá, Dinamarca, Islândia e Noruega.

Fonte: Oje (Portugal)

ISS: risco de acidente é 'muito pequeno', tranquiliza Nasa

A colisão sem precedentes nesta terça-feira entre dois satélites "aumenta" os riscos de acidentes para a Estação Espacial Internacional (ISS), mas eles permanecem "muito pequenos", considerou nesta quinta-feira a agência espacial americana (Nasa).

"Os especialistas da Nasa concluíram que os riscos para a Estação Espacial (ISS) aumentaram, (mas) consideram que permanecem muito pequenos e dentro dos limites aceitáveis", disse à AFP o porta-voz da Nasa John Yembrick.

Um satélite comercial americano foi destruído após uma colisão no espaço na terça-feira com um satélite militar russo, um tipo de acidente particularmente raro que deixou duas nuvens de fragmentos no espaço.

A Nasa considerou que a amplitude dessas duas nuvens poderá apenas ser determinada em algumas semanas.

A estação ISS e seus três ocupantes estão em órbita a uma altitude de cerca de 350 km, longe do local onde ocorreu a colisão.

Por outro lado, os satélites de observação da Terra da Nasa e o telescópio espacial Hubble estão em órbita a altitudes mais elevadas e, portanto, mais expostos a uma colisão com os fragmentos.

"Os satélites de observação da Terra da Nasa estão em órbita a uma altitude de cerca de 707 km, não muito distantes da altitude de 790 km da colisão", ressaltou a agência.

Em relação ao lançamento pela Nasa do ônibus espacial Discovery em direção à ISS no dia 22 de fevereiro, William Jeffs, um porta-voz da agência espacial em Houston (Texas, sul) afirmou à AFP: "No momento, não há riscos de adiarmos o lançamento".

Fonte: AFP

Europeus fazem simulação de 'tráfego intenso' de satélites no espaço

Cerca de 12 mil objetos giram ao redor do planeta atualmente.

Imagens da ESA (Agência Espacial Européia) ajudam a entender colisão.

As imagens impressionam. São parte de uma simulação da ESA (Agência Espacial Européia) para mostrar onde estão os mais de 12 mil satélites artificiais da Terra, colocados em órbita por foguetes nos últimos 50 anos. Olhando para elas, fica mais fácil entender como, apesar de todo o esforço de rastreio feito por agências espaciais ao redor do mundo, dois satélites, um russo e um americano, colidiram no espaço, sobre a Sibéria.

Imagem da Agência Espacial Européia mostra como é o 'congestionamento' de satélites em órbita

Nas imagens, há um exagero, claro: os satélites na verdade são bem menores do que parecem na simulação, em comparação com o tamanho da Terra. Por isso, ao tirar fotos de nosso planeta, as sondas espaciais não revelam a montanha de metal, lixo e painéis fotovoltaicos que gira o tempo todo sobre nossas cabeças. Ainda assim, está tudo lá.

As preocupações de segurança são maiores para missões tripuladas. Em caso de uma colisão de algum desses satélites com a Estação Espacial Internacional, é improvável que os tripulantes do complexo orbital pudessem sobreviver. Daí a necessidade de monitorar de perto tudo que é colocado em órbita da Terra.

Em órbitas mais distantes, o tráfego também é intenso

Fonte: G1 - Imagens: ESA/AFP

Air France tem prejuízo operacional de € 194 milhões

A companhia aérea Air France registrou um prejuízo operacional de € 194 milhões no terceiro trimestre fiscal, refletindo os efeitos da crise financeira mundial sobre a maior empresa do setor na Europa. No mesmo período do ano anterior, a empresa havia apresentado um lucro operacional de € 311 milhões.

Entre outubro e dezembro de 2008, a receita da Air France recuou 0,1%, para € 5,973 bilhões, gerando um prejuízo líquido de € 505 milhões, ante ganho de € 139 milhões visto um ano antes.

Ainda assim, a aérea francesa espera encerrar o ano fiscal, que termina em março deste ano, com resultado positivo. Para atingir esta meta, a companhia deverá fazer frente ao mercado de transporte de cargas que enfrenta um cenário bastante negativo.

Em comunicado, a Air France informou que pretende continuar cortando custos para aumentar suas reservas de capital. De acordo com a imprensa francesa, há forte possibilidade de que a Air France demita entre 1.000 e 1.200 funcionários para reduzir seus custos operacionais.

Fonte: InvestNews

Avião aterrissa em segurança apesar de incêndio no motor

O voo 273 da Southwest Airlines aterrissou em segurança, nesta quinta-feira (12), em Las Vegas (EUA), depois de ter sido detectado um incêndio no motor direito, disseram fontes oficiais à BNO News. O avião transportava 118 pessoas e dirigia-se a Nova Iorque.

O avião, o Boeing 737-700, prefixo N773SA, decolou do Aeroporto Internacional McCarran, em Las Vegas, e pouco depois o motor incendiou-se. "A tripulação desligou o motor e o avião retornou ao aeroporto", disse Ian Gregor, porta-voz da Autoridade Federal de Aviação Federal (FAA). O incidente durou cerca de 20 minutos.

Ainda não são conhecidas as causas do incêndio, mas a FAA já iniciou uma investigação. Não há registo de ferimentos entre os passageiros, mas os serviços de emergência deslocaram-se para o local.

Fontes: SIC Online (Portugal) / avherald.com

Obra é suspensa em aeroporto de Rondônia

Foram suspensos os recursos para a reforma e ampliação do aeroporto José Coleto (foto), em Jí-Paraná, a 373 km da capital. Segundo nota da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ao governo de Rondônia, os cortes se deram devido aos limites orçamentários e financeiros por parte do Governo Federal ao Poder Executivo.

O governador Ivo Cassol criticou a decisão e declarou que o governo federal não priorizou a obra.

O recurso havia sido anunciado pelo deputado federal Anselmo de Jesus (PT) no fim de 2008 e seria aplicado na reforma e ampliação da pista.

Verba

Conforme a assessoria de imprensa do deputado, após participar de uma reunião com a Agência Nacional de Viação Civil (Anac), foi garantida a liberação de R$ 16.016.031 a partir de março.

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Jí-Paraná, Marcito Pinto, está preocupado com o corte financeiro.

“Dependemos de do aeroporto para trazer empresários e investidores ao município”, diz o presidente da Associação.

Marcito Pinto prevê prejuízos para a economia local com a parada das obras no aeroporto.

Fonte: Jornal Diário da Amazônia - Foto: Portal Jipa

Foto gigante de top model de biquíni vira estampa de avião

Aeronave com foto da namorada de DiCaprio fará voos limitados de Nova York a Las Vegas

A top model israelense Bar Refaeli posa em frente ao Boeing 737-700 da Southwest Airlines ilustrado com uma foto sua em tamanho gigante.

A imagem é capa da edição 2009 da 'Sports Illustrated'. A aeronave fará voos de Nova York a Las Vegas por tempo limitado.

Fontes: abril.com / 180graus - Fotos: AFP

Bombardier envia técnicos para investigar acidente aéreo

A aeronáutica canadense Bombardier disse ontem que enviou uma equipe de técnicos a Buffalo, no estado de Nova York (EUA) para ajudar na investigação do acidente de um avião Dash 8 Q400, fabricado por ela, que caiu nesta madrugada matando 50 pessoas.

"Expressamos nossas condolências às famílias dos que morreram neste acidente. A Bombardier enviou uma equipe ao local para ajudar o Conselho de Segurança do Transporte americano em sua investigação", afirmou em nota a companhia.

O acidente aconteceu quando o voo 3407 procedia a aterrissar no aeroporto internacional de Niágara, em Buffalo.

A companhia aérea Colgan Air informou que as vítimas do acidente aéreo são 50, das quais 44 passageiros, quatro membros da tripulação, um piloto que não estava em serviço e uma pessoa que estava na casa contra a qual o avião se chocou.

A Bombardier vendeu o Dash 8 Q400, um avião propulsionado a turbo para distâncias curtas, a numerosas companhias aéreas de todo o mundo.

Em 2007, a companhia aérea escandinava SAS anunciou que deixaria de utilizar o modelo Q400 por não confiar em sua segurança, após uma série de avarias no trem de aterrissagem em três dos 27 aviões de sua frota.

No ano passado, a SAS afirmou que a Bombardier pagaria 100 milhões de euros pelas avarias.

O pagamento foi efetuado em forma de desconto com a compra de 13 aviões CRJ900 e de 14 do modelo Q400.

As ações de Bombardier caíram 3,12% hoje na Bolsa de Toronto após as notícias do acidente.

Fonte: EFE

Falta de nota técnica da Anac impede retorno de operação sem restições em Ilhéus

O aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus, não voltou a operar sem restrições nesta sexta-feira, 13, como estava previsto. A retomada de todas as operações só será possível a partir da próxima sexta-feira, 20, segundo informações da Assessoria Geral de Comunicação Social do Governo do Estado da Bahia.

As operações só poderão voltar ao normal quando a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) emitir a Nota Técnica de Aviação (NTA) com os novos parâmetros para operação do aeroporto, com orientações para os pilotos e companhias aéreas. Até o início da noite de quinta-feira, 12, a nota não havia sido emitida, o que impediu que o aeroporto Jorge Amado voltasse a funcionar normalmente nesta sexta.

Há cinco meses, as operações de aterrissagens e decolagens de voos noturnos por meio de instrumentos foram suspensas. Na noite da última quarta-feira, 11, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, comunicou por telefone ao governador Jaques Wagner o retorno à operações normais do aeroporto de Ilhéus.

Fonte: A Tarde On Line - Foto: Google via ilheusamado.com.br

Não existe um método funcional de limpar o espaço

Desde o início da navegação espacial em 1957, com o lançamento do satélite russo Sputnik, a humanidade encheu o espaço de lixo em excesso. Se calcula que desde então mais de 110.000 peças , a maioria - menores que um calhau, rodeiam a Terra.

O lixo espacial procedeu, sobre tudo de 180 explosões de foguetes e satélites, segundo as estimativas da Nasa. Aos componentes de naves espaciais somam-se as coisas perdidas pelos astronautas e cosmonautas. Esta bagunça rodeia o nosso planeta e se movimenta com a velocidade de 28.000 quilômetros por hora.

Entretanto, não existe um método funcional de limpar o espaço. As autoridades de vigilância espacial russa e norte-americana controlam somente cerca de 10.000 peças de diâmetro maior que 10 sentimentos para evitar colisões com satélites.

Mais de 17.000 objetos chocaram contra o nosso planeta desde o ano 1962. Assim, em 2002 a parte do foguete Ariane, lançado em 1985, caiu sobre uma casa na Uganda. A estação espacial “Mir”, depois de 15 anos em funcionamento, caiu no Oceano Pacífico no litoral na Nova Zelândia.

A área mais lotada de fragmentos encontra-se entre 885 km e 1005 km de altitude e isso representa um risco menor para os vôos espaciais tripulados. A Estação Espacial Internacional orbita a 402 quilômetros e o alcance do ônibus espacial não supera os 603 . Mas o depósito de lixo orbital poderá representar um perigo para voos comerciais e científicos.

Fonte: Lyuba Lulko (Pravda)

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Conheça os dois satélites que colidiram no espaço

O lixo espacial é um problema crescente para todos os veículos em órbita. Esta é uma ilustração artística do problema

O que já era há muito tempo previsto e, de certa forma, até mesmo esperado, finalmente aconteceu: dois satélites artificiais chocaram-se violentamente no espaço, espalhando destroços por uma região entre 500 e 1.300 quilômetros de altitude.

Perigo do lixo espacial

O grande volume de lixo espacial, principalmente de artefatos que já não funcionam e são abandonados, torna cada vez maior a probabilidade de que haja choques entre eles. Este é o primeiro caso de acidente deste de tipo de grandes proporções. Houve dois outros casos registrados, um em 2005 e outro em 1991, mas os dois envolvendo apenas fragmentos isolados.

Sobre a responsabilidade pelo acidente, Nicholas Johnson, coordenador da área de detritos espaciais da NASA, não teve palavras tranquilizadoras: "Eles voaram um na direção do outro. Não há preferencial lá em cima. Nós não temos um controle de tráfego no espaço. Não há maneira de saber o que está vindo na sua direção."

Choque entre satélites

O choque ocorreu às 14h56 no horário de Brasília, da última terça-feira, dia 10/02. O acidente envolveu um satélite norte-americano de comunicações, pertencente à empresa Iridium, que estava em operação, e um satélite militar russo, já desativado.

O acidente ocorreu a 790 km de altitude, quando os dois satélites estavam sobre o nordeste da Sibéria, criando uma gigantesca nuvem de escombros que está se espalhando. Somente nas próximas semanas os engenheiros conseguirão ter um mapeamento completo dos novos destroços. O mais provável é que a maior parte deles venha a se queimar ao reentrar na atmosfera da Terra.

Detritos espaciais

Várias agências espaciais continuamente pedaços de lixo espacial maiores do que 10 centímetros. Nos Estados Unidos, este trabalho é feito pelo projeto U.S. STRATCOM, coordenado pelos militares. Calcula-se que existiam, antes do acidente desta terça-feira, cerca de 18.000 desses detritos espaciais.

Nas 24 horas que se seguiram à colisão entre os dois satélites, os engenheiros conseguiram mapear cerca de 600 pedaços, embora ainda não tenham informações suficientes sobre as dimensões de cada um deles. Este número deverá crescer continuamente nos próximos dias.

Riscos do acidente

O acidente eleva o nível de risco de novos acidentes, embora não seja possível ainda prever se outros satélites tenham que passar por reposicionamentos ou mesmo venham a ser ameaçados. Mas os dois não estavam nesta órbita por acaso - esta é uma altitude muito importante para as telecomunicações, e há inúmeros satélites nas proximidades.

Sobre os riscos para a Estação Espacial Internacional, que orbita a cerca de 400 km de altitude, a NASA e a Roscosmos, a agência espacial russa, não se entendem. Os russos afirmam que não há perigo, mas a NASA disse que o perigo existe e que alguns dos detritos já poderiam estar na altitude da ISS.

Já o Telescópio Espacial Hubble está realmente dentro da área ocupada pelos novos destroços.

Satélite Iridium-33

O satélite norte-americano pertence à empresa privada Iridium, que opera uma constelação de 66 satélites, responsáveis por um sistema de comunicação para telefones celulares via satélite. Foram lançados 95 desses satélites, mas muitos deles tiveram problemas e deixaram de funcionar. Cinco deles reentraram na atmosfera e se queimaram

O satélite que se envolveu na colisão, o Iridium-33, estava em funcionamento. A empresa anunciou que movimentará um dos seus satélites de reserva para o local do Iridium-33.

Cosmos-2251

O satélite russo aparentemente também era voltado para telecomunicações mas, por ser de uso militar, não há grandes informações sobre ele. Seu nome era Cosmos-2251, um satélite da série Strela-2M.

O Cosmos-2251, que pesava 900 kg, foi lançado em 26 de Junho de 1993. Ele substituiu o Cosmos-2112, lançado três anos antes e que deixara de funcionar. Estima-se que o Cosmos-2251 tenha sido desativado no máximo 10 anos depois do seu lançamento, mas não há informações oficiais a respeito.

Fonte: Inovação Tecnológica

Cientistas tentam determinar ameaça ligada a colisão de satélites

Risco pode ser considerável para telescópio espacial e outros objetos.

Preocupação com Estação Espacial Internacional é pequena.


Os cientistas estão acompanhando com grande atenção os destroços orbitais que surgiram quando dois satélites de comunicação, um americano e um russo, colidiram centenas de quilômetros acima da Terra. De acordo com a Nasa, deve levar semanas até que a magnitude da pancada seja conhecida e as possíveis ameaças contra outros satélites, ou mesmo contra o Telescópio Espacial Hubble, sejam determinadas.

Concepção artística mostra como era o satélite americano antes da pancada

Segundo a agência espacial americana, trata-se do primeiro impacto de alta velocidade entre dois satélites intactos. De acordo com a Nasa, os riscos para a Estação Espacial Internacional e seus astronautas é baixo, porque ela orbita a Terra mais de 400 km abaixo do local da colisão. A Roscosmos, agência espacial russa, concorda. Também não deve haver perigo para o lançamento do ônibus espacial no próximo dia 22, mas isso terá de ser reavaliado nos próximos dias.

De acordo com Nicholas Johnson, especialista em lixo espacial do Centro Espacial Houston, o risco de danos é maior para o Telescópio Espacial Hubble e para os satélites de observação da Terra, que estão numa órbita mais alta e mais próxima do campo de destroços.

A colisão envolveu um satélite comercial americano Iridium, lançado em 1997, e um satélite russo colocado em órbita em 1993, que aparentemente não estava mais funcionando e tinha ficado fora de controle. Ninguém tem idéia de quantos pedaços sobraram da batida - podem ficar na casa das dezenas ou das centenas.

A estimativa dos pesquisadores é de que existem cerca de 17 mil pedaços de destroços de origem tecnológica girando em torno da Terra hoje. A situação é tão séria que esses cacos são considerados hoje a pior ameaça aos vôos dos ônibus espaciais, e a Nasa diz esperar que o problema se torne cada vez mais sério nas próximas décadas.

Fonte: Marcia Dunn (Associated Press) via G1 - Foto: AP/Nasa

Trem de pouso falha em avião da British, e 4 ficam feridos

Passageiros usaram escorregadores de emergência para deixarem um jato da British Airways que bateu de bico no chão ao pousar na sexta-feira (13) em Londres, ferindo quatro pessoas, segundo autoridades.



A causa do acidente foi um defeito no trem de pouso dianteiro do modelo Avro RJ 146 que fazia o voo BA 8456, procedente de Amsterdã, com 67 passageiros e 4 tripulantes a bordo, segundo a empresa.

"Por precaução, os escorregadores de emergência foram abertos e os passageiros foram retirados pelos escorregadores para a pista", disse a BA em nota.

O Serviço de Ambulâncias de Londres enviou seis equipes ao aeroporto e atendeu quatro pessoas com ferimentos leves. A BA disse que uma pessoa chegou a ser hospitalizada.

"Parecia que ele estava vindo um pouco mais rápido, e no pouso a roda dianteira desabou", disse o passageiro Justin Fletcher à TV BBC.

"Houve obviamente um barulho altíssimo conforme o avião se arrastava. Depois os comissários foram rápidos em retirar todos", afirmou ele. "Todos estavam bastante calmos e lidaram com tudo isso bastante bem."

O fotógrafo da Reuters Andrew Winning, que estava no local, disse que o avião parou na metade da pista, com o nariz preso ao chão e as rampas de emergência abertas. O aparelho estava cercado por vários veículos de emergência.

Uma porta-voz dos bombeiros disse que os passageiros e tripulantes deixaram o avião antes da chegada dos serviços de emergência. Não houve incêndio nem a necessidade de intervenção dos bombeiros, segundo ela.


Fontes: Adrian Croft e Dominic Evans (Reuters) / Globo News via G1

Obras do Aeroporto de Registro (SP) serão retomadas

O governo do Estado vai retomar as obras de instalação do Aeroporto de Registro. A informação é do deputado estadual Samuel Moreira, que vem discutindo o assunto junto às secretarias de Transportes e de Desenvolvimento.

No dia 4 de fevereiro, Samuel reuniu-se com o secretário de Transportes, Mauro Arce, e com o superintendente do Departamento Aeroviário de São Paulo (Daesp – órgão da secretaria), Sérgio Augusto de Arruda Camargo. Na manhã de quinta-feira, dia 12, o aeroporto de Registro foi um dos temas tratados durante audiência com o secretário de Desenvolvimento, Geraldo Alckmin.

De acordo com o deputado, foi encontrada uma solução para contornar o problema relacionado a duas das áreas desapropriadas, que estão subjúdice e emperram a continuidade dos trabalhos de implantação do aeroporto. “As duas áreas em questão, em uma das pontas da pista, seriam usadas para espaço de escape. Então, ficou definido que o comprimento da pista será reduzido, trazendo a área de escape mais para trás, fora do limite dos terrenos que têm ação na Justiça. Assim, as obras podem prosseguir, mesmo enquanto esse assunto não é resolvido”, explica o deputado.

Samuel ressalta que ainda não há definição de prazo para a retomada dos trabalhos, mas conta com a garantia da Secretaria: “Os secretários Arce e Alckmin, o superintendente do Daesp e o próprio governador José Serra sabem que o aeroporto é um item estratégico nas ações pelo desenvolvimento do Vale do Ribeira”, afirma.

Fonte: Diário de Iguape

Rússia: Aviões russos desaparecidos em Angola "ressuscitam" em filme de Hollywood

Alguns dos aviões russos Antonov que desapareceram em Angola durante a guerra entre o MPLA e a UNITA foram utilizados na rodagem do filme O Senhor da Guerra, revela a revista russa Ekho, que saiu nas bancas nesta sexta-feira.

O principal herói desse filme de Holywood é o traficante de armas soviético Iúri Orlov, interpretado pelo actor Nicolas Cage e que teve como modelo Victor But, russo que foi detido em 2008, na Tailândia, a pedido das autoridades norte-americanas.

Entre outros crimes, But, antigo militar russo que domina perfeitamente o português e trabalhou em Angola e Moçambique, é acusado de traficar armas.

"Quando estavam a ver esse filme, os nossos especialistas em aviação ficaram atónitos com uma descoberta inesperada. Segundo alguns sinais externos, um dos aviões que participou nas filmagens é um dos aparelhos Antonov 12 que desapareceram em Angola e são procurados internacionalmente", declarou à Ekho o piloto de testes russo Serguei Kudrichov, que dirige uma organização social que tenta descobrir o paradeiro de tripulações russas desaparecidas em Angola.

"Isto é uma nova pista", afirmou Kudrichov à Agência Lusa, acrescentando que "na natureza, não existem dois aviões iguais. São como as impressões digitais. Cada um tem as suas particularidades: cabinas, asas, fuselagem, aparelhos externos".

"A nossa organização falou com especialistas e pilotos que se recordam de todas as particularidades do avião que desapareceu em África. Claro que se trata de um reconhecimento visual, que não dispensa uma análise directa do aparelho", precisa o piloto russo.

Kudrichov disse à Lusa que a organização que dirige - "Pelo Regresso a Casa" - vai pedir esclarecimentos aos produtores de "O Senhor da Guerra".

Entre 1997 e 1998, nos céus de Angola desapareceram cinco aviões com 23 tripulantes, cidadãos da Bielorrússia, Rússia, Moldova e Ucrânia.

Em Janeiro de 1998, um Antonov 12 desapareceu depois de ter descolado do aeroporto angolano de N´zaje. Entre os passageiros estava o cidadão português António Horta.

Serguei Kudrichov e os familiares dos pilotos russos desaparecidos não têm dúvidas de que é preciso continuar a procurar os aviões, considerando que os aparelhos não se despenharam, mas são utilizados em negócios poucos transparentes em África.

"Num encontro com os familiares dos desaparecidos, o general Roberto Leal Ramos Monteiro `Ngongo`, então embaixador angolano na Rússia, reconheceu que os serviços secretos angolanos teriam interceptado uma comunicação de rádio do comandante Stadnik sobre o desvio da tripulação do Antonov-12 e sobre o seu trabalho na mira de metralhadoras", recorda Kudrichov.

"Recentemente, encontrámos dois aviões semelhantes aos que procuramos há já dez anos. O nosso perito, que se arriscou a aproximar-se deles, reconheceu-os como `nossos` por uma série de sinais", adiantou.

"Teve de se afastar rapidamente dos aparelhos devido à pressão da segurança", prossegue Kudrichov, e acrescenta, mostrando fotografias aéreas dos aparelhos: "isto confirma essa informação".

O piloto russo não revela o nome do aeródromo em que foram vistos os aparelhos russos por razões de segurança das tripulações, mas a agência Lusa apurou que se trata de um país vizinho de Angola.

"Acreditamos que as pessoas que procuramos podem estar nas mãos de uma `terceira força`, que actua em todo o Sul de África. Nessas regiões há minas de ouro, diamantes e platina e, frequentemente, são controladas por mercenários que garantem os interesses de homens de negócios estrangeiros", frisou.

Fonte: Agência Lusa

Equipes de resgate acham caixas-pretas do avião que caiu em Buffalo matando 50

Aeronave caiu sobre casa em subúrbio de cidade do estado de Nova York.

Autoridades admitem que não têm ideia sobre os motivos do acidente.



As equipes de resgate encontraram nesta sexta-feira (13) as caixas-pretas do avião que caiu sobre uma casa em um subúrbio da cidade de Buffalo, no estado americano de Nova York, matando 50 pessoas . A informação é do Conselho Nacional de Segurança no Transporte.

CLIQUE AQUI E VEJA COMO FOI O ACIDENTE

Elas serão levadas à sede do conselho, em Washington, para serem analisadas, segundo o porta-voz Ted Lopatkiewicz.

A investigação do acidente deve levar tempo, disseram os responsáveis pela apuração. Eles admitiram ainda não ter ideia do motivo do acidente.

"Vamos apurar todas as possibilidades sobre o que pode ter causado. Isso tomará tempo", disse Steve Chealander, do Conselho Nacional de Segurança no Transporte.

CLIQUE AQUI E VEJA FOTOS DO LOCAL DO ACIDENTE

Fontes: Jornal Hoje (TV Globo) / G1 (com agências internacionais)

Acidente na pista de aeroporto na Suiça mata duas pessoas

Duas pessoas morreram nesta quinta-feira (12) quando o avião em que estavam tentava aterrissar no Aeroporto St. Moritz-Samedan (SMV).

Uma terceira pessoa que estava a bordo ficou gravemente ferida.

Quando o Dassault Falcon 100, prefixo VP-BAF, da empresa Laret Aviation, tentava aterrissar, o avião atingiu um banco neve ao lado da pista danificando seriamente sua estrutura que chegou a se partir.

A aeronave havia partido de Viena.

Na sexta-feira passada um avião ultrapassou a pista do mesmo aeroporto, mas não houve vítimas.

Localizado a 1707 metros acima do nível do mar, Samedan, perto do resort de St. Moritz, é a pista mais elevada da Europa.

Fontes: swissinfo / ASN

Informações sobre o avião que caiu em Buffalo, nos EUA

Modelo: de Havilland Canada DHC-8-402 Q400
Operador: Colgan Air
Prefixo: N200WQ
C/n / msn: 4200
Ano do primeiro voo: 2008
Tripulação: 4 / Fatalidades: 4
Passageiros: 44 / Fatalidades: 44
Total: Ocupantes: 48 / Fatalidades: 48
Vítimas em solo: 1
Local do acidente: a 10 km (6.3 mls) a NE do Aeroporto Internacional Buffalo/Niagara (BUF/KBUF), Nova York, EUA
Fase do voo: aproximação
Natureza do voo: Transporte doméstico de passageiros
Aeroporto de origem: Aeroporto Internacional Newark-Liberty (EWR/KEWR), Nova Jersey, EUA
Aeroporto de destino: Aeroporto Internacional Buffalo/Niagara (BUF/KBUF), Nova York, EUA
Voo número: 3407

Fonte: ASN

Avião cai em Nova York e mata 49 pessoas

Um avião da Continental Airlines, que teria decolado de Newark, Nova Jersey, caiu em uma área residencial de Clarence Center, no subúrbio de Buffalo, no estado de Nova York, às 22h10 (horário local) de quinta-feira (12), matando seus 48 ocupantes, informou a Federal Aviation Administration (Administração Federal de Aviação, FAA), na madrugada desta sexta-feira (13).




A FAA disse que a aeronave do voo 3407 transportava 44 passageiros e quatro tripulantes, e caiu sobre uma casa. Autoridades locais confirmaram a morte de uma pessoa em terra, totalizando 49 mortes até agora.

O porta-voz do Conselho Nacional de Segurança no Transporte (NTSB), Ted Lopatkiewicz, disse em coletiva de imprensa que o voo da Continental caiu a cerca de 11 km do aeroporto de Buffalo.

Imagens da CNN mostram uma área em chamas. A rede de TV informa que pelo menos 12 casas foram interditadas na região.

Veja fotos do local da queda do avião no subúrbio de Buffalo

O diário "The Buffalo News", citando uma fonte aeroportuária, assinala que o avião era um Dash Q400 Bombardier, operado pela Colgan Airways, para a companhia aérea Continental.
A rede CNN teve acesso ao áudio da comunicação entre a torre de comando e a tripulação antes do acidente. Segundo a rede, não havia nada de incomum na voz dos tripulantes. Cerca de dois minutos depois, os controladores tentaram contato e não conseguiram. Pediram então para que um avião que estava por perto para avistar o Dash, e o piloto respondeu que não via nada.

Em entrevista à CNN, Keith Burtis, que mora na cidade, disse que estava dirigindo rumo a uma loja a cerca de 1,5 km do local do acidente quando o avião caiu. “Foi um estrondo”, contou. “Como se fosse um pequeno terremoto".

Companhia aérea lança comunicado

Em mensagem em seu site, a Continental Airlines expressa pesar e solidariedade com os familiares das vítimas. A empresa diz que vai montar um ponto de assistência às famílias na cidade e divulgou um telefone para informações: 55-1-800-621-3263.

Imagens de área incendiada em Buffalo, após queda de avião nos EUA

Fontes: G1 / Globo News / EFE / France Presse / Reuters - Foto: Ap Photo

Avião da Continental Express cai no estado de Nova York

Um avião Dash 8 da Continental Express, que teria decolado de Newark, Nova Jersey, com 48 pessoas a bordo, no voo 3407, caiu em uma área residencial nas proximidades do aeroporto de Buffalo, no estado de Nova York, por volta de 22h10 de quinta-feira (12), informou a rede de TV norte-americana CNN, na madrugada desta sexta-feira (13).

O site The Buffalo News, citando o aeroporto como fonte, fala em 49 mortos: 44 passageiros, 4 tripulantes e 1 pessoa em solo.

Continental Express é a marca de funcionamento de um determinado número de companhias aéreas regionais independentes que fornecem aviões para voos regionais trabalhando em associação com a Continental Airlines.

O voo 3407 era operado pela Colgan Air, com sede em Manassas, Virginia.

Mais informações em instantes.

Fontes: CNN / The New York Times / Buffalo News

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Irã anuncia novo sistema antiaéreo

O Irã desenvolveu um novo sistema de Defesa antiaéreo capaz de interceptar de forma simultânea mísseis e aviões de combate, anunciou hoje o ministro da Defesa iraniano, Mustafa Mohammed Najjar.

"É um sistema antiaéreo de longa distância capaz de identificar vários alvos, apontar contra eles e destrui-los de forma simultânea em uma grande altura", explicou o general iraniano durante a abertura de uma exibição das "conquistas militares da revolução".

O novo sistema é muito similar ao polêmico sistema russo de Defesa aérea terra-ar S-300, cuja venda o Irã supostamente tinha solicitado a Moscou, segundo a emissora local "PressTV".

A pedido dos Estados Unidos, a comunidade internacional impôs na década de 80 um estrito embargo militar ao regime islâmico iraniano.

Mesmo assim, o Irã pôs em andamento em 1992 um programa de armamento próprio com o qual conseguiu desenvolver até mesmo mísseis de longo alcance, capazes de atingir alvos a mais de 2.000 quilômetros de distância.

Nos últimos meses, se especulou a possibilidade de um ataque aéreo contra as usinas nucleares do Irã, diante dos temores de que o país desenvolva um programa para desenvolver a bomba atômica.

A comunidade internacional acusa o regime dos aiatolás de esconder um projeto paralelo para a aquisição de um arsenal de armas nucleares, o é negado pelo Irã.

Fonte: EFE via G1

União Europeia obriga TAP a reforçar tripulações

A Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA) está a preparar uma adenda à legislação comunitária, que obrigará as companhias aéreas a rever os horários de determinadas rotas ou a reforçar o pessoal de voo.

A aplicação do novo regulamento europeu sobre tempos limite de voo (Flight Time Limitations) vai forçar companhias aéreas como a TAP a alterar a sua operação, optando por aviões de maiores de dimensões e pela contratação de mais pilotos e pessoal de cabina. Uma primeira versão do documento já foi enviada à Comissão Europeia, para ratificação.

Em causa estão, sobretudo, os voos realizados em horário nocturno, "em que o tempo máximo de trabalho não poderá exceder as 10 horas, contras as actuais 13 ou 14 horas", afirma um comunicado da ECA (European Cockpit Association). "A fadiga contribui para 15 a 20% de todos os acidentes fatais causados por erro humano", acrescenta a mesma organização.

"Em alternativa, a TAP terá de reforçar as tripulações nas rotas de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, à imagem do que sucede com nos voos para Joanesburgo e Maputo", sugere Cruz dos Santos, comandante e responsável pelo gabinete de segurança aérea da APPLA (Associação dos Pilotos Portugueses de Linha Aérea).

Por outro lado, poderá ter de trocar os aviões de médio curso Airbus A320 com que opera rotas de longo curso para África - Dakar, Bissau, Sal e Praia - dado que estes aparelhos não possuem as zonas de descanso para as tripulações previstas no Artigo 17º do Decreto-Lei nº 139/2004, de 5 de Junho: "devem existir a bordo cadeiras confortáveis e reclináveis, separadas da cabina de pilotagem e isoladas dos passageiros, para descanso de um terço ou de um quarto dos tripulantes de cabina, consoante o período de serviço de voo seja superior a 16 horas ou entre 14 e 16 horas".

Igualmente afectadas, poderão estar as companhias aéreas operadoras de voos charter ou especializadas no transporte de carga aérea, que não possuam aparelhos adaptados à nova legislação. Numa primeira reacção, a Associação das Companhias Aéreas Europeias (AEA) veio alertar em comunicado, para a "impossibilidade de realizar algumas ligações aéreas de muito longo curso, como os voos Europa-Japão, que as companhias têm efectuado nos últimos 30 anos, sem incidentes".

No seguimento de um estudo médico e científico aos tempos limite de voo, cujas conclusões acabam de ser publicadas, a Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA) concluiu que "os riscos de acidentes eram 1,7 vezes superiores em horários de trabalho superiores a 10-12 horas, e 5,5 vezes superiores em horários de 13 ou mais horas". Nesse sentido, recomendou à Comissão Europeia a aplicação imediata das directivas técnicas contidas na regulação EU-OPS 1 (Subpart Q) aprovada pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho Europeu, em Dezembro de 2006.

Os Estados Membros dispunham de 18 meses para o fazer (prazo que terminou em Julho de 2008), mas poucos o terão feito, incluindo Portugal. O Expresso solicitou ao INAC (Instituto Nacional da Aviação Civil) uma posição oficial sobre este atraso e das razões que levaram Portugal a pedir uma derrogação da sua aplicação. O regulador terá de conciliar o novo regulamento com as leis nacionais que, nalguns casos, é mais restritiva.

"O não cumprimento do regulamento de segurança aérea da União Europeia poderá, em situação limite, conduzir à imobilização das aeronaves", afirma a ECA. Consciente de que a redução significativa dos tempos de trabalho colide com os interesses económicos dos operadores, esta associação de pilotos alerta para eventuais tentativas de matricular os aviões em países fora da União Europeia.

Para a TAP, as conclusões do estudo sobre Limites de Tempo de Voo encomendado pela EASA "estão desajustadas das expectativas do legislador (UE) e, sem promover ganhos adicionais de segurança, teriam como única consequência ocasionar um brutal aumento de custos das companhias europeias, colocando-as ainda em desvantagem competitiva com as de outras regiões".

"A AEA, que exige que o estudo seja revisto antes de se iniciar o processo regulatório, está a desenvolver diversas iniciativas junto de diversas entidades da UE para que as suas posições sejam consideradas. A TAP, como membro da AEA, concorda com estas posições e aguarda que o desenrolar do processo conduza a resultados em que sejam harmonizados os interesses dos passageiros, dos tripulantes e das companhias", conclui o porta-voz da transportadora aérea nacional.

Fonte: Expresso.pt (Portugal)

Satélites russo e americano colidem no espaço

Dois satélites de comunicações, um russo e outro americano, colidiram a uma altura de quase 800 quilômetros sobre a Sibéria, confirmaram ontem fontes da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos.

A colisão, que na terça-feira passada produziu uma nuvem de escombros, gerou perigo para a Estação Espacial Internacional (ISS), que viaja a uma órbita de cerca de 400 quilômetros de altura, segundo fontes da Nasa.

Um porta-voz da Nasa, citado pelo diário "The Washington Post", diz que a dispersão dos escombros da colisão poderia obrigar os ocupantes da ISS a fazer uma manobra.

Qualquer objeto no espaço se desloca a uma velocidade de 28 mil km/h e uma colisão com outro que se desloque em direção oposta resultaria em uma desintegração total.

No entanto, a Nasa informou que cientistas da agência espacial "determinaram que o risco é muito pequeno e está dentro dos limites aceitáveis".

Segundo a Nasa, os satélites que se chocaram foram postos em órbita em 1997, pelos EUA, e em 1993, pela Rússia.

Fonte: EFE via G1

Audiência Pública - Aeroporto de Congonhas

Audiência Publica Contra a Desapropriação dos Imoveis do Jabaquara para Ampliação do Aeroporto de Congonhas

Estarão presentes representantes da Prefeitura, da Infraero e do Ministério Público.

Sua participação é muito importante, pois discutiremos a possibilidade de revertermos essa situação afinal, estão sendo ignorados: o desejo dos moradores da região que não querem sair de suas residências, o impacto ambiental causado e, principalmente, a falta de segurança que Congonhas representa hoje, como também, para o seu entorno.

Local: Assembléia Legislativa de São Paulo
Auditório Franco Montoro

Data: 17 de fevereiro de 2009 (3a.feira)

Horário: 19 horas

Endereço: Av.Pedro Alvares Cabral, 201 - Ibirapuera - SP

Air France tem nova identidade gráfica

A Air France revelou ontem a nova identidade gráfica cuja substituição nos aviões será feita de forma progressiva para evitar custos extraordinários.

A integração do novo logótipo será feita ao ritmo de entrega dos novos aviões e nas operações de manutenção da frota ocasiões que se aproveitarão para pintar os aparelhos, diz uma nota da comapnhia aérea.

O novo logótipo foi criado pela agência Brandimage e lê-se numa só palavra e pretende transmitir uma imagem de companhia fiel à sua identidade nacional e aos valores que lhes estão ligados, diz um comunicado da empresa que cita François Brousse, director de comunicação da Air France.

O executivo acrescenta que ao mesmo tempo que transmite essa imagem de fidelidade nacional, a companhia, através da criação do grupo Air France-KLM, tornou-se também numa marca mundial dos quais mais de metade dos clientes são estrangeiros.

O novo logótipo, visto como “elegante e moderno” mantém as cores nacionais da bandeira francesa, o azul marinho, o branco e o vermelho e “traduz a evolução que a Air France teve ao longo dos últimos anos” e, graças à co-habitação entre o antigo e novo logótipo, permite assegurar uma transição progressiva aos olhos dos clientes, diz ainda o executivo citado no comunicado.

Fonte: PressTur (Portugal)