domingo, 28 de setembro de 2008

Varig tem caixa negativo de R$ 2,7 milhões

A Varig, que permanece em recuperação judicial sob o nome de Flex, inicia o mês que vem com um caixa negativo de R$ 2,7 milhões, o que na teoria poderia significar sua falência. O resultado permanecerá no vermelho até julho de 2009, quando o caixa da empresa deverá estar com saldo negativo de R$ 28,6 milhões.

As projeções constam do último relatório sobre a recuperação judicial entregue no final de agosto, com dados de julho. A Flex não se pronuncia sobre o assunto.

De acordo com fontes do setor, porém, a Flex deverá ganhar uma sobrevida até dezembro, pois deve receber receitas extras de renegociações de apólices de seguros e de serviços prestados a outras empresas, por exemplo.

No relatório, a Flex informa que ainda tenta negociar uma dívida de R$ 814,5 milhões referentes a créditos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não repassados por diversos Estados brasileiros, além de cerca de R$ 48 milhões da VarigLog.

Há chances de a Flex receber até US$ 2,3 milhões até dezembro, conta uma fonte do setor aéreo. Desse total, US$ 1,5 milhão poderá ser obtido com a renegociação de apólices de seguros de aeronaves. A empresa estava pagando por seguros de aviões que não usava mais. Outros US$ 800 mil poderão ser obtidos com o pagamento de serviços prestados a outras empresas aéreas.

Conta não fecha

"A receita da empresa é absorvida e acaba ficando negativa por causa de outras despesas que a empresa tem, como o parcelamento de dívidas fiscais. A conta acaba não fechando", afirma uma fonte do setor aéreo.

De acordo com essa fonte, só de parcelamento de débitos fiscais a Flex gasta entre R$ 400 mil a R$ 600 mil por mês.

O Estado brasileiro que mais deve créditos de ICMS à Flex é São Paulo, com R$ 240,3 milhões. A segunda maior dívida era a do Rio de Janeiro, com R$ 198 milhões, mas o Estado fez o repasse desse valor para a companhia. O terceiro maior débito é do Estado do Amazonas, com R$ 69,5 milhões.

Fonte: Agência Estado

Problemas técnicos obrigam avião da TAM a retornar a Guarulhos

Um problema técnico obrigou um avião da empresa aérea TAM a interromper o vôo para Porto Alegre e retornar ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, na tarde de sexta-feira (26).

A aeronave Airbus A320-231, prefixo PT-MZO (cn 250), que fazia o vôo JJ 3055, partiu do Aeroporto de Congonhas às 15h45, com destino ao Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre (RS). Segundo umas das passageiras a bordo do avião Vanderlice Dias Jardim, cerca de 30 minutos após a decolagem o comandante avisou pelo sistema de som que voltaria a São Paulo devido a um problema de vazamento de óleo.

- Inicialmente, as pessoas permaneceram calmas, mas aí as luzes começaram a piscar e o avião parecia não conseguir se estabilizar, como se estivesse enfrentando turbulência, contou Vanderlice. Segundo ela, o piloto voltou a se comunicar com os passageiros e comentou que havia um "probleminha no motor".

O Airbus PT-MZO sobre o Aeroporto de Guarulhos em janeiro de 2005

Em nota, a TAM confirma que houve sim um "problema técnico", sem dar mais detalhes. A empresa garante que o pouso em Guarulhos ocorreu normalmente, mas Vanderlice critica a "falta de atenção" da companhia.

- Ao pousarmos, a pista estava repleta de carros de bombeiros e ambulâncias. A TAM nos colocou em ônibus e nos levou até outro avião. A empresa, no mínimo, deveria ter nos levado a uma sala, nos perguntado se estávamos bem e se tínhamos condições de voar, comentou Vanderlice.

- O que nos deixa mais indignados é a falta de preparo e de cuidado com a vida, além da falta de humildade de reconhecerem seus erros [aos passageiros].

Esposa de umas das vítimas do acidente com com o Airbus A320 da TAM, ocorrido no Aeroporto de Congonhas, em 17 de julho do ano passado, Vanderlice viajava para Porto Alegre para participar do encontro que a Associação das Famílias e Amigos das Vítimas do Vôo TAM JJ3054 realiza neste final de semana.

Para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o procedimento de retorno e de pouso estão dentro dos padrões. Segundo a assessoria da agência, nenhum passageiro registrou qualquer reclamação nos aeroportos de São Paulo ou de Porto Alegre. A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) diz ter acionado o sistema de emergência do aeroporto a pedido do próprio piloto, que informou à estatal que enfrentava problemas no motor.

Fonte: Agência Brasil - Foto: Eduardo França

Nota do Autor

Resumo da "ópera": o Airbus da TAM decolou, apresentou o problema, o piloto cortou o motor e retornou, voando monomotor sobre a cidade de São Paulo e acionando os equipamentos de emergência. Procedimentos ok, mas o fato de a empresa ter um elevado número de ocorrência do gênero, levanta a suspeita sobre a qualidade da manutenção de suas aeronaves. Mais uma vez, torcemos para que os "experts" da área e os "torcedores" da TAM não critiquem as manifestações dos passageiros, que, reitero, são clientes e não têm nenhuma obrigação de ter conhecimento técnico para achar tudo "normal".

Laudo do IC sobre acidente da TAM já foi concluído, diz associação

O laudo do Instituto Nacional de Criminalística sobre o acidente com o vôo JJ3054 da TAM já foi concluído e o delegado responsável pelo inquérito policial, em andamento em São Paulo, promete apresentar suas conclusões ao Ministério Público Federal na capital paulista no próximo mês.

Ao participar neste sábado, do encontro de parentes e amigos das vítimas da tragédia, que ocorre em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, o delegado Antônio Carlos Barbosa prometeu concluir seu relatório durante os dias de férias que pretende tirar a partir do início do próximo mês. As informações foram repassadas à Agência Brasil pelo jornalista Roberto Gomes, irmão de uma das vítimas do acidente.

Segundo Gomes, assessor de imprensa voluntário da Associação dos Familiares das Vítimas do Vôo JJ 3054, o delegado reafirmou aos parentes das vítimas que embora possam não ter sido as principais causas do acidente, as condições da pista do Aeroporto de Congonhas e o descumprimento de normas de segurança, como a que proibia que aviões com problemas no reverso pousassem em Congonhas em dias de chuva, contribuíram para que o Airbus A320 não conseguisse parar, atravessando toda a pista e indo se chocar com o prédio onde funcionava o terminal de cargas da própria TAM.

Ainda de acordo com Gomes, o delegado confirmou informação divulgada pela revista IstoÉ deste fim de semana. A publicação diz que teve acesso a relatório confidencial em que técnicos do Instituto de Criminalística concluem que, depois de o piloto tentar pousar a aeronave, o sistema automático de frenagem do avião teria respondido de forma “inesperada”, consequência da não-abertura dos freios aerodinâmicos (spoilers) durante o pouso.

Gomes, no entanto, afirmou que, a partir das informações registradas pelo computador de bordo do avião, o delegado sugeriu que os spoilers teriam deixado de abrir devido ao posicionamento assimétrico das manetes.

Pelo registro do computador, no instante do pouso uma das manetes estava em posição de acelerar (climbing) e a outra em ponto morto (idle). Dessa forma, houve uma descompensação que impulsionou o avião para o lado esquerdo da pista.

- A pergunta é até que ponto esse registro está correto e até que ponto pode ter havido uma interpretação equivocada por parte do computador? - questionou Gomes.

Na última reunião dos parentes das vítimas, realizada no mês passado em Brasília, o perito do Instituto de Criminalística, Antônio Nogueira, afirmou que não era possível dizer que as manetes das aeronaves estivessem na posição errada no momento do pouso.

“Com o que sobrou do mecanismo das manetes, não dá para determinar a posição delas. Pela interpretação da caixa-preta, a única coisa que dá para determinar é que uma [manete] ficou em climb e outra acionou para máximo reverso”.

Na ocasião, o perito disse preferir não fazer suposição sobre se houve ou não falha do piloto.

Fonte: JB Online / Agência Brasil

Envie o seu nome para a órbita terrestre

A NASA promete gravar o seu nome num microprocessador, que será colocado a bordo do satélite Glory. A inscrição é gratuita.

Durante os próximos anos o seu nome poderá estar a orbitar a Terra. Em comunicado, a NASA garante enviar os dados para o espaço a todas as pessoas que o solicitem. Quem participar no projecto "Send Your Name Around the Earth" terá o seu nome gravado num microprocessador.

Este dado fará parte da carga do satélite Glory com a missão de estudar os efeitos das partículas na atmosfera, em especial dos aerossóis, e a influência do Sol no clima terrestre. O engenho será colocado em órbita terrestre em Junho de 2009.

Após efectuado o registo (com o primeiro e último nome e e-mail) os participantes recebem um certificado da NASA. A agência aceita o envio dos dados até 1 de Novembro.

Informação Adicional: Envie o seu nome

Fonte: NASA

Sistema SMILES passará por manutenção neste domingo

Manutenção ocorrerá entre 00he 18h do dia 28 de setembro.

O SMILES informa que, devido uma manutenção, seu sistema ficará indisponível entre 00h e 18h do dia 28 de setembro, domingo, impossibilitando a emissão de bilhetes prêmio pelo call Center, site e ou lojas da Varig. Para mais informações sobre reservas, o SMILES orienta aos seus clientes a procurarem a Central de Atendimento SMILES.

Após esse período, o sistema voltará a funcionar normalmente. Para quaisquer esclarecimentos, o telefone de contato da Central SMILES é, para Cartões Azul e Prata, 4003-7001* e, para Cartões Ouro e Diamante, 4003-7007*.

Para localidades não atendidas pelo serviço 4003, deverá ser feita uma ligação DDD incluindo o código 0 XX 11 antes do número da Central de Atendimento Smiles.

Perfil da SMILES

Presente em 212 países e com uma cartela de 5,9 milhões participantes, o SMILES (www.smiles.com.br) é o maior programa de milhagem da América Latina. Por meio dele, o filiado ganha milhas toda vez que voa pela VARIG ou quando contrata serviços e produtos dos parceiros do programa. Além disso, conta com vantagens como balcões de check-in exclusivos, maior franquia de bagagem e acesso às salas VIP em aeroportos.

Fonte: Portal Fator Brasil

Estados Unidos entregam aviões de vigilância ao exército iraquiano

O Iraque recebeu um "esquadrão" de aviões de vigilância americano Beechcraft para apoiar suas forças de segurança, anunciou neste domingo o ministro da Defesa iraquiano, Abdel Qader Jasem Mohamed, em um comunicado.

"O ministério recebeu a entrega de um esquadrão de aviões de vigilância Beechcraft King Air 350 nos últimos dias", destacou.

Um destes aviões sobrevoou Bagdá pela primeira vez neste domingo, acrescentou o texto, sem especificar a quantidade de aeronaves entregues nem o valor do contrato.

No início de setembro o ministério anunciou sua intenção de comprar aviões de caças F-16 fabricados nos Estados Unidos.

Segundo a imprensa americana, o ministério quer comprar 36 aviões.

Fonte: France Presse - Foto: aerospace-technology.com

Familiares de vítimas vão celebrar missas pelo país

Pelo menos três cidades vão sediar eventos no domingo e segunda.

Em 2007, parentes plantaram mudas no Jardim Botânico de Brasília.

Familiares das vítimas do vôo 1907 da Gol, que caiu em 29 de setembro de 2006, vão celebrar missas no Distrito Federal neste domingo (28). A primeira celebração será feita na Catedral de Brasília, às 10h30. Os parentes voltarão a se encontrar no Jardim Botânico, às 16h.


Missa realizada no Jardim Botânico, em Brasília, no ano passado

Na segunda-feira (29), os familiares participarão de uma missa na Igreja Nossa Senhora das Mercês, em Manaus, às 19h. Em Campinas (SP), uma missa será celebrada na Igreja Nossa Senhora do Rosário, às 19h. Uma outra celebração será feita em espaço aberto, mas em horário a ser confirmado.

Segundo Angelita Rosicler, presidente da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 1907, os eventos marcam dois anos da queda da aeronave e têm o objetivo de chamar a atenção das autoridades e da população. "Não podemos deixar que esse acidente caia no esquecimento."

No Jardim Botânico, no ano passado, os familiares plantaram mudas que representam as 154 vítimas. "Vamos voltar ao local para ver como estão as árvores. Acredito, também, que outras famílias rezem missas pontuais", disse Luciana Siqueira, que faz parte da diretoria da associação.

Fonte: G1 - Foto: Roosewelt Pinheiro (Agência Brasil)

Gol afirma que indenizou 76 famílias de vítimas do vôo 1907

Acordos beneficiam 231 pessoas, segundo companhia aérea.

Valor varia de acordo com número de dependentes das vítimas.


Dois anos após o acidente com o Boeing da Gol, que ocorreu em 29 de setembro de 2006 e provocou a morte de 154 pessoas, a companhia aérea informou que fechou acordo de indenização com 76 famílias de vítimas. Os valores não foram divulgados pela Gol, que alega preservar a privacidade e segurança dos parentes.

Familiares de vítimas, no entanto, informam que o valor médio indenizações é de R$ 1 milhão. "Isso varia de acordo com os beneficiários. É avaliado se a vítima deixou pai, mãe, filhos, marido ou mulher e se eram dependentes de quem sofreu o acidente", disse o advogado Leonardo Amarante, que intermediou 42 desses acordos.

A Gol informou ainda que foi procurada por 91 famílias de vítimas para tentar negociar ressarcimentos. Ainda segundo a companhia aérea, as indenizações fechadas beneficiam 231 pessoas. Até setembro de 2007, a companhia havia fechado acordo com 32 famílias, beneficiando 82 pessoas.

Justiça

Na esfera judicial, a primeira decisão sobre indenização no caso do vôo 1907 da Gol saiu no dia 31 de agosto de 2007, no Rio de Janeiro. A companhia aérea foi condenada a pagar indenização por danos morais e materiais. A família da vítima Quézia Gonçalves Moreira, de 21 anos, foi beneficiada com decisão de valor superior a US$ 1 milhão. Cada um dos três integrantes da família deveria receber cerca de R$ 380 mil, mais pensão de cerca de R$ 1 milhão.

A ação foi julgada, em primeira instância, na 48ª Vara Cível pelo juiz Mauro Nicolau Júnior. A decisão servirá de base para outros julgamentos com relação ao acidente.

A Gol entrou com recurso, que foi analisado em dezembro do mesmo ano. Os desembargadores da 15ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiram pela redução a um quinto do valor da indenização. O valor a ser calculado deve passar de mil salários mínimos, como previsto na primeira instância, para 200 salários mínimos por parente.

O advogado da família, João Tancredo, entrou com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Fonte: G1

Estrondos causados por aviões militares assustam Espanha

Dois estrondos ensurdecedores sacudiram na sexta-feira (26) pela manhã as janelas e assustaram os moradores de Málaga, no sul da Espanha. Houve o temor de que se tratava de um ataque terrorista, porém as autoridades informaram que o barulho foi causado por dois caças Eurofighter que romperam a barreira do som a a 37.000 pé de altitude.

Os habitantes de Málaga temeram por um ataque do ETA, especialmente após o grupo separatista basco retomar suas ações, com vários atentados. Um deles, na segunda-feira, matou um militar no norte do país.

"Fiquem tranqüilos", aconselhou um porta-voz do Ministério do Interior à população. "Um avião que voava mais baixo que o normal rompeu a barreira do som e fez esse barulho enorme", relatou.

Os estrondos ocorreram perto das 9h40 da manhã, hora local. Os aviões participavam de um exercício aéreo na região denominado "Sirio".

Um Eurofighter Typhoon da Força Aérea Espanhola

Fontes: Associated Press / El Mundo (Espanha) - Foto: armas.es

Saiba mais sobre o Eurofighter Typhoon

O Eurofighter Typhoon é um caça de superioridade aérea e será utilizado na Europa por: Inglaterra, Itália, Espanha, Alemanha; também foi encomendado pela Arábia Saudita. O Typhoon assumirá a posição de vários aviões de combate, sendo eles o Panavia tornado IDS/F3, o F4 Phanton alemão, O F104 starfighter italiano e o Mirage F1 Espanhol, e isso dá para se ter uma idéia da responsabilidade que esse novo caça terá que levar em suas costas. Esse avião sofreu de pesados obstáculos políticos e financeiros durante seu desenvolvimento fazendo aumentar o seu custo para € 88.4 milhões por unidade. Mas passada a tempestade esse caça já está com encomenda feita pelos 5 países citados no começo desse trabalho.

O Typhoon foi concebido para a alta manobrabilidade e elevado índice de potência para se dar bem em combates aéreos fechados, e também está equipado para superar seus inimigos em combates além do alcance visual (BVR), através de seu radar ECR-90 que é capaz de apresentar 12 alvos mostrar qual é o mais perigoso, e atacar 8 simultaneamente com mísseis AIM 120 Amraam ou o novo míssil Meteor que tem alcance de +100km. O ECR-90 possui um alcance máximo de 370 km contra alvos vindo do alto ou 175 km contra alvos vindos de baixo. Apesar de tudo isso é interessante notar que o radar ECR-90 é de varredura mecânica como os radares atuais, mas existe um programa anglofrancês para o desenvolvimento de uma antena de varredura eletrônica ativa (AESA) que será usado pelo Typhoon e pelo Rafale francês na futura versão F-3.

Motores

A propulsão do Typhoon é feita por dois motores Eurojet EJ-200, cujo empuxo máximo é de 9000 kgf, com a pós-combustão, e 6000 kgf com empuxo seco. Este moderno motor, teve seu desenvolvimento feito em paralelo com desenvolvimento do Typhoon. Quando o primeiro protótipo do Typhoon estava pronto, os motores, ainda não tinham sido entregues, sendo que acabaram por instalar a mesma turbina dos Tornados neste protótipo, a RB-199 para iniciar os testes

Curiosidade

Alguns o chamam de EF-2000 porém EF segundo o padrão americano significa Eletronic warfare fighter(caça de guerra eletrônica) mas EF é Eurofighter.

Descrição

Missão Interceptar aeronaves inimigas
Tripulação 1 (piloto)

Dimensões

Comprimento 15,96 m
Envergadura 10,95 m
Altura 5,28 m
Área (asas) m²

Peso

Tara 11.000 kg

Propulsão

Motores 2 motores EJ-200
Força (por motor) 90 kN

Performance

Velocidade máxima 2.510 km/h (Mach: 2.0)
Alcance bélico km
Alcance 2780 km
Teto máximo 19.812 m
Relação de subida 15.240 m/min

Armamento

Metralhadoras Um canhão Mauser MK 27 de 27 mm
Mísseis/Bombas mísseis AIM120 Amraam, Meteor, Sidewinder, Asraam, IRIS-, Sidewinder, Asraam, IRIS-T / mísseis Storm Shadow, Taurus MAW, Brimstone ( Hell Fire) Bombas Guiadas a laser

Alcance do radar: 175km
Razão de rolamento: 240°/s
Taxa de giro: 31°/s
Fator de carga: 9Gs

Fonte: Wikipédia - Foto: Eurofighter

Infraero faz simulação de acidente aéreo no Aeroporto de Guarulhos

A Infraero promoveu simulações de acidentes áereos no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP), e no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, na sexta-feira (26). O objetivo da estatal foi checar o plano de emergência, os sistemas disponibilizados e os recursos envolvidos em caso de acidente.

Em Guarulhos, mais de 300 pessoas de diversas áreas da comunidade aeroportuária participaram do exercício. Uma das empresas aéreas que opera no terminal cedeu uma aeronave para figurar no cenário. Cerca de 50 soldados da Base Aérea de São Paulo atuaram como vítimas. A simulação, que ocorreu das 13h até as 14h10, não afetou o funcionamento do aeroporto.

Do total de participantes, 150 eram formandos do Corpo de Voluntários de Emergências (CVE), grupo que recebe treinamento e formação para atendimentos de primeiros socorros em caso de acidente aéreo.

Fonte: Terra - Fotos: Reuters

Bombeiros simulam acidente com quatro aviões no Santos Dumont


Com o objetivo de treinar e analisar o tempo-resposta das equipes envolvidas numa situação de emergência provocada por um acidente aéreo no Aeroporto Santos-Dumont, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-Rio) e o Grupamento de Socorro de Emergência (GSE), do Corpo de Bombeiros, participaram, na sexta-feira (26), do Exercício de Emergência Aeronáutica Completo (Exeac). A ação, organizado pela Infraero, envolveu quinze pessoas e cinco ambulâncias. Na simulação, uma aeronave com 40 pessoas a bordo apresentou problemas técnicos e colidiu com outros três aviões.

Depois do simulado, os procedimentos do plano de emergência foram avaliados no Auditório Eider da Rosa Mesquita. O exercício constituiu da simulação de um acidente de média gravidade, no qual uma aeronave, com 35 passageiros e 5 tripulantes, procedente de São Paulo, atingiu três outros pequenos aviões, estacionados no canteiro de estadia do aeroporto, depois de perder o controle ao colidir e engolir uma ave quando pousava na pista principal do Santos-Dumont.

Segundo a Infraero, o Exeac tem por objetivo aferir a eficácia do Plano de Emergência do Santos-Dumont e promover o treinamento e a integração das pessoas e órgãos públicos e civis envolvidos no atendimento a vítimas de acidente aéreo. O simulado também serviu para a verificação do grau de aproveitamento dos voluntários de emergência, recrutados entre funcionários da estatal, em curso ministrado entre 22 e 25 de setembro.

– A participação do Samu-Rio e do GSE, a convite da Infraero, serviu para avaliarmos o tempo-resposta des nossas equipes no caso de um acidente real e as nossas dificuldades operacionais com relação ao atendimento, à triagem e ao transporte das vítimas do desastre – explicou a major bombeiro Rosemary Provenzano, para quem nenhum aeroporto no mundo tem condições de sozinho socorrer muitas vítimas.

Além do destacamento de bombeiros existente no Santos-Dumont, em caso de um desastre, entram em ação as equipes especializadas do Samu e do GSE. Se o acidente for muito grave, outras equipes igualmente especializadas da Defesa Civil e do próprio Corpo de Bombeiros também são mobilizados pela divisão da corporação responsável pelo gerenciamento e gestão de desastres, explicou a major.

– Com esses exercícios estamos cumprindo normas internacionais, pelas quais todos os aeroportos têm de treinar e formar corpo de voluntários de emergências. Anualmente, é feito um desses exercícios para formar novos voluntários e reciclar. Quem já fez mais desses treinos há mais de cinco anos já está preparado para situações de emergências aeronáuticas – declarou o superintendente do Aeroporto Santos-Dumont, Luiz Carlos Petronilho.

Fonte: JB Online - Foto: Ignácio Ferreira

Saiba mais sobre o satélite português PoSAT-1

O PoSAT-1 é o primeiro satélite português e entrou em órbita em 26 de Setembro de 1993, por volta das 2h45, hora de Lisboa. O Satélite foi lançado para o espaço através do foguetão Ariane 4; o lançamento foi no Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa. 20 minutos e 35 segundos após o lançamento e a 807 km de altitude, o PoSAT-1 separava-se do Foguetão.

O PoSAT-1 pertence à classe dos micro-satélites, que têm entre 10 e 100 kg, e pesa cerca de 50 kg. Todo este projecto foi desenvolvido por um consórcio de universidades e empresas de Portugal e foi construído na Universidade de Surrey, em Inglaterra. Custou por volta de um milhão de contos (ou seja, 5 milhões de euros), 600 mil contos pagos pelo Programa Específico de Desenvolvimento da Indústria Portuguesa e 400 mil por empresas portuguesas envolvidas. O responsável máximo foi Fernando Carvalho Rodrigues, conhecido como o pai do primeiro satélite português.

A Missão

A Missão foi designada por Voo 59, onde foram lançados vários satélites, o PoSAT-1, o EyeSat e o ItamSat (Itália), o KitSat-B (Coreia), o HealthSat (da organização médica internacional Satellite), o Stella (França), mas a jóia da coroa era o satélite francês SPOT-3, um super satélite de reconhecimento fotográfico.

Composição

O PoSAT-1 é uma caixa de alumínio, em forma de paralelepípedo, com as dimensões de 35 centímetros de lado por 35 de profundidade, 58 de comprimento e 50 quilos de peso. Sobre uma gaveta-base, que contém as baterias e o módulo de detecção remota, estão empilhadas dez gavetas cheias de placas electrónicas - os subsistemas do engenho. Na parte superior do satélite encontram-se os sensores de atitude e o mastro de estabilização, instrumentos essenciais para o PoSAT-1 manter a órbita correcta.

Os quatro painéis solares estão montados nas faces laterais da estrutura do satélite, formando um paralelepípedo, que constituem a fonte de energia para todos os sistemas de bordo. Cada painéis contem 1344 células de GaAs.

Números

Velocidade: 7,3 km por segundo.
Órbita: 822 x 800 km, inclinação de 98,6º, Sol-síncrona, dura 101 minutos, faz uma média de 14 voltas às Terra.

Morte

A morte física do PoSAT-1 prevê-se para 2043. Em 2006 PoSAT deixou de comunicar com o Centro de Satelites de Sintra, o pequeno satelite anda a deriva até se desintregrar na atmosfera terreste.

VEJA TAMBÉM:

Imagem de Satélite em Tempo real (carregue em Choose satellite, e seleccione PoSAT)

Real time satellite tracking - PoSAT-1

Fonte: Wikipédia - Foto: Consórcio PoSat

Primeiro e único satélite português foi lançado há 15 anos

PoSat serviu de base à atividade aero-espacial que Portugal desenvolve atualmente

O primeiro e único satélite português, lançado há 15 anos, deixou de estar operacional em 2006, mas a experiência serviu de base à actividade aero-espacial que Portugal desenvolve actualmente, salienta um dos participantes no projecto.

«O fim da vida útil do PoSat encerrou um ciclo, mas outro estava a abrir-se desde 2001, com a adesão de Portugal à ESA», disse à Lusa José Manuel Rebordão, director do Departamento de Óptica e Lasers do INETI e delegado ao comité de política industrial da Agência Espacial Europeia (ESA).

O satélite, construído por um consórcio de empresas e instituições académicas portuguesas, com o apoio da Universidade de Surrey (Reino Unido), foi lançado a 26 de Setembro de 1993 por um foguetão Ariane em Kourou, na Guiana Francesa.

Além do INETI, onde se destacou como dinamizador Carvalho Rodrigues, o que lhe valeu a designação de pai do projecto, participaram no consórcio a Marconi, a Alcatel, a Efacec, as OGMA, o Instituto Superior Técnico e as universidades da Beira Interior e do Porto.

Durou mais do que o previsto

O satélite manteve-se operacional durante 13 anos, mais seis do que a sua vida útil prevista, e teve como cliente principal as Forças Armadas portuguesas, que antes dependiam das ondas curtas para comunicar à distância e passaram a usá-lo para contactar com missões em países como Moçambique, Angola, Bósnia e Kosovo.

Mas em 2000, com a rápida evolução neste domínio, o Ministério da Defesa substituiu esses serviços por outros mais eficientes e o satélite acabou a trabalhar para uma organização norte-americana fornecedora de telecomunicações e Internet a populações de zonas remotas do planeta.

«O que resta 15 anos depois reside nas pessoas envolvidas que facilitaram a actividade das empresas e institutos em que se inseriram quando Portugal se tornou membro da ESA, em particular a Skysoft, a Lusospace, a Efacec e o INETI», salientou José Manuel Rebordão, que é professor de Óptica na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Objectivos traçados «foram totalmente cumpridos»

«A Lusospace foi constituída com jovens que aprenderam com o PoSat, o actual director técnico da Skysoft começou com ele, a Efacec, que actualmente desenvolve instrumentação científica para o espaço, também ficou sensibilizada para as tecnologias espaciais com o PoSat, e no próprio INETI muita gente aprendeu tecnologias espaciais com o satélite», referiu.

Na sua perspectiva, os objectivos traçados «foram totalmente cumpridos». Acontece, acrescentou, que «o PoSat não foi avaliado de acordo com esses objectivos, mas com base noutras considerações»

«O PoSat foi construído para ser um projecto industrial de formação de engenheiros das empresas, aprendizagem dos serviços e negócios relativos ao espaço, através de uma metodologia de treino em exercício», explicou.

Contudo, «foi criticado por não ser um projecto de investigação e desenvolvimento, coisa que nunca quis ser nem podia ter sido face à composição do consórcio e à forma de financiamento».

José Manuel Rebordão acrescentou à Lusa que a equipa passou em dois anos dos oito engenheiros iniciais para um grupo de 30 pessoas prontas a prosseguir com exercícios da mesma natureza.

Fonte: IOL Diário (Portugal)

sábado, 27 de setembro de 2008

Piloto morre em queda de avião em Massachusetts, nos EUA

A queda de um avião Cesssna 402, da Cape Air, matou o piloto David Willey, de 61 anos, na sexta-feira (26).

O acidente ocorreu em West Tisbury, em Massachusetts (EUA).

Um porta-voz da Cap Air informou que a aeronave havia decolado do Aeroporto de Martha's Vineyard (KMVY) em direção ao Aeroporto Internacional Logan (KBOS) em Boston, para pegar passageiros quando o avião caiu.

A causa do acidente ainda está sob investigação, mas funcionários no Aeroporto de Martha's Vineyard, disseram que havia uma forte chuva e muito vento quando o avião decolou.

Fontes: Cape Cod Times / ASN - Fotos: Steve Heaslip (Cape Cod Times)

Avião cai em escola peruana e mata dois

Acidente aconteceu em Lima, capital peruana.

Crianças estavam no local, mas não foram feridas.

Duas pessoas morreram neste sábado (27) quando um avião ultraleve caiu no jardim de uma escola em Lima, informou a imprensa local.

As vítimas foram o instrutor de vôo e general reformado da Força Aérea peruana David Alarcón Bullón, de 50 anos, e uma jovem de sobrenome Merea, de 18 anos, informou um porta-voz policial à agência "Andina".

O pequeno avião, que teria decolado da Base Aérea de Las Palmas, no sul de Lima, caiu no colégio de educação básica especial Laura Alva Saldaña, no limite do bairro de Barranco.

Algumas crianças estavam no colégio no momento do acidente, mas saíram ilesas. Só não houve uma tragédia maior porque no era fim de semana e os estudantes estavam em casa.

Suspeita-se que a causa do acidente tenha sido uma imperfeição mecânica que impediu aos tripulantes da aeronave aterrissar corretamente.

Fontes: EFE / Andina

Cidade de Palomares, na Espanha, luta para esquecer seu 'momento nuclear'

Região foi palco da queda acidental de 4 bombas de hidrogênio em 1966.

Tudo parecia passado, até o surgimento de lesmas radioativas no local.


O restante do mundo praticamente já esqueceu, mas uma pincelada do Armageddon está sendo cauterizada nas mentes dos residentes daqui e ainda dói, 42 anos depois.


Duas das quatro bombas nucleares envolvidas no incidente de Palomares, em exibição no National Atomic Museum, em Albuquerque, Novo México, nos EUA - Foto: Domínio Público

Na manhã de 17 de janeiro de 1966, um bombardeiro B-52 da Força Aérea dos Estados Unidos, retornando de uma missão de rotina, colidiu com o avião-tanque que iria reabastecê-lo. A explosão resultante destruiu as duas aeronaves e lançou as bombas de hidrogênio do bombardeiro diretamente para o solo. Uma caiu nas águas azuis do Mediterrâneo, e três outras caíram perto dessa pobre vila de agricultores, a cerca de 200 quilômetros a leste de Granada.

Sete tripulantes pereceram na bola de fogo, enquanto quatro se salvaram usando seus pára-quedas. Ninguém em terra morreu. As ogivas nucleares, muito mais poderosas que as lançadas em Hiroshima, não foram detonadas.

Praia próximo à vila espanhola de Palomares, região na qual tropas de EUA e Espanha procuram uma bomba de hidrogênio desaparecida desde 1966 - Foto: Paul Geitner (International Herald Tribune)

Mas os pára-quedas falharam em duas das bombas, resultando em detonações de explosivos fortes que, embora não-nucleares, espalharam material radioativo numa ampla área de terreno acidentado e rochoso.

Um enorme esforço de recuperação e limpeza se seguiu, com centenas de militares americanos e guardas civis espanhóis examinando a área durante meses. Dezenas de milhões de dólares foram gastos. Finalmente, com o trabalho feito, eles foram para casa, e a atenção foi desviada para qualquer outro lugar.

Os quase 1.200 residentes de Palomares também queriam esquecer o acidente. Hoje, o meio de vida vai além da agricultura e depende mais de atrair nortistas sedentos de sol para vastos prédios de apartamentos com vista para o mar e oásis de golfe.

Mas o passado literalmente ressurgiu com a recente descoberta de lesmas anormalmente radioativas e o confisco de trechos de terra para testes e limpeza adicionais. Não exatamente um argumento de venda para os melões e tomates ainda cultivados em larga escala, em estufas cobertas de plástico ali perto, e muito menos para uma vida sem preocupações na praia.

“Isso está prejudicando a vila”, diz um agricultor aposentado de 74 anos, Antonio, fumando do lado de fora do centro de idosos de Palomares. “Está acontecendo há quarenta anos. Queremos que acabe para sempre.”

Grande parte da incerteza de hoje remete ao segredo imposto à época pelo regime opressor de Franco e pelo Pentágono.

Tudo começou logo após as 10h em um limpo dia de inverno.

“Houve uma grande explosão”, contou rancorosamente Antonio, que se recusou a dizer seu sobrenome. “Voavam coisas por todos os lados. Todos correram para fora.”

Ninguém sabia o que havia acontecido, mas os primeiros soldados americanos chegaram numa questão de horas. Somente depois que os soviéticos acusaram Washington de violar um tratado banindo os testes nucleares é que os Estados Unidos admitiram, mais de um mês depois, que os detonadores em duas das três bombas que aterrissaram aqui haviam explodido com o impacto.

A bomba que atingiu o solo mais ou menos intacta foi rapidamente recuperada, enquanto a que aterrissou no Mediterrâneo levou meses para ser localizada. Cerca de 1.270 toneladas métricas de solo e vegetação contaminados foram colhidas e enviadas à Carolina do Sul para tratamento.

Oficiais tentaram de todas as maneiras acalmar os temores públicos. Em certo ponto, o ministro de informação e turismo espanhol, Manuel Fraga Iribarne, reuniu-se com o embaixador americano, Angier Biddle Duke, para uma “festividade de natação” no mar para demonstrar que as águas estavam seguras. As fotos foram publicadas em todo o mundo (incluindo a primeira página do "New York Times").

Em Palomares, hoje, não há memorial ou museu, apenas uma pequena rua lateral chamada “17 de Janeiro, 1966”, sem explicações. Na biblioteca, uma modesta pasta de plástico contém cópias de recortes de notícias em espanhol, francês, alemão e inglês.

Talvez uma vez por mês alguém peça para vê-los, de acordo com a bibliotecária, mas nada foi adicionado desde 1985.

“Eles não te contam a respeito antes que você chegue aqui”, diz Bárbara Newman, 65, enquanto toma um drinque no La Dulce Casa, um entre o punhado de restaurantes que oferece alimentação aos europeus recém-chegados do norte em busca do sol. Ela e seu marido, Larry, 73, se mudaram para Palomares no ano passado vindos de Stoke-on-Trent, na Inglaterra.

“Você vira alvo de muitas piadas quando as pessoas descobrem que você mora em Palomares”, diz Denise Angus, antes moradora de sul de Gales, que abriu um salão de beleza aqui há quatro anos. “Coisas como, ‘Você vai brilhar no escuro.’”

Entretanto, a maioria dos novos moradores ignora quaisquer preocupações com a saúde, tomando como base os residentes locais e sua notória longevidade.

Em verdade, décadas de monitoramento financiadas pelos Estados Unidos não descobriram nada fora do comum.

“O lado bom é que eles descobrem casos de diabetes ou colesterol alto” que poderiam passar despercebidos, diz Antonia Navarro, proprietária de uma loja de ferramentas. Com 37 anos, ela nasceu depois da queda das bombas, mas já fez três viagens a Madri para exames com sua avó.

O acordo de divisão de custos entre o Departamento de Energia e a Espanha, que teve início em 1966, foi programado para terminar em 2008. Mas, em outubro de 2006, oficiais da agência de pesquisa de energia da Espanha, a Ciemat, relatou a descoberta de lesmas radioativas, exigindo mais trabalho.

Um ano atrás, os Estados Unidos concordaram em pagar US$ 2 milhões por mais dois anos de “assistência técnica”, de acordo com o jornal espanhol "El País". Em abril, a Ciemat identificou dois fossos contendo cerca de 1.000 metros cúbicos cada de material radioativo que havia sido deixado para trás, disse ao jornal Teresa Mendizabal, diretora de estudos ambientais da Ciemat.

Maria, 48 anos, dona do Bar Tomás, na Constitution Square, disse: “Eles vieram e limparam e agora, 42 anos depois, eles estão limpando de novo. A agência nuclear nacional precisa de justificativas para continuar trabalhando.”

Novas cercas, marcadas com placas de advertência, foram levantadas ao redor da terra, perto do cemitério da cidade. Bem perto estão as empresas agricultoras. Logo depois ficam os apartamentos dos caçadores-de-sol e o mar reluzente.

“Já existem buracos nas cercas, e cabras entram para pastar”, disse superficialmente Maria, a dona do bar, que também se recusou a informar o sobrenome.

Ela tinha 6 anos quando as bombas caíram e tem ternas lembranças de soldados americanos trazendo biscoitos e doces. “Achávamos que era como chocolate que vinha do céu”, disse Maria.

Ela disse acreditar que a cidade deveria ter algum tipo de memorial, pelo bem da posteridade. Mas chega de manchetes. “Nós gostaríamos que isso terminasse e que pudéssemos recomeçar uma vida normal.

Fonte: Paul Geitner (New York Times)

Familiares de vítimas do acidente da Gol cobram relatório da Aeronáutica

Há dois anos, avião caiu no Norte de Mato Grosso; 154 pessoas morreram.

Em boletim preliminar, Aeronáutica descarta falha de radares.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), ligado à Aeronáutica, ainda não concluiu o relatório da investigação sobre o acidente com o Boeing da Gol. O documento é esperado por familiares das vítimas. Logo após a queda da aeronave, o órgão disse que o trabalho deveria ser concluído em 12 meses.

Avião da Gol caiu em região de mata fechada em Mato Grosso

O Boeing da Gol caiu em uma região de mata fechada no Norte de Mato Grosso, em 29 de setembro de 2006, depois de bater em um jato Legacy. Foi o segundo maior acidente aéreo do país; 154 pessoas morreram. O jato, com sete ocupantes, pousou em uma base aérea, no Sul do Pará.

"Os familiares com quem converso são unânimes em dizer que esse relatório será o ponto final sobre o caso. Eles estão indignados e revoltados com a demora para revelar o conteúdo do documento. Já se passaram dois anos", disse Leonardo Amarante, advogado que representa 60 famílias.

"A última vez que a FAB [Força Aérea Brasileira] disse que não poderia entregar o relatório era por causa da demora em traduzir documentos em inglês. Era prevista a conclusão no ano passado e, até agora, nada foi apresentado", afirmou Luciana Siqueira, da diretoria da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 1907.

Compromisso

O brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe do Cenipa, disse ao G1, em 2007, que o documento seria finalizado abaixo dos 18 meses, que é o cronograma estabelecido em padrões internacionais de investigação de acidente aéreo. O documento deve revelar as causas do acidente, sem apontar culpados, segundo a FAB.

Na sexta-feira (26), a FAB divulgou boletim com balanço dos quase dois anos de investigações do acidente. O documento revela pontos do relatório final, que foi encaminhado, em agosto deste ano, para representantes da Comissão de Investigação no exterior (Estados Unidos e Canadá). Eles têm 60 dias para enviar comentários sobre o texto do Cenipa. O rito segue a Convenção de Chicago.

A FAB informou ainda que foram realizados ensaios, testes e simulações em laboratórios brasileiros e estrangeiros. Representantes do Cenipa participaram de cinco reuniões com familiares das vítimas. Em uma delas, os participantes viram a reconstituição do acidente.

A Aeronáutica disse, ainda, que já foram emitidas recomendações de segurança de vôo nesses dois últimos anos e que o relatório sobre o acidente deverá ser divulgado depois de finalizados os trabalhos da comissão do exterior.

Informações publicadas

No boletim, o Cenipa indicou as cinco principais informações publicadas durante as investigações sobre a queda do Boeing da Gol:

1- Não foram encontrados erro de projeto ou integração nos equipamentos de comunicação no jato Legacy, que colidiu com a aeronave da companhia brasileira;

2- Os pilotos do Legacy disseram que não tiveram intenção de interromper o funcionamento do transponder (equipamento anticolisão) da aeronave;

3- O transponder estava em condições de uso, porém não estava em operação no momento da colisão;

4- Algumas normas e procedimentos não foram corretamente executados, o que levou a comissão a analisar os motivos pelos quais isto ocorreu. As considerações serão prestadas no relatório final;

5- Não foram encontradas indicações de influência de cobertura de radares na área do acidente, por ineficiência ou deficiência de equipamentos de comunicação e vigilância no controle de tráfego aéreo.

Leia mais sobre o acidente: CLIQUE AQUI.

Fonte: G1 - Foto: Divulgação (Bombeiros de Sinop)

Ocean Air é condenada a indenizar passageiro por vôo que atrasou 1 dia

Um passageiro que sofreu atraso de quase um dia em seu vôo vai ser indenizado em R$ 4.150 pela Ocean Air Linhas Aéreas. A condenação foi da 13ª Câmara Cível do TJ-MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) que manteve o valor de indenização por danos morais fixado em primeira instância.

De acordo com informações do tribunal, a relatora, desembargadora Cláudia Maia, entendeu que “não resta dúvida de que o serviço prestado pela apelante foi defeituoso, tendo em vista que problemas técnicos no avião resultaram na transferência do vôo para o dia seguinte, ou seja, em atraso excessivo”.

Para ela, “a disponibilização de hotéis e transporte adequados não se revela suficiente para elidir o dano moral quando o atraso no vôo se configura excessivo”.

Em seu voto, a magistrada citou também o entendimento do STJ (Superior Tribunal de Justiça), segundo o qual “a ocorrência de problema técnico é fato previsível, não caracterizando hipótese de caso fortuito ou de força maior”, de modo que “cabe indenização a título de dano moral pelo atraso de vôo. O dano decorre da demora, desconforto, aflição e dos transtornos suportados pelo passageiro, não se exigindo prova de tais fatores”.

Segundo os autos, em 30 de julho de 2007 passageiro, residente em Belo Horizonte, partiu do Aeroporto de Confins em um vôo da OceanAir com escala em Uberaba e chegada a São Paulo prevista para as 13h05. Em Uberaba, antes da decolagem para São Paulo, houve uma pane na aeronave e os passageiros tiveram de sair do avião e aguardar no aeroporto. Às 15h45, os passageiros foram de ônibus para Uberlândia, de onde, segundo funcionários da OceanAir, conseguiriam embarcar em um avião rumo a São Paulo, o que não aconteceu.

O cliente que receberá indenização afirmou que teve de dormir em um hotel e só conseguiu embarcar para São Paulo na manhã do dia seguinte. Ele alegou que tinha que proferir uma palestra em São José dos Campos, e, em virtude do atraso, não pôde descansar e se preparar corretamente para o compromisso.

Em primeira instância, o juiz da 13ª Vara Cível da comarca de Belo Horizonte, Llewellyn Davies A. Medina, condenou a empresa aérea a indenizar o passageiro em R$ 4.150 por danos morais. A Oceanair recorreu, alegando que o atraso foi causado por problemas técnicos na aeronave, que ficou impossibilitada de decolar. Ainda segundo a empresa, foram oferecidas todas as comodidades possíveis aos passageiros, como hotel, transporte e refeições, e, portanto, não houve dano moral.

Fonte: Última Instância

Avião de carga sai da pista em Angola

Incidente envolvendo IL-18 não provocou vítimas humanas nem graves danos materiais

Um IL-18 semelhante ao do incidente em Angola

Uma aeronave do tipo Ilyushin Il-18 da companhia aérea privada de Angola, Alada, saiu da pista na quinta-feira (25) no aeroporto de Cabinda, em Angola, sem provocar vítimas humanas nem grandes danos materiais.

O incidente ocorreu momentos depós de a aeronave ter descarregado marcadorias de uma empresa comercial local.

A diretora adjunta da Empresa Nacional de Navegação Aérea (ENANA) em Cabinda, Amélia dos Santos, não disse quais foram os motivos que causaram o incidente, às 11h30, da aeronave da Alada, um aparelho de fabricação russa.

O Jornal de Angola apurou no local que o incidente teve lugar logo após se ter verificado chamas nos trens de aterrissagem, quando este se desfazia da pista para a decolagem no sentido Sul/Norte.

Face à situação, a tripulação, de naturalidade russa, que tinha na altura perdido parcialmente o controle da aeronave, conseguiu imobilizar o avião, já fora da pista.

“Temos a realçar que não houve vítimas, e, de forma visível, não há grandes danos”, disse Amélia dos Santos.

Segundo a diretora adjunta da ENANA, ainda ontem era aguardada uma equipe do Instituto Nacional de Aviação Civil, INAVIC, para apurar as razões que estiveram na base do incidente com o avião.

De momento, disse Amélia dos Santos, “ainda não sabemos de concreto o que terá acontecido e aguardamos a vinda de uma equipa do INAVIC para fazer o levantamento e apuramento das causas do incidente.”

De acordo com a responsável, o incidente não vai alterar o movimento habitual do tráfego aéreo no aeroporto de Cabinda, quer de aviões de pequeno quer de médio porte.

Fonte: Jornal de Angola

Caça F-18 australiano faz pouso de emergência

Um caça F-18 Hornet Fighter da RAAF (Real Força Aérea Australiana) comunicou um Mayday e fez uma aterrissagem de emergência na base aérea Williamtown (NTL), perto de Newcastle, na Austrália, na sexta-feira (26).

O incidente ocorreu pouco após meio-dia.

O procedimento de emergência posto em prática na base aérea incluiu a utilização de um cabo para ajudar a parar o avião e espuma para ajudar a reduzir o risco de incêndio por um vazamento de combustível.

Uma investigação sobre as causas do incidente estão atualmente em curso.

Ninguém ficou ferido.

Fonte: ABC News

As grandes datas da conquista espacial

A seguir algumas das datas mais importantes da conquista espacial humana:

- 1926: O cientista americano Robert Goddard lança o primeiro foguete de combustível líquido com capacidade de chegar ao espaço.

- 4 de outubro de 1957: a União Soviética lança o Sputnik 1, primeiro satélite artificial.

- 3 de novembro de 1957: a União Soviética coloca em órbita a cadela Laika, primeiro ser vivo a ser mandado para o espaço, a bordo da Sputnik 2, que não estava preparada para voltar à Terra. Laika morre na incineração da nave ao reentrar na atmosfera.

- 31 de janeiro de 1958: os Estados Unidos lançam seu primeiro satélite, o Explorer 1.

- 1º de outubro de 1958: criada a Nasa, agência espacial americana.

- 2 de janeiro de 1959: o satélite soviético Luna 1 sai do campo de atração terrestre rumo à Lua.

- 7 de outubro de 1959: o satélite soviético Luna 3 transmite as primeiras imagens já vistas pela humanidade da face oculta da Lua.

- 12 de abril de 1961: o soviético Yuri Gagarin, a bordo da nave Vostok 1, se torna o primeiro ser humano a entrar em órbita, durante um vôo de 1 hora e 48 minutos, no qual dá uma volta ao redor da Terra.

- 5 de maio de 1961: Alan Shepard é o primeiro americano no espaço, depois de um vôo suborbital de 15 minutos.

- 27 de agosto de 1962: os Estados Unidos lançam a primeira sonda espacial para Vênus. Em novembro, a União Soviética lança sua primeira nave robô rumo a Marte.

- 16 de junho de 1963: a soviética Valentina Terechkova torna-se a primeira mulher no espaço.

- 18 de março de 1965: o soviético Alexis Leonov se torna o primeiro homem a sair da nave e fazer uma caminhada espacial.

- 15 de dezembro de 1965: primeiro acoplamento no espaço entre duas naves americanas Gemini. Os Estados Unidos começam a superar a União Soviética.

- 27 de janeiro de 1967: um incêndio durante um teste de lançamento da Apolo 1 causa a morte de seus três astronautas: Virgil Grissom, Roger Chaffee e Ed White. O incêndio ocorre durante teste em terra, realizado em Cabo Canaveral.

- 23 de abril de 1967: queda da Soyuz-1; o soviético Vladimir Komarov é o primeiro cosmonauta a morrer voltando do espaço.


- 20 de julho de 1969 (21 de julho em horário GMT): o módulo Águia da missão Apolo 11 pousa na Lua, com os americanos Neil Armstrong e Edwin Aldrin; Michael Collins permanece na órbita lunar no comando da nave principal. Armstrong é o primeiro homem a pisar na Lua. "Um pequeno passo para o homem, um enorme passo para a humanidade" são suas primeiras palavras.

- 11-15 de abril de 1970: a Apolo 13 não consegue chegar à Lua por causa de incidentes técnicos. A nave volta à Terra com seus três tripulantes sãos e salvos após quatro dias de angústia.

- 19 de abril de 1971: lançamento da Saliut 1, a primeira estação orbital soviética.

- 29 de junho de 1971: os três ocupantes da Soyuz-11 - Georgui Dobrovolsky, Vladimir Volkov e Viktor Patsaiev - morrem devido à queda de pressão de seu módulo de aterrissagem.

- 14 de dezembro de 1972: o módulo lunar Challenger decola da superfície lunar na última missão tripulada no satélite da Terra.

- 5 de abril de 1973: a Nasa lança a sonda Pioneer 10, a primeira que atravessará o cinturão de asteróides e observará os planetas externos. Trinta anos depois suas transmissões são captadas ao dobro da distância de Plutão, fora do sistema solar e a caminho da constelação de Orion.

- 14 de maio de 1973: é posta em órbita a estação orbital americana Skylab.

- 31 de maio de 1975: criada a Agência Espacial Européia (ESA).

- julho de 1975: uma nave americana Apolo e outra russa Soyuz se encontram no espaço.

- 24 de dezembro de 1979: lançamento do foguete Ariane, que se torna o primeiro foguete espacial europeu.

- 12 de abril de 1981: os Estados Unidos lançam seu primeiro ônibus espacial, Columbia.

- 28 de janeiro de 1986: sete astronautas morrem na explosão do ônibus espacial americano Challenger, pouco mais de um minuto depois do lançamento. Os vôos ficam suspensos até 1988.

- 19 de fevereiro de 1986: lançamento da estação espacial soviética de terceira geração MIR. A estação funcionou até março de 2001.

- 25 de abril de 1990: o telescópio espacial Hubble é posto em órbita.

- 2 de novembro de 2000: dois russos e um americano se tornam os primeiros tripulantes da estação espacial internacional ISS.

- 1º de fevereiro de 2003: o ônibus espacial Columbia explode durante a reentrada sobre o estado do Texas. Os sete tripulantes a bordo (seis americanos e um israelense) morrem.

- 27 de setembro de 2003: um foguete europeu Ariane lança a sonda Smart-1, que chegaria à Lua 13 meses depois no primeiro vôo interplanetário bem sucedido usando a revolucionária propulsão iônica.

- 16 de outubro de 2003: a China se torna o terceiro país a fazer um vôo espacial tripulado, com o "taikonauta" (astronauta em chinês) Yang Liwei em sua nave Shenzu V.

- 3 de janeiro de 2004: a sonda americana Spirit, que contém um robô explorador, pousa com sucesso no planeta Marte.

- 14 de janeiro de 2005: a sonda européia Huygens pousa em Titã, lua de Saturno localizado a 1,5 bilhão de quilômetros da Terra.

- 4 de julho de 2005: um projétil enviado pela sonda americana Impacto Profundo (Deep Impact) colide com o cometa Tempel 1, a 133 milhões de quilômetros da Terra.

- 19 de setembro 2005: a Nasa revela seus planos de enviar uma missão tripulada para a Lua em 2018.

- 21 setembro 2006: missão do foguete americano Atlantis para continuar com a construção da ISS, interrompida desde 2002.

- 19 de janeiro de 2006: a Nasa envia a sonda New Horizons a Plutão, o último planeta inexplorado.

- 14 setembro 2007: Japão lança um foguete com uma sonda de observação para a Lua.

- 25 de maio de 2008: A sonda americana Phoenix pousa no polo norte de Marte.

Fonte: France Presse


Nasa quer levar nomes ao espaço em missão científica

A Nasa iniciou hoje um projeto para enviar o nome de cidadãos comuns na carga de um satélite cuja missão será estudar os efeitos das partículas na atmosfera e a influência do Sol no clima terrestre.

Os participantes receberão um certificado da Nasa e seu nome será gravado em um microprocessador que fará parte da equipe do satélite "Glory", disse a agência espacial americana em comunicado.

Os interessados em deixar seu nome girando na órbita terrestre durante os próximos anos devem acessar o site "Send Your Name Around the Earth" (http://polls.nasa.gov/utilities/sendtospace/jsp/sendName.jsp).

O prazo para enviar os nomes termina no dia 1° de novembro deste ano, segundo o comunicado da Nasa.

O satélite "Glory" partirá ao espaço em junho de 2009 e fará parte de um projeto da Nasa formado por satélites de observação que completam cada órbita terrestre a cada 100 minutos.

Os instrumentos da nave permitirão que os cientistas meçam de maneira mais precisa as partículas espaciais chamadas "aerossóis", que são similares às que se encontram na atmosfera, como as de pó e poluição.

"Sem dúvida, os gases estufa são a origem da mudança climática", disse Michael Mishchenko, cientista do projeto no Instituto Goddard de Estudos Espaciais da Nasa, em Nova York.

"No entanto, os efeitos dos aerossóis são a maior incerteza climática do presente", acrescentou.

Fonte: EFE

VEM conclui reestruturação e busca novos parceiros

A VEM Manutenção e Engenharia concluiu seu processo de reestruturação e está pronta para ter parte de suas ações negociadas, o que pode acontecer até o final deste ano. A informação é do brasileiro Fernando Pinto, presidente da estatal portuguesa de aviação TAP, dona de 95% das ações da VEM. Os 5% restantes são do fundo de pensão Aerus, composto basicamente de ex-funcionários da Varig. A TAP, diz ele, quer ficar com cerca de 50% de participação na VEM a dividir os 45% restantes.

"Nossa prioridade era esse plano de reestruturação e botar a VEM no caminho certo. Em paralelo, temos conversado com possíveis parceiros, que são mais de fora do que de dentro do Brasil, mas existem parceiros brasileiros possíveis", afirmou Pinto, que em março deste ano já havia contado à Agência Estado sobre as negociações com os seis investidores. "Continua dentro daquilo mesmo (seis potenciais investidores)", acrescentou o executivo.

O presidente da TAP espera que as negociações possam ser concluídas ainda em 2008. "Temos a vontade (até o final deste ano). Nossa idéia é ter um bom parceiro estratégico. Tínhamos um bom parceiro capitalista, mas nós achamos que era muito mais importante um parceiro estratégico. Não obrigatoriamente do setor (aéreo), mas que ajude na captação dos negócios", afirma, acrescentando que existe a possibilidade de a TAP negociar com até dois investidores.

O programa de reestruturação da VEM foi batizado de 100 dias e tinha como objetivo aumentar sua rentabilidade e dar mais agilidade na entrega dos aviões. O presidente da VEM, o português Filipe Morais de Almeida, afirma que a empresa deverá encerrar este ano com receita de até R$ 400 milhões, em linha com o resultado do ano passado.

De acordo com Almeida, o objetivo para 2009 é fazer com que as companhias estrangeiras respondam por 60% da receita da VEM, sendo que atualmente essa porcentagem está em 50%. O executivo diz que a redução do faturamento com empresas que já têm infra-estrutura de manutenção, como TAM e Gol, está sendo recompensada por empresas de médio e pequeno porte que estão avançando no mercado brasileiro, como WebJet e Trip Linhas Aéreas.

"Estamos investindo muito no mercado internacional. Só o mercado brasileiro não vai permitir o crescimento que a VEM precisa e imagina", afirmou Almeida.

Fonte: Agência Estado

Parentes das vítimas do acidente da TAM fazem novo encontro

Após 14 meses da tragédia ocorrida no dia 17 de julho de 2007, na qual morreram 199 pessoas, a Associação das Famílias e Amigos das Vítimas do Vôo TAM JJ3054 realiza nos próximos dias 27 e 28, em Porto Alegre (RS), seu 13º encontro, o quarto a ocorrer na capital gaúcha.

No primeiro dia do encontro, que visa discutir as causas do acidente, os participantes se reunirão, às 10h, com as defensoras públicas Adriana Burger e Laiana Elisa de Souza, da Defensoria Pública do Rio Grande do Sul. Elas irão falar sobre a ação movida pelo Procon-RS contra a TAM, iniciativa que resultou na aplicação de uma multa de R$ 1 milhão à empresa aérea pela demora na divulgação da lista das vítimas do acidente.

À tarde, os familiares se reunirão com o delegado responsável pelo inquérito policial, Antônio Carlos de Menezes Barbosa, com o perito do Instituto de Criminalística de São Paulo, Antonio Nogueira, e com o advogado criminalista Eduardo César Leite, indicado pela Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP) para acompanhar as investigações.

No domingo pela manhã participam do encontro o chefe de gabinete da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, Diego Faleck, os defensores públicos do Estado de São Paulo, Renata Tibiriçá e Vitore Maximiniano, além dos observadores da Câmara Indenizatória, as advogadas Vanessa Bispo e Melissa Mestriner.

Em seguida, os familiares irão ao Largo da Vida, próximo ao Aeroporto Internacional Salgado Filho, onde, em maio deste ano, plantaram 199 árvores em homenagem às vítimas. No domingo também será apresentado o projeto do memorial que as famílias querem que seja construído no terreno onde ficava o prédio da TAM, em frente ao Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo - edifício com o qual o avião se chocou após perder o controle.

Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Vidro de cabine quebra e avião faz pouso de emergência na Nicarágua

Aeronave partia de Miami para a Libéria com 73 passageiros.

Aeroporto entrou em estado de emergência.


Um avião da American Airlines que partira de Miami e seguia para a Libéria, na África, com 73 passageiros a bordo, teve que fazer um pouso de emergência no aeroporto de Manágua depois que um dos dois vidros da cabine do piloto quebrou, informou nesta sexta-feira (26) o Instituto Nicaragüense de Aeronáutica Civil (Inac).

A fonte acrescentou que, devido à situação, ocorrida na quinta, foi o Aeroporto Internacional Augusto C. Sandino entrou em estado de emergência, e toda a equipe de segurança e os peritos em investigação de acidentes foram mobilizados.

O Inac afirmou que a aeronave da American Airlines aterrissou no aeroporto "sem complicações".

"A tripulação disse que tudo estava sob controle", segundo o órgão.

A fonte não disse se os passageiros foram desembarcados do aparelho e transferidos ao terminal para aguardarem o conserto da aeronave ou um outro vôo.

Fonte: EFE

Justiça condena União a indenizar passageiro por "apagão aéreo"

A Justiça Federal condenou a União a pagar indenização por danos morais e materiais a um passageiro em razão do chamado "apagão aéreo" ocorrido em dezembro de 2006. Pela decisão, o passageiro deve receber R$ 178,50 atualizados por danos materiais e dez salários mínimos (R$ 4.150) por danos morais, mais juros.

No fim daquele ano, cerca de dois meses depois de acidente com um avião da Gol que deixou 154 mortos, começou o caos nos aeroportos, com falhas no sistema aéreo e atrasos e cancelamentos de vôos.

O passageiro ajuizou a ação por ter chegado a Florianópolis com 22 horas de atraso após sair de São Paulo. Disse que sofreu "enorme desconforto, transtorno, aborrecimento, sentimentos agravados pelo descaso e falta de assistência e informações". O passageiro afirmou ainda que foi obrigado a cobrir despesas de hospedagem e transporte em razão da demora.

O juiz Cláudio Roberto da Silva, da 3ª Vara Federal de Florianópolis, considerou que a TAM e a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) não foram culpadas, porque a empresa é impedida de levantar vôo sem autorização do órgão responsável e porque a Anac não tem atribuição de fiscalização do controle do tráfego aéreo.

Mas condenou a União a pagar as indenizações. "Ora, se o dano se deu porque o Cindacta-1 [Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo] realizou mal o serviço que se encontrava sob sua responsabilidade, seja por falha do equipamento, seja por 'movimento' dos controladores, [...] não há como eximir sua responsabilidade pelo evento", disse na decisão.

"Constata-se que o desconforto do autor se deu em razão de atraso no vôo, provocado pela omissão da União, quanto ao planejamento e controle das atividades relacionadas com o controle do espaço aéreo brasileiro", afirmou.

A AGU (Advocacia Geral da União) não informou à reportagem quais medidas irá tomar diante da decisão.

Fonte: Agência Folha

Empresas aéreas registram perdas de R$ 1,27 bi em um ano, aponta Anac

As empresas aéreas brasileiras de transporte regular registraram, em 2007, perdas que somam R$ 1,270 bilhão, contra resultado negativo de R$ 172,6 milhões registrados em 2006, segundo balanço divulgado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) nesta sexta-feira. O resultado é obtido pela chamada receita de vôo menos as despesas.

Segundo a agência, no segmento doméstico, o desempenho foi afetado pela política agressiva de tarifas, com promoções e descontos, enquanto no setor internacional, o principal impacto foi causado pelo fim das operações do grupo Varig.

Os dados, inseridos no anuário econômico, são resultado do balanço de 23 empresas aéreas brasileiras.

De acordo com o anuário, nos vôos domésticos, as perdas somaram R$ 563,7 milhões, contra ganho de R$ 27,5 milhões em 2006. Nas rotas internacionais, o resultado foi negativo em R$ 706,8 milhões em 2007, contra perda de R$ 443 milhões no ano anterior.

Segundo o documento, a TAM registrou resultado negativo de R$ 418 milhões em 2007, contra ganho de R$ 517 milhões em 2006. A Gol registrou resultado positivo de R$ 167,6 milhões, queda de 60,1% em relação a 2006, quando apontou R$ 420,3 milhões.

As receitas de vôo da TAM em 2007 somaram R$ 7,274 bilhões, mas as despesas foram de R$ 7,692 bilhões. No caso da Gol, as receitas somaram R$ 4,372 bilhões e, as despesas, R$ 4,205 bilhões.

No caso da Varig, comprada pela Gol em março de 2007, o desempenho ficou negativo em R$ 528,4 milhões, resultado de uma receita de R$ 738,2 milhões e de uma despesa de R$ 1,266 bilhão.

A OceanAir fechou o ano de 2007 com perdas de R$ 141 milhões. As receitas da empresa somaram R$ 303 milhões, mas as despesas chegaram a R$ 444 milhões.

Fonte: Folha Online

Infraero considera simulação de acidente com quatro 'mortos' um sucesso

Treinamento envolveu duas aeronaves e 45 vítimas em São Paulo.

Bombeiros, voluntários, médicos e helicópteros foram usados no resgate.


Voluntários participam de simulação, que teve quatro 'mortos'

As vítimas, os gritos, o sangue e o fogo foram colocados de maneira proposital, mas serviram para deixar alertas os voluntários para possíveis situações semelhantes na realidade. Por isso, o simulado de acidente aéreo realizado na tarde desta sexta-feira (26) pela Infraero no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, foi considerado um sucesso, mesmo tendo um balanço final de quatro 'mortos', entre as 45 vítimas.

"É um balanço bastante positivo, porque sabemos que a tendência dos acidentes desse tipo é ter muitos óbitos", explicou Samuel Conceição da Silva, coordenador de prevenção, emergências e combate a incêndios da Infraero em Cumbica.

O simulado treinou 150 voluntários do Corpo de Voluntários de Emergências, recém-formados no curso ministrado no aeroporto. O acidente reproduziu a colisão de um Focker 27 com 40 passageiros em um A340 com dois tripulantes, cedido pela TAM, estacionado na pista. Três mecânicos que trabalhavam na aeronave também foram atingidos. Apenas os dois tripulantes saíram ilesos na simulação, e a maior parte das vítimas teve ferimentos graves.

Para testar a ação do corpo de voluntários, tudo é muito real. O fogo e a fumaça ao lado do avião menor eram de verdade, e as vítimas – soldados da Base Aérea de São Paulo, foram maquiadas para mostrar os ferimentos. Elas também agiam de acordo, com gritos de dor e de socorro.

Após o alerta, o Corpo de Bombeiros do aeroporto chegou ao local, apagou o fogo e liberou a ação para CVE, que passou a socorrer as vítimas. Desse momento ate o último ferido ser levado, foram 1h06. "Foi considerado um sucesso, com um tempo de resposta dos recursos adequados. Foi tudo dentro do planejado", explicou Silva. Funcionários de diversos setores da Infraero e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) acompanharam o processo, que será discutido posteriormente para a adoção de possíveis melhorias.

Ao atender as vítimas, os voluntários – divididos em maqueiros, socorristas e líderes – precisavam identificar a gravidade dos ferimentos para encaminhá-los ao atendimento dos médicos. As vítimas foram divididas em quatro lonas – verde, para ferimentos leves, amarela, para ferimentos médios, vermelha para os feridos muito graves e preta para os óbitos.

Apesar de tudo ser uma grande simulação, um incidente inusitado fez com que precisasse haver socorro real. Um dos soldados que atuava como vítima, deitado no mato, acabou sendo picado por um inseto e teve uma reação alérgica. "Ele teve que ter atendimento real, foi levado para o nosso posto e está bem", contou Silva.

O resgate também foi auxiliado pelas ambulâncias do aeroporto, do 190 e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pelos helicópteros do Exército, da Polícia Militar e da Polícia Civil, que fizeram o "transporte virtual" das vítimas para hospitais da região.

Para os voluntários que participaram do resgate – todos funcionários do aeroporto – a simulação deu uma boa noção de como proceder em uma situação do tipo. "Só quando está exercitando que dá para ter noção do tamanho. Você se entrega, não sente nada, enfrenta mato, se coloca no lugar das vítimas", explica Ana Lúcia de Carvalho Calhau, que trabalha da área de planejamento de segurança da Infraero.

Para Cristiane Nobre, funcionária da companhia aérea Lan Chile, a atuação dos soldados que fizeram o papel de vítimas também ajudou. "Eles foram bem preparados, tiveram reações verdadeiras. É uma experiência única, só assim é possível ter uma noção desse tipo de acidente".

Fonte: G1 - Foto: Juliana Cardilli

Funcionários da Infraero dão abraço simbólico no Galeão

Eles protestam contra a privatização do Aeroporto Tom Jobim.

Medida tem como objetivo mostrar que ele não está abandonado.

Funcionários do Galeão fazem protesto contra a privatização

Cerca de 400 funcionários da Infraero deram um abraço simbólico no Galeão, na Ilha do Governador, subúrbio do Rio, na manhã desta sexta-feira (26), em protesto contra o projeto de privatização do Aeroporto Internacional Tom Jobim. A iniciativa é uma resposta à intenção do governador Sérgio Cabral de transferir a administração do Galeão para empresas privadas.

Com adesivos colados na roupa de 'O Galeão é nosso!', os funcionários gritavam em coro: "Não, não, não à privatização". Segundo Alex Fabiano Costa, funcionário do Centro de Operações de Emergência da Infraero, o objetivo do abraço é mostrar para a população que o aeroporto não está abandonado e nem entregue ao desgoverno.

"Existem trabalhadores que têm afinco aqui. O Galeão é a principal porta de entrada do Rio, é um patrimônio histórico da cidade, é bonito e dá lucro. Já foi até cantado em verso e prosa".

Alex Fabiano rebateu ainda às críticas de Cabral que, em recente entrevista, pediu ao presidente da Infraero para 'largar esse osso'. "O aeroporto deve ser um osso bem saboroso, osso para cachorro de high society, porque tá todo mundo de olho nele", ironizou.

Fonte: G1 - Foto: Cláudia Loureiro (G1)

Avião sai da pista durante pouso e fecha aeroporto alemão de Dortmund

Airbus pertence à companhia tunisiana Nouvel-Air.

Ninguém ficou ferido, segundo autoridades do aeroporto.

O aeroporto de Dortmund, no oeste da Alemanha, foi fechado nesta sexta-feira (26) ao tráfego aéreo depois que um avião da Nouvel-Air saiu da pista e ficou com uma das rodas presas no solo.

O Airbus A321-200, prefixo TS-IQA realizava o vôo BJ2045 de Monastir (Tunísia) para Dortmund (Alemanha) com 168 passageiros a bordo, saiu da pista 06 por volta das 10:15 (hora local).

Os passageiros deixaram o Airbus da companhia tunisiana ilesos, segundo autoridades do aeroporto. As atividades devem ser reiniciadas ainda nesta sexta.


Avião da empresa tunisiana Nouvel Air que saiu da pista durante pouso nesta sexta-feira (26) no aeroporto alemão de Dortmund

Cerca de 60 vôos foram afetados pelo problema e tiveram de ser desviados para os aeroportos de Münster-Ornabrück e Colonia-Bonn.

As autoridades disseram que estão investigando as causas do incidente, mas descartam problema relacionado ao tempo, pois as condições na hora do pouso eram boas.

Fonte: G1 / Agências Internacionais / IOL Diário - Foto: Reuters

Infraero simula choque de aviões em Cumbica

Cerca de 250 pessoas participaram do exercício.

Bombeiros treinaram o resgate de vítimas.

Cerca de 250 pessoas participam na tarde desta Sexta-feira (26) de um simulado de um acidente aéreo realizado pela Infraero no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. O 25º Exercício Simulado de Acidente Aéreo Completo (EXEAC) simula o choque de um Focker 27, com capacidade para 40 pessoas, com um A340, cedido pela TAM, estacionado no pátio da aviação executiva do aeroporto

Cinqüenta soldados da base área atuam como as vítimas do acidente, maquiados para simular os ferimentos. Logo após o início do fogo, o Corpo de Bombeiros do aeroporto chegou e começou a realizar o resgate. As chamas foram apagadas e os voluntários do Corpo de Voluntários de Emergências de Cumbica – formado por funcionários treinados do aeroporto – passou a realizar o atendimento aos feridos

Segundo a Infraero, 150 integrantes do Corpo de Voluntários de Emergências participam do simulado, que é realizado todos os anos

Fonte: G1 - Fotos: Juliana Cardilli (G1)