quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Tap lança serviço premium boarding

A Tap passa a disponibilizar aos seus passageiros tapexecutive e aos portadores de cartão Victoria Gold, Tap Corporate ou Star Gold um novo e exclusivo serviço, o Premium Boarding, no Aeroporto de Lisboa.

Com esta nova facilidade, a companhia oferece aos passeiros uma linha de serviços próprios e especialmente criados para estes clientes, entre eles os balcões de check-in exclusivos, loja para atendimento personalizado no aeroporto de Lisboa (Premium Customer Center) e acesso ao Green Way (canal prioritário para controle de segurança com ingresso mais rápido na área de embarque).

Além destes benefícios, a Tap proporciona também o acesso a área dedicada na porta de embarque; a possibilidade de embarque à hora desejada e, para voos de longo-curso, transporte em ônibus exclusivos até ao avião (quando o embarque não é feito por finger).

Fonte: Mercado & Eventos

Companhia aérea deverá indenizar passageiro por mala e pertences extraviados

CONEXÃO NOS EUA

A 30ª Vara Cível de Belo Horizonte condenou a companhia aérea Delta Air Lines a pagar indenização, no valor de R$ 6.000 por danos morais e US$ 770 por danos materiais, a um passageiro que teve parte da bagagem extraviada durante viagem aos Estados Unidos. Segundo a decisão do magistrado, o valor deverá ser convertido para a moeda brasileira na data em que a empresa for intimada a pagar o valor, conforme determina o CPC (Código de Processo Civil), sob correção monetária e juros de 1% ao mês.

De acordo com o processo, o engenheiro mecânico Anor Borges Filho não só perdeu a mala durante a troca de avião em uma conexão nos Estados Unidos, como também verificou a falta de alguns pertences após receber a bagagem de volta—eram produtos que havia comprado durante a viagem, o que pôde comprovar com notas fiscais. Antes de ajuizar a ação, ele procurou a companhia aérea, realizando todos os procedimentos requeridos, mas não conseguiu ressarcimento ou readquirir as compras.

A defesa da Delta Air Lines informou à Justiça que adotou as medidas possíveis em relação ao problema, além de solicitar aplicação da Convenção de Montreal, que trata das regras do transporte aéreo internacional. Para o juiz Wanderley Salgado de Paiva, o código é válido no Brasil, entretanto não pode se sobrepor às leis nacionais.

Wanderley Salgado afirmou ainda que a relação entre as partes se caracteriza pela relação de consumo, regulada pelo CDC (Código de Defesa do Consumidor). Com isso, o magistrado entendeu que “o serviço aéreo prestado pela ré foi defeituoso, visto ter sido fornecido de maneira inadequada e ineficiente”. Portanto, a empresa deve assumir a falha na prestação do serviço e ser responsabilizada pelo transtorno causado ao passageiro.

Por ser decisão de primeira instância, as partes ainda poderão recorrer.

Fonte: Última Instância

Na aviação, o glamour cedeu lugar à tecnologia e à gestão dos custos

Viajar de avião no final dos anos 60, início dos anos 70 era bem mais glamouroso, comparado aos dias de hoje. Mas se o serviço de bordo deixa saudades, a regulação rigorosa sobre tarifas, frequências, destinos e horários limitava o crescimento da aviação comercial. Voar era para poucos, precisamente 2,3% dos 90 milhões de habitantes que o país tinha no início dos anos 70. Hoje, tecnologia, gestão de custos, aviões modernos e concorrência mudaram o perfil do setor, que transportou 56,2 milhões de pessoas em 2008, segundo dados preliminares da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Em 1970, eram pouco mais de três milhões de pessoas transportadas.

O superintendente de Estudos, Pesquisas e Capacitação para Aviação Civil da Anac, Paulo Sérgio Braga Tafner, lembra que a aviação brasileira do fim dos anos 60 servia apenas à parcela mais rica da população.

- Viajar de avião era privilégio da elite do país. O serviço de bordo era luxuoso, com talheres de prata, toalhas de linho, pratos especiais. Uma viagem da ponte aérea Rio-São Paulo custava, na época, somente um trecho, o equivalente a US$ 380, US$ 400 - relembra Tafner.

Embraer começou estatal há 40 anos. Hoje é exportadora

Hoje, o mesmo trecho é encontrado ao preço médio de R$ 350 (US$ 180) mas pode custar menos, com as tarifas promocionais. A aviação civil da época era tutelada, diz Tafner, com o governo impedindo que as empresas competissem entre si. E cabia ao Estado cuidar da saúde financeira das empresas.

- Em todo o mundo havia uma concorrência tutelada. Nos anos 70, países como os EUA iniciaram uma abertura. No Brasil, isso só começa na década de 90 e mais intensamente a partir dos anos 2000 - explica.

Com a concorrência e o fim da tutela do Estado, o glamour acaba e entra a gestão de custos.

- Somente na última década, as tarifas caíram 30% a 40%, em média. O glamour de voar acabou e mais pessoas puderam viajar de avião. Os aviões ficaram mais modernos, seguros - diz Tafner.

Para Alexandre Barros, especialista em aviação e diretor do portal Aviação Brasil, os ganhos para os passageiros hoje estão na oportunidade de escolha, já que há mais empresas em operação.

- Os novos aviões, mesmo os menores, são mais confortáveis que nos anos 70 e 80. Agora, os passageiros têm mais opções, com tarifas mais baratas - diz.

Para o professor e especialista em aviação Respício do Espírito Santo há ainda muito para crescer no país quando se fala em demanda de passageiros.

- Hoje, 70% das viagens são para negócios e 30%, para o lazer. O ideal é 50% para cada lado. Mas depende do impulso da economia e do acesso da classe média à aviação - diz.

A indústria aeronáutica no Brasil também tem seu início há 40 anos. Hoje, a Embraer comemora quatro décadas com a produção de mais de cinco mil aviões que operam em 78 países. Criada em 19 de agosto de 1969, pelo então presidente Costa e Silva, com a assinatura do decreto 770, foi destinada a fabricar aviões Bandeirante, modelo que ainda hoje é visto no país. Tinha 500 empregados.

Seu primeiro presidente foi o engenheiro aeronáutico Ozires Silva, que permaneceu na empresa até 1986, retornou em 1991 e participou do processo de privatização, em dezembro de 1994. O consórcio formado pelos fundos de pensão Previ e Sistel e o banco Bozano, Simonsen arrematou 60% da Embraer na época. Hoje, as ações são pulverizadas. Previ e Bozano ainda detêm participações de 14,2% e 7,7%, respectivamente.

Cerca de 17 mil pessoas trabalham na Embraer em todo mundo, 85% no Brasil. A empresa é uma das maiores exportadoras brasileiras.

Fonte: Erica Ribeiro (O Globo)

Embraer terá que mudar foco na China, diz governo

Se quiser manter sua operação em Harbin, no norte da China, a Embraer terá que fabricar novos modelos de aviões na unidade chinesa, avalia o governo brasileiro. A empresa enfrenta problemas no país asiático, como cancelamento de pedidos e restrições para obter licenças de importação, e já estuda até fechar as portas da fábrica. “Com esse modelo de avião, a fábrica não tem futuro. É um modelo que não tem mercado. Está ultrapassado”, disse o embaixador do Brasil na China, Clodoaldo Hugueney. “A Embraer sabe disso. Mas essa é uma decisão da empresa”, completou. Procurada, a Embraer não se pronunciou.

A Embraer produz em Harbin os aviões do modelo ERJ 145, em parceria com sua sócia, a China Aviation Industry Corporation (Avic). As duas empresas investiram US$ 25 milhões no negócio. A empresa brasileira possui 51% da joint venture. Pelos contratos em vigor, a Embraer tem serviço para manter a unidade funcionando até a metade de 2011. A avaliação da empresa é que, se não surgirem novos pedidos, não faz sentido seguir montando aviões na China.

Para o embaixador, o ERJ 145, com 50 lugares, é um avião pequeno, enquanto outras companhias já fabricam aeronaves maiores na China. Segundo fontes do setor privado, os chineses estão pressionando a companhia brasileira para produzir em Harbin aviões da família Embraer 170/190, que possuem entre 70 e 122 lugares. Mas a hipótese é descartada pela empresa, que prefere fabricar essas aeronaves no Brasil e exportar para a China. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Abril.com

Piloto de testes da Embraer voou até a Bolívia usando só uma bússola

Nos anos 70, comandante Cará fez 1ª entrega internacional da empresa.

'Hoje, avião pousa e freia sozinho', diz o piloto sobre evolução tecnológica.


Comandante Cará testa aeronaves da Embraer há três décadas e meia

Aos 19 anos, em meados dos anos 70, o jovem Guilherme de Miranda Cará recebeu uma missão: fazer a primeira entrega de aeronave vendida pela Embraer no exterior. Tratava-se de um avião de pequeno porte, para uso agrícola. Saindo de São José dos Campos (SP), o piloto que tinha cerca de um ano de empresa levou cinco dias para chegar a Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.

Para guiar-se no caminho, valeu-se do único equipamento para este fim disponível no avião: uma bússola. "A cada 15 minutos, achava que estava perdido", lembra Cará, que há quase 35 anos testa as aeronaves que saem da linha de produção da Embraer. Para guiar-se e saber onde estava, o jovem piloto voava baixo e identificava o nome das cidades escrito nos telhados das estações de trem. E voltava a confiar na bússola para chegar ao destino.

Hoje "vovô" da equipe de 30 pilotos de teste da fabricante de aeronaves – além de ser um dos poucos cinquentões da equipe, é o mais velho na empresa, onde iniciou atividades em 1975, aos 18 anos –, Cará viu a evolução tecnológica dos produtos da Embraer em primeira mão. Não só testou as aeronaves depois de prontas como também sugeriu mudanças para garantir a segurança de pilotos e passageiros.

Histórias para contar

Em três décadas e meia de trabalho, viveu boas aventuras e colecionou histórias para contar. Viajou o mundo fazendo tours para fazer demonstrações e garantir pedidos de aviões da Embraer, cruzou 26 vezes o Oceano Atlântico em voos de demonstração para aviões militares e participou dos “voos inaugurais” de mais de 20 modelos lançados pela empresa, contabilizando um total de 15 mil horas no ar.

Aos que pensam que fazer voos de teste é algo fácil, o comandante Cará lembra que, para que um avião seja realmente testado e possa ser entregue aos clientes, a máquina precisa ser posta à prova dentro das piores condições possíveis. Ou seja: manobras que não serão necessariamente feitas após a venda precisam ser realizadas para garantir que a máquina seja capaz de responder em caso de emergência.

Dentre as aeronaves que voou, o piloto diz que as que garantem maior emoção para o piloto são as militares. Ele tem boas lembranças da aeronave militar Tucano. "Foi um programa com o qual eu me identifiquei bastante", lembra, dizendo que testar avião militar requere um treinamento específico, em condições de conforto reduzido. Mas, segundo Cará, essas aeronaves permitem que se o piloto faça manobras arrojadas, para testar a potência da máquina.

Comandante Cará, ao lado do avião Phenon 300, que testou nesta terça-feira

Evolução tecnológica

Para o comandante, a evolução tecnológica faz a vida dos pilotos atualmente ser muito mais fácil do que há 30 anos. "Hoje, o avião pousa sozinho e freia sozinho", diz ele, referindo-se à “família” de jatos comerciais 170. Como tudo é quase automático, basta que o comandante de cada aeronave seja um "excelente administrador" do que a tecnologia oferece.

Cará ainda dá expediente diário na Embraer e diz que os pilotos de teste participam ativamente do desenvolvimento das aeronaves, ao lado dos engenheiros. Além de participar de reuniões de produção, o comandante continua a testar os aviões da empresa. Na tarde desta terça-feira (18), véspera do aniversário de 40 anos da Embraer, fez o voo inaugural de uma aeronave executiva Phenom 300 a ser entregue em breve. "Continuo com a mão na massa.”

Fonte: Fernando Scheller (G1) - Fotos: Roosevelt Cassio (G1)

Queda de avião em Boca do Acre (AM) ainda não foi confirmada

O titular da Secretaria Municipal de Defesa Civil de Boca do Acre (a 1028 km de Manaus), Pedro Joia, disse que “a cidade toda viu” um clarão na noite de ontem (18), por volta das 20h e que muitas pessoas viram um avião cair na floresta. Apesar disso, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e o Serviço de Salvamento Aéreo (Salvaero) informaram que até o momento não foram acionados oficialmente sobre o fato.

Na manhã de hoje (19), o secretário afirmou ter feito um sobrevoo, com duração de 30 minutos, no local do possível acidente. No helicóptero do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), mas não conseguiram localizar a aeronave.

- No momento, não estamos realizando mais buscas porque nos falta estrutura. Por isso, liguei para a Força Aérea Brasileira (FAB) em Manaus às 12h, solicitando o envio de uma equipe para investigarmos os fatos, salientou Joia.

O secretário cederá entrevista a uma rádio em Boca do Acre para informar à população dos trabalhos realizados até agora.

- O povo está apreensivo e encabulado, pois não temos nada confirmado ainda, finalizou.

Fonte: Juçara Menezes (Portal Amazônia)

Nasa marca lançamento do Discovery para 25 de agosto

Os técnicos da Nasa (agência espacial americana) fixaram para a próxima terça-feira (25) o lançamento do ônibus espacial "Discovery", que partirá em uma missão de 13 dias para a Estação Espacial Internacional (ISS).

A Nasa informou nesta quarta-feira que os sete astronautas do "Discovery" chegarão hoje ao Centro Espacial Kennedy, no sul da Flórida, para iniciar os preparativos do lançamento, que acontecerá às 2h36 de Brasília da terça, se não há contratempos.

Os astronautas levarão no "Discovery" o módulo "Leonardo" com mantimentos para a Estação Espacial Internacional, que orbita a cerca de 385 quilômetros da Terra com seis astronautas a bordo.

Entre os sete tripulantes do "Discovery", está Nicole Stott (foto), que ficará na ISS por vários meses em substituição a Tim Kopra, que retornará à Terra.

Entre outros equipamentos e mantimentos para a ISS, o "Discovery" levará uma máquina para exercícios.

A tripulação do "Discovery" inclui os astronautas José Hernández, John Olivas e o sueco Christer Fuglesang, este último da Agência Espacial Europeia (ESA).

Fontes: AFP / EFE / EPA - Imagens: NASA

Helicóptero blindado da polícia é alvo de balas traçantes

Esta quarta (19) foi marcada por quatro operações policiais.

No Morro dos Macacos, tiros feriram mulher e criança.




Nesta quarta-feira (19), marcada por várias operações policiais, um helicóptero blindado da Polícia Civil foi alvo de balas traçantes (que deixam rastro luminoso a olho nu), enquanto sobrevoava as favelas da Cora e da Mineira, no Centro do Rio. Os tiros, no entanto, não atingiram o helicóptero.

Cerca de cem policiais da Core e da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) participaram da ação, que teria como objetivo encontrar os homens que teriam feito um arrastão no Túnel Santa Bárbara, no dia 11 de agosto. Quatro pessoas foram presas.

Dois dos presos foram feridos e estão sob custódia no Hospital Souza Aguiar, no Centro. Segundo a polícia, um dos presos é suspeito de chefiar parte do tráfico de drogas nas comunidades.

Na ação, também foram apreendidas duas araras. O delegado adjunto da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), Pedro Medina, informou que as araras devem ser encaminhadas ao Zoológico do Rio.

Com medo do tiroteio, alunos da Escola municipal Estados Unidos preferiram não comparecer às aulas. Segundo a Secretaria municipal de Educação, a escola atende cerca de 1.300 alunos e foi fechada por medida de segurança.

Mulher e crianças feridas

No Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, durante outra operação, duas pessoas ficaram feridas. Segundo o Hospital do Andaraí, para onde as vítimas foram levadas, elas estavam no meio de um tiroteio no Morro dos Macacos.

Segundo o hospital, um dos feridos é uma criança de 12 anos. O menino foi atingido de raspão na cabeça. Ele passou por avaliação e está estável, fora de perigo. A outra vítima é uma mulher, de 33 anos. Ela levou um tiro no abdômen.

Juramento e Pavão-Pavãozinho

Já no Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, na Zona Sul, onde a polícia encontrou uma oficina de conserto de armas, três suspeitos de tráfico de armas foram presos. As informações são da delegada Márcia Becker, responsável pela Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae).

No Morro do Juramento, em Vicente Carvalho, no subúrbio do Rio, os agentes não conseguiram cumprir os mandados de prisão dos acusados por tráfico. Os policiais também não localizaram os esconderijos de armas e drogas.

Fonte: G1 (com informações do RJTV)

Clarão é visto em cidade do AM e desencadeia buscas na mata

PM recebeu ligações de moradores sobre possível queda de avião.

FAB informou que não tem registro de sinistro de aeronave no local.


Moradores entram na mata para tentar descobrir as causas de clarão em Boca do Acre (AM) - Foto: Divulgação/Prefeitura Municipal de Boca do Acre

Um clarão foi visto por moradores da cidade de Boca do Acre (AM), por volta das 20h30 (horário local) desta terça-feira (18), e desencadeou um trabalho de buscas a possíveis destroços de uma aeronave. A Polícia Militar recebeu várias ligações informando sobre o rastro deixado por uma aeronave no céu da cidade amazonense, seguida de uma explosão e um clarão que durou cerca de uma hora.

A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que o Salvaero de Manaus não registrou sinistro, perda e nem atraso de voos na região. De qualquer forma, a corporação está de sobreaviso e, em caso de confirmação de alguma ocorrência aérea no local, enviará o esquadrão de buscas de Campo Grande para o Amazonas. No momento, não há aviões da FAB na região.

Moradores entraram na mata para tentar descobrir possíveis destroços de aeronave - Foto: Divulgação/Prefeitura Municipal de Boca do Acre

Boca do Acre fica perto da fronteira da Bolívia com o Brasil e tem pouco mais de 30 mil habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O comando da Polícia Militar na cidade seguiu ao local, na manhã desta quarta-feira (19), em um barco, pelas águas dos rios Acre e Purus, na tentativa de descobrir o que teria provocado o clarão. O acesso ao local é bastante restrito por conta da vegetação fechada. De barco, são cerca de três a quatro horas de viagem.

Segundo a PM, moradores indicam que viram luzes e barulho de mortor semelhantes aos de uma aeronave.

Veja onde fica Boca do Acre - Foto: Editoria de arte/G1

Uma equipe da Defesa Civil da Prefeitura Municipal de Boca do Acre sobrevoa a região na tentativa de esclarecer o ocorrido. A Polícia Federal (PF) não recebeu informações sobre o caso.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) não tem registros de voo regular que estivesse naquela região no momento do clarão.

Segundo Cássia Mercedes, chefe de gabinete da Prefeitura de Boca do Acre, o aeroporto da cidade só funciona durante o dia por não ter equipamentos para receber pousos e decolagens noturnas. "Ainda assim, só recebemos aeronaves de pequeno porte. Se for confirmado que se trata de um acidente aéreo, deve ser uma aeronave pequena e clandestina."

Cássia informou ainda que estava ao volante de seu carro, quando o clarão teria surgido no céu da cidade. "Parecia um grande incêndio. O clarão durou cerca de uma hora e mobilizou a cidade inteira. As ruas ficaram cheias de pessoas que queriam saber o que tinha acontecido e o que era aquilo que tinha passado no céu."

Fonte: Glauco Araújo (G1)

Avião que ia para Portugal pousa na França por "cheiro de queimado"

O Airbus envolvido no incidente fotografado em 5/8/09 em Manchester

O Airbus A320-200, prefixo G-EZTE, da companhia britânica Easyjet, que fazia o trajeto entre Londres e Faro, em Portugal (voo U2-8917), e tinha 171 pessoas a bordo (165 passageiros e 6 tripulantes), aterrissou em La Rochelle, ao oeste da França, "por causa do cheiro de queimado" dentro da aeronave, confirmaram à Agência Efe fontes oficiais.

Nenhum dos 165 passageiros e dos seis tripulantes, em sua maioria de nacionalidade britânica, ficou ferido, informou Patrick Dallennes, secretário-geral da Prefeitura de Charente-Maritime.

A Easyjet explicou à imprensa local que não se trata de nenhum caso de pouso de emergência, e sim de uma aterrissagem de precaução, ligada a um problema elétrico no aparelho.

"Um Airbus A-320 da companhia Easyjet se desviou por volta de 10h35 (locais) para o aeroporto de La Rochelle, depois que alguns passageiros percebessem um cheiro de queimado, por isso o comandante decidiu realizar a aterrissagem", informou Dallennes.

O secretário-geral acrescentou que o avião aterrissou "sem problemas" no aeroporto de La Rochelle e que os ocupantes foram removidos da aeronave "com calma", graças à presença dos serviços de urgência.

A maior parte dos passageiros tem nacionalidade britânica, mas também viajavam seis portugueses, um espanhol, um americano, um australiano, um neozelandês e um islandês, explicou.

"A origem do cheiro ainda não foi descoberto", seguiu Dallennes. A companhia, porém, "enviou de Londres outro avião (Airbus A320-200, prefixo G-EZTD), que decolou sem problemas com os passageiros por volta de 15h30 (locais)".

Fonte: EFE via G1 / Aviation Herald - Foto: Speed-pics

40 anos depois, 1º presidente diz que não imaginava ver Embraer como líder mundial

Há exatamente 40 anos, nascia a empresa que colocaria o Brasil no mapa da aviação mundial. Criada no dia 19 de agosto de 1969 pelo Decreto-Lei nº 770, a fabricante de aviões Embraer teve como seu primeiro diretor-superintendente (cargo equivalente à presidência) o engenheiro aeronáutico Ozires Silva, líder do grupo que projetou a criação da companhia então estatal. Em entrevista ao Último Segundo, Silva diz que a primeira diretoria não imaginava que a empresa atingiria o atual patamar, como terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo e líder global nos aviões de até 120 passageiros.

Formado pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), Silva dirigiu a Embraer desde a fundação até 1986. Mais tarde, voltou para a cadeira da presidência no período da privatização da empresa, entre 1991 e 1995. “[Após a privatização], a companhia esticou sua musculatura e entrou com força no mercado externo”, avalia.

Ozires Silva (à esq.) e o atual presidente da Embraer, Frederico Curado (dir.) - Foto: Divulgação

Na avaliação de Silva, a crise financeira global atingiu a Embraer ao enxugar a demanda no mercado externo. “Mais de 40% das vendas da Embraer vão para os EUA”, destaca. Para o ex-presidente, a demissão de 4,2 mil funcionários foi uma forma de “reduzir custos”. “A companhia não estava respirando o clima brasileiro e sim o americano, o seu principal mercado.”

Silva também presidiu a Petrobras e a Varig e foi Ministro de Estado da Infra-Estrutura. Atualmente é reitor da Unimonte. Confira a entrevista:

O senhor acompanhou a trajetória da Embraer desde a sua fundação. Em 1969, era possível imaginar que ela se tornaria uma das maiores do mundo no setor?

Não imaginávamos. A Embraer foi criada como uma companhia estatal, porque não conseguimos capitalização privada. Era desejo do governo que ela não fosse estatal, mas ninguém topou financiar uma empresa de fabricação de aviões com projeto nacional.

Durante o período de estatal a empresa conseguiu ir bem, produziu vários aviões, conquistou 40 mercados no mundo. Começou com o Bandeirante [primeiro avião fabricado pela Embraer], passou para o Brasília, e depois tivemos bastante sucesso com o Tucano. Até que chegou o final da década de 80, houve a crise internacional do transporte aéreo, o congelamento das poupanças feito pelo governo Collor, o BNDES interrompeu o financiamento de aviões. A Embraer ficou sem condições de financiar aviões porque avião não se vende à vista. O resultado foi que o governo acabou concordando em privatizar a companhia.

Privatizada, ela ficou mais fácil de dirigir, com menos restrições do que uma estatal e mais competitiva. De qualquer forma a Embraer teve uma trajetória de sucesso, mas não imaginávamos que atingisse esse porte. O clima para investir no Brasil não é favorável, as condições legais são sempre muito complicadas.


“O governo não queria que a Embraer nascesse estatal, mas ninguém topou financiar”


Aviões Bandeirante voam no Rio de Janeiro - Foto:Divulgação

De que modo a privatização influiu na trajetória da Embraer?

As empresas estatais, tais como conhecemos, foram estabelecidas pelo governo da revolução [governo militar]. À medida que o tempo passa, nossa legislação tende a “acarunchar” [ficar velha] e o resultado para a Embraer foi uma crise no final da década de 80, quando o programa de privatização começou. O processo surgiu exatamente porque o governo se enrolou tanto na legislação que as empresas estatais perderam o poder de competição. A Embraer não foi exceção à regra, assim como a Vale do Rio Doce, a Usiminas e outras estatais que não conseguiram sobreviver sob administração governamental.

Ozires Silva (no centro) durante o leilão de privatização da empresa - Foto: Divulgação

Evidentemente, a Embraer teve sucesso como empresa estatal, mas o sucesso foi se arrefecendo, por força de práticas administrativas que restringiam a operação da companhia e a deixavam sem flexibilidade para atuar em um mercado dinâmico como é o internacional. A Embraer tinha tudo para crescer: tecnologia, produtos, equipes competentes, mas era amarrada pela legislação. Com o advento da privatização, a mudança foi da água pro vinho. A companhia esticou sua musculatura e entrou com força no mercado externo.

Hoje, 96% da receita da Embraer vem de exportações. A companhia foi voltada para o mercado externo desde a sua concepção?

Nas décadas de 30, 40, 50 e até mesmo nos anos 60, a inflação era um negócio sério e o Brasil não era um país competitivo. Todas as empresas que surgiam se dedicavam prioritariamente ao mercado interno. Não tínhamos a menor condição de competir lá fora com a desenvoltura com que atuavam sobretudo as empresas francesas e americanas.

O caso da Embraer, no entanto, foi diferente, porque montamos o programa mercadológico de uma companhia internacional, conscientes de que a demanda brasileira não seria suficiente para justificar uma produção de aviões no Brasil. Precisávamos da demanda externa também. Foi por essa razão que nós não fizemos nenhum avião sob licença, produzimos aeronaves com tecnologia nacional.


“A demanda interna não justificava a produção de aviões no Brasil. A demanda externa era necessária”


Nas crises de 1990 e de 2009 a empresa recorreu às demissões para se reestruturar – 4 mil pessoas no primeiro caso e mais 4,2 mil no mais recente. Há semelhanças entre esse dois momentos?

A semelhança existe. Nos dois casos a queda da demanda de aviões causou a crise. No caso da crise de 90, nós tivemos o crescimento da prática do terrorismo internacional nos aviões. Os aeroportos não estavam preparados para o nível de segurança que temos hoje. Houve uma quantidade enorme de ações terroristas, o que atemorizou os passageiros e, pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial, o tráfico aéreo internacional e doméstico foi derrubado. Com a demanda sumindo, o número de aviões comprados caiu e as fabricantes se viram em dificuldades.

Acima, jatos comerciais 195 e 190; abaixo o Phenon 300 e os Super Tucanos militares - Fonte: Divulgação

Na década de 90, só a Boeing demitiu 70 mil pessoas. Foi uma crise muito séria. Aqui no Brasil não foi diferente, porque as vendas da Embraer caíram, e ainda tivemos agravantes: o governo Collor decretou o congelamento da poupança. Fez também uma reestruturação no sistema de financiamento à exportação que demorou três anos para ser concluído, e a Embraer ficou sem financiamento para vender lá fora. A Embraer passou o começo dos anos 90 numa dificuldade enorme.

Em 2008, a crise financeira mundial começou nos EUA. Mais de 40% das vendas da Embraer vão para os EUA. A companhia não estava respirando o clima brasileiro e sim o americano, o seu principal mercado. Essa influência vez com que ela tivesse que se ajustar, cortar custos. Entre o corte de custos, a companhia lamenta muito, mas precisou fazer corte de pessoal.


“Mais de 40% das vendas da Embraer vão para os EUA, um dos países mais atingidos pela crise”


A aviação regional no Brasil ainda está em um patamar muito reduzido. Existe campo para desenvolvimento desse mercado por aqui?

O Brasil tem a mesma idade dos EUA, a mesma dimensão, e voa muito menos. No ano passado, nos EUA, o transporte aéreo transportou quase 900 milhões de passageiros. Nós transportamos 50 milhões de pessoas. Os EUA têm 280 mil aviões registrados. Aqui, temos 11 mil. Os números são muito díspares. Eu diria que o Brasil tem uma aviação muito menor do que a que ele precisa.

Por quê?

Atribuo esse fato às restrições governamentais. Nós não temos nenhuma lei que permita aeroportos públicos de administração privada. O setor privado não pode construir aeroportos. São Paulo precisa de um terceiro aeroporto e a iniciativa privada não pode construí-lo se quiser. Precisamos de uma desregulamentação do setor e admitir que a administração possa ser privada.

A Infraero não tem monopólio, administra 67 aeroportos. Mas os outros, em geral, são operados por prefeituras, e os privados são extremamente restritos. Nos EUA e na Europa é comum ter aeroportos privados. Não vejo por que o governo quer ficar em cima disso. Estamos diante de uma oportunidade incrível de crescimento. O avião é absolutamente necessário e traz de volta coisas muito importantes como tempo, segurança e conforto.

Raio X: Embraer 40 anos
Nome: Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A.
Data de fundação: 19 de agosto de 1969
Número de empregados: 17.237 empregados (julho de 2009)
Produção em 2008: 204 jatos
Lucro líquido em 2008: US$ 388,7 milhões
Receita líquida em 2008: US$ 6,335 bilhões
Passageiros transportados: 445 milhões (aviação comercial)
Posição no mercado: Líder brasileira e 3ª maior fabricante de jatos comerciais do mundo

Fonte: Último Segundo (IG)

MAIS

Clique aqui e veja o infográfico sobre a história da Embraer

Menino de oito anos é o mais jovem a voar sobre as asas de um avião

Avião pilotado pelo avô do garoto chegou a 160 quilômetros por hora.

Recorde anterior era de filho do baterista da banda Pink Floyd.


Um garoto de oito anos se tornou nesta terça-feira (18) o mais jovem a voar sobre as asas de um avião - prática conhecida como wing-walking.

Tiger Brewer foi amarrado às asas do avião biplano de seu avô, que chegou à velocidade de 160 quilômetros por hora, a 304 metros de altitude, de acordo com reportagem do jornal britânico "Daily Mail". O recorde anterior, de Guy - filho de Nick Mason, baterista do Pink Floyd - foi registrado em 2001, quando ele tinha 11 anos.

Voo durou cinco minutos

Depois de um voo de cinco minutos, nos arredores de Cirencester, ele contou que sentiu medo, mas que a aventura foi ótima. "A vista é maravilhosa. Tudo parece pequeno e eu podia ver todo mundo lá embaixo, mas sem saber quem era quem. Eu quero fazer de novo", disse.

O voo foi organizado pelo avô, Vic Norman, que tem um time de wing-walking, o Team Guinot, e pilotou o avião. Os pais, Colin e Zoe, assistiram ao feito orgulhosos. "Estou muito orgulhoso de Tiger, não acredito que ele fez isso. Foi impressionante vê-lo em cima do avião", falou o pai.

O avô achou fantástico compartilhar com o neto a experiência: "É algo que ele vai levar para o resto da vida. Tenho certeza de que vou levá-lo de novo. Ele compartilha minha paixão por voar e será uma experiência especial para nós dois".

O voo foi organizado pelo avô, Vic Norman, que tem um time de wing-walking

Fonte: G1 - Fotos: Shaun Curry (AFP)

Bomba da 2ª Guerra Mundial é detonada na Inglaterra

Uma bomba da Segunda Guerra Mundial encontrada no norte da Inglaterra foi detonada em uma explosão controlada nesta terça-feira.

O artefato de 227 kg foi achado no domingo, perto da cidade de Ebberston, por um grupo de pessoas que escavavam os destroços de um avião que caiu no local por volta de 1940.

Uma equipe da Força Aérea britânica detonou a bomba por volta de 15h, horário local (11h, hora de Brasília).

Mais de mil pessoas que moram na região de Ebberston e na cidade vizinha, Allerston, tiveram de ser evacuadas, e estradas na região foram interditadas.

Preparativos

Os engenheiros passaram dois dias se preparando para a explosão, cercando a bomba com dezenas de sacos de areia com peso de uma tonelada cada um para minimizar o impacto.

Um cordão de segurança com mais de um quilômetro de comprimento também foi usado para isolar o local antes da detonação.

Folhetos sobre a evacuação foram distribuídos aos residentes na segunda-feira à noite e ônibus levaram os moradores para um centro comunitário a cerca de 3 km de distância.

Animais que pastavam na região também foram removidos.

Acredita-se que o avião seja um bombardeiro Whitley que retornava para a Grã-Bretanha após ser atingido por fogo inimigo quando sobrevoava a Alemanha.

O piloto e dois tripulantes teriam saltado de paraquedas.

Fonte: BBC Brasil via O Globo

Coreia do Sul adia lançamento de seu 1º foguete espacial

A Coreia do Sul adiou hoje o lançamento de seu primeiro foguete espacial, que levará um satélite científico, poucos minutos antes das 17h (5h, Brasília), horário previsto para o início da missão.

Tudo estava pronto para o lançamento do centro espacial de Naro, no sul do país, a 485 km (301 milhas) ao sul de Seul, mas a menos de oito minutos do fim da contagem regressiva problemas com a carga de combustível forçaram um adiamento, como relata a agência de notícias local "Yonhap".

Não é a primeira vez que o lançamento do primeiro foguete espacial sul-coreano atrasa, porém foi a primeira ocasião em que Seul decidiu protelar a tarefa já com o foguete na plataforma e com a contagem regressiva iniciada.

A imprensa sul-coreana aponta como pouco provável que o lançamento do foguete aconteça ainda hoje.

Veja fotos da chegada e posicionamento do Korea Space Launch Vehicle-1 (KSLV-1):


Fotos: Xinhua/Reuters Photo

terça-feira, 18 de agosto de 2009

GOL Recebe Certificação IOSA

A Gol recebeu da Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo) a certificação IOSA (Iata Operational Safety Audit), reconhecida como o padrão mundial para avaliação do gerenciamento da segurança operacional e de controle das empresas aéreas.

A obtenção do certificado, além de elevar o nível de credibilidade e confiança na segurança das operações da Gol, reflete a excelência da companhia nessa área e amplia o potencial para uma série de oportunidades comerciais, como a assinatura de acordos de code-share (compartilhamento de voos) com empresas aéreas estrangeiras que operam voos intercontinentais para o Brasil e a América do Sul. Os clientes da Gol e os mais de 6 milhões de participantes do programa de relacionamento Smiles serão beneficiados, podendo usar suas milhas para visitar destinos em todo o mundo.

Para a Gol, por se tratar de um programa de auditoria internacionalmente referendado, ele vai também conferir economia de custos significativa, por meio da eliminação de despesas com múltiplas auditorias.

A auditoria aconteceu em dezembro, quando consultores indicados pela Iata seguiram um roteiro de cinco dias por diversas áreas operacionais da GOL, como os Comitês da Qualidade e de Prevenção de Acidentes, Quality Assurance, Safety, Security, Operações, Manutenção, Aeroportos, Tripulação Técnica, Tripulação Comercial e Cargas.

Como reflexo de sua política de gestão, que tem como prioridade a segurança, a Gol criou recentemente a Diretoria de Segurança Operacional, liderada pelo Comandante Sérgio Quito. A iniciativa, inédita no Brasil, segue as mais modernas práticas da indústria da aviação e antecipa futuras tendências de mercado e exigências regulatórias ao redor do mundo. A área, que tem sob sua responsabilidade as gerências de Safety, Security, Fatores Humanos e Quality Assurance, estabelece a segurança de voo como princípio básico da Companhia, também servindo de órgão disseminador e fiscalizador da prevenção e redução de riscos.

Além disso, a diretoria coloca a Gol em posição de destaque na indústria da aviação, pela adoção de métodos e tecnologias de ponta para a gestão da qualidade da segurança operacional. Hoje, a Companhia integra o Steering Group, organização da qual pertencem 12 empresas aéreas internacionais, que se reúnem periodicamente para aprimorar a ferramenta AQD (Aviation Quality Database), identificando tendências nas áreas de segurança, qualidade e gestão de riscos em prol de todo o mercado aéreo mundial.

Fonte: Mercado & Eventos

Queda no tráfego aéreo executivo desacelera, diz Iata

A queda no número de passageiros que viajam a negócios e na primeira classe, os setores mais lucrativos para as companhias aéreas, está mostrando sinais de estabilização, informou a associação internacional Iata, nesta terça-feira.

Números da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) fornecem mais indicações de que a crise econômica está ficando para trás, mas oferecem pouco alívio para companhias atingidas pelos cortes de custos de passageiros executivos.

"Os números de passageiros em junho estão agora indicando alguma estabilização na demanda. Notadamente, o declínio apresentou moderação tanto nas classes premium quanto econômica em junho", afirmou a Iata em relatório mensal.

Desde março, os números da classe econômica têm mostrado sinais de terem atingido o fundo do poço, mas até junho isso parecia estar acontecendo principalmente por causa de executivos trocando para assentos mais baratos.

A Iata informou que o número total de passageiros em junho foi 7,1 por cento menor que um ano antes, ante uma queda de 9,2 por cento em maio.

"Ajustando para flutuações sazonais, os números de passageiros ficaram estáveis em grande parte em junho contra os níveis de maio", informa a entidade.

As reservas para a classe econômica foram 5,5 por cento menores em junho que um ano antes ante uma queda de 7,6 por cento em maio. Enquanto isso, a queda no número de viajantes de classes premium desacelerou para 21,3 por cento em junho contra recuo de 23,6 por cento em maio, segundo a Iata.

Uma pesquisa da entidade no mês passado mostrou que muitas companhias aéreas não esperam uma recuperação até início de 2011.

Para combater a mudança na preferência dos viajantes para assentos mais econômicos, muitas companhias tem oferecido descontos sobre bilhetes premium para manter clientes da classe executiva na frente de seus aviões.

"A questão agora é que a estabilização dos números de passageiros está sendo obtida parcialmente devido a yields muito menores, uma vez que as empresas buscam ampliar o fluxo de caixa tornando disponíveis mais assentos mais baratos", disse a Iata.

As receitas geradas por passagens de classes premium caíram a uma taxa próxima de 40 por cento em junho, segundo a Iata, que representa 230 companhias aéreas.

Os passageiros dessas classes normalmente representam 7 a 10 por cento do volume, mas 25 a 30 por cento das receitas.

Fonte: O Globo

Aeroportos de todo o mundo debatem estratégias comerciais em Macau

Mais de 200 representantes mundiais de aeroportos, concessionárias e empresas de varejo aeroportuário vão reunir-se em Macau, entre 23 e 25 de Setembro, para debaterem estratégias comerciais que permitam ultrapassar os desafios da crise financeira.

Esta será a primeira vez que Macau acolhe o Trinity Forum, uma iniciativa do ACI - Airports Council International, em parceria com o Moodie Report, especialista em retalho aeroportuário, que se realizou em Xangai e no Dubai, em 2008 e 2007 respectivamente.

António Rato, director de marketing da Companhia do Aeroporto de Macau (CAM), organizadora do evento, explicou à Lusa que “a recente evolução de hotéis e espaços comerciais de topo em Macau” esteve na base da selecção da Região Administrativa Especial para ser a anfitriã da conferência.

De acordo com o responsável, o Trinity Forum, considerado líder mundial do debate sobre receitas comerciais em aeroportos, especialmente "duty free", pretende “promover o diálogo entre aeroportos, concessionárias e marcas para a melhoria da oferta de produtos nos aeroportos e benefício dos passageiros consumidores em geral”.

Face aos desafios que o corrente ambiente económico coloca a toda a cadeia de valor do transporte aéreo, “o espírito de colaboração e parceria entre os vários intervenientes é considerado mais importante do que nunca”, referiu António Rato ao justificar a importância do evento.

O Trinity Forum vai ter lugar na Torre de Macau entre 23 e 25 de Setembro.

O ACI - Airports Council International conta com 597 membros que gerem mais de 1.600 aeroportos em 177 países e regiões.

Fonte: Agência Lusa (Portugal)

Novo centro de serviços dedicado para jatos executivos da Embraer entra em operação em 2009

Instalação própria terá 1.800 metros quadrados e será a segunda no Brasil.

Com o objetivo de oferecer ao cliente da aviação executiva um ambiente dedicado de manutenção no Brasil, a Embraer está implementando um novo centro de serviços na cidade de São José dos Campos, a 90 km da capital paulista. Localizado dentro da sede da Empresa, a instalação contará com 1.800 metros quadrados e proporcionará agilidade, eficiência e comodidade aos proprietários de jatos executivos da Embraer. O início das operações está previsto para ocorrer até o final de 2009.

“A implementação desta nova instalação dentro da nossa sede de operação trará mais conveniência aos nossos clientes de jatos Phenom e Legacy na América Latina”, disse Edson Carlos Mallaco, Diretor de Suporte ao Cliente e Serviços da Embraer – Aviação Executiva.

“Por ser um centro dedicado à aviação executiva, poderemos oferecer serviços diferenciados, atendendo melhor às expectativas dos nossos clientes.” O novo centro de serviços será localizado ao lado da pista do Aeroporto de São José dos Campos e contará com 1.620 metros quadrados de área para aeronaves e outros 180 metros quadrados destinados à administração. Por meio dele, a Embraer oferecerá manutenção programada e não-programada para as famílias de jatos executivos Phenom e Legacy, bem como assistência remota (atendimentos no local onde a aeronave está quando esta não podese deslocar até o centro de serviços).

Com base em pesquisas realizadas junto a clientes, a Embraer confirmou a importância da localização da nova instalação próxima à cidade de São Paulo. Além disso, o Aeroporto de São José dos Campos está aberto 24 horas por dia, é habilitado para operação por instrumentos e não possui restrição para vôos (slots). A Embraer possui atualmente um centro de serviços na Unidade Gavião Peixoto, no interior do Estado de São Paulo, a cerca de 300 km da capital paulista. Executando operações de Jatos executivos Phenom 100 (frente)e Legacy 600 no novo centro de serviços da Embraer manutenção desde 2005, esta instalação continuará atendendo não somente aos clientes da aviação executiva, mas também aos da aviação comercial e de defesa.

A frota de jatos executivos da Embraer na América Latina tem crescido rapidamente nos últimos anos. Atualmente, a carteira de pedidos firmes a entregar já supera 100 aeronaves. Dez jatos Legacy 600 operam na região e no último mês de junho os primeiros Phenom 100 foram entregues.

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: Divulgação

Adote uma estrela por apenas 10 dólares

Escolha qualquer estrela do campo de visão do Kepler (kepler field of view)

Um grupo de astrônomos resolveu arrecadar dinheiro para a análise de imagens do telescópio espacial Kepler oferecendo estrelas para a adoção.

Mas calma. Pelo menos por enquanto, eles não vão dar uma de vendedores de telemarketing e ligar na sua casa para pedir ajuda. A ideia da organização sem fins lucrativos White Dwarf Research Corporation, na verdade, não é nova: diversas empresas vendem estrelas online.

O que eles advertem é que agora, por apenas 10 dólares, você pode não só adotar uma estrela, mas ajudar a ONG. Ela apóia as análises que permitirão determinar o tamanho dos planetas localizados pelo telescópio, por meio da Kepler Asteroseismic Science Consortium (KASC), uma organização internacional de cientistas.

Em março de 2009 a NASA lançou o satélite Kepler, uma missão para descobrir planetas parecidos com a Terra em regiões distantes do sistema solar. Durante seis anos, ele irá monitorar o brilho de mais de 1000 mil estrelas na constelação de Cygnus, procurando por sinais de planetas passando em frente a elas.

No site do projeto, chamado de The Pale Blue Dot, há todos os passos necessários para a adoção. Lá, os organizadores explicam que a NASA não pode patrocinar programas estrangeiros – e, como este é um conglomerado internacional de pesquisa, precisa conseguir recursos próprios. As 100 mil estrelas no campo de visão do telescópio poderão ser adotadas, o que deve gerar uma renda de um milhão de dólares – dinheiro que os cientistas calculam ser o necessário para manter as análises até o fim da missão Kepler.

Para selecionar qual você deseja, basta acessar o catálogo do telescópio disponível no site. Ele contém os dados básicos a respeito de cada corpo celeste disponível, mas só é possível adotar aquelas que ainda não foram selecionadas por outra pessoa. Veja as estrelas pelo Google Sky ou peça pelo seu número na versão em texto do catálogo (dá para tentar achar aquela cuja combinação de algarismos bate com alguma data especial).

Todos que quiserem um sol para chamar de seu recebem um certificado personalizado via e-mail e terão seus nomes incluídos na versão em texto do catálogo e no local de suas estrelas no Google Sky.

Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Imagem: NASA/Kepler

MAIS

Escolha uma estrela: AQUI.

Trem de propaganda

O trem-bala , um trem de alta velocidade (TAV) ligando Campinas, São Paulo e Rio, transita célere para se tornar uma dessas ideias que nunca saem da prancheta. Contar que seja inaugurado até 2014, para uso na Copa do Mundo, parece uma fantasia. Só quem ignora a complexidade do projeto pode imaginar que tal objetivo seja facilmente realizável.

A ferrovia faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento. Só em abril ficou pronto um novo estudo técnico, pelo menos o sexto desde os anos 1980. Previa de 8 a 10 milhões de passageiros por ano. O governo projetava custo de US$ 11 bilhões.
Agora já se fala em R$ 34,6 bilhões (US$ 21 bilhões). Ainda pode ser um valor subestimado, pois não há segurança sobre gastos contingenciais.

Não faltam imprevistos em empreendimentos como o TAV. A velocidade superior a 250 km/h exige muitos túneis, viadutos e curvas amplas. Nenhum investidor privado assumirá tal risco sem pesado subsídio oficial.

O último TAV a ser inaugurado no mundo, em Taiwan, liga as cidades de Taipei e Kaohsiung, em uma região de topografia desfavorável -como na divisa SP-RJ, com a serra das Araras. Levou sete anos para ser construído e custou US$ 18 bilhões, para 345 km. Transporta hoje um quarto dos 200 mil passageiros por dia previstos no projeto inicial.

Mesmo que o TAV nacional saísse por US$ 21 bilhões, o que especialistas consideram improvável, o valor bastaria para construir 170 km de metrô (quase três vezes a malha da capital paulista). Parece óbvio que é mais urgente completar as redes de metrópoles mal servidas de transporte público como São Paulo e Rio. O público de alto poder aquisitivo para o TAV já é servido pela ponte aérea.

Com tantos obstáculos, é de duvidar que o trem-bala deixe algum dia de ser um trem de papel.

Fonte: editorial do jornal Folha de S. Paulo (18/08/09)
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Ronaldo tem vontade de comprar avião, diz jornal

Jogador de futebol estaria procurando modelo de aeronave

Ronaldo estaria interessado em comprar um avião, segundo informou a coluna "Direto da fonte" do jornal “O Estado de S. Paulo” desta terça-feira (18).

De acordo com a publicação, o jogador de futebol na feira de aviação Latin American Business Aviation Conference and Exhibition (Labace) procurando um modelo de aeronave.

Segundo a publicação, a visita de Ronaldo foi sigilosa e seu o interesse seria por modelos da canadense Bombardier.

Aviação agrícola cresce 5% ao ano

Quase seis décadas depois do primeiro avião agrícola do Brasil alçar vôo em Pelotas, no Rio Grande do Sul, o setor da aviação agrícola brasileira representa o segundo maior mercado no segmento do mundo. Com 300 empresas especializadas e uma frota de cerca de 1,4 mil aeronaves, perde apenas para os Estados Unidos.

De acordo com o presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Júlio Kämpf, o setor tem apresentado um crescimento de 5% ao ano, isso implica a necessidade de 50 novos aviões anualmente. No entanto, adverte Kämpf, o progresso do segmento depende de vários fatores. “Ele varia de acordo com a situação agrícola no País, que nos últimos tempos tem sofrido com a instabilidade econômica, além de outras diversas restrições. Como, por exemplo, o custo elevado dos insumos na última safra, o qual esperamos que se estabilize para a próxima”.

Fonte: tosabendo.com

Autorizada ampliação do aeroporto de San Diego (EUA)

A importante cidade californiana terá uma ampliação nas operações do aeroporto internacional Lindbergh Field. A Comissão Especial autorizou o plano que visa tornar mais eficiente e aumentar o espaço de uso deste que é um dos poucos entre os principais aeroportos dos Estados Unidos a operar com somente uma pista.

Pelos estudos, o volume de passageiros e carga seria prático para operações com até três pistas. A Comissão autorizou obras de ampliação no valor de US$ 1 bilhão, com a construção de dez novos fingers e mais um acesso dentro do Terminal 2. A direção aeroportuária regional do condado já havia autorizado o projeto, porém, necessitava da permissão da Comissão Costeira para seguir adiante já que o terreno a ser utilizado no aumento da área fica em frente à praia.

Fonte: Brasilturis

Brigadeiro Cleonilson Nicácio Silva assume comando do CTA

Novo comandante durante cerimônia militar realizada na tarde de hoje, em São José dos Campos

O tenente-brigadeiro-do-ar Cleonilson Nicácio Silva assumiu, na tarde desta terça-feira, 18, o cargo de diretor geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial – nova denominação dada ao Centro de Tecnologia Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos.

Na cerimônia de posse, que contou com a participação de autoridades civis e militares da região, o mote do discurso de enaltecimento à indústria aeronáutica da região.

Dentre as autoridades presentes, foram anotadas as presenças do comandante da Aeronáutica, tenente brigadeiro do ar Juniti Saito, do prefeito e São José dos Campos, Eduardo Cury, e do presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado.

novo comandante do departamento assumiu o cargo no lugar do major-brigadeiro-do-ar Ronaldo Salamone Nunes, que exercia a função interinamente.

O último cargo exercido pelo brigadeiro Nicácio foi o de presidente da Infraero e, com a mudança, brigadeiro Salamone retomará sua função anterior como diretor de Ciência e Tecnologia.

Fonte: Agora Vale - Foto: Lucas Lacaz Ruiz (A13)

Jobim defende poder de polícia para Marinha e Aeronáutica

Até a próxima sexta-feira, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, pretende apresentar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva propostas para alterar o modo de atuação e organização das Forças Armadas e do próprio ministério. Jobim quer que seja outorgado à Aeronáutica e à Marinha poder de polícia complementar, para que as ambas possam efetuar prisões e revistas quando a Polícia Federal não estiver perto do local da ocorrência.

Segundo Jobim, recentemente, um pequeno avião estrangeiro invadiu o espaço aéreo nacional e pousou em uma pista depois que um caça Tucano da Força Aérea Brasileira (FAB) fez disparos de advertência. A prisão dos responsáveis pela aeronave, entretanto, só ocorreu quando a Polícia Federal chegou ao local. Enquanto isso, o Tucano ficou sobrevoando a área para que o avião invasor não decolasse.

De acordo com o ministro, a Lei do Abate, que estabelece procedimentos em caso de invasão do espaço aéreo, fez com que o tráfico de drogas passasse a ser feito pelos rios que cortam as áreas de fronteira entre o Brasil e os países vizinhos. Para ele, a mudança na rota do narcotráfico exige que a Marinha também tenha poder de polícia para efetuar prisões em embarcações.

Além do poder de polícia para a Marinha e a Aeronáutica, Jobim vai propor alterações na organização do Ministério da Defesa, na estrutura militar de defesa, hoje chamada de "estrutura militar de guerra", e na organização, articulação, emprego e preparo das forças em caso de guerra ou conflito.

Jobim disse que, com a mudança, Exército, Marinha e Aeronáutica atuarão de forma conjunta. "A doutrina muda. Vamos sair do modelo de ação combinada para o modelo de ações conjuntas. Isso tudo acarreta uma mudança substancial embaixo, porque hoje as ações, em geral, são singulares."

Em caso de conflito, explicou Jobim, "o presidente da República nomeia um comandante das forças conjuntas, que será subordinado ao ministro da Defesa e poderá ser de qualquer força, dependendo do teatro (tipo e local do conflito). Se for na Amazônia, é o Exército. Alguma coisa no mar, tem que ser a Marinha". Para ele, a mudança poderá criar uma força conjunta responsável pela operação.

Fonte: Agência Brasil via Terra

Nasa divulga fotos da Spirit para comemorar 2 mil dias de missão

Jipe-robô está colhendo material para análises em Marte.

Imagens foram feitas em local batizado informalmente de Troia.


Nesta terça-feira (18) faz 2 mil “dias marcianos” que o jipe-robô Spirit explora Marte

Nesta terça-feira (18) faz 2 mil “dias marcianos” que o jipe-robô Spirit explora Marte. As fotos acima e abaxo mostram partes de uma imagem divulgada hoje pela Nasa, a agência espacial americana. Ela resulta da combinação de sete quadros enviados pela câmera de navegação da sonda sobre rodas, obtidos no 1.891º ‘sol’ (o nome do dia marciano) da jornada do Spirit. O lugar de onde foram tiradas foi informalmente batizado de Troia.

Fonte: G1 - Foto: NASA/JPL/Caltech

Jato Phenom 300 segue firme rumo à certificação

Quinta aeronave, com interior completo, está em exposição na Labace 2009, em São Paulo

Com o primeiro vôo da quinta aeronave Phenom 300, prefixo PP-XVM, realizado no dia 8 de agosto, o programa do jato executivo da categoria light dá mais um importante passo rumo à certificação. Essa aeronave, a primeira configurada com interior completo, será exposta ao público durante a Latin American Business Aviation Conference and Exhibition (Labace),que aconteceu até 15 de agosto no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Os visitantes puderam conhecer o volume de cabine e o conforto interno únicos na categoria.

Após esta exibição, o avião será utilizado para testes de confiabilidade e realizará a campanha de maturidade, quando importantes funcionalidades e características serão avaliadas, tais como abastecimento com ponto único, lavatório com higienização externa – único na categoria – e baixa altitude de cabine.

“Atualmente, a frota de quatro protótipos já acumulou mais de 850 horas de ensaios em vôo”, disse Maurício Almeida, Diretor de Programas de Aviação Executiva da Embraer. “Com a adição desta quinta aeronave, validaremos a robustez do Phenom 300 em condições normais de operação e o conforto superior de seu interior, projetado em parceria com o BMW Group DesignworksUSA.”

O primeiro protótipo (PP-XVI) está sendo utilizado para avaliações de qualidade de vôo e desempenho. Até o momento, a aeronave já realizou testes de vibração em solo, calibração do sistema anti-gelo, ensaios de combustível residual e finalização da configuração aerodinâmica, além de perda de sustentação (stall), ensaios de pouso e decolagem sob condições de vento cruzado (cross wind), testes de vibrações em vôo (flutter) e de alta velocidade. O sistema anti-gelo foi submetido às condições de formação previstas e a aeronave está atualmente sendo avaliada em condições simuladas de gelo.

O segundo protótipo (PP-XVJ) realizou operações em pista molhada (water spray), teste de detecção de fogo no motor, avaliação de ruído externo, análise de controlabilidade do motor, expansão do envelope de Vmo (velocidade máxima operacional), extinção de fogo e partida em vôo do motor, ensaios de combustível e iluminação externa e está em fase final de testes do piloto automático. A aeronave encontra-se atualmente na Bolívia, executando ensaios de decolagem em altitude elevada. O avião também foi utilizado para coletar dados para o simulador de vôo que será certificado para treinamento de pilotos.

O terceiro protótipo (PP-XVK) completou os testes de comandos de vôo e está executando todos os ensaios necessários para dimensionar o desempenho em decolagem e pouso, incluindo avaliações da velocidade mínima de controle em vôo e em solo.

O quarto avião (PP-XVL) realizou com sucesso testes em campo eletromagnético de alta intensidade (High Intensity Radiated Field – HIRF), demonstração quanto ao efeito de raios, operação em baixas temperaturas (cold soak) e ruído externo. O avião foi também utilizado para validação do plano de manutenção e atualmente encontra-se envolvido em testes de ruído interno, entre outros.

Além das quatro aeronaves que realizam a campanha de ensaios em vôo, a Embraer está atualmente realizando testes estruturais em solo com corpos de prova dedicados. Equipado com asas enflechadas e winglets de alto desempenho, o Phenom 300 tem indicado cumprir os objetivos de projeto, atingindo 833 km por hora ou 450 nós (KTAS) em cruzeiro e voando 3.334 km (1.800 milhas náuticas) com seis ocupantes e reservas NBAA IFR. A campanha de certificação do Phenom 300 deve ser concluída no último trimestre de 2009, com as primeiras entregas sendo realizadas até o final do ano. Os jatos executivos Phenom 100 e Phenom 300 possuem, em conjunto, uma carteira de pedidos firmes com mais de 800 aeronaves em todo o mundo.

Perfil do jato Phenom 300

O Phenom 300, da categoria light, transporta até dez ocupantes em um espaçoso e confortável interior, projetado em parceria com o BMW Group DesignworksUSA. As asas enflechadas e com winglets e os modernos sistemas a bordo foram desenvolvidos com foco no excelente desempenho em vôo. Ponto único de reabastecimento, lavatório com serviço externo e excelente pressurização de cabine são alguns dos diferenciais do jato. O Phenom 300 é um dos aviões mais velozes da categoria light, atingindo 833 km por hora ou 450 nós (KTAS), e voa a uma altitude de 45 mil pés (13.716 metros). Com um alcance de 3.334 km (1.800 milhas náuticas), a aeronave é capaz de voar de Nova York para Dallas, ou de Los Angeles para Chicago, nos Estados Unidos; de Déli (Índia) para Dubai (Emirados Árabes Unidos); de Londres (Reino Unido) a Atenas (Grécia); e de Brasília para Buenos Aires (Argentina), incluindo reservas de combustível NBAA IFR.

Para atender às demandas dos clientes de jatos executivos, a Embraer investiu na criação de um sistema de suporte composto por seis unidades próprias e uma ampla rede autorizada em todo o mundo. A Empresa também possui parcerias com renomadas empresas de logística e treinamento de pilotos e mecânicos, além de oferecer inspeções de rotina, manutenção programada e não-programada e programas especiais de solução de serviços como o Embraer Executive Care (EEC). A estrutura de suporte ao produto da Empresa abrange operações de vôo e suporte técnico e de manutenção customizados de acordo com o perfil de operação de cada aeronave, além de um novo Contact Center para os clientes. Tal estrutura possibilita significativa redução dos custos e do tempo de permanência em solo das aeronaves e maximiza os benefícios desta importante ferramenta de negócios. www.embraerexecutivejets.com.br.

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: Divulgação

Aeroporto de Piracicaba Daesp conclui obras nas pistas e aeronaves voltam a fazer pousos e decolagens

As atividades do Aeroporto Estadual Pedro Morganti voltaram ao normal no sábado (17). O Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), concluiu as obras de recapeamento e pavimentação do local na última sexta-feira. De acordo com o superintendente da autarquia, Sérgio Augusto de Arruda Camargo, a conclusão ficou dentro do prazo previsto e, para 2010, será incluída na proposta orçamentária, recursos para a reforma do terminal de embarque e desembarque de passageiros.

Segundo o assessor de comunicação do Aeroclube de Piracicaba, Robson Filho, por cerca de 40 dias, era proibido decolar e aterrissar no local das 8 às 17 horas, para a execução das obras. "Além de recapear a pista de taxiamento, a sinalização instalada para o balizamento das aeronaves segue o padrão da Infraero, com material refletivo", disse.

O Daesp investiu cerca de R$ 2,9 milhões no aeroporto desde o ano passado. Nas primeiras obras, com recursos de R$ 1,8 milhão, foram executados o fechamento da área patrimonial, com instalação de alambrado em toda a extensão do aeroporto, a pavimentação da pista de rolamento e da via de acesso aos hangares, segundo o Daesp.

Na intervenção que terminou na semana passada, foram gastos R$ 1,1 milhão com o recapeamento da pista de pouso, da pista de táxi de ligação e pátio, ampliação do pátio de aeronaves e construção de uma unidade de serviço (USE). "Só está faltando concluir a construção desse galpão, que será utilizado para guardar máquinas, como trator, equipamentos e ferramentas. Também será instalado nesse espaço o almoxarifado", disse Camargo.

Toda a área do aeroporto passou por drenagem e o estacionamento também foi pavimentado.

Ampliação

O superintendente disse que não há qualquer previsão para a ampliação da pista de rolamento em mais 300 metros para 2010. Atualmente a pista tem 1.200 metros. "Já tivemos reuniões sobre essa ampliação e ela sendo analisada em função do crescimento da região, porém, no momento, não há previsão para que isso aconteça. Há ainda uma implicação local, porque a área para essa ampliação é de propriedade da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz). No orçamento de 2010 não estará prevista essa obra", afirmou.

O secretário de Turismo, Omir José Lourenço, afirmou que a cidade vai continuar solicitando a ampliação da pista, que permitirá mais segurança para as aeronaves de pequeno e médio porte e os pousos de decolagens de aviões com até cem passageiros. "Vamos continuar solicitando a obra. Já conseguimos as primeiras melhorias, principalmente de recapeamento e pavimentação, que eu entendo como primeira e segunda fases. Agora começa a luta pela terceira etapa, que é a ampliação da pista e também a reforma e ampliação da área de embarque e desembarque".

A secretaria já sinalizou o local como sendo ponto turístico de Piracicaba, com placas marrons, que é a cor padrão internacional de indicação de atrativos turísticos. No entanto, falta a melhoria do acesso da estrada do Monte Alegre. Segundo o secretário de Obras, Arthur Ribeiro, um estudo sobre o recapeamento e instalação de calçadas no local já foi elaborado. Ele não informou o valor a ser investido e disse que a obra poderá ser executada somente pela parceria com empresas e com o governo do Estado.

Terminal de passageiros

O terminal de passageiros do Aeroporto de Piracicaba poderá ser reformado em 2010, segundo o superintendente do Daesp, Sérgio Augusto de Arruda Camargo. A obra será incluída na proposta orçamentária do departamento para o próximo ano, que é encaminhada à Secretaria de Estado de Transportes, a qual é vinculado o departamento.

Se aprovada, a obra vai beneficiar mais de 11 mil passageiros, que hoje não contam com uma infraestrutura adequada para aguardar pelo voo, ou mesmo na chegada em Piracicaba. Ele disse que o valor da reforma e ampliação desse setor ainda está em estudo.

A pessoas que utilizam o aeroporto, em sua maioria, são executivos das empresas de Piracicaba e região. "Esse aeroporto está situado em uma das maiores regiões do Estado e, junto com os aeroportos dos Amarais em Campinas, o de Bragança, Sorocaba e Jundiaí, faz parte do que chamamos de Terminal São Paulo no Daesp. Oferecem suporte logístico para a movimentação empresarial dessa região do Estado", disse Camargo.

Em 2008, 11 mil passageiros viajaram pelo aeroporto de Piracicaba, que no ano passado registrou 10.985 pousos e decolagens. De janeiro a junho desse ano, passaram pelo local 3.663 passageiros e ocorreram 3.020 pousos e decolagens, segundo Arruda.

Número

11 mil passageiros utilizaram o Aeroporto de Piracicaba em 2008.

Fonte: Adriana Ferezim (Gazeta de Piracicaba) - Foto: DAESP

Senadores americanos pedem que terrorista de Lockerbie siga preso

Edward Kennedy, John Kerry e outros cinco senadores americanos escreveram ao ministro da Justiça da Escócia pedindo que não ponha em liberdade o líbio condenado pelo atentado terrorista de Lockerbie.

O ministro Kenny MacAskill deve decidir nas próximas duas semanas sobre Abdelbaset Ali Mohammed Al-Megrahi, que sofre de um câncer terminal.

MacAskill estuda a possibilidade de soltar Megrahi, de 57 anos, por razões humanitárias ou permitir pelo menos que cumpra o resto da pena em seu país natal, como pediu o Governo da Líbia.

Na carta, sobre a qual informa hoje a "BBC", os sete senadores americanos qualificam o atentado de 1988 contra um avião da Pan Am que sobrevoava a cidade escocesa de Lockerbie de "horrível ação terrorista internacional".

No atentado, morreram 270 pessoas, 189 delas de nacionalidade americana, entre passageiros do avião e moradores de Lockerbie.

"Sabemos que o Governo escocês compartilha nosso compromisso, e o do mundo, de apoio à justiça e oposição ao terrorismo. Por isso, pedimos que garanta que (Megrahi) cumpra na Escócia o resto de sua condenação", escrevem os senadores.

A própria secretária de Estado americana, Hillary Clinton, ligou também para o ministro da Justiça para insistir no pedido para que o líbio siga em uma prisão escocesa.

Fonte: EFE via G1

NASA conclui foguete Ares-1 para regresso à Lua

A NASA (agência espacial norte-americana) anunciou na sexta-feira passada a conclusão da montagem da primeira versão do Ares-1, o foguete que levará para o espaço os novos veículos tripulados norte-americanos, substitutos do ônibus espacial.

Concepção artística mostra o conceito do Ares I-X sobre a plataforma de lançamento

Com 109 metros de altura, o Ares-1-X é o primeiro veículo espacial novo a ser montado no Centro Espacial Kennedy, na Florida, em 25 anos. O último foi o ônibus espacial, cuja "reforma" está programada para 2010.

O Ares-1-X fará um voo de teste de 2,5 minutos dia 31 de Outubro, carregando uma simulação da cápsula Órion - o veículo tripulado com o qual os EUA querem mandar astronautas para a Lua, em 2020.

Um dos objetivos do voo é testar as vibrações do foguete. Um relatório preliminar mostrou que o projeto do Ares-1 vibra demais e poderia matar os astronautas.

Fontes: Diário Digital / NASA