terça-feira, 14 de julho de 2009

Família argentina perdida vive há duas semanas no aeroporto Tom Jobim

O endereço da família Sava, na maior parte dos 34 últimos dias, tem sido o Aeroporto Internacional Tom Jobim (foto). Lá eles dormem, banham-se, almoçam, jantam e tomam café da manhã. À noite, Liliana Edith Sava, 43 anos, lava a roupa das filhas Elizabeth Guadalupe Sava, 6 anos, Bianca Carolina Sava, 4 e Johana Elena Sava, 2, na pia dos banheiros, e as pendura debaixo das mesas da praça de alimentação. As maiores, ela estica sobre os carrinhos usados para carregar malas. Tudo é feito com muita discrição, para não interferir no dia a dia do lugar.

– De manhã já estão secas – garante Liliana.

Elas, Carlos Ignacio Chavez, 49 anos, o pai das crianças, e Edith Noemi Villanueva, 49 anos, irmã dele, esperam uma solução, que não fazem ideia de onde poderá vir, para voltar para casa, no Panamá. Chegaram ao Rio no dia 11 de junho, dia de Corpus Christi, vindos de uma atribuladíssima viagem de ônibus de Buenos Aires. Quatro dias após a decolagem do voo. Não adiantaria nada se tivessem sido pontuais. No Galeão, descobriram que a passagem reservada por uma amiga não havia sido paga. E o dinheiro que tinham havia sido gasto no trajeto até o Rio.

– Chegamos por volta de 11h. Tivemos que esperar até as 2h para o guichê da companhia aérea abrir – lembra Carlos.

Ligaram para todos que conheciam para pedir ajuda em dinheiro. Enquanto o auxílio não vinha, um amigo panamenho pagou, com cartão de crédito, quatro dias de hospedagem e alimentação em um hotel da Praça Tiradentes, no Centro. Foi providencial. Neste período puderam tratar da gripe da caçula. Terminada a estada por falta de dinheiro, ligaram para o consulado da Argentina. Foram informados de que só poderiam receber passagens de ônibus para retornar a Buenos Aires.

– Não temos casa nem emprego em Buenos Aires. O consulado nos deu R$ 50 e um saco com pacotes de fraldas – contou Carlos.

Com o dinheiro, a família foi a um supermercado da Ilha do Governador comprar leite, pão e queijo. Liliana achou tudo muito caro no Galeão. Na mesma quadra do supermercado, havia uma igreja evangélica. Resolveram bater à porta e pedir ajuda. Os fiéis condoeram-se da situação dos Savas. Principalmente Buchecha (que compunha com o morto Claudinho uma dupla de funk melody), que lhes comprou sacolas e mais sacolas de alimentos e ainda pagou quatro dias de hospedagem em um hotel da Praia da Bica, na Ilha.

– Ficamos esperando para ver se nossos amigos conseguiam reunir dinheiro para nossa volta. Mas não deu e tivemos que voltar para o Galeão – lamentou Liliana. – Procuramos ser discretos pra não incomodar ninguém. Não queremos ser expulsos para rua. Aqui pelo menos é seguro.

Mas a situação dos Savas era tão difícil, que permitiram que usassem as dependências do aeroporto enquanto não a resolviam. Usavam o berçário para dar banho nas crianças com uma ducha de mão. Quando terminavam, os adultos se viravam como podiam para se lavar. Em uma das vezes que entrou no banheiro para lavar o rosto, Carlos teve o celular, que deixara em cima do cesto de lixo, roubado.

– Fomos a um departamento de assistência social da prefeitura, no Centro. Encontramos Jaime e Cida, duas pessoas de coração muito grande – relatou Liliana. – Eles fizeram contato com consulados e conseguiram um abrigo para nós na Praça da Bandeira. Mas achamos perigoso ficar lá com as crianças.

Voltaram, então, para as mesas da praça de alimentação, vizinhas a um salão de beleza, cujas funcionárias se encantaram pelas três despachadíssimas crianças. Contaram a história para uma cliente do salão, que trabalha no aeroporto. Ela decidiu que levaria todos para casa.

Nesta terça-feira, a família Sava ainda não sabia onde iria passar a noite. Tinham uma promessa de abrigo na casa de alguém, na Ilha do Governador. Agora esperam por uma resposta para ver se podem viajar em um avião da FAB para Boa Vista. De lá, um amigo os levaria de carro à Venezuela. Depois? Não sabem.

– Não conhecemos o Corcovado, o Pão de Açúcar nem as praias – conta Liliana. – Mas deu para conhecer o coração do carioca. E ele é muito bom.

Fonte: Carlos Braga e Vasconcelo Quadros (Jornal do Brasil)




O outro lado da história

O Consulado da Argentina divulgou nota alegando que ofereceu passagens aéreas para a família ir para a Argentina, porém os responsáveis não teriam comparecido na data acertada para o acordo. O Consulado também informou que ofereceu hospedagem, o que foi negado, além de dinheiro e fraldas para a família.

Ainda de acordo com o Consulado, a família não teria residência legal no Panamá e teria permanecido no país com a ajuda da Embaixada da Argentina no Panamá, além de algumas entidades panamenhas.

De acordo com a Secretaria de Assistência Social do Rio, a família se recusou a ficar em abrigos da Prefeitura, para onde foi encaminhada quando entrou em contato com o órgão. Liliana teria considerado mais seguro ficar no aeroporto.

PM sensibilizado

Desde quinta-feira (2), o PM José Walber dos Santos e a sua mulher, que é funcionária do aeroporto, se sensibilizaram com a história e levaram a família para dormir em um hotel próximo ao Galeão.

“Eu estava levando eles para um hotel, minha mulher fazia compra de supermercado e a gente levava eles de volta para o aeroporto durante o dia. Eles passaram o fim de semana com a minha família e fizemos churrasco, para aliviar um pouco o estresse deles. Na terça um amigo nosso disponibilizou a casa para eles dormirem, mas durante o dia eles continuam no aeroporto”, afirmou o PM.

De acordo com Walber, eles não estão conseguindo êxito com as autoridades para solucionar o problema, porém há uma esperança através da mulher dele, que trabalha na companhia aérea TAM. Ela teria direito a três passagens e iria pedir aos amigos da companhia para também cederem as passagens fornecidas pela empresa. Nesta quinta-feira (16) eles esperam algum retorno da TAM.

Entenda o caso

De acordo com o relato do PM e dos funcionários do Galeão, Liliana teria ido para Buenos Aires no fim de 2008, com toda a família, para visitar o pai dela, que teria sofrido um AVC (acidente vascular cerebral). O estado de saúde do pai teria se agravado e a família precisou permanecer mais tempo na capital argentina. O casal teria esgotado toda a reserva financeira destinada à compra das passagens de volta.

Segundo Walber, eles decidiram vir para o Rio de Janeiro porque a passagem do Rio para o Panamá teria um custo mais baixo do que se eles partissem de Buenos Aires. Uma amiga da família teria comprado as seis passagens com saída do Rio. A família, já sem dinheiro, teria feito baldeações de ônibus para chegar de Buenos Aires ao Rio, o que atrasou em quatro dias a chegada na cidade carioca. Eles teriam perdido o vôo e a amiga teria resgatado o dinheiro e desistido de pagar novamente.

Fonte: Carolina Lauriano (G1) - Atualizado em 15/07/09 às 23:31 hs.

Procura por viagens aéreas aumentou em junho, diz Anac

A demanda por viagens de avião dentro do Brasil cresceu 9,43% em junho, em relação ao mesmo mês de 2008, depois de dois meses de queda, conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No acumulado do primeiro semestre, houve crescimento de 3,23% sobre os seis primeiros meses de 2008.

A capacidade da indústria para voos domésticos, por sua vez, cresceu 11,87% no mês, sobre junho do ano passado, resultando em uma taxa média de ocupação de 65,44%. No semestre, a oferta de assentos aumentou 10,23% e a média de ocupação foi de 63,15%.

A TAM permaneceu líder de mercado, com participação de 44,77% em junho e de 47,9% no acumulado do semestre. A Gol, a vice-líder, fechou o mês passado com uma fatia de 42,19% do mercado e uma média de 40,66% no semestre. A Azul, aérea que iniciou voos em dezembro passado, sustentou o posto de terceira maior do país, conquistado em maio. A companhia fechou junho com 4,31% de participação no mercado doméstico. A Webjet veio logo a seguir, com 4,23%.

No mercado internacional, a demanda subiu 2,59% e a oferta aumentou 7,31% em junho, relativamente a 2008, com taxa de ocupação média de 65,47%. As operações continuam dominadas pela TAM, que fechou junho com participação de 86,67%. A Gol-Varig ficou com 13,21% de participação de mercado. No acumulado do semestre, porém, a demanda por voos internacionais caiu 5,64%.

Fonte: Valor Online via O Globo

Governo libera R$ 62,5 mi para obras em aeroportos

O governo federal liberou R$ 62,588 milhões para obras de construção, reforma e ampliação de aeroportos em 24 municípios de 18 Estados, relacionadas à Primeira Etapa do Plano de Investimentos de 2009 do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa) e Programa de Desenvolvimento de Infraestrutura Aeroportuária.

A liberação da verba do Orçamento da União de 2009 consta de portaria do Ministério da Defesa publicada na edição de hoje do "Diário Oficial da União" e os termos dos convênios que detalharão os compromissos dos Estados para repasse dos recursos serão assinados até 30 de setembro próximo.

As contrapartidas estaduais serão de 15% a 30%. De acordo com a portaria, os termos dos convênios só serão confirmados depois que os governos dos Estados conseguirem autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para realizar as obras e tiverem realizado licitação para contratação de empresa.

As obras serão realizadas nas seguintes localidades: Carauari e Maués (AM), Porto Seguro (BA), Camocin (CE), Cachoeiro de Itapemirim (ES), Goiás (GO), Ubá (MG), Campo Grande e Porto Murtinho (MS), Juara (MT), Salinópolis e Novo Progresso (PA), Monteiro (PB), Serra Talhada (PE), Floriano (PI), Maringá (PR), Volta Redonda/Piraí (RJ), Ji-Paraná (RO), Vacaria (RS), Correia Pinto, São Joaquim e Chapecó (SC) e Sorocaba (SP).

Fonte: Neri Vitor Eich (Agência Estado)

Líder Aviação recebe o maior helicóptero executivo da América Latina

A Líder Aviação [www.lideraviacao.com.br], acaba de receber o primeiro helicóptero de grande porte da empresa: o S-92, da fabricante norte-americana Sikorsky [www.sikorsky.com]. A aeronave é a primeira em operação na América do Sul e ainda é a maior do segmento executivo, com quase 20 metros de comprimento. Além disso, surpreende por sua capacidade: atende a 21 passageiros, incluindo dois pilotos e um comissário de bordo. Possui autonomia de voo de cinco horas, a melhor dentre os helicópteros da categoria.

O S-92 inova também em sua tecnologia. Além de um design atual do display usado na cabine dos pilotos, a aeronave conta com instrumentos de voo modernos, como um dispositivo chamado FMS (Flight Management System). Usado normalmente em aviões, o FMS é um computador de gerenciamento de voo e fornece informações em tempo real sobre a navegação e rota programada pelos pilotos, que conseguem também monitorar indicadores do voo, como motor, óleo, velocidade.

Outra novidade no S-92 é o APU (Auxiliary Power Unit), também comum em aviões, uma unidade de geração de energia auxiliar para a aeronave. O aparelho é usado tanto em casos de emergência - pois gera energia suficiente para o helicóptero dar partida em casos de ausência de força - como também para utilizar alguns aparelhos adicionais, como o ar-condicionado, sem prejuízo de potência para a aeronave.

Toda a estrutura do S-92 é ideal para o objetivo que foi destinado: a operação off-shore, realizada até as plataformas de petróleo em alto mar. O novo helicóptero atende perfeitamente aos serviços de extração de petróleo em áreas distantes da costa brasileira, como é o caso das camadas pré-sal, cujas plataformas ficam situadas em lugares de difícil acesso. O S-92 pode levar mais pessoas para as plataformas e ainda tem maior autonomia de voo para chegar ao local de destino.

Customizada nos Estados Unidos, na sede da Bristow, a aeronave chega à Líder preparada para voar.

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: Divulgação

Encontrados restos de helicóptero de dono da Avibras

Destroços da aeronave estavam em área de mata fechada no município de Ubatuba, litoral de São Paulo

Foram encontrados na segunda-feira, 13, os restos do helicóptero que era pilotado pelo presidente da Avibras Aeroespacial, João Verdi de Carvalho Leite, quando desapareceu em janeiro de 2008, no litoral norte de São Paulo. Verdi e a mulher, Sonia Brasil Leite seguiam de Angra dos Reis para São José dos Campos, no Vale do Paraíba.

Os destroços estão na região serrana da praia de Maranduba, em Ubatuba, conhecida como 'sertão' em meio à mata densa. Caiçaras que localizaram a aeronave acidentada informaram que o acesso, dificil, é feito por meio de uma trilha e exige cerca de 5 horas de caminhada. Pedaços da fuselagem e documentos que se encontravam a bordo foram levados para a sede da Avibrás, no município de Jacareí. Fontes do grupo disseram que foram feitas fotos do local e dos restos do helicóptero. No final da tarde diretores da corporação informaram a polícia local e o Comando da Aeronáutica. A perícia e o resgate devem ser providenciados nesta quarta-feira.

Controlador da principal indústria de equipamentos militares do país, Verdi era um piloto experimentado e cauteloso. Proprietário de dois helicópteros comprados nos Estados Unidos, fez pessoalmente as viagens de traslado de ambas as aeronaves que usava diariamente. Ele e a mulher tinham uma casa de praia em Angra dos Reis (RJ). O casal tinha um filho, João Brasil, atual superintendente da Avibrás. A empresa que entrou em recuperação judicial no segundo semestre de 2008, prepara a saida do regime especial. Seu principal cliente no momento é o Exército da Malásia, para o qual exportou, em dois diferentes contratos, cerca de R$ 800 milhões em foguetes com alcance até 100 km, veículos lançadores, carros comando e comunicações.

Depois que as buscas realizadas pela Marinha e pela Aeronáutica foram encerradas, em 28 de janeiro do ano passado a empresa continuou recebendo informações. Várias pistas e indicações foram examinadas, sem exito. A maioria delas apontava pontos no litoral sul do Rio - também de mata fechada e águas profundas - como locais onde o helicóptero teria sido avistado. Na verdade, João Verdi havia coberto um trecho bem maior do percurso pretendido. No momento do acidente já havia atingido o litoral norte de São Paulo, tomando a direção de São José dos Campos.

Fonte: Roberto Godoy (O Estado de S. Paulo)

Lançamento do Endeavour fica para esta quarta-feira

Foi por pouco, mas o lançamento do Endeavour foi adiado pela quinta vez. O tempo estava bem mais claro do que no dia anterior, mas começaram a surgir relâmpagos poucos minutos antes da contagem final de nove minutos.

A equipe de sete astronautas já subiu e se instalou no ônibus espacial cinco vezes, em um processo que leva quase duas horas, e teve que descer novamente devido aos cancelamentos.[Imagem: NASA]

Por precaução, a NASA resolveu desta vez adiar o lançamento por 48 horas, remarcando-o para esta quarta-feira, 15/07, às 07h03, no horário de Brasília. As previsões do tempo indicam que a possibilidade de novos temporais será bem menor amanhã.

Quase tudo limpo

"Tecnicamente nós estivemos realmente limpos com nosso veículo nos últimos dois dias. Foi só mesmo o tempo que nos pegou," disse Mike Moses, responsável pela autorização final do lançamento.

Durante a manhã, os técnicos perceberam que a capa de proteção de um dos motores do Endeavour havia se soltado. Essa capa serve para evitar que a chuva ou outros detritos caiam sobre a saída do motor durante o lançamento. Ela é colada e se soltou parcialmente. Depois de uma inspeção, os engenheiros concluíram que não era necessário recolocá-la.

Pós-lançamento

O adiamento também corta custos, uma vez que o tanque principal do ônibus espacial deve ser esvaziado depois de cada cancelamento e novamente enchido algumas horas antes do lançamento, com quase dois milhões de litros de hidrogênio e oxigênio líquidos.

A nova tentativa de lançamento terá transmissão ao vivo pela NASA TV (http://www.nasa.gov/multimedia/nasatv), cuja parte mais interessante da cobertura são sempre os replays pós-lançamento, quando se pode ver a subida do ônibus espacial de vários ângulos e os foguetes auxiliares caindo no mar, através de uma câmera instalada neles próprios.

Fonte: Site Inovação Tecnológica

ESA e NASA vão enviar robô para buscar rochas de Marte

As agências espaciais europeia (ESA) e norte-americana (NASA) chegaram a um acordo para um programa conjunto de exploração de Marte que prevê uma missão para trazer rochas do Planeta Vermelho para serem estudadas na Terra em 2020.

Imagem de Marte feita pelo Telescópio Espacial Hubble quando de sua maior aproximação da Terra em 60.000 anos, ocorrida em 2003.[Imagem: NASA, J. Bell (Cornell U.) and M. Wolff (SSI)]

Acordo MEJI

O acordo bilateral foi chamado de MEJI Mars Exploration Joint Initiative, Iniciativa Conjunta de Exploração de Marte, e irá permitir a criação de uma plataforma que possibilite às duas agências definir e implementar os seus próprios objetivos exploratórios, científicos e tecnológicos com relação a Marte.

As conversações entre a ESA e a NASA começaram em Dezembro de 2008, a partir da recomendação do Conselho Ministerial da ESA de procurar cooperação internacional para completar a missão ExoMars e preparar missões de exploração robótica de Marte (veja Exploração de Marte terá seus rumos traçados nesta semana).

Ao mesmo tempo, a NASA começou a reavaliar o seu programa de exploração de Marte depois do lançamento do Laboratório Científico de Marte ter sido adiado, de 2009 para 2011 (veja Novo robô marciano tem lançamento adiado para 2011).

Espaçonaves robotizadas

As duas agências então criaram um grupo de trabalho para avaliar as opções de cooperação e de expansão das suas capacidades coletivas, encarregado de avaliar todas as opções em profundidade e desenvolver as recomendações finais sobre o curso de ação futura.

O acordo agora assinado estabelece que o projeto MEJI deverá aproveitar todas as oportunidades de lançamento de espaçonaves robotizadas para Marte, que ocorrerão em 2016, 2018 e 2020.

As sondas deverão conter módulos, instrumentos e robôs capazes de conduzir pesquisas astrobiológicas (procura por vida), geológicas e geofísicas, incluindo um retorno de amostras previsto para a missão que deverá ser lançada em 2020.

Fonte: Site Inovação Tecnológica

Companhia aérea para cães e gatos começa a operar nos EUA

Além de 19 pessoas, avião pode transportar 50 cachorros e gatos.

Companhia Pet Airways foi fundada pelo casal Alysa Binder e Dan Wiesel.

A Pet Airways, companhia aérea que oferece voos confortáveis para os bichinhos de estimação, fez sua primeira viagem nesta terça-feira (14) nos EUA. O primeiro voo decolou do aeroporto Republic em Farmingdale, no estado de Nova York.

Previsto para 19 passageiros humanos, o avião pode transportar 50 cachorros e gatos porque os assentos foram substituídos por três níveis de prateleiras onde foram colocadas jaulas especialmente fabricadas para o avião.

Pet Airways, companhia que oferece voos confortáveis para cães e gatos, realizou nesta terça-feira sua primeira viagem. O avião decolou do aeroporto de Farmingdale, no estado de Nova York.

Alyse Tognotti, da Pet Airways, prepara um passageiro canino durante voo de treinamento na última quinta-feira em Omaha, no estado de Nebrasca.

A companhia Pet Airways foi fundada pelo casal Alysa Binder e Dan Wiesel.

Fonte: G1 (com agências) - Fotos: Dave Weaver (AP)

Avião monomotor que fazia acrobacias cai e atinge carro na Alemanha

Vídeo amador flagrou o momento da queda, em cidade perto de Frankfurt.

Piloto e três pessoas que estavam no carro tiveram só ferimentos leves.




Três pessoas de uma mesma família escaparam no domingo (12) de uma tragédia quando um avião de pequeno porte que fazia acrobacias quase se chocou com seu carro na cidade alemã de Grossostheim, próximo a Frankfurt.

Segundo a polícia, o carro da família estava estacionado em uma estrada secundária perto do aeroclube.

Um vídeo amador mostrou o momento em que o monomotor bateu no chão, perigosamente próximo a quem estava em solo. Sua colisão com o carro, que aconteceu logo a seguir, não é visível.

O impacto da colisão arrancou parte do avião e fez com que ele e o carro fossem parar longe.

O casal que estava no carro só sofreu arranhões, e a filha dele teve ferimentos leves. O piloto também se feriu levemente. Ninguém precisou ser hospitalizado.

Fonte: AP via G1

Retomadas as buscas por avião na fronteira entre Brasil e Venezuela

FAB aguarda informações da Força Aérea Venezuelana.

Último contato de aeronave foi feito na noite de sábado após sair de Miami.




Foram retomadas, na manhã desta terça-feira (14), as buscas pelo avião desaparecido desde sábado (11), na fronteira entre Brasil e Venezuela. A aeronave saiu de Miami, nos Estados Unidos, com destino a Belo Horizonte e fez o último contato com controladores de voo ainda no sábado.

Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), uma aeronave brasileira está de sobreaviso em Boa Vista, aguardando informações das equipes de buscas venezuelanas.

De acordo com o Centro de Comunicação Social da FAB, a aeronave militar brasileira recebeu um sinal do Transmissor Localizador de Emergência (TLE), uma peça obrigatória em aviões, que seria do avião desaparecido.

O sinal, segundo a FAB, vem do território da Venezuela, local onde a aeronave fez o último contato com uma torre de controle, na noite de sábado. Os militares brasileiros passaram as coordenadas à força aérea venezuelana, que iniciou as buscas.

Assim que o avião for localizado, caso haja sinais de sobreviventes, a aeronave da FAB deve entrar no espaço aéreo da Venezuela para fazer o resgate. O avião levava um executivo da empresa mineira Magnesita.

Desaparecido

O avião de pequeno porte está desaparecido desde sábado, quando saiu de Miami com destino a Belo Horizonte. O avião transportava um executivo da empresa mineira Magnesita, proprietário da aeronave, e o piloto.

Segundo a empresa, o funcionário é diretor financeiro e de relações com os investidores da companhia, natural de Belo Horizonte, tem 40 anos, é casado e tem uma filha de 3 anos.

A empresa diz ainda que o último contato da aeronave com um centro de controle na Venezuela ocorreu por volta das 18h (horário de Brasília) do sábado.

Fonte: G1

Buquê de casamento causa acidente de avião na Itália

A tradição de jogar buquês de flores durante casamentos causou a queda de um avião na noite do último sábado na Itália, informou o jornal "Corriere della Sera".

O acidente teria acontecido no parque Montioni, na cidade de Suvereto, na região da Toscana. De acordo com a publicação, o casal de noivos contratou um pequeno avião para jogar o ramalhete de flores para as mulheres convidadas.

As flores, no entanto, teriam sido sugadas pelo motor do avião no momento em que foram jogadas, causando um incêndio e uma explosão na aeronave.

O avião caiu em uma pousada nas proximidades. O piloto, Luciano Nannelli, de 61 anos, escapou sem ferimentos. O passageiro Isidoro Pensieri, de 44 anos, que era o responsável por jogar o buquê para os convidados, no entanto, sofreu traumatismos no crânio e na face e fraturas em ambas as pernas.

Nenhuma das pessoas que estavam na pousada onde a aeronave caiu sofreu ferimentos.

Fonte: BBC via UOL Notícias - Foto: Il Tirreno

Webjet se recupera e retoma 3º lugar da Azul em destinos nacionais

Depois de perder o terceiro lugar no mercado de passagens aéreas nacionais em maio, a Webjet se recuperou e desbancou a rival Azul da posição no mês seguinte, apontaram dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) divulgados nesta terça-feira.

De acordo com o levantamento, a Webjet, que pertence à holding CVC e também opera no segmento baixo custo, viu sua fatia de mercado subir dos 3,99% de maio para 4,28% no mês passado. Os resultados da Azul pioraram no período, passando de 4,16% em maio para 3,71% em junho.

Somando os resultados entre janeiro e junho, a diferença entre as participações de mercado da Webjet e da Azul, que começou operar no fim de 2008, é quase a mesma. No mês passado a vantagem era de 3,95% contra 2,49% da Azul. Agora ela é de 3,87% ante 2,42% da rival.

No mês, a Gol/Varig reduziu a distância para a líder TAM, que ficou com 48,44% do mercado - perto dos 48,56% de maio. A empresa de Constantino Júnior somou 45,70% do segmento no mês, um forte avanço em relação aos 40,33% do período anterior. Entre janeiro e junho, a participação da TAM é de 48,02% contra 41,22% da Gol/Varig.

A Webjet opera em 11 aeroportos brasileiras e tem sede no Rio de Janeiro. A empresa iniciou suas operações em 2005.

A Azul opera em treze cidades brasileiras, mas não tem vagas para pousos nos dois principais aeroportos paulistas - Congonhas e Cumbica. Isso faz de Viracopos, em Campinas, a 100 km da capital, o seu centro de atendimento para o maior mercado do Brasil.

Fonte: UOL Notícias

Buraco em avião provoca pouso de emergência nos EUA

Furo de 30 cm causou a despressurização da cabine da aeronave.

Boeing 737 transporatva 126 passageiros e 5 tripulantes. Ninguém se feriu.


No destaque, o local do buraco - Foto: WSAZ

A luz brilha através do buraco no avião. Foto tirada pelo repórter Steve Hall no interior do avião.

Um avião da companhia Southwest Airlines fez um pouso de emergência na cidade de Charleston, no estado americano da Virgínia Ocidental, após a descoberta de um buraco que causou a despressurização da cabine da aeronave, nesta segunda-feira (13) por volta das 18:30 (hora local).

Um porta-voz da empresa disse à rede de televisão "CNN" que não houve feridos, e que o problema foi detectado quando o avião, um Boeing 737, estava a quase 30 mil pés de altitude (cerca de dez mil metros).

A aeronave fazia a rota entre Nashville, no Tennessee, e Baltimore, em Maryland (voo 2294), com 126 passageiros e cinco tripulantes a bordo.

Segundo o porta-voz da Southwest Airlines, um buraco de cerca de 30 centímetros foi descoberto na cabine, e, até agora, não se sabe o que o provocou.

O incidente está sendo investigado pela Administração Federal de Aviação e a Junta Nacional de Segurança no Transporte americanas, disse o representante da companhia aérea.

Os passageiros continuaram o voo para Baltimore em outro avião, acrescentou o porta-voz.

Clique aqui e assista a reportagem (em inglês)

Fontes: EFE via G1 / WSAZ

Queda de helicóptero mata 6 no Afeganistão

Pelo menos seis pessoas morreram hoje (14) após a queda de um helicóptero na província afegã de Helmand, no sul do país, onde as tropas estrangeiras conduzem uma grande ofensiva contra os talibãs, informou à Agência Efe um porta-voz das tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Segundo a fonte, o helicóptero tinha seis pessoas a bordo e caiu no distrito de Sangin. As causas do ocorrido ainda são desconhecidas.

"Por enquanto, não podemos dizer se o helicóptero caiu devido a um ataque ou por causa de uma falha mecânica", acrescentou a fonte.

O porta-voz dos talibãs, Mohamad Yousef Ahmadi, disse à Efe que um helicóptero militar Chinook da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf, em inglês) foi derrubado por fogo rebelde na manhã de hoje.

Já em declarações à agência "AIP", Ahmadi falou que seus homens atacaram uma aeronave na qual viajavam 30 soldados britânicos às 7h50 locais (0h20 de Brasília).

Cerca de 500 militares do Reino Unido apoiados pela coalizão liderada pelos Estados Unidos participam de uma missão cujo objetivo é recuperar zonas estratégicas sob controle talibã ao norte da capital de Helmand, Lashkar Gah.

A Otan descreveu esta ofensiva como "uma das maiores operações aéreas dos tempos modernos".

Paralelamente, quase 4.000 fuzileiros navais americanos e 650 membros das forças de segurança afegãs conduzem outra ofensiva contra os talibãs no vale do rio Helmand, que atravessa a província de mesmo nome.

Dois terços da produção afegã de ópio, atividade que financia a insurgência talibã, vêm de Helmand.

Fonte: EFE via UOL Notícias

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Avião monomotor com empresário brasileiro desaparece entre Venezuela e Brasil

Um avião monomotor está desaparecido desde o último sábado (11), quando fazia o trecho entre a região das Antilhas Francesas e Boa Vista, capital de Roraima, no norte do Brasil.

Com destaque, a cidade venezuelana com a qual o monomotor fez seu último contato

O avião é do diretor financeiro e de relações com os investidores da Magnesita, Maurício Lustosa de Castro, que embarcou na aeronave pilotada por Alessandro Traugott Binder Morais.

De acordo com a assessoria de imprensa da Magnesita, o monomotor Beechcraft (modelo BE-36 A Bonanza) partiu de Miami, nos Estados Unidos, com destino a Belo Horizonte (MG). O último contato da aeronave foi feito com o Centro de Controle Maiquetia, na Venezuela, às 18h do sábado, após passar pela região das Antilhas Francesas, no oceano Atlântico.

Hoje (13), a Força Aerea Brasileira (FAB) foi acionada e enviou um avião Bandeirante para auxiliar nas buscas, que são coordenadas pelas autoridades venezuelanas.

"O Bandeirante se limitou a sobrevoar a região da fronteira entre Brasil e Venezuela nesta segunda-feira, e não reportou nenhuma indicação nova", informou ao UOL Notícia a assessoria da FAB.

O avião da aeronáutica brasileira permanece de sobreaviso em Boa Vista durante esta noite.

Fonte: UOL Notícias (com informações da Folha Online) - Imagem: UOL Mapas

Continental e Star Alliance ganham imunidade antitruste

O Departamento de Transportes dos Estados Unidos (DOT), órgão similar à brasileira Anac, concedeu imunidade antitruste à Star Alliance e à Continental Airlines, que poderá entrar na aliança global de aviação e ainda integrar uma joint-venture transatlântica com a Air Canada, Lufthansa e United Airlines. A imunidade inclui ainda outras integrantes da aliança, como Austrian, BMI, LOT, SAS, Swiss e Tap.

Com a imunidade, as companhias aéreas podem acordar tarifas, capacidade e horários, e fazer marketing conjunto para os revendedores. No Brasil, por exemplo, a Continental planeja dividir escritórios com a Unietd Airlines.

Algumas rotas ficaram de fora da imunidade, como a ligação de Chicago e Washington para Frankfut e de Toronto para Chiacgo e San Francisco. Nesses casos, não pode haver acordo prévio de preços.

A Continental Airlines deve ingressar na Star Alliance em 24 de outubro.

Fonte: Artur Luiz Andrade (Panrotas)

Índice de atrasos de voos sobe para 10% em junho, diz Anac

O índice de atrasos da aviação regular no Brasil atingiu 10,0% em junho. O número é 2,5% maior do que o registrado em maio, quando foi constatado o índice de 7,5%. O aumento, segundo a Anac, foi causado principalmente por problemas de meteorologia, como a forte neblina que fechou aeroportos como Santos Dumont, no Rio, e Juscelino Kubitschek, em Brasília, por várias horas na manhã de alguns dias úteis.

O índice é apurado pela Infraero a partir dos dados dos voos com atrasos acima de 30 minutos de todas as empresas aéreas nos 67 aeroportos administrados pela estatal.

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o indicador caiu quase à metade, já que em junho de 2008 o índice foi de 19,6%, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). TAM e Gol/Varig foram as empresas que apresentaram os menores índices de atraso: respectivamente de 8,3% e 8,8%. Apesar de representaram 73,5% do total de voos, TAM e Gol/Varig foram responsáveis por somente 62,7% dos atrasos. Outras companhias que registraram índices abaixo da marca nacional foram Pantanal e OceanAir, com 9,4% e 9,7% de voos atrasados, respectivamente.

Entre as demais companhias que apresentaram atrasos acima do índice nacional, estão a Azul, com 10,9%; Team, 13,2%; Webjet, 13,4%; Trip/Total, 15,8%; NHT, 16,2%; e Passaredo, 20,7%. Juntas, elas representam 15,2% do total de voos, mas foram responsáveis por 22,1% dos voos atrasados.

Entre as companhias estrangeiras que mais voam para o Brasil, a United Airlines, com 37% de atrasos, e a Aerolineas Argentinas, com 35%, registraram os maiores índices, seguidas por American Airlines (18,1%) e TAP (16,8%). Segundo a Anac, a companhia angolana TAAG teve o pior índice entre as estrangeiras: 23 de seus 31 voos saíram com atraso, ou seja, 74,2% do total.

Fonte: Terra

56% dos aviões agrícolas estão em MT

Das 1,06 mil aeronaves comercializadas até 2008 pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), cerca de 600, ou 56% deste total, estão em Mato Grosso, o que confere ao Estado uma agricultura altamente tecnificada

Os números, contudo, poderiam ser maiores. Levantamento da estatal aponta que o Brasil “comporta em torno de 10 mil aeronaves”. Entretanto, em média apenas 25% das aplicações de inseticidas e fungicidas são realizadas por aviões. Nos Estados Unidos, este percentual é de 70%.

As vantagens da aviação agrícola são inúmeras e os investimentos para quem tem grandes lavouras acabam compensando. Para citar só um exemplo, o que o trator faz em um dia de trabalho, o avião faz em apenas uma hora. Outra grande vantagem da aviação agrícola é o melhor controle de pragas e doenças. O produto é aplicado rapidamente e no momento adequado, possibilitando a ação mais eficaz do defensivo, evitando e reduzindo possíveis perdas na produtividade.

Crédito

A principal dificuldade para o produtor adquirir um avião agrícola atualmente é o acesso ao crédito. Em Mato Grosso, a linha de financiamento mais utilizada é o Fundo Constitucional para Financiamento do Centro-Oeste (FCO), que financia até 80% do bem, com juros de 8,5% ao ano e prazo de até 10 anos para pagamento, com até dois de carência. O Finame Agrícola também é bastante procurado e pode financiar até 100%. As taxas de juros são de 12,35% ao ano, com prazo de cinco anos para a amortização do financiamento. Estas condições valem também para as empresas aeroagrícolas. A terceira modalidade é o Finame, que financia até 90% do bem, com taxa de juros de 2,5 ao ano mais TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) – em torno de 6,15% - e spread bancário. O prazo do financiamento é de até sete anos.

Fonte: DC via Expresso MT

Aeroportos do interior de MT necessitam de estrutura e presença dos bombeiros

Com o desenvolvimento e crescimento econômico do estado surge a necessidade de maior estruturação dos aeroportos para o trânsito de pessoas com relações comerciais ou turísticas nos municípios. Cidades como Alta Floresta, Sinop, Rondonópolis, Barra do Garças, Tangará da Serra, Cáceres, Ponte e Lacerda, que necessitam de linhas aéreas para o atendimento do público, precisam garantir ou ampliar o plano de segurança para os vôos e toda estrutura aeroportuária.

A presença dos bombeiros nos aeroportos é uma exigência internacional e têm a missão de executar, como atividade principal, os serviços especializados em salvamento e combate a incêndios em aeronaves e, de forma acessória, sem prejuízo da atividade principal, quando possível e conveniente, iniciar o combate a incêndios em instalações na área de atuação ou em outras instalações nas adjacências, onde o fogo ameace ou possa interferir nas atividades de vôo, até a chegada do Corpo de Bombeiros urbano. Executar ainda, o resgate ou o socorro de pessoas ou animais, vitimados por incêndio ou outros acidentes, ocorridos com aeronaves na área de atuação.

Tratar da segurança aeroportuária, que passa por pousos e decolagens e também da presença dos bombeiros nesses terminais para atuarem na prevenção e segurança dos vôos partindo desses aeroportos passa a ser uma condição de operacionalidade do aeroporto. As providências iniciais para os aeroportos de Mato Grosso necessitam de investimento dentro de um plano de segurança exigido pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

O governador do Estado Blairo Maggi defendeu que o governo federal reveja os critérios exigidos para a operacionalidade dos aeroportos no Estado. Blairo se posicionou em uma sujeição para os aeródromos que compõe a Amazônia Legal, onde estes seriam submetidos à inspeção aeroportuária diferenciada dos maiores aeroportos como os de São Paulo. De acordo com o governador, isso causaria uma viabilidade para um aeroporto que recebe apenas dois vôos diários.

Dentre a lista citada por Maggi para a adequação dos aeroportos, ele destaca a falta de caminhão AP2 contra incêndio, especial em atendimento de aeronaves, que é uma determinante para as cidades receberem aeronaves de grande porte. “O que discutimos com o Ministério da Defesa e Anac é a possibilidade de retirada da região Amazônica de algumas obrigações que estão sendo colocadas para pousos nessas regiões. Acreditamos não ser possível que o aeroporto de Sinop tenha as mesmas obrigações que os de São Paulo”. “O caminhão AP2 é muito caro e o Estado precisaria no mínimo de uns dez, e não temos esse recurso, nem o governo federal”, conclui.

O caminhão contra incêndio necessário para a atuação em aeroportos é um item de segurança com maior valor do aeroporto. O modelo mais simples custa aproximadamente R$1,3 milhão.

O Corpo de Bombeiros apresentou propostas às prefeituras municipais para diminuir custos e tornar viável a operação de segurança aeroportuária dentro da área de atuação. Em Sinop, a providência estabelecida no aeroporto João Figueiredo, requer no primeiro momento, a presença de um bombeiro devidamente capacitado, para atuar com uma viatura contra incêndio, que também é a mesma utilizada em atendimento na cidade, para atuação com um único operador/condutor, além de equipamentos contra incêndio dentro do aeroporto.

Em Alta Floresta, durante os pousos e decolagens os Bombeiros fazem o acompanhamento com o caminhão contra incêndio utilizado nas ocorrências da cidade, programados para duas vezes ao dia. Medidas que contemplem os dois casos podem ser mais bem estudadas, para uma possível apresentação da nova proposta, com a devida aprovação da Anac, para uma melhor operacionalização dos aeroportos de Mato Grosso.

Fonte: Eneídes Martins/Bombeiros-MT / Karen Cristine (Folha da Várzea Grande)

Termina busca acústica da caixas-pretas do A330 da Air France

Foi concluída no fim da semana a busca acústica das caixas-pretas do Airbus A330 da Air France que caiu no Oceano Atlântico no dia 31 de maio com 228 pessoas a bordo, quando voava do Rio de Janeiro para Paris. O encerramento foi confirmado pelo porta-voz do Escritório de Investigação e Análises sobre a Aviação Civil da França (BEA).

“Uma segunda etapa de busca começará no dia 14 de julho com outros meios e com outro método”, havia assinalado no dia 2 de julho Alain Bouillard, responsável pela investigação do BEA para determinar as causas técnicas do accidente.

Essa segunda etapa deve durar um mês e ficará a cargo do navio Pourquoi Pas?, do Instituto Francês de Investigação para a Exploração do Mar (Ifremer), equipado com dois aparelhos para operar debaixo d’água: o submarino Nautile e o robô Victor.

“Não foram perdidas todas as esperanças (de encontrar as caixas-pretas)”, considerou anteontem o diretor-geral da Air France, Pierre-Henri Gourgeon, em entrevista ao jornal francês Le Figaro.

As caixas-pretas, que registram todos os acontecimentos durante o voo, são consideradas decisivas para explicar o que motivou o acidente. As balizas às quais estão conectadas emitem sinais pelo menos durante 30 dias, mas os investigadores acham provável que continuarão emitindo até mais tempo.

A tarefa de localizá-las é muito difícil, levando em conta a profundidade de 3 mil a 3,5 mil metros no lugar onde teria caído a aeronave, a 1.150 quilômetros do Recife e a 900 do arquipélago de Fernando de Noronha.

“Dois navios americanos engajados nas buscas das caixas-pretas do Airbus A330 suspenderam (ontem) sua participação na operação”, informou o coronel Willie Berges.

O oficial observou que “não houve êxito” nas buscas pelos equipamentos cujas informações poderiam ajudar a esclarecer a tragédia.

Fonte: JC Online

O gigante dos mares voltou após quatro anos parado

Maior navio de guerra do Hemisfério Sul retoma este mês suas operações navais

Um gigante de ferro em contagem regressiva para retornar ao mar. Quatro anos após o acidente que matou três militares e deixou sete feridos, o porta-aviões São Paulo, maior embarcação da esquadra brasileira, vai voltar a navegar em operações de inspeção e adestramento pelo litoral de Santos e Vitória. A previsão é que, até o fim do mês, o navio saia do Arsenal da Marinha, no Centro do Rio, para testar todos os sistemas e equipamentos e treinar os pilotos dos esquadrões de helicópteros e de caça Skyhawk. Militares a bordo do porta-aviões ainda não sabem qual será a primeira missão oficial. Mas, se passar no teste naval, o São Paulo estará pronto em 2010 para proteger recursos ainda não explorados da Amazônia Azul, a fronteira brasileira no mar, e resguardar as reservas de petróleo, principalmente as do pré-sal.

Maior navio de guerra do Hemisfério Sul retoma este mês suas operações navais

Desde 2005, o São Paulo está parado para a sua primeira grande reforma às vésperas dos seus 50 anos. Neste período, foram gastos R$ 80 milhões para manter e modernizar máquinas e equipamentos. Ganhou novos sistemas de radares capazes de detectar o inimigo a 380 km de distância e três lançadores de mísseis. A catapulta, que impulsiona as aeronaves, foi revisada. Tubulações de combustível, água e até a de vapor na padaria, onde houve o vazamento de gases superaquecidos, foram substituídas. A embarcação também recebeu novos equipamentos de segurança para o CAV, grupamento de resgate e combate a incêndios e alagamentos — os bombeiros do navio. “É item prioritário para garantir a sobrevivência de todos nós”, diz o comandante do São Paulo, o capitão de mar e guerra, Rodolfo Frederico Dibo. Para ele, o navio aeródromo assegura a defesa nacional. “O mundo inteiro vê que o Brasil opera um porta-aviões. Ele impõe respeito aos países vizinhos.”

Apenas nove países possuem porta-aviões, quase uma cidade com autonomia para permanecer até 30 dias em alto mar. Corredores que parecem não ter fim levam a 1.850 cômodos. Os 1.400 militares a bordo contam com UTI, salas de cirurgias e enfermaria com 21 leitos, consultório odontológico, capela, academia de ginástica, sala de jogos, quatro cozinhas, padaria, açougue e refeitórios onde são servidas diariamente 6 mil refeições, com café, almoço, jantar, além do rancho noturno.

Área interna do porta-aviões São Paulo, atracado no Rio

Quinta-feira, o almoço foi feijão, risoto de frango, salada e doce de abóbora com coco. Responsável pelo cardápio, o imediato e capitão de fragata Sérgio Chaves Júnior tem que fazer milagres para garantir cinco refeições/dia ao custo total de R$ 3,50 para cada um dos 1.400 tripulantes. Número que sobe para 2 mil pessoas quando vai ao mar, com o reforço de pilotos e mecânicos de aeronave. O maior navio de guerra abaixo da linha do Equador espera continuar em tempos de paz.

FOTOGALERIA: Os diversos ambientes do porta-aviões que está no Rio

Piloto nem usa toda a pista de 160 metros

A façanha é digna dos grandes ases: pousar um caça Skyhawk em pista de apenas 160 metros, 10 vezes menor do que a de um aeroporto. Mesmo assim, só se usam 100 metros. “Quando olho de cima, só vejo água. Não há uma referência e tenho de checar os instrumentos”, diz um dos nossos Top Guns, o capitão de fragata José Vicente de Alvarenga Filho, 40 anos, chefe do Departamento de Aviação do São Paulo.

É nesse trecho mínimo que o piloto mostra perícia e arrojo. O jato tem de tocar o chão na medida exata para que o gancho em sua cauda engate no cabo de aço que cruza a pista. A velocidade cai de 220 km/h a zero quase instantaneamente. Se não houver o engate, o piloto ainda pode usar os 60 metros restantes de pista para arremeter.

Em 25 anos de Marinha, Alvarenga ostenta 80 pousos no porta-aviões e 1.500 horas de voo. “Não posso entrar muito veloz na pista porque o avião pode cortar o cabo de aço como uma faca corta um barbante. Se for muito lento, posso pegar o cabo com as rodas no ar e jogar a aeronave contra o navio”, observa.

Para quem fica no convoo — a área de pouso e decolagem —, os riscos são de assustar. Ele é considerado o lugar mais perigoso para se trabalhar no mundo. O treinamento é rigoroso e as normas de segurança, seguidas à risca. “Não é difícil. É perigoso. Temos que treinar muito. Mas depois entra no sangue”, brinca o piloto.

Detalhes do São Paulo:

PODER DE FOGO

Capaz de transportar de uma só vez 39 aeronaves: 17 helicópteros e 22 caças.

DESLOCAMENTO

É o peso da embarcação: 34 mil toneladas (a plena carga).

VELOCIDADE

Máxima de 30 nós (54 km/h), alta para navios de seu porte. Tem autonomia para navegar sem reabastecer por um mês.

CONDOMÍNIO

Se fosse um condomínio, teria 20 blocos de 15 andares e 1.850 cômodos. Para inspecionar todos os compartimentos do navio são necessários 10 dias.

PASSADO

Comprado da França por US$ 12 milhões (R$ 24 milhões), em 2000, para substituir o Minas Gerais. Construído entre 1957 e 1960, combateu na Guerra do Golfo.

Fonte: Maria Luisa Barros e Élcio Braga (O Dia) - Fotos: Alexandre Vieira (Agência O Dia)

Avião de MS que participou de buscas está na Inglaterra

A aeronave SC-105 Amazonas, do Esquadrão Pelicano, da Base Aérea de Campo Grande, participa na cidade de Fairford, Inglaterra, do RIAT 2009 (Royal International Air Tattoo), considerado a maior feira de aviação militar do mundo. Dez militares embarcaram no último domingo à tarde, com destino ao velho continente.

O Amazonas participou em junho das buscas do Air France 447, na costa de Pernambuco. Segundo a Base Aérea, os militares do Esquadrão Pelicano vão expor equipamentos usados em sua aeronave para busca no mar e interagir com militares de outros países.

O evento espera mais de 300 aviões e 170 mil pessoas. “É a primeira vez que o Esquadrão participa de um evento deste porte”, informa a Base Aérea. Para o evento, o SC-105 foi adesivado com um pelicano estilizado, dando um toque personalizado a aeronave. O retorno dos militares está previsto para o dia 20 de julho.

Fonte: Campo Grande News - Foto: divulgação/FAB

Caso da nova gripe atrasa pouso de avião no Recife

A aeronave que vinha de Fortaleza deveria aterrisar no Aeroporto dos Guararapes às 21h, mas acabou pousando apenas às 1h30 desta segunda-feira; avião foi desinfectado.

Na madrugada desta segunda-feira (13), a chegada de um avião da TAM vindo de Fortaleza para o Recife foi retardada em cerca de duas horas e meia. O atraso teria acontecido porque entre os passageiros havia uma pessoa com a nova gripe (h1n1).

De acordo com a companhia, a aeronave deveria ter aterrisado às 22h10 do último domingo (12), mas chegou ao Aeroporto Internacional dos Guararapes apenas às 1h30 desta segunda. A aeronave foi desinfectada antes do pouso, segundo informou a empresa.

O Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre opera, nesta segunda-feira (13), com 109 voos, sendo 55 pousos e 54 decolagens.

Fonte: pe360graus.globo.com

Passageiros que vinham de Manaus para Brasília tiveram que permanecer no avião para análise clínica, por suspeita de gripe suína

Os passageiros do voo 1783 (Manaus-Brasília) da companhia aérea Gol foram submetidos a uma análise clínica por suspeita de gripe suína, assim que a aeronave pousou no Aeroporto Internacional de Brasília.

O avião chegou às 8h11 na capital. Um homem de 64 anos avisou à aeromoça que estaria gripado. Como procedimento padrão, o comandante informou à torre. Em casos como este a aeronave é isolada, a equipe de vistoria examina os passageiros e faz um plano de limpeza e desinfecção. Após os exames foi constatado que o passageiro estava apenas com uma dor de garganta.

De acordo com informações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), já foi feito um controle sanitário. Todos os 119 passageiros que estavam no voo, mais a tripulação foram examinados. A ANVISA descartou a hipótese de gripe suína.

Segundo a empresa, nenhum dos passageiros esteve em países da zona de risco da doença. Mesmo assim, os passageiros tiveram que preencher dados para que a ANVISA mantenha contato, caso a suspeita volte. Os passageiros da aeronave já foram liberados.

Fonte: ClicaBrasília

MP denuncia 2 por tráfico com avião interceptado pela FAB

O Ministério Público federal denunciou à Justiça os bolivianos Ramon Ruiz Suarez e Gualberto Borda Mendez. Em um pequeno avião, eles entraram sem autorização em território brasileiro e foram interceptados pela Força Aérea Brasileira (FAB). Na aeronave, foram encontrados mais de 176 kg de cocaína. Se condenados, os denunciados podem cumprir penas de até 15 anos de prisão e pagamento multa.

Segundo a denúncia feita pela Procuradoria da República no município de Ji-Paraná, Ramon Suarez foi contratado para transportar cocaína de uma fazenda próxima a Trinidad, na Bolívia, até Rondônia.

Pelo serviço, ele receberia três mil bolivianos - moeda do país. Suarez teria contratado o mecânico de aeronaves Gualberto Mendez para que o ajudasse a arremessar a cocaína em território brasileiro, enquanto pilotava o avião.

No dia três de junho, os dois entraram no espaço aéreo brasileiro com a droga. A aeronave boliviana foi detectada por um avião radar da FAB e, em seguida, interceptada por dois aviões Super Tucano.

Na ocasião, a polícia apreendeu sete pacotes de cocaína no avião, mas os tripulantes fugiram, entrando na mata fechada. Somente após busca realizada pela Polícia Federal e pelas polícias Militar e Civil de Rondônia os dois foram localizados, no dia 5 de junho, e foram presos em flagrante. O procurador da República Rudson Coutinho afirma na denúncia que por todos esses fatos ficou caracterizado o tráfico transnacional de drogas.

O piloto Ramon Suarez e o mecânico de aeronaves Gualberto Mendez ainda estão presos na Casa de Detenção de Pimenta Bueno, onde aguardarão o julgamento. Os dois confessaram os crimes.

Fonte: Terra

Anac analisa conforto de passageiros em aviões

Estudo aponta o que é preciso para aumentar o conforto do passageiro.

Mais de 5 mil pessoas foram pesadas e medidas nos assentos.




Por causa das queixas dos passageiros, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fez um estudo sobre o espaço interno dos aviões. Pesquisadores entrevistaram 5.305 homens, nos 20 principais aeroportos do Brasil, e mediram os assentos das aeronaves. Segundo o levantamento, a distância entre as poltronas, de, no mínimo, 73,6 centímetros, atende à maioria dos passageiros. Isso porque 92% das pessoas ouvidas possuem menos de 65 centímetros de comprimento entre a região glútea e o joelho.

Já a distância lateral entre as cadeiras não é suficiente. De acordo com o estudo, a largura média do assento é de 45 centímetros, enquanto que 70% dos passageiros pesquisados têm mais de 45 centímetros de largura entre os ombros. Por isso, é quase impossível dois homens sentarem lado a lado sem que pelo menos um deles fique mal acomodado.

Ainda segundo o estudo da Anac, o desconforto também está associado ao tempo de permanência e ao peso dos passageiros. Entre os pesquisados, 73% estão com alguns quilos a mais.

O superintendente de segurança operacional da Anac, Carlos Eduardo Pelegrino, explica que não existe uma regulamentação sobre a largura ou a altura dos assentos. As companhias, não só as brasileiras, como as internacionais, são livres para configurar o tamanho das poltronas. Com base na pesquisa, a agência pretende criar um selo que vai diferenciar as empresas que oferecerem assentos mais amplos.

“Um selo dimensional, para avisar o passageiro que produto ele está comprando na hora que ele vai em uma empresa aérea. Ele está em pesquisa. Nós estamos buscando como é que vai ser, mas, basicamente, é para entender que dentro de uma aeronave há distâncias maiores ou menores dos assentos e como vai ser feita essa oferta pela empresa aérea”, diz Carlos Eduardo Pelegrino.

A Anac disse que planeja algumas ações para diminuir o desconforto durante as viagens. Uma delas seria avisar aos passageiros de voos com mais de quatro horas sobre a necessidade de exercícios e propor que as companhias aéreas façam esses exercícios com os clientes durante os voos.

Desconforto

Antes mesmo de embarcar em um voo entre São Paulo e Rio de Janeiro, os passageiros já reclamavam do desconforto que iriam enfrentar nos assentos do avião. “Não tem espaço para o braço. Você fica ali encostado, brigando com o que está do lado, porque é um espaço só para os dois”, diz o analista de negócios Maurício Silva.

“Não tem espaço para se mover. Se os três bancos estiverem ocupados, você vai espremido, todo mundo tem que comer espremido. É um negócio muito ridículo”, reclama o administrador Rômulo Veras.

Com uma microcâmera escondida, foram gravadas imagens da sala de embarque até a acomodação dentro do avião. Para que uma passageira ocupe o assento, é preciso que o outro se levante. Antes de o voo ser iniciado, um casal separado por uma poltrona conta que sempre compra passagens para as duas extremidades da fileira, como uma forma de se sentirem menos incomodados.

Outro passageiro diz que o pouco espaço incomoda até depois do desembarque: “Depois de um voo como esse, eu fico cansado, mais cansado. Vai trabalhar e volta mais cansado ainda.”

Um homem de 1,66 metro de altura consegue abaixar a mesa usada para refeições. Dá para ver que ela limita ainda mais os movimentos. As pernas quase tocam o assento da frente.

“Após uma viagem, talvez seja até sintomático, as pessoas imediatamente já se levantam para se esticar um pouco, porque de fato é desconfortável”, afirma o administrador de empresa José Antônio Dias de Oliveira.

Na volta para São Paulo, o voo está um pouco mais cheio. Mais uma vez, os ocupantes tentam dividir o espaço entre as três poltronas democraticamente.

Fonte: G1 (com informações do Bom Dia Brasil)

Brasil terá cobertura de radar onde caiu avião da Air France

O ministro da Defesa brasileiro, Nelson Jobim, disse hoje que seu país trabalha para o posicionamento em dois anos de um dispositivo de radar que ofereça cobertura em uma ampla zona da travessia do Atlântico para a África e a Europa, o que incluiria o lugar onde o avião da Air France caiu em 1º de junho.

Jobim, que esta semana realiza uma visita de trabalho à França, disse à imprensa, em Paris, que está se trabalhando na tecnologia SNS/ATM, que ofereceria cobertura de radar através de sinais de satélite.

A área onde o Airbus A330 da Air France caiu no mar quando voava entre Rio de Janeiro e Paris poderia dispor de sinal de radar em dois anos, disse.

O Brasil trabalha na cobertura de diferentes áreas em torno de suas águas jurisdicionais a partir dos três sistemas de satélites disponíveis: o GPS americano, o Galileo europeu e o Glonass russo.

Uma das questões que gerou debate em torno do acidente do A330 da companhia francesa, no qual morreram os 228 ocupantes, é que estava em uma área muito mal coberta pelos radares, e que os controladores aéreos brasileiros tinham transferido a seus colegas senegaleses o controle quando o aparelho desapareceu.

O fato é que a confirmação de que o aparelho tinha desaparecido levou várias horas.

Jobim se reuniu hoje, entre outros, com o presidente da Air France, Pierre Henri Gourgeon, e com o ministro da Defesa francês, Hervé Morin.

Fonte: EFE via G1

Busca por destinos nacionais cresce devido à gripe suína

Daniel Liam, repórter e apresentador da Jovem Pan Online, nos traz notícias sobre o crescimento do turismo nacional devido à gripe suína.

Fonte: www.jovempanonline.com.br via UOL Notícias

domingo, 12 de julho de 2009

Queda de pequeno avião faz um morto em Portugal

Fotos: Arménio Belo (Agência Lusa)

Foto: Artur Machado (JN)

O piloto de um pequeno avião perdeu a vida neste domingo (12) quando o aparelho que pilotava caiu no solo. Aconteceu numa freguesia de Ponte de Lima (vila portuguesa no Distrito de Viana do Castelo, região Norte).

As causas do acidente estão ainda por apurar mas a falta de visibilidade pode estar na origem do acidente.

O alerta foi dado pelas 12h14, Um avião tinha caído no Alto da Vacariça, freguesia de Refóios do Lima, distrito de Ponte de Lima.

O Centro Distrital de Operações de Socorro da Protecção Civil de Viana do Castelo confirma um morto. "Existe a confirmação de um cadáver", afirmou fonte da Proteção Civil.

O morto é o piloto da avioneta, Valentim Pastor, um espanhol de 68 anos, que tinha decolado do aeródromo de Cerdal, em Valença, ao aeródromo de Ávila, nos arredores da cidade de Madrid.

O corpo do piloto foi encontrado a cerca de cem metros dos destroços. O celular que tinha no bolso, resistiu ao choque, tendo sido fundamental para identificar Valentim Pastor e comunicar à família, em Madrid, o trágico desfecho de alguns dias de aventura sobrevoando o Alto Minho.

A investigação do acidente está entregue ao Instituto Nacional de Aviação Civil, a quem caberá apurar as circunstâncias do acidente.

De acordo com os bombeiros a causa provável terásido o nevoeiro que fez com que o piloto tivesse perdido a visibilidade e chocado contra o monte. Foi aliás ao ouvir o estrondo que um individuo que por ali passava deu o alerta para as autoridades.

Fontes: RTP Notícias / Manuela Teixeira (Correio da Manhã)

Parentes de vítimas de avião iemenita acidentado irão a Comores

Um grupo de familiares das vítimas do avião da companhia Yemenia Airway que caiu em 30 de junho quando aterrissaria em Comores viajará amanhã a esse país, anunciou hoje o Governo francês.

Cerca de 150 pessoas solicitaram ir a Comores em um voo especial que sairá de Paris e fará escala em Marselha (sudeste da França), fretado pelos seguradores da Yemenia com a companhia francesa Blue Line, afirmou o Ministério de Assuntos Exteriores francês.

Dos 153 passageiros que viajavam no avião, só sobreviveu uma menina de 12 anos, que foi transferida dias depois à França para ser hospitalizada e continuar o tratamento médico.

Ela é a única sobrevivente das pessoas que viajavam a bordo do A310 que tinha saído de Sana, a capital do Iêmen, em direção a Comores.

As causas do acidente ainda não foram esclarecidas, mas tudo leva a crer que o mau tempo na área naquele momento foi o motivo principal.

Para a maior parte dos passageiros, a viagem tinha começado na França, onde outro avião (um Airbus A330) os tinha transportado de Paris ou Marselha até Sana.

O A310 da Yemenia estava proibido de operar na França, depois que, em 2007, especialistas franceses em segurança detectaram uma série de defeitos.

O primeiro-ministro francês, François Fillon, já anunciou a saída do voo com os familiares das vítimas no sábado passado, durante uma visita a Comores na qual apresentou às autoridades dessas ilhas "as condolências" da França.

Fonte: EFE via IG

A saga do Luverdense, time da Série C, e o extravio de sua bagagem

Sábado, 11

Várzea! Time da Série C tem material esportivo roubado

O Luverdense (clube de futebol da cidade de Lucas do Rio Verde no estado de Mato Grosso) viveu uma situação inusitada no desembarque em Marabá-PA na sexta-feira (10).

A bagagem, em três containers, sumiu e é exatamente todo o material esportivo do time (chuteiras, uniformes, luvas, estojos de primeiros socorros, fichários etc.) que que terá que se virar, ainda neste sábado, em lojas de Marabá para repor as peças.

Se não conseguir esse material, já que a companhia ainda não informou o paradeiro do material ( chuteiras, uniformes, luvas, estojos de primeiros socorros, fichários etc.) o time pode até perder por W.O ou ter que pedir uniforme emprestado para entrar em campo neste domingo, contra o Águia, às 16 horas.

Mas o problema começou no embarque para a cidade paraense. O avião da TAM não decolou por apresentar pane, ainda no pátio, após uma aterrissagem proveniente de Brasília, na escala Brasília-Cuiabá-Marabá e o elenco do Luverdense teve que viajar dividido em duas aeronaves.

Fonte: Orlando Antunes - Futebolpress (Futebol Interior)

Domingo, 12 (manhã)

Luverdense recupera material esportivo e quer vencer

Reapareceram na madrugada deste domingo, os containners com todo o material esportivo do Luverdense, que havia sido desviado - e chegou a ser tido como roubado - pela companhia aérea no embarque da sexta-feira, para Marabá (PA), onde o Luverdense joga neste domingo partida decisiva contra o vice-líder Águia, pelo segundo turno da Chave A do Brasileiro da Série C.

Ainda no Aeroporto Marechal Rondon (Cuiabá/Várzea Grande), três containners com artigos e materiais esportivos do clube ( chuteiras, uniformes, agasalhos, pranchetas, estojos médicos etc) foram embarcados em outra aeronave, depois de uma pane no voo da Tam, que, inclusive, provocou a divisão da delegação em duas turmas. Parte dos jogadores seguiu para Marabá (PA) e outros integrantes da delegação ficaram em Cuiabá aguardando um novo voo. Esse fato é que pode ter gerado a confusão, já que toda a bagagem do clube foi para São Paulo (SP) e teria o destino do México - já que a aeronave faria essa escala.

Tudo em ordem!

Na madrugada deste domingo, o presidente do clube, Helmut Lawisch, apareceu no hotel onde a equipe está hospedada com os produtos recuperados, após ter seguido para São Paulo. Não foi preciso emprestar uniforme ou comprar o material em lojas locais porque Helmut manteve contato por telefone, avisando da recuperação dos containners.

Fonte: Jorge Maciel - Futebolpress (Futebol Interior)

Domingo, 12 (19:32h)

Luverdense vence Águia no Pará e tem chance de classificação

O Luverdense reagiu na Série C e venceu o líder Águia, em Marabá (PA), esta tarde, por 2 a 0, e saiu da zona de rebaixamento do grupo A. Com dois gols de Simião, o time de Lucas do Rio Verde surpreendeu o adversário em sua casa e a vitória volta a deixar o Luverdene com chances de se classificar. O Paysandu lidera com 10, mesmo número de pontos do Águia -que está em 2º- e o Luverdene subiu para 3º com 7 pontos. Rio Branco é terceiro com 9 pontos e o Sampaio Corrêa (MA) fica em quinto, na zona de rebaixamento, com 4 pontos. O primeiro tempo terminou empatado, sem gols. No segundo tempo, brilhou a estrela de Simião. De cabeça, ele marcou o primeiro aos 5 minutos. O Luverdense jogava melhor, criava várias oportunidades e conseguiu o segundo gol aos 42 minutos. Simião recebeu passe e mandou para o fundo das redes, garantindo a segunda vitória da equipe de Lucas em 6 jogos.

Agora, o Luverdense vai enfrentar o Paysandu, em Belém, no próximo dia 19. Se conseguir repetir o desempenho do último dia 27, quando venceu o Papão, em Lucas, por 3 a 2, ficará bem mais perto de uma das duas vagas classificatórias para a próxima fase. Semana passada, diretoria do Luverdense anunciou que o objetivo é evitar o rebaixamento para a Série D.

Fonte: Só Notícias

MAIS:

Site do Luverdense: http://www.luverdenseec.com.br/

Avião militar faz pouso de emergência em Tampa (EUA)

Um avião militar americano fez na sexta-feira (10) às 10:52 (hora local) um pouso de emergência na cidade de Tampa, no estado americano da Flórida.

O Boeing KC-135, um avião de reabastecimento aéreo, teve que pousar. depois que uma fumaça tomou conta da cabine do piloto, 4 minutos depois da decolagem. A aeronave havia deixado a base aérea de MacDill, na Flórida, e seguia para a Carolina do Norte, com 19 pessoas a bordo. O avião desceu no Aeroporto Internacional de Tampa e passa por avaliação técnica.

Fontes: Band / TBO (Tampa Bay Online) / Bay News 9 - Fotos: Channel 8 / Bay News 9

Site recria missão Apollo 11 em tempo real

No dia 20 de julho de 1969, Neil Armstrong entrou para a história como o primeiro homem a pisar na Lua.

A veracidade das imagens divulgadas na data para o mundo ainda é contestada por muitos, mas fato incontestável é que, por causa daquele pequeno passo dado na superfície lunar, a Terra parou para admirar o céu. Ou melhor, a tela de um aparelho de TV. Agora, quarenta anos depois, será possível reviver essa experiência por meio de uma outra tela: a do computador.

Neil Armstrong em 1969: chegada à Lua será recriada em tempo real na internet

A biblioteca e museu presidencial John F. Kennedy irá disponibilizar, a partir de quinta feira, toda a missão Apollo 11 recriada em tempo real. A data escolhida,16 de julho, é a mesma do lançamento da missão quatro décadas atrás.

O site We Choose The Moon, ou “nós escolhemos a Lua”, irá mostrar a rota da nave desde o momento em que ela deixa a Terra até a caminhada de Armstrong. Os visitantes poderão seguir no Twitter as mensagens entre a torre de controle e a cápsula e se cadastrar para receber um alerta de e-mail quando o módulo lunar aterrisar.

Animações também recriam os principais eventos dos quarto dias da missão, incluindo a órbita da espaçonave na Lua e a separação do módulo lunar do restante da nave. Também há vídeos, fotos e até mesmo trechos das transmissões de rádio efetuadas entre os astronautas Edwin Aldrin, Michael Collins e Neil Armstrong e os controladores da NASA.

O nome do site remete ao presidente americano John Kennedy, assassinado seis anos antes do lançamento da Apollo 11. Em 1961, ele estabeleceu a meta de chegar à Lua até o fim da década e, no ano seguinte, fez um discurso que dizia: “Nós escolhemos ir à Lua nesta década, e fazer também as outras coisas, não porque elas sejam fáceis, mas porque são difíceis, porque a meta servirá para organizarmos e medirmos o melhor de nossas energias e habilidades, porque esse desafio é um que queremos aceitar, que não iremos adiar e que vamos vencer”.

Caso ainda não tenha se decidido se acredita ou não na história e queira dar mais uma olhada nos eventos, o We Choose the Moon iniciará a transmissão às 8h02 da manhã de quinta, ou 9h02 no horário de Brasília - exatamente 90 minutos antes do horário original de partida da Apollo 11. Quem acessar agora, verá que a contagem regressiva já começou...

Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Foto: Getty Images

Nasa adia mais uma vez o lançamento do ônibus espacial 'Endeavour'

Mau tempo na Flórida impede o início da operação.

Partida foi remarcada para esta segunda-feira (13).

Nuvens pesadas perto do Centro Espacial Kennedy, na Flórida (EUA) forçaram a Nasa (agência espacial americana) a adiar mais uma vez o lançamento do ônibus espacial Endeavour, rumo à Estação Espacial Internacional (ISS). O lançamento foi remarcado para esta segunda-feira (13), às 22h51 (19h51, horário de Brasília).

"A acumulação de nuvens e relâmpagos violam as normas para o lançamento", explicou a agência, enquanto os sete tripulantes estavam prontos, dentro da nave, para iniciar uma missão de 16 dias. Durante a missão, os astronautas do "Endeavour" completarão, entre outras atividades, a instalação do laboratório "Kibo".

Esse foi o quarto atraso do lançamento do Endeavour. Neste sábado (11), a operação foi abortada após uma série de raios ser registrada na região. Duas tentativas no mês passado foram canceladas devido a vazamentos de hidrogênio no tanque externo do ônibus espacial.

A Nasa decidiu cancelar o lançamento pela proximidade de tempestades, que colocavam em perigo uma possível aterrissagem de emergência no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, se o ônibus espacial tivesse que voltar para a Terra.

Até terça-feira

A agência tem somente até esta terça-feira (14) para lançar o "Endeavour", senão terá que esperar a conclusão da missão de um foguete não-tripulado russo, que se dirigirá à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

Fonte: G1 (com informações da EFE e da Reuters) - Foto: NASA

Alta tecnologia poderia ter revertido a II Guerra

Os nazistas chegaram perto de desenvolver um bombardeiro invisível a radares que poderia ter mudado o curso da história. A conclusão é de um grupo de engenheiros da Northop-Grumman, conhecida fabricante de materiais bélicos, que conseguiu reconstruir o Ho 2-29, protótipo de um bombardeiro alemão do final da II Guerra Mundial.

Através de moldes e partes remanescentes do Ho 2-29, a equipe de engenheiros construiu uma réplica em tamanho real do bombardeio. O projeto custou 154.000 libras e levou 10 semanas para ser concluído. Todo o processo é descrito em um documentário da National Geographic Channel, que pode ser visto, em inglês, através do site da emissora.

O Ho 2-29, cuja réplica é incapaz de voar, não é completamente invisível a radares, mas foi o primeiro avião a utilizar a chamada "tecnologia furtiva", hoje empregada nos famosos bombardeiros B-2 americanos. Ele foi solicitado em 1943 pelo chefe da Luftwaffe (a Força Aérea alemã), Hermann Goering, interessado em algo que atendesse aos requisitos "1.000, 1.000, 1.000", ou seja, que carregasse 1.000 quilos por 1.000 quilômetros e a uma velocidade de 1.000 quilômetros por hora.

Idealizado pelos irmãos Horten, o Ho 2-29 chegou a realizar um teste bem sucedido em 1944, mais de 30 anos antes dos Estados Unidos usarem um avião do gênero pela primeira vez, o F-117A Nighthawk. No entanto, a derrota da Alemanha já era iminente, e não houve tempo para que a tecnologia fosse aperfeiçoada.

Assista a um trecho do documentário abaixo (em inglês):


Fonte: Veja.com