domingo, 18 de julho de 2010

Entenda o peso da bagagem que você pode levar no voo

Ancoradas em determinação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), as companhias aéreas vendem no Brasil bilhetes internacionais que, em classe econômica, incluem franquia de duas malas de até 32 kg.

Mas quem muda de continente e/ou de empresa e não emite todos os trechos da passagem no país deve ver sua franquia de bagagem cair, durante a viagem, para uma só mala de 23 kg.

O resultado é transtorno e prejuízo para o passageiro, que precisa se inteirar previamente dos limites em toda a viagem - e de quanto irá pagar nos casos de excesso.

Apesar da má-nova - as malas encolheram no resto do mundo! - todo viajante, habitué ou não, já se deparou com o dilema de ter de arrumar a bagagem garantindo espaço para as compras. E isso, sem lembrar que as diversas empresas aéreas têm as suas restrições de bagagem.

Não basta organizar bem as roupas, os calçados e as compras. É preciso quantificar quanto um excesso de peso pode doer no bolso. Há casos em que o prejuízo é equivalente ao valor do bilhete aéreo-ou até mais.

Passando do limite

A advogada Andréa de Mello, 41 (foto), sempre quis conhecer Madri. Ganhou uma bolsa para fazer doutorado em Portugal, em setembro de 2009, e não hesitou: adquiriu bilhetes pela internet e decidiu embarcar mais cedo para realizar o sonho.

No aeroporto de Lisboa, antes de seguir para a capital espanhola, veio a surpresa desagradável: o peso da mala ultrapassava o limite permitido da companhia aérea.

Com uma bagagem de 32 kg, a advogada descobriu que a empresa irlandesa de baixo custo Ryanair estabelecia em15 kg o peso máximo a ser despachado.

Pensando na semana que passaria em Madri, ela quis saber quanto custaria o excesso de bagagem e foi informada por um funcionário que a conta ficaria em 95 euros (cerca de R$ 213).

"Não tinha ideia das regras, mesmo já tendo ido outras vezes para a Europa", diz. "Pensei em pagar, mas resolvi deixar algumas coisas num guarda-volumes e viajei com uma mochilinha", conta Andréa, explicando o sufoco de passar muito tempo com um guarda-roupa limitado.

Mas não é só o peso máximo liberado por empresas de baixo custo que aflige o cliente. Mesmo com os limites mais elásticos aceitos pela norma brasileira, muitos se deparam com regras que desconheciam ou que não checaram ao comprar o bilhete.

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Fonte: jornal Folha de S.Paulo (15.07.10) - Foto: João Brito/Folhapress - Arte: Folhapress

Viajante chegando ao Brasil – o que você precisa saber

O que o viajante NÃO pode trazer do exterior como bagagem

Não são conceituados como bagagem, no sentido aduaneiro, mesmo que trazidos pelo viajante: Objetos destinados a revenda ou a uso industrial

● Automóveis, motocicletas, motonetas, bicicletas com motor, trailers e demais veículos automotores terrestres
● Aeronaves
● Embarcações de todo tipo, motos aquáticas e similares e motores para embarcações

O que é PROIBIDO trazer do exterior pelo viajante

O viajante não pode trazer para o Brasil:

● Cigarros e bebidas fabricados no Brasil, destinados à venda exclusivamente no exterior
● Cigarros de marca que não seja comercializada no país de origem
● Brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo, que com estas se possam confundir, exceto se for para integrar coleção de usuário autorizado, nas condições fixadas pelo Comando do Exército Brasileiro
● Espécies animais da fauna silvestre sem um parecer técnico e licença expedida pelo Ministério do Meio Ambiente
● Quaisquer espécies aquáticas, em qualquer estágio de evolução, sem autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)
● Produtos assinalados com marcas falsificadas, alteradas ou imitadas, ou que apresentem falsa indicação de procedência
● Mercadorias cuja produção tenha violado direito autoral ("pirateadas")
● Produtos contendo organismos geneticamente modificados
● Os agrotóxicos, seus componentes e afins
● Mercadoria atentatória à moral, aos bons costumes, à saúde ou à ordem pública
● Substâncias entorpecentes ou drogasAtenção: Esses bens, se trazidos pelo viajante, serão apreendidos pela Aduana. O viajante pode ainda, conforme o caso, ser preso pelas autoridades brasileiras e processado civil e penalmente.

Compras em Loja Franca (Duty Free Shop)

O viajante pode adquirir, com isenção de tributos, nas lojas francas (duty free shops) dos portos e aeroportos, após o desembarque no Brasil e antes de sua apresentação à fiscalização aduaneira, mercadorias até o valor total de U$ 500.00. Esse valor não é debitado da cota de isenção de bagagem a que o viajante tem direito.

Além do limite global de U$ 500.00, as mercadorias adquiridas nas lojas francas estão sujeitas aos seguintes limites quantitativos:

● 24 unidades de bebidas alcoólicas, observado o quantitativo máximo de 12 unidades por tipo de bebida
● 20 maços de cigarros de fabricação estrangeira
● 25 unidades de charutos ou cigarrilhas
● 250g de fumo preparado para cachimbo
● 10 unidades de artigos de toucador
● 3 unidades de relógios, máquinas, aparelhos, equipamentos, brinquedos, jogos ou instrumentos elétricos ou eletrônicos

Menores de 18 anos, mesmo acompanhados, não podem adquirir bebidas alcoólicas e artigos de tabacaria.

Bens adquiridos nas lojas francas do Brasil, no momento da partida do viajante para o exterior, nas lojas duty free no exterior e os adquiridos em lojas, catálogos e exposições duty free dentro de ônibus, aeronaves ou embarcações de viagem têm o mesmo tratamento de outros bens adquiridos no exterior, passando a integrar a bagagem do viajante. Em resumo, essas mercadorias não aproveitam do benefício da isenção concedido às compras nas lojas francas do Brasil, efetuadas no momento da chegada do viajante.

Bagagem Acompanhada – Procedimentos na chegada ao Brasil

Todo viajante que ingressa no Brasil, qualquer que seja a sua via de transporte, deve preencher a Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA), que é fornecida pelas empresas de transporte, agências de viagens ou obtido nas repartições aduaneiras.

O viajante que estiver chegando ao Brasil portando valores em montante superior a R$10.000,00 (dez mil reais) ou o equivalente em outra moeda, em espécie, cheques ou cheques de viagem, além de prestar essa informação na DBA, é obrigado a apresentar a Declaração Eletrônica de Porte de Valores (e-DPV), por meio da internet, e se apresentar à fiscalização aduaneira do local de entrada no País, para fins de conferência.

Os bens que saíram do Brasil acompanhados de Declaração de Saída Temporária de Bens (DST), não necessitam ser declarados à fiscalização aduaneira. Entretanto, se solicitado, deverá ser apresentada a DST correspondente, a fim de assegurar a entrada desses bens no País, sem pagamento de tributos e sem qualquer outra formalidade.

O viajante que traz outros bens, incluídos no conceito de bagagem, cujo valor global exceda a cota de isenção, deve pagar o imposto de importação (II), calculado à base de 50% do que exceder a cota de isenção (valor total dos bens – cota de isenção), por meio de documento próprio (Documento de Arrecadação de Receitas Federais - Darf), na rede bancária brasileira.

Se não for possível o pagamento do imposto no momento do desembarque, os bens sujeitos à tributação são retidos pela Aduana, mediante o preenchimento e entrega, ao viajante, do Termo de Retenção e Guarda dos Bens, contendo informações referentes ao viajante e aos bens retidos. A liberação dos bens é efetuada posteriormente mediante a apresentação, pelo viajante, do Termo de Retenção e do comprovante do pagamento do imposto.

O viajante deve dirigir-se à fiscalização aduaneira, no setor de "BENS A DECLARAR", quando estiver trazendo:

● Bens adquiridos no exterior cujo valor total exceda a cota de isenção ou integrantes da bagagem de tripulante, que não atendam aos requisitos para a isenção, munido do comprovante de pagamento do imposto devido;
● Bens excluídos do conceito de bagagem, para serem encaminhados ao setor competente, para posterior despacho aduaneiro de importação no regime de importação comum;
● Valores, em espécie ou em cheques de viagem, em moeda nacional ou estrangeira, em montante superior a dez mil reais ou o equivalente em outra moeda, munido da e-DPV;
● Animais, plantas, sementes, alimentos, medicamentos sujeitos a inspeção sanitária, armas e munições. Estes são retidos e somente liberados após a autorização do órgão competente;
● Bens, cuja entrada regular no Brasil o viajante deseje comprovar;
● Bens os quais o viajante deseje submeter ao regime especial de admissão temporária, cuja discriminação seja exigida na DBA;
● Bens integrantes da bagagem de tripulante, que não atendam aos requisitos para a isenção a que esse tem direito.
Nos demais casos, o viajante deve dirigir-se ao setor "NADA A DECLARAR".

Atenção: Como parte do seu trabalho, as autoridades aduaneiras podem questionar os viajantes a qualquer momento, assim como inspecionar as suas bagagens, declaradas ou não. Em caso de dúvida, o viajante deve declarar seus bens ou solicitar informações junto à fiscalização aduaneira.

Declarar seus bens não significa, necessariamente, que a sua bagagem será examinada. A escolha indevida pelo setor "NADA A DECLARAR" equivale a efetuar declaração falsa e acarreta multa de 50% do valor dos bens que exceder a cota de isenção.

As mercadorias que revelem finalidade comercial, se não forem declaradas pelo viajante, antes de qualquer ação da fiscalização aduaneira, sujeitarão o viajante a multa ou, até mesmo, a apreensão das mercadorias, para fins de aplicação da pena de perdimento.

As pessoas físicas não podem importar mercadorias para fins comerciais ou industriais.

A ocultação de bens, qualquer que seja o processo utilizado, pode acarretar o seu perdimento em favor da Fazenda Nacional Brasileira, além de outras penalidades previstas na legislação brasileira.

Podem ser severas as penalidades aplicáveis pela não declaração de bens de importação proibida, com restrições a sua entrada ou, ainda, daqueles sujeitos a pagamento de tributos.

A legislação brasileira prevê penalidades por falsas declarações e/ou a apresentação de documentos fraudulentos, que variam desde multas calculadas sobre o valor dos bens até a sua apreensão para a aplicação da pena de perdimento, além de constituir crime.

Após o desembaraço aduaneiro, não é admitida a apresentação de bens, com intuito de obter documento que comprove a sua entrada no país como bagagem.

Alguns medicamentos estão sujeitos a controle especial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, nessa condição, só poderão entrar no País após a manifestação favorável da autoridade sanitária. Tenha sempre em mãos a receita médica, que indique o nome e domicílio do paciente, posologia ou modo de uso do medicamento e a periodicidade do tratamento.

Bagagem Desacompanhada – Procedimentos na Chegada ao Brasil

As limitações, indicadas para a bagagem acompanhada, relativas aos bens que não podem ser trazidos como bagagem e bens de importação proibida, aplicam-se também à bagagem desacompanhada.

A bagagem desacompanhada deve provir do país ou dos países de procedência do viajante.

A bagagem desacompanhada deve chegar ao Brasil dentro do período de três meses anteriores ou até seis meses posteriores ao desembarque do viajante. Fora desse prazo, os bens não são considerados como bagagem, sujeitando-se ao regime de importação comum para bagagens.

A data do desembarque do viajante no Brasil é comprovada mediante a apresentação do bilhete da passagem, de declaração da empresa transportadora, ou do passaporte.

O despacho aduaneiro de bagagem desacompanhada somente pode ser processado após a chegada do viajante e deve ser iniciado no prazo de até 90 dias contado da descarga dos bens, sob pena de ser considerada abandonada. O viajante pode providenciar o despacho pessoalmente ou por meio de despachante aduaneiro por ele nomeado.

O viajante deve providenciar o despacho aduaneiro da sua bagagem por meio da Declaração Simplificada de Importação (DSI) eletrônica, registrada no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), podendo, nesse caso, ser dispensado o procedimento de habilitação para utilizar o Siscomex se a declaração for transmitida para registro por um funcionário da Aduana ou elaborada por um despachante aduaneiro nomeado pelo viajante. O pagamento do imposto de importação, se for o caso, é feito no momento do registro da DSI.

Os bens que compõem a bagagem devem ser relacionados na DSI. Para facilitar a conferência aduaneira, recomenda-se que os bens sejam distribuídos em caixas numeradas, agrupando-se, quando possível, os bens afins, que se relacione o conteúdo de caixa por caixa, por exemplo, conteúdo da caixa nº 1 (discriminando todos os bens ali contidos), conteúdo da caixa nº 2 e assim por diante.

A liberação dos bens é efetuada após a conferência aduaneira da bagagem.

Veículos (automóveis, motocicletas, bicicletas motorizadas, casas rodantes, reboques, embarcações de recreio e desportivas e demais veículos similares, de uso particular, utilizados para fins de turismo) – Procedimentos na Chegada ao Brasil

Residentes no Brasil

● Se o veículo saiu temporariamente do País, por via terrestre, conduzido pelo viajante: nenhum procedimento junto à Aduana, desde que o condutor porte a documentação exigida na legislação aplicável ao viajante e o veículo não transporte mercadorias que, por sua quantidade ou características, façam supor finalidade comercial, ou que sejam incompatíveis com as finalidades do turismo (vide art. 309 do Decreto nº 4.543/02);
● Se o veículo saiu do País temporariamente, por qualquer outro meio: o viajante deve providenciar o despacho aduaneiro de reimportação do veículo, por meio da Declaração Simplificada de Importação (DSI) eletrônica, registrada no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), podendo, nesse caso, ser dispensado o procedimento de habilitação para utilizar o Siscomex se a declaração for transmitida para registro por um funcionário da Aduana ou elaborada por um despachante aduaneiro nomeado pelo viajante;
● Se o veículo não saiu temporariamente do País: é proibido trazer veículo automotor do exterior como bagagem, exceto para alguns viajantes em situações especiais.

Brasileiro ou estrangeiro residente no exterior em viagem temporária ao Brasil

● Veículo utilizado exclusivamente em tráfego fronteiriço: é considerado automaticamente em regime especial de admissão temporária, desde que cumpridas as formalidades necessárias para o controle aduaneiro junto à unidade aduaneira que jurisdicione o local de entrada do veículo no País;

● Veículo de uso particular, exclusivo de turista residente em país integrante do Mercosul: pode circular livremente no País, sem a necessidade de quaisquer formalidades aduaneiras, desde que o condutor porte a documentação exigida na legislação aplicável ao viajante e o veículo não transporte mercadorias que, por sua quantidade ou características, façam supor finalidade comercial, ou que sejam incompatíveis com as finalidades do turismo (vide art. 309 do Decreto nº 4.543/02);

● Veículo de viajante residente nos demais países, qualquer que seja a via de transporte utilizada, inclusive o próprio viajante conduzindo o veículo: submeter o veículo ao regime especial de admissão temporária, pelo prazo concedido para sua permanência no Brasil, por meio do formulário Declaração Simplificada de Importação (DSI) (anexos II a IV da Instrução Normativa SRF nº 611/06).

Imigrante: é proibido trazer veículo automotor do exterior como bagagem, exceto para alguns viajantes em situações especiais.

Bagagem Extraviada

Quando houver extravio de bagagem, o viajante deve solicitar o registro da ocorrência ao transportador, no momento do desembarque, e procurar a fiscalização aduaneira para visar esse registro, a fim de assegurar o direito de usufruir posteriormente a sua cota de isenção.

Legislação de Referência

Instrução Normativa SRF nº 117/98
Instrução Normativa SRF nº 120/98
Instrução Normativa SRF nº 619/06
Decreto nº 4.543/02 (arts. 87, 100, 101, 153 a 166, 618, 628 e 630)
Decreto nº 6.759/2009

Site da Receita Federal

Viajante saindo do Brasil – o que você precisa saber

O que o viajante NÃO pode levar para o exterior como bagagem

Não são conceituados como bagagem, no sentido aduaneiro, mesmo que levados pelo viajante: Objetos destinados a revenda ou a uso industrial

● Automóveis, motocicletas, motonetas, bicicletas com motor, trailers e demais veículos automotores terrestres

● Aeronaves

● Embarcações de todo tipo, motos aquáticas e similares e motores para embarcações

O que é PROIBIDO levar para o exterior

O viajante não pode levar do Brasil:

● Peles e couros de anfíbios e répteis, em bruto

● Animais silvestres, lepidópteros e outros insetos e seus produtos, sem guia de trânsito, fornecida pelo Ministério do Meio Ambiente

● Quaisquer espécies aquáticas, em qualquer estágio de evolução, sem autorização do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)

● Sem autorização do Ministério da Cultura:

a. Quaisquer obras de arte e ofícios tradicionais, produzidos no Brasil até o fim do período monárquico, as oriundas de Portugal e incorporadas ao meio nacional durante os regimes colonial e imperial e as produzidas no estrangeiro, nesses mesmos períodos, e que representem personalidades brasileiras relacionadas com a História do Brasil ou paisagens e costumes do País;

b. Bibliotecas e acervos documentais, completos ou parciais, constituídos de obras brasileiras ou sobre o Brasil, editadas nos séculos XVI a XIX;

c. Coleções de periódicos com mais de dez anos de publicação, bem assim quaisquer originais e cópias antigas de partituras musicais.

Bagagem Acompanhada – Procedimentos na saída do Brasil

Os residentes no Brasil, em viagem temporária ao exterior, que portarem, como bagagem, bens que possam estar sujeitos ao pagamento de tributos quando retornarem ao Brasil, principalmente os de elevado valor – tais como notebooks e câmeras fotográficas –, devem declará-los junto à Alfândega do local de saída do País, utilizando a Declaração de Saída Temporária de Bens (DST), que deverá ser apresentada em duas vias, para assegurar o retorno desses bens sem pagamento de tributos, ainda que eles sejam portados por terceiros, independentemente do prazo de permanência no exterior e das razões de sua saída.

Uma vez declarada a sua saída, o viajante não precisa declarar esses bens à Aduana ao retornar ao País, mas ele precisa manter a DST em mãos, pois ela pode ser solicitada pela fiscalização.

A DST tem validade permanente, ou seja, a mesma DST pode ser utilizada em várias viagens.

O viajante que estiver saindo do Brasil portando valores em montante superior a R$10.000,00 (dez mil reais) ou o equivalente em outra moeda, em espécie, cheques ou cheques de viagem, é obrigado a apresentar a Declaração Eletrônica de Porte de Valores (e-DPV), por meio da internet, e se apresentar à fiscalização aduaneira do local de saída do País, para fins de conferência.

Atenção: Atendidas determinadas condições, o viajante pode levar para o exterior outros bens, excluídos do conceito de bagagem.

Bagagem Desacompanhada – Procedimentos na saída do Brasil

Os bens integrantes de bagagem desacompanhada devem ser submetidos a despacho aduaneiro de exportação, por meio da Declaração Simplificada de Exportação (DSE), formulada em microcomputador conectado ao Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), podendo, nesse caso, ser dispensado o procedimento de habilitação para utilizar o Siscomex, se a declaração for elaborada por um funcionário da Aduana ou por um despachante aduaneiro nomeado pelo viajante.

Atenção: A exportação por meio do Siscomex é um procedimento que não é tão simples para as pessoas não habituadas aos procedimentos aduaneiros, por essa razão, se for o caso, aconselha-se que o viajante se informe das providências e dos prazos necessários antes da sua saída para o exterior.

Atendidas determinadas condições, o viajante pode levar para o exterior outros bens, excluídos do conceito de bagagem.

Veículos (automóveis, motocicletas, bicicletas motorizadas, casas rodantes, reboques, embarcações de recreio e desportivas e demais veículos similares, de uso particular, utilizados para fins de turismo) – Procedimentos na saída

Residentes no Brasil:

Se o viajante sair por via terrestre, conduzindo o veículo: nenhum procedimento junto à Aduana, desde que o condutor porte a documentação exigida na legislação aplicável ao viajante e o veículo não transporte mercadorias que, por sua quantidade ou características, façam supor finalidade comercial, ou que sejam incompatíveis com as finalidades do turismo (vide art. 309 do Decreto nº 4.543/02);

Outras situações: efetuar o despacho aduaneiro do veículo, sob regime de exportação temporária, por meio de Declaração Simplificada de Exportação (DSE) formulada em microcomputador conectado ao Siscomex, podendo, nesse caso, ser dispensado o procedimento de habilitação para utilizar o Siscomex, se a declaração for elaborada por um funcionário da Aduana ou por um despachante aduaneiro nomeado pelo viajante.

Atenção: A exportação por meio do Siscomex é um procedimento que não é tão simples para as pessoas não habituadas aos procedimentos aduaneiros, por essa razão, se for o caso, aconselha-se que o viajante se informe das providências e dos prazos necessários antes da sua saída para o exterior.

Residentes no exterior:

Veículos registrados em país integrante do Mercosul e conduzidos pelo proprietário ou por pessoa por ele autorizada, residentes no país de matrícula: nenhum procedimento junto à Aduana, desde que o condutor porte a documentação exigida na legislação aplicável ao viajante e o veículo não transporte mercadorias que, por sua quantidade ou características, façam supor finalidade comercial, ou que sejam incompatíveis com as finalidades do turismo (vide art. 309 do Decreto nº 4.543/02);

Se o viajante residir em país não integrante do Mercosul, qualquer que seja a via de transporte utilizada, inclusive o próprio viajante conduzindo o veículo: utilizar o formulário Declaração Simplificada de Exportação (DSE), estabelecido no art. 31 da Instrução Normativa SRF nº 611/06 e reexportar o veículo admitido temporariamente no Brasil;

Bens excluídos do conceito de bagagem, levados para o exterior pelo viajante

Além dos bens enquadrados no conceito de bagagem, o viajante pode levar consigo para o exterior, mediante a apresentação da nota fiscal de compra respectiva, outros bens adquiridos no Brasil até o limite de US$ 2,000.00, desde que eles não estejam sujeitos a controles específicos de outros órgãos da Administração Pública (como, por exemplo, a Vigilância Sanitária ou o Ministério da Agricultura) e não se subordinem ao regime de cota ou contingenciamento de exportação.

Os bens que não se enquadrarem no conceito de bagagem, cujo valor total exceda o limite de U$ 2,000.00 ou para os quais não seja apresentado o documento fiscal correspondente, só poderão sair do País se efetuado o seu despacho aduaneiro de exportação, por meio:

● do formulário Declaração Simplificada de Exportação (DSE) de que trata o art. 31 da Instrução Normativa SRF nº 611/06, se o valor total dos bens for igual ou inferior a US$ 1,000.00;

● da DSE, registrada no Siscomex, se o valor total dos bens for igual ou inferior a US$ 50,000.00, podendo, nesse caso, ser dispensado o procedimento de habilitação para utilizar o Siscomex, se a declaração for elaborada por um funcionário da Aduana ou por um despachante aduaneiro nomeado pelo viajante ou, ainda, se a exportação for realizada por intermédio da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) ou de empresa de transporte expresso internacional (Courier); ou

● da Declaração de Exportação (DE), registrada no Siscomex, se o valor total dos bens for superior a US$ 50,000.00, após o interessado ser habilitado para utilizar o Siscomex, podendo a declaração ser registrada pelo próprio viajante ou por um despachante aduaneiro por ele nomeado.Atenção. A exportação por meio do Siscomex é um procedimento que não é tão simples para as pessoas não habituadas aos procedimentos aduaneiros, por essa razão, se for o caso, aconselha-se que o viajante se informe das providências e dos prazos necessários antes da sua saída para o exterior.

Fonte: Site da Receita Federal

Leia regras sobre peso de bagagem e outras dicas de viagem

Regras

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) diz que para viagens com saída e chegada no Brasil uma mala pode ter no máximo 32 quilos e 158 cm (somando altura, comprimento e largura). As bagagens de mão não devem exceder 115 cm, tendo ainda que caber no compartimento de bagagem ou sob a poltrona.

No caso de viagens para a América do Sul, a regra garante pelo menos 20 quilos por passageiro viajando a classe econômica. Mesmo assim, na hora da compra do bilhete é necessário checar se o voo está sujeito a essas regras, pois as companhias aéreas podem acrescentar tarifas dependendo da rota.

Dicas

Quando for escolher a sua mala, preste atenção nas especificações do produto, que devem ser usadas como comparativo para o perfil de cada viajante. O turista também não pode se esquecer de checar o peso da mala vazia, que somará alguns quilos na hora de pesagem no balcão do aeroporto. Atenção: escolher uma mala muito pesada pode impedir aqueles quilos a mais de recordação.

Reclamação

Segundo a Anac, o passageiro deve procurar primeiramente a companhia aérea para resolver qualquer problema relacionado à bagagem. Caso a empresa não ajude, o passageiro pode fazer sua reclamação pelo telefone 0800-7254445 ou pelo site.

O passageiro também poderá, a qualquer momento, buscar seus direitos junto aos órgãos de proteção e defesa do consumidor ou na Justiça.

O advogado Felício Rosa Valarelli Júnior, da área do consumidor, diz que, depois disso, as companhias aéreas, agências de turismo e a operadora podem ser responsabilizadas.

"O consumidor deve guardar todos os comprovantes possíveis e até usar testemunhas para provar seu caso. E a responsabilidade é da empresa de provar que não errou", diz Valarelli.

Ainda segundo ele, as ações podem correr em um juizado especial civil, que é mais rápido. Se houver necessidade de perícia, o caso vai para uma vara comum, que pode durar até dois anos.

Já para as passagens compradas na internet, o turista só pode reclamar se o domínio for "com.br". "As leis do consumidor brasileiras não se aplicam no exterior", diz ele.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo (15.07.10) - Ilustração: Mario Belém (abk.com.br)

Air France tem quarto voo com problema no Brasil em oito dias

Problema técnico atrasa em 28 horas saída de avião da Air France.

Voo que decolaria no sábado (17) só sai às 23h deste domingo (18).

É o quarto problema em voos da companhia em oito dias.


Um problema elétrico no motor, segundo a Air France, provocou a transferência da partida do voo 445 com 170 passageiros por cerca de 28 horas. Inicialmente previsto para deixar o Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio, às 19h05 de sábado (17), a aeronave, um Airbus A330-200, que passou por reparos só vai partir às 23h deste domingo (18). Esse é o quarto problema em voos da Air France em oito dias.

Segundo a empresa, os passageiros foram informados sobre a reprogramação do voo antes do embarque e receberam toda a assistência, como hospedagem, translados, refeições e ligações telefônicas.

Defeito nos banheiros

Na terça-feira (13) um defeito técnico nos banheiros da aeronave do voo 443, interrompeu a viagem e fez com que o avião, um Boeing 747-400 (foto acima), retornasse ao Rio, duas horas e meia após ter decolado do Aeroporto Tom Jobim. Os passageiros foram acomodados em hotéis e só embarcaram no nício da madrugada de quinta-feira (15) em outro avião com destino a Paris. Segundo a Infraero, o voo AF 443A decolou por volta de 0h40.

Problemas em São Paulo

A Air France cancelou o voo que partiria na tarde de quinta-feira (15) de São Paulo a Paris devido a uma avaria na fuselagem do avião. A empresa informou que o problema no Boeing 777-200 foi constatado com o avião no solo, no momento da inspeção feita obrigatoriamente antes de qualquer decolagem.

Avião aterissa em Recife após suspeita de bomba

No dia 10 de julho, um outro avião da Air France que fazia o voo 443 do Rio de Janeiro para Paris fez um pouso não programado no Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife, por volta das 20h. A Infraero e a companhia aérea informaram que o motivo foi uma suspeita de bomba. Havia 405 passageiros e 18 tripulantes a bordo.

Tragédia em 2009

Em 31 de maio de 2009, uma tragédia marcou o voo 447 da Air France. A aeronave que partiu do Rio com 288 pessoas caiu no Oceano Atlântico, na altura de Pernambuco, matando todos a bordo.

Fonte: G1 - Foto:Reprodução/TV Globo

sábado, 17 de julho de 2010

Cumbica: Infraero vai fazer estacionamento paliativo mais barato

Bolsão com 350 vagas ficará no entorno do aeroporto de Guarulhos para tentar desafogar área principal

Local ficará a cerca de 1,5 km do terminal de passageiros e clientes terão serviço de vans para irem até Cumbica


A Infraero criará até o final deste mês um bolsão com 350 vagas no entorno do aeroporto de Guarulhos. A medida vai atenuar o impacto nos horários de maior movimento, segundo a estatal.

O bolsão será no final da rodovia Hélio Smidt, onde hoje ficam os táxis que servem ao aeroporto. A área está a cerca de 1,5 km do terminal de passageiros. Vans levarão os motoristas até o terminal.

Para convencer os passageiros a usar o bolsão, o preço será menor que o do estacionamento principal. O valor ainda não foi definido, segundo Ronaldo Mira, gerente da Garage Inn, que opera o estacionamento.

O motorista paga hoje R$ 31,50 pela diária e R$ 7,50 pela hora em Guarulhos.

O alvo do bolsão serão passageiros que costumam deixar o carro no aeroporto por mais de um dia.

Para liberar vagas no estacionamento principal, a Garage Inn passou a direcionar os mensalistas para uma área com 300 vagas próxima à torre de controle.

Lotados

Abertos para servir de opção para os passageiros a caminho do aeroporto, os estacionamentos no entorno de Guarulhos também estão superlotados.

Com 1.800 vagas, o BR Park chega a recusar clientes em alguns horários pela manhã e em feriados.

"Não tem como, porque não tem onde pôr carro", disse Jemima Lima, funcionária do estabelecimento. O aumento da procura começou em dezembro, disse ela.

Ontem, 80% das vagas estavam ocupadas.

Estacionamentos privados cobram mais barato e oferecem vans para atrair clientes. A diária no BR Park sai a R$ 21,60; a hora, a R$ 0,90.

O Fly Park, com cerca de 950 vagas, disse que é comum receber carros de outros estacionamentos por causa da falta de vagas. Os carros estão mais próximos um do outro para ampliar o espaço disponível.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo - Foto: Infraero

Até canteiro vira vaga para carro em Cumbica

Estacionamento chega a improvisar 500 vagas para suprir superlotação

Problema acompanha crescimento do número de passageiros no aeroporto, que foi de 83% entre 2002 e 2009


O estacionamento do aeroporto de Guarulhos (Grande São Paulo) passou do limite.
No maior campo para pousos e decolagens do país, faltam vagas para parar o carro durante a manhã e no final da tarde. Cerca de 3.500 veículos espremem-se em um espaço destinado a 3.000.

Para isso, os automóveis ocupam todos os vazios, até calçadas e o canteiro gramado. Placas de "proibido estacionar" são ignoradas - ontem, veículos bloqueavam um retorno.

Pela manhã, o advogado Lauremiro Vasconcelos, 69, ficou rodando por 20 minutos atrás de uma vaga. "É um absurdo ficar tão lotado", queixava-se.

Os funcionários não impedem os motoristas de pararem nas vagas improvisadas -como não se trata de via pública, não há irregularidade, por mais que as alternativas causem desconforto.

"Se alguém diz que tem que correr senão perde o voo, vou fazer o quê?", justificava um funcionário.

A cada ano, há mais gente nessa correria. O movimento de passageiros no aeroporto de Cumbica cresceu 83% entre 2002 e 2009, elevando também o faturamento do estacionamento, que cobra R$ 7,50 por hora.

Parou tudo

No último feriado de 9 de julho, não havia mais onde improvisar, e o estacionamento bloqueou a entrada. A administradora Garage Inn fez então um comboio até o terminal de cargas, onde é possível parar 600 veículos.

A Infraero (estatal responsável pelos aeroportos) afirma direcionar o motorista para o local nos horários de mais movimento.

A estatal atrasou um projeto para a construção de um edifício garagem com mais 4.000 vagas no aeroporto. A concorrência para contratar a construtora deveria ter sido lançada em 2009.

Foi preciso, diz a Infraero, refazer o projeto, pois o terreno onde o edifício seria erguido será utilizado pelo Expresso Aeroporto, trem previsto pela CPTM que ligará o terminal ao centro de SP. Nova concorrência para desenvolver o projeto será lançada ainda neste ano.

Estudo apresentado pelo Snea (sindicato das empresas aéreas) no ano passado mostrava que 9 de 15 aeroportos em cidades-sede da Copa apresentavam problemas de estrutura, entre as quais falta de vagas para estacionar. Guarulhos era o de situação mais crítica.

"O passageiro vai de carro só em último caso, porque sabe que é difícil estacionar", diz Ronaldo Jenkins, diretor do sindicato.

Fonte: Ricardo Gallo (jornal Folha de S.Paulo) - Foto: José Luís da Conceição/ Agência Estado

Embraer 190: o segundo avião presidencial

José Roberto Burnier grava vídeo em avião presidencial



O repórter José Roberto Burnier viajou no segundo avião presidencial, que costuma acompanhar o voo principal à distância. Ele conversou com o piloto e co-piloto na cabine de comando durante a viagem.

Fonte: G1

Aeronáutica diz que capacidade de controle de voos em São Paulo será ampliada

Uma nova torre será construída em Congonhas (SP) e o sistema vai evitar que o aeroporto de Cumbica feche por más condições do tempo. Até 2012, a previsão é gerenciar 60 voos ao mesmo tempo.



Fonte: SPTV (TV Globo)

Empresa aérea recruta comissários de bordo em SP

A empresa aérea Emirates vai realizar em São Paulo um dia de recrutamento de comissários de bordo. A seleção acontecerá amanhã, domingo, dia 18, no hotel The Intercity Premium, na Avenida Ibirapuera, 2577, em Moema, a partir das 10h.

Segundo a companhia, os candidatos vão passar por um processo de seleção, e os pré-selecionados serão submetidos a cinco semanas de intenso programa de treinamento na faculdade corporativa de aviação da Emirates, em Dubai. Um dispositivo de treinamento de emergência, além de simuladores de voo, fazem parte do amplo arsenal de tecnologia de ponta à disposição.

Os comissários também passam por um treinamento de primeiros socorros certificado pelo Royal College of Surgeons (Colégio Real de Cirurgiões) de Edimburgo, Escócia.

Os interessados devem enviar o currículo por email, por meio do site da companhia - www.emirates.com, clique no menu em Português e na opção Carreira - com duas fotografias, uma tipo documento e outra de corpo inteiro. Entre os pré-requisitos exigidos pela companhia, está a fluência em inglês.

Fonte: Marielly Campos (eBand)

Bombardier vai investir US$ 30 milhões na região da Ásia e do Pacífico

Segundo a fabricante de aviões canadense, medida reflete o rápido crescimento no mercado de aviação da região nos últimos anos

A fabricante de aviões canadense Bombardier Aerospace planeja investir US$ 30 milhões para dar suporte à crescente frota de aeronaves empresariais e comerciais da companhia na região da Ásia e do Pacífico. A empresa disse que a medida reflete o rápido crescimento no mercado de aviação da região nos últimos anos.

A Bombardier afirmou que o investimento é a primeira fase de um plano de construir uma ampla rede de serviços e suporte para a região da Ásia e do Pacífico, que vai ser centralizada na China e contar com o apoio de unidades em toda a região. A empresa disse que vai abrir um depósito de peças na região da Grande China até o fim do ano, para complementar depósitos já existentes em Narita (Japão), Pequim, Sydney e Cingapura. A empresa afirmou que vai anunciar os planos futuros de expansão de sua rede de suporte nos próximos meses.

A Bombardier disse ainda que vai criar um escritório de vendas regional em Hong Kong e três unidades autorizadas de serviço na região.

Com a realização da Feira Aérea de Farnborough, na próxima semana no Reino Unido, a Bombardier espera anunciar emcomendas adicionais para o seus jatos CSeries, que podem transportar até 150 passageiros e realizar voos internacionais. O CSeries vai colocar a Bombardier em concorrência com a Boeing e a Airbus no mercado de jatos de médio porte. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Álvaro Campos (Agência Estado)

Cresce mercado de helicópteros em BH, mas aeronaves não têm onde estacionar

Frota é 30% maior que há seis anos, mas locais de pousos e decolagens continua o mesmo

Em Belo Horizonte, encontrar uma vaga para estacionar não é um desafio apenas para os motoristas de carro. Sobre os prédios, a busca por uma vaga também é concorrida pelos 61 helicópteros que atualmente movimentam os céus da capital mineira. O problema é que a quantidade de helipontos não acompanha o crescimento do mercado de helicópteros. Minas Gerais já possui 124 aeronaves, 30% a mais que em 2004. Mas, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o número de locais para pousos e decolagens continua o mesmo.

Além dos aeroportos da Pampulha, Confins e Carlos Prates, apenas nove helipontos estão registrados pela Anac – os mesmos de seis anos atrás. Para os pilotos das aeronaves, a carência pode comprometer a expansão do mercado aéreo e prejudicar a Copa do Mundo de 2014.

A cidade de São Paulo reúne o maior o número de helicópteros do mundo. Cerca de 450 equipamentos e 270 helipontos impulsionam o transporte de passageiros, compostos em grande parte por empresários dispostos a fugir do trânsito caótico. A média é de 1,6 aeronave para cada heliporto. Na capital mineira, o índice de 6,7 evidencia o déficit, segundo Rogério Parra, professor do curso de Ciências Aeronáuticas da Universidade Fumec.

- Minas conta com a terceira frota do Brasil, mas estamos muito atrás dos paulistas em relação a esse tipo de infraestrutura. A situação chega a ser um problema, pois executivos vêm a BH fechar negócios e não conseguem descer na região central, se deslocando aos aeroportos.

O especialista também critica a postura dos hotéis que, de acordo com ele, deveriam ter privilegiado o segmento.

- Como vamos sediar uma Copa se os melhores estabelecimentos da nossa rede hoteleira sequer oferecem o serviço? O fluxo de turistas que nós iremos receber será significativo.

Empresas de olho nos táxis aéreos

A Anac autoriza as operações em helipontos após o cumprimento de normas de segurança relativa à dimensão, piso, elevação, barreiras físicas e coordenadas geográficas.

Se irregularidades forem encontradas, o projeto é interditado. A legislação aceita eventuais pousos em locais não autorizados, como campos de futebol, lotes e áreas abertas, mediante comprovação da sua finalidade

De olho nas oportunidades e lacunas do mercado, a empresa Helit, atuante na manutenção helicópteros, vai oferecer o serviço de taxi-aéreo e inaugurar, no ano que vem, um heliporto, segundo William Carlos de Andrade, sócio e diretor da Helit.

- Construiremos salas de reuniões, salas vip de embarque e desembarque. Os clientes terão também a opção de abastecer e guardar as aeronaves nos hangares.

Para Andrade, a população está começando a se familiarizar com o transporte aéreo. A aposta da empresa se justifica. Na última década, a frota nacional cresceu 58,6% e 1.255 helicópteros voam pelo país. Somente a fabricante Helibras, cujas instalações são em Itajubá (Região Sul do Estado), comercializou 24 aeronaves no Brasil neste ano, quase o dobro do vendido em 2009.

O desenvolvimento econômico, os eventos esportivos de renome e a exploração de petróleo nas plataformas intensificaram a procura por pilotos. A remuneração também atrai – ela oscila entre R$ 4.500 e R$ 20 mil, segundo Marcos Freire.

Graduado em Administração, Freire trocou o escritório pela “liberdade do cockpit”. Ele é um dos alunos da Escola de Pilotagem (Efai).

Faltam investimentos e interesse no mercado

O único heliponto público da capital – com registro na Anac – situa-se no Palácio das Mangabeiras. Porém, o comandante Luiz Henrique Oliveira, 32 anos, instrutor e chefe de operações da Escola de Pilotagem (Efai), lembra que utilizar a residência oficial do governador é incomum.

- A não ser em caso de extrema urgência, nenhum civil vai pousar no palácio. Então, os pilotos precisam de uma autorização dos proprietários das demais áreas, que pode, ou não, ser fornecida. Precisamos de investimentos públicos e privados.

Na análise do piloto da Polícia Civil Carlos Vítor, 41, o cenário reflete a cultura do empresariado mineiro.

- No momento em que o item de luxo se transformar em necessidade, as pessoas perceberão que o tempo delas vale muito. E o custo-benefício de um voo é excelente no raio de 200 quilômetros.

O trecho Belo Horizonte-Ipatinga, no Vale do Aço, temido pelos condutores de automóveis por causa das curvas da BR-381, por exemplo, não passa de 45 minutos. O aluguel de um equipamento varia de R$ 2 mil a R$ 5 mil a hora, dependendo do modelo e quantidade de assentos.

Apaixonado por helicópteros e acostumado à rotina das alturas, o empresário Rômulo Rocha afirma que as dimensões da cidade e a fluidez do trânsito inibem o interesse por esse mercado.
- Não há praticidade igual. As únicas desvantagens são a pressão nos ouvidos e a limitação de carga.

Rocha estipula que um equipamento custe R$ 535 mil (US$ 300 mil), preço mínimo de um modelo considerado bom.

Apesar de o empresário esperar que a cidade conte com um heliponto moderno até 2014, o Departamento de Obras Públicas do Estado (Deop-MG) confirma que, exceto no Hospital de Pronto-Socorro João XXII (HPS), não há previsão de novos helipontos públicos.

Nem a remodelação do estádio Mineirão prevê a instalação de um local para pousos e decolagens. Já a Anac informou que quatro estruturas aguardam a liberação para construção e registro.

Fonte: Felipe Torres (Hoje em Dia/R7) - Foto: Getty Images

Sociedade só conhece norma de segurança depois de tragédia, diz parente de vítima do voo 3054

Dario Scott, o presidente da associação dos parentes das vítimas do voo JJ 3054, acidente aéreo que matou 199 pessoas em São Paulo que completa três neste sábado (17), afirmou em entrevista ao R7 que a aviação civil brasileira ainda é pouco transparente. Ele disse que só depois dos acidentes que a sociedade toma conhecimento das condições de segurança.

– Nós não temos conhecimento de como as companhias trabalham. Só sabemos das normas que são válidas ou não depois das tragédias

Na tragédia, Scott perdeu sua filha de 14 anos.

Uma das bandeiras da Afavitam (Associação de amigos e familiares das vítimas do voo JJ 3054 da TAM), que fará um ato no aeroporto de Congonhas, local onde se deu o acidente, na zona sul paulistana, é a participação da sociedade na discussão da segurança aérea do Brasil. Scott conta que chegou a propor para o Conselho Nacional de Prevenção de Acidentes Aéreos uma cadeira para representantes da sociedade civil, mas seu pedido foi negado.

Durante o ato em Congonhas, cuja previsão é de reunir 300 pessoas nesta tarde, serão distribuídos folders informativos sobre o andamento das investigações do acidente. A expectativa do MPF (Ministério Público Federal) em São Paulo é analisar os inquéritos preparados pelas polícias Civil e Federal é definir uma posição sobre o caso até o fim deste ano. Depois os manifestantes irão até o tapume que cobre o local onde a aeronave bateu –um galpão da própria companhia aérea TAM.

A reportagem do R7 buscou algum representante da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) pare responder as acusações de falta de transparência, mas ninguém foi localizado.

Fonte: João Varella (R7)

Parentes de vítima do voo 3054 entregam manifesto para funcionários de companhia aérea

Cerca de 300 amigos e familiares das vítimas estiveram presentes na manifestação

Os familiares dos parentes das vítimas do acidente que matou 199 pessoas em 2007 entregaram a funcionários da companhia aérea TAM que trabalham no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, um manifesto que pede justiça e verdade, neste sábado (17), dia em que a tragédia completa três anos.

O manifesto foi lido por Luciana Mattias, que perdeu a mãe no acidente, em frente ao guichê de embarque da TAM. Cerca de 300 amigos e familiares das vítimas estiveram presentes no ato.

Depois, os manifestantes caminharam até o tapume estava o galpão da TAM no qual a aeronave bateu. Foram colocadas faixas e flores em homenagem às vítimas. Parentes se revezavam em cima de um palco montado no local para ler cartas e discursos.

Fonte e foto: Julia Chequer (R7)

Estrangeiros caçam no Rio meteorito de R$ 1 milhão

Fenômeno raro atrai pesquisadores e colecionadores a Varre-Sai. Especialista calcula que esteja sob o solo um fragmento de 20 quilos, que vale uma fortuna

A queda de um meteorito (foto acima), de grande significado para a Ciência, virou do avesso a rotina de Varre-Sai, pacato município com pouco mais de 8 mil habitantes no Noroeste Fluminense. O fenômeno provocou verdadeira caça ao tesouro. A prefeitura quer comprar por R$ 18 mil pedra de 11 centímetros e oferece bicicletas de recompensa para quem encontrar mais fragmentos. Especialista calcula que há um de 20 quilos, cujo valor pode chegar a mais de R$ 1 milhão.

Até agora, ninguém cobrou a bicicleta, mas o anúncio de que esta verdadeira mina de ouro está perdida no solo atiça o espírito Indiana Jones de colecionadores e pesquisadores. “Com o impacto, deve estar enterrado em algum ponto da região”, observa o astrofísico da Uenf Marcelo de Souza. Ele concluiu isso a partir de relatos de quem viu o meteorito cair. A pesquisadora Maria Elizabeth Zucolotto, especialista em meteoritos do Departamento de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional, já varreu a região com um detector de metais. Em vão.

A pedra maior pode render R$ 1,04 milhão a seu descobridor. “Cada grama de um meteorito pode valer até R$ 52”, avalia Souza. O tesouro atraiu o casal de colecionadores bolivianos Benjamin Rivera e Cláudia Avellar, que comprou de agricultores, por módicos R$ 176, três pedaços. A cobiça custou caro: dia 7, eles foram presos no Aeroporto Internacional Tom Jobim ao tentar embarcar com elas. A Justiça Federal relaxou a prisão, mas eles vão responder por contrabando. A compra deveria ter sido comunicada ao Departamento Nacional de Produção Mineral.

Na cidade onde agora todos só andam olhando para o chão, há quem se divida entre a busca por restos do meteorito e a reza forte. É que o fenômeno espalhou, em velocidade meteórica, histórias de discos voadores e de apocalipse. “Eu rezo todo dia para que o mundo não acabe”, admite o agricultor José Lima, 55, enquanto busca a pedra milionária.

Rocha ajudará a entender melhor o Sistema Solar

A importância da rocha já foi atestada pelos especialistas do Museu Nacional, ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), em Campos.

O meteorito é do tipo condrito, cujas características rochosas, segundo pesquisadores, não sofreram modificações desde a formação do Sistema Solar. “Tudo que vem do universo é considerado um extraterrestre e nos ajuda a entender a formação dos planetas”, ressalta Maria Elizabeth Zucolotto, que já examinou a pedra encontrada por Germano.

No Brasil, onde há 19 anos não caía um meteorito, havia só 58 corpos celestes desse tipo catalogados, sendo que o último que caiu no estado foi há 141 anos, em Angra dos Reis.

Riqueza para a Ciência e para o bolso dos varre-saienses. Tanta badalação faz o comércio e os hotéis da cidade registrarem crescimento de até 20%. “As pessoas vêm atrás de meteorito e acabam levando nosso produto”, festeja Geraldina Ridolphi, 74, dona de adega que fabrica vinho de jabuticaba. “Há muito tempo não tínhamos uma procura tão grande por vagas”, opina Gilson Novaes, dono de uma pousada e um restaurante.

“Esta fama literalmente caiu do céu" - Everardo Ferreira, Prefeito de Varre-Sai

A queda do meteorito causou frisson em Varre-Sai. Segundo livro de visitas do governo municipal, pelo menos 600 pessoas de várias partes do País e até do exterior já passaram por lá atrás da novidade histórica. O prefeito já sonha com um Museu Espacial e um observatório astronômico e guarda a pedra preciosa em um cofre.

Como o município está lidando com o assunto?

A fama repentina, literalmente, caiu do céu para Varre-Sai, cuja economia gira em torno da produção de 70 mil sacas de café por ano. Vamos aproveitar essa importante descoberta para a Astronomia e incrementar o turismo.

De que forma?

Através de parcerias, sobretudo com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFF), com a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e com o Clube de Astronomia de Campos. Nossa intenção é construir um Museu Espacial e um observatório astronômico com potentes telescópios. Essas iniciativas vão atrair turistas, gerar empregos e contribuir para uma melhor formação educacional de nossos mais de 4 mil estudantes. Longe de qualquer tipo de poluição, temos uma vista maravilhosa do céu, principalmente à noite.

O senhor está negociando a compra do meteorito?

Estamos dispostos a pagar até R$ 18 mil ao senhor Germano. Nosso desejo é colocá-lo em exposição no futuro museu. A pedido dele, estamos guardando o meteorito num cofre da prefeitura. Não queremos que ela vá parar nas mãos de especuladores.

A prefeitura pensa em homenagear a comunidade?

Sim, vamos erguer um marco no local onde o meteorito caiu, em Santa Rita do Prata.

Agricultor que viu a queda e achou maior pedaço no quintal vira estrela

O agricultor Germano da Silva Oliveira, 62 anos, é a estrela do momento em Varre-Sai. Foi ele quem viu cair no dia 19 de junho, por volta das 17h30, e achou, na manhã seguinte, a parte maior do meteorito, com cerca de 580 gramas e 11 centímetros. A rocha galáctica foi encontrada por ele próximo a uma plantação de aipim, a menos de 50 metros de sua casa humilde em Santa Rita do Prata. Mais três pedaços foram encontrados lá e um outro na cidade vizinha de Guaçuí, no Estado do Espírito Santo.

Germano conta que, no fim da tarde daquele dia, ouviu um forte estrondo e olhou imediatamente para o quintal. “Observei o céu e vi um grande aro vermelho, seguido de um rastro de fumaça, que despencou de forma veloz, acompanhado de um barulho parecido com o de um avião supersônico. Vi onde a ‘coisa’ caiu, mas somente no dia seguinte é que tive coragem de ir lá pegar”, detalha o agricultor, que levou o meteorito até a Escola Municipal Elídio Valentim de Moraes.

Professora de Geografia, Filomena Ridolphi, que havia participado da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) 2010, patrocinada por O DIA e pela Consulado Americano no Rio, foi quem percebeu a importância da rocha, então encaminhada para estudos.

Fonte: Francisco Edson Alves (O Dia) - Foto: Welliton Rangel/Divulgação

MAIS

Veja reportagem da InterTv sobre o Meteorito encontrado no município de Varre-Sai, na região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro:


O voo de Amelia Earhart no céu do Ceará

A aviadora norte-americana Amelia Earhart, esteve em Fortaleza pouco antes de desaparecer no oceano pacífico, em 1937. Agora, ela é personagem de filme em cartaz na cidade

"O povo tem seguido, olhos fitos no ar, a rota que a aviadora americana Amelia Earhart vem fazendo em torno do mundo. Chegada 6ª feira, às 16h30, ao nosso porto, a reportagem desta folha, à noite, foi entrevistá-la no Hotel Excelsior, às 20h45". É assim que o jornal "O Nordeste", datado de 7 de junho de 1937, descreve a passagem por Fortaleza de Amelia Earhart.

Primeira mulher a cruzar o Atlântico pilotando um avião, Amelia também é pioneira no movimento pela emancipação feminina a partir da premissa de que o "sexo frágil" poderia atuar nos mesmos campos que um homem.

Naquele ano, Amelia se lançava a um desafio ainda mais ousado: realizar a volta ao mundo margeando a linha do Equador, a maior circunferência da Terra. Porém, em 2 de julho, os fortalezenses teriam a notícia de que aquela moça loira e franzina, que andava pelos saguões do Excelsior Hotel de calças compridas e cabelos curtos de rapazinho, desaparecera nas águas do Oceano Pacífico. Estava prestes a completar sua jornada. Contudo, antes que a fatalidade fizesse nascer o mito, Amelia Earhart havia deixado um rastro fulgurante na memória da Capital cearense.

Pilotando um Lockheed Electra, a aviadora e seu navegador, Fred Noonan, avistaram, entre densas dunas, arrecifes e manguezais, uma cidade com pouco mais de 100 mil habitantes, cujos limites abarcavam o que hoje é tão somente o Centro da capital.

Em fotos aéreas da época, ainda é possível ver a antiga Igreja da Sé, derrubada em 1939 para a construção da Catedral Metropolitana. Amelia vinha de Paramaribo (capital do Suriname) e deveria aportar em Natal. No entanto, problemas por conta de deficiência de luz fizeram com que a aviadora aterrissasse no aeroporto do Alto da Balança. O barulho assustou as vacas que pastavam na margem da pista. A empresa Standard Oil, que patrocinava a empreitada, aproveitou para abastecer a aeronave e fazer pequenos reparos.

Enquanto esperava pelo conserto, Amelia foi bastante assediada pela imprensa cearense. Na hora de comprar uma borracha esponjosa, não permitiram que ela pagasse.

As impressões da aviadora sobre Fortaleza, de acordo com o livro "História da Aviação no Ceará", davam conta de contrastes flagrantes numa cidade de hábitos provincianos, mas que se via invadida por novidades tecnológicas como o automóvel e o avião: "nas ruas, jumentos e cangalhas repletos de mercadorias; carroças, ônibus e automóveis circulando juntos. Na praia, sobrevoando as jangadas, passavam aviões para Miami, Buenos Aires e outros destinos".

A Cidade de Fortaleza, em 1937, quando Amelia posou no aeroporto do Alto da Balança

Em Fortaleza, Amelia também despertou um amor platônico num homem que, a seu exemplo, ficou notabilizado por viver com a cabeça no céu. O astrônomo Rubens de Azevedo era um "mancebo imberbe" de 16 anos quando a aviadora aqui aportou. Em seu livro "Memórias de um Caçador de Estrelas", ele lembra que trabalhava na Sociedade de Cultura Artística. Por isso, praticamente morava no Excelsior Hotel. Apesar de pouco inglês, trocou com ela algumas palavras e se ofereceu para levá-la ao aeroporto, pois Amelia já estava indo embora.

"E vi o avião partir e sumir na madrugada cinzenta. Ela acenou para mim, a mão branca e elegante, o rosto vermelho, rosto de rapazinho de cabelo curto, louro e desgrenhado. Foi assim que conheci Amelia Earhart. Ela veio do outro mundo, conhecemo-nos em Fortaleza, levei-a ao seu embarque e ela se foi como num sonho - mas deixou rastros profundos na minha memória, pois foi uma heroína da minha adolescência....", escreveu Azevedo.

Curiosidades

● Em Fortaleza, o transporte de passageiros da aviação civil era inicialmente feito em hidroaviões, que utilizavam a foz do Rio Ceará para decolar e amerrissar (pousar na água). A empresa alemã Condor operava a maior parte dos voos que chegavam a Capital cearense, mas parou de atuar depois que o Brasil se alinhou contra as potências do Eixo (Alemanha, Itália e Japão), durante a II Guerra Mundial.

● Posteriormente, quando foi feita a pista de pouso do Alto da Balança (onde atualmente fica a Base Aérea de Fortaleza), os pilotos que passavam por aqui costumavam chamar aquela área de "cocorote", uma corruptela do inglês "Cocó route", ou "rota do Cocó", em referência à proximidade do aeroporto com o Rio Cocó.

● Fred Noonan, navegador que acompanhava Amelia Earhart na tentativa de dar a volta ao mundo, mandou confeccionar um blusão numa camisaria de Fortaleza, que foi feito em poucas horas, já que dez costureiras estavam à disposição para tirar medidas, cortar tecido e iniciar a confecção. O livro "História da Aviação do Ceará" cogita que a camisaria em questão seria "A Cruzeiro", cujo slogan da época era: "camisa em 60 minutos e um terno em 24 horas".

● Cerca de 100 aviões e 10 navios foram mobilizados depois de perdido o contato com a aviadora. Como o avião de Amelia Earhart desapareceu sem sinal dos destroços ou dos corpos dos aviadores, muitas teorias foram levantadas sobre o que teria realmente acontecido. Uma delas é a de que Amelia servia como espiã do governo americano e o avião teria sido interceptado por japoneses.

Fonte: Karoline Viana (Diário do Nordeste) - Fotos: Reprodução do livro "Amélia", da editora Universe

Um em cada três aviões nos EUA tem Wi-Fi

Navegar na internet em voos comerciais nos EUA já é realidade, mas ainda é relativamente caro.

Mais de um terço dos aviões de passageiros nos EUA podem oferecer conexões WiFi nos voos. Assim, ver alguém acessando a internet em pleno ar está começando a ser algo comum naquele país.

Apesar do crescimento, alguns usuários consideram os preços muito altos, especialmente em voos mais demorados. O custo pode passar de 13 dólares para pacotes com mais de três horas. Na blogosfera fica evidente a confusão dos passageiros na hora de identificar quais aeronaves têm WiFi, e qual adaptador de tomada trazer a bordo – ninguém gosta de receber o aviso de bateria fraca no meio do trabalho, coisa comum de acontecer em função do alto consumo de bateria da placa de rede sem fio.

Provedores

Praticamente todas as aeronaves nos EUA oferecem um serviço de acesso à Internet chamado Gogo, da empresa Aircell. Mais de oito companhias aéreas norte-americanas aderiram aos planos de acesso, instalado em um total de 968 Boeings, Airbus etc – o total de aviões em operação no país é de quase 3 mil.

A Southwest Airlines agora oferece o serviço em seis aviões – ela começou com apenas um, em maio. Quem provê a ligação wireless para a empresa é a Row 44 Inc. Uma fonte da Southwest informa que a navegação sem fio deve ser estendida a toda a frota ainda no primeiro semestre de 2012.

A qualidade dos serviços oferecidos pelas empresas Aircell e Row 44 é similar. Mas, diferentemente da Aircell, que usa ondas transmitidas por antenas de rádio localizadas em terra, a Row 44 usa satélites para conectar os passageiros.

Concorrência

Concorrendo lado a lado com a Aircell para fornecer WiFi às companhias aéreas, a Row 44 perdeu força na implementação do serviços nas naves da Southwest, ao aguardar a aprovação governamental para trabalhar com um fornecedor de antenas para receber o sinal dos satélites. “Conseguimos contornar essa circunstância, e agora, retomamos o trabalho para equipar a frota da Southwest Airlines”, diz o porta-voz da empresa, Robbie Hyman.

Por enquanto a incerteza rege a adoção em larga escala dos serviços da Row 44 por parte de companhias aéreas nos EUA. Hyman deixa claro que a Aircell “avança significativamente no mercado norte-americano”, mas diz que a Aircell está presa ao espaço aéreo dos EUA, já que o sinal vem de antenas fixas no solo, ao passo que a Row 44 pode captar sinal de internet em todo o mundo.

Pelo site da Aircell é possível comprar créditos ilimitados de uso do Gogo a 20 dólares no primeiro mês. Os meses posteriores custam 35 dólares. A empresa ainda anuncia a presença do serviço em oito companhias aéreas e afirma a chegada da nona empresa, a Frontier Airlines, para breve.

Com praticamente mil aeronaves equipadas para oferecer conexões WiFi nos EUA, é evidente que essa tecnologia chegou para ficar. Resta saber como o serviço será precificado e quantos aviões mais irão dar suporte ao WiFi. Deve levar até dois anos mais até toda a frota norte-americana estar coberta pelo serviço.

Empresas deverão bancar acessos

O diretor de análises da empresa J. Gold Associates, Jack Gold, aponta para a utilidade dessa tecnologia na perspectiva do passageiro. “Pode ser usada para conectar-se à VPN da organização ou para responder aos emails”, afirma. “Para empresas o serviço certamente será útil, e nesse caso elas têm condições de absorver os custos”. Para uso pessoal, não corporativo, Gold ainda acha que as tarifas estão um bocado altas.

Uma das justificativas para a prática de tarifas caras, pode ser o fato de haver um limite de banda nas aeronaves. “Se 50 passageiros acessarem a rede em um único voo, a conexão tende a ficar lenta; baixar o preço da conexão só tende a comprometer a qualidade do sinal”, ressalta Gold.

Gold prevê a liberação dos serviços de WiFi para passageiros da primeira classe.

Video Chat e VoIP negados

Apesar de as linhas aéreas restringirem o uso do WiFi para aplicativos como VoIP e video chat, a adesão vem crescendo nos EUA. Gold reconhece que barrar todas instâncias de VoIP é muito complicado.

Uma porta voz da Aircell afirma que a empresa está constantemente desenvolvendo ferramentas para prevenir o uso de VoIP. Em um artigo publicado no jornal The New York Times, um repórter descreveu uma conversa via Skype feita a partir de um avião. O mesmo jornalista executou um chat com voz durante um vôo da Virgin America em dezembro de 2009.

Enquanto isso no Brasil...

A TAM informa que "em breve", o antigo sonho do uso de celulares dentro dos aviões e em voos de altitude superior a 4 mil metros será possível. A tarifa para as ligações será a mesma cobrada em chamadas internacionais (ou seja, salgada) e o serviço será oferecido pela OnAIr.

Fonte: Matt Hamblen (Computerworld) via IDG Now! - Ilustração: Tim Foley (WSJ.com)

Alitalia recebe seu primeiro A330-200

A Alitalia recebeu a sua primeira aeronave Airbus A330-200 nova, direto da fábrica de Toulouse, na França. O avião está configurado com um layout de três classes de alto conforto e é o primeiro avião da Alitalia a ser equipado com a nova classe econômica premium “Classica Plus” e a classe executiva “Magnifica”, totalmente atualizadas.

Com capacidade para transportar 230 passageiros, sendo 181 na econômica, 21 na econômica premium e 28 na executiva, a primeira das duas aeronaves que a Alitalia receberá ainda este ano, será utilizada na rede de rotas transatlânticas da empresa.

As aeronaves da Airbus compartilham a cabine de comando e os procedimentos operacionais, o que permite às companhias aéreas utilizar o mesmo grupo de pilotos, tripulantes de cabine e pessoal de manutenção, trazendo flexibilidade operacional e economias significativas.

O A330 é um dos aviões de fuselagem larga, mais usados atualmente e a Airbus conta com mais 1.000 encomendas corporativas das diferentes versões da aeronave. Cerca de 700 A330 já foram entregues e estão voando em mais de 80 companhias aéreas de todo o mundo.

Fonte: Portal Fator Brasil - Imagem: Divulgação

Venezuela e Holanda concordam em rever operações aéreas

A Venezuela e a Holanda vão rever as operações aéreas dos dois países, segundo comunicado conjunto divulgado neste sábado, depois de Caracas protestar contra o que chamou de voos ilegais por aviões militares holandeses no seu espaço aéreo.

Na terça-feira, a Venezuela reclamou sobre três voos "provocadores" neste mês, que teriam como origem ilhas holandesas no Caribe.

A Holanda afirmou que as alegações não têm fundamento e que quer resolver o problema pelo diálogo.

As diferenças entre os dois países acontecem desde que Caracas acusou no ano passado os holandeses de deixarem aviões de espionagem norte-americanos operarem em bases holandesas em Aruba e Curaçao.

"Foi acordada a criação de uma comissão para rever as operações aéreas conduzidas pelos dois países", diz o comunicado conjunto, divulgado depois que os ministros do Exterior se encontraram em Caracas na sexta-feira.

O documento diz que os dois países também vão estudar a possibilidade de construir um gasoduto entre a Venezuela e Aruba.

"Os ministros reafirmaram o compromisso dos seus países de absoluto respeito pela integridade e soberania territoriais", afirma o comunicado. Representante das ilhas holandesas também estiveram no encontro.

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, tem dito que as ilhas holandesas estão em águas territoriais venezuelanas. No ano passado, ele acusou a Holanda de planejar uma agressão à Venezuela ao deixar operarem em suas bases aviões dos EUA.

Os holandeses dizem que há 250 funcionários norte-americanos em Curaçao e Aruba para combater o narcotráfico.

Fonte: Daniel Wallis (Reuters) via O Globo- Mapas: The New York Times

Aeroportos da Copa: prazo apertado para as obras

Medidas urgentes precisam ser tomadas para passageiros não voltarem a conviver com transtornos que marcaram caos aéreo

Sem modal ferroviário e com rodovias esgotadas, o transporte aéreo ganhará importância na Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

Campeonato mundial em país de dimensão continental só houve há 16 anos, nos Estados Unidos, quando jogadores e torcedores atravessaram o território americano para acompanhar jogos de seus países. Para 2014, a Fifa já anunciou que pretende concentrar os grupos de seleções em quatro regiões do Brasil para evitar voos acima de duas horas de duração.

Especialistas recomendam medidas urgentes nos aeroportos para o caos aéreo não voltar a transtornar a vida de passageiros. Apesar de a Infraero, estatal responsável pelos aeroportos localizados nas 12 cidades-sedes, prometer investir R$ 6,48 bilhões em modernizações, especialistas em transporte aéreo projetam dificuldades para a estrutura aeroportuária atender ao aumento de demanda do país, quanto mais um evento de escala mundial.

– A Infraero anunciou investimento na parte física, mas não prevê nada em tecnologia – alerta Respicio Espirito Santo Jr., professor de transporte aéreo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), referindo-se a softwares que controlam bagagem ou que definem em que ponte de desembarque cada avião deve estacionar.

O especialista critica a falta de planejamento da estatal ao somente dar a largada nos investimentos motivada por “dois eventos de escala planetária” – a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro:

– Falta preocupação com o nível de serviço, de conforto para o passageiro e de eficiência nos terminais.

Procurada, a Infraero informou que o único executivo credenciado para dar informações sobre os investimentos é o diretor de Engenharia e Meio Ambiente, Jaime Henrique Caldas Parreira, que estava em viagem ao Exterior.

O presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), José Márcio Mollo, diz que “não compartilha do otimismo das autoridades” em relação ao andamento de ampliações de terminais e melhorias nos sistemas de pista:

– Não dá tempo de reformar os aeroportos.

Conforme Mollo, a construção de um terminal consome pelo menos cinco anos. O terceiro terminal de passageiros de Guarulhos, em São Paulo, por exemplo, recém teve homologada a licitação para a elaboração dos projetos de engenharia. O principal aeroporto do país é o mais caótico. Filas costumam se formar nos check-in e nas esteiras de raio X. Nas manhãs de nevoeiro, os equipamentos de navegação, defasados, deixam a pista fechada. A Infraero promete melhorar a estrutura para possibilitar pousos e decolagens mesmo nos dias de denso nevoeiro.

É importante desafogar os aeroportos paulistas porque problemas na operação causam um efeito dominó no país. E não é apenas Guarulhos que está com o cronograma atrasado.

Uma das soluções apontadas pela Infraero para aliviar as operações em horários de pico seria a redistribuição de voos. Conforme a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Congonhas, Guarulhos e Santos Dumont (RJ) têm capacidade limitada para voos nos horários de pico, embora comportem novas operações nos demais períodos.

– Não adianta distribuir voos para horários menos movimentados, porque a maior parte das viagens são a negócio no país – diz Elton Fernandes, professor de produção e transporte da UFRJ.

Entre as cidades-sede da Copa de 2014, apenas Natal terá um novo aeroporto. O primeiro módulo do terminal de São Gonçalo do Amarante deverá ficar pronto em 2013.

Confira o Raio-x dos aeroportos no Brasil (em .pdf)

Fonte: Zero Hora

Quatro pessoas morrem após acidente com hidroavião no Canadá

Um hidroavião, que transportava seis pessoas, caiu na província canadense de Quebec, na manhã de sexta-feira (16), disseram as autoridades.

Um porta-voz da Transportation Safety Board do Canadá disse que a o de Havilland Canada DHC-2 Beaver Mk1 (similar ao da foto acima) caiu em uma área remota do norte do Quebec. O porta-voz disse que dois investigadores foram para o local do acidente para investigar as causas do acidente.

O avião, operado pela Air Saguenay, caiu depois que o piloto deparou-se com tempo ruim nas proximidades de Maria-Chapdelaine, município do nordeste de Quebec, segundo a polícia local. Um menino de 13 anos e três homens (de 60, 59 e 45 anos) morreram, e outros dois ocupantes (de 59 e 15 anos) ficaram gravemente feridos.

Os dois feridos foram levado de helicóptero para um hospital em Chicoutimi.

Fontes: Montreal Gazette / BNO News / ASN - Fotos: The Canadian Press / QMI Agency / AFP

Aeronáutica investiga queda de helicóptero em canavial de Novo Horizonte, SP

O corpo de um dos ocupantes foi encontrado carbonizado. Outros dois sofreram ferimentos



Uma equipe da aeronáutica começou a investigar na manhã deste sábado, as causas do acidente com um helicóptero Robinson R44 Raven II, prefixo PR-TNB, na região de Novo Horizonte. A aeronave caiu no final da tarde esta sexta-feira (16) e matou uma pessoa.

O corpo do passageiro foi encontrado carbonizado dentro do helicóptero. Luciano do Amaral Ribas, 28, não conseguiu se soltar do cinto de segurança. Bombeiros demoraram três horas para localizar a aeronave que caiu em um local de difícil acesso.

A aeronave caiu no distrito de Vale Formoso, em Novo Horizonte. A plantação de cana pegou fogo. O piloto José Carlos Aparecido de Oliveira e o outro passageiro José Ferreira Ribas Neto tiveram ferimentos leves. Assustados, eles não quiseram dar entrevista.

Só a perícia da aeronáutica vai descobrir o que aconteceu. A área onde o helicóptero caiu foi isolada pela polícia. O corpo do passageiro foi retirado do local durante a madrugada. O laudo sobre as causas do acidente deve ficar pronto em noventa dias. Luciano do Amaral Ribas será enterrado neste sábado, em Ribeirão Preto.


Como aconteceu

No fim da tarde desta sexta-feira, o helicóptero com capacidade para quatro passageiros decolou de Promissão com destino a Ribeirão Preto. A aeronave voou por cerca de meia hora.

O piloto não soube dizer se os computadores acusaram algum problema mecânico, mas moradores disseram que ouviram uma explosão no momento da queda. Na queda, Luciano do Amaral Ribas morreu carbonizado. O piloto e o outro passageiro tiveram ferimentos leves.



Fonte: TV TEM via O Globo / R7 - Fotos: Reprodução/TV Globo / Rádio Amizade FM/Novo Horizonte

TAM: ninguém punido pela tragédia, 3 anos depois

"Os filhos, a família, são o nosso patrimônio de amor. Quando você perde uma filha, você se sente diminuído, vê como a vida fica triste." Hoje, Archelau Xavier, de 58 anos, vai arrumar as flores no terreno em frente ao Aeroporto de Congonhas, onde, três anos atrás, o Airbus em chamas da TAM matou sua filha, Paula, o namorado dela e mais 197 pessoas.

O local da tragédia deveria ter hoje um memorial. Mas ainda está cercado de tapumes, com entulho e água da chuva, limpo uma vez por ano, antes da celebração feita pelas famílias das vítimas, em 17 de julho. Tão demorado como a construção do memorial é o caso na Justiça. Três anos após o acidente, ninguém foi punido e a investigação não virou processo.

- Houve um acidente totalmente evitável. Ocorreram falhas e queremos que elas tenham consequências. Acreditamos na Justiça. O arquivamento desse caso não passa pela cabeça de ninguém - afirma Archelau, vice-presidente da Associação das Famílias das Vítimas.

Nos últimos três anos, houve três linhas de investigação: a da Polícia Civil e do Ministério Público, que indiciou dez pessoas, entre elas a ex-diretora da Anac Denise Abreu; a da Polícia Federal, que responsabilizou piloto e co-piloto pelo acidente e deixou revoltadas as famílias; e a do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, sem caráter punitivo. Como prevenção, emitiu mais de 80 orientações para Anac, Infraero e companhia aérea.

Por entender que o caso é de alçada federal, a Justiça cancelou os indiciamentos da Polícia Civil e o caso, com 113 volumes, ficou nas mãos do procurador federal Rodrigo de Grandis. Ele ainda não ofereceu a denúncia à Justiça Federal; deve tomar sua decisão até o fim do ano. Mas dá mostra de que não concorda com a PF, que não responsabilizou ninguém entre os vivos:

- O delegado usou uma lógica que funciona no homicídio, que busca uma relação de causalidade. Pode-se analisar o caso sob o artigo 261 do Código Penal, o atentado à segurança do transporte aéreo. É saber se alguém fez ou deixou de fazer algo que expôs a aeronave a perigo.

Fonte: Tatiana Farah (O Globo)

Parentes de vítimas decidem destino de terreno da tragédia da TAM

Há 3 anos, 199 pessoas morreram no acidente, em São Paulo.

Praça será construída no local do acidente, segundo Prefeitura.


Três anos após o maior acidente aéreo ocorrido em solo brasileiro, parentes das vítimas do voo JJ 3054 da TAM se reúnem neste fim de semana com representantes da Prefeitura para decidir o que será feito no local do acidente.



Na noite do dia 17 de julho de 2007, a aeronave que cumpria o voo de Porto Alegre a São Paulo saiu da pista do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital paulista, passou por cima da Avenida Washington Luís, uma das mais movimentadas da capital, e se chocou contra um prédio da mesma empresa aérea, localizado do outro lado da via. No total, 199 pessoas morreram.

O prédio da TAM, o posto de gasolina e as casas que ficavam no local atingido foram demolidos. Na área de aproximadamente 400 mil metros quadrados, que fica bem em frente à cabeceira da pista, ainda está vazia e fechada por tapumes azuis.

Segundo a Prefeitura, nada foi feito até agora no local porque apenas no último dia 6 foi feita a desapropriação da parte do terreno onde ficava o posto de gasolina.

O objetivo é que aqui seja construída uma praça em homenagem às vítimas do acidente. Ainda não se sabe como será essa praça. O que é certo é que a árvore em forma de v que para os familiares simboliza vida é a única coisa que será preservada.

Fonte: G1