quinta-feira, 14 de junho de 2012

Aeronáutica implanta laboratório para abrir e ler caixas-pretas no Brasil

G1 conheceu como investigação extrai informações sobre tragédias aéreas.

Número de caixas-pretas lidas saltou de 2, em 2009, para 31, em 2011.

A Aeronáutica implantou no ano passado, em Brasília, um laboratório com capacidade de abrir e analisar dados de caixas-pretas de aviões civis e militares que tenham se envolvido em acidentes no Brasil. O G1 visitou o local para acompanhar o trabalho dos especialistas do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). 

Após a instalação do Laboratório de Análise e Leitura de Dados de Gravadores de Voo (Labdata), no ano passado, foram abertas e analisadas no Brasil 31 caixas-pretas de aeronaves ligadas a acidentes. Em 2009, somente dois equipamentos tinham sido lidos após serem enviados para o exterior. 

Dentre as caixas-pretas lidas em 2011 no Brasil há algumas de Bolívia e Colômbia. 

Antes da implantação do laboratório, a Aeronáutica mandava os gravadores para exterior em casos estritamente necessários. Isso porque há custos no deslocamento dos investigadores e a aeronave precisava parar de operar enquanto os dados são obtidos. Foi isso o que ocorreu em 2007 com o gravador do Airbus da TAM que colidiu contra um prédio no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, deixando 199 mortos. 

“Ainda não temos a capacidade total de ler caixas-pretas danificadas (como atingidas fogo, cabos cortados, com interferências ou que sofreram algum dano), pois vamos adquirir em 2012 os kits para leitura mais complexa. Já conseguimos ler alguns gravadores danificados, entre eles o de uma aeronave boliviana e de um Learjet que caiu na Baía de Guanabara quando faria um pouso no Aeroporto Santos Dumont, e que sofreu oxidação", disse ao G1 o coronel Fernando Camargo, que apurou as causas do acidente da TAM e é gerente do projeto que implantou o Labdata. 

“No caso do Learjet, tivemos que abrir a caixa metálica que protege e tirar a placa de memória, colocando-a em outro gravador do mesmo fabricante para que pudéssemos ler”, acrescenta o oficial. Se aberta de forma inadequada ou por pessoa não treinada, tudo pode ser perdido. 

“O gravador de dados, que registra informações como velocidade, altitude e como se comportaram os sistemas da aeronave, é hoje matéria-prima fundamental para a entender o que ocorreu em um acidente, pois nos dá informações precisas. Já o de voz não é tão imprescindível, usamos apenas diálogos importantes. Às vezes, a Justiça nos pede a transcrição dos diálogos e nem sempre os temos”, explica Camargo. Cada dado que a caixa-preta grava é chamado de "parâmetro". 

Outra caixa-preta que deu trabalho, após ser queimada externamente, foi a do acidente com um LET da companhia Noar, que caiu no Recife em julho, deixando 16 mortos. O gravador de voz foi aberto no Brasil, já o de dados teve de ser levado aos Estados Unidos. "Já em 2010, no caso de um Bandeirante que sofreu um acidente grave e a caixa-preta foi danificada, nem a fabricante conseguiu fazer a leitura e nós não tínhamos o cabo compatível para recuperar as informações. Pela internet ele custava muito caro, mas um amigo conseguiu comprar e nos enviar pelo correio”, relembra. 

O Cenipa é o órgão responsável por investigar acidentes aéreos no Brasil conforme a lei federal de 1982 que criou o Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer). Segundo o chefe do Cenipa, brigadeiro Carlos Alberto da Conceição, auditoria da Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO) apontou que o Cenipa atingiu em 2009 um nível de conformidade de 96% conforme os padrões internacionais, empatado em primeiro lugar com a Agência Européia para a Segurança da Aviacão (Easa). Não é necessária a homoloagação da Icao para o Cenipa possuir um laboratório de caixa-preta. 

Como é o processo

O avião tem duas caixas-pretas, que normalmente ficam na parte traseira da aeronave: uma que armazena os dados do voo- dependendo da aeronave, podem ser até mil parâmetros por até 40 horas - e outra de voz, com os diálogos da cabine. Novos modelo, chamados de combo, unem as duas gravações em uma só caixa. 

Caixa-preta que registrou os dados da tragédia com um LET da Noar, que caiu 
no Recife deixando 16 mortos, foi aberta e lida no Labdata do Cenipa

Quando o gravador não está danificado, não é necessário ser aberto. Um cabo é conectado e, através de sua ligação a um software compatível do fabricante da caixa-preta, é possível recuperar um arquivo com os dados e o áudio. O trabalho mais difícil vem em seguida: a conversão da memória em bits em informações tangíveis sobre o que ocorreu com o avião. 

“Cada tipo de caixa-preta tem uma cablagem (modelo de cabo para download do arquivo bruto) e um software diferente para ser usado. A partir de sua aplicação conjunta, obtemos um arquivo em código binário que armazena os dados sobre o que ocorreu durante o voo. As pessoas não conseguem entender o que houve com o avião apenas olhando os bits, precisamos convertê-los nos dados reais”, diz o oficial. 

Cada sequência de 12 bits é chamada de "palavra". Existem caixas-pretas que gravam de 32 a 1.024 palavras por segundo. Para a conversão, o investigador informa ao computador em quais bits e em quais conjuntos de palavras o software deve buscar os registros do que precisa saber.

Para entender o que provocou a tragédia, o Cenipa precisa saber em quais palavras cada parâmetro foi gravado. 

Caixas-pretas passam por análise antes da recuperação de dados sobre o acidente

Outra análise é feita com a gravação das conversas da cabine, que passa por uma mesa de som onde é possível melhorar a qualidade e separar os quatro canais de áudio (piloto, copiloto, ambiente da cabine e do engenheiro - este último quase não é mais usado). 

Problemas no Brasil 

Dentre preocupações recentes do Cenipa quanto ao registro de dados está no fato de orientar companhias aéreas e pilotos para que, no caso de incidentes graves durante o voo, a caixa-preta seja desligada. Isso porque a gravação é contínua e, ao término do limite da memória, recomeça, perdendo todos os dados antigos. 

A determinação de desconectar a caixa-preta após algo grave é obrigatória procedimentos expedidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas nem sempre cumprida. 

Também há uma avaliação sobre o destino final das caixas-pretas após a cópia, como a possibilidade de apagar-se a memória e manter os dados apenas sob poder do órgão que apura a tragédia.

“Há uma discussão no Grupo Internacional de Investigadores de Gravadores, do qual fazemos parte, sobre o que fazer com as caixas após a leitura. Normalmente, não temos porque manter em nossa posse e devolvemos às empresas. Mas as informações podem em seguida ser copiadas, manipuladas, e usadas para outros fins. Ainda não há um consenso sobre esta questão”, acrescenta o coronel Camargo. 

Em caixas-pretas danificadas, gravador deve ser aberto e módulo de memória
retirado para que informações possam ser lidas

Para 2012, o Cenipa pretende adquirir para o laboratório kits que permitirão abrir e ler caixas-pretas com problemas ou que foram atingidas pelo fogo, água ou parcialmente destruídas e também uma estação de solda e ferramentas eletrônicas específicas para estes trabalhos, permitindo ao país maior independência na investigação de acidentes aéreos.



Fonte e fotos: Tahiane Stochero (G1)

Nasa lança telescópio que irá mapear buracos negros

NuSTAR permanecerá por dois anos no espaço.

Sonda vai detectar emissões de raios X com resolução jamais vista. 

A Nasa colocou em órbita o telescópio nuclear NuSTAR na tarde desta quarta-feira (13). A sonda vai detectar as emissões de raios X e mapear buracos negros com resolução jamais vista. 

O NuSTAR (Matriz de Telescópios Eletroscópicos Nucleares) foi instalado no foguete Pegasus, que seguiu acoplado a um avião usado como trampolim para o projétil. 

O foguete decolou a 11,9 mil metros de altura sobre as ilhas Marshall, no Oceano Pacífico equatorial, e se desprendeu do avião às 13h17 do horário de Brasília. 

Imagem do telescópio NuSTAR fornecida pela Nasa

O NuSTAR possui espelhos e detectores de raios X que, segundo os responsáveis pelo projeto, permitirá anos de descobertas astronômicas. 

Durante dois anos, o NuSTAR, que permanecerá a 550 quilômetros da Terra, buscará buracos negros, rastros de supernovas e as partículas emitidas pelos maciços buracos negros que viajam em velocidades próximas à da luz. 

Avião leva o foguete Pegasus - Foto: AP

Fonte: G1, com agências internacionais

Chávez exibe avião não tripulado da Venezuela

Drone tem 'função de reconhecimento', disse o presidente.

Ele foi desenvolvido com apoio de Irã, Rússia e China e deve ser exportado.


O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, exibiu nesta quarta-feira (13) o primeiro avião não tripulado - para uso civil e militar - fabricado na Venezuela, com o apoio de Irã, Rússia e China, destacando que já prevê sua exportação, ao lado de outras armas de fabricação nacional. 

É "um dos três aviões que já fabricamos aqui e vamos seguir fabricando (...) e não apenas para uso militar, mas também para emprego civil", disse Chávez durante reunião com comandantes no ministério da Defesa. 

Os aviões não tripulados (drones) foram desenvolvidos com a ajuda de "Rússia, China, Irã e outros países aliados", revelou Chávez, que atualmente se recupera do tratamento de radioterapia contra um câncer. 

O presidente citou ainda o progresso da construção da fábrica de fuzis AK103, com o apoio da Rússia, que deve produzir 25 mil armas e até 70 milhões de balas ao ano. "É um direito nosso, que não teríamos se fôssemos uma colônia, mas somos um país livre e independente".

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ao lado do ministro da Defesa, Henry Rangel Silva, 
durante visita ao ministério nesta quarta-feira (13) em Caracas

O general Julio Morales, presidente da Companhia Anônima Venezuelana de Indústrias Militares (Cavim), precisou que o drone "não transporta armamento", tem raio de ação de 100 km, "autonomia de voo de 90 minutos e pode atingir uma altitude de 3.000 metros". 

Segundo Morales, é "um sistema de aviões não tripulados exclusivamente para defesa" com "função de reconhecimento", que pode ser utilizado para "trabalho de vigilância de tubulações, florestas, estradas, diques e qualquer outra estrutura". 

O drone foi montado com peças fabricadas na Venezuela sob a orientação de engenheiros militares capacitados no Irã. 

O avião tem 4 metros de envergadura por 3 metros de comprimento, e pode transmitir em tempo real e simultaneamente fotos e vídeos de observação, incluindo "imagens noturnas" em um futuro próximo, destacou Morales. 

Fonte: AFP via G1 - Fotos: AFP

Contrato de concessão de aeroportos é assinado nesta quinta

Anac e consórcios assinam contratos para a administração dos aeroportos.

Leilão dos aeroportos de SP e Brasília rendeu ao governo R$ 24,5 bilhões.


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) assina nesta quinta-feira (14) os contratos com os consórcios que vão administrar pelos próximos anos os aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília, leiloados no início de fevereiro.

A cerimônia de assinatura será em Brasília, às 15h, na sede da Anac, e contará com a presença do ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wagner Bittencourt.

O prazo inicial previsto para assinatura dos contratos era 4 de maio. Esse prazo foi prorrogado pelo menos duas vezes até a confirmação da cerimônia para esta quinta-feira.

As mudanças foram motivadas pela análise de dois recursos apresentados à agência contra o resultado do leilão do aeroporto de Viracopos, em Campinas; pela extensão do prazo para que os três consórcios encaminhassem documentos à Anac; e também para tentar encaixar o evento em data que permitisse a presença da presidente Dilma. No entanto, apesar do adiamento, não há previsão de participação da presidente.

De acordo com a Anac, a transferência do controle desses aeroportos à iniciativa privada não vai implicar em aumento de tarifa para os passageiros.

Consórcios vencedores

O governo arrecadou R$ 24,5 bilhões com o leilão dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília, ágio total de 347% considerando o valor mínimo de R$ 5,477 bilhões exigido pelos três.

O aeroporto de Guarulhos foi arrematado pelo consórcio Invepar por R$ 16,213 bilhões - ágio de 373,5% sobre o valor mínimo. Campinas ficou com o consórcio Aeroportos Brasil que ofereceu R$ 3,821 bilhões, ágio de 159,75%.

Já o terminal de Brasília ficou com o consórcio Inframérica Aeroportos, que pagou R$ 4,501 bilhões, ágio de 673,89%. O consórcio é o mesmo responsável pela administração do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, leiloado em agosto de 2011.

Cada um dos três aeroportos será administrado por uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) formada pelos consórcios vencedores (51%) e a Infraero, estatal que é atual operadora dos aeroportos, e que será sócia das SPE com 49% do capital.

A operação dos aeroportos, assim como os investimentos, vai ser de responsabilidade dos consórcios. Antes disso, haverá um prazo de seis meses de administração conjunta entre eles e a Infraero, prorrogável por outros seis meses.

Investimentos

Para o aeroporto de Guarulhos, maior do país, o volume de investimentos previsto é de R$ 4,6 bilhões. Em Campinas, serão aplicados R$ 8,7 bilhões. No aeroporto de Brasília estão previstos investimentos de R$ 2,8 bilhões.

Os consórcios serão obrigados por contrato a realizar uma série de obras para ampliar a capacidade de atendimento de passageiros e absorver o aumento da demanda por voos no país nos próximos anos.

O contrato prevê duas fases de investimentos, sendo que a primeira delas deve ser concluída antes da Copa de 2014.

Para o aeroporto de Guarulhos, estão previstos investimentos da ordem de R$ 1,38 bilhão até a Copa de 2014, ou seja, na primeira fase. Entre elas está a construção do terceiro terminal, com capacidade para processar pelo menos 1.800 passageiros internacionais em hora pico durante o embarque e 2.200 passageiros internacionais em hora pico no desembarque.

Outra obra obrigatória é a construção de um pátio para atender pelo menos 32 aeronaves, sendo que 20 dessas posições deverão ter ponte de embarque junto ao terminal de passageiros. A concessionária também terá que implantar uma área de segurança com 90 metros de largura por 90 metros de comprimento, no final de uma das cabeceiras de pista.

No aeroporto de Brasília serão investidos cerca de R$ 626,53 milhões até a Copa de 2014. Entre as obras obrigatórias para esse período está a construção de um novo terminal de passageiros com capacidade para processar pelo menos mil passageiros domésticos em hora pico durante o embarque e 1.200 passageiros durante o desembarque.

A concessionária também deverá construir um pátio com capacidade para 24 aeronaves, sendo pelo menos 15 dessas posições com ponte de embarque.

Já o aeroporto de Campinas vai receber investimentos da ordem de R$ 873,05 milhões até a Copa de 2014. Entre eles está a construção de um novo terminal com capacidade para processar pelo menos 1.550 passageiros domésticos em hora pico durante o embarque e o desembarque.

A concessionária deverá ainda concluir um pátio para 35 aeronaves, sendo pelo menos 28 posições com ponte de embarque. Outras medidas são a construção de área de segurança de 90 metros de largura por 90 metros de comprimento em duas cabeceiras de pista e o alargamento de pista de rolamento.

Para a segunda fase de investimentos em Campinas está prevista a construção da segunda e terceira pistas de pouso e decolagem. A primeira deverá ter pelo menos 3.600 metros de comprimento. A segunda, 2.600 metros de comprimento.

Concessão dos aeroportos 

Quem assume os aeroportos 

Guarulhos – Consórcio Invepar (composto pela Invepar Investimentos e Participações e Infraestrutura, com participação de 90%, e operadora Airport Company South Africa, com 10%)

Campinas – Consórcio Aeroportos do Brasil (45% da Triunfo Participações e Investimentos, 45% da UTC Participações e 10% da Egis Airport Operation, da França) 

Brasília – Consórcio Inframérica (50% da Infravix Participações e 50% da Corporación America, da Argentina) 

Investimentos previstos e prazo de concessão

Guarulhos - R$ 4,6 bilhões em 20 anos de concessão

Campinas – R$ 8,7 bilhões em 30 anos de concessão

Brasília – R$ 2,8 bilhões em 25 anos de concessão

O que acontece com os contratos em vigor

De acordo com a Anac, os contratos assinados pela Infraero nos três aeroportos, como aluguel de espaços comerciais ou terceirização da administração de estacionamentos, serão cumpridos até o fim. Depois, as concessionárias (empresas privadas mais a Infraero) vão definir um novo processo de concessão desses espaços e serviços. 

O que acontece com os servidores da Infraero nos três aeroportos A concessionária poderá solicitar à Infraero a transferência de parte de seus funcionários, mas é o trabalhador que decide se quer deixar a estatal. O acordo fechado com o sindicato da categoria prevê estabilidade de 5 anos para os funcionários que aceitarem a transferência, com data limite de 31 de dezembro de 2018. Além disso, eles vão receber benefício de 1,2 salário por ano trabalhado na Infraero. 

Fonte: G1 - Foto: Reprodução

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Conheça a fábrica do Airbus A320 na China

A linha de montagem do Airbus A320 está localizada na fábrica em Tianjin, no norte chinês.





Vento atrapalha e avião solar é obrigado a dar meia-volta


O avião suíço Solar Impulse, que fazia um voo sem combustível entre Rabat e Uarzazate, no sul do Marrocos, teve que dar meia-volta por causa do vento, informaram na tarde desta quarta-feira os encarregados da missão. 

"O diretor da missão decidiu que o avião voltaria a Rabat (de onde tinha decolado na manhã de quarta-feira) por causa de ventos imprevistos. A equipe trabalha com um novo itinerário", ressaltou o site na internet do Solar Impulse. 

As asas do Solar Impulse estão cobertas por 12 mil células fotovoltaicas, que alimentam quatro motores elétricos de uma potência de 10 cavalos cada. O Solar Impulse é o primeiro avião concebido para voar dia e noite sem combustível ou emissões de poluentes, graças à energia solar. 

O avião tinha decolado do aeroporto de Rabat às 8h07 locais (4h07 de Brasília) com destino a Uarzazate. A decisão de voltar foi tomada depois de oito horas e meia, em um momento em que o avião experimental voava entre Casablanca (100 km ao sul de Rabat) e Marrakech, ao pé do Monte Atlas, no sul, antes de prosseguir em sua rota até Uarzazate, seu destino final. 

Pilotado pelo suíço André Borschberg, cofundador do projeto, o protótipo havia decolado com céu claro. O avião devia chegar após a meia-noite a Uarzazate, no sul do Marrocos, às margens do deserto. 

Este voo é o mais difícil já realizado pelo avião, devido ao clima quente e árido, bem como pela proximidade da cordilheira do Atlas, com mais de 3 mil metros de altitude. 

Fonte: AFP via Terra - Foto: AFP

Avião que fez pouso forçado em MT passou por revisão, alega proprietário

Piloto e proprietário da aeronave vão prestar esclarecimentos a Anac. 

Seis tripulantes e um cachorro tinham como destino o município de Juína. 


O avião que precisou fazer um pouso de emergência em Sinop, a 503 quilômetros de Cuiabá, na manhã desta quarta-feira (13), havia passado por uma revisão na última semana. Segundo o proprietário da aeronave, Darcy Bernadino de Freitas, que estava presente no momento do acidente, parece não haver uma explicação para a falha do veículo, uma vez que ele passou por reparos. 

“Ele saiu da revisão na semana passada. O piloto é muito experiente. Tem mais de 26 anos, 17 mil horas. Mas isso acontece, aviação é isso daí”, declarou à equipe de reportagem o proprietário da aeronave. Darcy Bernadino também estava acompanhado da esposa, três filhas e um cachorro no momento do acidente. Segundo Darcy, todos passam bem. 

O destino da família era a cidade de Juína, a 737 quilômetros de Cuiabá. A viagem, segundo o piloto João Vanderlei, terminou dois minutos após a decolagem em uma plantação de algodão a aproximadamente dois quilômetros da cabeceira da pista do aeroporto de Sinop. 

“Após a decolagem eu constatei uma falha técnica, uma perda de potência, e tentei de imediato retornar ao aeroporto. Como não havia possibilidade de retorno, eu fiz os procedimentos normais para tentar salvar, proteger a vida dos ocupantes. E eu estava aqui em cima desta lavoura e fizemos o pouso de emergência”, relatou. 

O dono da aeronave, Darcy Bernadino de Freitas, e o piloto do avião, João Vanderlei, devem prestar esclarecimentos à Agencia Nacional de Aviação Civil (Anac), que vai investigar o que causou a queda. 

Fonte: G1 - Foto: Divulgação/Bombeiros de Sinop

Avião tem vazamento de óleo após pousar em Várzea Grande (MT)

Aeronave da Avianca foi rebocada para não interromper voos; problema seria nos freios 

A aeronave da Avianca pousou hoje cedo, no Aeroporto Marechal Rondon

Uma aeronave da Avianca teve problemas mecânicos e está parado na pista do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande. 

No início da manhã desta quarta-feira (13), o avião pousou normalmente e, assim que os passageiros desembarcaram, a equipe de manutenção da empresa percebeu o vazamento, em princípio, no sistema de freios da aeronave.

Segundo informações de policiais militares, não houve pouso de emergência, uma vez que o problema foi detectado com o avião já na pista. 

Nesse momento, a aeronave está sendo rebocada para evitar que os demais voos atrasem. 

A Infraero não forneceu mais informações a respeito, inclusive, sobre o itinerário da aeronave. 

Fonte: Midianews - Foto: Divulgação

Mesmo após acidente que matou 228, Air France está em lista de 'mais seguras'


Estudo da agência suíça de classificação do transporte aéreo Atra inclui empresa francesa entre dez mais seguras. 

Um estudo realizado pela agência suíça de classificação do transporte aéreo Atra inclui a Air France na lista das dez companhias mais seguras do mundo. 

Após o acidente com o voo AF 447, que caiu em 2009 sobre o Atlântico após decolar do Rio de Janeiro, matando 228 pessoas, a Air France sofreu inúmeras críticas de pilotos e especialistas em relação à segurança. 

Além da Air France-KLM (as duas empresas realizaram uma fusão em 2004), outras companhias aéreas que integram a chamada lista 'branca' da aviação mundial são a Air Canada, a Delta, a British Airways, a Lufthansa, a Qantas, a American Airlines e a United Airlines, segundo a Atra. 

A agência suíça informou ter selecionado quinze critérios para determinar o perfil de segurança das companhias aéreas, como a idade média e homogeneidade da frota, número de quilômetros percorridos ou ainda número de pilotos e de funcionários da empresa, além de gastos com manutenção. 

Esses dados são utilizados em análises matemáticas para estabelecer o nível de segurança das companhias aéreas. 

Polêmica 

A agência de classificação afirma que, diferentemente de outros rankings de segurança aérea, ela não analisa somente o histórico dos acidentes ocorridos, embora esse dado também seja levado em conta. 

A catástrofe com o Airbus da Air France, ocorrida em 31 de maio de 2009 (pelo horário brasileiro) está entre os principais desastres aéreos ocorridos nos últimos anos. 

Uma das polêmicas em relação a esse acidente se refere ao fato de que a Air France ainda não havia trocado, na época, os sensores de velocidade do avião por equipamentos de nova geração, que já estavam sendo utilizados por outras companhias aéreas internacionais. 

O BEA, órgão francês, que investiga o acidente com o voo AF 447, já revelou que os sensores de velocidade do avião congelaram em alta altitude. 

Embora reiterem que essa não seja a causa do acidente, os investigadores afirmam que 'as falhas nos sensores são o primeiro elemento de uma série de eventos que conduziu ao acidente'. 

O relatório final sobre as causas do acidente com o voo AF 447 será divulgado no dia 5 de julho. 

O último relatório preliminar, divulgado em maio do ano passado, aponta erros de pilotagem. Os familiares das vítimas criticam que os investigadores dêem destaque para as falhas dos pilotos. 

Fonte: BBC via G1 - Imagem: Reprodução do Site Atra

Avião usado pelo tráfico vai servir à Justiça do Paraná

Um avião que era utilizado por traficantes fará parte, a partir desta quarta-feira (13/6), dos bens do Poder Judiciário do Paraná. A iniciativa é parte do programa Espaço Livre – Aeroportos, ação da Corregedoria Nacional de Justiça que busca remover dos aeroportos todos os aviões que estejam vinculados às massas falidas de empresas aéreas ou que tiverem sido apreendidos em processos criminais, principalmente por tráfico de drogas.

O avião é um bimotor Baron 58, com capacidade para quatro pessoas, além de piloto e copiloto. Ele ficará à disposição do Poder Judiciário do estado do Paraná e poderá ser usado por membros da Justiça Estadual, da Justiça do Trabalho e da Justiça Eleitoral no estado, além da Polícia Militar. 

Este é o quinto avião de pequeno porte entregue pelo CNJ ao Poder Judiciário dos estados. A primeira entrega, um monomotor, foi feita em junho de 2011 ao Tribunal de Justiça do Amazonas. Em outubro do mesmo ano, um bimotor foi entregue ao Tribunal de Justiça do Mato Grosso. Outros dois foram entregues em abril à Justiça do Mato Grosso do Sul. 

De acordo com o presidente da Comissão Executiva do Programa Espaço Livre, o juiz auxiliar Marlos Melek, o programa procura atender principalmente estados de maior dimensão geográfica, onde a locomoção dos magistrados seja mais difícil. Nos próximos meses outros 14 aviões apreendidos deverão ser entregues pela Corregedoria ao Poder Judiciário dos estados. Com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ. 

Fonte: Revista Consultor Jurídico - Foto: Divulgação/CNJ

Avião solar decola para seu voo mais difícil no Marrocos

Solar Impulse aterrissa em Rabat, em 5 de junho, preparando-se para o voo sobre o deserto

O avião suíço Solar Impulse decolou nesta quarta-feira de Rabat às 8h09 locais (4h09 de Brasília) para seu destino final em Ouarzazate (sul), perto de onde o Marrocos pretende construir a maior central solar do mundo. O voo deve ser o mais difícil realizado pelo avião pela natureza árida e quente do clima, assim como pela proximidade com as montanhas de Atlas, de mais de 3 mil m de altura. 

Pilotado pelo suíço André Borschberg, cofundador do projeto, o protótipo decolou com nove minutos de atraso para cumprir a parte mais complicada do trajeto. O avião deve chegar pouco depois da meia-noite a Ouarzazate, no sul do Marrocos e perto do deserto. 

O Solar Impulse tem a envergadura de um Airbus A340 (63,4 m) e o peso de um carro de passeio (1,6 mil kg). Setenta pessoas e 80 empresas trabalharam durante sete anos para construir o avião de fibra de carbono. 

As asas do Solar Impulse estão cobertas por 12 mil células fotovoltaicas, que alimentam quatro motores elétricos de uma potência de 10 cavalos cada. O Solar Impulse é o primeiro avião concebido para voar dia e noite sem combustível ou emissões de poluentes, graças à energia solar. 

Fonte: AFP via Terra - Foto: AFP

Preso em Natal homem acusado de fumar em avião da TAM

Princípio de incêndio no banheiro da aeronave fez piloto fazer um pouso de emergência em Brasília na última segunda-feira

Foi preso em flagrante na terça-feira, em Natal, no Rio Grande do Norte, um homem acusado de fumar escondido dentro de um dos banheiros da aeronave da TAM e provocar tumulto durante um voo entre Rio de Janeiro e Belém, na segunda-feira, segundo informou a Polícia Federal. O piloto da aeronave chegou a fazer um pouso de emergência em Brasília. 

Aeronave da TAM no aeroporto de Brasília, na última segunda-feira

O empresário natalense, do ramo de alimentos, de 37 anos, residente no Distrito Federal, foi preso no Aeroporto Internacional Augusto Severo, em Parnamirim, na região metropolitana de Natal, na noite da terça-feira. Os agentes da polícia foram avisados pela companhia aérea que um dos passageiros havia desrespeitado as normas de segurança e a proibição de não fumar, o que gerou bate-boca e um princípio de tumulto com outros viajantes, indignados com a atitude do homem. 

Assim que a aeronave pousou em Natal, onde o avião com destino a Belém fez escala, o homem foi levado até a sala da Polícia Federal no aeroporto e seguiu para a Superintendência da PF, onde foi autuado. Ele continuava preso nesta quarta-feira, à disposição da Justiça. 

Durante os depoimentos, o comandante do voo e uma das comissárias de bordo confirmaram que durante todo o trajeto daquela viagem o passageiro apresentou um comportamento "agitado" e, ao sair do banheiro, foi sentido um forte cheiro de fumaça no ambiente. O sanitário foi inspecionado e foram encontradas as "bitucas" de cigarro, bem próximo ao protetor de papel, o que poderia facilmente ter gerado um incêndio. O suspeito negou a acusação. 

Susto

O princípio de incêndio na aeronave da TAM ocorreu na última segunda-feira, obrigando o piloto a fazer um pouso de emergência em Brasília. O Airbus A320, que fazia o voo JJ 3420, havia saído pouco depois das 9h30 do Rio de Janeiro com destino a Belém, com 126 passageiros, que foram transferidos de aeronave e só puderam seguir para Belém às 16h01 em outra aeronave. 

Fonte: Agência Estado via iG - Foto: Agência Brasil

Veja mais fotos do pouso forçado em MT





Fotos: Divulgação (Bombeiros de Sinop) / Cleverton Neves (Só Notícias) / G!

Avião com 6 pessoas e cachorro faz pouso forçado em plantação em MT

Aeronave teve problemas após decolar do aeroporto de Sinop.

Família e cachorro estavam indo para fazenda no interior do estado.


Uma aeronave de pequeno porte EMB 721C Sertanejo, prefixo PT-EKM, fez um pouso forçado no município de Sinop, a 503 quilômetros de Cuiabá, na manhã desta quarta-feira (13). Segundo informações do Corpo de Bombeiros de Sinop, no avião estavam seis pessoas, sendo o comandante, um casal, três crianças e um cachorro. Eram eles o piloto João Vanderlei da Silva, de 45 anos, o empresário Darci Bernardino de Freitas, a esposa dele e três filhos do casal (todos entre cinco e dez anos).

O sargento Pedro Ribas, do Corpo de Bombeiros, disse ao G1 que ninguém ficou ferido com o pouso de emergência. “O avião decolou no aeroporto de Sinop e após percorrer cerca de dois quilômetros apresentou problemas mecânicos. O comandante disse não saber o que aconteceu. A família estava indo para uma fazenda no interior do estado”, relatou o sargento. 

O empresário – proprietário do avião – disse, à TV Capital, que a aeronave passa por constante manutenção e nunca havia apresentado problemas. “A manutenção da aeronave é constante. Hoje se não fosse a experiência do João todos nos tínhamos morrido”, falou Darci.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o pouso de emergência foi realizado em uma lavoura de algodão e o avião ficou danificado. Ainda de acordo com o sargento Pedro Ribas, a família e o cachorro foram levados de volta ao aeroporto de Sinop. 


Fontes: G1 / Cenário MT - Cleverton Neves (Só Notícias)

terça-feira, 12 de junho de 2012

F-35B: Um caça com habilidades incomuns

Este é o vídeo de teste do caça F-35b, dos EUA, uma aeronave que decola com pouquíssima pista e realiza aterrissagem vertical.

 

Além de suave aterrissagem vertical esta brilhante aeronave decola com pouquíssima pista, como na de um porta-aviões, sem a necessidade de se catapultada, como os caças convencionais, que são “amarrados” a um gancho especial que utiliza o auxílio de um motor do porta-aviões para dar o violento arranque.

Neste vídeo você confere parte de seus testes com 72 aterrissagens verticais e 72 decolagens curtas. Note que a turbina é “escamoteável” e muda sua direção de acordo com as necessidades do piloto dando impulso vertical além de horizontal. Além disso diversas carenagens ao redor do caça direcionam ar de maneira que estabilize sua posição durante estas manobras incomuns. Eu gostaria de ver uma decolagem vertical em um destes testes, já que não tenho certeza se este vídeo de 2008 é uma simulação ou realidade.

Clique na foto do caça F-35B abaixo e salve a versão em alta resolução no seu PC caso queira um belíssimo papel de parede para seu computador.


Fonte: http://hypescience.com

Quênia investiga morte de ministro em misterioso acidente de helicóptero

Seis pessoas morreram na queda.


O governo do Quênia anunciou nesta segunda-feira uma investigação especial para esclarecer o enigmático acidente de helicóptero no qual morreu ontem o ministro do Interior, George Saitoti, enquanto o país iniciou três dias de luto oficial. 

O presidente do Quênia, Mwai Kibaki, afirmou que realizará uma 'rigorosa investigação' para esclarecer as causas da tragédia, na qual faleceram também o vice-ministro do Interior, Orwa Ojode, dois guarda-costas e os dois pilotos da aeronave, que caiu este domingo (10) na floresta Ngong, perto de Nairóbi. 

O chefe de Estado também pediu à população que mantenha a calma, à espera dos resultados da investigação do acidente, e que evite cair nas especulações sobre a origem da tragédia. 


Saitoti, que era um 'peso pesado' da política queniana e se postulava como candidato para as eleições presidenciais de 2013, era também um dos rostos mais visíveis do governo na luta contra a milícia radical islâmica somali Al Shabab. 

Esse grupo, vinculado à rede terrorista al Qaeda e que começou no ano passado uma ofensiva militar em território da Somália, disse 'alegrar-se' pela morte do ministro, mas negou qualquer envolvimento na tragédia.

'Para as centenas de muçulmanos deslocados e assassinados pela invasão brutal da Somália por parte do Quênia, a morte de Saitoti é uma gota de justiça em um mar de opressão', afirmou a milícia em sua conta no Twitter. 

Por enquanto, o ministro do Transporte queniano, Amos Kimunya, admitiu hoje que é difícil saber a causa do acidente, pois o helicóptero, o Eurocopter AS 350B3e Ecureuil, prefixo 5Y-CDT, operado pela Kenya Police Air Wing, era novo, tinha sido adquirido pela polícia queniana há cinco meses e os pilotos tinham recebido treinamento especial para conduzir o aparelho.


'Não se pode apontar o clima como causa do acidente. Fazia bom tempo na área de Ngong e a visibilidade era de oito quilômetros', declarou Kimunya. 

Testemunhas do acidente apontaram que o helicóptero caiu envolto em fumaça, antes de chocar-se contra o solo e pegar fogo. 

'O helicóptero expelia fumaça antes de cair. Escutei duas explosões quando se incendiou', afirmou Rose Kwamboka, que presenciou o acidente. 

'Vimos como o helicóptero voava de um lado a outro sem controle. Percorreu quase um quilômetro e meio antes de cair', detalhou Leonard Njoroge, morador de uma área próxima do local da tragédia. 


Fonte: EFE via G1 / ASN

Achados mortos os 14 ocupantes de helicóptero peruano

Helicóptero caiu na quarta-feira em uma cordilheira no sudeste do Peru.

Estavam 11 estrangeiros a bordo.



Destroços do helicóptero foram encontrados em área montanhosa na cordilheira andina

A polícia encontrou mortos os 14 ocupantes do helicóptero particular que desapareceu na quarta-feira (6) em uma cordilheira do sudeste do Peru, com 11 estrangeiros a bordo, informou no sábado (9) o promotor encarregado do caso, César Guevara.

Segundo o chefe de polícia, foi uma patrulha da unidade de salvamento de Alta Montanha da polícia que encontrou a aeronave perto do pico nevado Mamarosa, a 4.900 metros de altitude.


Na aeronave estavam 14 pessoas, entre elas 8 sul-coreanos, 1 holandês, 1 sueco e 1 tcheco, além de três peruanos (dois deles tripulantes), segundo a empresa HeliCusco (Helicópteros del Cusco), proprietária da aeronave.

O helicóptero, um Sikorsky S-58ET, prefixo OB-1840-P, perdeu contato com a base na quarta-feira, na região de Hualla Hualla, entre os povoados de Ocongate e Marcapata, perto do nevado Apu Colque Cruz, enquanto voava entre Mazuco, no departamento (estado) de Madre de Dios, e Cusco.

 

Fontes: AFP via G1 / ASN / El Comercio

Exposição conta história do 1º piloto das Américas a cruzar o Atlântico

Museu da TAM, em São Carlos, lembra viagem de João Ribeiro de Barros. 

Aeronave Jahú pode ser vista na mostra cuja entrada é gratuita nas quartas. 

Uma exposição no Museu da TAM, em São Carlos (SP), está relembrando a história do piloto João Ribeiro de Barros que, a bordo da aeronave Jahú, entrou para a história da aviação ao ser o primeiro das Américas a cruzar o oceano Atlântico em 1927. 

Um bimotor feito de madeira todo revestido por lona. O hidroavião italiano de 4,5 toneladas que o paulista João Ribeiro de Barros realizou um sonho. Em outubro de 1926, ele e mais três tripulantes brasileiros saíram de Genova, na Itália, rumo a São Paulo. 

O piloto batizou a aeronave de Jahú em homenagem à cidade onde ele nasceu. “Muito curioso também e a gente está curioso para ver como foi essa história”, disse a administradora Cláudia Santiago. 

Barros foi o primeiro piloto das Américas a cruzar o oceano Atlântico. Uma aventura marcada por muitas dificuldades. Seriam 13 horas de viagem, mas o trajeto levou cinco meses. Em uma das paradas, os tripulantes encontraram no tanque de combustível água, terra e sabão. 

Eles também encontraram um pedaço de metal dentro do motor. Foram duas sabotagens que quase derrubaram o avião. “Até hoje ninguém descobriu quem tentou. Um país da América do Sul, que nem era conhecido na época, tentar algo grandioso que só as grandes nações conseguiam. Então realmente tinha muita gente que tinha interesse que eles não conseguissem a travessia”, explicou o curador da exposição Alexandre Baptista. 

O piloto João Ribeiro de Barros atravessou o Atlântico em cinco meses

O Jahú também teve que fazer um pouso forçado em alto mar. “Porque o avião não se sustentava mais no ar. Foi constatado que uma porca soltou dos montantes do motor, acertou a hélice e, por pouco, não atingiu um tubo de combustível. Se atingisse certamente explodiria”, disse. 

Mesmo com o susto, a aeronave chegou a São Paulo. A ousadia de Barros, que foi registrada em livros, letras de músicas e selos, agora está exposta no museu da TAM. 

O público aproveitou o feriado desta quinta-feira (7) para conhecer um pouco da história da aviação. “Dá para resumir em uma frase só: É um ato heroico”, disse o administrador Luiz Carvalho. 

Serviço 

O horário de funcionamento do museu é de quarta a domingo, das 10h às 16h, e a entrada para a exposição é gratuita, porém quem quiser ver as outras mostras o ingresso custa R$ 25, sendo que estudantes pagam meia-entrada. Crianças até os seis anos e idosos acima dos 65 não pagam. 

O Museu da TAM fica na Rodovia SP-318, km 249. Mais informações pelo telefone (16) 3306-2020. 

O avião Jahú está exposto no saguão do museu da TAM, em São Carlos


Fonte: G1 São Carlos e Região - Fotos: Reprodução/EPTV

Problema na porta de avião causa tumulto no Paraná

Passageiro relatou que o voo, que deveria sair as 7h30, decolou às 11h30.

Avião decolou com 15 passageiros; outros 35 foram remanejados. 


Os passageiros de um voo da Trip Linhas Aéreas, que seguiria de Maringá, no norte do Paraná, para Curitiba, por volta das 7h30 da quinta-feira passada (7), precisaram descer do avião após a porta da aeronave apresentar problemas no aeroporto. 

Segundo o relato de alguns passageiros, os funcionários tentaram várias vezes, e utilizaram várias ferramentas, mas a porta não fechou. Após quatro horas, a aeronave decolou com apenas 15, dos 50 ocupantes. 

"Mesmo com a aeromoça reclamando, eu gravei tudo. Eles ficaram uns 20 minutos tentando fechar a porta e não deu certo. Depois que todos desceram, veio um dos funcionários e disse que apenas 15 pessoas poderiam embarcar porque a porta havia sido consertada parcialmente", contou o passageiro Keneddy da Silva Sobrinho. 

O voo decolou por volta das 11h30. Os outros 35 passageiros foram alocados em voos de outras companhias. "Todo mundo ficou revoltado. Teve gente que ficou com medo de embarcar no mesmo voo. Eu estou há mais de seis horas aqui. Perdi todos os meus compromissos. Isso é um absurdo", reclama Keneddy. 

A empresa Trip foi procurada pela reportagem do G1 durante a manhã desta quinta para comentar o assunto, mas não foi encontrada.

Assista a reportagem: Avião não decola em Maringá. Descubra o motivo.

Fonte: G1 - Imagens: Reprodução da TV

Encontrados vestígios de avião desaparecido entre Uruguai e Argentina

O acidente aconteceu na noite de quarta-Feira (6), no Rio da Prata. O avião bimotor Swearingen SA227AC Metro III, prefixo CX-LAS, da uma companhia uruguaia Air Class Líneas Aéreas, desapareceu 15 minutos depois de decolar do Aeroporto Carrasco, em Montevidéu, rumo a Buenos Aires. Dois tripulantes estavam a bordo: o piloto Walter Rigo e o copiloto Martín Rivas. 

   

As equipes de busca encontraram hoje (terça-feira, 12), perto da ilha de Flores, dois vestígios de combustível no mar, o que reavivou as esperanças de encontrar a aeronave. 


A descoberta ocorreu no momento em que a Força Aérea do Uruguai relatava que, ao longo dos dias, nenhum traço da aeronave havia sido avistado e, portanto, a intensidade das buscas seria reduzida.

Fontes: ASN / G1 / El Observador - Foto: El Observador 

O novo avião do Governo do Estado da Paraíba chegou


Já está em território brasileiro o novo avião modelo King Air B-200 (na foto acima), de fabricação norte-americana, ano 2010, importado dos Estados Unidos para São Paulo, onde aguarda receber seu prefixo concedido pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e poder voar pelos céus da Paraíba até o Hangar do Estado, no aeroporto Castro Pinto, em João Pessoa.

King Air no lugar do Cheyenne


O B-200 vai substituir o antiquado Piper PA-42 Cheyenne 3 (na foto acima), também importado dos EUA em 1992, pelo então governador Ronaldo Cunha Lima (PSDB), após a aeronave fabricada em 1987 ter sido adquirida numa feira de aviação e haver sobrevivido mediante constantes manutenções técnicas até o terceiro governo de José Maranhão (PMDB), finalizado em 2010.

Continue lendo esta matéria na Coluna do Giovanni Meireles no PB Agora.

Marinha alemã recupera um avião 'Stuka' da Segunda Guerra Mundial

Submarinistas da Marinha alemã iniciaram os trabalhos de recuperação em águas do Mar Báltico de um avião de combate da Luftwaffe do tipo 'Stuka' que participou da Segunda Guerra Mundial.



Um porta-voz militar informou neste domingo que os submarinistas da Marinha já conseguiram desenterrar do fundo do mar, em frente ao litoral da ilha de Rügen, praticamente todo o aparelho, do qual se recuperou o motor e se revelou a cabine do piloto. 

A equipe de especialistas trabalha do rebocador de altura 'Spiekerog' e se submerge a uma profundidade de 18 metros para realizar os trabalhos de recuperação.

O porta-voz assinalou que no avião não foram encontradas até o momento nem armas nem munição e que se desconhecem as causas de sua queda ao mar há mais de 65 anos, assim como o destino do piloto. 


O avião, um 'Sturzkampfflufzeug' ou 'Stuka' do tipo JU-87 (similar ao da foto acima), será restaurado após sua recuperação para ser exposto posteriormente no Museu Histórico Militar de Aviação de Berlim-Gatow, no antigo aeroporto militar no setor britânico da capital alemã durante sua divisão. 


Embora entre 1937 e 1944 a Alemanha nazista tenha fabricado mais de 5.000 'Stukas', no mundo todo só existem expostos três exemplares em museus de Chicago, Londres e na cidade alemã de Sinsheim. 

Fonte: EFE via Veja.com - Imagens: Reprodução

Aeroporto de Londrina é campeão em reclamações de laser apontados contra aviões

O número de raios laser apontados contra a cabine dos pilotos de aviões nas aterrissagens está aumentando a cada dia e as ocorrências em Londrina lideram o registro feito junto ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) neste ano. Dos 670 casos registrados até o dia 4 de junho, 55 foram registrados no Aeroporto Governador José Richa, em Londrina. 

Esse levantamento foi produzido pelo Cenipa que disponibilizou um formulário online, este ano, para o registro de ocorrências. E os dados são assustadores, pois os relatos dobraram nos cinco primeiros meses deste ano em relação a 2011, quando no mesmo período foram apenas 250 reclamações formalizadas. 

Após o aeroporto de Londrina, vem o de Vitória (44 casos), Brasília (42) e Campinas (41). No entanto, o Cenipa afirma que os casos ocorrem em todas as regiões. O único Estado brasileiro sem casos registrados é Sergipe. 

Quem for flagrado interferindo nos serviços de pouso e decolagens, mais do que uma "brincadeira" perigosa, estão sujeitos a responder criminalmente pelo ato - Foto: Divulgação

A reclamação constante é que as canetas laser estão sendo vendidas em grande escala e muitas pessoas estão utilizando com a finalidade de uma "brincadeira", procurando ofuscar a visão de outras pessoas e, no caso dos aviões em aproximação da pista do aeroporto, os pilotos. "O que se vê hoje é a facilidade de aquisição deste artefato. Por isso, no Brasil, nos últimos três anos, houve aumento do número de relatos", afirmou o major-aviador Márcio Vieira de Mattos, da Divisão de Aviação Civil do Cenipa. 

Major Mattos alerta que as consequências da utilização do raio laser podem ser danosas. "A probabilidade de se derrubar um avião com equipamento de emissão de laser é baixa, mas não pode ser descartada, uma vez que nós temos na frota nacional aeronaves que voam com apenas um piloto. Quando atingido diretamente nos olhos, o comandante do avião pode ter dificuldade de interpretar os instrumentos, cegueira momentânea e a formação de imagens falsas, que numa situação de decolagem ou pouso pode ser crítica. Nós temos que trabalhar em termos de prevenção", explicou. 

Mesmo com o grande número de ocorrências este ano, os relatos do uso de laser contra aeronaves não são recentes e tampouco exclusividade nos céus brasileiros. Há relatos de casos no Canadá, Reino Unido, Espanha e Estados Unidos, por exemplo. O primeiro caso reportado ocorreu em 1993 em Los Angeles, quando o comandante de um Boeing 737 foi atingido e obrigado a passar o controle dos comandos da aeronave para o co-piloto. De acordo com os registros oficiais, este piloto ficou cerca de quatro minutos sem conseguir interpretar os instrumentos.

O que pode parecer apenas uma "brincadeira" inocente, além de ser perigoso, apontar laser para aviões e helicópteros também é crime, previsto no artigo 261 do Código Penal Brasileiro. As sanções são para quem expor a perigo ou praticar qualquer ato que possa impedir ou dificultar navegação aérea. Também está em tramitação um projeto de lei para punir quem usar de forma indevida as canetas de raio laser.

Fonte: odiario.com

Jovens do DF querem usar carcaça de Boeing como espaço de trabalho

Aviões da Vasp e TransBrasil estão abandonados no aeroporto de Brasília.

De acordo com CNJ, há 43 aeronaves paradas em terminais brasileiros.

Aeronaves da Vasp e da TransBrasil em pátio do aeroporto de Brasília
Foto: Jamila Tavares/G1

Um grupo de jovens empreendedores de Brasília planeja usar a carcaça abandonada de um Boeing 767-200 como espaço de trabalho coletivo para empresários. A ideia foi desenvolvida pelo advogado André Soares, de 27 anos, depois que ele viu aviões abandonados no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. 

“Retornando de uma viagem a São Paulo, avistei pela janelinha do avião as carcaças dos 767 da TransBrasil e daí veio o insight. Por que não num avião?” 

Soares conta que, junto com os sócios Rafael Dutra, Gustavo Amora e Renan Carvalho, já estava procurando um lugar para reunir jovens empreendedores. “Tinha lembrado que nos EUA haviam casas feitas a partir da carcaça de aviões e que em Estocolmo havia um hostel construído na fuselagem de um Jumbo. Mas onde compraria um avião? Assim que cheguei em casa, vi uma reportagem sobre o programa Espaço Livre Aeroportos”, disse. 

Lançado em fevereiro do ano passado, o programa do Conselho Nacional de Justiça busca remover dos aeroportos brasileiros as aeronaves que estão sob custódia da Justiça ou que foram apreendidas em processos criminais. 

“Temos atualmente 43 aeronaves de grande porte nos aeroportos. Elas estão em Manaus, Brasília, Salvador, Recife, Guarulhos, Confins e em São Luís, no Maranhão. São aviões da Varig, da Varig Log, da TransBrasil e da Vasp”, explica o juiz coordenador do programa Espaço Livre Aeroportos, juiz Marlos Melek. 

Hoje, três unidades do modelo 767-200 estão abandonadas no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek. Elas integravam a frota da TransBrasil e, junto com três aeronaves que pertenciam à Vasp e que também estão no pátio do JK, representam 13,95% do total de carcaças de aviões de grande porte paradas em aeroportos brasileiros. 

Para Soares, não há em Brasília incentivos para quem está começando ou pensando em começar um negócio. Ele diz que a cidade foi construída como símbolo de inovação, mas acredita que esse espírito se perdeu. 

“Atualmente, quando se fala sobre Brasília as pessoas pensam em burocracia, governo, política, concursos públicos. Empreendedorismo, inovação e criatividade mal figuram no imaginário popular. Muitos dos que querem empreender e inovar, não encontram espaço e se mudam para outras cidades onde acreditam ter mais chances”, fala Soares. 

Projeto

Soares e seus sócios reuniram um grupo de colaboradores voluntários para o projeto – com profissionais de áreas como arquitetura, publicidade, marketing e audiovisual –, assim como jovens empresários interessados em utilizar a aeronave como espaço de trabalho. 

Eles agora buscam parceiros para conseguir arrecadar o dinheiro necessário para a compra e para transporte da aeronave. Para ser removido, o avião precisa ser parcialmente desmontado. De acordo com o psicólogo Rafael Dutra, esse valor pode chegar a R$ 200 mil. 

“Como o 767-200 é um avião de maior porte pode ser vendido por cerca de R$ 150 mil”, diz o coordenador do programa Espaço Livre Aeroportos, juiz Marlos Melek, da Corregedoria Nacional de Justiça. 

O grupo também precisa conseguir um lugar para estacionar a aeronave. Caso eles comprem um 767-200 e não tenham para onde levar, vão ter que arcar com a manutenção do avião no aeroporto de Brasília. 

De acordo com o coordenador do programa Espaço Livre, a estadia de uma aeronave de grande porte custa cerca de R$ 1,2 mil por dia, conforme tabela feita pela Infraero. 

“Sem ter onde pousar é difícil captar recursos para a aquisição da aeronave e a reforma. Acreditamos que o 767 cumpra funções que são objetos de política pública, como o fomento ao empreendedorismo. No entanto a concessão de terra pública tem sido impossível. Partimos para a via intermediária, a UnB, que se mostrou simpática ao projeto e estamos caminhando para um alinhamento”, diz Soares. 

Projeção que mostra área de convivência em volta de aeronave, que seria sede de 
centro de trabalho coletivo para jovens empresários - Foto: Projeto 767/Divulgação

Espaço Livre Aeroportos 

O juiz Melek disse que já conseguiu autorização judicial para desmontar e vender 20 das 43 aeronaves paradas em aeroportos brasileiros, mas afirma que ainda não há previsão de quando elas serão leiloadas. “Cada aeronave está num processo diferente, com um juiz diferente. O que nós temos que fazer é nivelar esses processos.” 

A "limpeza” dos aeroportos começou em Congonhas, em São Paulo, no ano passado. No ano passado, um avião da Vasp foi leiloado por R$ 133 mil. Melek diz que a situação no terminal era a mais grave, com nove aeronaves da Vasp ocupando uma área de 170 mil metros quadrados. 

“Isso corresponde a 10% da área de Congonhas. Elas estavam em galpões velhos da companhia e ficaram paradas por seis, sete anos no aeroporto mais movimentado da América Latina”, explica Melek. 

O juiz destaca que, em São Paulo, órgãos estaduais como o Tribunal de Justiça e o Ministério Público ingressaram no programa Espaço Livre, o que acelerou os trâmites processuais. Procurados pela reportagem do G1, o MPDF e o TJDF informaram que não têm iniciativas voltadas para a remoção das aeronaves do Aeroporto JK. 


Das nove aeronaves que estavam em Congonhas, oito foram desmontadas e vendidas como sucata – a outra foi vendida inteira, como forma de preservar a memória da Vasp. Melek conta que a Justiça tentou leiloar por três vezes os aviões, mas não apareceu comprador interessado. 

“Uma avaliação feita pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) concluiu que todas as aeronaves já tinham perecido. Então leiloamos como sucata. O alumínio do avião é grosso, é uma liga muito resistente e difícil de reciclar. O material foi separado e atualmente está sendo utilizado na produção de panelas”, diz Melek. 

De acordo com o juiz, o custo médio do desmonte de cada aeronave ficou em cerca de R$ 40 mil. Esse valor foi pago pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). 

“Ela [a Infraero] é grande interessada na liberação de espaço nos aeroportos e assumiu esse ônus para não tirarmos dinheiro da massa falida e dos trabalhadores dessas companhias, porque ela [Infraero] consegue recuperar esse investimento em um curto prazo.” 

Fuselagem das aeronaves que estão no aeroporto de Brasília está danificada pela ação do tempo. Itens de maior valor comercial, como as turbinas, já foram retiradas - Foto: Jamila Tavares/G1

Fonte: Jamila Tavares (G1)