terça-feira, 24 de abril de 2012

História: Ilhas Malvinas: Brasil apoiou tráfico de armas para Argentina

As nuvens prenunciavam chuva forte em Brasília na noite da sexta-feira 9 de abril de 1982. O chanceler Ramiro Saraiva Guerreiro assistia ao "Jornal Nacional", quando recebeu um telefonema do brigadeiro Saulo de Mattos Macedo, chefe do Comando Aéreo Regional: um avião cubano invadira o espaço aéreo brasileiro. 


No mundo da Guerra Fria, Brasil e Cuba não mantinham relações diplomáticas. Por esse motivo, pela manhã, o Itamaraty negara permissão a um voo da Cubana de Aviación rumo a Buenos Aires. Às 20h40m, o chanceler telefonou para o presidente da República, general João Figueiredo. Minutos depois, dois caças decolaram da base de Anápolis — com alguma dificuldade porque a iluminação da pista fora afetada por raios — em direção ao ponto indicado pelos radares, 300 quilômetros a oeste de Brasília. 

Seguiu-se um tenso balé noturno a oito mil metros de altitude. Durou tensos 82 minutos. Só acabou quando os pilotos brasileiros anunciaram a decisão de atirar. 

O jato russo Ilyushin II 62-M, matrícula CUT-1225, aterrissou em Brasília às 22h12m. Impressionou agentes da Aeronáutica por um detalhe: tinha capacidade para decolar com 165 toneladas de peso e 180 passageiros, mas na cabine estavam apenas três pessoas — o diplomata cubano Emilio Aragonés Navarro, mulher e neto. Só puderam seguir viagem depois de seis horas de negociações entre os governos do Brasil e da Argentina. Nada se sabe sobre a carga. 

Navarro chegou a Buenos Aires por volta das 7h de sábado, 10 de abril, com uma mensagem do líder cubano Fidel Castro para o presidente argentino, general Leopoldo Galtieri: oferta de armas e tecnologia de informações, sob patrocínio da União Soviética, para o conflito com o Reino Unido. 

Começava uma operação de suprimento clandestino de armas para a Argentina, montada pela URSS, negociada por Cuba, e com participação do Brasil, Peru, Líbia e Angola. 

Foi um episódio singular na lógica da Guerra Fria. Os russos mobilizaram Fidel para socorrer uma ditadura militar ferozmente anticomunista, que confrontava o principal aliado dos Estados Unidos na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) — o sistema de defesa criado para conter uma eventual invasão soviética na Europa. 

Uma semana antes, na madrugada de 2 de abril, os militares argentinos haviam desafiado o Reino Unido invadindo o arquipélago Malvinas, a 500 quilômetros da costa. Pressupondo o apoio dos EUA, Galtieri contara ao embaixador norte-americano, Harry Schlaudemann, sua pretensão de ficar no poder por mais cinco anos, no mínimo. Só não calculara a reação determinada da primeira-ministra Margareth Tatcher — "o homem forte do Reino Unido" aos olhos do presidente Ronald Reagan. 

Tatcher recebera em Londres o secretário de Estado dos EUA, Alexander Haig, na noite anterior à interceptação do avião cubano em Brasília. "A menos que impeçamos os argentinos de ter êxito, todos somos vulneráveis", ela comentou, conforme registros oficiais. Haig confortou-a: "Estou seguro de que a senhora sabe que não somos imparciais". 

Ela despachara uma frota para as Malvinas, a 13 mil quilômetros de distância. Na conversa, agradeceu o suporte norte-americano, a partir da base da Ilha de Ascensão. Instaladas a 2,7 mil quilômetros da costa brasileira, na altura de Pernambuco, as antenas ali plantadas são os "ouvidos eletrônicos" de Washington no Atlântico Sul. 

Antes de se despedir de Haig, Tatcher o conduziu a uma sala da residência oficial. E "deliberadamente" mostrou-lhe retratos de heróis britânicos das guerras napoleônicas, o almirante Horatio Nelson e o general Duque de Wellington — descreveu Haig, impressionado, em telegrama enviado à Casa Branca durante o voo de Londres para Buenos Aires. 

Haig fez uma escala em Recife para reabastecer seu avião. Encontrou-se com o então governador de Pernambuco, Marco Maciel, a quem contou que aconselharia aos argentinos negociar, pois seriam vencidos por Tatcher com a ajuda dos EUA. 

No dia seguinte reuniu-se com Galtieri. Ouviu do general, que já conversara com o emissário de Fidel, menção às "ofertas de ajuda militar de países não-ocidentais". 

A União Soviética redicionara parte dos seus satélites Cosmos para vigilância no Atlântico Sul, onde também mantinha 25 barcos "pesqueiros". A CIA considerava "inusual" esse nível de cobertura soviética na região, mas arriscou um palpite em telegrama a Haig na manhã daquele 9 de abril: "A atividade militar soviética provavelmente ficará restrita aos dados de localização (da frota britânica)". 

A Argentina enfrentava um bloqueio financeiro, comercial e militar europeu. Não tinha dinheiro, apenas US$ 400 milhões em reservas. Também não tinha as armas necessárias. Pagara à França por 14 caças Super Étendard e recebera apenas cinco, com cinco modernos mísseis Exocet. Sem informação de satélites, não poderia localizar navios inimigos — submarinos, nem pensar. 

Os britânicos, ao contrário, já recebiam do Pentágono os códigos militares argentinos, imagens diárias e detalhadas das bases e do movimento em Port Stanley (agora Puerto Argentino, capital das Malvinas). Mandaram dois submarinos nucleares para a região, inspirando medo no chefe da Armada, almirante Jorge Anaya, o mais radical da Junta Militar. Desde 1978, Anaya carregava um manuscrito com seu próprio plano para invasão das Malvinas. Na hora da batalha, recolheu a frota aos portos do sul. E não a deixou navegar até o fim da guerra. 

Quando Haig voltou a Londres, um Boeing 707 da Aerolíneas Argentinas aterrissou no Rio. Vinha de Tel Aviv, Israel, com destino à base de El Palomar, na periferia de Buenos Aires. Foi conduzido para reabastecimento ao lado de aeronaves civis no aeroporto do Galeão, apesar do porão estar lotado com uma carga de bombas e minas terrestres. 

"Gradualmente" — registrou o Conselho de Segurança Nacional em memorando ao presidente Figueiredo—-, a Argentina estreitava "seus contatos com o Brasil, em graus diversos de formalidade". E requeria "cooperação em termos mais concretos". 

Brasília começou a receber lista de pedidos: créditos e facilidades para operações triangulares de comércio com a Europa; aviões para entrega imediata; bombas incendiárias e munição para fuzis; sistemas de radar e querosene de aviação, entre outras coisas. 

O Itamaraty recomendava "tratamento favorável" a quase tudo, enquanto a tensão aumentava no ritmo da marcha da frota britânica pelo Atlântico Sul. 

Fonte: O Globo

Iranianos capturam segredos de um drone americano

Oficiais iranianos junto a uma cópia do RQ-170


Uma aeronave não tripulada de alta tecnologia, o RQ-170 Sentinel, foi capturada intacta e os seus segredos estão sendo disputados por chineses e russos. 

Um responsável militar iraniano afirmou que o seu país conseguiu adquirir os segredos de um avião não tripulado americano (drone), o RQ-170 Sentinel, que tem capacidades furtivas e pode realizar missões de espionagem. 

Segundo o general Amir Ali Hadjizadeh, o aparelho foi capturado em dezembro, quando espionava as instalações nucleares. 

A versão iraniana é de que os espiados tomaram conta do aparelho e conseguiram fazê-lo aterrissar no deserto, praticamente intacto. 

Os americanos, por sua vez, reconheceram ter perdido uma destas ultrasofisticadas máquinas, devido a uma avaria. Na época, a questão foi minimizada por Washington. 

Numa entrevista à televisão iraniana, o general Hadjizadeh explicou que foi possível desmontar o aparelho e descobrir todo o seu funcionamento. "O Irã começou a produzir uma cópia do RQ-170", acrescentou o militar, que comanda as forças aéreas e espaciais dos Guardas da Revolução, a força de elite responsável pelo programa balístico. 

Para provar que o Irã tem mesmo os segredos, Hadjizadeh deu quatro indicações, incluindo pormenores sobre uma avaria e o local onde foi efetuada a reparação. Segundo o general, o aparelho capturado "sobrevoou a casa onde [Osama] Bin Laden estava escondido, duas semanas antes de ser morto". 

A agência de notícias iraniana noticiava na sexta-feira que Rússia e China foram os dois países mais interessados em obter dos iranianos informação sobre o Sentinel. Os americanos já reagiram a estas declarações. Falando à estação televisiva Fox, o senador Joe Lieberman, que preside à comissão de segurança interna no Senado, disse que os iranianos estão na defensiva e que, por isso, as afirmações do general sobre a produção dos aparelhos são uma "bravata". 

Fonte: Diário de Notícias (Portugal) - Foto: Reuters

Avião com vice dos EUA é atingido por aves e pousa em segurança‎


O avião Boeing C-32A, prefixo 980002, conhecido como Air Force Two que transportava o vice-presidente norte-americano, Joe Biden, foi atingido por aves na Califórnia na quinta-feira (19), disse a porta-voz de seu gabinete, mas a aeronave pousou sem problemas e o vice, os passageiros e a tripulação não tiveram a segurança ameaçada.

O incidente aconteceu na noite de quinta-feira durante o pouso em Santa Barbara, na Califórnia, oeste do país.

Uma pessoa familiar com a situação disse que a aterrissagem pareceu normal para as pessoas a bordo.

"O vice-presidente deixou Santa Barbara nesta tarde conforme estava programado, a bordo de um avião alternativo da Força Aérea dos Estados Unidos", disse a porta-voz.


O tenente Gregg Johnson, da Base Aérea de Andrews, em Maryland, que é responsável por transportar o presidente, o vice e outras autoridades do país, disse que a tripulação e os passageiros do Air Force Two estiveram "seguros em todos os momentos."

"Não houve emergência, nem um pouso de emergência declarado", disse ele, acrescentando que não era possível nesta fase determinar a dimensão dos danos, se algum, em decorrência da colisão do Boeing 757 com as aves.

Outra colisão com aves na quinta-feira forçou o Boeing 757-2Q8(WL), prefixo N709TW, da Delta Air Lines com destino a Los Angeles a fazer um pouso de emergência no aeroporto internacional John F. Kennedy, em Nova York, de onde havia decolado.

Fontes: Reuters / ASN - Imagens: John Palminteri / KEYT Santa Barbara / Paul Wellman

Curiosidade: Transporte por tubos promete volta ao mundo em seis horas

Veículo conceitual viajaria a 6.500 km/h.

   

Um avião consegue viajar por todo o planeta em relativamente pouco tempo, mas modelo nenhum se compara ao conceito do Evacuated Tube Transport, um método de transporte que envolve o deslocamento de grandes cápsulas sobre uma estrada de tubos – e que promete reduzir a duração da volta ao mundo para apenas seis horas. 

 Para isso, o transporte atingiria até 6.500 km/h e usaria menos energia do que os veículos atuais. 

A viagem seria feita em trilhos maglev, que restringem o atrito e ainda fazem com que os passageiros não sintam a força aplicada no movimento da cápsula. 

 O veículo pesa 183 kg, mede 5 metros e comporta até seis passageiros, além das bagagens. 

De acordo com o Daily Mail, os desenvolvedores do projeto, que não tem data para sair do papel, acreditam que a tecnologia de produção das cápsulas é considerada barata – e que o maior desafio seria mesmo adaptar e construir trilhos para as viagens. 

 Fonte: tecmundo.com.br

Voo privado para Estação Espacial é adiado em uma semana

Engenheiros vão realizar mais testes para o acoplamento da cápsula Dragon à ISS


O primeiro voo privado para a Estação Espacial Internacional (ISS) da empresa americana SpaceX com a cápsula Dragon foi adiado em uma semana, de 30 de abril para 7 de maio, anunciou o diretor do projeto, Elon Musk.

"Adiamos o lançamento em uma semana para realizar mais testes dos códigos de acoplamento da Dragon (à ISS) e uma nova data de lançamento será fixada em coordenação com a Nasa", escreveu Musk no Twitter.

Na segunda-feira, a Nasa autorizou, de maneira condicionada, a tentativa de lançamento do foguete Falcon 9 com a cápsula não tripulada Dragon para a ISS a partir da Base da Força Aérea em Cabo Canaveral, perto do Centro Espacial Kennedy (Flórida).

 Os engenheiros da Nasa verificam o software de SpaceX para assegurar a compatibilidade com os da ISS.

A cápsula Dragon - que pesa seis toneladas e mede 5,2 metros de altura e 3,6 metros de diâmetro - será, se tudo correr de acordo com o planejado, a primeira nave espacial privada a atracar com a ISS.

Para o primeiro acoplamento, os astronautas a bordo da estação orbital usarão o braço robótico para chegar à cápsula Dragon.

Fonte: AFP via iG - Imagem: SpaceX

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Estudantes registram incêndio após queda de avião em Jundiaí, SP

Os estudantes Willy Salles, Matheus e Lucas, fizeram as imagens no momento em que passavam pelo local do acidente. Veja o vídeo:

 


Avião de pequeno porte cai em Jundiaí e ao menos 1 morre




O avião de pequeno porte Beechcraft C90B King Air, prefixo PP-WCA, caiu próximo ao Aeroporto Estadual Comandante Rolim Adolfo Amaro, na cidade de Jundiaí, no interior de São Paulo. 

Segundo o Corpo de Bombeiros, a aeronave caiu em um pasto, localizado na avenida Antonio Pincinato, na altura no número 100, na vila Alvorada, por volta das 14h30 de hoje. Até as 16h20, a corporação havia confirmado a morte de um ocupante da aeronave. 

 De acordo com as primeiras informações dos bombeiros, existe a possibilidade de outra pessoa ter morrido carbonizada, porém a informação só poderia ser confirmada após o trabalho da perícia. Quatro viaturas foram encaminhadas para o local.

Local da queda segundo informações do Corpo de Bombeiros

Fontes: Terra (Colaborou com esta notícia o internauta André Spadoni, de Jundiaí (SP), que participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra) / G1 Sorocaba e Jundiaí / ASN - Fotos: Reprodução/TV Globo

Avião com 127 cai no Paquistão e não há sobreviventes, diz polícia

Aeronave da empresa local Bhoja vinha de Karachi.

Destroços caíram em área residencial próximo ao aeroporto da capital.


Um avião comercial de passageiros com 127 pessoas a bordo (121 passageiros e seis tripulantes) caiu perto do aeroporto internacional Benazir Bhutto, em Rawalpindi, próximo a Islamabad, capital do Paquistão, nesta sexta-feira (20), segundo a polícia e as autoridades da aviação civil. 

De acordo com a polícia, ninguém sobreviveu à queda, ocorrida quando o avião se preparava para pousar no principal aeroporto da capital. 

A aeronave, o Boeing 737-236(A), prefixo AP-BKC, era da empresa local Bhoja Air


O avião vinha da cidade de Karachi, importante centro econômico do Paquistão. Havia chuva e fortes ventos na hora do acidente, segundo testemunhas. 

As TVs mostraram pedaços incinerados da aeronave em uma área residencial. 

Resgatistas cercam o que sobrou da asa do avião acidentado nesta sexta-feira (20) 

Equipes de resgate e moradores no local da queda do avião nesta sexta-feira (20) no Paquistão


Saifur Rehman, um funcionário das equipes de resgate da polícia, afirmou que o avião caiu na localidade de Hussain Abad, a cerca de três quilômetros da principal estrada de Ismalabad. "O fogo começou depois do acidente. Os destroços estão pegando fogo, o avião está completamente destruído. Viemos com equipes de bombeiros e holofotes e mais resgatistas estão vindo", afirmou Rehman à TV Geo. 

Uma fonte do aeroporto afirmou que o avião estava planejado para pousar no aeroporto de Islamabad às 18h50 locais (10h50 de Brasília), mas perdeu contato com a torre de controle às 18h40 locais e caiu pouco depois, antes de chegar à pista. 


152 mortos em 2010 

Em julho de 2010, um Airbus A321 da companhia privada local Airblue caiu nas colinas de Margalla, perto de Islamabad, matando as 152 pessoas a bordo. Foi o acidente aéreo mais grave em 18 anos no país. 

Fontes:  G1, com agências internacionais / Aviation Herald - Fotos: Aamir Qureshi/AFP (Atualizado com o número correto de mortos em 24.04.12)

Monomotor cai no Amapá e dois morrem, diz FAB

Deputado estadual Dalto Martins pilotava o avião, informa a Globo News.

Aeronave caiu em mata fechada logo após decolagem, diz Força Aérea.


Um monomotor C 206 caiu, nesta sexta-feira (20), em Macapá, no Amapá, causando a morte das duas pessoas a bordo, confirmou a Força Aérea Brasileira (FAB).

Segundo a FAB, a aeronave partiu às 5h48 do aeroporto internacional do Amapá com destino a Santarém, no Pará. Às 5h52, o piloto comunicou que "estava com problema". 

Segundo a 'Globo News', o deputado estadual Dalto Martins, do PMDB, pilotava o avião. O nome do outro tripulante não foi divulgado. 

Segundo a FAB, a aeronave pegou fogo e ficou totalmente destruída. 

De acordo com o superintendente da Infraero do Amapá, David Oliveira, a torre perdeu o contato após a comunicação. Segundo ele, uma equipe de agentes da Infraero foi deslocada para o local. "É uma área de mata fechada, com população no entorno, que fica a cerca de 7 km do aeroporto", afirmou. 

Agentes do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa I) devem chegar ao local no começo da tarde, segundo a FAB, para investigar as causas do acidente. 

 Fonte: G1, em São Paulo, com informações da Globo News

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Empresa usa escândalo com prostitutas para promover voos para Colômbia

A companhia aérea norte-americana Spirit lançou campanha que lembra o recente escândalo de prostituição do exército dos Estados Unidos para oferecer voos baratos para Cartagena, Colômbia, a partir de US$ 19,80.


A propaganda lembra o escândalo em que 11 agentes e pelo menos dez militares foram acusados de levar prostitutas a um hotel no balneário de Cartagena, onde o presidente americano, Barack Obama, participava da Cúpula das Américas no início deste mês.

O anúncio mostra um agente fazendo sinal de silêncio em frente a seis mulheres que sorriem para ele.

Não é a primeira vez que a Spirit lembrou de escândalos em suas propagandas. A companhia já havia feito anúncios em que fazia referência à separação do ator e ex-governador da Califórnia Arnold Schwarzenneger e do uso de drogas do ator Charlie Sheen.

Aérea com anúncios polêmicos

A companhia aérea irlandesa Ryanair, conhecida por oferecer voos de baixo custo, anunciou há duas semanas algumas medidas inusitadas para tentar reduzir o peso das aeronaves e, com isso, economizar combustível. Entre elas está o estímulo para que as aeromoças percam peso.

O porta-voz da Ryanair, Stephen McNamara, disse que cada quilo a menos é importante para a economia geral de combustível.

Além da perda de peso das aeromoças, a Ryanair reduzirá o tamanho da sua revista de bordo e passará a servir menos gelo nas bebidas dos passageiros. A companhia aérea ainda considerou tirar os braços dos assentos, mas a proposta foi deixada de lado.

A empresa aérea tem um calendário com funcionárias em poses sensuais e já teve problemas na Justiça por causa de anúncios polêmicos.

Fonte: UOL - Imagem: Reprodução/Spirit Airlines

Infraero ignorou TCU ao contratar Delta Construções

Empresa foi chamada, sem licitação, para construir terminal no aeroporto de Guarulhos

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A Delta foi contratada sem licitação pela Infraero por R$ 85,7 milhões para construir o terminal 4 do aeroporto de Guarulhos (SP), apesar de o Tribunal de Contas da União (TCU) afirmar que a empresa “dificilmente” se habilitaria, caso participasse de concorrência pública. Até a presidente Dilma Rousseff defendeu, em 2011, a dispensa de licitação para entregar a obra em dezembro; porém, o terminal só entrou em operação em fevereiro, por causa de um desabamento. O Ministério Público Federal de São Paulo diz que a Infraero jogou dinheiro fora e que a obra emergencial é subaproveitada.

O TCU e o MPF apontaram contratação irregular por dispensa de licitação e contrato celebrado sem a devida comprovação da capacidade técnica da Delta. Em outubro de 2011, os auditores do TCU afirmaram que a empreiteira, principal fornecedora do governo federal, só havia construído pistas e pátios de aeroportos, não terminais de passageiros.

“Desse modo, é improvável que a referida empresa possua atestados de execução de instalação de sistemas e equipamentos para esteiras de transporte automatizado, de modo que dificilmente seria habilitada no caso da realização de uma concorrência para contratação do objeto em tela”, disseram os técnicos do TCU.

Mesmo construído para 5,5 milhões de passageiros/ano, o terminal 4 de Guarulhos está subaproveitado, afirma o procurador da República Matheus Magnani. Segundo ele, o atraso e o esvaziamento do terminal comprovam que não havia emergência.

— O Estado brasileiro jogou dinheiro fora. Esse arremedo de terminal não era necessário — diz Magnani, autor da ação que pediu a suspensão cautelar da obra.

A Infraero informou que a Delta apresentou o menor preço e que os requisitos de capacidade técnica foram integralmente cumpridos. A estatal admite que apenas a Webjet usa o terminal 4, e diz que negocia com outra empresa a ocupação do espaço. Procurada, a Delta não se manifestou.

Fonte: O Globo - Arte: G1

Aeroporto de Congonhas terá mais 119 pousos e decolagens nos fins de semana


O Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, terá mais 119 pousos e decolagens nos fins de semana. Isso significará um aumento de 15% no número de operações do terminal, que atualmente já conta com 765 pousos e decolagens nos dois dias. Aos sábados, as operações passarão de 371 para 429 no horário das 6h às 22h30. Já aos domingos, o total de pousos e decolagens subirá de 394 para 455.

Esse acréscimo está dentro do número de slots (horários de pousos e decolagens) permitido em Congonhas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas até hoje as companhias aéreas não tinham tido interesse em utilizá-los. A Anac planejava ontem redistribuir quase o dobro deles - 227 slots (125 no sábado e 102 no domingo). No entanto, só houve interesse para 119.

Além de aumento na oferta de voos, vizinhos já temem o crescimento dos transtornos. 'Obviamente vão se multiplicar. Imagina ter no fim de semana barulho igual ao de segunda a sexta? É insuportável', diz o presidente da Associação de Moradores do Entorno do Aeroporto, Edwaldo Sarmento. Segundo ele, a intenção é pressionar para que a Justiça restrinja o horário de operação do aeroporto. O caso está na 3.ª Vara de Fazenda Pública - a intenção é retardar em uma hora a abertura do terminal, das 6h para as 7h. 'Não temos como contestar o número de slots porque a legislação permite esse aumento. O que podemos é fazer pressão para que aprovem medidas mitigadoras.'

Seis empresas terão mais voos nos fins de semana - a Webjet ficou com 38 slots, a Gol com 32, a Passaredo com 16, a TAM com 15, a Avianca com 14 e a NHT com 4. Até 18 de maio, a Anac deverá divulgar o resultado da habilitação das empresas participantes - após esse processo, as companhias poderão solicitar os novos horários de transportes.

De acordo com a legislação atual, em Congonhas, cada intervalo de uma hora pode ter no máximo 30 movimentos (pousos e decolagens), o que resulta em 496 slots por dia. Os slots de segunda a sexta-feira já estão todos esgotados.

Fonte: Nataly Costa e Rodrigo Brancatelli (estadao.com.br) via MSN Notícias

Pesquisa mostra que 99,1% das bagagens despachadas foram entregues a seus proprietários

Aviação tem 6,5 milhões menos malas extraviadas em 2011


Apesar no crescimento no tráfego aéreo no ano passado, menos bagagens foram extraviadas, segundo pesquisa da consultoria internacional Sita. A pesquisa mostra que em 2011, 99,1% das bagagens despachadas foram entregues adequadamente a seus proprietários, o que representa uma melhora de 20,3% na gestão das bagagens, em relação a 2010. O desempenho significou economia de 500 milhões de euros, segundo o estudo.

A pesquisa da Sita mostra ainda que 6,5 milhões de malas a menos foram extraviadas no ano passado, na comparação com 2010, quando um total de 32,3 milhões de peças de bagagem despachadas não foram entregues corretamente. Segundo o diretor da Sita, Francesco Violante, desde 2007 houve uma redução em mais da metade no número de bagagens extraviadas, passando de 18,8 malas para cada mil passageiros, em 2007, para 8,99 malas para cada mil passageiros em 2011.

Para a consultoria, a melhora na gestão das bagagens despachadas é resultado de ações combinadas entre as companhias aéreas, aeroportos e funcionários de apoio em terra, em parte por causa do Baggage Improvement Programme criado pela Iata. Entre as principais razões para o extravio de bagagens, segundo a Sita, está a bagagem dos passageiros que realizam conexões. A maioria das bagagens, segundo o estudo, chega a seus proprietários em até 48 horas após o fim do voo, sendo que em 2011 cerca de 640 mil malas foram “extraviadas para sempre”.

Classe A troca aeroportos por aluguel de jatinho

A Global Aviation está inaugurando dois novos hangares em São Paulo e no Rio de Janeiro para atender clientes das classe A e AA que estão trocando os vôos comerciais pela aviação executiva. Para atender essa demanda, que cresce 20% ao ano, a empresa oferece um tipo especial de serviço, chamado de posse compartilhada da aeronave.

O programa funciona assim: um grupo composto por até cinco pessoas compra uma cota de uma aeronave e tem direito a voar por até vinte horas por mês. Segundo Ricardo Gobetti, sócio e presidente da Global, essa é uma opção para quem quer os benefícios e exclusividade de vôos privativos, mas não viaja com tanta frequência para poder adquirir e manter sua própria aeronave.

Fonte: Marcelo Osakabe (Coluna do Felipe Patury - Época)

O que a Gol deveria aprender com a Delta Air Lines, sua sócia

Enquanto a americana, que detém 3% da Gol, vai bem, a brasileira já cortou até o tradicional amendoim dos voos


Manaus, Campina Grande, Teresina. Desde fevereiro, os internautas que voam pela americana Delta Air Lines já vislumbram na janela de destinos do site um bom punhado de nomes brasileiros. A possibilidade é fruto de um acordo com Gol, anunciado em dezembro do ano passado.

Depois de investir 100 milhões de dólares na companhia, a Delta ganhou um assento no conselho e uma participação de 3% no negócio. Seus clientes, por sua vez, passaram a contar com a possibilidade de realizar conexões a partir de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Porto Alegre para 43 destinos no Brasil. A Gol também deverá usufruir da malha da Delta quando começar a voar para os Estados Unidos. Ainda sem prazo para virar realidade, a investida já ganhou o aval da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no fim de fevereiro.

É certo que a busca por sinergias operacionais, compartilhamento de milhagens e melhoria na distribuição do tráfego é comum às companhias. Mas os resultados apresentados por elas têm divergido diametralmente desde então. De janeiro até agora, a Delta acumula alta de 30,1% na bolsa de Nova York. As ações da Gol, por sua vez, despencam 15,5% por aqui.

Nesta semana, os papéis da empresa até ensaiaram uma recuperação depois de divulgados rumores sobre uma possível desoneração da folha de pagamento para o setor aéreo, acompanhada de redução de ICMS para o combustível de aviação. Mas o governo negou a intenção de colocar o pacote de bondades de pé, jogando para baixo o ânimo que embalou momentaneamente a empresa.

Veja por que, em meio a tormenta, a Gol anda mais para Webjet do que para Delta Air Lines.

O peso de uma aquisição

Segundo Ray Naild, analista de companhias aéreas do banco de investimento Maxim Group, as fusões e aquisições na área costumam envolver uma boa dose de complicações. Em entrevista ao The Wall Street Journal ele afirmou que a Delta teria sido a única representante do setor nos Estados Unidos a contornar com destreza os problemas decorrentes da união de frotas, sistemas e culturas diferentes.

E as compras não foram poucas. Ao longo dos anos, a companhia absorveu a Northeast Airlines, a Western Airlines, a divisão latina da Pan Am Atlantic e a Northwest Airlines. Com a última operação, ocorrida em 2008, a Delta ganhou o posto de segunda maior companhia aérea do país, transportando anualmente cerca de 160 milhões de passageiros.

Para Naidl, uma grande vantagem da Delta frente às concorrentes seria o fato da maioria de seus funcionários não ser sindicalizada. Em última instância, isso acabaria facilitando a integração entre os times. De qualquer forma, lidar com os empregados não parece ser o calcanhar de Aquiles da empresa. Em 1982, inclusive, os funcionários se uniram para dar à companhia seu primeiro Boing 767, batizado de "The Spirit of Delta". O gesto aconteceu em meio a uma crise econômica, responsável por fazer a Delta reportar prejuízo depois de 35 anos no azul.

Esqueletos no armário

No caso da Gol, os problemas com aquisições remontam à compra da Varig, em 2007. De olho na força da marca, no programa de fidelidade Smiles e nos horários de pouso e decolagem que seriam incorporados em Congonhas, a Gol desembolsou 275 milhões de dólares pela empresa.

Algum tempo depois de fechado o negócio, o próprio Constantino Júnior, presidente da Gol, admitiu que não contava com a bagunça que encontrou nos processos da Varig: a companhia sequer unificava seus contratos com fornecedores. O acidente com aeronave da TAM em Congonhas em 2007 também acarretou a diminuição de operações do aeroporto - e acabou minando o potencial de ganho da Gol nesse sentido.

Mauro Martins, especialista em aviação, sustenta que a centralização dos voos em um lugar rentável não deixa de ser um grande trunfo. "A Delta tem um hub muito grande em Atlanta, então você acaba reduzindo custos e ganhando escala ao direcionar todos os passageiros inicialmente para lá", afirma.

Com a aquisição da Webjet, feita no ano passado, a Gol mirou novamente o ganho de slots (autorizações de pouso e decolagens) em Congonhas. Nesta quarta, as duas companhias levaram 70 slots dos 119 distribuídos pela Anac para operações de fim de semana no aeroporto. No total, são 227 "janelas" disponíveis para sábado e domingo.

Mas a compra da companhia também teve seu lado amargo. Embora a aprovação final do negócio ainda dependa da aprovação do Cade, o impacto da aquisição já mexeu com os resultados da empresa, que foi a terceira companhia brasileira a perder mais dinheiro em 2011. Além da incorporação das dívidas que superam 200 milhões de reais, a Gol teve que aumentar as reservas para lidar com gastos de manutenção e devolução de aeronaves da Webjet.

Tesoura nos gastos

A valorização do real, que afetou o preço do querosene, e a multa por rescisão de contratos com fornecedores também ajudaram a Gol a perder 710,4 milhões de reais em 2011, ante lucro de 214,2 milhões em 2010. Para reverter o resultado, a empresa mexeu no alto escalão, extinguindo uma vice-presidência e quatro cargos de diretoria. Até agora, mais de 200 tripulantes e pilotos foram desligados e 80 dos 900 voos diários da companhia foram cortados.

Mas é provável que a mudança que mais impacte o consumidor seja o sumiço do lanchinho grátis em 250 voos. Os amendoins, biscoitos e batatinhas foram suspensos no começo do mês nas viagens com duração superior a uma hora e meia. Nestes casos, o passageiro precisará colocar a mão no bolso se quiser enganar o estômago.

"A Gol está replicando o modelo da Webjet para garantir um lucro marginal", diz Mauro Martins. Para ele, as margens no setor aéreo são tradicionalmente apertadas. Mas enquanto nos Estados Unidos, as aéreas contam com uma demanda mais previsível, por aqui as empresas encaram o desafio de atender a uma base crescente de clientes encarando, adicionalmente, o desafio de proteger o capital das variações do dólar e as consequências da falta de infraestrutura no país.

"Se você vai pousar e não há espaço no aeroporto, os minutos a mais que o avião fica em órbita já podem matar a lucratividade do voo", diz. Enquanto a Gol parece incorporar de vez o espírito de baixo custo e baixa tarifa para atravessar seu calvário, a Delta se permite ser mais generosa com seus passageiros. Além de oferecer guloseimas e bebidas não-alcóolicas em todos os voos domésticos, a companhia oferece dezenas de opções no seu menu pago para viagens mais longas. O último balanço anual da companhia dá embasamento para a empresa apostar nos mimos. Em 2011, a Delta lucrou 854 milhões de dólares, um avanço de 44% em relação ao ano anterior.

Fonte: Marcela Ayres (Exame.com) - Imagem: Lia Lubambo (Exame)

União Europeia aprova transferência de dados de passageiros para os EUA

Acordo vigorará ao longo dos próximos sete anos

O Parlamento Europeu aprovou nesta quinta-feira, em Estrasburgo, na França, um novo acordo sobre a transferência de dados pessoais de passageiros aéreos europeus para os Estados Unidos, que vigorará ao longo dos próximos sete anos.

O texto, que estabelece as condições legais para a transferência desses dados e abrange questões como prazos de armazenamento de registros, finalidade da sua utilização, e garantias de proteção de dados, foi aprovado pelo Parlamento Europeu com 409 votos, 33 abstenções, e 226 votos contra, incluindo o da própria relatora da posição da assembleia, Sophie Veld (Os Verdes), que retirou o seu nome do relatório por a assembleia não ter seguido a sua recomendação.

O acordo, estabelecido no quadro da luta antiterrorismo, obriga as companhias aéreas europeias que voam com origem, destino ou fazem escala nos Estados Unidos, a facultar às autoridades norte-americanas acesso às suas bases de dados, com as informações fornecidas pelos seus passageiros quando estes compram os bilhetes de avião, incluindo os dados dos cartões de crédito.

O acordo será agora formalmente aprovado pelos ministros da Justiça e Assuntos Internos, na reunião agendada para 26 de abril em Estrasburgo, e vigorará ao longo de 7 anos, substituindo o acordo provisório implementado em 2007, enquanto decorriam as complexas negociações entre europeus e norte-americanos.

Fonte: tvi24 / SM (Portugal)

Após 101 dias, esloveno completa volta ao mundo em avião ecológico

Biólogo Matevz Lenarcic planejava terminar percurso em cerca de 75 dias.

Aeronave premiada pela Nasa percorre 80 km com 1 litro de combustível.

O biólogo esloveno Matevz Lenarcic, de 53 anos, terminou nesta quinta-feira (19) no aeroporto de Brnik, na cidade de Liubliana, uma volta ao mundo de 100 mil quilômetros a bordo de um avião ultraleve, após 101 dias de viagem. Seu objetivo era completar o percurso com o consumo mínimo de combustível possível, dando assim um exemplo de preservação do planeta.

Matevz Lenarcic desembarca após o pouso no aeroporto de Brnik nesta quinta (19)

Ele partiu em 9 de janeiro do aeroporto de Liubliana, para percorrer 100 mil quilômetros, passando por seis continentes, três oceanos, 120 parques nacionais, pela Antártida e pelo Everest. Tudo isso em 101 dias. A previsão inicial era de que a viagem durasse cerca de 75 dias.

Seu avião ultraleve, um Pipistrel Virus-SW914, foi construído pela Pipistrel, uma empresa eslovena especializada em aeronaves leves. A empresa venceu em 2011 do prêmio da Nasa concedido à aviação ecológica por ter conseguido percorrer 200 milhas (321,8 km) em menos de duas horas utilizando menos de um galão (3,79 litros) de combustível por ocupante, o equivalente a 80 km por litro.

O biólogo celebra jogando champagne sobre o avião

Fonte: G1, com agências internacionais - Fotos: Srdjan Zivulovic/Reuters

Banda larga em aviões será lançada em 2014

Empresas americana e britânica anunciaram acordo para desenvolver serviço de internet em voos


O grupo industrial americano Honeywell e o britânico Inmarsat, líder mundial em comunicações móveis por satélite, anunciaram nesta quarta-feira um acordo para desenvolver serviços de banda larga em voos.

"Em virtude do acordo, Honeywell desenvolverá, produzirá e distribuirá o hardware de voo que permitirá que os usuários se conectem à (futura) rede Global Xpress da Inmarsat" durante suas viagens de avião, disseram ambos os grupos em um comunicado.

A rede Global Xpress estará disponível para a indústria da aviação em 2014.

"Os viajantes poderão fazer de tudo durante o voo, quase em qualquer parte do mundo: utilizar as redes sociais em tempo real, realizar videoconferências ou desenvolver apresentações multimídia", indicou o comunicado.

"Os passageiros disporão durante o voo de uma conexão rápida para seus iPhhones, celulares, tablets e computadores".

"Com este novo serviço, o fluxo de informação não se detém quando as portas do avião se fecham", disse o diretor geral de Honeywell Aerospace, Tim Mahoney, citado no comunicado.

Fonte: AFP via band.com.br - Foto: Reprodução

Homem engole droga, passa mal em voo e avião faz pouso de emergência

Voo iria a Bahia e foi desviado para Fortaleza após homem passar mal.

Suspeito está em hospital tomando laxante para expelir cocaína.

Um passageiro com droga no estômago passou mal durante um voo e o avião em que viajava teve que fazer um pouso de emergência em Fortaleza, de acordo com a Polícia Federal no Ceará. O suspeito está internado no Hospital Instituto Doutor José Frota (IJF) desde domingo (15) e passa bem, segundo o hospital.

Segundo a Polícia Federal, o voo iria a Salvador, na Bahia, e teve que ser desviado quando o suspeito sofria espasmos no avião. De acordo com o IJF, o paciente foi recebido com sacos de cocaína no estômago. Um dos sacos estourou e a droga entrou na circulação sanguínea do paciente. A identidade do suspeito não foi revelada pela Polícia Federal.

Ainda de acordo com o IJF, o paciente está tomando laxante para expelir de forma natural a droga. Uma parte da cocaína ainda se encontrava no estômago do suspeito. O paciente correu risco de morrer, mas já teve melhora.

O suspeito está internado sob escolta policial e deve ser encaminhado à Superintendência da Polícia Federal no Ceará quando receber alta hospitalar e responderá por tráfico interestadual de drogas. A Polícia Federal não revelou a identidade do suspeito.

Fonte: André Teixeira (G1)

Ônibus espacial é retirado de avião após transporte entre cidades

Discovery foi da Flórida até Washington, onde ficará exposto.

Última viagem da nave foi em março de 2011.


O ônibus espacial Discovery foi retirado nas primeiras horas desta quinta-feira (19) do avião Boeing 747 ao qual ele estava acoplado. A nave espacial aposentada desde março de 2011 foi transportada do Centro Espacial Kennedy, no estado norte-americano da Flórida, para a capital Washington, onde ficará exposto em um museu.


Para ser retirado do avião, o Discovery foi suspenso por um guindaste, enquanto o Boeing manobrava e taxiava na pista. Apesar de já ter viajado mais de 238 milhões de quilômetros, a nave não tem motores capazes de fazê-la voar sozinha entre as cidades americanas. Ela ia ao espaço impusionada por um foguete e retornava para a aterrissagem como um planador.

Fonte: G1 - Fotos: Reuters/Bill Ingalls/Nasa/Divulgação

Capitais têm operação padrão da PF em aeroportos

Segundo Fenapef, aeroportos de todas as capitais do Brasil aderiram.

Policiais protestam contra funcionários terceirizados que fazem as triagens.


A Polícia Federal realiza, nesta quinta-feira (19), operação padrão nos aeroportos das capitais brasileiras, segundo a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef).

Aeroportos aderiram à operação de forma distinta, informa a Fenapef. Em alguns aeroportos, os policiais federais vão checar a documentação e bagagens de todos os passageiros que desembarcarem ou embarcarem no país, em vez de realizar uma triagem prévia. Em outros, contarão só com distribuição de folhetos informativos, por exemplo.

Em todos os casos, a operação dura um turno comercial, o que equivale a quatro ou cinco horas, dependendo do estado, segundo a Fenapef.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou que não está fazendo balanço relacionado à operação padrão e que, portanto, não pode estimar quantos voos serão afetados durante esta quinta-feira.

Segundo a empresa, nesta quinta, de um total de 989 voos domésticos, 49 (5%) foram cancelados e 89 (9%) atrasaram até as 11h e 31 (3,1%) atrasaram entre 10h e 11h. Dos 67 voos internacionais, três atrasaram desde a 0h e um permanecia atrasado até as 11h.

São Paulo

A operação padrão acontece no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na manhã desta quinta-feira. Até as 9h, não havia filas no embarque internacional e doméstico nos terminais 1 e 2 do aeroporto. Passageiros que desembarcavam não relatavam problemas nem filas.

Brasília

Segundo o Sindicato dos Policiais Federais (Sindipol) de Brasília, parte do efetivo de três delegacias do estado será remanejado nesta quinta para o aeroporto para reforçar a operação padrão.

Policiais da delegacia de repressão a entorpecentes, de controle de químicos e da fazendária vão complementar a força regular do Aeroporto Presidente Juscelino Kubitschek - quatro policiais federais, segundo o sindicato, que considera o ideal cinquenta policias.

Paraná

Agentes da PF realizam a operação padrão nos aeroportos internacionais Afonso Pena, na região de Curitiba, e de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O ato deve intensificar a fiscalização feita normalmente nos voos internacionais e nacionais, além de promover a distribuição de panfletos sobre as condições de trabalho nos terminais.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, a previsão é que haja distribuição de panfletos por volta das 11h, segundo o sindicato, e operação padrão no Galeão deve ocorrer a partir das 16h.

Protesto

A operação padrão foi decidida em assembleia geral realizada em 27 de março, em protesto contra o número de funcionários terceirizados que fazem a triagem de passageiros nos embarques e desembarques dos voos, além da deficiência e precariedade da Polícia Federal nos aeroportos.

Segundo a assessoria de imprensa da Fenapef, "os constantes cortes orçamentários, a burocratização do trabalho policial, o esvaziamento do trabalho preventivo e repressivo da PF e os baixos salários de agentes, escrivães e papiloscopistas contribuem para o agravamento do quadro."

Para o presidente da federação, Marcos Wink, o efetivo da PF é insuficiente para o trabalho e ainda é "absorvido pela burocracia gerada pelos inquéritos policiais”. Em nota, ele informou que "é comum um estrangeiro ser recepcionado por uma pessoa estranha aos quadros da corporação e executando funções de estado."

Wink citou o exemplo de um funcionário terceirizado da PF que foi preso no Rio Grande do Norte quando extorquia dinheiro de um turista estrangeiro.

A Polícia Federal informou, por meio da assessoria de imprensa, que o movimento é da Fenapef e que não se pronunciaria sobre a operação padrão.

Fonte: G1 - Foto ilustrativa: Agência Estado

Índia testa com sucesso seu 1º míssil nuclear de longo alcance

Projétil tem raio de ação superior a 5.000 km, o que inclui a China.

Só China, Rússia, França, EUA e Reino Unido têm mísseis semelhantes.


A Índia realizou nesta quinta-feira (19) o primeiro lançamento de teste de um novo míssil de longo alcance com capacidade nuclear que pode impactar o território chinês e países não asiáticos, e coloca o país no seleto grupo de países detentores de mísseis balísticos intercontinentais.

O míssil Agni V, de um alcance de 5.000 km (classe IRBM dos mísseis intermediários de menos de 6.400 km) foi lançado às 08H05 local (00H35 de Brasília) de uma base situada no mar junto ao Estado de Odisha.

O míssil de 50 toneladas e 17 metros de altura pode alcançar alvos em todo o território chinês, assim como no resto da Ásia e inclusive em certos países da Europa, segundo especialistas.

Apenas China, Rússia, França, Estados Unidos e Reino Unido possuem mísseis balísticos intercontinentais (ICBM), com um alcance de mais de 5.500 km.


O primeiro-ministro chinês, Manmohan Singh, felicitou os cientistas pelo lançamento bem-sucedido do míssil, segundo um comunicado transmitido por seu gabinete.

O ministro da Defesa, A.K. Anthony, mencionou o "impecável sucesso" e classificou o lançamento como "um avanço maiúsculo no programa de mísseis da Índia", de acordo com a versão de seu porta-voz.

No entanto, o chefe da agência responsável pelo desenvolvimento das tecnologias militares (DRDO), V. K. Saraswat, disse à rede de televisão NCTV que se trata de um "fato histórico que honra nosso país no domínio da tecnologia de mísseis".

"Somos atualmente uma potência dotada de mísseis sem igual na maior parte dos países do mundo", acrescentou.

A DRDO, que fabricou o míssil, pretendia realizar o disparo na quarta-feira à noite, mas a operação precisou ser adiada devido ao mau tempo.

A terceira maior economia asiática iniciou nos últimos anos um enorme programa de aquisições militares para modernizar seu exército, e busca fortalecer seus meios de defesa, em especial em relação à China. A fronteira entre China e Índia é motivo de discussões desde a década de 1980, e ambos os países se enfrentaram em uma curta guerra em 1962.

De acordo com Ravi Gupta, porta-voz da DRDO, este míssil tem "um efeito dissuasivo para evitar as guerras e não foi desenvolvido contra nenhum país em particular", assegurando que se trata de um programa "puramente defensivo".

Agni, que significa "fogo" em sânscrito, é o nome dado a cinco mísseis desenvolvidos pela DRDO a um programa lançado originalmente em 1983.
Enquanto os mísseis de curto alcance Agni I e II (de até 2.500 km) foram desenvolvidos diante da ameaça hipotética do Paquistão, os modelos Agni III e IV (de até 3.500 km ) já foram percebidos como meios de dissuasão para a China.

Índia e Paquistão, vizinhos e rivais, se enfrentaram em três guerras desde a partilha e independência em 1947.

"Agni V pode alcançar alvos no coração da China, liberando potencialmente mísseis de menor potência para uso contra o Paquistão ou boa parte do Oeste e Sul da China", disse Poornima Subramaniam, do Centro de Análises sobre Defesa IHS Jane.


Shannon Kile, especialista em armas nucleares no Instituto Internacional de Pesquisas sobre a Paz (SIPRI), em Estocolmo, considerou que o Agni VI faz parte de um desenvolvimento importante no âmbito das aspirações da Índia de jogar um papel mais importante no cenário internacional.

Ao mesmo tempo, o alcance do míssil "dará aos estrategistas indianos do setor de defesa uma maior margem de manobra sobre a opção de localização dos lançadores de mísseis, acrescentou.

Fonte: G1, com agências internacionais - Fotos: Ministério de Defesa da Índia / AP Photo

Coreia do Norte divulga imagens de lançamento fracassado de foguete

Lançamento provocou alarme na comunidade internacional.

Também nesta quinta, Índia anunciou lançamento de míssil nuclear.

O foguete norte-coreano (à esquerda) e o míssil nuclear indiano,
em imagens divulgadas nesta quinta-feira (19)


A Coreia do Norte divulgou nesta quinta-feira (19) as primeiras imagens do lançamento de seu novo míssil balístico, que fracassou.

A imagem foi divulgada, via agência Yonhap, pelo Ministério da Defesa. O lançamento gerou preocupação na comunidade internacional.

Também nesta quinta-feira, a Índia anunciou o lançamento de seu primeiro míssil nuclear de longo alcance, com um raio de ação superior a 5 mil quilômetros.

Fonte: G1, com agências internacionais - Fotos: AFP

Piloto do avião estava distraído com o celular e o pouso precisou ser abortado


Uma investigação do Australian Transport Safety Bureau descobriu o que aconteceu num voo da Jetstar que ia da Austrália a Cingapura (voo JQ57), em 27 de maio de 2010, e teve o pouso abortado quando o Airbus A320 estava há apenas 150 metros do solo.

Tudo teve início quando o piloto começou a receber mensagens de texto no celular, o que fez com que ele não respondesse às solicitaçoes do copiloto por duas vezes. O copiloto disse que o capitao estava "preocupado com seu celular", enquanto o piloto alega que estava tentando desbloquear o aparelho para poder desligá-lo.

O fato é que, nesse meio tempo, ele esqueceu de acionar o trem de pouso - quando fez isso, o aviao já estava próximo demais da terra e não houve tempo suficiente para que o trem de aterrissagem fosse devidamente posicionado, e o pouso teve de ser abortado.

Agora, a Jetstar pede que também os pilotos - e nao só os passageiros - desliguem os seus celulares a bordo.

Fonte: The Next Web via Debora Schach (Blue Bus) - Imagens: Reprodução / MC_PP / Shutterstock

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Piloto morre ao cair do avião na Jordânia

Um piloto da Onur Air morreu ao cair sobre a pista no momento que tentava fechar a porta da frente de seu avião Airbus A300-600, no Aeroporto Internacional Rainha Alia, em Amã, capital da Jordânia, na noite de ontem (terça-feira, 17).


O voo estava prestes a partir para Istambul, quando o piloto Olivier Mester (na foto acima, no detalhe), de nacionalidade belga, caiu do avião ao fechar a porta da frente. Equipes médicas de emergência correram para o local, mas foram incapazes de salvar o piloto.

Numa conferência de imprensa nesta quarta-feira, o porta-voz da Onur Air confirmou que um de seus pilotos morreu às 9 horas da noite de terça-feira (hora local).

"O piloto foi atendido pela equipe técnica que estavam na pista preparando o avião para a decolagem. Eles imediatamente informaram os paramédicos sobre o acidente. O piloto ferido foi levado ao hospital depois de ser atendido por equipes médicas de emergência no local, mas ele não pôde ser salvo."

Mester, 56 anos, trabalhava para a Onur Air desde 2009. Seu corpo foi repatriado hoje.

Fonte: Site Desastres Aéreos / ASN / Todays Zaman

Americano fica nu em aeroporto em protesto contra scanner corporal

John Brennan perdeu o voo de Portland para San Jose.

Ele foi acusado de exposição indecente e má conduta.

O norte-americano John E. Brennan, de 49 anos (foto ao lado via AP), foi preso no aeroporto internacional de Portland, no estado do Oregon (EUA), depois que fez um strip-tease e ficou nu em protesto contra o uso de scanner corporal nos aeroportos.

O incidente ocorreu na noite de terça-feira. Alguns passageiros cobriram seus olhos e os olhos de seus filhos enquanto outros olharam, riram e tiraram fotos.

Segundo reportagem do jornal "Oregonian", Brennan tirou a roupa ao passar por uma área de segurança do aeroporto. Ele foi acusado de exposição indecente e má conduta.

O homem disse às autoridades que viaja frequentemente e ficou nu como forma de protesto contra a TSA (Administração de Segurança nos Transportes). Ele perdeu o voo para San Jose, no estado da Califórnia.

John E. Brennan ficou nu em aeroporto de Portland - Foto: Reprodução

Fonte: G1

Malásia: Boieng 747 regressa a Kuala Lumpur devido a avaria em motor

Um avião Boeing 747-4H6, prefixo 9M-MPF, da Malaysia Airlines, com destino a Londres (voo MH-2), teve de regressar ontem (17) ao aeroporto de Kuala Lumpur pouco depois de ter decolado devido a problemas num motor, informou a companhia aérea.

Em comunicado, a Malaysia Airlines explicou que a aeronave, com 351 passageiros e 21 membros da tripulação a bordo, teve de regressar a Kuala Lumpur devido a um "problema técnico", tendo aterrado sem incidentes.

As causas da avaria estão a ser investigadas e os passageiros seguiram para Londres noutro avião, o Boeing 747 prefixo 9M-MPK.

Fontes: Agência Lusa / Aviation Herald

Descobertos dois cadáveres na fuselagem de um avião na Mauritânia

Os corpos de duas pessoas foram descobertos na fuselagem de um avião de carga que chegou ao aeroporto da capital mauritana proveniente de Uagadugu, capital do Burkina Faso, disse fonte aeroportuária à Efe.

Os corpos "estavam debaixo de uma das asas do avião e estamos esperando a chegada do delegado do Ministério Público, que deverá constatar os fatos antes de começar a investigação", adiantou a mesma fonte.

As autoridades da Mauritânia detiveram recentemente mais de 700 estrangeiros que residem no país de forma ilegal, na sua maioria oriundos de países subsarianos.

A Mauritânia é um dos principais países de destino dos emigrantes subsarianos, que aí procuram emprego ou uma forma de chegar à Europa.

Fonte: Jornal de Notícias (Portugal)

Alec Baldwin diz que demorou a entender que seria expulso de avião

Em coletiva realizada nesta terça-feira (17) durante um encontro do National Press Club, organização norte-americana de jornalistas, o ator Alec Baldwin afirmou que demorou a entender o que a aeromoça queria quando foi expulso de um avião por usar o telefone celular, em dezembro do ano passado.

“Uma asiática-americana, que era linda de perder o fôlego e muito serena, me disse: ‘senhor Baldwin, você se importaria de pegar suas coisas e vir comigo, por favor?’”, contou. “Aquele momento me lembrou o efeito de algum narcótico. Ela simplesmente falou muito baixo e muito calmamente e, quando vi, me expulsaram da aeronave.”

A expulsão se deu pelo fato de Baldwin, presente no evento com o objetivo de falar sobre a crise financeira – ele tem contrato para promover o banco Capital One -, ter se recusado a desligar seu aparelho de telefone antes da decolagem de um avião da American Airlines.

Fonte: Boainformacao.com.br - Foto: Reuters

Avião movido a energia solar é lançado na Suíça

Protótipo pretende ser o primeiro a dar a volta ao mundo.

Aeronave foi construída com 12 mil células solares e asas de 64 metros.


Um avião movido a energia solar decolou nesta terça-feira (17), na Suíça. O voo de teste foi realizado no aeroporto de Payerne pelo piloto Bertrand Piccard. O avião foi construído com 12 mil células solares e tem 64, 3 metros de asas.


A aeronave é um protótipo do avião no qual seus criadores esperam realizar a primeira circunavegação do mundo em 2014.

Fonte: Reuters via G1 - Foto: Denis Balibouse/Reuters

China atrai fabricantes de jatinhos

Os fabricantes americanos de aviões pequenos estão buscando com mais intensidade alianças com empresas chinesas, concluindo que a necessidade de entrar num mercado promissor é maior que o risco de os sócios chineses se tornarem concorrentes.

As fabricantes de jatos executivos Cessna Aircraft Co. e Hawker Beechcraft Corp. vêm negociando nos últimos meses a criação de joint-ventures no país. A Honeywell International Inc., importante fornecedora de peças para o setor, assinou no ano passado vários acordos preliminares. Empresas de outros países também estão investindo na China: a Embraer SA, de São José dos Campos, SP, anunciou no mês passado que quer adaptar a fábrica de sua joint-venture chinesa de aviões de passageiros para a produção de jatos executivos.

A americana Cessna planeja fabricar aviões em Chengdu, no oeste da China

A China passou a ser mais atraente à medida que o resto do setor afundava na crise. A Honeywell divulgou em outubro estimativa de que entregaria entre 600 e 650 encomendas de jatinhos em 2011, ante 732 em 2010, por causa da crise mundial. A Cessna, filial da Textron Inc., prevê que daqui a cerca de 15 anos a China se tornará o segundo maior mercado de jatos executivos do mundo, atrás só dos Estados Unidos.

"Todo mundo está tentando descobrir [...] 'com quem me associo? A quem eu permito acesso [às minhas tecnologias]?'", diz Briand Greer, diretor para a Ásia e Oceania da Honeywell Aerospace.

A Cessna assinou um acordo mês passado com uma filial da fabricante estatal Aviation Industry Corp. of China, a Avic, para criar uma joint-venture na cidade de Chengdu, no oeste do país, onde a Cessna planeja fabricar jatos executivos de médio porte e desenvolver conjuntamente um jato maior. A empresa também fechou outro acordo com a Avic para cooperar em aviação geral, uma categoria que exclui aviões de passageiros e militares.

"Se você tem a capacidade de produzir conteúdo local num mercado, isso permite que você entenda melhor os seus clientes e reaja de forma mais ágil", disse o diretor-presidente da Cessna, Scott Ernest.

Shawn Vick, diretor executivo da Hawker Beechcraft, disse recentemente numa entrevista coletiva em Xangai que a empresa "conversou com quatro entidades separadas sobre uma potencial joint-venture na China".

O custo da mão de obra também é parte do atrativo chinês. "Nossos concorrentes no Brasil e na Suíça podem pagar salários menores que nos EUA e a mão-de-obra é um dos maiores custos de produção de qualquer avião", diz Sean McGeough, presidente da Hawker para a Europa, Oriente Médio, África, Ásia e Oceania.

A fabricante de aviões, que vem enfrentando um longo período de baixa demanda por jatos executivos e de incerteza sobre gastos militares, contratou recentemente uma firma de reestruturação e advogados especializados em concordata.

A Honeywell fechou cinco acordos em 2011com empresas chinesas do setor aeroespacial, entre eles, um contrato para desenvolver um cockpit para aviação geral.

O setor de aviação geral e executiva da China ainda está na infância. Greer, da Honeywell, calcula que o país tem cerca de 1.000 aeronaves executivas e de aviação geral, comparado com cerca de 225.000 nos EUA.

Mas especialistas do setor preveem que o total desses aviões na China aumentará à medida que Pequim diminua a regulamentação sobre a indústria.

Fonte: Andrew Galbraith (wsj.com) - Foto: Bloomberg News

Embraer ameaça desistir de concorrência nos EUA

Força aérea americana apresentou ontem rascunho da nova concorrência para a compra de aeronaves em contrato de US$ 355 milhões


A Embraer ameaça desistir da concorrência da Força Aérea dos Estados Unidos para a compra de 20 aviões de combate leve para uso no Afeganistão. A empresa está preocupada com a “radical” decisão dos EUA de “recomeçar do zero” o processo de licitação.

Ontem, a Força Aérea americana apresentou o rascunho da nova concorrência para a compra das aeronaves, um contrato de US$ 355 milhões. O novo vencedor será conhecido apenas em janeiro de 2013, com a entrega dos aviões prevista o terceiro trimestre de 2014 - um atraso de 15 meses do prazo original.

“Estamos vendo com muita preocupação a decisão da Força Aérea americana de recomeçar o processo do zero. É uma decisão muito radical”, disse Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança. “Não faz sentido perder um ano de trabalho.”

Em dezembro do ano passado, a Embraer e sua parceira americana Sierra Nevada Corporation foram consideradas vitoriosas na licitação, com o avião Super Tucano, que já é utilizado em nove países. A decisão ocorreu após a desclassificação da também americana Hawker Beechcraft por falta de qualidade técnica de sua aeronave.

Pressionada pelo Congresso, que questiona o contrato com a empresa brasileira em um ano eleitoral, a Força Aérea americana anulou a licitação em março, alegando que não estava satisfeita com a documentação.

A situação chegou a criar um impasse entre Brasil e EUA e o assunto foi tratado pela presidente Dilma Rousseff em visita ao colega Barack Obama em Washington.

Até ontem, a expectativa da Embraer, com base nos relatos da própria Força Aérea americana, é que seriam feitos ajustes pontuais e não uma revisão completa do processo.

Ainda não está confirmado, pois as empresas só vão receber as regras por escrito nos próximos dias, mas é possível que a nova licitação não exija a realização de testes dos aviões e também não considere os resultados dos testes anteriores. A possibilidade é vista com receio pela Embraer, pois pode significar uma manobra para escolher o avião da Hawker Beechcraft.

“É como comprar um carro sem fazer um test drive”, comparou Aguiar. “Temos certeza da nossa vitória, se o processo for por mérito. Se não houver transparência, não vamos participar.” As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Fonte: Alberto Alerigi Jr (Reuters) via iG - Foto: Divulgação/Embraer