domingo, 19 de abril de 2009

Argentina deve fechar compra de 20 aviões da Embraer

O gerente da Aerolíneas Argentinas e Austral, Julio Alak, afirmou que "estão avançadas as negociações" com a Embraer para a compra de aviões para as companhias estatizadas no final de 2008. "Estamos em véspera de assinar um contrato com a Embraer para comprar 20 aviões Embraer 190 com capacidade para 106 passageiros", disse em entrevista à agência oficial de notícias Télam. O anúncio oficial da operação será feito durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à presidente Cristina Kirchner, no próximo dia 23.

"Esta decisão do Estado Nacional para comprar aviões é parte do programa de fortalecimento de operações de ambas as empresas e de fortalecimento patrimonial", afirmou. Alak relatou que, com o ministro de Planejamento, Julio De Vido, e o secretário de Transportes, Ricardo Jaime, percorreu as instalações da fábrica da Embraer, em São José dos Campos (SP), ontem, para acompanhar a montagem das aeronaves que serão adquiridas. Ele disse que o convênio com a Embraer prevê o uso de moedas locais para a operação, cujo sistema foi implementado em outubro de 2008 e cerca de 120 empresas já realizaram operações em pesos e reais.

Também confirmou que a Argentina terá um financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "O banco brasileiro vai financiar 85% da operação destas aeronaves, que é cerca de US$ 150 milhões", adiantou Alak. "É uma operação muito importante com financiamento quase total do banco brasileiro", destacou à Télam. Ele disse que espera receber os aviões até o final deste ano.

Por outro lado, confirmou que o acordo com a Embraer envolve também um convênio com a recém estatizada Área Material Córdoba (AMC), que antes era uma fábrica militar de aviões. "Teremos a possibilidade de incorporar um simulador de voo na Argentina, na AMC, o qual permitirá que nossos pilotos não tenham de viajar ao exterior para fazer cursos de formação", informou. Alak disse ainda que "em um futuro próximo, a Embraer poderia fazer a manutenção de nossos aviões e fabricar peças na AMC".

Fonte: Marina Guimarães (Agência Estado) via Abril.com

Polícia prende homem por urinar em mulher durante voo nos EUA

Jerome Kenneth Kingzio, 28, foi sentenciado a três semanas de prisão por urinar em uma mulher de 66 anos durante um voo da Continental Airlines, no mês passado, de Los Angeles a Honolulu.

Kingzio, que mora nas Ilhas Marianas do Norte, território autônomo da comunidade dos EUA, foi condenado após assumir a culpa por acusação de agressão em uma corte federal de Honolulu.

A vítima ia para o Havaí em um voo no último dia 21 de março para passar férias. Ela estava assistindo a filme quando Kingzio levantou e começou a urinar nela. Segundo a agência Associated Press, ele consumiu bebidas alcóolicas durante o voo.

Segundo o procurador Edward Kubo Jr., a mulher, que não teve o nome revelado, afirmou que suas férias foram arruinadas e que continua sofrendo emocionalmente pelo incidente.

O caso foi investigado pelo FBI, a polícia federal americana.

Fonte: Associated Press via Folha Online

Enquanto você dorme (a FedEx percorre o globo)

Uma viagem aos bastidores da operação da maior empresa de entregas rápidas do mundo mostra como ela trabalha, madrugada adentro, para que uma encomenda chegue ao seu destino em, no máximo, 72 horas. Com frota de 677 aviões, a fedex atua em 220 países

por Camila Hessel, de Memphis

No maior terminal aéreo de cargas do mundo pousam e decolam cerca de 5 mil aviões por mês. Eles transportam 3,3 milhões de pacotes ao dia, para 220 países

Bii-biiip...vroooooooom... zzzzziiiiiiiiinn.... bii-biiiiiiiip. Com a mão na buzina e os olhos no relógio, o motorista do tratorzinho branco tem menos de 30 segundos para alcançar o avião que acaba de pousar na pista do aeroporto de Memphis, no estado americano do Tennessee, onde a FedEx mantém o maior terminal aéreo de cargas do mundo. Relógios digitais de 2 metros de largura por meio metro de altura espalhados pela pista marcam 23h13. Para chegar a tempo no ponto exato, o pequeno veículo, conhecido como tug, precisa vencer uma massa de outros 1.199 minitratores, e tantas outras vans e micro-ônibus que transportam as 50 equipes, com de dez a 15 funcionários cada, responsáveis por descarregar as aeronaves que começam a aterrissar. Serão 153 aviões nesta noite. Um pouso a cada 96 segundos. Às 23h16, nove deles estão enfileirados no ar. Como garotas em um filme de Esther Williams – a vovó do nado sincronizado –, os aviões de cauda púrpura se alternam em curvas à direita e à esquerda assim que tocam o solo, desenhando um grande leque.

Em exatos 20 minutos, os contêineres retirados de um avião devem ser colocados na plataforma, que será puxada pelo tug até um grande armazém chamado de matriz primária. Ali, cada pacote dará continuidade à sua viagem, zigue-zagueando pelos 483 quilômetros de esteiras rolantes, entrando e saindo de túneis com escâneres a laser até desembocar em um novo contêiner, que será, então, conduzido por um tug a outro avião. Tudo isso precisa ocorrer em menos de quatro horas, já que as aeronaves devem iniciar o processo de decolagem rumo ao destino final daqueles milhões de pacotes até as 2h40. A partida ocorre em ritmo ainda mais frenético, já que o intervalo entre decolagens é quase a metade do observado entre as aterrissagens. Para que o cronograma seja mantido e os pacotes possam ser entregues até as 10 horas da manhã do dia seguinte, um avião deve deixar o aeroporto a cada 45 segundos. Isso significa que, em uma noite como a de terça-feira, 13 de janeiro de 2009, serão necessárias quase duas horas para despachar as 153 aeronaves que ocupam a pista. Poucos segundos de atraso em uma só decolagem podem comprometer um acordo vital para a continuidade da operação da FedEx: a exclusividade de uso do aeroporto de Memphis durante a madrugada, entre 23h e 5h.

A necessidade de processar 3,3 milhões de pacotes, em média, por dia num intervalo de apenas seis horas ajuda a entender a obsessão da FedEx pelo gerenciamento do tempo. Há relógios digitais por toda parte. Alguns deles marcam a hora, outros funcionam como cronômetros, em contagem regressiva para o tempo-limite de uma determinada tarefa – uma fronteira que, no jargão da companhia, é conhecida como “hora zero”. Frederick Winslow Taylor, o pai da administração científica, sairia para lá de orgulhoso de uma visita ao maior terminal de cargas da FedEx. Poucas empresas empregam tão bem quanto ela seu método de organização de trabalho, calcado em tarefas delimitadas, que obedecem a uma sequência e a um tempo pré-programados e constantemente controlados para evitar desvios que resultariam em desperdício.

“O tempo nos controla sem piedade. Ele não liga se estamos doentes, com fome, com sede, se somos russos, americanos ou seres de Marte. O tempo é como o fogo: ele pode nos destruir ou nos aquecer. Todo escritório da FedEx tem um relógio. Ele nos salva ou nos mata, porque vivemos ou morremos pelo tempo. Nunca voltamos as costas para ele e nunca, jamais, permitimos o pecado de perder a noção do tempo. O relógio é o temível capataz que pode nos tirar do negócio.”

Escâneres leem o código de barras dos produtos para direcioná-los às esteiras certas. Entre o ponto de entrada e o destino, cada item é escaneado ao menos 15 vezes

As palavras acima poderiam ser atribuídas a Frederick Wallace Smith, 64 anos, o fundador e CEO da FedEx. O discurso sintetiza com perfeição o senso de urgência estampado no rosto de cada funcionário da companhia. Mas foram proferidas por Chuck Noland, personagem interpretado por Tom Hanks em O Náufrago, filme lançado no ano 2000. Nele, Hanks vive um analista de sistemas da FedEx responsável por implantar as operações da empresa na Rússia e é obrigado a viver numa ilha deserta depois que um avião da companhia cai no Oceano Pacífico. Tamanha fidelidade à filosofia da FedEx só foi possível graças ao envolvimento de Fred Smith, que rejeitou nada menos do que 32 versões do roteiro original. Sem a participação do fundador da empresa, os roteiristas do filme dificilmente teriam criado a cena em que os funcionários da filial russa improvisam uma linha de triagem de encomendas no meio da Praça Vermelha, em Moscou, para evitar que o pneu furado de uma van atrase as entregas previstas para o dia. O que eles fazem ali, com duas mesas, é uma reprodução fiel do que ocorre todas as madrugadas em Memphis.

Logo que são retirados de dentro do avião, os contêineres de encomendas são colocados em plataformas móveis e, em grupos de três ou quatro são conduzidos pelos tugs até a matriz primária. Ali, funcionários descarregam até 5 mil caixas e envelopes por hora, colocando-os em esteiras rolantes, que os redistribuem para dez áreas diferentes de triagem. Seis delas são dedicadas ao serviço doméstico, que processa as encomendas destinadas às diferentes regiões dos Estados Unidos. As outras quatro áreas de triagem destinam-se a materiais perigosos, entregas internacionais, cargas pesadas e documentos – os envelopes branco e laranja que fizeram a fama da FedEx no mundo e que correspondem à menor parte dos volumes transportados pela empresa. A redistribuição para as dez áreas de triagem é feita graças a um sistema de informação desenvolvido pela própria FedEx e que tem como chave o código de barras impresso em cada caixa ou envelope. Esse código de barras é o mapa da jornada que cada pacote deve percorrer pelo terminal de cargas naquela noite.

No exato minuto em que o pacote é colocado na esteira rolante, o código de barras estampado em uma de suas faces é escaneado. O escâner envia informações como peso, volume e CEP de destino para olhos eletrônicos posicionados ao longo da esteira principal. Estes, por sua vez, direcionam as encomendas às esteiras secundárias. Tem início, então, o segundo estágio do processo de triagem. Os pacotes são enviados para outras 20 áreas de processamento, onde são redistribuídos de acordo com critérios cada vez mais específicos, capazes de determinar a que aeronave cada um deles deverá ser destinado. As esteiras se bifurcam em labirintos a perder de vista, perfazendo um total de 483 quilômetros, ao final dos quais as encomendas serão acondicionadas manualmente em novos contêineres.

Até 5 mil caixas e envelopes são escarregados por hora em Memphis. Eles percorrem um caminho de esteiras rolantes que perfaz, no total, 483 quilômetros

Nada é feito aleatoriamente. Como num jogo de peças de montar, a distribuição da carga no avião deve obedecer a um encaixe perfeito. Além de agrupar os itens por endereço de destino, é preciso distribuir o peso por igual, além de posicionar produtos inflamáveis próximos dos extintores de incêndio automáticos, por exemplo. Isso faz com que o processo de carregamento seja mais complexo e tome um tempo maior do que o de descarregamento. Enquanto o processo de retirada leva cerca de 20 minutos, o de embarque pode chegar a 60 minutos. Natural, portanto, que nenhum funcionário do terminal de cargas se arrisque a dizer mais do que um apressado boa noite ao grupo de jornalistas que visita a operação. Eles são corteses, mas nunca tiram os olhos das esteiras ou dos monitores.

A rotina do terminal de cargas se repete diariamente (com exceção dos domingos), o ano inteiro, desde abril de 1973, quando a FedEx remeteu 186 pacotes de Memphis para outras 25 cidades nos Estados Unidos, utilizando 14 pequenos jatos Dassault Falcon. Hoje, o volume médio é de 7,6 milhões de encomendas por dia – 3,3 milhões delas processadas em Memphis –, que são transportadas entre os 220 países e territórios em que a empresa atua. Hoje a frota de 677 aeronaves é a segunda maior do mundo. Fica atrás apenas da Delta Airlines, companhia áerea dedicada ao transporte de passageiros, que conta com 780 aviões. Em 36 anos, a Fedex só esteve ausente dos céus de Memphis por 52 horas, em setembro de 2001, quando o espaço aéreo americano ficou fechado para pousos e decolagens por causa do ataque às Torres Gêmeas, em Nova York. Uma reportagem publicada pelo jornal The New York Times, em 14 de setembro de 2001, conta que, no dia seguinte à retomada dos voos, o diretor de operações do terminal de cargas de Memphis encontrou em sua caixa de correio o bilhete de um vizinho. “O som mais incrível que ouvi em muitos anos foi o dos aviões da FedEx sobrevoando minha casa ontem à noite. Aquele barulho colocou as coisas de volta em seu devido lugar.”

planejamento preciso Por trás do crescimento vertiginoso dessa empresa que faturou US$ 39 bilhões em 2008 está um modelo de negócios inovador, desenhado por Fred Smith ainda na faculdade. A premissa, que hoje soa quase óbvia, era que, com o avanço da globalização e a popularização da tecnologia da informação, seria preciso substituir os estoques, até então confinados em grandes depósitos, por um ciclo de distribuição mais ágil, que desse conta da nova velocidade de demanda. Um serviço de transporte expresso seria a opção para esse novo sistema de logística, em que insumos como peças de automóveis e componentes de computador seriam conduzidos entre os pontos de distribuição e consumo da noite para o dia.

“Quando começamos, há 36 anos, tínhamos 400 funcionários nos Estados Unidos. Hoje a equipe é formada por 290 mil pessoas ao redor do globo. Isso exigiu uma evolução contínua nos processos de gestão”, afirmou Fred Smith a Epoca NEGÓCIOS (leia entrevista à pág. 123). “Desde o princípio, adotamos um sistema de planejamento muito preciso, o que permitiu construir uma rede de operações flexível e ágil.”

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Para convencer os potenciais clientes a trocar a segurança dos estoques fixos pelos serviços da FedEx foi preciso fazer mais do que apresentar argumentos sobre redução de custos ou ganhos de agilidade. Smith sabia bem disso. Era fundamental que os clientes fossem capazes de monitorar a carga em trânsito. “A informação sobre uma encomenda é tão importante quanto a encomenda em si”, diz Smith. Ao permitir que cada empresa ou consumidor conheça sua localização exata, a FedEx lhes oferece segurança equivalente à de um depósito fixo, do qual apenas o proprietário tem as chaves. Isso foi possível com a utilização de um terminal central de carga (o hub), combinado a uma sistemática de planejamento e controle. Cada movimento é parametrizado, ensaiado e supervisionado. Os dados coletados são usados para melhorar os serviços – e a eficiência operacional.

É por isso que, entre o ponto de retirada e o de destino, cada pacote é escaneado em média 15 vezes. Em encomendas internacionais, pode chegar a 23. O cronograma de voos e viagens terrestres é planejado com 140 dias de antecedência. Ajustes às previsões iniciais são realizados diariamente. O departamento responsável por planejamento e controle é formado por 200 funcionários, a maioria engenheiros. O centro nervoso desse trabalho é a sala de controle localizada no campus da FedEx em Memphis. Um mapa do mundo é projetado numa tela de 80 polegadas e mostra o movimento de todos os aviões, segundo por segundo. Uma das paredes é ocupada pela projeção da planilha com as escalas de voo e a manutenção de aeronaves. Na sala ao lado, uma equipe de 15 meteorologistas trabalha para prever fenômenos climáticos que podem afetar o tempo de voo e as condições de pouso e decolagem, desenvolvendo planos de contingência para evitar atrasos. Todas essas informações são cruzadas e acompanhadas por executivos encarregados de transmitir orientações às torres de controle dos aeroportos e aos pilotos. A disciplina imposta por esse modelo de operação levou à criação de rotas fixas, que conferem uma previsibilidade às entregas que era inviável no sistema de rotas aleatórias que existia no início da empresa. Não é à toa que o modelo foi adotado por concorrentes em todo o mundo, como a alemã DHL, a holandesa TNT e a americana UPS.

Presente no Brasil desde 1989, a FedEx opera cinco voos semanais entre o seu terminal de carga no aeroporto de Viracopos, em Campinas, a 100 quilômetros da capital, e o de Memphis. São transportadas, em média, mil toneladas por mês – um volume pequeno quando comparado ao dos principais terminais da empresa pelo mundo. Embora não revele faturamento ou participação de mercado por país, a FedEx afirma que o Brasil é um dos países de grande importância estratégica e hoje responsável por 70% dos volumes transportados pela empresa no Cone Sul. “O Brasil é o foco das operações na região”, afirma Carlos Ienne, diretor-geral da FedEx para o Mercosul. Em 2008, a empresa lançou no Brasil um novo serviço de liberação alfandegária, que dispensa a contratação de despachantes aduaneiros para o serviço de encomendas expressas. Isso deve impulsionar o crescimento dos volumes processados pela empresa.

Com a crise econômica, está mais difícil prever como será a evolução do desempenho da FedEx no curto prazo. De olho nos países com maior potencial de crescimento – e na China, em especial –, a empresa não brecou os investimentos. Em fevereiro deste ano, inaugurou o terminal chinês de cargas de Guangzhou, que irá permitir a realização de entregas em até 24 horas entre as 24 maiores cidades da Ásia. Mas isso não quer dizer que a FedEx esteja passando incólume pela crise. Ao contrário. Os lucros do trimestre encerrado em fevereiro registraram uma queda de 75%, bem maior do que as expectativas. Em dezembro de 2008, a empresa já havia cancelado o pagamento de bônus, e todos os funcionários da matriz concordaram em reduzir seus salários. O corte foi de 7,5% a 10% para os executivos de alto escalão e de 5% para os assalariados. Agora a empresa vai aumentar os cortes, que passarão a incluir funcionários baseados fora dos Estados Unidos. A companhia quer diminuir despesas em US$ 1 bilhão até 2010. Fred Smith reduziu sua remuneração em 20%. “Reconheço que essas são medidas duras, mas vivemos um cenário econômico sem precedentes, que requer atitudes decisivas. Esses passos difíceis irão conduzir a uma FedEx mais forte”, disse Smith aos funcionários. “Já vivemos isso antes e sei que vamos sair dessa.”

Fonte: Época Negócios (Abril de 2009 - Número 26)

Músculos de astronautas envelhecem mais rápido no espaço

Ausência de gravidade prejudica tripulantes, segundo estudo.

Após seis meses, eles ficam com músculos iguais aos de alguém com 80 anos.


Astronauta em caminhada espacial

De acordo com uma nova análise, um astronauta jovem e saudável que permaneça durante seis meses na Estação Espacial Internacional provavelmente voltará à Terra com os músculos de um idoso de 80 anos.

O estudo, financiado pela Nasa e publicado na edição de abril do jornal especializado "The Journal of Applied Physiology", examinou nove astronautas russos e americanos que haviam passado cerca de seis meses na estação. Eles tiveram acesso a diversas máquinas para exercícios aeróbicos e de resistência, e, além disso, os membros da tripulação mantiveram anotações sobre seu tempo de exercícios.

Os pesquisadores mediram o volume de músculos da perna através de exames de ressonância magnética, além do desempenho muscular, desta vez utilizando dinamômetros, antes do lançamento. Eles repetiram os testes quando os astronautas retornaram. Os cientistas também fizeram biópsias do músculo da panturrilha antes e depois do período no espaço.

Usando anotações e vídeos, os pesquisadores estimaram que os astronautas realizaram, em média, o equivalente a 50 minutos de atividade aeróbica e 30 minutos de treinamento de resistência por dia. Claramente, isso não foi o bastante: no retorno à Terra, eles haviam perdido uma média de 13% de massa muscular e de 20 a 29% de desempenho dos músculos.

“Nós nos exercitamos simplesmente caminhando até a geladeira”, disse Scott Trappe, professor de ciência dos exercícios na Ball State University e principal autor do estudo. “Os astronautas não. Seus modos de exercício estão bem, mas eles precisam de equipamentos capazes de oferecer intensidades muito mais altas.”

Fonte: Nicholas Bakalar (New York Times) via G1 - Foto: NASA

Saiba o melhor para viajar em segurança

Na hora de levantar voo, saiba em quem confiar.

Mais importante do que saber como escolher o melhor lugar a bordo, os melhores preços e destinos é ter presente quais as companhias aéreas mais seguras para viajar.

É certo que cada caso é um caso e, como não se pode ser o melhor em tudo, importa conhecer quais as companhias capazes de lhe oferecer a excelência, dentro da categoria de voo que procura, ou de serviços e comodidades que privilegia.

A lista das melhores

Esta semana percorro consigo o top dos melhores e dos piores, para que não se faça aos céus desavisado.

A Cathay Pacific foi eleita a melhor companhia aérea do mundo para voar, durante a prestigiada cerimónia dos World Airlines Awards, atribuídos pela londrina Skytrax. A transportadora, sediada em Hong Kong, serve 46 destinos mundiais e efectua outros 110 em regime de code-share, em articulação com a conhecida rede Oneworld, entre outras.

A distinção é conferida com base numa avaliação obtida a partir de 16,2 milhões de inquéritos efectuados a cidadãos de 97 países.

Também estará em boas mãos se voar com os restantes do Top 10: Singapore, Asiana, Qatar, Emirates, Qantas, Ethiad, Air New Zealand, Malaysia e Thai. Pode consultar cada detalhe no site oficial worldairlinesawards.com.

A lista negra

Na mesma semana, foi revelado outro ranking da aviação comercial, desta vez motivado pelas razões inversas. O Comité da Segurança Aérea da Comissão Europeia actualizou a lista negra das companhias aéreas proibidas de voar na UE.

Foram interditas seis empresas do Cazaquistão, uma da Tailândia, uma da Ucrânia e todas as do Benim. A entidade sublinha os «progressos» feitos por Angola e pela Indonésia, ambos com companhias aéreas na lista negra da EU, por forma a garantirem que todos os respectivos aviões e transportadoras respeitem as exigências internacionais de segurança para passageiros.

Se não quer correr riscos, pode conferir o rol das empresas a evitar em:

ec.europa.eu/transport/air-ban/pdf/list_pt.pdf

As melhores companhias

Equipa de Bordo - Malaysia

Low-cost - Air Asia

Primeira Classe - Thai

Classe Executiva - Virgin Atlantic

Classe Económica - Qatar

Companhia do Médio Oriente - Qatar

Companhia Europeia - Swiss

Companhia América do Norte - Continental

Ligações Transatlânticas - British Airways

Ligações Transpacíficas - Asiana

Entretenimento - Emirates

As piores companhias

Todas as companhias da Guiné Equatorial, Quirguizistão, Libéria, Serra Leoa,Suazilândia, Congo e Gabão (excepto a Gabon Airlines e a Afrijet). E ainda a Ariana Afghan Airlines (Afeganistão), a Siem Reap Airways International (Camboja), a Air Koryo (RD Coreia), a Siverback Cargo Freighters (Ruanda), a Air West (Sudão), e ainda as Ukraine Cargo Airways, Ukraine Mediterranean Airlines e Volare Aviation (Ucrânia).

Fonte: Margarida Caetano (Destak - Portugal)

"Farra de passagens" atinge líderes da Câmara

Prática de levar parentes ao exterior com bilhete aéreo pago pela Casa envolve Ricardo Berzoini (PT) e Rodrigo Maia (DEM)

Para deputados, regimento não proíbe o uso; medidas anunciadas nessa semana não fazem referências a viagens para o exterior

LEONARDO SOUZA
ADRIANO CEOLIN
EDUARDO SCOLESE
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA


Registros de companhias de aviação obtidos pela Folha revelam que caciques da Câmara dos Deputados, como dirigentes e líderes partidários, financiaram dezenas de viagens ao exterior de familiares e amigos.

Entre os quais, os presidentes nacionais do PT, Ricardo Berzoini (SP), e do DEM, Rodrigo Maia (RJ).

Constam da lista também nomes como Ciro Gomes (PSB-CE), ex-candidato ao Planalto; José Genoino (PT-SP), ex-presidente do PT; Armando Monteiro Neto (PTB-PE), presidente da Confederação Nacional da Indústria; Eunício Oliveira (PMDB-CE), ex-ministro das Comunicações; e Vic Pires (DEM-PA), ex-candidato a corregedor da Câmara.

A maioria dos deputados ouvidos pela reportagem justificou os bilhetes aéreos para os parentes alegando que o regimento interno da Casa não proíbe a prática. Os destinos mais recorrentes são cidades badaladas do turismo internacional, como Nova York, Paris, Madri, Miami, Frankfurt, Buenos Aires e Santiago.

O presidente do PT, por exemplo, emitiu em dezembro de 2007 um bilhete para a capital argentina para sua filha Natasja Berzoini. Procurado pela reportagem, não ligou de volta.

Já Rodrigo Maia, além de ter levado a mulher e a filha para Nova York (EUA), bancou também uma passagem aérea para sua prima Anita para o mesmo destino. "Ela foi resolver um problema particular de saúde", disse o presidente do DEM.

Maia reconheceu que a viagem a Nova York foi a turismo. Ele levou a mulher também a Paris, mas disse que foi em missão oficial a Londres, com escala na capital francesa.
Genoino, que deixou a presidência do PT na esteira do escândalo do mensalão, em 2005, usou passagens para ele, a mulher e o filho para Madri.

Ciro Gomes emitiu duas passagens para Nova York, uma em dezembro de 2007 e a outra em abril do ano passado, para sua mãe, Maria José Gomes. Procurado pela reportagem, Ciro não ligou de volta.

Vic Pires, por sua vez, não se limitou a usar a cota aérea apenas para familiares, tendo agraciado até o namorado de sua filha com uma viagem a Miami.

Monteiro Neto emitiu bilhetes para a mulher, a filha e o filho para lugares distintos: Santiago, Madri e Buenos Aires.

O ex-ministro Eunício Oliveira bancou com recursos da Câmara, em setembro do ano passado, passagens para Miami para a mulher e a filha.

O líder do PP na Câmara dos Deputados, deputado Mário Negromonte (BA), levou para Nova York cinco familiares.

"Eu fiz economia nesses trechos [para sua base eleitoral]. Deixei de viajar, usei milhas, viajei de madrugada com passagens mais baratas. As viagens [a Nova York] foram com essa diferença", diz. "Se fosse proibido, a Casa não permitiria."

O deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), vice-líder do partido na Câmara, viajou com a mulher e o filho para Paris e Londres. Disse que foi em missão oficial para a capital inglesa, passando por Paris. "Não há nada de errado nisso. Se a Câmara mantiver a possibilidade de levar parente, vou continuar levando minha mulher. E se eu achar importante, também levarei meu filho", disse Aleluia.

Na última quinta-feira, após uma sucessão de escândalos relacionados às cotas aéreas, Câmara e Senado divulgaram normas para delimitar o uso do benefício. Cada deputado tem direito, mensalmente, a uma verba para a compra de passagens de acordo com seu Estado de origem. O ato da Câmara que trata do assunto, de 2000, é omisso em relação às viagens ao exterior. Nas medidas anunciadas na semana passada, os deputados não fazem referência a essas viagens.

A Procuradoria da República no Distrito Federal, que investigou o uso das cotas em 2007 e 2008, enviou ofício à Câmara na semana passada citando "inúmeras irregularidades" no uso do benefício, como "uso de passagens para o exterior não relacionado a missão oficial". O Ministério Público sugere que não sejam emitidos bilhetes "em nome de terceiros", medida não acatada pela Câmara.

Outro lado

Deputados se amparam em regra interna

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), confirmou que cedeu passagens aéreas de sua cota pessoal para parentes. Já o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini (SP), não foi encontrado para explicar por que cedeu uma de suas passagens à filha, apesar dos recados deixados com sua assessoria.

Maia disse que levou sua mulher e a filha para Nova York em julho de 2008. Também foi com sua mulher para Paris em agosto de 2007. "Foram viagens em que coincidiram passeio e trabalho." O deputado disse que a viagem à capital francesa tinha como destino Londres, onde participaria de uma missão oficial com o príncipe Charles e encontraria integrantes do partido conservador britânico.

O deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) também contou ter ido a Londres via Paris para participar dos eventos citados por Maia. Confirmou ter levado mulher e filho com verba da Casa. Irritado, defendeu que é preciso haver tratamento igualitário entre Legislativo e Executivo, já que a primeira-dama Marisa Letícia viaja com o presidente Lula.

O deputado Vic Pires Franco (DEM-PA) confirmou as viagens com familiares e amigos. "Na regra antiga, podia. Agora, se tiver de devolver, vou devolver. É preciso discutir o que ocorre com os créditos não usados."

O deputado José Genoino não foi localizado. Em sua casa, em São Paulo, disseram que ele estava em viagem.

Informado sobre o teor da reportagem por meio de sua assessoria, o deputado Ciro Gomes não havia se manifestado até o fechamento desta edição.

O líder do PP, deputado Mário Negromonte (BA), disse que somente conseguiu emitir passagens a Nova York para ele e cinco familiares por ter economizado com viagens à Bahia. Já Armando Monteiro Neto disse que a emissão das passagens se sustenta em normas da Câmara.

Fonte: Jornal Folha de S.Paulo via Folha Online

Susto na aterrissagem de avião da TAP em Copenhagem

Aeronave com origem de Lisboa fez tangente ao terminal de carga e só aterrissou na segunda tentativa. Passageiros recearam o pior, mas a TAP garante que "tudo esteve sob controle".

Os passageiros do voo 502 da TAP, com origem de Lisboa, temeram o pior ontem (18) à noite durante a aterrissagem no aeroporto internacional de Copenhagem, na Dinamarca.

O avião desviou-se da rota de aterrissagem segundo um porta-voz do aeroporto dinamarquês, noticia a "TSF", pelo que a torre de controle pediu aos pilotos para interromperem a aterrissagem e procederem a uma nova tentativa.

Alguns dos passageiros disseram a uma televisão do país que a aterrissagem foi atribulada e o avião rasou o terminal de carga, tendo que abortar a aterrissagem. Já a TAP garante tratar-se de um exagero dos viajantes uma vez que "tudo esteve sob controle".

"Esta é uma situação normal na aviação", desvalorizou o porta-voz da companhia aérea portuguesa. André Soares garantiu à TSF que "o comandante fez uma aproximação visual depois da autorização da torre de controle de Copenhagem", mas como não estavam reunidas as condições para pousar o avião em segurança, foi invertido o sentido para uma segunda tentativa e o aparelho passou a "500 pés de altitude" do terminal de carga.

No entanto, o responsável sublinha que "o avião nunca esteve em perigo".

Fonte: Expresso (Portugal)

Riscos de transmissão

Angola (África Central)

poliomielite
cólera
dengue
febre amarela
malária
sarampo

Exigências sanitárias: apresentação do Certificado Internacional de Vacinação ou profilaxia contra febre amarela para todos os viajantes

Nigéria (oeste da África)

poliomielite
cólera
dengue
febre amarela
malária
sarampo

Exigências sanitárias: apresentação do Certificado Internacional de Vacinação ou profilaxia contra febre amarela para viajantes procedentes de área com risco de transmissão da doença

China (leste da Ásia)

influenza aviária
laticínios contaminados com melamina
cólera
dengue
enterovirose
malária
sarampo

Exigências sanitárias: apresentação do Certificado Internacional de Vacinação ou profilaxia contra febre amarela para viajantes procedentes de área com risco de transmissão da doença

Índia (sul da Ásia)

poliomielite
dengue
malária
sarampo

Exigências sanitárias: apresentação do Certificado Internacional de Vacinação ou profilaxia contra febre amarela para viajantes procedentes de área com risco de transmissão da doença

Alguns países europeus onde há risco de transmissão de sarampo:

Espanha
Alemanha
França
Holanda
Suíça

Fonte: Diário de Pernambuco

Cuidados antes e depois da viagem

Só colocar a vacinação no check list pré-viagem não adianta. Para cuidar da própria saúde e evitar a disseminação de doenças na volta para casa, é preciso adotar medidas de precaução durante e até após o retorno. A indicação é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Uma das recomendações é o cuidado com alimentos ou água contaminada, já que eles podem provocar diarreia e até doenças como a febre tifoide e cólera. Outra é a utilização de roupas que protejam contra a picada de insetos e repelentes à base de dietil-toluamida em pessoas com mais de dois anos, caso o destino da viagem seja locais onde há doenças transmitidas por mosquitos, como a malária. Se, após o retorno, o viajante apresentar qualquer sintoma, como febre, diarreia, problemas de pele ou respiratórios, ele deve procurar imediatamente um serviço de saúde e informar ao médico todos os locais por onde passou.

"Fui orientado a levar repelente a Angola. Hoje, ainda utilizo por precaução "
Jaime Macedo - administrador

"Antes de viajar, precisei tomar vacina contra febre amarela e aproveitei e também tomei a de tétano. Além disso, levei repelente, pois havia sido orientado para tal. Hoje ainda o utilizo por precaução", disse o administrador de empresa Jaime Macedo, 30, que administra um dos projetos da Queiroz Galvão em Angola. Além de orientação, os colaboradores do grupo fazem um exame para detectar se estão com malária ainda no aeroporto, quando desembarcam no Rio de Janeiro, graças a uma parceria com a Fundação Nacional de Saúde. Segundo o gerente de Operações Internacionais da Queiroz Galvão, Sálvio Simões Junior, os colaboradores que viajam para Angola são acompanhados por cerca de 40 dias após o retorno, já que a malária pode ficar incubada por aproximadamente 30 dias.

Mas nem todos os turistas passam por tanta vigilância. No mês passado, dois estudantes contraíram malária em Angola e só descobriram quando apresentaram os sintomas e foram internados no Hospital das Clínicas, no Recife. O monitoramento desses casos é importante porque, apesar da doença não existir no estado, o mosquito transmissor da doença está presente em algumas cidadespernambucanas. Para evitar a possível introdução ou retorno de doenças ao estado, a Anvisa em Pernambuco e os coordenadores do Programa Nacional de Imunização do estado estão mobilizando uma rede de referência de saúde do viajante. O objetivo é que, ao chegar aos postos de saúde de referência para febre amarela, os usuários também recebam orientações sobre outras vacinas. Para isso, estão sendo realizadas oficinas e capacitações. No Recife, existem oito postos de referência para febre amarela. Em 2008, 74 casos de malária foram notificados em Pernambuco, todos provenientes de outros países ou estados, como os da região Norte.

Fonte: Diário de Pernambuco

Perigos na conexão Brasil-Angola

Aumento do número de pernambucanos viajando com destino ao país africano deixa em alerta autoridades sanitárias que temem que novas e antigas doenças cheguem ao país

Foto: Agenor vai embarcar para Angola no próximo mês e já tomou cinco tipos de vacina: "Temos que tomar vários cuidados".

Passagens compradas e malas prontas. Destino: Angola. As oportunidades de investimentos naquele país africano têm atraído um número cada vez maior de pernambucanos. Em geral, trabalhadores pegando voo no deslanchar de diversos setores, como a construção civil, consultorias jurídicas e financeiras, tecnologia da informação, comércio e os mais diversos serviços, da produção de alimentos ao salão de beleza. Sem contar com as famílias de quem vai para lá a negócio. Mas tanta procura tem gerado preocupação das autoridades sanitárias. É que naquele país, assim como em outros destinos africanos e asiáticos, a exemplo da Nigéria, China e Índia, há registro de doenças que não existem no estado, como malária, poliomielite, febre amarela e sarampo. Um risco, já que além de ficar de cama durante a estada no exterior, o viajante ainda pode trazer essas enfermidades na "bagagem" para o estado.

No começo do ano passado, quando começou a observar o crescimento dofluxo de pernambucanos para Angola, a unidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Aeroporto do Recife / Guararapes resolveu contabilizar esse aumento. Só entre maio e dezembro do ano passado, mais de 700 pessoas partiram do estado para aquele país. Neste ano, até o dia 15 deste mês, já foram 417, 26% das 1.594 pessoas atendidas na unidade da agência no aeroporto. Além de estar atenta à saúde do viajante, a Anvisa está preocupada com o risco de entrada (ou retorno) de algumas doenças. A poliomielite, por exemplo, foi erradicada do país em 1994 e os únicos casos registrados no Brasil de sarampo desde 2001 foram "importados" de outros países.

No mundo, 129 países exigem vacinação dos seus visitantes. Mas a única imunização obrigatória é a que protege contra febre amarela - a exceção é a cidade de Meca, na Arábia Saudita, que exige que o visitante tenha tomado vacina tetravalente contra meningite, que nem está disponível no Brasil. Apesar de não serem obrigatórias, a Anvisa recomenda mais duas vacinas para quem vai para a Angola, Índia ou Nigéria: poliomielite e sarampo (a dupla ou a tríplice viral). E até quem já tomou essas doses quando era criança precisa receber reforço.

Foi o que fez Agenor Maurício Tavares, 51 anos. De malas prontas para embarcar para Angola, no final deste mês, ele recebeu vacinas contra febre amarela, rubéola, tétano (a primeira dose), tuberculose (BCG) e até contra febre tifoide, que tem proteção apenas de 47%. Engenheiro agronômico, ele irá trabalhar como encarregado de almoxarifado em um empreendimento da Queiroz Galvão. "Como é um país que vem de sucessivas guerras civis e a saúde pública é deficitária, tem que tomar vários cuidados", alegou, dizendo-se feliz com a viagem.

Segundo a coordenadora do Programa Nacional de Imunização em Pernambuco, Adriana Baltar, um adulto que viaja para países onde há circulação de sarampo e de poliomielite tem risco de ficar doente, mesmo se tiver tomado todas as doses preconizadas quando era criança. "Se não tomar cuidado com os viajantes, eles podem acabar trazendo a doença para cá", disse. Segundo ela, mesmo com a existência de duas campanhas anuais contra a paralisia infantil - onde todas as crianças, mesmo aquelas que tomaram o esquema de vacinação rotineiro, recebem um reforço - não dá para achar que o risco de retorno da doença não existe. De acordo com Adriana, vacinas contra poliomielite e sarampo não conferem proteção de 100%. Por isso, adultos que tomaram as doses preconizadas quando criança, são orientados a receber um reforço. São três, que devem começar a ser tomadas preferencialmente oito semanas antes da viagem.

"Quanto ao sarampo, a gente se preocupa porque há adultos que nunca tomaram a vacina. Numa situação dessa, a pessoa vai lá (no país onde a enfermidade circula) e pode trazer o vírus", disse. Só em 2006, foram confirmados 57 casos da doença em cinco municípios do interior da Bahia. São casos de pessoas que passaram pela Europa e Ásia ou contraídos por quem teve contato com essas pessoas. A boa notícia é que com acampanha de vacinação contra a rubéola, em 2008, cuja dose também protege contra sarampo, 95% da população pernambucana havia sido imunizada até fevereiro deste ano. Índice que só chegou a 70% em algumas cidades.

Serviço

Disque-notifica (para profissionais de saúde): 0800.281.3041
Disque saúde (para tirar dúvidas da população): 0800.61.1997

Saiba mais

Cuidados em viagens pelo Brasil

Risco de transmissão de malária na Amazônia legal

A vacinação contra febre amarela é recomendada para viajantes que se dirigirem aos seguintes estados:

Acre
Amazonas
Amapá
Distrito Federal
Goiás
Maranhão
Minas Gerais
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Pará
Roraima
Rondônia
Tocantins
E alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, Espírito Santo, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul

O Brasil não tem qualquer exigência sanitária

Fonte: Juliana Colares (Diário de Pernambuco) - Foto: Inês Campelo (DP/D.A Press)

sábado, 18 de abril de 2009

Pane em turbina de avião da Gol obriga piloto a pousar no aeroporto de Salvador

Uma pane em uma aeronave da Gol causou atraso no Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães na manhã deste sábado, 18.

O voo 1715, que partia para Brasília às 6h50, apresentou problemas em uma das turbinas antes de entrar na pista. Por conta do incidente, o avião foi substituído por outra aeronave da mesma empresa, que decolou com 3h de atraso.

Por causa do mal tempo, dois voos que partiram de São Paulo e estavam programados para aterrissar durante a manhã em Salvador tiveram a rota desviada para Aracaju (SE). Os voos 1765 da Gol e 3896 da Tam pousaram na capital sergipana e seguiram para Porto Seguro e Rio de Janeiro, respectivamente.

Outro avião da Gol, também proveniente de São Paulo, chegou a arremeter por volta das 16h40, mas teve de cancelar a aterrissagem e sobrevoar por vinte minutos a capital baiana até ganhar solo. De acordo com a Infraero, 90 voos operaram normalmente das 0h às 19h deste sábado e 15 sofreram atrasos de menos de 1h.

Fonte: A Tarde Online

Avião de companhia angolana TAAG aterrissa em aeroporto errado na Zâmbia

Um avião da companhia angolana de transporte aéreo TAAG, que rumava para o Zimbabwe, aterrissou sexta-feira última (17) por engano em City Airport, em vez do Aeroporto Internacional de Lusaka, relatou sábado o jornal Independente Post, citando fontes aeroportuárias.

Segundo estas fontes, o piloto do avião, apesar de ter estado em contacto com autoridades do Aeroporto Internacional de Lusaka, deu conta que se tinha enganado no aeroporto mas já não podia voar senão semeava pânico entre os passageiros.

"O piloto foi obrigado a aterrar pois já tinha empreendido a aterragem em direcção a City Airport. Tivemos que informar rapidamente as autoridades do Aeroporto Internacional de Lusaka que já estavam preocupados por não localizar o avião cuja aterragem devia acontecer dentro de cinco minutos, precisaram estas fontes.

Os passageiros do avião foram imediatemente conduzidos ao Aeroporto Internacional de Lusaka para as formalidades usuais.

Fonte: Panapress (África)

Queda de ultraleve deixa dois mortos em SC

Ultraleve caiu em Lontras, a 60 quilômetros de Blumenau, e explodiu

Aeronave caiu em bairro de Lontras, a 200 metros do Aeroclube - clique na foto para ampliá-la

Duas pessoas morreram na queda de uma aeronave na tarde este sábado (18) em Lontras, no Vale do Itajaí, a 60 quilômetros de Blumenau (SC). O acidente aconteceu por volta das 16h.

De acordo com testemunhas, o ultraleve estava fazendo manobras próximo ao aeroporto, quando teria caído e explodido no solo. Os dois ocupantes tiveram os corpos carbonizados, mas é possível que tenham morrido na queda.

Os mortos são o piloto João Alberto Ravizzini Kilppe, 30 anos, e Oscar Pereira da Costa, que não teve a idade divulgada. O piloto seria instrutor de voo e outro ocupante, seu aluno. Eles teriam partido de Maricá (RJ). O ultraleve Jabiru, modelo fabricado na Austrália, caiu num pasto no bairro Jardim Primavera, a 200 metros do aeroclube de Lontras, onde iria pousar.

Os corpos foram encaminhados ao IGP (Instituto Geral de Perícias) da cidade de Rio do Sul (SC).

De acordo com o presidente do aeroclube, Rui Fernando Juppa, tanto o piloto quando a aeronave tinham toda a documentação necessária regularizada e estavam em plenas condições de voar. A causa do acidente ainda vai ser apurada.

Assista à reportagem da RBS TV

Fontes: Jornal de Santa Cararina via Diário Catarinense / Folha Online - Foto: divulgação

Dica: Filmes de aviação

Quem gosta de aviação, não perde um bom filme do gênero! Seja civil ou militar, ver os aviões na telona ou mesmo em casa é satisfação garantida.

Quem tiver alguma habilidade na internet, certamente vai encontrar onde comprar ou baixar alguns destes filmes.

Segue a lista e boa diversão!

Anjos do Inferno (Hell´s Angels) – 1930
Ases das Trevas (Flight Command) – 1941
Bombardeiro (Bombardier) – 1943
Thunderbolt - O Avião P-47 (Thunderbolt) – 1947
Horizonte de Glórias (Flying Leathernecks) – 1951
Dançando nas Nuvens (It´s Always Fair Weather) – 1955
Um Fio de Esperança (The High and The Mighty) – 1956
Raposa do Espaço (The Hunters) – 1958
Inferno nos Ceus (633 Squadron) – 1964
Crepúsculo das Águias (The Blue Max) – 1966
A Batalha Britânica (Battle of Britain) – 1969
O Ataque dos Mil Aviões (The Thousand Plane Raid) – 1969
Tora! Tora! Tora! – 1970
Ardil 22 (Catch 22) – 1970
Aeroporto (Airport) – 1970
Aeroporto 75 (Airport 1975) – 1974
A Batalha de Midway (Midway) – 1976
Aeroporto 77 (Airport’77) – 1977
Aeroporto 80 - O Concorde (The Concorde: Airport) – 1979
Apertem os Cintos... O Piloto Sumiu! (Airport) – 1980
Apertem os Cintos... O Piloto Sumiu 2! (Airport 2: The Sequel) – 1982
Os Eleitos (The right stuff) – 1983
Vôo Cego (Solo) – 1984
O Aviador (The Aviator) – 1985
Top Gun – 1986
Águia de Aço (Iron Eagle) – 1986
Águia de Aço 2 (Iron Eagle 2) – 1988
BAT 21: Missão do Inferno (BAT*21) – 1988
Além da Eternidade (Always) – 1989
Memphis Belle – A fortaleza voadora – 1990
Air America - Loucos Pelo Perigo (Air America) – 1990
Águia de Aço 3 (Iron Eagle 3) – 1992
Vôo Rasante (Afterburn) – 1992
Passageiro 57 (Passenger 57) – 1992
O Resgate do Vôo 771 (Mercy Mission: The Rescue of Flight 771) – 1993
Vivos (Alive) – 1993
Águia de Aço 4 (Iron Eagle 4) – 1994
Fenda no Tempo (The Langoliers) – 1995
Prova de Fogo (The Tuskegee Airmen) – 1995
ConAir - A Rota da Fuga – 1997
Turbulência (Turbulence) – 1997
Força Aérea Um (Air Force One) – 1997
Vôo Noturno (The Night Flier) – 1998
Turbulência 2 (Turbulence 2) – 1999
762, O Vôo do Medo (Nowhere to Land) – 2000
Um Vôo Encantado (Flight of Fancy) – 2000
Num Céu Azul Escuro (Dark Blue World) – 2001
Intruder A-6 Um vôo para o inferno (Flight of the Intruder) – 2001
Pearl Harbor – 2001
Falcão Negro em Perigo (Black Hawk Down) – 2001
Turbulência 3 (Turbulence 3) – 2001
Voando Alto (View From the Top) – 2003
O Vôo da Fênix (The Flight of the Phoenix) – 2004
O Terminal (The Terminal) – 2004
O Aviador (The aviator) – 2005
Vôo Noturno (Red Eye) – 2005
Plano de Vôo (Flight Plan) – 2005
Os Cavaleiros do Ar (Les Chevaliers du ciel) – 2005
Maldição Voodoo (Blood Relic) – 2005
Ameaça Invisível (Stealth) – 2005
Força Aérea 2 (Air Force Two) – 2006
Plano de Guerra (Air Lift) – 2006
Flyboys – 2006
United 93 – 2006
Serpentes a Bordo (Snakes on a Plane) – 2006
O Vôo da Morte (Flight of the Living Dead: Outbreak on a Plane) – 2006
O Vôo da Fúria (Flight of Fury) – 2007
O Barão Vermelho (The Red Baron) – 2008

Fonte: Aviação

O fenômeno do voo

Comparação entre as asas - clique na imagem para ampliá-la

Para quem ainda ficou com dúvidas do que foi explicado no primeiro post “Como é que o avião voa?”, que falou sobre a razão do avião se manter no ar voando é porque ele tem asas! Não só porque ele tem motores. Minha intenção não é ser repetitivo! É que gostei muito desta imagem que encontrei durante minhas pesquisas, sendo um bom comparativo entre a criação do homem e a natureza.

Sem entrar muito em cálculos da física, podemos afirmar que o que faz a asa manter o avião no ar é por causa da diferença de pressão que ocorre entre o intradorso e o extradorso da asa no momento do voo! Isso faz com que o ar passe mais rápido na parte superior, gerando uma redução na pressão do ar e consequentemente uma pressão maior embaixo, esta diferença gera uma força de sustentação que “puxa” a asa (e todo o avião) para cima.

O desenho de uma asa é a parte mais importante no projeto de um novo avião! Ela deve oferecer uma baixa resistência ao avanço, quando em voo de cruzeiro e gerar uma sustentação suficiente para “anular” o peso da aeronave. Assim, se a força de sustentação e a força do peso da aeronave forem iguais, ela vai se manter em voo reto nivelado, quaisquer variações destas forças, fará o avião subir ou descer.

Fonte: Aviação

Aeroportos operam com tranquilidade hoje

Os aeroportos brasileiros operam com tranquilidade neste início de final de semana que antecede o feriado de Tiradentes, na próxima terça-feira (21/04). Até as 11h, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Portuária (Infraero) apurou 62 voos (8,3%) atrasados e 34 (4,5%) cancelados, de um total de 748 embarques em todo o País. Entre as 10 horas e as 11 horas, a estatal informou 20 decolagens (2,7%) fora do horário programado.

Segundo o boletim da Infraero, os passageiros encontram poucos problemas nos aeroportos de São Paulo. Em Congonhas, na capital paulista, foram registrados quatro voos atrasados (6,1%) e três cancelados (4,5%) de um total de 66 decolagens. Em Cumbica, na cidade de Guarulhos (SP), a estatal apurou oito atrasos (8,6%) e três cancelamentos (3,2%) de um total de 93 embarques. No Rio de Janeiro, Santos Dumont registra três voos (12,5%) fora do horário programado. No Galeão, a Infraero apurou duas decolagens (2,8%) atrasadas de um total de 72.

Situação parecida é a verificada pelos passageiros no aeroporto de Brasília, que só registrou apenas um voo (1,8%) suspenso no momento de um total de 55 embarques. Em Florianópolis, a Infraero informou que nenhuma das 13 decolagens foi cancelada ou está atrasada. O aeroporto de Fortaleza apresenta apenas um voo suspenso até as 11h. Em Recife, uma decolagem (2,9%) está fora do horário programado e outra foi cancelada, de um total de 34. No aeroporto Tancredo Neves, em Belo Horizonte (MG), a Infraero informou a ocorrência de um embarque (2,6%) atrasado e cinco (13,2%) cancelados de um total de 38 voos.

Os passageiros enfrentam um pouco mais de dificuldade nos aeroportos de Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e Salvador (RS). Na capital paranaense, a Infraero registrou sete voos (20%) atrasados e um cancelado (2,9%) de total de 35. Em Porto Alegre, foram seis (19,4%) embarques fora do horário programado e outros três (9,7%) suspensos de um total de 31. Na capital baiana, a Infraero informou a ocorrência de nove atrasos (20,5%) em um total de 44 voos até as 11h.

Fonte: Agência Estado

Caças da Força Aérea sobrevoam o Rio

Pilotos passaram por Copacabana, Cristo, Maracanã e outros pontos.

Essa apresentação fez parte das comemorações da semana da aviação.




Quem ficou na cidade neste sábado (18) pôde aproveitar a praia e ainda foi surpreendido por seis caças da Força Aérea que sobrevoaram o Rio. A aparição dos aviões em Copacabana, na Zona Sul, foi rápida, mas o suficiente para encantar quem viu a simulação de uma perseguição apresentada pelos pilotos.

Também sobrevoaram o Cristo Redentor, o Maracanã, o Engenhão, além dos bairros de Madureira e Campo Grande. Em um segundo voo passaram pela Barra da Tijuca, novamente por Copacabana, pelo piscinão de Ramos e a Igreja da Penha.

Essa apresentação fez parte das comemorações da semana da aviação que acontecem desde sexta-feira (17) na Base Aérea de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. Nove esquadrões de todo o Brasil chegaram à cidade a bordo dos caças.

Fonte: G1 (com informações do RJTV)

Mais sobre a ampliação do Aeroporto de Congonhas

A ampliação das pistas do Aeroporto de Congonhas exigiria a desapropriação de cerca de 2.500 imóveis e afetaria diretamente 10.000 pessoas, entre comerciantes e moradores dos bairros no entorno do aeroporto, como o Jabaquara, Parque do Jabaquara, Jardim Aeroporto, Moema, Vila Noca, Vila Ceci, Vila Guarani e Campo Belo.

Acrescentar 1.000 metros de pista não trará os resultados anunciados, pois as questões de Congonhas são muito mais complexas e envolvem não só a questão da segurança como também, o ruído, a poluição do ar, do solo. Esses fatores que já vem afetando, e muito, a saúde dos que moram e trabalham não só no entorno, como no próprio aeroporto. Hoje, existem várias escolas e hospitais afetados pelos níveis de ruído e de poluição causados pelas aeronaves que atualmente operam em Congonhas.

Os números da ampliação do aeroporto de Congonhas

1.100 m a mais de pistas

2.000 imóveis seriam desapropriados

75%*do Parque Jabaquara desapareceria

15%*do Jardim Oriental desapareceria

1%* é favorável à desapropriação

*Estimativas da Amea (Associação dos Moradores do Entorno do Aeroporto de Congonhas)

Clique aqui e veja fotos da região do aeroporto

Foto: Denis Freire de Almeida (G1)

"Não adianta prolongar 1000 metros de pista em Congonhas pois, não existe escape lateral e nem possibilidade de haver. Uma pista é oferecida e os aviões que lá explorarão essa pista, devem estar adequados a ela e não a pista se adequar ao avião como pretendem em Congonhas".

Brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa)

Saiba mais

Petição Online: Assine Já

Abaixo Assinado: Imprima o seu

Relatório de Impacto Ambiental

EIA-RIMA vol. 1

EIA-RIMA vol. 2

EIA-RIMA versão slide

Relatório INFRAERO

Site do Movimento Não à Ampliação de Congonhas:

www.naoampliacaodecongonhas.com.br

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Nota do Autor: O Blog Notícias sobre Aviação e os sites Desastres Aéreos e A História Real do Acidente com o Fokker 100 da TAM apoiam o movimento contra a ampliação do Aeroporto de Congonhas.

Segunda audiência pública sobre EIA-Rima do Aeroporto de Congonhas reúne 500 pessoas

Em novembro do ano passado, autoridades anunciaram a possível ampliação das pistas do aeroporto de Congonhas em cerca de 1.100 metros no sentido Jabaquara, zona sul de São Paulo - clique sobre a imagem para ampliá-la

A segunda audiência para apresentação e discussão do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto (EIA-Rima) do Aeroporto de São Paulo Congonhas, na quinta-feira (16/04), contou com a participação de mais de 500 pessoas e a manifestação de dezoito delas, entre representantes de entidades, moradores, políticos e estudantes.

A primeira audiência foi em janeiro. A Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA) irá definir as obrigações que a Infraero deverá cumprir, ao emitir a Licença de Operação do aeroporto.

O EIA-Rima foi elaborado por empresa contratada pela Infraero, a VPC/Brasil Tecnologia Ambiental e Urbanismo. O estudo considera todas as atividades aeroportuárias de Congonhas com a identificação e avaliação dos impactos ambientais gerados na área interna e externa do empreendimento.

Fonte: Mercado & Eventos - Imagem: UOL Notícias

Aeroporto de Confins desenvolve programa sobre fauna

O Aeroporto Internacional de Confins - Tancredo Neves (MG) realizou nesta semana palestra sobre Perigo Aviário. O objetivo do encontro foi realizar a conscientização e sensibilização quanto aos perigos que a fauna representa para o setor aeroportuário. O projeto será implantado em todos os aeroportos da rede Infraero.

O programa sobre fauna nos aeroportos acontece em três etapas: a primeira é o levantamento da presença de pontos atrativos dentro do sítio aeroportuário e seu entorno, o que foi feito na quarta-feira. A segunda etapa abrange as palestras sobre os perigos da fauna para a aviação e os trabalhos que podem ser desenvolvidos para minimizar e evitar os riscos de acidentes. A terceira fase se refere ao comprometimento dos órgãos participantes com a assinatura de um "Termo de Responsabilidade". Esse mesmo programa está sendo desenvolvido nos aeroportos de Vitória (ES) e Santos Dumont (RJ).

O encontro contou com a presença de representantes dos órgãos municipais ambientais das cidades do entorno do aeroporto: Lagoa Santa, São José da Lapa, Santa Luzia, Pedro Leopoldo, Matozinhos e Belo Horizonte. Também participaram representantes do órgão estadual de Meio Ambiente, Ibama, Anac, Anvisa, Ministério Público Estadual e Federal, e comunidade aeroportuária.

Fonte: Mercado & Eventos - Foto: newscomex

Pilotos da PGA mais dois dias em paralisação

Os pilotos da PGA iniciaram às 00:00 de hoje mais dois dias de paralisação, após as greves de terça-feira e quinta-feira que provocaram o cancelamento de cerca de 70 voos.

Fonte do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil afirmou à agência Lusa que é esperada uma adesão semelhante às dos dois últimos dias de paralisação, superior a 90 por cento, não podendo avançar uma previsão do numero de voos a ser cancelados "uma vez que a empresa voltou a vedar o acesso ao planeamento".

A paralisação iniciada hoje às 00:00 termina às 24:00 de Domingo.

Fonte: Diário de Notícias (Portugal)

Belo Horizonte terá voos para o Santos Dumont

A partir do dia 27, oito voos diários da TAM partirão de Confins com destino ao Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, transferidos do Tom Jobim. Além das frequências com partidas de Belo Horizonte, outras seis capitais (Brasília, Curitiba, Vitória, Aracaju, Recife e Salvador) serão atendidas. No total, 34 voos diários terão como destino o aeroporto carioca, antes operados a partir do Galeão. Os primeiros trajetos começaram nessa sexta-feira para Recife e Salvador e, até o dia 27, todos os percursos já terão sido inaugurados. A tarifa promocional, que vale até 27 de novembro, será de R$ 319 ida e volta para permanência mínima de 10 dias no destino e compras antecipadas de 14 dias.

Desde a abertura do Santos Dumont para operação de voos fora da ponte aérea Rio-São Paulo, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já autorizou 85 horários para quatro companhias. A TAM teve todos os 34 voos solicitados aprovados, enquando a GOL teve 28, sendo nove deles com destino a Belo Horizonte. A empresa ainda não confirmou a data para inicio da atividade em Minas Gerais, mas já anunciou para a próxima quarta-feira o lançamento das operações no trecho Santos Dumont/ Vitória com tarifa promocional a partir de R$ 79, que atendam aos mesmos requisitos da TAM.

Ainda segundo a Anac, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras teve 14 voos aprovados de Santos Dumont para Campinas, e a Ocean Air, que solicitou 24 horários, teve até agora três autorizados, todos do trecho Confins/Santos Dumont. A Webjet Linhas Aéreas teve seis voos autorizados para Brasília.

Fonte: Paula Takahashi (Estado de Minas) via UAI

Morador deixou casa pouco antes de avião cair sobre ela nos EUA; piloto morreu

O piloto do avião que caiu nesta sexta-feira sobre uma casa localizada perto do aeroporto executivo de Fort Lauderdale, ao norte de Miami, morreu no acidente, mas não houve vítimas entre os moradores, informou a polícia. As primeiras informações da polícia, logo após o acidente, eram de que várias casas tinham sido atingidas, o que não se confirmou.

A casa foi dividida em duas com a colisão e incendiou-se. O sobrinho do dono escapou por pouco da catástrofe. Ele deixou a casa minutos antes de a aeronave cair, para visitar uma tia.

O xerife do condado de Broward, Al Lamberti, disse que o piloto do avião Cecil A. Murray, 80, morreu no acidente. Murray relatou que o avião, um Cessna 421, estava com problemas no motor pouco depois de decolar, às 12h15 no horário de Brasília. O funcionário do aeroporto disse para que ele desse meia volta e deu autorização para que ele usasse uma pista, mas não ouviu resposta.

A porta-voz da Administração de Aviação Federal (FAA, na sigla em inglês), Kathleen Bergen, afirmou que o avião viajava rumo a Fernadina Beach, perto de Jacksonville. Uma testemunha afirmou que viu o avião cair e alertou as autoridades. Os registros da FAA mostram que o dono do avião é a Sebring Air Charter, em Tamarac, um subúrbio de Fort Lauderdale.

Este é o terceiro acidente aéreo no aeroporto executivo de Fort Lauderdale nos últimos cinco anos.

Um avião DC-3 bateu pouco depois da decolagem em uma rua residencial próxima ao aeroporto em 2005. O piloto, copiloto e passageiro sobreviveram. Na época, o piloto disse ter escolhido a rua como "pista" de aterrissagem por ser ampla e tranquila e por ter várias árvores para conter a velocidade do avião.

Em 2004, um Piper Cherokee bateu no telhado de uma mecânica de automóveis logo após a decolagem, deixando duas pessoas mortas e ferindo gravemente uma terceira.

Fonte: Folha Online (com Associated Press e EFE) - Foto: Sun Sentinel

Jornalista brasileira é barrada em aeroporto de Paris

Neste Ano da França no Brasil e seus muitos festejos, um alerta para quem pretende visitar Paris. Ao chegar à capital francesa, onde passou a Semana Santa hospedada na casa de um amigo, a jornalista Carla Werneck – uma das mais requisitadas tradutoras da cidade, com francês fluente e documentação em dia, em sua quinta visita à França – estranhou que policiais já recebessem os passageiros no próprio finger do avião, onde uma triagem era feita.

A ela perguntaram se trazia uma carta do amigo que a receberia. Diante da afirmativa de que tinha os e-mails trocados, foi avisada de que era indispensável uma carta de acolhimento oficial, solicitada nas subprefeituras de Paris. Carla foi levada a uma sala com outros “suspeitos”. De nada adiantou argumentar que o amigo e anfitrião a esperava no salão de desembarque.

Na tal sala, onde permaneceu trancada por cinco horas com imigrantes ilegais e outros brasileiros na mesma situação, sem banheiro, pelo menos havia um telefone com o qual poderiam se comunicar com qualquer parte do mundo. “Quando quis ir ao banheiro, precisei deixar a porta aberta, com a policial de vigília”, conta por e-mail.

À noite, foram transferidos para um centro de detenção de imigrantes. Carla só foi liberada depois das 16h do dia seguinte, apesar de o documento ter sido entregue pelo amigo dela às 11h20. Detalhe: em nenhum momento a moça foi informada pela agência de viagem ou companhia aérea da exigência da tal carta.

Fonte: Anna Ramalho (Jornal do Brasil) - Foto: Hide-sp

Força Aérea de Portugal compra avião de antigo ditador do Zaire

O avião de Mobutu, que esteve a apodrecer na Portela, tornou-se um objecto desejado. A ANA vendeu-o a um sucateiro – mas a Força Aérea foi buscá-lo para o seu museu e recuperou-o. Só teve dinheiro, porém, para comprar o cockpit.

O avião de Mobutu acabou de ser restaurado pela Força Aérea Portuguesa (FAP) por razões sentimentais. E vai ser apresentado ao público em Maio nas comemorações dos 100 anos da Aviação em Portugal. Insólito?

Na verdade, o aparelho que pertenceu ao antigo ditador do Zaire faz parte da história da Força Aérea e da guerra colonial portuguesas. É um Boeing 707 igual aos que a FAP usou na guerra colonial para transportar tropas, para repatriar milhares de portugueses depois da descolonização e para ir buscar prisioneiros a Timor-Leste.

O Boeing 707-382B, prefixo CS-TBD, da TAP, em 02/09/1978, antes de ser vendido para a República do Zaire, no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro - Foto: Vito Cedrini - Clique na imagem para ampliá-la

O mesmo Boeing 707-382B, utilizando o prefixo 9T-MSS, em operação para a Presidência da República do Zaire, em 1987, no Aeroporto do Faro, em Portugal - Foto: Pedro Aragão - Clique sobre a foto para ampliá-la

Mais uma foto do Boeing 707-382B, utilizando o prefixo 9T-MSS, já fora de operação para a Presidência da República do Zaire, em 04/06/2005, encostado e se deteriorando no Aeroporto da Portela, em Lisboa, Portugal - Foto: Luis Gonçalves - Clique sobre a foto para ampliá-la

Durante 15 anos, o avião presidencial de Mobutu Sesse Seko, que se dizia que tinha torneiras em ouro, esteve abandonado e a apodrecer num hangar da Portela. No final de 2006, a ANA acabou por ficar com o aparelho, na sequência da dívida incobrável pelas taxas de ocupação do aeroporto pelo aparelho.

Fonte: SOL (Portugal) - Fotos: airliners.net / planepictures.net

Gol inicia rota Rio de Janeiro/Vitória

A GOL informou ontem que vai começar uma nova rota no dia 22 de abril de 2009, ligando Rio de Janeiro - Aeroporto Santos Dumont - a Vitória, no Espírito Santo. De acordo com a empresa serão quatro frequências diárias.

Os bilhetes já estão disponíveis para compra no site da empresa, com tarifas a partir de R$ 79. Com esta conexão, a companhia aérea vai lançar um novo voo de Vitória para Brasília e Manaus.

Fonte: InvestNews

Anac já aprovou 85 horários sorteados no Santos Dumont

A Anac aprovou até o momento 85 dos 171 pedidos de hotrans (horários e destinos de vôos) para operação no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, que foram sorteados no dia 13 de março pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) entre companhias aéreas brasileiras interessadas.

Após o sorteio dos horários, as companhias escalonaram os destinos e entregaram os pedidos à agência de regulação para aprovação da operação. Até o momento, apenas TAM e Azul conseguiram aprovação de todas as solicitações, que somaram 34 no caso da TAM e 14 no da Azul.

A TAM, inclusive, já anunciou que colocará em operação os 34 horários obtidos em Santos Dumont ainda neste mês. Dois deles, para para Recife e Salvador, começaram hoje.

Já a Gol, que obteve 32 horários no sorteio obteve aprovação de 28 hotrans e anunciou hoje o início em 22 de abril de nova rota, conectando o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, a Vitória (ES), com quatro frequências.

A Ocean Air, que obteve em sorteio 24 horários, recebeu até o momento apenas 3 aprovações, enquanto a Webjet obteve aprovação de 6 dos 27 hotrans solicitados.

Já a Pantanal, que recebeu 12 horários em sorteio, e a Trip, que obteve 27 horários, ainda não tiveram nenhum dos encaminhamentos aprovados até o momento pela Anac.

Fonte: Bianca Ribeiro (Valor Online)

Criança morre e 3 adultos ficam feridos em queda de avião na Venezuela


Uma criança morreu e três pessoas ficaram gravemente feridas na queda de um pequeno avião com 11 pessoas no sul da Venezuela, informou hoje o diretor do corpo nacional de socorristas da Defesa Civil, Luis Díaz.

O acidente ocorreu "nesta tarde nas imediações" do parque nacional Canaima, no estado de Bolívar, no sul da Venezuela, disse Díaz, sem dar outros detalhes.

A bordo da aeronave Cessna 208B Grand Caravan, prefixo YV-1181, da empresa Línea Turística Aereotuy (LTA), havia "11 pessoas", das quais uma "criança faleceu" e três adultos foram hospitalizados com quadro de "previsão reservado", afirmou Díaz.
As outras sete pessoas só ficaram levemente feridas, acrescentou o chefe de socorristas, sem identificar as vítimas.

O pequeno avião teria apresentado uma falha no motor ao momento da decolagem, disse Díaz, que acrescentou que as autoridades aeronáuticas estudam a causa do acidente.

O avião que se acidentou - clique na foto para ampliá-la

Fonte: EFE via G1 - Foto: Iván Peña Nesbit (JetPhotos.net)

Novo voo que liga Caxias a Guarulhos teve início nesta sexta

Desembarque foi melhor que embarque, segundo administrador do aeroporto regional

Um novo voo da Gol Linhas Aéreas passou a operar nesta sexta-feira em Caxias. Os passageiros da região têm agora a opção de ir até Guarulhos com escala em Curitiba.

— O primeiro dia de voo teve um aproveitamento razoável. O desembarque foi surpreendente, melhor que o número de passageiros do embarque — diz o administrador do aeroporto regional, Henrique Elustondo.

Ele acrescentou que o novo voo preenche a lacuna de horários até São Paulo, pois antes eram oferecidas linhas saindo de Caxias apenas às 11h e às 18h45min.

A nova linha vai operar todas as segundas, terças, quartas, sextas e sábados, com saída de Guarulhos às 12h20min e de Caxias às 15h20min.

O novo voo da Gol (segunda a quarta, sexta e sábado):

- Saída de Guarulhos: 12h20min

- Chegada em Curitiba: 13h25min

- Saída de Curitiba: 13h55min

- Chegada em Caxias: 14h50min

- Saída de Caxias: 15h20min

- Chegada em Curitiba: 16h15min

- Saída de Curitiba: 16h45min

- Chegada em Guarulhos: 18h

Fonte: Valquíria Vita (Pioneiro)

Plano de segurança de Caxias tem até helicóptero

Cidade será monitorada por guardas municipais em cabines e carro blindados e motos. Contarão com armas não-letais e câmeras

O Robinson R22

Cerco à criminalidade em Duque de Caxias. O novo plano de Segurança da cidade, elaborado pelo secretário Zaqueu Teixeira, prevê o monitoramento das principais vias pela Guarda Municipal com a criação de corredores de segurança — que incluí o auxílio de um helicóptero — e a contratação de 300 guardas municipais.

O prefeito José Camilo Zito (PSDB) mostrou-se favorável às medidas e disse que deverá aprová-las no próximo dia 28.

“Declaro guerra contra a violência. Duque de Caxias é a cidade da verdade e da família. Não é meia dúzia de maus feitores que vão comandá-la”, afirmou o prefeito.

O projeto, apresentado ontem durante a 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, no Centro de Caxias, prevê reforço de segurança nos locais onde foram constatados maior índice de roubos a pedestres e veículos. O helicóptero vai monitorar também trechos da Rio-Magé e Rio-Petrópolis que cortam a cidade. Serão 160 câmeras de monitoramento, 24 horas por dia, e antenas com capacidade para detectar carros roubados. Além disso, serão construídas cabines blindadas e a Guarda Municipal terá quatro carros blindados e dez motos para operações especiais.

Um base na secretaria passará ocorrências às polícias civil e militar. Os guardas serão submetidos a cursos de operador aéreo e de manuseio de armas não-letais, por exemplo, para atuar nas ruas.

HELICÓPTERO

O helicóptero Robinson 22 será alugado por cerca de R$ 50 mil por mês.
Fabricado na Califórnia, o modelo é o único para dois passageiros .

Durante o voo ele pode atingir até 800 metros de altura e tem uma autonomia de 3 horas e 10 minutos.

Vídeos e fotografias serão transmitidos à base da Guarda Municipal por câmera acoplada a um GPS.

O objetivo é coibir a violência registrada por dados do Insitituto de Segurança Pública (ISP).

Em 2008, Caxias registrou 10.270 roubos e 7.170 furtos, além de 745 homicídios.

Fonte: Bruno Cunha (O Dia Online) - Imagem: aviastar.org