quarta-feira, 23 de maio de 2012

Acidente de avião russo na República Checa provocou 6 feridos e não 19

Um avião militar russo Antonov An-30 incendiou-se ao aterrissar num aeroporto checo.




O Ministério da Defesa da Rússia comunicou a existência de seis feridos, dos quais dois foram transportados para um hospital de Praga com queimaduras graves. Essa informação foi confirmada pelo Ministério da Defesa da República Checa, refutando os dados anteriormente divulgados que referiam 19 vítimas. O avião transportava um total de 23 pessoas: 14 militares russos e 9 oficiais checos. 

A aeronave da Força Aérea Russa, um Antonov An-30, efetuava nesta quarta-feira (23) um voo de inspeção no âmbito do acordo internacional Céu Aberto. Durante a aterrizagem no aeroporto checo de Čáslav, a 80 quilómetros de Praga, o aparelho rolou para fora da pista incendiando-se. Os militares russos indicam a quebra do suporte dianteiro do chassis como causa do acidente. 

“O mais provável é o avião se tenha incendiado durante a travagem”, comentou à Voz da Rússia Andrei Fomin, chefe de redação da revista de aviação Vzlyot. 

“São casos que realmente acontecem na prática da aviação nacional e internacional. Se ao avião falha um dos três pontos de apoio e perde o equilíbrio durante o deslize pela pista a grande velocidade, é muito possível que a tripulação não consiga manter a trajectória de rodagem pela pista. Neste caso, o avião pode sair para fora da pista com todas as consequências negativas inerentes.” 

Os estudos para o fabrico do aparelho An-30 remontam a meados dos anos de 1960. O centro de design aeronáutico Antonov foi incumbido de criar um aparelho destinado a efectuar fotografia aérea, tendo a sua produção em série começado em 1971 na Fábrica de Aviação de Kiev. Actualmente o An-30 é utilizado pela Rússia, Ucrânia, Bulgária, Cazaquistão e outros países para voos de vigilância no âmbito do acordo internacional Céu Aberto (Open Sky). Esses voos destinam-se a inspeccionar e fotografar o armamento e disposição de tropas de um outro país. 

“Em 40 anos de utilização, este é apenas o seu quarto acidente, o que atesta a fiabilidade deste modelo de avião”, afirma Valeri Chelkovnikov, presidente da agência de análise Bezopasnost Polyotov (Segurança de Voos). 

“O An-30, em geral, é bastante bom e fiável. Trata-se de um avião de carga e passageiros e foi frequentemente usado em trabalhos de fotografia aérea. Foram fabricados mais de 123 aparelhos. Em 1978 o seu fabrico foi terminado, mas continuam a voar sendo, claro, já idosos.” 

A causa do acidente será apurada durante o inquérito. Os peritos terão que analisar atentamente as condições técnicas do aparelho, as ações da tripulação, o trabalho dos controladores e as condições meteorológicas na área do aeroporto. Os especialistas em An-30 ucranianos já se declararam dispostos a colaborar nos trabalhos da comissão de inquérito. 

Fonte: Svetlana Kalmykova (Voz da Rússia) - Fotos: CTK / AP / Vesti.Ru

Mulher que dizia ter bomba no corpo fez voo desviar de rota nos EUA

Passageira passou bilhete dizendo ter explosivo implantado cirurgicamente.

Aeronave com 179 a bordo fez pouso de emergência em Maine, nos EUA.

Uma mulher que dizia ter uma bomba implantada cirurgicamente no corpo provocou um incidente que fez o Boeing 767-2B7(ER), prefixo N251AY, da US Airways, com 179 passageiros se desviar da rota nos Estados Unidos, na terça-feira (22), conforme noticiado por este Blog ontem

O incidente ocorreu no voo 787, que seguia de Paris para Charlotte, na Carolina do Norte e fez um pouso de emergência no aeroporto de Maine. A mulher, uma cidadã francesa nascida em Camarões, na África, inicialmente entregou um bilhete para um membro da tripulação. 

Passageiros desembarcam no aeroporto de Bangor, em Maine, 
após ameaça de bomba que fez voo ser desviado

Segundo a emissora ABC, passageiros conseguiram deter a mulher, enquanto ela foi examinada por médicos que estavam a bordo. Os médicos não encontraram nenhum cicatriz ou evidência de processo cirúrgico recente. 

Autoridades disseram à emissora que aparentemente a passageira sofria de problemas mentais. 

Passageiros relataram que a mulher levantou da poltrona e se dirigiu ao banheiro do avião, com a mão sobre a barriga e perguntando se havia algum médico a bordo. Pouco depois, o piloto teria avisado que o voo seria desviado por estar com baixo nível de combustível.

Mesmo sem evidências de que a mulher levasse qualquer tipo de bomba, o incidente foi suficiente para espalhar o pânico entre os passageiros, que não sabiam ao certo o que estava ocorrendo. 

Após o desvio e a detenção da mulher, eles puderam retomar o voo ao destino original, três horas e meia depois do horário previsto. 

Autoridades estão investigando o que levou a mulher a instalar o terror durante o voo, já que ela não levava nenhum explosivo.

Fonte: G1 - Foto: AP

Liminar diminui ICMS de avião usado

A Escola de Aviação Civil Emfa, de Minas Gerais, obteve uma liminar que reduz em 95% a base de cálculo do ICMS na importação de aviões usados. A empresa alega na Justiça que a cobrança da alíquota cheia de 18% iria contra o princípio da equivalência tributária, previsto no Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT, na sigla em inglês), assinado pelo Brasil e os Estados Unidos, de onde vem as aeronaves. 

Não ação, a escola argumenta que há tratamento desigual entre os produtos nacionais e os importados. O governo mineiro editou decreto que reduziu em 95% a base de cálculo do ICMS de veículos (o que inclui aeronaves) usados nacionais. A norma, segundo a advogada da escola, Elisângela Oliveira de Rezende, do HLL Advogados Associados, tornou mais vantajosa a compra de produtos nacionais, contrariando um dos princípios do GATT. 

"Fundamentalmente, o tratado busca negociações sem subsídios e protecionismos, o que inclui o mesmo tratamento para produtos nacionais e fabricados internacionalmente" explica o advogado Fellipe Breda, do Emerenciano, Baggio e Associados. 

Na decisão, o juiz Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Júnior, da 4ª Vara de Feitos Tributários de Belo Horizonte, cita dois precedentes do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) favoráveis à U&M Mineração e Construção. A companhia conseguiu reduzir o ICMS sobre a importação de equipamentos usados. Ele também entendeu que a cobrança de 18% desrespeita o que foi estabelecido no GATT. 

Segundo Elisângela, a escola, que será inaugurada no fim do ano, importou dois aviões para realizar aulas práticas. Ao chegarem ao Brasil, entretanto, eles ficaram retidos, pois o ICMS foi pago com a aplicação da redução. Somente com a liminar a empresa pôde retirar os veículos. 

Além de Minas Gerais, São Paulo também editou decreto, em 2006, que prevê a redução de 95% da base de cálculo do ICMS incidente sobre veículos e equipamentos usados. Procurada pelo Valor, a Secretaria da Fazenda de Minas Gerais não deu retorno até o fechamento da edição. 

Fonte: Valor Econômico via Portogente

Bombas escondidas dentro do corpo: Uma nova fronteira para a Al-Qaeda?

Al-Qaeda mudou a forma como passageiros são revistados antes de embarcarem em voos

A bomba escondida em uma cueca por um homem que embarcou em um avião do Iêmen para os Estados Unidos neste mês revelou que o grupo Al-Qaeda continua desenvolvendo técnicas cada vez mais criativas de fabricar explosivos. 

O homem que portava a bomba era um agente trabalhando para a inteligência americana, mas ainda assim o episódio mostrou que a Al-Qaeda e países ocidentais continuam disputando um jogo mortal de gato e rato. 

Os atentados de 11 de setembro de 2001 provocaram mudanças na segurança dos aeroportos e das cabines nos aviões. 

Mas poucos meses depois, um homem conseguiu embarcar em um avião com uma bomba em seu sapato. Desde então, os calçados também viraram alvos de inspeções de embarques. Em 2006, uma nova bomba da Al-Qaeda a base de fluídos gerou restrições no porte de líquidos por parte dos passageiros. 

Em 2009, um nigeriano quase conseguiu explodir um avião que viajava para Detroit com uma bomba em sua cueca. 

Dentro do corpo? 

Poucos meses antes deste incidente, um jovem homem-bomba disse que se entregaria ao príncipe Mohammed bin Nayef, que coordenava os serviços antiterrorismo da Arábia Saudita. Ele insistiu que só faria isso em pessoa. Ao se encontrar com o príncipe, em um prédio em Jeddah, uma bomba no seu corpo foi detonada remotamente, por telefone celular. 

A cena foi violenta. O corpo do homem-bomba voou para tudo que é lado, e uma parte do seu braço ficou presa no teto. Incrivelmente, o príncipe escapou sem nenhum ferimento grave. Especialistas em explosivos nunca chegaram a uma conclusão sobre como a bomba havia sido escondida no corpo do jovem. Alguns diziam que ela estava dentro do ânus, mas outros argumentavam que ela estava apenas na sua cueca. 

O homem-bomba, Abdullah al-Asiri, portava um explosivo construído por seu irmão, Ibraham al-Asiri, um especialista iemenita na fabricação de bombas, e um dos integrantes mais perigosos e procurados da Al-Qaeda. 

Ibraham al-Asiri é considerado o responsável por diversos explosivos encontrados nos lugares mais inusitados – desde cuecas a cartuchos de impressora. Estes últimos foram embarcados em um avião de cargas que viajava para os Estados Unidos, e só foram descobertos porque a inteligência americana recebeu uma denúncia de uma fonte. 

Bombas sem parte de metal levaram ao uso de scanners de corpo em aeroportos

Na segunda-feira, a Al-Qaeda voltou a demonstrar seu poder de fogo, com uma bomba que matou quase cem soldados em uma parada militar na capital do Iêmen, Sanaa. 

Implante em cães 

Um relatório do ano passado, produzido pelo especialista Robert Bunker da Claremont Graduate University, afirma que as bombas estão sendo escondidas cada vez mais próximas ao corpo – e que a lógica extrema é colocar a bomba dentro do corpo dos homens-bomba. 

"Se você olhar na história militar, colocar armadilhas explosivas como granadas de fragmentação embaixo ou mesmo dentro de cadáveres de soldados é uma prática muito comum. Isso era muito comum no Pacífico, durante a Segunda Guerra Mundial, e na Guerra do Vietnã", diz ele. 

Um passo ainda além seria implantar a bomba cirurgicamente em um organismo vivo. Isso já foi feito em animais. Em 2010, a Al-Qaeda no Iraque implantou bombas em cachorros que eram enviados para os Estados Unidos. Mas os cães morreram logo após os implantes, e o plano nunca deu certo. 

Em 2009, um homem não conseguiu explodir uma bomba que estava escondida em sua cueca

Esse tipo de técnica exige conhecimento médico avançado. Al-Asiri estaria desenvolvendo isso junto a médicos que trabalham para a Al-Qaeda. Em tese, uma bomba pode ser implantada até mesmo dentro do seio de uma mulher. 

As bombas usadas em cuecas não possuem partes de metal, o que faz com que elas não sejam reconhecidas por detectores de metais. Isso levou à introdução nos aeroportos de scanners capazes de revelar tudo que está escondido embaixo de roupas. Ainda assim, poucos aeroportos usam esses scanners fora dos Estados Unidos e da Europa. 

E eles são ineficazes para detectar explosivos escondidos dentro do corpo. Então que tipo de equipamento é necessário? 

Um raio-X médico seria capaz de detectar bombas ou drogas escondidas dentro do corpo de uma pessoa, mas existe a preocupação de expor os passageiros à radiação. Testes que detectam resíduos de bomba também poderiam ser usados, mas especialistas em fabricação de bombas raramente deixam rastros. 

A melhor alternativa é tentar detectar comportamentos estranhos ou interrogar passageiros sobre cirurgias recentes. 

Como detonar? 

Plano de 2006 provocou uma proibição ao porte de líquidos em voos

Mesmo no caso de um atentado assim ser bem-sucedido, um especialista afirma que esse tipo de bomba enfrenta outro problema: o corpo do homem-bomba absorve grande parte do impacto da explosão. Dentro de avião, a bomba precisaria ser forte o suficiente apenas para provocar um buraco na aeronave. Mas fora do avião, seu impacto seria bastante limitado. 

O maior desafio é detonar a bomba. Se um relógio for usado para detonar a bomba, ela não funcionaria no caso do atraso de um voo. A bomba escondida na cueca, no episódio de 2009, tinha um detonador químico, acionado por uma seringa. Mas isso não deu certo, e o homem-bomba acabou se queimando. 

O explosivo escondido na cueca em 2012 seria uma versão mais sofisticada disso, mas os detalhes não foram revelados. A alternativa de usar um telefone celular para detonar a bomba não existe dentro de um avião, onde a cobertura do sinal é limitada. 

Esse tipo de explosivo ainda está mais no campo da tese do que da prática. Mas a Al-Qaeda tem provado que pode recorrer aos métodos mais criativos para conseguir atingir seus objetivos mortais. 

Fonte: Gordon Corera (Especialista em Segurança da BBC) - Fotos via BBC

Avião faz pouso de emergência no Aeroporto de Toledo após falha

Pouso de emergência foi às 8h10, mais de uma hora depois da decolagem.

Foi preciso gastar combustível e forçar pouso; ninguém ficou ferido.

Avião particular seguia para Cuiabá (MT). Trem de pouso dianteiro falhou após a decolagem e
pouso de emergência foi realizado somente com os dois trens de pouso traseiros

Um avião particular de pequeno porte fez um pouso de emergência na manhã desta quarta-feira (23) no Aeroporto Municipal de Toledo, no oeste do Paraná, pouco mais de uma hora depois de decolar. De acordo com o Corpo de Bombeiros, às 7h40 uma ligação avisou de um problema com a aeronave e o pouso foi às 8h10. A decolagem tinha sido às 7h, do mesmo aeroporto. 

Cinco pessoas ocupavam o avião, entre elas o empresário Levino Sperafico, e nenhuma delas ficou ferida. Eles seguiam para Cuiabá (MT), mas o destino final era o Pantanal, onde Sferafico, dono do avião, e três amigos iriam pescar. 

Segundo informações do piloto, Tiago Santin, o trem de pouso dianteiro do bimotor falhou após a decolagem e foi preciso gastar um pouco do combustível do tanque, sobrevoando a cidade, e forçar o pouso. Assim, o pouso ocorreu somente com os dois trens de pouso traseiros. Viaturas do Corpo de Bombeiros e ambulâncias foram deslocadas para o aeroporto para atender a ocorrência. 

Um avião de táxi aéreo chegou a decolar para auxiliar o bimotor ainda no ar, a resolver o problema. A pista foi coberta com uma camada de espuma para evitar incêndio no momento do pouso.


Sperafico comentou que a aeronave está com a manutenção em dia e tem cerca de 3.500 horas de voo. Ele comprou o avião, já usado, há cinco anos. 

No fim desta manhã, o empresário e os amigos continuavam no aeroporto e aguardavam para embarcar em um outro avião e seguir viagem.

Para assistir reportagem e ver galeria de fotos, clique aqui.

Fonte: G1, com informações da RPC TV Cascavel - Fotos: Débora Garbin / Iago Donatti/Colaboração RIC

terça-feira, 22 de maio de 2012

Avião da TAM perde capô do motor em decolagem

Voo partiria de Natal (RN) com destino ao aeroporto de Guarulhos (SP) 


A aeronave Airbus A320-214, prefixo PR-MYP, da companhia aérea TAM, que faria o voo JJ3317 partindo de Natal (RN) com destino ao aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, perdeu parte da fuselagem durante a decolagem, no último sábado (19). 



O fato só foi divulgado nesta terça-feira (22). De acordo com a assessoria de imprensa da TAM, o acidente não afetou o desempenho do motor e foi possível retornar ao Aeroporto Internacional Augusto Severo, em Natal, onde foi feita a manutenção da aeronave.

Veja mais fotos em canindesoares.com.

Um novo avião foi utilizada para a realização do voo e, com mais de quatro horas de atraso, os 166 passageiros embarcaram para São Paulo no voo JJ9354.



Fontes: R7 / Aviation Herald - Fotos: Reprodução / Canindé Soares

Peças falsificadas chinesas são achadas em aviões militares dos EUA

Relatório do Senado alerta que peças importante podem ocasionar riscos e ameaçar segurança nacional. 

Um grande número de aparelhos eletrônicos chineses falsificados está sendo usados em equipamentos militares americanos. A informação foi divulgada em um relatório do Senado americano. 

O documento trata de uma investigação realizada ao longo de um ano. Durante esse período, o Comitê do Senado das Forças Armadas descobriu que um total de 1.800 peças falsificadas foram usadas em aeronaves militares americanas. 

Das mais de 1 milhão de peças tidas como suspeitas, cerca de 70% teriam vindo da China, de acordo com o relatório. 

O problema foi atribuído às limitações da rede de abastecimento de peças existente nos Estados Unidos e ao fracasso chinês em conter seu mercado ilegal. 

Segundo o comitê, a falha em uma peça importante pode ocasionar riscos e ameaçar a segurança nacional americana, e, além disso, acarretar custos elevados para o Departamento de Defesa. 

O documento afirma que os militares americanos dependem de uma série de ''pequenos e incrivelmente sofisticados componentes'' encontrados em sistemas de visão noturna, rádios e aparelhos de GPS. A falha de uma única peça poderia colocar um soldado em risco, disse o relatório. 


O comitê do Senado afirmou ainda que peças falsas foram achadas em helicópteros SH-60B utilizados pela Marinha, em aviões de carga C-130J e C-27J e no avião Poseidon P-8A da Marinha. 

Depois da China, as maiores fontes de peças falsificadas para aviões militares são o Reino Unido, segundo o documento. 

Críticas à China 

O comitê fez críticas à China por fracassar em conter fabricantes de peças ilegais. Os senadores disseram ainda que a China não concedeu vistos para os políticos do comitê que pretendiam realizar investigações no país. 

''Em vez de reconhecer o problema e de tentar de forma agressiva interromper a ação dos falsificadores, o governo chinês tenta evitar o escrutínio'', afirmou. 

Mas os senadores concluíram ainda que programas do Departamento de Defesa, como o Programa de Intercâmbio de Dados de Indústrias e o Governo (Gidep, na sigla em inglês), que visa rastrear peças falsificadas, vem ''deixando a desejar''. 

Entre 2009 e 2010, o Gidep recebeu apenas 217 relatos relativos a supostas peças falsificadas, a maioria delas vieram de apenas seis companhias. Somente 13 relatos foram fornecidos por agentes governamentais. 

O documento elogia, no entanto, o Ato de Autorização de Defesa Nacional, promulgado pelo presidente Barack Obama no final do ano passado para combater a entrada de peças falsificadas no país e reduzir a terceirização de componentes de fornecedores desconhecidos. 

A divulgação do relatório sobre a China se dá em um momento em que os Estados Unidos estão procurando intensificar sua estratégia de defesa para a região Ásia-Pacífico. 

O Departamento de Defesa também está se preparando para cortar cerca de US$ 450 bilhões (R$ 912 bilhões) de seu orçamento ao longo da próxima década. 

Fonte: BBC via G1 - Foto: Reprodução

Helicóptero faz pouso forçado durante treinamento no Campo de Marte, SP

Cauda bateu no chão durante aproximação ao solo. 


Ninguém ficou ferido; acidente foi durante voo de treinamento. 


Um helicóptero que realizava um voo de treinamento foi danificado durante a descida no Campo de Marte, Zona Norte de São Paulo, no início da manhã de sexta-feira (18). 

Segundo informações do Bom Dia Brasil, o helicóptero se aproximou demais do solo na descida e a cauda bateu na pista. Parte da cauda se quebrou, mas a cabine não foi danificada e ninguém ficou ferido.

Bombeiros estavam no entorno do helicóptero por volta das 7h40, e a pista utilizada no pouso estava interditada. 


O internauta Attilio Piraino Filho, que mora perto do Campo de Marte, fotografou o helicóptero na pista e enviou a imagem abaixo ao VC no G1. 

Fonte: G1

Avião de passageiros desvia da rota nos EUA por 'questão de segurança'

Boeing da US Airways que ia de Paris a Charlotte com 188 rumou ao Maine. 

Passageiro apresentou 'comportamento suspeito'


O Boeing 767-2B7(ER), prefixo N251AY, da US Airways que ia de Paris a Charlotte (voo US-787), no estado americano da Carolina do Norte, foi desviado para o Maine por conta de uma "questão de segurança", segundo um porta-voz da companhia. 



Andrew Christie disse que o Boeing 767 com 179 passageiros e 9 tripulantes foi desviado por volta de meio-dia local para o aeroporto internacional Bangor. Ele afirmou que um passageiro do voo US-787 apresentou "comportamento suspeito". 

O avião pousou em segurança, segundo a companhia.o', segundo a companhia. 



Fontes: G1, com agências internacionais / Aviation Herald / Daily Mail

Passageiro é expulso de avião após se recusar voar com mulher no comando

Criado há mais de 50 anos, Sindicato Nacional dos Aeronautas nunca teve notícia deste tipo; incidente ocorreu em Minas Gerais

Um homem foi expulso de um avião da Companhia Trip Linhas Aéreas, no Aeroporto Internacional Presidente Tancredo Neves, em Confins, na Grande Belo Horizonte. 

Apesar de sua identidade não ter sido revelada pela empresa, ele foi obrigado a deixar um jato Embraer 190, que seguiu em voo para Palmas (TO), com escala em Goiânia (GO).

“Eu não voo com mulher no comando”, disse momentos antes, segundo testemunhas. O caso aconteceu na noite da última sexta-feira (18).

Após comentário, passageiro saiu do avião escoltado
Foto: Elvans/vc repórter

O presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, comandante Gelson Fochesato, lamentou a situação e a considerou “absurda”. “Nem mesmo nos Emirados Árabes, um lugar mais restrito em relação às mulheres, existe isso. A aviação brasileira conta com mulheres há pelo menos 30 anos e é muito estranho e absurdo acontecer este tipo de situação. Há mulheres comandantes no mundo inteiro e nunca tivemos notícia de uma situação como esta. Infelizmente, este passageiro foi pioneiro. As mulheres são cuidadosas e é muito seguro voar tanto com elas quanto com homens”, destacou o comandante. O sindicato foi criado em 1946. 

O empresário Paulo César de Oliveira, 66 anos, estava no voo de Confins para Goiânia e presenciou a confusão gerada pela atitude preconceituosa do passageiro. O resultado, além da expulsão do homem, que aparenta 40 anos de idade, foi o atraso de aproximadamente uma hora na viagem. Oliveira aprovou a retirada do passageiro com comportamento machista por agentes da Polícia Federal (PF), responsáveis pela segurança nos aeroportos da aviação civil. 

De acordo com o empresário, os outros passageiros, ao perceberem a situação, reagiram com vaias. Após a retirada do passageiro preconceituoso da aeronave, com capacidade aproximada de 90 pessoas, o voo seguiu tranquilamente para o seu destino, sob a direção da comandante Betânia. Seu sobrenome não foi informado pela companhia aérea. 

“Sempre estou neste voo para Goiânia e nunca houve atrasos. Estava marcado para sair às 20h59. Quando eram 21h15, percebi que um passageiro dizendo: 'A Trip deveria ter me avisado que a comandante era mulher. Eu não voo com mulher no comando'”, lembrou Oliveira. “Ela, a comandante, também sentiu-se no direito de não voar com o passageiro e a Polícia Federal foi acionada”, completou o empresário, que aprovou Betânia no comando. 

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Trip confirmou o caso, mas não permitiu que os envolvidos da tripulação fornecessem mais informações ou comentassem o assunto. Informou, ainda, que é o primeiro registro de situação como esta em um dos voos da companhia. E que o passageiro foi convidado a se retirar, acompanhado por agentes da Polícia Federal (PF). A assessoria de imprensa da PF em Minas Gerais não forneceu informações estatísticas sobre outros possíveis casos de passageiros incomodados com mulheres na cabine de comando. 

Mais confiança nas mulheres

Muitas empresas aéreas vêm promovendo mulheres ao posto de comandante e, geralmente, os homens que viajam pelas rotas nacionais e internacionais aprovam a iniciativa. Não são comuns casos tão explícitos de comportamento machista, como o ocorrido no último dia 18, em Minas Gerais. Tanto assim que a Trip e o Sindicato Nacional dos Aeronautas nunca haviam registrado outro igual. 

No último sábado, por exemplo, o representante comercial Rafael Stecklow, 28 anos, postou com satisfação foto da comandante de um avião em que embarcou, também no aeroporto de Confins. “Comandante do voo 4422 da Azul, de BH para Campinas, é mulher!!! Tudo pra ser um voo mais tranquilo”, postou Rafael no Twitter. 

“Damas Voadoras” 

Uma comandante Betânia, da Trip linhas aéreas, e sua equipe inspiraram um texto na internet, com elogios às atuações durante o serviço. A tripulação feminina da Trip, sob o comando de Betânia, recebeu o carinhoso apelido de “Damas Voadoras”. “Procedimentos firmes e manobras de aproximação da pista de pouso perfeitas”, diz trecho em um blog. 

Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) indicam que as mulheres vêm conquistando timidamente espaço neste mercado, que inclui também os pilotos particulares. Até 2010, foram emitidas somente 793 licenças de piloto para mulheres. Destas, 163 estavam válidas, ou seja, foram renovadas até 2010. Entre as profissionais, das licenças válidas foram habilitadas 51 pilotos privados de avião, 65 pilotos comerciais e 15 de linha aérea – o nível mais alto da carreira na aviação civil. De helicópteros, a Anac emitiu licenças para 6 pilotos privados, 20 pilotos comerciais e 6 de linha aérea. 

Trata-se de espaço profissional predominantemente masculino até o momento. No total de licenças válidas até 2010, esmagadora minoria tinha mulheres como titulares (0,8%), enquanto que os pilotos homens somavam 54.083 licenças emitidas pela Anac, sendo 14.282 renovadas.

Fonte: Denise Motta (iG)

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Novo avião de caça chinês pode ser mais poderoso que o F-22 americano

Aeronave pode ser a grande arma da China para o futuro. Mas quais os planos para ela?

AJ-20 Stealth Fighter


Novas informações de fontes ligadas ás forças armadas chinesas mostram que o país asiático está investindo pesado em uma aeronave de caça que possa ser superior aos dois principais aviões de batalha norte-americanos: F-22 e F-35. Trata-se do J-20, que esteve sendo desenvolvido secretamente por anos, mas começou a ter informações reveladas, desde o surgimento de vídeos como o postado acima.

O site ABC News revelou ter contato com fontes afirmando que J-20 possui capacidade para carregar muito mais munição e carga explosiva do que o F-22. Ao mesmo tempo, estima-se que ele seja superior ao F-35 em grande parte de suas especificações (velocidade, alcance, poder de fogo e capacidade de se esconder de radares).

O departamento de defesa dos Estados Unidos afirmou ao ABC News que a China está sendo monitorada para que seja possível compreender a modernização militar chinesa – e também as implicações disso para a região. Não há mais detalhes sobre as fontes das informações ou sobre os projetos das forças armadas da China.

 

Fonte: ABC News via Tecmundo

Aviãozinho de papel não é só brincadeira de criança

Bem antes de aprender que o brasileiro Santos Dumont fez História ao voar no 14-Bis, os estudantes já entendem muito bem de aviões sem motor. E as gaivotas de papel, consideradas o símbolo máximo da juventude distraída nas salas de aula, viraram uma competição mundial que está se profissionalizando cada vez mais. Nos dias 4 e 5 de maio, 249 pilotos do papel se reuniram em Salzburgo, na Áustria, para a corrida Paper Wings - inusitada competição que já teve dois brasileiros entre seus campeões e que impressiona ao aliar muita celulose, rasantes, loopings, espírito jovem e uma boa porção de marketing esportivo.


Idealizada em 2006, a competição de aviõezinhos de papel, realizada de três em três anos, contou em sua primeira edição com 161 competidores, selecionados em eliminatórias em 40 países. Na disputa, estudantes universitários sem restrição de curso, mas com a cabeça nas nuvens, dispostos a testar suas habilidades na criação e no lançamento de gaivotas em três categorias principais: distância, tempo de voo e acrobacia.

Neste ano, o evento bancado pela fabricante de energéticos austríaca Red Bull tomou proporções ainda maiores. Foram 634 seletivas regionais (29 no Brasil), em mais de 80 países, onde 37.125 pessoas tentaram garantir sua participação na etapa final da competição, até então desconhecida para muitos dos praticantes da aviação de papel na infância. Foi o caso do estudante de engenharia mecânica João Antônio Wendt Dreveck, 23 anos, classificado ao lançar seu avião a 33,53 metros na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

- Até participo de um projeto de aerodesign na UFSC, que compete com diversos grupos de outras universidades federais do país, mas só fui saber da existência do campeonato de aviões de papel quando meu grupo foi convidado a expor alguns de nossos modelos na seletiva na universidade. Como já estava lá, acabei participando e, com sorte, fiz a maior distância do Brasil - conta ele, cujas asas de celulose lhe permitiram sua primeira viagem em um avião de verdade. - Quando explicava às pessoas que estava saindo do país pela primeira vez por causa desse campeonato, sempre ficavam absolutamente incrédulas.

Com idades entre 17 e 30 anos, e reunidos durante dois dias inteiros no Hangar-7 - uma monumental estrutura de 6.400 metros quadrados composta por mais de 380 placas de vidro e que funciona como um restaurante e museu de veículos históricos na pacata Salzburgo -, os competidores, abraçados às bandeiras de seus países ou trajando roupas típicas, garantiram que o clima fosse de total descontração.

- Mais que uma competição, esse evento acaba servindo como um espaço de troca de ideias e cultura entre nós, e isso é o que está mais me agradando. Já conversei com americanos, espanhóis, alemães, japoneses - afirmou o português Fabrício Monteiro, de 17 anos. - Gente de culturas com que nunca imaginei interagir e que falam línguas incompreensíveis para mim. Ainda assim, é impressionante como todos conseguem brincar uns com os outros.

Campeão mundial em tempo de voo em 2009, e convidado a Salzburgo para defender seu título este ano, o paulista Leonard Ang, 30 anos, contou que o "clima" de festa continua mesmo fora do ambiente da competição.

- Após o primeiro dia, acabei indo parar em uma "luta" de sumô contra um dos participantes japoneses, em meio às zoações e brincadeiras que imperavam no hotel onde todos os competidores foram hospedados - contou Leonard, que desta vez não conseguiu superar seu tempo de voo de 11,6 segundos feito em 2009 e acabou ficando fora da final e do pódium.

Em um evento desse porte, nem tudo é informalidade ou brincadeira. Dividida em três eliminatórias e três provas finais, de que participam apenas os dez melhores de cada categoria, a competição tem sua cota de profissionalismo garantida pelas rígidas regras da Paper Aircraft Association (PPA) - uma organização fundada em 1987 com o objetivo de "trabalhar para o aprimoramento da tecnologia dos aviões de papel" e que estabelece as diretrizes para os recordes internacionais. Afinal, eram os títulos de melhores do mundo em avião de papel que estavam em jogo - e neste ano ficaram com o tcheco Tomas Beck (distância); o libanês Elie Chemaly (tempo de voo); e, empatados em acrobacia, o americano Ryan Naccarato e o polonês Tomasz Chodyra.

Também ajuda o fato de o júri de acrobacia ter entre seus componentes, além de dois atletas de esportes radicais, dois profissionais tarimbados das asas de papel: o engenheiro aeronáutico da Força Aérea dos EUA Ken Blackburn, quatro vezes recordista mundial de tempo de voo; e John Collins, projetista do planador de papel que tem o atual recorde mundial de distância percorrida em lançamento (68,92 metros). -

É impressionante como esse tipo de competição está se tornando cada vez maior e mais profissional - afirma Ken Blackburn, cujo último recorde de 27,6 segundos de voo, de 1996, foi superado em 2009 pelo japonês Takuo Toda, com 27,9 segundos. - Participo da competição como jurado desde a primeira edição, e a cada ano é notável como as pessoas estão aprimorando seus modelos, pesquisando mais sobre o assunto e aprendendo muito mais sobre a aviação de papel.

A observação de Ken ganha dimensão quando se observa o desempenho de alguns dos competidores deste ano, em especial aqueles que disputaram o troféu em acrobacia, categoria que claramente exigiu uma preparação mais intensa. O colombiano Alfredo Ramirez, de 23 anos, arrancou urros do público, e o segundo lugar em acrobacia, ao controlar o voo de seu avião com as mãos, mas sem tocá-lo, durante cerca de um minuto.

- Participei da edição de 2006, mas somente desta vez resolvi me preparar de verdade. Passei quatro meses treinando quase todos os dias, pesquisando e testando modelos para achar o ideal - afirma o estudante de engenharia aeronáutica. - Uma vez escolhido o modelo que usei na apresentação, o treinamento passou a ser aprender a controlá-lo com a maior exatidão e o máximo de tempo possíveis. A dificuldade de se treinar para uma competição dessas é encontrar um local onde seja possível simular as condições do hangar. Ou seja, espaçoso e sem influência de vento.

O polonês Chodryra levou ouro em acrobacia ao apostar em uma variedade de aviões que se destacaram pelos loopings e por voltarem para as suas mãos após serem lançados. O uso de um balão de ar simulando uma torre mostrou como cada momento de sua performance foi devidamente planejado e ensaiado.

De planadores a dardos voadores, de aviões especiais para loopings a helicópteros de papel que desciam dos ares girando em torno do próprio eixo, os modelos apresentados na competição impressionaram pela diversidade e pela inventividade, o que, de acordo com o recordista mundial John Collins, jamais deve acabar no mundo das naves de papel:

- É impossível saber quantos modelos de avião de papel podem ser feitos. Existem infinitos jeitos de se dobrar uma folha em duas. Por isso, eu não acho que um dia os modelos irão se esgotar. O número de técnicas de origami, combinadas com a variedade de tipos de papel, torna possível continuarmos a inventar modelos de aviõezinhos por milênios.

Mas a modalidade ainda não alcançou status profissional suficiente para garantir o ganha-pão de ninguém, nem mesmo de alguém com a fama de Collins, mais conhecido nos EUA como "paper airplane guy" ("o cara do avião de papel", em tradução livre).

- Até faço apresentações em escolas, bibliotecas, museus e eventos, mas mesmo um recordista mundial ainda não consegue se sustentar só com os aviões de papel - explica Collins, que trabalha como apresentador e produtor em um canal de televisão. - Seria divertido viver só do trabalho com os aviões de papel, não? Quem sabe um dia eu não consiga fazer do "paper airplane guy" meu emprego regular.

Qual seria o sentido de organizar um campeonato de uma modalidade esportiva ainda incapaz de sustentar seus atletas, mesmo os melhores, e bancar, com ou sem auxílio de comerciantes de Salzburgo, a hospedagem e a passagem de mais de 200 participantes?

Professor de marketing da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP) e especialista em marketing esportivo, Luiz Henrique Gullac afirma que ações como essa são hoje uma tendência no mundo esportivo, mas não são recentes. Têm sido feitas por grandes empresas há algum tempo, desde a criação do time de futebol New York Cosmos pela Warner Communications, em 1971.

- Quando uma empresa se associa a um esporte que lhe convém e faz esse esporte funcionar, a modalidade, ou evento, acaba servindo como uma grande ferramenta de marketing institucional e persuasivo. É uma tendência que vem se acentuando devido às mudanças no perfil dos consumidores, das tecnologias e das mídias - explica Luiz Henrique. - No caso do aviãozinho de papel, é algo que desperta na maioria das pessoas um grande sentimento de nostalgia e, principalmente, de brincadeira. E o esporte, no fim das contas, acaba sendo isso também, uma grande brincadeira.

Por nostalgia ou curiosidade, o público local compareceu ao hangar em Salzburgo e acabou contribuindo para a animação. Em meio aos treinamentos e etapas oficiais, crianças corriam pelo hangar com seus próprios aviões de papel. A animação infantil foi tanta que pelo menos duas vezes os pequenos tiveram que ser contidos ao invadir o espaço dos competidores, nas apresentações acrobáticas, em busca dos aviões dos participantes.

A moradora de Salzburgo Christiane Underberg, de 41 anos, foi atraída pelo caráter inusitado do evento. Também presente em 2009, desta vez ela foi ao Hangar-7 com os filhos, a mãe, a irmã e os sobrinhos: -

Acho incrível como um evento, que no fim das contas é sobre papel, pode conseguir reunir tanta gente. Minhas crianças, acostumadas a fazer aviões de papel em casa, claro, ficam loucas aqui.

Fonte: Thiago Jansen (thiago.jansen@oglobo.com.br) | Agência O Globo * O repórter viajou a convite da Red Bull - Imagem: Reprodução

MP abre inquérito para apurar manutenção de helicópteros em GO

Objetivo é apurar se houve omissão da Secretaria de Segurança Pública. 


Promotoria quer saber se revendedora cumpriu as obrigações na entrega. 

Um dos helicópteros do governo caiu em Piranhas

O Ministério Público de Goiás, por meio da promotora de Justiça Marlene Nunes Freitas Bueno instaurou, nesta terça-feira (15), um inquérito civil público para investigar o processo de manutenção dos helicópteros dos órgãos de segurança de Goiás. O objetivo, segundo ela, é apurar se houve ou não ação ou omissão desde o recebimento das três aeronaves até a última terça-feira (8), quando uma delas, pertencente à Polícia Civil, caiu em Piranhas, no sudoeste do estado, matando oito pessoas. A ação é passível de responsabilidade por improbidade administrativa. 

De acordo com a promotora, o inquérito vai apurar se ao contratar a empresa de manutenção das aeronaves, o estado comprovou, de forma legal e suficiente, as qualificações técnicas e jurídicas para executar os serviços. “Vamos investigar se houve pontualidade das revisões e, sobre a contratação da empresa Fênix, também vamos apurar o histórico junto à Anac e ver se ela tinha habilitação para revisar as aeronaves. Vamos apurar se o estado foi eficiente”, relata Marlene Nunes. 

No entanto, o Ministério Público esclarece que não vai investigar as causas do acidente aéreo com uma das aeronaves da Polícia Civil, quando morreram sete policiais e o principal suspeito da chacina de Doverlândia. O órgão irá apenas acompanhar as investigações da Polícia Civil. 

“Vamos avaliar também o comportamento do estado e da revendedora das aeronaves, observando critérios técnicos para operacionalização das máquinas. Vamos investigar se a revendedora cumpriu as obrigações na entrega, se explicou o funcionamento da aeronave, se deu as orientações necessárias na entrega de manual”, detalha a promotora. 


Para saber se os serviços de manutenção dos helicópteros da polícia, que estão impedidos de voar por medida de segurança, foram realizados nos dias que antecederam o acidente, Marlene Nunes requisitou documentações à Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). 

Os órgãos têm um prazo de 10 dias para enviar a documentação solicitada. Marlene Nunes acredita que a finalização do inquérito deve ocorrer em 90 dias. 

Fonte: Humberta Carvalho (G1 GO) - Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Brasil já teve 53 acidentes aéreos de pequeno porte em 2012

Em 2011, foram registrados 158 casos 

Piloto e passageiro morreram na queda de helicóptero, em setembro do ano passado, 
na região conhecida como Vale Encantado, no Alto da Boa Vista, Rio

O número de acidentes aéreos no país envolvendo aviões de pequeno porte e helicópteros chegou a 53 entre janeiro e maio (até o dia 02, o que significa um a cada 2,3 dias). No ano passado, quando houve um pico no número de ocorrências, foram registrados 158 casos contra 110, em 2010. Os números indicam que o país caminha este ano para repetir a marca preocupante de 2011. 

O acidente com o helicóptero da Polícia Civil em Goiás, que matou 8 pessoas envolvidas na investigação de uma chacina no estado, no dia 08, ainda não foi incluído na estatistica. Para especialistas e fontes do setor, apesar do crescimento do número de operações (voos) e aeronaves, os dados indicam a existência de falhas, tanto no lado da fiscalização, nas mãos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da prevenção, a cargo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa). 

— Houve um aumento quantitativo de acidentes e o número é significativo, apesar do crescimento da aviação — disse Carlos Camacho, diretor de Segurança de Voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas. 

Para agravar a situação, o Cenipa — que ficou apartado da Anac na reestruturação do setor e criação da Secretaria de Aviação Civil (SAC) — não se entende com a Agência. O helicóptero acidentado em Goiás trouxe à tona a discussão sobre a atuação das autoridades públicas, pois a oficina que fez a inspeção na aeronave (a Fênix Manutenção e Recuperação de Aeronaves Ltda) teve as atividades suspensas pela Anac no começo do mês devido a irregularidades (mecânicos não habitados e ferramentas vencidas e inadequadas). Mas a Agência apenas publicou a decisão no site oficial, sem dar grande publicidade ao fato.  

Para o brigadeiro J. Carlos, ex-dirigente da Infraero e com vasta experiência no setor, o problema é de segurança pública. Ele defende que haja uma maior publicidade de ações como essa para que os clientes sejam informados. 

— Não basta suspender as atividades. Como não dá para lacrar o estabelecimento (porque se trata de um angar) tem que colocar aviso na porta e informar ou obrigar a empresa que está sendo punida a informar os clientes que não tem autorização do órgão regulador para funcionar — disse J. Carlos. 

Segundo ele, há cerca de duas mil oficinas de manutenção espalhadas pelo país, especializadas em componentes de avião, motores e equipamentos eletrônicos. A frota de aeronaves, de acordo com dados da Anac, é de 7.362, incluindo pequenos aviões privados, táxi aéreo e aviões comerciais. 

Para fiscalizar o setor, a Anac conta com um efetivo de 440 servidores, lotados da Superintendência de Aeronavegabilidade, sediada em São José dos Campos. E, segundo fontes, a maioria deles é voltada ao trabalho de inspeção da Embraer, que precisa ter produtos (aeronaves e peças) certificados. 

Na visão de Camacho, a Anac não tem quadro e infraestrutura suficiente para fiscalizar e supervionar suas próprias ações. 

— O que ocorreu com o helicóptero em Goiás é um exemplo. A Anac foi lá e suspendeu temporariamente a licença da oficina, mas o estabelecimento continuou funcionando normalmente — disse. 

Ele lembrou que o antigo Departamento de Aviação Civil (DAC), que foi substituído pela Anac em 2006, além de fiscais e inspetores suficientes o número de operações na época, utilizava a infraestrutura da FAB em todo o pais para ajudar nos trabalhos. 

J. Carlos destacou, ainda, que há um problema de ordem jurídica que o Executivo ou Legislativo precisam resolver: esclarecer qual é o papel do Cenipa e da Anac, nas áreas de prevenção e fiscalização. Na avaliação dele, não é possível fazer um bom trabalho se essas duas áreas caminham em sentidos opostos e dentro de esferas diferentes. Com a criação da Secretária de Aviação Civil (SAC), a Agência saiu do esfera da Defesa, mas o Cenipa permaneceu porque é vinculado à Aeronáutica. 

A presidente do Sindicato dos Aeroviários, Selma Balbino, afirma que tem recebido denúncias de mecânicos de voo, mas que não adianta encaminhar as suspeitas porque a Anac não apura os fatos. — 

Brigamos tanto pela criação da Anac, mas estamos desencantados. Será que vai precisar acontecer um fato grave para que a omissão da Anac venha à tona? — questionou ela. 

Selma citou como exemplo um avião da Webjet que um checador da própria agência tirou de circulação por falta de condições de segurança, há cerca de cinco meses, mas que três dias depois estava no ar por determinação "da chefia". Disse também que a Trip não tem mecânicos nas bases em pequenas cidades, como Ilhéus, Porto Seguro e Aracaju e que quem tem feito o trabalho são mecanicos auxliares que não têm carteira para assinar livro de bordo. Contou ainda que um avião da TAM (prefixo PPMZN), um dos mais antigos da frota da companhia, tem apresentados panes constantes e por isso, precisaria passar por inspeção completa, o que implicaria na retirada da aeronave de operação, mas nada foi feito nesse sentido. 

A assessoria de imprensa da Trip informou que a empresa tem mecânicos e auxiliares treinados de acordo com o padrão dos fabricantes de suas aeronaves em todas as bases requeridas pelo órgão regulador. Segundo a TAM, o a aeronave não apresentou pane "crítica" neste ano: 

"O equipamento mencionado não registrou nenhuma ocorrência crítica em 2012 e sua performance técnica está alinhada com o restante da frota da TAM, cujo índice de atrasos pro razões técnicas é menor do que 1%", diz a nota da companhia. 

A assessoria de imprensa da Anac informou que a fiscalização é uma de suas principais prioridades. Informou, ainda, que a Agência realizou 23.975 ações de fiscalização em 2011, sendo que 61% delas foram relativas à segurança. Ainda de acordo com a Anac, apesar do alta no número de acidentes, eles são de menor gravidade. 

Fonte: O Globo - Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo

Lucro da EADS dobra, apesar de problemas com o avião A380

Companhia registrou ganho de 480 milhões de euros no primeiro trimestre com a alta de com alta de 16% na receita operacional 

A EADS, controladora da Airbus, superou as estimativas do mercado ao apresentar aumento no lucro do primeiro trimestre, apoiado nos negócios de helicópteros e aviões comerciais, apesar do elevado encargo relacionado a rachaduras nas asas do A380. 

Os custos para solucionar a questão das rachaduras mais que dobraram, com a Airbus atingida por 158 milhões de euros (US$ 202 milhões) decorrentes da reformulação de uma peça e preparando-se para um atraso de dois anos em seu principal projeto. 

O movimento reflete esforços da maior fabricante mundial de aeronaves para solucionar o episódio que ameaçava criar tensões com companhias aéreas. 

A companhia viu o lucro operacional excluindo itens extraordinários dobrar para 480 milhões de euros (US$ 613 milhões) no primeiro trimestre, com alta de 16% na receita, para 11,4 bilhões de euros, favorecida pelo forte desempenho da unidade de helicópteros. 

Analistas esperavam, em média, lucro operacional de 371 milhões de euros e receita de 10,64 bilhões de euros, segundo pesquisa encomendada pela Reuters. 

A Airbus teve um início de ano turbulento quando rachaduras foram descobertas no interior das asas do A380, resultando em semanas de publicidade negativa para a companhia. 

Autoridades afirmam, no entanto, que a aeronave permanece segura para voos. 

Em março, a Airbus informou que o problema custaria cerca de 105 milhões de euros, que seriam retirados de provisões existentes para reparos.

Fonte: Reuters via iG

NASA testa avião hipersônico

Um consórcio formado por institutos de pesquisa dos EUA e da Austrália, liderados pela NASA, testou com sucesso um protótipo de avião hipersônico. 

É a primeira vez que um veículo hipersônico está sendo avaliado em uma bateria consistente de testes, e usando combustível derivado de petróleo. 

Este foi o primeiro de uma série de 10 lançamentos, que estão acontecendo na ilha de Kauai, no Havaí. 

Voos hipersônicos 

A NASA liderou durante vários anos as pesquisas com voos hipersônicos, sobretudo com o seu lendário X-43. 

Mais recentemente a Austrália surgiu no páreo, detendo hoje o recorde mundial de velocidade com seu protótipo HyCAUSE, que superou Mach 20.

Agora unidas, as equipes começaram os testes do programa HIFiRE (Hypersonic International Flight Research Experimentation Program), que planeja desenvolver as tecnologias fundamentais necessárias para alcançar uma capacidade de voo hipersônico na prática. 

O avião hipersônico HIFiRE é a extremidade com pintura branca e quadriculada. Aqui ele está sendo colocado na extremidade do foguete que o impulsionou - Imagem: WSMR/John Hamilton

O voo hipersônico é definido como aquele com velocidades a partir de Mach 5, ou seja, cinco vezes a velocidade do som. 

Motor hipersônico 

O "avião hipersônico" que acaba de ser testado é pouco mais do que um "motor voador" - algo como uma turbina voadora, em uma comparação com os aviões comerciais. 

Ele consiste em uma entrada regulável de ar, que permite a aceleração, o combustor estatojato propriamente dito, e dois canos de escapamento. Em volta há espaço suficiente para circuitos de controle e comunicações. 

O HIFiRE foi impulsionado por um foguete de três estágios, até uma altitude de 30.000 metros, quando então foi acionado seu motor estatojato (scramjet). 

Partindo da velocidade atingida pelo foguete, equivalente a Mach 6 (7.350 km/h) o HIFiRE acelerou até Mach 8 (9.800 km/h) e sustentou o voo hipersônico durante 12 segundos. 

O tempo de voo parece pouco, mas foi considerado uma grande conquista para um voo em velocidades hipersônicas - sintomaticamente, é exatamente o mesmo tempo de voo alcançado pelo X-51A, da NASA, há cerca de dois anos.

Transição subsônica para supersônica 

A carga útil do HIFiRE inclui mais de 700 instrumentos e sensores, que coletam e transmitem os dados para os pesquisadores em terra.

"Este teste nos dará dados científicos únicos sobre a transição da combustão de subsônica para supersônica - algo que não podemos simular em túneis de vento," disse Ken Rock, engenheiro da NASA que coordena o projeto. 

Isto foi possível porque, enquanto estava sendo impulsionado pelo foguete, o avião hipersônico manteve sua entrada de ar mais fechada, reduzindo o fluxo de ar para o equivalente a Mach 1. 

É a primeira vez que um veículo hipersônico está sendo avaliado em uma bateria consistente de testes, e usando combustível derivado de petróleo - Imagem: AFRL

Ela foi totalmente aberta para que fosse possível atingir Mach 8, efetuando a transição da combustão interna do estatojato de subsônica para hipersônica. 

Petróleo hipersônico 

O uso de combustível derivado de petróleo também é uma novidade, uma vez que, até agora, os testes eram feitos com alimentação a hidrogênio. 

Embora o hidrogênio seja mais reativo, um derivado do petróleo oferece muitas vantagens, incluindo a simplicidade operacional e uma maior densidade de combustível, permitindo que os aviões hipersônicos possam transportar mais combustível e voar mais tempo.

Resgatistas acharam pacote com projeto do voo do SSJ-100


Um pacote com o projeto do voo do avião russo Sukhoi SuperJet-100, que caiu na parte ocidental da ilha de Java, foi encontrado pelos destacamentos de resgate indonésios. A pasta foi entregue ao Comitê Nacional de Segurança nos Transportes da Indonésia, comunicou um representante da polícia do país. 

Ele também disse, que na região da catástrofe tinha sido encontrado o corpo de mais um tripulante. 

Segundo o embaixador da Rússia na Indonésia Aleksandr Ivanov, na quinta-feira a Jacarta da Rússia será levado o equipamento especial para investigar as causas da catástrofe. 

Atualmente o gravador de voz do avião, encontrado na terça-feira, está sendo estudado por um grupo de 7 expertos russos e 4 expertos indonésios. 

Fonte: Voz da Rússia - Foto: RIA Novosti

Governo contrata empresa que 'faz chover' para aplacar seca na Bahia

Avião transporta água potável e joga sobre as nuvens tornando-as mais densas, o que facilita a precipitação; investimento é de R$ 12 mil para 12 horas de voo


Em época de seca prolongada na Bahia, com 236 em situação de emergência, o sertanejo precisa fazer chover. Mesmo que artificialmente.

Por intermédio das secretarias de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri) e do Meio Ambiente, o Estado decidiu, na última segunda-feira, contratar a firma paulista ModClima para produzir chuvas artificiais no entorno dos municípios de Lençóis, na Chapada Diamantina, e de Vitória da Conquista, no sudoeste. Em linhas gerais, um avião da empresa transporta água potável e joga sobre as nuvens tornando-as mais densas, o que facilita a precipitação. As chuvas não serão fortes, mas serve para amenizar o calor e molhar o solo, afirma o governo.

As cidades da "experiência piloto", como o assunto é tratado na Seagri, foram escolhidas pelos seguintes motivos: ambas possuem aeroportos; na Chapada se situa a bacia do rio Paraguaçu, que abastece Salvador; e Vitória da Conquista, que é um dos locais castigados pela seca _ sua população é de 350 mil pessoas.

O investimento inicial é de R$ 200 mil, para 12 horas de voo. Titular da Seagri, Eduardo Salles afirmou não querer cultivar ilusões com os resultados. "As perspectivas não são as melhores, pois o período ideal para as chuvas é outubro. Nesse mês, o avião estará prestando serviço no Paraná, e o nosso compromisso com a empresa vai até setembro. Mas vamos estudar a ideia de mantê-lo também na Bahia nessa época", afirmou o secretário, que não descarta a possibilidade de outras regiões do semiárido receberem o avião. De acordo com Salles a eficácia da fórmula é de 40%.

O secretário ainda disse ter apresentado ao presidente do BNDES, Luciano Coutinho, três pedidos para o Estado: construção de barragens; criação de biofábrica para produzir mudas de plantas resistentes à seca, como sisal e palma; e instalação de diques de irrigação. Segundo ele, haverá uma reunião posterior com o órgão para tratar de valores desses pedidos.

A reportagem não conseguiu localizar representantes da ModClima para comentar o assunto.

Fonte: João Paulo Gondim (iG) - Foto: Divulgação/ Prefeitura de Feira de Santana

O novo Airbus A330 MRTT "faz-tudo" que manterá a RAF voando alto


Na medida em que a frota de jatos da Royal Air Force para transporte pesado e abastecimento no ar chega ao fim de suas vidas operacionais, a RAF se vê com o desafio de substituir um monte de aviões. Por sorte, o novo Airbus A330 Multi Role Tanker Transport é a solução para todos os problemas. 

Como o nome diz, o Airbus A330 Multi Role Tanker Transport (MRTT) é um Airbus A330-200 reaparelhado para ser um avião de abastecimento aéreo e transporte de cargas pesadas. O MRTT, codinome “Voyager”, surgiu como parte do programa Future Strategic Tanker Aircraft (FSTA), de 2003. Ele visa substituir a frota da RAF composta de 26 VC10 e Lockheed TriStars para reabastecimento aéreo e transporte de cargas com 14 MRTTs. Avaliado em £ 13 bilhões (R$ 41,5 bilhões) distribuídos em 27 anos, o FSTA é a maior iniciativa de defesa não financiada pelo governo do mundo. O grupo Airtanker, um consórcio da Cobham, EADS UK, Rolls-Royce, Thales UK e VT Group, construirá, atualizará e manterá os aviões enquanto a RAF terá controle operacional total sobre eles. Quando a Força Aérea não os estiver usando como tankers (para o reabastecimento aéreo), os MRTTs poderão (e serão) usados para transportar civis.


O MRTT começa sua vida como um A330-200 comercial normal construído em Toulouse, França. Dali, o avião é transferido para as instalações da Cobham no Aeroporto Internacional de Bournemouth, no Reino Unido, onde ele é reaparelhado. 

A reaparelhagem em si é um trabalho enorme. O avião é adornado com um par de pods de reabastecimento Cobham FRL 900E Mark 32B (conhecidos como uma variante do KC2), os quais ficam embaixo de cada asa, e um sistema de reabastecimento central na “barriga” do avião (o KC3), junto com o encanamento necessário e os sistemas de controle. Além disso, o A330 geralmente também é reequipado com sistemas de aviação militares, ainda que possam ser trocados rapidamente para o transporte de civis. No total, o MRTT pode levar até 380 passageiros (soldados ou civis) em sua cabine, ou abrigar 45 toneladas de mantimentos em seu compartimento de carga. O MRTT também pode ser reconfigurado para ser usado como um monstruoso “medivac” (espécie de hospital aéreo) capaz de transportar 130 macas. 


Em sua primeira missão de reabastecimento em pleno ar, o MRTT foi incomparável. Ele carrega até 139 mil litros (ou 11 toneladas) de combustível de avião, o que o permite permanecer em voo por mais tempo e reabastecer mais aeronaves do que os aviões que ele substituiu. Como você vê na imagem acima, o reabastecimento é feito com um sistema de mangueira e um tipo de funil. 

O Airtanker entregou o primeiro dos novos A330 MRTTs ao Reino Unido em 2011. Até agora, cinco países — Reino Unido, Arábia Saudita, Austrália, EUA e Índia — encomendaram 28 desses aviões para seus trabalhos de reabastecimento. Quem sabe, daqui a uns 30 anos, uma frota desses apareça nos jornais mantendo os aviões da S.H.I.E.L.D. voando.

Fontes: Wikipedia 1, 2 - Air Force Technology - Airbus Military 1, 2 - Defense Industry Daily via Andrew Tarantola (gizmodo.com.br)

Índia: Homem salta de avião em andamento após aterrissagem

Um engenheiro indiano de 28 anos saltou de um avião da Air India que acabava de aterrar em Chennai, na Índia, vindo do Dubai.

Kamal Basha Fahith Ahmed, que tinha acabado de ficar sem trabalho no Dubai, abriu a saída de emergência do avião e saltou após afastar violentamente as hospedeiras, que o tentaram impedir.

Segundo a imprensa indiana, o homem foi entregue às autoridades de Chennai e foi notificado por acusações que envolvem uso intencional da força e ameaça à segurança pessoal de terceiros. Ahmed foi enviado para a prisão central de Puzhal.

"O homem veio do Dubai», referiu ao Emirates24|7 um responsável do aeroporto internacional de Chennai. «O pai dele também trabalha lá".

"Ele estava a chorar e pediu desculpa pelo seu comportamento, e chamou a atenção dos Media de todo o mundo", sublinhou.

"Ele aproximou-se da saída antes que a ponte aérea estivesse ligada [ao avião]. As hospedeiras tentaram impedi-lo, mas ele foi mais forte e depois saltou do avião", explicou.

A sua bagagem foi entregue à sua mãe e tia, que o esperavam no aeroporto. Segundo fontes, Kamal estava a sofrer de stress com origem na sua situação profissional.

Fonte: diariodigital.sapo.pt