domingo, 12 de abril de 2009

Rússia lembra Dia da Cosmonáutica

O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, felicitou hoje os especialistas da indústria espacial russa pelo Dia da Cosmonáutica e qualificou o voo do primeiro homem ao espaço há 48 anos de "nova era no desenvolvimento da civilização".

"A conquista do espaço é uma das páginas mais brilhantes e inesquecíveis da história do século XX", afirmou Medvedev, e acrescentou que "o voo do (cosmonauta russo) Yuri Gagarin em 12 de abril de 1961 abriu uma nova era no desenvolvimento da civilização".

"Dar o primeiro passo no espaço foi conseguido graças ao talento de nossos projetistas e a coragem de nossos cosmonautas. Estamos, com todo o direito, orgulhosos de que este progresso científico e técnico tenha sido alcançado precisamente em nosso país", assinalou.

Em uma nota de felicitação divulgada pelo serviço de imprensa do Kremlin e citada pelas agências russas, Medvedev ressaltou que "o desenvolvimento da indústria espacial foi e continuará sendo uma prioridade da política do Estado".

"As conquistas econômicas e a competitividade de nosso país, o desenvolvimento da ciência e a segurança da Rússia dependem de forma direta de seu eficiente trabalho", disse.

Segundo o presidente, "é preciso destinar grande atenção à modernização da indústria espacial, à renovação de seu potencial técnico-científico e ao desenvolvimento da pesquisa fundamental e aplicada".

"Estou convencido de que a experiência única e o conhecimento de nossos especialistas, a implementação de programas nacionais e internacionais consolidarão o papel principal da Rússia na prospecção do espaço e nos voos pilotados, e multiplicará as conquistas no mercado internacional dos serviços espaciais", disse.

Os tripulantes da 19ª missão na Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês), o russo Gennady Padalka, seu colega da Nasa Michael Barratt e o astronauta japonês Koichi Wakata também receberam felicitações, em uma sessão direta com a Terra.

Fonte: EFE via G1

sábado, 11 de abril de 2009

Seis pessoas morrem em acidente de avião na Indonésia

Um avião British Aerospace BAe-146-300 caiu em Gunung Pike Mountain, Wamena, na Indonésia na quinta-feira (9) matando todos os seis ocupantes.

O avião da Aviastar Mandiri, prefixo PK-BRD, decolou do Aeroporto Jayapura-Sentani na quinta-feira às 5:00 (hora local), em um vôo de carga para Wamena. O avião levava arroz e farinha. O jornal Tempo Interaktif relatou que o avião pode também ter transportado 9 toneladas de Avtur (Aviation Turbine Fuel).

A tripulação era composta de um comandante, o co-piloto, o engenheiro, o loadmaster e dois assistentes de voo.

Em Wamena o avião ia para pegar o Governador da Papua. Na abordagem à pista 15, o avião entrou nas nuvens, atingiu a lateral da montanha Gunung Pike e explodiu em chamas.

O Aeroporto de Wamena (foto) está situado no Vale Baliem, com uma elevação de 5.085 metros e rodeado por montanhas de até 12.000 pés de altura.

O aeródromo só opera em VFR*.

* Visual flight rules (VFR - Regras de Vôo Visual) é o conjunto de procedimentos e regras utilizados na operação de aeronaves quando as condições atmosfericas permitem ao piloto controlar visualmente a altitude do aparelho (por referência ao horizonte, navegar, e assegurar a separação de obstáculos, terreno e outro tráfego aéreo. Ao voar em VFR, o piloto tem de manter uma distância pré-determinada de nuvens e deve manter-se em áreas com um mínimo de visibilidade.

Fontes: Tempo Interaktif / ASN - Foto: Wikimedia

Avião colide com muro de aeroporto na África do Sul

Fotos: 33.5° south (ASN) - Clique sobre as fotos para ampliá-las

Na quarta-feira (8), o avião British Aerospace Avro 146-RJ85A, prefixo ZS-ASW, da empresa Airlink, se acidentou no Aeroporto Internacional Oliver Tambo, no distrito de Gauteng, em Joanesburgo, na África do Sul.

A aeronave atravessou toda a área de taxiamento da pista 03L e colidiu contra um muro de 2,20 metros de altura, o derrubando e parando após atravessá-lo.

O cone do nariz e a fuselagem do cockpit ficaram danificados. Não houve feridos.

O avião fotografado em 09 de março de 2008, Joanesburgo, na África do Sul - Foto: Hannes Meyer - Clique sobre a foto para ampliá-la

Fontes: ASN / airliners.net

Jogos gratuitos na web trazem aviões e naves espaciais

DIVERSÃO

Lista do G1 inclui combates aéreos emocionantes.

Site Globojogos tem opções online e para download.


Death vs. monstars

Visual de desenho animado e trilha sonora de primeira marcam os combates aéreos de 'Death vs. monstars'. Com o mouse você controla uma nave em formato de caveira que pode atirar para todos os lados. Dê dois cliques para disparar a bomba (como na imagem) e tecle barra de espaço para ativar a câmera lenta (Foto: Reprodução)

Jogue 'Death vs. monstars'

Chute academy

Dezenas de soldados são despejados pelo avião, e você deve abrir o pára-quedas de cada um deles o mais rápido possível. Clique com o mouse sobre cada combatente e fique atento para os itens especiais que aparecem no céu (Foto: Reprodução)

Jogue 'Chute academy'

Space trophy

No espaço cheio de asteróides, estrelas que contam pontos e sobreviventes pedindo ajuda, você controla um belo foguete. Sua missão é cruzar cada fase antes que o combustível acabe - é possível acumular pontos para turbinar a nave, deixando-a mais rápida ou ganhando mais vidas (Foto: Reprodução)

Jogue 'Space trophy'

Veja mais games no site Globo Jogos

Fonte: G1

Principais aeroportos operam normalmente hoje

De 9h às 10h deste sábado, o índice de atraso de vôos nos aeroportos da rede Infraero registrou 0% em Brasília, 0% em Congonhas (SP) e 0% em Guarulhos (SP). O Galeão (RJ) registrou 0% de atrasos no período.

Dos 580 vôos programados de 0h às 10h, 1,2% sofreram atrasos.

Durante o dia, de 0h às 10h, no Aeroporto de Brasília, dos 35 vôos programados, 0% atrasaram. Em Congonhas (SP), dos 53 vôos programados, 1,9% registraram atraso. Em Guarulhos (SP), dos 59 vôos programados, 0% atrasaram. No Galeão (RJ), dos 54 vôos programados, 0% sofreram atraso.

Fonte: Infraero

2 Milhões para reforma no aeroporto de Santo Ângelo

O governo do Rio Grande do Sul confirmou investimento de aproximadamente dois milhões de reais no aeroporto de Santo Ângelo.

A informação foi obtida pelo prefeito Eduardo Loureiro, nesta semana, em Porto Alegre. O dinheiro vai ser aplicado no recapeamento da pista, melhoria da sinalização e na ampliação do terminal de passageiros.

Em Ijuí, conforme o prefeito Fioravante Ballin, também existe perspectiva de investimento no aeroporto municipal.

Ballin ressaltou que a partir dos contatos feitos nesta semana em Porto Alegre, obteve informação de que a Secretaria Estadual de Infra-estrutura se comprometeu em fazer estudos para viabilizar a ampliação do aeroporto de Ijuí a ser incluída no orçamento de 2010.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí - Foto: Felipe P (Wikimedia)

‘Foi uma obra de Deus’, diz homem que sobreviveu a duas bombas atômicas

Senhor de 93 anos esteve nos ataques a Hiroshima e Nagasaki.

Explosão o deixou surdo de um dos ouvidos.



As cerejeiras cercam a casa onde vive Tsutomo Yamaguchi, um senhor de 93 anos de andar já cambelante, um homem capaz de resistir a duas bombas atômicas. Ao lado da filha, a neta e um bisneto de 2 anos de idade, ele recebe a equipe de reportagem com a hospitalidade japonesa. Insiste que todos comam enquanto conta a história dele, quase inacreditável.

Yamaguchi já foi tema de um documentário e, três anos atrás, recebeu uma homenagem nas Nações Unidas, em Nova York. Um documento prova que o senhor Yamaguchi sobreviveu a duas bombas atômicas. Foi emitido pela prefeitura de Nagasaki que, em 1957, já havia reconhecido que ele estava em Nagasaki quando a bomba explodiu.

Este ano, houve o reconhecimento pela prefeitura de Hiroshima. Está escrito que ele estava dentro de um raio de três quilômetros dos locais onde caíram as duas bombas.

Yamaguchi era engenheiro e trabalhava para um estaleiro. No dia 6 de agosto de 1945, ele foi a Hiroshima a trabalho quando o avião americano Enola Gay sobrevoou a cidade, jogando a primeira bomba atômica da história.

Yamaguchi conta que estava na rua e viu um brilho muito forte, uma explosão subindo pelos ares. Por que fizeram isso?

“Essa é uma resposta que até hoje eu não sei. Milhares de pessoas morreram, velhos, crianças”, comenta o senhor.

A explosão deixou Yamaguchi cego por alguns momentos e até hoje surdo de um dos ouvidos. “Surgiram manchas na pele. Tenho muitas na barriga. Eu tinha 29 anos de idade”, lembra.

Mesmo ferido, Yamagushi viajou 300 quilômetros até Nagasaki, onde morava, e se apresentou para trabalhar no estaleiro. Foi onde, três dias depois da bomba de Hiroshima, os americanos fizeram o segundo ataque atômico.

Eram 11h02 quando a bomba explodiu a 500 metros de altura, exatamente sobre o local onde hoje existe um monumento. O calor e a radiação se espalharam, como mostram alguns círculos, destruindo um terço de Nagasaki e matando ou ferindo 150 mil pessoas.

CLIQUE AQUI E VEJA COMO FOI FEITA A BOMBA ATÔMICA

O lugar onde a bomba explodiu virou um parque, construído para ser o símbolo da busca pela paz. Yamaguchi conta que a maioria dos colegas havia ido para um abrigo com as famílias.

“Minha mulher e meu filho de cinco meses também deveriam ter ido para o abrigo, mas ela decidiu ficar comigo no estaleiro. Foi lá no abrigo que bomba caiu. Todo mundo morreu. Os que ficaram no estaleiro sobreviveram”, conta.

A mulher morreu no ano passado e o filho, quatro anos atrás – os dois de câncer, uma doença frequente nos sobreviventes das bombas. Mas a que ele atribui o fato de ter sobrevivido? Sorte? Destino?

“Foi uma obra de Deus", diz ele. “Tenho várias doenças, mas o motivo de continuar vivo é espalhar uma mensagem de paz. Foi por isso que sobrevivi”.

Qual é a mensagem? “Bomba atômica nunca mais”, afirma.

Tsutomo Yamagushi contou que ficou feliz por ser reconhecido como duplo sobrevivente. Significa que, de certa forma, nunca vai morrer. A mensagem dele vai continuar viva, mesmo depois que ele for embora.

Fontes: G1 / Fantástico (TV Globo)

Aeroporto de Recife acumula crescimento de 14,63% em voos internacionais

O Aeroporto Internacional do Recife é um dos aeroportos que mais cresce em movimento de aeronaves e passageiros em 2009. Em janeiro e fevereiro, o aeroporto acumulou crescimento de 14,63% no movimento de voos internacionais. Essa variação, segundo a Superintendência do aeroporto, é decorrente do ingresso de novas companhias aéreas desde o segundo semestre de 2008.

Em comparação com o mesmo período de 2008, o aumento foi de 7,1% para passageiros (domésticos e internacionais) e 2,2% para aeronaves. O movimento de carga aérea para exportação também subiu 10,3%.

No ranking nacional, o aeroporto ocupa o 5º lugar em número de passageiros (884 mil até fevereiro) e em movimento de carga aérea (6,7 mil toneladas até fevereiro). No registro de pousos e decolagens, está entre os dez mais movimentados do Brasil, com cerca de 11 mil operações. À sua frente, em volume de passageiros estão Guarulhos (em 1º), seguido de Galeão, Congonhas e Brasília. Em todo o Brasil, de janeiro a fevereiro, a Infraero registrou 18,6 milhões de embarques e desembarques de passageiros, 344 mil operações de pousos e decolagens e o manuseio de 142 mil toneladas de carga aérea.

Fonte: Mercado & Eventos - Foto: Bob Omena

Ampliação do Aeroporto de Aracaju

Ministro da Defesa vai priorizar incremento da malha aérea do Nordeste

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o governador Marcelo Déda debateram em Brasília, o incremento da malha aérea do Nordeste e a ampliação do Aeroporto de Aracaju. Classificando o encontro como "muito produtivo", o governador relatou que o ministro foi "extremamente solícito", encaminhando os pleitos sergipanos com seus assessores ainda durante a audiência. "Creio, por isto, na evolução positiva das demandas de nosso estado", completou Déda.

A melhoria de oferta de vôos no Nordeste é considerada prioritária pelos governadores da região, pois, embora haja oferta aceitável com horários regulares para o Sudeste e para Brasília, há grande carência de opções inter-regionais. Exemplo disso é a necessidade de vôos interligando Aracaju e capitais nordestinas como Natal (RN), Fortaleza (CE) e Recife (PE).

Esta carência, avalia o governador, "prejudica o turismo e a economia nordestinas, já que a malha aérea existente representa um gargalo para a integração econômica da região". Tanto o Ministério da Defesa quanto a diretoria da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) expuseram, em recentes reuniões em Alagoas e Minas Gerais, os planos para a ampliação da oferta de vôos na aviação regional nordestina.

Para isso, contam com o interesse explícito das companhias aéreas Azul e Trip, que se mostraram dispostas a oferecer rotas diferentes daquelas ofertadas pelas grandes empresas do setor ' Tam e Gol'. Nesse sentido, Déda e Jobim convergem no entendimento de que três grandes questões devem ser enfrentadas para que estes objetivos sejam alcançados. A Azul Linhas Aéreas foi a primeira empresa aérea a contrair junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) um financiamento em moeda nacional para a compra de aviões da Embraer. O empréstimo, de R$ 254 milhões, corresponde a 85% do investimento que será feito na aquisição de quatro aviões.

Segurança jurídica

Primeiro, uma regulamentação, que deverá ser construída pelo Ministério da Defesa e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), capaz de montar um entendimento institucional que dê segurança jurídica às novas operadoras da malha aérea. A mudança é necessária diante da concorrência predatória das grandes empresas aéreas em relação às novas inviabilizando novas rotas e "deixando os consumidores sem alternativas", ponderou o governador. Essa segurança, prosseguiu, "alcançará naturalmente os passageiros".

Em segundo lugar, é preciso assegurar, com o apoio do Governo Federal, as linhas de financiamento para a compra de aeronaves. Para isto, tanto a Sudene quanto o BNDES já iniciaram conversações com Azul e Trip. Paralelo ao incremento da malha aérea, lembra o governador, haverá "um movimento virtuoso no momento da crise econômica, beneficiando a produção de aeronaves".

Por fim, haverá necessidade de implementar uma política tributária que abranja a renúncia fiscal dos combustíveis de aviação. Em que pese o momento fiscal difícil, com queda de arrecadação, os secretários de Fazenda do Nordeste entendem que esta renúncia é necessária para garantir competitividade às aéreas e, em seqüência, deverá potencializar o mercado com a geração de outras fontes de receita.

Sergipe, destacou Déda, "dá apoio integral a este redesenho da malha aérea nordestina, priorizando o atendimento dos usuários e não o interesse das grandes companhias de aviação". Em plena concordância, o ministro da Defesa designou grupo de trabalho para levantar a estrutura aérea da região, ao mesmo tempo em que elabora normas que possibilitem a operação de novas empresas do setor.

Aeroporto de Aracaju

Considerada prioridade da gestão do Governo do Estado, a reforma do Aeroporto de Aracaju também foi abordada durante a audiência. Déda reiterou a importância do convênio de Sergipe com a Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero). Com ele, o governador quer assegurar, principalmente, a ampliação da pista de pouso e a duplicação do pátio de estacionamento de aeronaves, o que permitiria ampliar de imediato o fluxo turístico para o estado num momento que Sergipe amplia sua rede hoteleira.

Déda expôs, ainda, o interesse do estado na construção do Aeródromo de Xingó, garantindo, além do incremento do fluxo turístico, a integração econômica de Sergipe com Alagoas, Bahia e Pernambuco. O governador foi assessorado na audiência pelo representante de Sergipe em Brasília, Pedro Lopes.

Fonte: Denise Gomes (Emsergipe.com, com informações da ASN) - Foto: Tito

500 astronautas no Espaço

Voos: Dia Internacional de Aviação e Cosmonáutica

O lançamento da Vostok 1

Passaram 48 anos desde que o Mundo foi surpreendido pela difusão de uma extraordinária notícia: o Homem estava, pela primeira, vez no Espaço. Efectivamente, foi no dia 12 de Abril de 1961 que a nave soviética ‘Vostok’, levando a bordo Yuri Gagarin, deixou a Terra e durante 108 minutos – o tempo de uma órbita em torno do Planeta – passeou pelo quase desconhecido.

Nessa altura já tinham sido dados os primeiros passos na investigação espacial, com o lançamento, no final de 1957, de dois satélites soviéticos, um deles com a cadela Laika, o primeiro ser vivo a ir para o Espaço. Todavia, ainda nenhum homem havia lá estado e Yuri Gagarin deveria dar respostas a perguntas, tais como se o Homem podia viver, trabalhar e orientar-se no Espaço e manejar os sistemas das naves espaciais.

O seu voo iniciou uma nova era na conquista do Espaço, por isso 12 de Abril atingiu importância internacional, tornando-se o Dia Internacional da Aviação e Cosmonáutica.

A disputa entre os EUA e União Soviética (URSS) pela conquista do Espaço foi o grande impulso para a exploração espacial e resultou em grandes avanços científicos e tecnológicos.

Acabada a Guerra Fria, que opunha essas duas grandes potências mundiais, e na continuidade das operações Mir e Skylab e do planeado Columbus europeu, nasceu, em 1998, a Estação Espacial Internacional (ISS), actualmente ainda em construção, que representa a permanência humana no Espaço e, sobretudo, a cooperação internacional desejada na conquista espacial sem desperdício inútil de esforços e de dinheiro.

A maior aventura já empreendida pelo Homem tem alguns marcos e devemo-lo sobretudo à coragem dos astronautas, cosmonautas (na designação russa) e taikonautas (na versão chinesa) – 493 até hoje – feitos em tudo semelhantes à dos navegadores portugueses quando se lançaram nas desconhecidas travessias oceânicas do século XV.

Fonte: Mário Gil (Correio da Manhã - Portugal) - Foto: heasarc.gsfc.nasa.gov

Sete voos são cancelados no Salgado Filho por falta de passageiros

Aeroporto estava praticamente vazio às 5h50min, conforme a Infraero

A falta de passageiros causou o cancelamento de sete voos programados para decolar do Aeroporto Internacional Salgado Filho entre as 22h30min de sexta-feira e o início da manhã deste sábado, neste período de feriadão de Páscoa. Foram cancelados dois voos da TAM, dois da Gol, dois da OceanAir e um da Trip. O aeroporto estava praticamente vazio às 5h50min, conforme a Infraero.

Os passageiros seriam realocados em outros aviões. Caso haja viagem de emergência, o cliente deve ser colocado em uma aeronave de outra empresa, segundo a Infraero.

O Salgado Filho operava visualmente na manhã de hoje, e a primeira decolagem estava marcada para as 6h — voo 3504 da TAM, que estava confirmado. O primeiro pouso do dia será às 7h20min, o voo 1743 da Gol, proveniente de Recife.

Fonte: Zero Hora

Companhias aéreas cortam rotas no espaço europeu

Transportadoras cancelaram 132 rotas no espaço de um ano e lançaram apenas 59 novas operações, reduzindo deste modo o tráfego aéreo. Quem fica a ganhar são as empresas de aviação executiva, que recebem cada vez mais pedidos de novos clientes

Os céus europeus têm menos tráfego aéreo. Entre Março de 2008 e Março deste ano, 15 das maiores transportadoras aéreas europeias cancelaram um total de 132 rotas dentro do continente europeu. Durante esse período, as mesmas companhias lançaram apenas 59 novas rotas, o que significa um défice total de 73, revela um estudo desenvolvido pela Jet Republic, uma companhia de aviação executiva com sede em Lisboa.

Londres é a cidade mais afectada, com um total de 173 voos cancelados por semana no período em análise, seguindo-se Berlim, com 91 voos, Barcelona com 84, Dublin com 71 e Paris com 69. Lisboa surge na 44.ª posição, com apenas 19 voos cancelados por semana.

Entre as companhias que cancelaram mais voos no aeroporto da Portela encontram-se a TAP e a low cost britânica easyJet.

De acordo com as conclusões da Jet Republic, o cancelamento de rotas está a afectar a organização das viagens dos executivos, havendo já um número significativo a recorrer a jactos privados, devido à flexibilidade que os mesmos oferecem em termos de satisfação das suas necessidades individuais de viagens, refere o estudo.

Jonathan Breeze, presidente da Jet Republic, afirma: "O número de pedidos de potenciais clientes que temos estado a receber está a aumentar a uma média de 10% por mês e acreditamos que uma das principais razões para este facto é o cancelamento de algumas rota pelas principais companhias aéreas" que operam para a Europa.

A Jet Republic analisou a origem dos destinos mais cancelados na Europa e concluiu que Copenhaga ocupou o primeiro lugar, com o cancelamento semanal de 264 voos, correspondendo a 35 271 lugares perdidos em resultado desta política, seguindo-se--lhe Londres, com 224 voos e um total de 30 552 lugares perdidos. Imediatamente a seguir surge Milão, com 224 voos, a que corresponde um total de 19 152 lugares perdidos.

O presidente da Jet Republic refere, a este propósito, que "embora as companhias aéreas tenham vindo a cancelar rotas, algumas também abriram novas", mas adianta: "não o fizeram a um ritmo suficiente para compensar a taxa de encerramento".

Das 15 companhias aéreas de bandeira analisadas, apenas quatro abriram mais rotas do que as que fecharam no último ano. E, salienta: "Olhando para as 25 maiores companhias aéreas da Europa, apenas sete estavam nessas condições. Esta tendência de fecho das rotas de aviação significa que "aqueles que podem pagar para voar em jactos privados são cada vez mais, encarando esta solução como uma alternativa viável às companhias aéreas nacionais".

Os resultados do estudo desenvolvido pela Jet Republic estão em linha com as estimativas avançadas pela IATA (associação internacional da aviação civil), que avançou com o corte de 5,9% na capacidade da aviação mundial em Fevereiro, um valor que ficou, no entanto, aquém da queda de tráfego, que foi de 10,1%, agravando a tendência negativa registada em Janeiro - 5,6%.

Segundo a IATA, o tráfego na Europa caiu 10,11%, enquanto a redução da capacidade foi de 7,8%. África foi a região que registou a maior quebra - 13,7%, seguindo-se a região da Ásia/Pacífico com 12,8%, enquanto a queda de tráfego foi de 12% na América do Norte.

"A intensa queda no tráfego em Fevereiro mostra a abrangência da crise", refere Giovanni Bisignani, presidente da IATA.

Fonte: Diário de Notícias (Portugal)

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Entrevista: Constantino Junior

"Continuamos fortes"

O dono da Gol analisa o resultado de 2008, conta por que investiu na Varig e diz que não se preocupa com a Azul



Por que a Gol e a TAM, que dominam mais de 90% do mercado brasileiro, perderam tanto dinheiro em 2008?

Posso falar pela Gol. Para nós, foi um ano de muitas transformações e decisões estratégicas importantes. Foi o ano da integração com a Varig. Unificamos sistemas, unimos a frota e a malha aérea. Isso tem um custo. Também houve a mudança, para pior, do cenário econômico, a valorização do dólar e a oscilação do preço do petróleo. O prejuízo líquido que tivemos deveu-se, principalmente, a fatores externos. No último trimestre, nossa operação foi rentável, inclusive com lucro operacional.

Não existe uma forma de uma empresa aérea se precaver contra a variação cambial?

Os efeitos da variação cambial são naturais para uma companhia aérea de sucesso. A empresa bem-sucedida é aquela que tem ativos, que investe no setor, que adquire aviões e equipamentos. As dívidas de longo prazo são feitas em dólar e a oscilação cambial sobre esse valor é que gera perdas vultuosas. Não há como escapar disso.

Por que a Gol cancelou os voos internacionais, à exceção da América do Sul?

Quando desenhamos a operação internacional, tínhamos a expectativa de utilizar aviões de última geração. O problema é que o 787 teve o seu lançamento postergado pela Boeing. Tínhamos o 767, mais antigo e que possui um consumo de combustível muito elevado. A equação não fechava, pois seria impossível alcançar o nível de receita esperado. Por isso, decidimos interromper as operações internacionais.

A aquisição da Varig foi um erro?

De jeito nenhum. Tivemos um trabalho árduo de integração, mas a Varig trouxe muita coisa positiva para nós. Ela nos permitiu o acesso ao programa Smiles e posições estratégicas nos principais aeroportos do Brasil. Ela também ajudou a colocar a Gol como líder em número de passageiros embarcados nos principais aeroportos.

Desde a fundação da Gol, o ano de 2008 foi o mais difícil?

Sem dúvida, o resultado negativo impõe uma disciplina, um aprendizado, uma forma diferente de atuar. Mas não dá para dizer que foi o mais complicado. Em 2006, tivemos o acidente na Amazônia, o que foi muito difícil para a empresa e para mim em particular.

A oferta de assentos está crescendo num ritmo maior do que a demanda. Isso não faz sentido.

Sim, é um problema. A indústria faz planejamento de médio e longo prazo. É quase impossível mexer numa frota que foi planejada mais de um ano atrás. O ciclo de produção de uma aeronave é de 18 a 24 meses. Uma fábrica não aceita conversar depois que esse ciclo começou. Quem ganha com isso é o cliente. Competição acirrada gera preços mais baixos de passagens.

Nesse cenário, a Azul não leva vantagem? Ela tem as tarifas mais baixas.

Se você observar atentamente, verá que as tarifas são parecidas. A Azul não preocupa. Ela faz mais ou menos o que a Gol fazia antes. Mais ou menos. Fomos nós que começamos com essa história de tarifas muito baixas. Eliminamos o bilhete de papel, criamos um sistema de reservas pela internet, trouxemos aviões novos, introduzimos o conceito de serviço de bordo menos robusto e mais saudável. A única novidade que a Azul está trazendo é o avião brasileiro, da Embraer.

A Gol tem obsessão pela liderança?

Não. Muitas vezes, market share é ouro de tolo, principalmente num cenário de incertezas. Nós priorizamos estabilizar a operação e prover um excelente nível de serviço, com custo menor. Conti-nuamos fortes. É isso que importa.

Fonte: Amauri Segalla (IstoÉ Dinheiro) - Foto: Claudio Gatti

O voo mais difícil de Constantino

Ele comprou a Varig e agora enfrenta o momento mais complicado da história da Gol, com prejuízo recorde e queda das ações. A estratégia de Constantino Junior para fazer sua empresa decolar de novo

CONFIANÇA: o dono da Gol virou a empresa pelo avesso e promete retomar a rota dos lucros - Foto: Claudio Gatti

Aos 40 anos, o empresário Constantino de Oliveira Junior já fez muita coisa na vida. Aos 15, aprendeu a pilotar avião. Aos 22, foi vicecampeão da Fórmula 3 Sul-Americana, uma das categorias que precedem a Fórmula 1. Aos 32, fundou uma companhia aérea, a Gol, e revolucionou o setor com um modelo de negócios inspirado nas empresas americanas de baixo custo e serviço ágil. Na aviação, passou por quase tudo. Viu sua companhia crescer a ponto de incomodar a líder do mercado brasileiro, investiu em rotas internacionais, abriu o capital da empresa, hoje listada nas Bolsas de São Paulo e Nova York, e entrou no grupo dos homens mais ricos do mundo da revista Forbes.

Em 2006, no auge do sucesso, um Boeing 737-800 da Gol caiu na selva amazônica depois de colidir com um Legacy da Embraer, matando seus 154 ocupantes. Constantino teve de ir a público dar satisfações, mas a tragédia não afetou a imagem da companhia (mais tarde, uma CPI culpou os pilotos do Legacy pelo acidente). Em 2007, aos 38 anos, comprou a Varig, a marca mais tradicional da aviação brasileira, por US$ 320 milhões. Depois de fazer fortuna no setor, Constantino vive agora um revés inédito. Dias atrás, a Gol anunciou prejuízo recorde de R$ 1,38 bilhão. Sua participação no mercado diminuiu, voos internacionais foram cancelados e as ações preferenciais da empresa despencaram 77%. "O ano de 2008 foi marcado por uma significativa transformação na Gol", diz Constantino.

A novata Azul, de David Neeleman (acima, na foto), perdeu R$ 15,1 milhões nos primeiros 17 dias de sua operação - Foto: Fabiano Cerchiari (Ag. IstoÉ)

"Unifica-mos a operação com a Varig, fizemos uma profunda arrumação na casa, ajustamos o que não funcionava. Não é um momento difícil que vai abalar a companhia."

Constantino é hoje um homem diferente daquele que fundou a Gol em 2001. O ar de garotão deu lugar a um semblante mais sério e já se notam alguns fios brancos nos cabelos penteados para trás. Na condição de executivo de uma das maiores empresas do País, ele enfrenta agora o seu maior teste, com a responsabilidade de fazer a empresa retomar a rota dos lucros. O que não mudou é a confiança inabalável na companhia. "O final de 2008 e o começo de 2009 já revelam um período muito mais saudável", diz o empresário. "Os números do último trimestre de 2008 comprovam que nossa operação voltou a ser rentável."

Nos três últimos meses do ano passado, a Gol obteve lucro operacional de R$ 53,9 milhões. O resultado financeiro, porém, foi negativo em R$ 700 milhões. Isso se deve principalmente ao impacto que a desvalorização cambial teve sobre a empresa.

Sozinho, o câmbio fez a Gol perder R$ 501,9 milhões nos três últimos meses do ano passado. A TAM enfrentou o mesmo problema. Em termos de prejuízo, a líder do mercado brasileiro e a Gol praticamente empataram no ano passado. A TAM perdeu R$ 1,36 bilhão, pouco menos que a concorrente.

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O que assusta é que as gigantes aéreas tiveram um desempenho ruim mesmo dominando mais de 90% do mercado, num cenário de duopólio. David Barioni, presidente da TAM, atribuiu o resultado às perdas com operação de hedge de combustível e à depreciação do real. A diferença é que a TAM registrou um lucro operacional alentado, de R$ 688 milhões. "O principal problema para as duas empresas foi mesmo a questão cambial e a forte oscilação do preço do petróleo", afirma André Castellini, consultor especializado em aviação.

Para muitos analistas, a Gol foi vergada por um problema chamado Varig. A empresa passou para as mãos de Constantino em 2007, mas a integração começou de fato em 2008, após a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Unir as duas aéreas de características tão opostas foi um trabalho hercúleo, que exigiu noites em claro de Constantino e de seus principais diretores, remanejamentos e demissões de funcionários e, o mais difícil, a junção dos sistemas operacionais das duas empresas.

Antes da fusão completa, havia dois sistemas diferentes de reservas, cada um deles exigindo sistemas de controle opostos e estes, por sua vez, com uma equipe separada para administrá-los. Durante o ano passado inteiro, embora fossem do mesmo grupo, Gol e Varig eram companhias realmente independentes, com frotas e malhas distintas. A Varig operava poucos aviões que faziam voos longos. A Gol tinha um perfil oposto - rotas curtas com muitas aeronaves. "Os processos duplicados faziam com eu que tivesse despesas em dobro", diz Constantino. "Era uma operação de altíssima complexidade." Tudo isso gerava prejuízos, provocava atrasos nos voos e irritava funcionários, que não sabiam exatamente se a Gol iria incorporar a cultura da Varig ou se esta última imporia sua maior tradição.

A Varig trouxe inúmeras dificuldades. A aquisição da empresa impôs à Gol a utilização dos Boeing 737-300, mais antigos que os aviões da nova geração que integram a frota criada por Constantino Junior.

Aeronaves com muitos anos de atividade exigem custos de manutenção e gastos de combustível maiores. "De uma hora para outra, a idade média da frota da Gol, que era uma das mais jovens do mundo, cresceu muito, causando inclusive um impacto na imagem que a empresa possuía no mercado", diz um analista de uma das maiores corretoras do Brasil. "Isso faz parte do custo Varig, um erro estratégico que a Gol não soube dimensionar."

Constantino admite que cometeu, sim, alguns equívocos de avaliação. "Ao comprar a Varig, nós queríamos crescer principalmente no mercado internacional", diz o dono da Gol. "Isso foi um erro." Segundo ele, a empresa deveria ter mantido seu foco no mercado doméstico, onde brigava de igual para igual com a TAM. A incursão internacional só trouxe prejuízos e demonstrou que a empresa não estava pronta para tal aventura.

David Barioni Neto - Foto: Fabiano Cerchiari (Ag. IstoÉ)

A Varig não valeu a pena? Constantino diz que valeu - e muito. "A Varig nos permitiu o acesso ao programa de milhagens Smiles, que tem seis milhões de clientes cadastrados, assegurou uma presença maior no País e ajudou a colocar a Gol como líder em número de passageiros embarcados nos principais aeroportos brasileiros." O dono da Gol acha que dentro de alguns poucos anos a percepção a respeito da aquisição da Varig mudará pelo avesso. Se hoje os especialistas colocam em dúvida a eficácia do negócio, no futuro próximo dirão que a decisão da compra foi acertada.

A integração foi concluída no início de 2009 e Constantino garante que as dificuldades foram superadas. Desde o dia 18 de janeiro, os sistemas de check-in da Gol e da Varig estão completamente integrados, o que permitiu a unificação dos processos e a consequente melhoria no atendimento aos clientes nos balcões. Alguns efeitos práticos já podem ser observados. A eficiência operacional, que se tornou um problema de grandes proporções para a Gol em 2008, melhorou muito. Entre 14 de janeiro e 9 de fevereiro de 2009, período imediatamente posterior à integração total entre as duas companhias, a Gol aumentou seu índice de pontualidade de 68% para 94%. Segundo a empresa, isso é resultado também de ajustes feitos na malha aérea, principalmente na mudança de horários de voos da Gol e da Varig, que antes partiam simultaneamente.

O desempenho da Gol em 2008 também foi influenciado pela crise financeira global, que afugentou passageiros e obrigou as empresas a ceifarem muitas viagens de negócios. Um estudo da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) demonstrou que todas as empresas aéreas do mundo perderam US$ 4 bilhões no último trimestre do ano passado - apesar do duopólio no mercado nacional, Gol e TAM responderam por quase 20% desse total. Para 2009, os prognósticos também são preocupantes. A própria Iata afirmou que espera uma redução de 12% nas receitas das empresas, um declínio quase duas vezes maior que o ocorrido após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.

A aviação tradicionalmente é um dos setores mais suscetíveis a crises financeiras. É um dos segmentos de menor rentabilidade e muito afetado por oscilações na cotação do dólar e do petróleo. O mercado brasileiro exemplifica como muitas empresas ficam pelo caminho. As três aéreas que dominaram o setor no País entre a segunda metade e o final do século passado desapareceram (Vasp e Transbrasil faliram e a Varig está sob a égide da Gol). No cenário atual, até a novata Azul enfrenta dificuldades. Em 2008, teve prejuízo de R$ 15,1 milhões. No ano passado a empresa de David Neeleman funcionou apenas durante 17 dias, pois iniciou as atividades em 15 de dezembro. Ou seja, Neeleman perdeu quase R$ 1 milhão para cada dia que atuou no Brasil.

NOVO CENÁRIO: depois de crescer em 2007 e no começo de 2008, a demanda sofre atualmente o impacto da crise global - Foto: Carol Guedes (Diário de S.Paulo)

Constantino admite que 2009 será um ano difícil, mas confia num desempenho melhor que o de 2008. Ele acredita que novos serviços lançados pela Gol poderão fazer a diferença. Na semana passada, a empresa passou a oferecer novas categorias de preços. No primeiro grupo, a tarifa é menor, mas o cliente não tem o direito de trocar a passagem. Quem optar pelo chamado preço livre pagará mais para receber em troca milhas adicionais e a possibilidade de alterar a hora da viagem sem pagar por isso. A empresa também realizou um aumento de capital de R$ 203 milhões com o objetivo de vitaminar o caixa e garantir novos investimentos em modernização. "Na história da aviação, é difícil encontrar uma empresa que passou por tantas transformações em tão pouco tempo", diz Constantino. "Essa é a vantagem da Gol. Somos ágeis para mudar sempre que preciso."

Fonte: Amauri Segalla (IstoÉ Dinheiro)

Principais aeroportos do país operam normalmente nesta sexta

A situação nos principais aeroportos do país na tarde desta sexta-feira é tranquila. De acordo com o último boletim divulgado pela Infraero (estatal que administra os aeroportos do país), dos 1457 voos programados para acontecer até as 17h desta sexta, 23 sofreram atrasos superiores a 30 minutos e 212 foram cancelados.

Em São Paulo, o aeroporto de Congonhas (zona sul) registrou atraso em apenas 2 dos 168 voos previstos. Houve 15 cancelamentos. Já no aeroporto de Guarulhos, dos 150 voos previstos, sete sofreram atraso, e dez foram cancelados.

No Rio, a estatal informou que o Tom Jobim teve apenas um atraso e nenhum cancelamento, enquanto o Santos Dumont registrou dois atrasos e 45 cancelamentos.

Fonte: Folha Online

Fronteiras serão fiscalizadas com avião sem tripulação

A Polícia Federal anunciou que vai usar avião não tripulado - de fabricação israelense - para fiscalizar as divisas do país, identificando portos clandestinos, entre outras irregularidades.

O primeiro teste deverá ser feito na região da Amazônia, devido a grande extensão das fronteiras e a dificuldade do tráfego por terra.

Na sequência, uma das regiões visadas para receber o novo equipamento será a Tríplice Fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, com ênfase na região do Lago de Itaipu, conforme informou o diretor da PF, Luiz Fernando Correa.

Fonte: CGN (Central Gazeta de Notícias)

Rolls-Royce e Saudi Arabian Airlines fecham contrato de 900 milhões de dólares para motores

A Rolls-Royce, empresa global de sistemas de energia, impulsionará aeronaves da Saudi Arabian Airlines através de um contrato de até US$900 milhões, a preços de catálogo. O contrato incluirá um acordo de serviços de longo prazo.

Motores Trent, selecionados pela primeira vez por essa companhia aérea, impulsionarão até 12 (oito firmes e quatro opções) aviões Airbus A330, com entregas no início de 2010. O Trent 700EP (Enhanced Performance) possui menor queima de combustível e níveis mais baixo de emissões.

Phil Harris, vice-presidente Sênior da Rolls-Royce para Companhias Aéreas - América do Norte e Oriente Médio, declarou: “Esta importante encomenda marca mais um estágio no desenvolvimento de nosso relacionamento com o Reino da Arábia Saudita. A tecnologia superior do Trent 700EP, apoiada por um amplo pacote de serviços TotalCare®, resultará em significativos benefícios para a Saudi Arabian Airlines.”

Ali Milaat, diretor-gerente de Serviços Técnicos da Unidade de Serviços Estratégicos da Saudi Arabian Airlines, declarou: “Os motores Rolls-Royce Trent 700EP têm uma excelente reputação e estamos satisfeitos de trazê-los para nossa nova frota. Manter a eficiência e o desempenho num mercado altamente competitivo é vitalmente importante. A tecnologia Rolls-Royce e o serviço TotalCare nos possibilitarão alcançar nossos alvos.”

Atualmente, a Saudi Arabian Airlines opera uma frota de 14 Boeing 747-100, -200, -SP e -300, impulsionados por motores Rolls-Royce.

A Rolls-Royce já assegurou mais de 70% do mercado do A330 ao longo dos últimos três anos e oito dos nove operadores de A330 do Oriente Médio selecionaram motores Trent 700 para impulsionar suas frotas. Essa combinação é particularmente adequada para operações no Oriente Médio, onde excelente desempenho em locais quentes e altos possibilita aos operadores voar mais longe com mais passageiros.

O motor

O Trent 700 é o único motor do A330 que foi especificamente projetado para o avião, resultando em melhor desempenho, confiabilidade de custos de manutenção ao logo da vida. O 700EP reduz em mais 1,3 por cento a queima de combustível. O Trent é líder mundial no setor de turbofans de grande porte.

Perfil

A Rolls-Royce, um dos líderes mundiais no fornecimento de sistemas de energia e serviços para uso em terra, mar e ar, estabeleceu posições fortes em quatro mercados globais — aeroespacial civil, aeroespacial militar, marítimo e de energia. Em cada setor, a Rolls-Royce oferece acordos de serviços de longo prazo e com valor agregado aos clientes e operadores.

Recentemente a Rolls-Royce estabeleceu a Rolls-Royce Saudi Arabia LLC, uma subsidiária de sua integral propriedade com sede em Riyadh. Isso possibilitará à Rolls-Royce negociar diretamente na Arábia Saudita em questões de serviços, e trazer para o país o pessoal necessário. A organização foi formada em resposta aos crescentes interesses de negócios do grupo na Arábia Saudita e para melhorar o suporte ao cliente.

Em 2008, a Rolls-Royce e seus parceiros investiram mais de £800 milhões em pesquisa e desenvolvimento, e dois terços desse total têm o objetivo de melhorar ainda mais o aspecto ambiental de seus produtos. A principal área de investimento em tecnologia objetiva reduzir a emissão de ruídos e gases.

Em 2008, as vendas anuais foram de £9.1 bilhões, dos quais aproximadamente 52% se referiram às receitas de serviços. Ao final de 2008, a carteira de encomendas firmes e anunciadas chegava a £55,5 bilhões, dos quais os serviços pós-venda representavam 26%, permitindo boa perspectiva quanto aos futuros níveis de atividade.

No setor aeroespacial civil, ao longo dos últimos 18 meses a Rolls-Royce potencialmente gerou, somente na América do Sul, vendas de motores e serviços TotalCare™ no valor de até US$ 5 bilhões. Em 3 de novembro, a Rolls-Royce oficialmente abriu seu primeiro centro de serviços On-Wing Care™ em São Paulo, Brasil. A instalação apoiará a crescente família de motores Trent e está equipada para incluir todos os produtos e serviços On-Wing Care™, desde inspeções boroscópicas até troca de módulos.

Inicialmente, a recém-construída oficina de motores executará trabalhos no Trent 700 e está projetada para no futuro atender a outros motores Trent, como o Trent 500, Trent 900, Trent 1000 e o Trent XWB. O novo centro é parte de uma rede mundial de centros On-Wing Care, que oferecem serviços especializados de manutenção próximos aos clientes da Rolls-Royce.

Em 2008, a Synergy Aerospace, parte do Synergy Group Corp da América do Sul, tornou-se um dos mais recentes clientes dos motores Rolls-Royce Trent XWB, para impulsionar sua frota de aviões de fuselagem larga de próxima geração A350 XWB.

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: divulgação

Senador usa verba do Senado para alugar jato particular

Heráclito usou verba do Senado para fretar jatinho por R$ 28 mil

Primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI) utilizou em 2005 um jatinho fretado com dinheiro do Senado para receber uma homenagem em Luzilândia, no norte do Piauí. O fretamento, no total de R$ 28.078,66, foi feito na empresa JK Táxi Aéreo Ltda., usando a verba destinada para passagens aéreas.

O pagamento pelo Senado à empresa, em nome de Heráclito, consta do Siafi (sistema eletrônico de acompanhamento orçamentário) e foi levantado pela ONG Contas Abertas.

O senador voou de Brasília para Teresina, de lá para Luzilândia e de volta para a capital federal, em 21 de dezembro de 2005. Segundo sua assessoria, ele precisou recorrer a um jato porque não poderia se ausentar por muito tempo do Senado, em razão da votação do Orçamento. Era pegar o jato ou perder a homenagem. O procedimento foi autorizado pela direção do Senado, diz o senador.

Heráclito recorreu a um expediente não previsto no artigo 62, de 1988, que regulamenta o uso da cota de passagens aéreas mensais a que cada senador tem direito para ir e voltar de seu Estado. Ele pediu à direção-geral para converter seu saldo não usado de passagens em crédito para o aluguel de um jato.

Na semana passada, a Folha revelou que o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), dono de um avião, gastou quase R$ 500 mil do Senado fazendo essa conversão. Pelo menos outros dois senadores -Jefferson Praia (PDT-AM) e Mão Santa (PMDB-PI)-, além do ex-senador Maguito Vilela (PMDB-GO), já fizeram o mesmo.

Como a cota mensal de passagens de Heráclito não era suficiente para bancar todo o aluguel do jato, ele teve de recorrer ao crédito de dois meses seguidos. Assim, R$ 23.864,11 foram pagos utilizando a cota de janeiro de 2006, e o saldo de R$ 4.214,55 foi debitado da cota de março daquele ano.

A análise do Siafi revela ainda outro fretamento de jato em nome do senador. Data de fevereiro de 2005, quando foi contratada a Voetur Táxi Aéreo Ltda. por R$ 19.921,19. Assim, o gasto de Heráclito com aluguel de jatos chegaria a R$ 48 mil nos últimos quatro anos.

O extrato em poder da Folha descreve o gasto como sendo "despesa com transporte aéreo no exercício de 2004 realizado pelo senador Heráclito Fortes", mas não especifica para onde foi a viagem e nem quando ocorreu. Confrontado com o documento do Siafi, no entanto, ele disse que não se lembrava dessa viagem nem desse fretamento de jato.

Fonte: Fábio Zanini (Folha de S.Paulo) - Foto: noticiasporgersontavares.blogspot.com

Avião da companhia Allegiance sai da pista no Gabão

Um aparelho British Aerospace BAe 146-200 da transportadora aérea Allegiance Airways saiu da pista no Aeroporto de Port-Gentil (segunda cidade do Gabão), quinta-feira (9) por volta das 19 horas, quando se preparava para aterrissar, fazendo vários feridos ligeiros, soube a PANA sexta-feira junto das autoridades aeroportuárias.

Todos os voos com partida da capital gabonesa, Libreville, para Port-Gentil e os provenientes desta cidade, foram anulados para serem retomados sexta-feira com a remoção do aparelho da pista, indicam os serviços do Aeroporto de Libreville contactados sexta-feira de manhã.

Uma forte chuva provocou este acidente cujos danos ainda não foram totalmente revelados. Uma equipa da Agência para a Segurança da Navegação Aérea em África (ASECNA) era aguardada sexta-feira em Port- Gential no local do acidente.

Segundo a ASECNA, os passageiros foram evacuados pela saída de socorros situada detrás do aparelho de tipo Beechecraft. Trata-se dum avião de transporte regional a turbopropulsores de 19 assentos.

O Grupo Allegiance, sediado na África do Sul, possui representações no Gabão, nos Camarões, no Benin, na Côte d'Ivoire, no Mali, no Senegal, no Tchad, na Guiné Equatorial, na República Democrática do Congo e em Angola.

Desde a cessação da companhia nacional Air Gabon, em Março de 2006, várias companhias aéreas secundárias lançaram-se nos voos domésticos, nomeadmaente entre Libreville e Port-Gentil, que não estão ligados por estrada. As deslocações entre as duas principais cidades do Gabão efectuam-se por avião ou por via marítima.

Fonte: Panapress (África) - Foto: Gaboneco

Embraer promove soluções de defesa e governo na LAAD 2009

Empresa apresentará linha de produtos e serviços no Rio de Janeiro de 14 a 17 de abril.

Embraer EMB-145 AEW&C

A Embraer participa da sétima edição da Latin America Aero and Defence (LAAD – www.laadexpo.com), feira aeronáutica e de defesa que ocorre entre os dias 14 e 17 de abril no RioCentro, na cidade do Rio de Janeiro. Durante o evento, a Empresa promoverá toda a linha de produtos e serviços no estande G-49.

“A LAAD é uma feira aeronáutica que cresce cada vez mais em importância, tanto para a Embraer como para os nossos clientes”, disse Orlando José Ferreira Neto, vice-presidente executivo para o Mercado de Defesa e Governo, que pela primeira vez participa de um evento aeronáutico e de defesa em sua nova função, assumida em janeiro deste ano. “É uma oportunidade para estreitar ainda mais o relacionamento com o Ministério da Defesa e as Forças Armadas Brasileiras, bem como com vários clientes, principalmente aqueles da América Latina. Os últimos contratos para o Super Tucano com Chile, República Dominicana e Equador demonstram a importância estratégia da região para a Empresa.”

No estande, a Embraer apresentará a convidados e clientes um demonstrador de conceito de sistema deComando e Controle (C2) e de Modelagem e Simulação (M&S). A Empresa tem investido cada vez mais em sua capacitação visando o exigente mercado de sistemas de Comando, Controle, Comunicação, Computadores, Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (Command, Control, Communication, Computers, Intelligence, Surveillance and Reconnaissance – C4ISR).

Nesse contexto, a Embraer desenvolveu uma solução C4ISR e forneceu aeronaves de vigilância para a Secretaria de Defesa Nacional (SEDENA) do México, que opera com sucesso esse sistema desde 2004.

Perfil da LAAD

A Latin America Aerospace and Defence (LAAD) é a maior e mais importante feira de defesa e segurança da América Latina. O evento reúne bienalmente empresas brasileiras e internacionais especializadas no fornecimento de equipamentos e serviços para as três Forças Armadas, forças especiais, serviços de segurança, consultores e agências governamentais. Em 12 anos de existência, a LAAD tem proporcionado aos participantes contatos, negócios e atualização do conhecimento. Na edição 2009, serão realizados durante a feira o II Seminário de Defesa e o IV Simpósio Internacional de Logística Militar, entre outras atividades. www.laadexpo.com.

Fonte: Portal Fator Brasil

Anac estuda criação de modelo brasileiro para informar sobre ocorrências aeronáuticas

No dia 19, no Rio de Janeiro, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) promoveu um debate sobre modelos internacionais de acesso e divulgação de informações de ocorrências aeronáuticas (falhas, mau funcionamento ou defeitos que afetem a aeronavegabilidade e a segurança operacional).

O Seminário Internacional Ocorrências Aeronáuticas – Acesso a Informações de Aeronavegabilidade e de Segurança Operacional reuniu autoridades da aviação, associações de empresas e de usuários para permitir uma visão ampla sobre o tema.

Durante o evento foi discutida a importância das informações de ocorrências aeronáuticas em geral e apresentados modelos e experiências nacionais e internacionais. O objetivo é estudar um modelo de processo contínuo de gestão e melhoria da segurança das operações para aplicação na aviação civil brasileira.

As palestras foram apresentadas pela Organização Internacional de Aviação Civil (Oaci), pela Autoridade Européia de Aviação Civil (Easa), pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa, da Aeronáutica), Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (Aiab), Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), Sindicato Nacional das Empresas de Táxi Aéreo (Sneta), da Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo JJ 3054 da Tam (Afavitam), entre outros. A Revista Aeromagazine, especializada em aviação, também fez uma palestra com a visão da imprensa e da opinião pública sobre o tema. O representante da Anac foi o diretor Cláudio Passos Simão.

O seminário foi aberto ao público, mas as vagas eram limitadas. As palestras tiveram tradução simultânea em inglês e português.

Fonte: folhablu.com.br

Azul não tem planos para operar em Joinville

Em Santa Catarina, empresa paulista atua em Navegantes

A Azul não tem planos para pousar em Joinville. O presidente da empresa, Pedro Janot, disse na quinta-feira que, a curto prazo, não há previsão de estender os negócios para o Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola.

Hoje, a companhia atua em Santa Catarina com voos diários para Porto Alegre e Campinas a partir de Navegantes. A Azul tinha mostrado interesse na cidade mais populosa de SC. A primeira, em junho de 2008, quando a recém-formada companhia enviou um ofício ao aeroporto pedindo informações sobre a estrutura e o espaço físico.

A outra, no mês passado, quando o diretor de marketing da empresa, Gianfranco Beting, disse que Joinville estava nos planos da Azul. A médio prazo, a Azul vai manter apenas os voos em Navegantes.

— Queremos primeiro consolidar esta rota. Neste momento, vamos atender Santa Catarina a partir de Navegantes — disse Janot.

De acordo com o presidente, Navegantes atende aos interesses da empresa porque tem demanda de negócios e turismo.

— Colocamos um ônibus à disposição dos passageiros para Blumenau. A região tem atividade industrial e é um polo de lazer importante.

Navegantes atende aos interesses da empresa porque tem demanda de negócios e turismo

Fonte: Júlia Pitthan (A Notícia) - Foto:Marcos Porto

Sindicato estima que cada dia de greve custe à TAP meio milhão de euros

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) estima que cada dia de greve dos pilotos da PGA custe à TAP cerca de meio milhão de euros e acusa a empresa de "dilapidar recursos" para tentar "abafar" o protesto.

Os pilotos da PGA decidiram intensificar o conflito com paralisações de 24 horas nos dias 14, 16, 18 e 19 de Abril, reivindicando a adopção de um regulamento de utilização "responsável e seguro", que inclua "tempos de repouso, folgas, férias e tempos máximos de trabalho que reduzam os riscos operacionais associados à fadiga acumulada".

Em entrevista à agência Lusa, o presidente do SPAC, Hélder Silva, considerou que os pilotos vão "escalar o conflito, fazendo igualmente uma paralisação aos serviços de voo repartidos por tempo indeterminado, o que representa 40 por cento das operações da PGA".

"O custo [de cada dia de greve dos pilotos] anda à volta dos 500 mil euros", disse Hélder Silva, acrescentando que se trata de um "um custo que a TAP tem de explicar muito bem aos portugueses por que é que está disposta a pagar".

Por outro lado, o presidente do SPAC considera que as medidas adoptadas pela TAP para tentar minimizar os efeitos da greve - substituição de voos da PGA por voos da TAP e alterações de horário - são uma "delapidação dos recursos" da empresa.

"Quanto é que custa à TAP tentar fazer esta minimização e abafar a greve da PGA? A PGA tem pilotos mais baratos, aviões mais baratos, com menor capacidade. Neste momento a TAP para suprir isso está a recorrer a aviões maiores, pilotos mais caros e com regras de trabalho diferentes", o que resulta em gastos acrescidos, disse Hélder Silva.

"Enquanto o piloto da Portugália dorme três horas e regressa na madrugada ao mesmo destino, um piloto da TAP a fazer este mesmo voo de substituição pernoita e uma outra tripulação traz o mesmo avião", acrescentou.

O sindicato considera que o Regulamento que a PGA e a TAP querem que os pilotos aceitem é "um atropelo à segurança das pessoas e dos bens" e está "pejado de termos ou expressões dúbias como ´sempre que seja possível`, ´sempre que a empresa o considere necessário`".

"Há aqui uma tentativa inequívoca de não haver regras claras no acordo", disse à Lusa Hélder Silva.

"Uma das cláusulas críticas que está em cima da mesa - que consideramos totalmente inaceitável e que revela a total má-fé da administração da TAP - é uma excepção que atribui um poder discricionário à empresa de definir o que é ou não válido naquele regulamento", sublinhou o responsável.

"Ou seja, estamos a querer implementar regras claras de operação e depois a empresa quer impor aos pilotos uma norma que excepciona o que eles bem entenderem", concluiu.

Hélder Silva explicou que "os pilotos da PGA trabalham sete dias por semana, em que muitos desses dias dormem três horas e executam cinco aterragens".

"Os pilotos sempre demonstraram o seu profissionalismo, mas não são máquinas. As normas legais estão construídas como limites e não como regras. Neste momento temos os pilotos da PGA a operar nos seus limites".

"É como ter um carro que aguenta 250 km/hora. Se usar o carro sempre a essa velocidade, ele aguenta um dia, dois dias? Não vai aguentar uma vida inteira certamente".

Fonte: RTP (Portugal)

Suíte de hotel é construída dentro de carcaça de avião

O Hotel Costa Verde, na Costa Rica, oferece uma suíte incomum para seus hóspedes. Feita com a carcaça de um Boeing 727 de 1965, sua diária pode custar de 300 a 350 dólares. O avião foi encontrado em São José, capital do país. Seus pedaços foram transportados por uma selva do parque nacional costarriquenho para serem remontados em um pedestal de 15 metros de altura.

O interior da suíte é todo mobiliado com peças feitas à mão de Java, na Indonésia, e suas paredes são conectadas com pedaços de madeira. O avião tem um quarto com ar condicionado e duas camas queen-size, dois banheiros e uma televisão de tela plana. Veja mais imagens da luxuosa acomodação logo abaixo.

Entrada do Quarto

Banheiro principal

Cozinha

Quarto principal

Sala de TV

Segundo banheiro (ao fundo)

Varanda

Vista da Varanda

Vista da Varanda

Vista da Varanda

Fonte: Felipe Pontes (Blog da Galileo)

Avião sai da pista durante pouso em Santarém (PA)

Um incidente envolvendo o bimotor Cessna 310Q, prefixo PT-IOH, da Empresa W&J Táxi Aéreo aconteceu por volta das 10h30 desta quarta-feira (08).

Segundo informações a aeronave saiu da pista durante a manobra de pouso. A bordo do avião estava o piloto e o co-piloto. Ninguém ficou ferido.

Uma perícia deve apontar a causa do problema no bimotor. A Empresa de Táxi Aéreo preferiu não se manifestar.

Fonte: NOTapajos.com

Boeing anuncia corte na produção do 777

O fabricante norte-americano de aviões Boeing anunciou ontem um corte na produção de seu modelo 777, que cairá de sete para cinco aparelhos por mês, e advertiu que isso terá um impacto negativo em seus resultados do primeiro trimestre.

A produção mensal de 777 cairá a partir de junho de 2010, anunciou a companhia, que prevê uma queda de 38 centavos por ação na receita do primeiro trimestre, devido ao corte do ritmo de produção e à pressão sobre os preços decorrente das dificuldades de seus clientes.

No início do ano, o grupo esperava, para todo o exercício 2009, um ganho por ação entre US$ 5,05 e US$ 5,35. A publicação de resultados do primeiro trimestre está prevista para 22 de abril.

Fonte: InvestNews (com agências internacionais)

Gol é autorizada para voar do Santos Dumont

A companhia aérea Gol foi autorizada nesta quinta-feira, pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a voar do aeroporto Santos Dumont com destino a Vitória. Foram aprovados cinco voos (que correspondem a dez horários de ida e volta) para a capital capixaba, que entram em operação a partir de 22 de abril. De acordo com o diretor de Relações Institucionais da Gol, Alberto Fajerman, os voos serão transferidos do Galeão para o Santos Dumont.

- São sete voos no Galeão e ,destes, cinco vão para o Santos Dumont. No total, pedimos 32 horários ou 16 voos, também para Brasília e Belo Horizonte e esperamos que todos sejam autorizados até o dia 22 - disse Fajerman.

De acordo com o executivo da Gol, os bilhetes terão preço semelhante ao cobrado no Galeão. A passagem de ida para Vitória, no Galeão para 15 de abril, é vendida a partir de R$ 89. Ainda de acordo com a Anac, a TAM conseguiu aprovação para os 17 voos solicitados (o correspondente a 34 horários, também contando um movimento de ida e outro de volta), para os seguintes destinos se ligação com o Santos Dumont: Brasília, BH, Recife, Vitória, Salvador, Curitiba. A Azul Linhas Aéreas Brasileiras também já receberam autorização da Anac para os 14 horários (ou sete vôos) ligando o Santos Dumont a Campinas.

Outras empresas aguardam a autorização da agência reguladora para iniciar operações saindo do Santos Dumont. De acordo com a Anac, continuam em análise os pedidos feitos pela Webjet, que solicitou 24 horários (ou 12 voos) para Brasília e Belo Horizonte; a Ocean Air, que entrou com pedido de 16 horários (o correspondente a oito voos) para Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília e Guarulhos, em São Paulo. Além destas empresas, também aguardam autorização a Pantanal, que solicitou 12 horários (seis voos) e aTrip, com pedido de dois horários, o equivalente a um vôo.

Fonte: Erica Ribeiro (O Globo)

Azul começa a operar em Londrina em maio

Companhia espera a liberação oficial da ANAC para iniciar operações. Segundo o vice-presidente operacional da Azul, comandante Miguel Dau, inicialmente serão dois voos diários para Campinas, São Paulo

A empresa Azul Linhas Aéreas Brasileiras deve começar a operar em Londrina no dia 15 de maio. A informação foi divulgada pelo prefeito eleito, Barbosa Neto (PDT), durante na manhã desta quinta-feira (9), e confirmada pelo vice-presidente operacional da Azul, comandante Miguel Dau. A princípio, a empresa terá dois voos diários para o Aeroporto Viracopos, em Campinas, São Paulo. O anúncio antecipa em um ano o início das operações da Azul em Londrina prevista para 2010, como divulgado em reportagem de outubro de 2008 pelo JL.

De acordo com o vice-presidente, a data ainda é provisória, pois a empresa aguarda uma liberação oficial da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para dar início às operações no Aeroporto Governador José Richa. “A princípio definimos essa data, mas ainda aguardamos a liberação oficial da Anac. Acredito que dentro de 15 dias teremos o documento, por isso já estamos nos preparando para iniciar as operações. Serão dois voos diários, um pela manhã e um no final da tarde”, explicou.

Segundo Dau, dois funcionários da Azul, o gerente de logística e o diretor técnico, estiveram na manhã desta quinta-feira visitando o Terminal, finalizando a escolha dos locais para a instalação dos balcões de atendimento da Companhia com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). De acordo com o superintendente da Infraero de Londrina, Marcus Vinícius Rezende Pio, os integrantes da Azul gostaram do que viram. “Eles elogiaram a estrutura do Aeroporto. Com a definição do local, nossa equipe do setor de tecnologia começará a providenciar as instalações necessárias para que a Azul inicie as suas operações”, disse Pio.

Para o vice-presidente operacional da Azul, a expansão da malha aeroviária para Londrina é vista pela empresa com alegria e vem ao encontro aos projetos da Companhia. “Vemos com satisfação, pois conhecemos o potencial da cidade e, com certeza, vamos preencher uma lacuna deixada pela concorrência, principalmente, na questão dos horários”, disse.

Entre os diferenciais da Azul, Dau aponta a qualidade das aeronaves, os novos modelos Embraer 190 e 195, que comportam de 115 a 120 passageiros; os serviços de bordo e, principalmente, o valor das tarifas. “Para os clientes que comparem os bilhetes com antecedência de 30 dias, por exemplo, nossos preços competem com passagens de ônibus”, comentou.

Para o prefeito eleito de Londrina, Barbosa Neto, a chegada da Azul no município deve ser vista com alegria, pois representa um importante passo para a inclusão de Londrina na rota aeroviária nacional. “Estávamos esquecidos em rotas nacionais, agora com a vinda da Companhia voltamos a figura neste cenário. Além de contribuir com a geração de empregos e movimentar os setores hoteleiros e de eventos”, afirmou.

Os passageiros que embarcarem em Londrina poderão fazer escalas em Campinas para destinos, como Manaus, Fortaleza, Recife, Salvador, Vitória, Rio de Janeiro, Itajaí, Porto Alegre e Curitiba. A Companhia conta com sete aeronaves, sendo três Embraer 195 e quatro Embraer 190. A expectativa da Azul é ter uma frota de 14 unidades até o fim de 2009. Chegando a 42 unidades no final de 2011 e 78 ao final de 2013.

Fonte: JL - Jornal de Londrina

Pantanal anuncia novos voos entre Maringá e Congonhas

As novas linhas, segundo o gerente Ricardo Correia, devem operar dentro de, no máximo, 45 dias

A Pantanal Linhas Aéreas anunciou nesta terça-feira (7) que vai operar voos comerciais entre o Aeroporto Silvio Name Júnior, de Maringá, e Aeroporto de Congonhas, região central de São Paulo. “Queremos operar no máximo em 45 dias”, adiantou Ricardo Correia, gerente de planejamento de linha e malhas da empresa.

Em reunião com o prefeito Silvio Barros (PP), representantes da Pantanal explicaram que inicialmente serão dois voos, um direto Maringá-Congonhas e um com escala em Marília, interior de São Paulo. A empresa opera com aviões modelo ATR-42, com capacidade para 45 passageiros. Atualmente opera voos regulares entre Congonhas e Bauru, Araçatuba, Marília, Presidente Prudente e Juiz de Fora (MG).

A intenção da empresa é entrar no Paraná por Maringá, pelo potencial da região, explicaram os executivos. Os horários dos voos ainda dependem da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e serão suficientes para atender a demanda existente atualmente.

Segundo Correia, a Pantanal vai operar com tarifas de mercado, com promoções no início dos trabalhos. “Queremos oferecer uma alternativa para os passageiros que se deslocam para São Paulo e querem desembarcar em Congonhas”, disse.

Em janeiro a Azul Linhas Aéreas começou operar em Curitiba, e na ocasião explicou que tem interesse em entrar no mercado do interior do estado, onde citou Londrina e Maringá.

Fonte: JM - Jornal de Maringá

Joinvilense que precisou dormir em aeroporto ganha R$ 6 mil de indenização

Decisão é em primeiro grau, a companhia aérea ainda pode recorrer

Um joinvilense que dormiu no aeroporto de Congonhas (SP) deverá receber R$ 6 mil de indenização da TAM linhas Aéreas. Em outubro de 2007, Michel Kursancew viajou para assistir ao GP da Fórmula-1. Mas depois da corrida, ele não conseguiu voltar para Joinville. Seu vôo da TAM simplesmente não decolou. Michel acabou dormindo no aeroporto.

Além dos R$ 6 mil, ele receberá, corrigidos, os R$ 282 perdidos com a passagem, na época. A decisão é em primeiro grau, e a companhia aérea ainda pode recorrer.

Na decisão, o juiz Roberto Lepper não aliviou.

— Pelo visto, nem votos de boa noite o autor recebeu dos funcionários da ré — escreveu ele, na sentença.

Mais à frente, Lepper ressalta que o autor "comeu o pão que o diabo amassou ao ver-se obrigado a permanecer no aeroporto, durante horas a fio, sem receber qualquer assistência por parte da companhia aérea ré".

Em sua defesa, a TAM alegou que as condições climáticas não eram favoráveis na hora da decolagem, porém, não provou que isso realmente ocorreu. O juiz reconhece que a segurança dos passageiros está acima de tudo, mas destaca que houve descaso da prestadora de serviço, que não ofereceu conforto algum ao consumidor. Foi esse o principal argumento na ação.

Fonte: Diário Catarinense