quinta-feira, 6 de junho de 2013

Piloto aciona paraquedas, faz avião flutuar e se salva de queda

Imagem mostra momento em que avião flutuava com a ajuda do paraquedas 

Um piloto britânico conseguiu se salvar incrivelmente de uma queda iminente ao abrir o paraquedas e permitir que o avião Cirrus SR22 GTS G3, prefixo N936CT, flutuasse em segurança até pousar em um jardim de uma casa na localidade de Cheltenham.

O piloto, 76 anos e morador de Londres, escapou apenas com lesões leves. A aeronave, avaliada em cerca de R$ 1,6 milhão, ficou parcialmente destruída. As informações são do jornal britânico Daily Mail.













O casal de proprietários da casa em que aeronave pousou estava dentro da residência no momento do incidente, por volta das 10h45 (horário local) desta quinta-feira (6), mas também escapou ileso. Apesar disso, a vizinhança foi evacuada como precaução para um possível incêndio.

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Assista ao vídeo:



Fontes: Daily Mail / Terra - Foto: Daily Mail/Reprodução

6 de junho de 1944: Dia D deu início ao fim da 2ª Guerra



Os desembarques da Normandia foram operações durante a invasão da Normandia pelos Aliados, também conhecida como Operação Overlord e Operação Netuno, durante a Segunda Guerra Mundial. O desembarque começou na terça-feira, 6 de junho de 1944 (Dia D), com início às 00h15min (UTC+2). No planejamento, o Dia D foi o termo usado para o dia de desembarque real, que era dependente de aprovação final.

O assalto foi realizado em duas fases: uma aterrissagem de assalto aéreo de 24 mil britânicos, estadunidenses, canadenses e tropas livres de franceses aerotransportados pouco depois da meia-noite e um desembarque anfíbio da infantaria aliada e divisões blindadas na costa da França, com início às 6:30 da manhã. Havia também as operações de engodo montado sob os codinomes Operação Glimmer e Operação Tributável para distrair as forças da Alemanha nazista das áreas de pouso real.

A operação foi a maior invasão anfíbia de todos os tempos, com o desembarque de mais de 160 mil tropas em 6 de junho de 1944. 195.700 pessoas das marinhas navais e mercantes aliadas em mais de 5.000 navios foram envolvidos na operação. Soldados e material foram transportados a partir do Reino Unido por aviões carregados de tropas e navios, desembarques de assalto, suporte aéreo, interdição naval do Canal Inglês e fogo naval e de apoio. Os desembarques ocorreram ao longo de um trecho de 80 km na costa da Normandia dividida em cinco setores: Utah, Omaha, Gold, Juno e Sword.

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Fontes: Terra / Wikipédia

Conheça a fábrica dos jatos de grande porte da Boeing

Em Everett, cidade vizinha a Seattle, a Boeing possui uma planta onde produz seus aviões de grande porte o 737 é construído em uma fábrica dedicada somente a ele, em Renton, também na região de Seattle.


quarta-feira, 5 de junho de 2013

Embraer pode comprar área de manutenção da TAP

A TAP M&E gerou perdas de 50 milhões de euros e fez o grupo fechar com prejuízo de 42 milhões de euros.


A Embraer está negociando com o governo português a compra da TAP Manutenção e Engenharia (M&E), uma unidade brasileira que pertence à companhia aérea estatal. A informação é do jornal português Público. A operação concentra os negócios da antiga Varig Engenharia e Manutenção (VEM), adquirida pela TAP em 2005. A Embraer não comentou a questão.

Em entrevista ao jornal português Diário de Notícias, o presidente da Embraer Aviação Comercial, Paulo Souza e Silva, confirmou, ontem (4/06), que a empresa está estudando o negócio. "Sim, temos interesse", disse à imprensa local. A venda da TAP em fatias é uma das alternativas que está em avaliação pelo governo português para viabilizar a privatização da empresa, disse à reportagem uma fonte próxima à companhia.

A unidade de manutenção é deficitária e teria afastado interessados em adquirir a empresa. Em 2012, a TAP M&E gerou perdas de 50 milhões de euros e fez o grupo fechar com prejuízo de 42 milhões de euros. O governo português tentou vender 100% da TAP no ano passado, mas o processo de privatização fracassou. O único interessado foi o grupo brasileiro Synergy, controlador da Avianca, mas sua proposta foi recusada.

Manutenção

A TAP M&E é a maior empresa de manutenção de aeronaves do Brasil e tem como clientes grandes companhias aéreas brasileiras e estrangeiras. Com 2 mil funcionários, a empresa tem um centro de manutenção em Porto Alegre e outro no Rio. A companhia é a única da América Latina autorizada a fazer a manutenção de jatos da Embraer, além do próprio centro de manutenção da fabricante de aeronaves brasileiras, em São José dos Campos (SP).

A aquisição da unidade da TAP pela Embraer divide especialistas. Para o professor da faculdade de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS Enio Dexheimer, o serviço de manutenção pode gerar receitas crescentes com a recuperação das vendas de jatos da Embraer. Já o consultor Nelson Riet, ex-diretor da Varig, lembra que o negócio é deficitário e perdeu mercado no Brasil. "Empresas como Gol e TAM criaram seus próprios centros de manutenção. Não teriam feito isso se a TAP tivesse investido no negócio." 

A imprensa portuguesa diz que o governo está consciente de que não conseguirá valores altos pelo unidade brasileira da TAP. A intenção de Portugal é pedir à Embraer como contrapartida investimentos em fábricas de aeronaves no país.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo via Época Negócios - Foto: Claus Lehmann

Ursinho de pelúcia misterioso é esquecido em aeroporto britânico

Animal foi deixado ao lado de foto de 1918 em que ele próprio apareceria.

Aeroporto de Bristol divulgou história para tentar achar dono do ursinho.

O ursinho misterioso ao lado da foto em que ele próprio aparece, em 1918

Autoridades do aeroporto britânico de Bristol estão tentando decifrar um mistério: um antigo ursinho de pelúcia foi esquecido na sala de embarque, ao lado de uma fotografia datada de 1918 em que, aparentemente, o mesmo urso aparece.

Na foto, em branco e preto, aparecem duas crianças. No verso, está escrito: "para nosso querido Papai" e "com amor, de sua amada filha e Sonia".

A escrita no verso da foto

A anotação está assinada por Dora, que seria uma das crianças, e Glyn, que, segundo o pessoal do aeroporto, seria o nome do urso.

O urso, que foi apelidado de "Urso de Bristol", está um pouco danificado.

O pessoal do aeroporto divulgou fotos do urso e da antiga fotografia para tentar descobrir quem é o seu dono.

Fontes: G1 / BBCNews - Fotos: Bristol Airport/AFP

Pizzaria usa drone para entregar pizza no Reino Unido

Robô controlado à distância voa até o cliente para realizar a entrega.

Rede no Reino Unido diz testar novo estilo de entrega.


Uma rede de pizzarias no Reino Unido afirma testar a entrega de pizzas usando drones no país. de acordo com reportagem do site "Mashable". Os robôs controlados à distância conseguiram entregar a pizza aos clientes normalmente, segundo comunicado da pizzaria.

Chamado de DomiCopter, da rede Domino's, foi criado e é operado pela empresa AeroSight, e pode realizar entregas percorrendo grandes distâncias. O vídeo que mostra uma destas entregas de teste, embora tenha cunho publicitário, faz sucesso na internet.


Com câmeras instaladas no aparelho, o controlador pode visualizar para onde o drone está indo e sua altura. Ao chegar no endereço, ele vê que o cliente retirou a pizza e retorna para o estabelecimento a fim de realizar uma nova entrega.

A rede divulgou um comunicado em que diz testar seriamente o novo estilo de entrega.

Nos Estados Unidos, o uso de drones comercialmente não foi autorizado pela administração federal de aviação (US Federal Aviation Administration). A Domino's no país disse que não tem planos de testar o drone para a entrega de pizza e que o uso do aparelho é exclusivo da rede no Reino Unido.

Fonte: G1 - Foto: Divulgação/Domino's

Notícias Gerais















Um avião caiu. O mundo inteiro já sabe. Como gerir uma crise nas redes sociais?


Quando um avião pousou no rio Hudson, Estados Unidos, em janeiro de 2009, demorou apenas alguns segundos até as redes sociais serem invadidas por comentários, imagens e relatos do desastre a que rapidamente todos chamavam "Milagre do Hudson". O que podia ser uma tragédia, tornou-se rapidamente num momento memorável, que correu mundo pelos melhores motivos. E graças às mensagens de ânimo, esperança e entusiasmo que invadiram o Twitter e o Facebook numa questão de minutos, modificando a perspetiva com que normalmente olhamos para acontecimentos semelhantes.

Não há forma de combatê-las: as redes sociais estão aqui, todos as usamos e têm o potencial para destruir o bom nome de uma empresa. Mas também podem fazer maravilhas pela sua imagem. A chave é como os CEO lidam com o Twitter, o Facebook e afins. Quatro responsáveis por empresas da aviação contam as suas experiências e sensibilidades.

“As redes sociais criaram um problema, as notícias espalham-se em segundos e pedem a nossa reação imediata. Nem sequer temos tempo para preparar uma resposta ou mesmo perceber o que aconteceu. É terrível”, afirmou Sebastian Mikosz, presidente da polaca LOT, no painel sobre gestão de crise nas redes sociais, organizado pela IATA à margem da assembleia geral, ontem, na Cidade do Cabo, África do Sul. “Quando um avião – que nem era nosso – caiu com o presidente polaco a bordo, fui bombardeado com perguntas no Twitter, no Facebook, estava em todos os canais. A pressão de resposta é imediata e nem nos dá tempo para pensar”, garante.

“Já nem é uma questão do que fazemos na primeira hora, mas nos primeiros segundos”, reconhece também Dave Barger, presidente da americana Blue. “A informação é instantânea, surge em tempo real e temos de estar preparados para isso, mas ainda mais importante é a forma como reagimos a quente.” E o mais importante numa crise, defende, é pedir desculpa e dar a cara. “O CEO tem de aparecer, responsabilizar-se e informar. As primeiras palavras a sair da sua boca têm de ser 'Peço desculpa', mesmo que não tenha qualquer responsabilidade. E tem de mostrar solidariedade para com as vítimas e as suas famílias. A melhor forma de proteger a empresa não é recorrer a truques para resguardar a imagem da companhia, mas antes pôr-se ao lado das famílias. É crucial mostrar empatia, mostrar que entendemos o que estão a sofrer”, diz. 

Mas devem os CEO ser a cara da crise desde o primeiro momento? As opiniões dividem-se. Se o presidente da Jet Blue e Robert Jensen (CEO da Kenyon International) consideram que é preciso assumir imediatamente protagonismo e chamar a si a gestão da crise, espalhando informação e feedback – mesmo que seja apenas para comunicar que não têm ainda notícias mas estão a fazer todos os esforços para resolver o problema –, Rod Cartwright (sócio da Global Corporate Practice, Ketchum) e o CEO da LOT têm dúvidas. “Tem de haver algum grau de importância e o papel do departamento de media é muito relevante aqui, como filtro; se o presidente da companhia está o dia inteiro a twittar quando é que gere a empresa?”, questiona Micosz. “Há que aprender a distinguir o que é ruído. Muita gente nem está a ser afetada pelo problema mas imediatamente comenta tudo”, concorda Rod Cartwright, ainda que reconheça a importância de comunicar e receber informação através das redes sociais. “É preciso analisar a informação que recebemos, pesar quanto do hate mail merece resposta e ação”, defende.

Mas nem todos pensam assim. Para David e Robert, as redes sociais são uma realidade fundamental e incontornável – que não é apenas fonte de desgraças. E mesmo nessa vertente, defendem, esta nova forma de comunicação dá pistas importantes sobre o que corre mal ou simplesmente pode ser melhorado no negócio.

Basta recordar um vídeo que se tornou viral e se revelou um golpe brutal para a companhia aérea americana United (ver aqui ou abaixo). O caso era banal: quando o músico country canadiano Dave Carroll - bastante desconhecido do mundo - viajou naquela companhia, em 2008, partiram-lhe a guitarra. Ele seguiu todos os processos normais: pediu, reclamou, preencheu formulários, e ninguém fez caso ou sequer se deu ao trabalho de lhe responder até a canção que ele compôs a contar a indiferença com que tinha sido tratado ser carregada no YouTube e conseguir 150 mil views em menos de 24 horas – e a United, irremediavelmente nas bocas do mundo pelos piores motivos, tentar emendar a mão.


“É preciso que haja compreensão para com os clientes, mas nem sempre conseguimos que os funcionários entendam isso. Casos desses são importantes para aprendermos todos que temos um dever para com eles”, reconhece Robert Jensen. “O que estava em causa ali era o valor sentimental da guitarra – não que fosse cara. Se a United tivesse mostrado entender essa perda tinha evitado um caso. Se há um atraso, não podemos devolver o tempo aos clientes, e se perdemos ou partimos alguma coisa da sua bagagem, não há como repor o valor sentimental, a chatice que vai ter a tratar do assunto. O mínimo que se exige é que mostremos entender o que aquela perda significa, que sejamos solidários.”

E essa compreensão é comum mesmo a quem, como o CEO da LOT, se recusa a dar demasiada importância a estes meios de comunicação. Prova é o balcão que a companhia polaca abriu e que funciona 24 horas, todos os dias, para acompanhar os clientes em qualquer tipo de situação – de um simples atraso no voo até uma perda de bagagem ou algo pior. “Decidimos eliminar os intermediários – handling, balcões de atendimento, etc. – e assumirmos nós essa responsabilidade, porque queremos evitar má publicidade. Às vezes, o fumo num avião pode ser apenas a máquina do café, mas se cinco pessoas começam a twittar que há fumo a bordo, temos um problema em mãos”, exemplifica Sebastian Micosz.

De resto, as redes sociais também podem ser aliados verdadeiramente importantes para valorizar uma companhia – desde que se saiba tirar partido da informação positiva e negativa que nos chega através delas. E também desde que se comunique da forma correta e se construa uma relação com o consumidor. “Não é em 120 caracteres que vai revelar tudo sobre a sua pessoa ou dar informação vital sobre a empresa, mas esse tweet diário pode revelar-se fundamental para criar uma relação de proximidade com os clientes”, garante Robert Jensen. E se eles se sentiram da casa, serão muito mais condescendentes em relação a pequenas falhas. 

Fonte: Dinheiro Vivo

Jovem cria companhia aérea retrô para quem gosta de avião antigo


Empreendedor americano de 18 anos define voos como 'eventos sociais' para apaixonados por aviação. Sean Burris (foto acima) não tem medo de altura - aliás, ele busca voar cada vez mais alto, de preferência a bordo de aeronaves dos anos 1950 e 1960.

Foi a partir da paixão por aviões antigos que o estudante norte-americano de 18 anos criou sua própria empresa, a Classic Jet Tours, que vende voos em aviões retrô para pessoas que, como ele, são apaixonadas pela aviação.

Burris deixa claro que não se trata apenas de um voo de turismo. "É um evento social", explicou ele à emissora americana ABC News.


Quem compra uma passagem em sua empresa tem direito a visitar o avião ainda em terra, tirar fotos de suas engrenagens, encontrar os pilotos antes da decolagem e visitar a cabine para conhecer mais sobre os equipamentos - muito mais complexos que os atuais, pois os computadores de bordo não eram avançados como hoje.

Até agora, a Classic Jet Tours realizou apenas duas viagens: a primeira, em 2011, com um BAC 1-11-400, um modelo da British Aircraft do final dos anos 1960 que só tem oito exemplares em funcionamento.

A segunda viagem foi em maio deste ano, numa aeronave Douglas DC-8 fabricado em 1968. Sean ainda está concluindo o ensino médio, mas faz planos ambiciosos: cursar uma faculdade de administração e voar a bordo de um Lockheed L-1011. A dificuldade para por o plano em prática é que os únicos modelos em atividade estão no Paquistão.

Fonte: Julia Matravolgyi (especial para o Economia Negócios) Estadão - Imagens: Reprodução

Grupo de 100 estudantes é expulso de avião por desobedecer tripulação nos EUA


O que prometia ser uma viagem de fim de período terminou nesta terça-feira (4) em um verdadeiro fracasso para um grupo de 100 estudantes de um colégio judeu de Nova York, que foram expulsos de um avião por não ficarem sentados e usarem celulares como foi solicitado pela tripulação.

O incidente aconteceu no começo da manhã em um voo da companhia AirTrain, que sairia do aeroporto de LaGuardia rumo à cidade de Atlanta.

'Não se sentavam e alguns usavam seus celulares, embora tenha sido pedido que isso não fosse feito. Ao ver que não atendiam às solicitações da tripulação, incluindo o capitão, foi pedido que abandonassem o avião', afirmou o porta-voz da companhia aérea, Brad Hawkins.

O colégio Yeshiva de Flatbush, no bairro do Brooklyn, disse através de seu diretor, o rabino Seth Linfield, que abrirá sua própria investigação, mas que considera 'injustificada' a medida da empresa.

O avião da AirTrain, saiu com 45 minutos de atraso devido ao incidente, segundo o porta-voz da companhia.

Os professores que acompanhavam os estudantes em sua viagem até Atlanta afirmaram que os membros da tripulação 'atuaram de maneira desproporcional' e fizeram 'uma tempestade de areia', segundo a professora Marina Wielgus em declarações dadas ao canal de televisão 'CNN'.

'Nos trataram como se fôssemos terroristas. Nunca havia visto nada igual. Acho que se fossemos estudantes não religiosos, não teriam nos retirado do avião', declarou um dos alunos, Jonathan Zehavi.

Fonte: EFE via G1 - Foto: AP

Anac investiga avião americano que realizou pouso em Guajará-Mirim, RO

Aeronave saiu dos Estados Unidos e deveria pousar na Bolívia.

Piloto foi interrogado pela Polícia Federal e liberado em seguida.


Fiscais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estiveram no aeroporto de Guajará-Mirim (RO) nesta terça-feira (4) para avaliar a situação de uma aeronave americana, apreendida pela Polícia Federal, após pousar, sem autorização, no local que está interditado desde outubro do ano passado. O piloto da aeronave foi interrogado e liberado.

De acordo com a Polícia Federal, o avião monomotor cessna de fabricação americana, veio dos Estados Unidos e deveria pousar em Guayarámerim, na Bolívia, no dia 29 de maio. As causas do pouso não foram divulgadas pela PF.

Para decolar, o piloto precisa ter um plano de voo especial, por conta da interdição do aeroporto. Desde que foi interditado, apenas aeronaves militares têm autorização para pousar e decolar no aeroporto. A Receita Federal também investiga o caso. A identidade do piloto não foi divulgada.

As condições do aeroporto, tanto da pista como da área de embarque e desembarque, também foram avaliadas pela Anac. Representantes da Receita Federal e da Anac não quiseram comentar o caso.

Clique AQUI para assistir a reportagem.

Fonte: G1 RO com informações da TV Guajará - Imagem: Reprodução da TV

Mais de mil pilotos de avião aguardam a licença de voo


Não basta ter tempo e dinheiro para ser piloto de avião. É preciso ter muita paciência na hora de enfrentar a burocracia para conseguir uma licença para pilotar.

Fonte: Band News via TV UOL

Lambança: avião atravessa turbulência bem na hora da refeição

Um passageiro de um voo da Singapore Airlines registrou em fotos o que aconteceu dentro da aeronave ao passar por uma forte turbulência bem na hora da refeição. 






As imagens colocadas no Instagram e divulgadas pela rede "ABC News" mostram muita comida espalhada, travesseiros por toda a parte, uma enorme mancha de café no teto e até uma salsicha perdida em um assento.

Alan Cross, o fotógrafo, viajava de Cingapura a Londres, quando o avião começou a perder altitude pouco depois das refeições terem sido servidas. Ele contou à emissora que os passageiros haviam sido avisados de que a aeronave passaria por uma pequena turbulência. A data do voo não foi informada.

Cross descreve o momento como "se estivesse em um elevador cujo cabo fora cortado ou que estivesse em queda livre".

A Singapore Airlines disse ao jornal "Australia News" que 11 passageiros e um membro da tripulação ficaram levemente feridos e foram atendidos por paramédicos quando chegaram ao aeroporto de Heathrow, em Londres.

Fonte: UOL Notícias - Fotos via ABC News / News.com.au

Nota do Autor do Blog: Segundo informações apuradas junto ao site news.com.au, a aeronave era o Airbus A380-800 que realizava o voo SQ308 (SIN-LHR), com 328 passageiros e 26 tripulantes a bordo.

Brasil está mais perto de comprar caças da Boeing após visita de Biden


O Brasil está mais perto de escolher os caças F-18 da Boeing BA.N em um dos contratos de defesa mais cobiçados no mundo em desenvolvimento após o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tratar as principais dúvidas do governo brasileiro durante uma visita a Brasília, disseram autoridades à Reuters.

Biden se reuniu com a presidente Dilma Rousseff na sexta-feira passada (31) e assegurou-lhe que o Congresso dos EUA deverá respeitar a promessa da Boeing de transferir tecnologia para o Brasil como parte do negócio, disseram três autoridades que estavam presentes, sob condição de anonimato.

O acordo envolverá 36 caças avaliados em US$ 4 bilhões, com prováveis encomendas subsequentes que deverão aumentar o valor do contrato de forma significativa ao longo do tempo. O acordo é crítico no momento em que os EUA e muitos países da Europa estão apertando os orçamentos militares. Os outros finalistas na competição são a francesa Dassault AVMD.PA e a sueca Saab SAABb.ST.

Dilma ainda não tomou a decisão final, e o momento para realizar o anúncio ainda não está claro, frisaram as fontes. Mas elas também disseram que os comentários de Dilma para Biden e outros recentes acontecimentos sobre o tema sugerem uma preferência pela Boeing, com uma possível decisão antes da visita da presidente brasileira à Casa Branca para se encontrar com o presidente norte-americano, Barack Obama, em outubro.

"Se for a Boeing, Biden vai merecer muito do crédito", disse um alto funcionário do governo brasileiro.

A principal preocupação de Dilma com a oferta da Boeing foi o fato de que o Congresso dos EUA poderia bloquear a transferência de tecnologia por questões de segurança nacional.

O Brasil tem relações amistosas com os EUA, mas irritou alguns legisladores norte-americanos nos últimos anos por suas interações com Irã, Venezuela e outros países que antagonizam com Washington.

Dilma disse que a transferência de tecnologia é ainda mais importante do que os caças em si, porque o negócio deve impulsionar a própria indústria brasileira de defesa, incluindo a fabricante de aviões Embraer EMBR3.SA. 

Biden não fez promessas absolutas sobre o que o Congresso norte-americano faria. Mas ele citou suas mais de três décadas de experiência no Senado para tratar das preocupações da presidente, ponto por ponto, disseram as fontes.

Segundo o relato das fontes, Biden explicou que os senadores democratas nunca se colocaram contra Obama em vendas estratégicas na área de defesa, enquanto a maioria dos republicanos segue a liderança do senador do Arizona, John McCain, que manifestou apoio ao negócio com o Brasil.

Biden teria dito ainda que os cortes no orçamento de defesa dos EUA podem reduzir a oposição no Congresso a um acordo que ajudaria uma empresa dos EUA. Ele também citou exemplos que mostram que o Congresso norte-americano bloqueou vendas no segmento de defesa em regiões estrategicamente difíceis no mundo, como no Oriente Médio, mas não em áreas pacíficas e democráticas, como a América do Sul. 

Antes que a conversa fosse para outros assuntos, Dilma teria agradecido a Biden pelos argumentos "fortes" à favor da Boeing, disseram duas das fontes.

Perguntado sobre a conversa, um representante da Casa Branca disse que não iria fazer comentários sobre encontros privados, "mas em geral os EUA apoiam fortemente a oferta da Boeing".

O Brasil começou a considerar a substituição de seus caças Mirage na década dos anos 1990, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou publicamente em 2009 que iria escolher a Dassault. No entanto, por uma série de razões, desde restrições orçamentárias a ciclos eleitorais, a compra de caças pelo governo brasileiro ainda não foi fechada.

Fonte: Brian Winter (Reuters) via UOL Notícias - Foto: Divulgação/Boeing

terça-feira, 4 de junho de 2013

Aeroportos do Brasil são piores do que de países muito pobres da África

Tribunal de Contas da União aponta irregularidades em obras no ES e SP.

País precisa investir R$ 34 bilhões até 2030 para dar conta da demanda.


Clique AQUI para assistir a reportagem.

Por que nossos aeroportos são tão congestionados e ineficientes? Antigos, superlotados, eles são piores do que os de países muito pobres como Mali, Tanzânia e Zimbábue. Com o aumento do número de passageiros, a chegada da Copa e das Olimpíadas, eles vão precisar de R$ 34 bilhões em investimentos até 2030 apenas para dar conta do recado.

Aeroporto de Vitória, Espírito Santo, em uma quinta-feira qualquer. O desconforto da multidão que se espreme no terminal de teto baixo é aumentado pelas obras de manutenção. São de emergência, para manter funcionando um prédio que já esgotou sua capacidade há muitos anos.

Em 2006 a construção de um novo terminal foi iniciada e pouco andou. As obras foram paralisadas em 2007, retomadas muito rapidamente em 2008 e desde então estão abandonadas pelo consórcio responsável pela construção do aeroporto.

Isso porque, em uma fiscalização feita em 2006, o Tribunal de Contas da União, o TCU, encontrou um rombo que já chegava perto de R$ 44 milhões e determinou à Infraero que descontasse esse valor dos futuros pagamentos ao consórcio, que não aceitou e abandonou as obras. Por isso, o aeroporto de Vitória, que deveria estar operando desde 2008, ainda nem saiu do chão.

O Tribunal de Contas da União relata o pagamento de serviços que não constavam do contrato ou não foram realizados. O consórcio, formado pelas empresas Camargo Correa, Mendes Junior e Estacon, não quis gravar entrevista. Em nota, afirma que não houve superfaturamento nem sobrepreço e que, com a determinação do TCU de descontar os pagamentos considerados indevidos, não havia condições de continuar a obra. Por isso, negociou com a Infraero a rescisão do contrato.

“Mas, em um caso desse, o que eu posso ver é pura retaliação contra a decisão do tribunal”, afirma o ministro do TCU Raimundo Carreiro.

Fantástico: Pra evitar fiscalizações futuras?

Raimundo Carreiro: É.

O que restou da obra é pouco. Em alguns pontos, veem-se as sapatas de apoio da estrutura. Em outros, só os ferros de construção brotam do chão. A terraplenagem para a nova pista está como ficou há cinco anos; a terra, exposta à chuva e à erosão.

Expostos também estão os passageiros. Sob sol ou chuva, a ligação entre o avião e o terminal é pela pista, subindo escadas em meio à movimentação e barulho de aviões.

Mas o aeroporto novo vai ter dez pontes de embarque e desembarque, que ligam o prédio direto ao avião, aumentando a segurança e o conforto dos passageiros. O preço de referência das pontes, encontrado pelo TCU, foi de R$ 630 mil. Preço apresentado pelo consórcio: R$ 2,925 milhões, quase cinco vezes mais caro. Somando as dez pontes, o sobrepreço, prejuízo para o contribuinte, chega perto dos R$ 23 milhões.

Segundo o consórcio, a comparação de preços por itens da obra não deve ser aplicada nesse caso, porque a concorrência foi feita com preço fechado. Alega que outros itens estão abaixo do mercado e que as pontes têm características próprias para cada aeroporto.

Em Vitória, uma obra que avança é a do posto do Corpo de Bombeiros, junto à pista. É que a Infraero conseguiu separar esse prédio do contrato original, porque a presença dos Bombeiros é fundamental para melhorar a segurança do aeroporto. Pela mesma razão, a nova torre de controle já está sendo erguida.

O reinício das obras do terminal novo foi parar na justiça. Infraero e o consórcio foram orientados a renegociar para finalmente terminar o aeroporto. Segundo o TCU, isso veio acompanhado de um pedido inusitado feito pelas empresas.

“Um advogado, em uma petição, chegou a dizer isso: que não se submetia à fiscalização do tribunal. Isso está escrito em uma petição que o advogado apresentou aqui, mas foi descartado e depois foi até um pedido de desculpas, e nós fixamos esse entendimento, que só voltaríamos a analisar o assunto com os projetos completos”, diz Raimundo Carreiro.

Fantástico: Quer dizer, a obra foi começada em 2005 e até hoje não tem um projeto executivo?

Gustavo do Vale (presidente da Infraero): Até hoje não tem o projeto executivo pronto. O projeto executivo está sendo desenvolvido nesse momento. Tanto o projeto executivo do terminal de passageiros, quanto o projeto executivo da infraestrutura também não está pronto.

Como é que se chega nessa situação, em que já havia uma obra em andamento sem projeto executivo, ficou parada quatro anos e ainda não tem projeto? “No caso do sistema aeroviário, nós temos várias obras que estão atrasadas por falta de projeto. Isso é um gargalo terrível”, afirma o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco.

Fantástico: O que faltou ali que permitiu que se criasse essa situação?

Moreira Franco: Não é que faltou. Na minha opinião, teve demais. Descuido com o dinheiro público. E achar que se poderia praticar esse tipo de distorção a custo zero.

O ministro disse ainda que agora - acompanhada pelo TCU - a negociação vai avançar. “Eu não tenho dúvida que o aeroporto de Goiânia, em Goiás, que também tem o mesmo problema ocorrido na mesma época são duas pedras no sapato da Infraero”, revela.

Hoje no Brasil há 58 obras de aeroportos em andamento, incluindo os 15 maiores do país. Desde 2004, o número de passageiros de avião no Brasil cresce 11% ao ano. Os embarques chegaram a 200 milhões por ano e até 2030 devem passar dos 500 milhões. Isso porque, além da renda do brasileiro ter aumentado, o preço médio das passagens de avião desde 2004 caiu pela metade.

O Brasil precisa investir R$ 34 bilhões para dar conta dessa demanda Hoje, 121 aeroportos recebem voos regulares. O governo quer acrescentar à lista 270 aeroportos regionais. E é preciso melhorar os grandes já existentes.

Um dos grandes gargalos é Guarulhos, em São Paulo, o maior aeroporto do país. Um novo terminal, com capacidade para 12 milhões de passageiros, está sendo erguido rapidamente pela empresa privada que ganhou a concessão do terminal no ano passado. Um novo estacionamento está quase pronto. Uma obra que o governo tentava fazer há muito tempo. Em 2007 e 2008, o TCU apontou indícios de irregularidades que impediram a licitação da obra.

Chegamos a 2011 com a ameaça de um apagão aeroportuário: confusão, filas, atrasos. A Infraero decidiu transformar um galpão de uma empresa aérea falida em um terminal remoto, o terminal 4. “Na realidade, assim nós fizemos com dispensa de licitação. Por quê? Por que nós precisávamos ter um terminal pronto ainda pro final do ano de 2011”, explica o presidente da Infraero.

A obra deveria ficar pronta em prazo recorde - seis meses. O ministro do Tribunal de Contas da União Aroldo Cedraz foi pessoalmente fiscalizar.

Fantástico: Quando o senhor visitou a obra, o senhor considerou a obra uma obra sólida?

Aroldo Cedraz: A estrutura metálica não me inspirava segurança e que poderia cair a qualquer momento.

Fantástico: Como de fato caiu?

Aroldo Cedraz: Como de fato caiu.

Duas semanas antes do prazo para inauguração, o teto desabou e se perdeu o prazo que justificava a emergência. Aberto depois das férias de verão, o terminal está isolado do resto do aeroporto. Apenas três empresas operam. O movimento é em torno de 100 mil passageiros por mês - contra 2,8 milhões nos terminais 1 e 2, menos de 4% do total.

Por tudo isso, o terminal 4 ganhou o apelido de "Puxadinho". Um "puxadinho" de R$ 86 milhões. Alegando urgência, a Infraero entregou a obra sem licitação para a construtora Delta, a mesma construtura Delta envolvida em uma série de escândalos em obras públicas espalhadas por todo Brasil.

Chama a atenção o acabamento. No teto, folhas de alumínio que fazem o isolamento térmico e acústico se mexem com o vento. Problemas nessa aplicação foram apontados em relatório do TCU, que fiscalizou a qualidade da construção. O TCU encontrou piso rachado e vazamentos, e apontou como causa a fiscalização deficiente na entrega da obra. Em nota, a Delta diz que eventuais reparos de responsabilidade da empresa serão realizados na forma e prazo determinados pela Infraero.

“Contra fato não há argumento. Até hoje, a obra está subutilizada por questões de logística, diz a Infraero. Aquele terminal chamado de puxadinho está subutilizado. Na verdade, o que aconteceu foi o seguinte: R$ 85 milhões foram jogados no lixo. Dinheiro público jogado no lixo”, afirma o procurador federal Matheus Baraldi Magnani.

“É importante que as pessoas ouçam e entendam isso: as coisas mudaram. Nós não vamos ter complacência com o malfeito”, afirma Moreira Franco.

A Justiça Federal aceitou esse argumento do Ministério Público, anulou o contrato e condenou a direção da Infraero e da Delta a devolver o dinheiro. A Infraero recorreu. “Isso está sendo contestado em segunda instância, porque, afinal de contas, devolver R$ 86 milhões de uma coisa que está pronta. É a mesma coisa: como é que eu vou devolver o terminal pra poder ressarcir R$ 86 milhões?”, questiona o presidente da Infraero.

Para ele, o terminal 4 não merece a má reputação.

Fantástico: Ele é conhecido em São Paulo como um puxadinho.

Gustavo do Vale: É, mas na realidade ele não é. Ele é um terminal de verdade. Ele foi feito com base no terminal remoto do aeroporto de Lisboa. Ele está à altura não só do aeroporto de Guarulhos, como de qualquer aeroporto do mundo.

Fantástico: É um puxadinho?

Moreira Franco: É um puxadinho. Por isso, todo mundo chama de puxadinho. E evidentemente não vai se fazer a infraestrutura aeroportuária de um que será inevitavelmente um dos maiores, uma das maiores economias do mundo na base do puxadinho.

Em uma pesquisa sobre qualidade de aeroportos feita pelo Fórum Econômico Mundial em 142 países, o Brasil está na posição 122. “Hoje, você não tem um aeroporto no Brasil dando conta do recado”, afirma Moreira Franco.

Não são só aeroportos. No Brasil, estradas, ferrovias, até a transposição do rio São Francisco começaram sem ter projeto.

“O Brasil ficou 30 anos sem fazer obras. Isso desmontou a maior parte das empresas de consultoria para realização de projetos. Então nós tivemos uma deficiência. Tem poucas empresas no mercado para fazer isso. E nós resolvemos, de maneira bastante clara, de que era mais importante começar a fazer obras e entregar obras importantes que o país precisava mesmo sem ter os projetos executivos prontos, porque o mais caro para o Brasil é não ter a obra. Esse é o custo Brasil mais alto”, aponta a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.

“A questão da falta de pessoal no Brasil pressupõe planejamento também do próprio Estado. Ou seja, pra que o Estado faça uma obra ele tem que planejar de forma antecipada, ter técnicos para dar assistência, para fazer a planificação”, diz o presidente do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes.

Para dar conta do investimento necessário, o governo anunciou transferir mais aeroportos para administração privada, como já fez com Guarulhos, Viracopos e Brasília. As empresas vencedoras da licitação administram e fazem ampliações nos terminais.

“Só pelo setor público, não vamos conseguir resolver o grande desafio que é garantir ao cidadão brasileiro um sistema aeroportuário adequado”, destaca Moreira Franco.

Na semana que vem: nem sempre a privatização dá o resultado esperado. O Fantástico vai mostrar a situação das estradas federais. Demoradas e caras, as estradas freiam o desenvolvimento do país.

Fonte: Fantástico (TV Globo) - Imagem: Reprodução da TV

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● Sobrepreço e falta de projeto travam ampliação de aeroportos no país.

Anac vai cobrar tarifa de até R$ 7 por passageiro para voo com conexão

Reguladora diz não acreditar em impacto significativo no preço das passagens porque somadas, tarifas representam 3% no custo da empresa.


A Anac, a Agência Nacional de Aviação Civil, vai cobrar das empresas aéreas mais uma tarifa para os voos com conexão. O problema é que esse custo a mais acaba sempre sobrando para o bolso do passageiro.

Diretamente o consumidor paga taxa de embarque, mas existem outras, e são muitas taxas e tarifas, pagas pelas companhias aéreas. Uma nova será cobrada nos voos em conexão. Tudo isso tem um preço final do preço da passagem.

Embarcar, desembarcar, esperar e depois entrar em outro avião. Quem costuma pegar voos com conexão sabe o quanto é cansativo.

“O melhor é que não tenha conexão. Se precisa haver uma conexão é pela necessidade da companhia aérea”, declara Ariane Guerreiro, psicóloga.

A partir de agora, os aeroportos administrados pela Infraero vão receber por cada voo de conexão. O valor varia de acordo com o aeroporto, mas poderá chegar a R$ 7 por passageiro. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac, a nova tarifa terá que ser paga pela empresa.

“É claro que não. Isso daí com certeza a companhia vai repassar para o consumidor e nós, mais uma vez, vamos pagar”, diz Ilan Teles, funcionária pública.

O consumidor paga a tarifa de embarque, que é de R$ 21 no voo doméstico e de R$ 37 mais US$ 18 no internacional. Mas ainda tem tarifa de pouso, de pátio de manobras, e a de permanência, que dependem do peso do avião, além das taxas de navegação aérea, que as empresas pagam.

Em nota, a Anac diz não acreditar em impacto significativo no preço das passagens porque somadas todas as tarifas representam, no máximo, 3% no custo das empresas.

O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias já informou que vai recorrer à justiça para poder separar o valor da taxa de conexão do preço da passagem aérea, assim como é feito hoje com a taxa de embarque. 

Para este economista, o impacto pode até ser pequeno, mas a empresa deve, sim, repassar o custo.

“Em ultima analise é sempre o usuário, o consumidor final é quem vai pagar esse custo, como aliás é da natureza não só das tarifas, mas dos tributos indiretos”, declara o economista Roberto Pisciteli.

Nos aeroportos de Brasília, Guarulhos e Viracopos, que já foram concedidos à iniciativa privada, a tarifa é um pouco mais alta porque foi estabelecida nos contratos de concessão. A nova tarifa de conexão deve entrar em vigor em 45 dias.

Clique AQUI para assistir a reportagem.

Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo) - Imagem: Reprodução da TV

Acidente com avião da Air France que matou 228 pessoas completou quatro anos

O acidente com o voo 447 da Air France, que caiu no Oceano Atlântico quando fazia a rota Rio-Paris, completou na última sexta-feira (31) quatro anos.


A data é marcada pela expectativa dos parentes e amigos das vítimas por justiça e por respostas mais precisas sobre as causas do acidente.

No acidente, morreram 228 passageiros e tripulantes de 32 nacionalidades, incluindo brasileiros. Pelas investigações do Escritório de Investigações e Análises (BEA, na sigla em francês), houve falhas humanas e técnicas.

O avião decolou às 22h29 GMT (19h30 no horário de Brasília) do dia 31 de maio de 2009, do Rio de Janeiro, e caiu pouco menos de quatro horas depois, a cerca de 1,1 mil quilômetros da costa brasileira. Em decorrência da diferença de fuso horário, na França a data do acidente é 1º de junho.

As famílias, no entanto, ainda aguardam respostas para uma série de perguntas em torno do assunto. “Por que há segredo de Justiça na França sobre o assunto? Nós não podemos ter acesso às informações. Ninguém explica a razão do sigilo”, questionou, em conversa com a Agência Brasil, Maaten Van Shuys, que perdeu a irmã no acidente.

Ao lado da dor da perda, a questão prática de enfrentar processos e negociar acordos e indenizações é um capítulo vivido por todas as famílias das vítimas. Maarten contou que algumas famílias conseguiram fazer acordos extrajudiciais para a obtenção das indenizações, outras preferem aguardar a decisão da Justiça.

A Justiça da França já indiciou a Air France, a Airbus e a Thales, fabricante dos tubos Pitot, que permitem medir a velocidade aerodinâmica do avião. “O que se observa como evolução foi a divulgação, no ano passado, do relatório do BEA informando que houve falhas humanas e técnicas”, disse Maarten.

Os parentes e amigos das vítimas mantêm advogados no Brasil e na França para o acompanhamento do processo judicial. Geralmente, uma vez por mês, os advogados são chamados para esclarecimentos. “Estamos sempre em alerta, recebendo informações e trocando dados, não paramos”, disse Maarten. 

Fonte: otempo.com.br (com Agência Brasil) - Foto: AP

Avião movido a energia solar conclui terceira etapa de travessia americana

Solar Impulse decolou do Texas na segunda (3) e pousou no Missouri.

Aeronave vai cruzar os EUA em cinco etapas, que terminarão em julho.

O piloto suíço Bertrand Piccard recebe supervisão de André Borschberg, em pé, antes de
 decolar com o Solar Impulse em Dallas, no Texas, na noite de segunda-feira (3)

O avião Solar Impulse, primeira e única aeronave movida a energia solar, decolou do Texas, no sul dos EUA, na segunda-feira (3) e pousou no Missouri, no centro do país, usando um "revolucionário" hangar inflável no aeroporto de Saint Louis, devastado por tornados que castigaram a região.

"Tenho a impressão de voltar de outro mundo", afirmou o piloto da aeronave, o suíço Bertrand Piccard, ao aterrissar.

A terceira etapa, das cinco previstas pelos criadores (Piccard e André Borschberg) para atravessar o território dos EUA, começou na semana passada na Califórnia.

O objetivo é promover a tecnologia do avião, que depende de 12 mil células fotovoltaicas para produzir eletricidade suficiente como para carregar sua bateria de lítio de 400 kg, necessária para alimentar os motores elétricos a hélice de 10 cavalos de força, tanto durante o dia quanto à noite.

Depois de deixar Missouri, a aeronave seguirá para o aeroporto Dulles, perto da capital Washington, em meados de junho, e finalmente chegará no aeroporto Kennedy de Nova York em julho.

A parada em St. Louis "é muito importante e simbólica" para os organizadores da travessia, pois é uma forma de prestar homenagem ao pioneiro da aviação Charles Lindbergh e seu Spirit of St. Louis, o primeiro avião que voou de Nova York a Paris sem escalas.

O trecho entre o Texas e o Missouri é o mais longo realizado por Piccard até o momento com a aeronave. A unidade permanecerá de uma semana a dez dias em cada parada, onde o público poderá ver o avião e fazer perguntas aos pilotos e a outros participantes do projeto.

Avião movido a energia solar é retirado de hangar em direção à pista antes da decolagem. 
Criadores querem dar a volta ao mundo em 2015 com uma versão melhorada

O Solar Impulse, projeto iniciado há dez anos, fez seu primeiro voo em junho de 2009. Em 2010, o avião voou por 26 horas ininterruptas para demonstrar sua capacidade de acumular energia suficiente durante o dia para continuar voando à noite.

Um ano depois, a aeronave fez seu primeiro voo internacional entre a Bélgica e a França e, em junho de 2012, a primeira viagem transcontinental, de 2.500 km, entre Madri, na Espanha, e Rabat, no Marrocos, durante 20 horas.

O aeroplano é particularmente sensível a turbulências e não tem espaço para passageiros, mas Piccard insistiu em que essas questões não são contratempos, mas desafios para o futuro.

Piccard e Borschberg preveem dar a volta ao mundo em 2015 com uma versão melhorada do Solar Impulse.

Fonte: AFP via G1 - Fotos: Solar Impulse/Revillard/Rezo.ch/Reuters

Presidente iraniano sai ileso após helicóptero fazer pouco forçado

O helicóptero Bell 212 Twin Two Twelve, prefixo 6-9206, da Força Aérea do Irã, que transportava neste domingo (2) o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, e um grupo de altos funcionários de seu governo, teve que fazer uma aterrissagem forçada nas montanhas de Elbruz, nas proximidades de Teerã, mas não há registro de feridos.

Após detectar um problema no aparelho, o piloto, segundo a página virtual da presidência, 'pôde colocar o helicóptero em terra com habilidade e segurança no topo da montanha'.

Ahmadinejad prosseguiu em um automóvel a viagem para inaugurar o túnel de Emamzadeh Hashim, o mais longo do Irã, de 3.290 metros, na estrada que une Teerã com a costa do mar Cáspio, e retornou à capital também em um carro.

Desde seu primeiro mandato, iniciado em 2005, Ahmadinejad realizou diversas viagens pelo Irã para inaugurar obras e serviços públicos.

Há dois meses, antes do início da campanha para as eleições para presidente e municipais, que serão realizadas em 14 de junho, Ahmadinejad realizou constantes viagens que, segundo seus adversários, pretendem promover os candidatos de seu entorno para cargos locais.

Fontes: EFE via G1 / ASN

Avião com 165 pessoas a bordo se acidenta durante a aterrissagem nas Filipinas





O avião Airbus A320-214, prefixo RP-C3266, da companhia Cebu Pacific se acidentou na madrugada de domingo (2) ao aterrissar no Aeroporto de Davao, nas Filipinas.

Não houve feridos entre os 165 passageiros. As autoridades fecharam o aeroporto até que o avião fosse retirado, informou a Autoridade de Aviação Civil local. 

O avião, com 165 passageiros a bordo, proveniente de Manila o voo 5J-971, "desviou-se para a direita da pista", pouco depois da aterrissagem na noite de domingo (hora local), informou a Cebu Pacific, salientando que todos os passageiros estão a salvo.



Fontes: A Bola (Portugal) / Aviation Herald - Fotos: Reprodução

Incidente com avião da FAB afeta aeroporto de Fortaleza

O aeroporto internacional Pinto Martins, em Fortaleza, ficou fechado na madrugada deste domingo, 2, em razão de pouso forçado de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Com isso, 16 voos foram suspensos e só retomaram a partir das dez da manhã. O suficiente para causar transtornos no saguão, onde passageiros não eram informados corretamente pelas companhias aéreas do problema. Os voos que acabaram sendo afetados foram da Gol, TAM, Avianca e Azul.

Em nota, a Infraero destacou que a pista ficou interditada em razão de uma aeronave C-130 Hércules da FAB que precisou fazer um pouso de emergência. Durante o pouso, o avião da FAB teve um pneu estourado, permanecendo na pista de 00h43 até 5 horas deste domingo. Por isso, pelo menos 16 voos atrasaram, cinco aviões fizeram uma rota alternativa não passando por Fortaleza e quatro voos foram cancelados. A FAB não informou as causas do pouso forçado de sua aeronave.

Fonte: Lauriberto Braga (Agência Estado)

Avião de pequeno porte cai sobre trilhos nos EUA

Acidente ocorreu em Linden, no estado de Nova Jersey.

Instrutor de voo morreu e seu aluno ficou gravemente ferido.







O pequeno avião Diamond DA 20-C1 Eclipse, prefixo N176MA, da Best In Flight, caiu sobre trilhos de trem nesta sexta-feira (31) em Linden, no estado americano de Nova Jersey.

O monomotor caiu momentos depois de decolar do aeroporto da cidade. O instrutor Craig MacCallum, 58 anos, morreu. O aluno de 19 anos ficou gravemente ferido.



Fontes: AP via G1 / ASN - Fotos: David Karp (AP) / Julio Cortez (ctpost.com)

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