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Conforme o presidente do EADS, o consórcio não pode viver com a incerteza financeira imposta pelo programa, e que "está custando de 100 milhões e 150 milhões de euros mensais".
EADS negocia atualmente com os Governos de sete países europeus, Alemanha, França, Espanha, Reino Unido, Turquia, Bélgica e Luxemburgo, a reorganização do programa.
Inicialmente, o programa contava com um custo de 20 bilhões de euros (US$ 29 bilhões), mas o desenvolvimento reajustou a quantia em 5 bilhões (US$ 7,2 bilhões).
Gallois reiterou que EADS está disposto a negociar com os Governos dos países envolvidos no projeto, mas acrescentou "o envio desta mensagem a todos eles, porque não podemos continuar antes do final de janeiro".
O contrato para a construção do A400M foi assinado com os Governos europeus com base em um desenvolvimento de um avião comercial, "mas se trata de um avião militar de alta tecnologia, e isso aumentou seu preço, por isso que é preciso renegociar os custos", explicou Gallois.
Conforme o julgamento do diretor, "foram cometidos erros a partir de ambas as partes", por isso que "devemos compartilhá-los e buscar soluções entre todos".
EADS acumula "perdas de 2,4 milhões de euros com o programa", assinalou.
O projeto do avião A400M nasceu em 2003, após o acordo com sete países que se comprometeram em comprar 180 unidades: Alemanha (60 unidades), França (50),
Espanha (27), Reino Unido (25), Turquia (10), Bélgica (7) e Luxemburgo (1).
Posteriormente a África do Sul (8) e a Malásia (4), depois dos atrasos de três anos, e o aumento do preço, o Governo sul-africano decidiu suspender a compra.
O A400M, que realizou o primeiro voo em 11 de dezembro em Sevilla.
É dotado também de quatro motores TP400 que permitem autonomia entre 3.295 e 6.390 quilômetros.
O A400M vai permitir a Airbus Military competir com dois modelos similares como o Lockheed C130 (Hércules) e o Transall C-160.
Fonte: EFE via EPA - Imagens: Divulgação/Airbus