segunda-feira, 3 de maio de 2010

Audiência Nacional espanhola julga autores de atentado no aeroporto de Madri-Barajas

A Audiência Nacional espanhola julga desde hoje os supostos terroristas Mattin Sarasola, Mikel San Sebastián e Igor Portu, acusados de perpetrar um atentado no aeroporto de Madri-Barajas no dia 30 de dezembro de 2006, no qual morreram dois cidadãos equatorianos.

O promotor pede 900 anos de prisão para os três supostos membros do bando terrorista ETA, assim como que indenizem os familiares de Carlos Alonso Palate e Diego Armando Estacio com 500 mil euros (cerca de US$ 660 mil) por cada um dos mortos.

Os três supostos membros da ETA são acusados de dois delitos de assassinato terrorista, 41 de tentativa de assassinato e um de estragos terroristas.

Por estes fatos também são processados o ex-chefe militar da ETA Garikoitz Aspiazu, "Txeroki"; e Joseba Aranibar, "Basurde"; que, junto com os três acusados, integrava o "comando Elurra" formado em 2002.

Em 30 de dezembro de 2006 a ETA colocou uma caminhonete-bomba no estacionamento da Terminal 4 do aeroporto de Madri-Barajas.

Estacio e Palate morreram soterrados sob os escombros de um dos módulos do estacionamento desse terminal do aeroporto, onde tinham ido para pegar parentes e amigos que chegavam do Equador.

Sua morte aconteceu após um ano e meio sem atentados fatais da ETA e representou o final de fato da trégua que a organização tinha anunciado nove meses antes.

Fonte: EFE via Terra - Foto: soerenkern.com

Congonhas: deputados querem plebiscito

CPI chega ao fim com proposta de definir futuro do aeroporto em votação popular

Em meio à queda de braço entre Prefeitura e Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) sobre o horário de funcionamento do Aeroporto de Congonhas, zona sul, uma nova proposta deve causar mais polêmica. Após concluírem no mês passado a Comissão Parlamentar de Inquérito do Transporte Aéreo, deputados estaduais paulistas defendem uma consulta pública sobre o tema.

Congonhas funciona das 6 às 23 horas. A Prefeitura quer permitir pousos e decolagens apenas entre 7 e 22 horas de segunda-feira a sábado, e das 9 às 22 horas aos domingos e feriados. A questão foi parar na Justiça Federal, que nos próximos dias deve se manifestar sobre o caso.

O relatório da CPI traz 14 recomendações, propostas e encaminhamentos sobre transporte aéreo no Estado, a maioria relativa à segurança de voo em Congonhas. São definidas, por exemplo, três regras: fim das operações com chuva, uso obrigatório dos reversos (freio aerodinâmico) e proibição para aeronaves com peso superior a 40 toneladas (cerca de cem lugares).

Parte dessas propostas consta do relatório da Aeronáutica sobre a tragédia do voo 3054 da TAM, que causou 199 mortes em 2007. Na Assembleia, das propostas da CPI, nada avançou. Tampouco as discussões sobre a consulta pública chegaram aos mais interessados: os vizinhos.

A presidente da Associação dos Moradores de Moema, Lygia Horta, concorda com a consulta. "A associação sempre brigou sozinha. Um plebiscito é bom para que a população tome conhecimento e ajude na causa", afirma. Para James Akel, vizinho de Congonhas desde 1962, a ideia é absurda. "A maioria esmagadora da população que veio para cá já sabendo da existência do aeroporto é quem vai votar. Essas medidas, se aprovadas, vão afetar a economia da cidade."

Manutenção. A CPI sugere à Agência Nacional de Aviação Civil que coloque na internet relatórios de manutenção de aeronaves. E pede providências do Estado em relação ao "abastecimento econômico", prática das companhias de abastecer jatos nos aeroportos de Estados com menor alíquota de ICMS. Para os deputados, quando o avião carrega mais combustível que o necessário, cresce o risco de destruição e mortes em caso de acidente.

Fonte: Bruno Tavares, Marcelo Godoy e Diana Dantas (O Estado de S.Paulo) - Foto: campobelo.com

Passageiro de balão conta como foi a espera pelo resgate no RS

Voo panorâmico acabou em susto no sábado

Um dos passageiros do balão que caiu no mar em Torres na tarde de sábado contou na noite deste domingo como foram os momentos à espera do resgate. O empresário de Nova Prata Ernesto Minozzo, 28 anos, estava no balão acompanhado de outras sete pessoas, incluindo o piloto e um assistente. Pelo passeio, no qual sofreu uma escoriação na perna, ele pagou R$ 280. A empresa que promoveu o passeio afirma que não houve imprudência do piloto.

- O balão passou um pouco depois da faixa de areia da praia e teve de descer no mar. A iniciativa da organização foi imediatamente acionar os bombeiros e a BM, para realizar o resgate. Alguns passageiros se assustaram e transformaram algo que é previsível e até comum para a gente em um terror - acrescenta a assessora de imprensa da Air Show, Cristina Rispoli d'Azevedo.

A seguir, leia trechos da entrevista concedida pelo empresário.

Pioneiro: De onde partiu o voo?

Ernesto Minozzo: Saímos do Parque do Balonismo. Estávamos em oito pessoas, até questionamos se havia a necessidade de ter boia, mas eles disseram que não havia necessidade porque não sobrevoaríamos o mar.

Pioneiro: Como foi que tudo aconteceu?

Minozzo: Transcorria tudo normalmente até que em um determinado momento o balão começou a entrar em direção ao mar. Vimos que a fisionomia do cara que comandava o balão começou a fechar e a ficar menos seguro.

Pioneiro: Mas o balão foi em direção ao mar de forma autônoma?

Minozzo: Acho que ele foi negligente, houve um briefing e ele sabia o que podia e não podia ser feito. Ele saiu dessa linha e chegou um hora que que ele disse vou ter que chamar um barco. Ele chamou um barco, mas a equipe (que estava promovendo o passeio) não tinha nada. Ele (o piloto) disse "chama um barco, é sério". Todo mundo ficou aterrorizado, mas de uma forma contida, tentando visualizar uma solução.

Pioneiro: Como foi o pouso na água?

Minozzo: Devido à velocidade, um pouco turbulento. A gente estava preparado, mas não sabia o que podíamos encontrar ali (no mar), se ia virar ou não. Chegamos a nos molhar da cintura para baixo, mas ele aquecia o ar e o balão se mantinha no nível. Eu não sei precisar a distância que ficamos da costa, é um chute, mas creio que uns mil metros. Só pensava em sair do cesto e pular na lancha (de pescadores, que acabaram ajudando no resgate).

Pioneiro: E o resgate, como foi?

Minozzo: Cada um percebeu que o outro estava assustado. Acho que entre 10 e 15 minutos depois da queda fomos resgatados pelos pescadores. A Brigada Militar também veio com um helicóptero e com mergulhadores.

Pioneiro: Você voaria de novo?

Minozzo: Em Torres, nunca mais.

Fonte: Pioneiro via Zero Hora - Foto: Divulgação/BM

NOAR vai integrar cidades do Nordeste

A nova empresa aguarda apenas realização dos testes e definição de rotas pela Anac para operar

A companhia irá operar, inicialmente, com quatro aeronaves L-410 originadas da República Tcheca

Falta muito pouco para que a mais nova empresa aérea do Brasil passe a atuar no mercado. A Noar (Nordeste Aviação Regional) Linhas Aéreas S/A investiu cerca de R$ 40 milhões na 1ª fase de implantação e aguarda, apenas, a realização dos testes operacionais e definição das rotas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para tentar suprir uma demanda cada vez mais crescente de passageiros entre as principais cidades nordestinas. A Anac estima que a empresa, que obteve o Certificado de Empresa de Transporte Aéreo (Cheta), no último dia 12, deva começar a operar entre o fim de maio e início de junho.

Fortaleza, João Pessoa, Natal, Mossoró, Recife, Maceió, Salvador, Aracaju e Caruaru são algumas das cidades que irão ser integradas no roteiro de viagens da nova empresa, mas as rotas ainda não podem ser divulgadas antes da liberação do Hotran (Horário de Trânsito), autorizado pela Anac.

O que pode ser antecipado é que os nove estados do Nordeste serão contemplados com voos regulares de curta duração e distâncias entre 150 e 450 quilômetros, fazendo a ligação de centros urbanos próximos e a ligação de novos destinos, que, atualmente, não são atendidos pela aviação doméstica nacional. "Esta malha inicial deverá se expandir rapidamente. Uma coisa, porém, é certa. Ela será orientada pelo mercado e realizada mediante o mínimo de infraestrutura local", explica o presidente da Noar, Vicente Jorge Rodrigues, que adianta a criação de 200 empregos diretos com carteira assinada nesta primeira etapa.

Viabilidade confirmada

Foram realizados diversos levantamentos e pesquisas em mais de 150 localidades em toda região nos meses que antecederam o pedido de regulação da empresa, que confirmaram, segundo a direção da companhia, a viabilidade do negócio, e identificaram uma demanda potencial de clientes não atendida pelo transporte aéreo regional.

Aeronaves

A companhia irá operar, inicialmente, com quatro aeronaves novas, modelo L-410 (também conhecidas como Let), originadas da República Tcheca. São bi-motores com capacidade máxima para 19 passageiros e 2 tripulantes, com autonomia de aproximadamente 3 horas de voo. Segundo a empresa, a intenção é transportar 70 mil pessoas por ano em cada aeronave.

"O L-410 permite um custo operacional em curtas distâncias muito abaixo dos seus potenciais concorrentes, o que vai implicar em passagens mais baratas. Os Let´s são equipados com a nova suíte de aviônicos da Honeywell e um moderno sistema de piloto automático. Todo este investimento adicional em tecnologia representa maior eficiência operacional, menor custo e principalmente segurança para os passageiros", justifica o presidente da companhia a respeito da escolha do tipo de aeronave mais adequado para atender a demanda do mercado local.

O preço dos aviões não foi divulgado, pois foi negociado diretamente com a fabricante, sob contrato de leasing e garantia de sigilo em relação a esse tipo de informação.

No Ceará

Na Capital cearense, a Noar vai disponibilizar uma loja de atendimento aos clientes, no Aeroporto Internacional Pinto Martins. As passagens também poderão ser adquiridas pela internet no site oficial da empresa e através do call center. Esses equipamentos de venda serão abertos após a publicação da autorização de funcionamento no Diário Oficial da União.

O presidente da Noar afirmou que haverá apresentações da empresa para autoridades e imprensa, com direito a voo inaugural, em algumas capitais nordestinas, mas não adiantou as datas. "No último dia oito de abril, fizemos um voo em Recife. Pretendemos fazer a mesma coisa em outras cidade, inclusive em Fortaleza, mas, por enquanto, não definimos a data. A empresa está pronta para entrar em atividade, mas não depende só de nós, nesse momento. Temos de aguardar as duas últimas etapas da Anac", declarou Rodrigues.

Fonte: Ilo Santiago Jr. (Diário do Nordeste) - Foto: Divulgação

Fusão de aéreas United e Continental deve movimentar mais de US$ 3 bilhões

Os Conselhos de Administração das companhias aéreas americanas United Airlines e Continental aprovaram neste domingo (2) sua fusão, em uma operação avaliada em mais de US$ 3 bilhões e que criará a maior companhia aérea do mundo. A operação ainda precisa ser aprovada pelas agências reguladoras e o anúncio da fusão, aguardado para esta segunda-feira, ainda não foi confirmado pelas empresas.

Os conselheiros das duas companhias aéreas se reuniram hoje para dar seu sinal verde à fusão, informou neste domingo (2) o jornal "The Wall Street Journal", segundo o qual "o acordo, que foi descrito pelas empresas como uma fusão entre iguais, será baseado em uma troca de ações sem prêmios".

De acordo com a publicação, a companhia resultante "poderia usar o nome da United, seria quase 8% maior que a Delta Airlines" e administraria 21% das praças do mercado americano, contra os 20% que a Delta alcançou após a aquisição da Northwest Airlines em 2008.

Segundo o "WSJ", a maior companhia aérea do mundo deve ter sede em Chicago e pode ser comandada pelo presidente-executivo da Continental, Jeff Smisek, enquanto seu colega da United, Glenn Tilton, presidiria a junta diretora.

Outro assunto importante na operação deve ser a integração dos pilotos das duas companhias.

Em uma mensagem aos pilotos da United, o sindicato da categoria informava neste domingo (2) que "o sindicato permanece engajado no tema, e se uma fusão for anunciada pela United e Continental", os diretores sindicais "estão totalmente preparados para proteger e defender os interesses de todos os pilotos da United".

Espera-se que as companhias aéreas anunciem sua fusão na segunda-feira (3), que ainda precisa ser aprovada pela autoridade reguladora.

Histórico

O conselho da United Airlines se reuniu na sexta-feira passada, enquanto os conselheiros da Continental o fizeram nesse dia e no domingo (2).

As duas empresas já tentaram em 2008, sem sucesso, uma operação similar.

Essas negociações entre United e Continental, respectivamente terceira e quarta companhias aéreas do mundo em número de passageiros, não chegaram a se concretizar diante da decisão da Continental de continuar sozinha ao considerar o ambiente econômico muito arriscado.

Atualmente o setor aéreo vive uma tendência de consolidação para reduzir custos e capacidade, aumentar a competitividade e enfrentar melhor a crescente concorrência e a guerra de preços.

Na semana passada a United apresentou, assim como outras companhias aéreas, seus resultados empresariais do primeiro trimestre do ano, quando conseguiu reduzir perdas e confirmou que o setor começa a se recuperar da recessão econômica e que pode retomar seu processo de integração através de fusões.

No primeiro trimestre de 2010, a United reduziu suas perdas em 78,5%, o que representa até US$ 82 milhões (US$ 0,49 por ação), graças em grande parte à recuperação do transporte de passageiros.

No fechamento do pregão de sexta-feira (30), as ações da United registravam alta de 0,59%, US$ 21,60, enquanto as da Continental caíam 1,54%, até US$ 22,35.

Fontes: EFE / AP via Folha Online

domingo, 2 de maio de 2010

Foto do Dia

Clique sobre a foto para ampliá-la

A estranha aeronave Verhees Delta, prefixo F-PDHV, fotografado em 15 de agosto de 2009, decolando do Aeroporto Schaffen-Diest (EBDT), na Bélgica.

Site com informações sobre a aeronave:
Verhees Engineering (em inglês).

Foto: pkaviation (Airliners.net)

Atentados frustrados nos Estados Unidos desde 2001

Desde 11 de setembro de 2001, vários complôs e tentativas de atentado foram registrados nos Estados Unidos, até o da noite desse sábado, com um carro-bomba em plena Times Square, Nova York.

- Dezembro de 2001: detenção do britânico Richard Reid que planejava fazer explodir em pleno voo, uma carga escondida em seus sapatos. O avião era um Boeing da American Airlines que fazia o trajeto entre Paris e Miami.

- Maio de 2002: detenção do americano José Padilla, que pretendia fazer explodir uma "bomba suja", contendo elementos radioativos em edifícios residenciais.

- Meados de 2002 e 2003: dois projetos diferentes e sucessivos de utilizar aviões sequestrados para se chocarem em alvos na costa oeste, e depois no leste dos Estados Unidos foram frustrados pelas autoridades.

- Em 2003, um caminhoneiro americano, Lyman Faris, foi detido por planejar a destruição da ponte de Brooklyn, em Nova York.

- Em junho de 2004, um imigrante somali, Nurredine Abdih, foi acusado de plenejar atentado com bomba contra um centro comercial na região de Columbus (Ohio), em cumplicidade com Lyman Faris.

- Em agosto de 2006, um plano em "fase final" de preparação previa a explosão sobre o Atlântico de dez aviões de carreira que voassem entre a Grã-Bretanha e os Estados Unidos.

- Em 27 de julho de 2009, as autoridades anunciaram a detenção, na Carolina do Norte, de seis americanos (entre eles seu chefe, Daniel Patrick Boyd, convertido ao Islã, e seus dois filhos) por planejarem atentados nos Estados Unidos e em Israel.

- 15 de setembro de 2009, um sueco de origem albanesa, Osama Kassir, foi condenado à prisão perpétua por tentiva, junto a outros cúmplices, de criar um campo de treinamento da Al-Qaeda no estado de Oregon.

- 19 de setembro de 2009, três homens de origem afegã foram detidos nos Estados Unidos como parte de uma investigação sobre um plano de atentado no metrô de Nova York.

- 25 de dezembro de 2009, um nigeriano de 23 anos embarcou com uma bomba artesanal destinada a fazer explodir, em pleno voo, no dia de Natal, um avião procedente de Amsterdã com destino a Detroit. O dispositivo não funcionou direito e o homem, com queimaduras graves, foi neutralizado por passageiros.

- 1º de maio de 2010, um carro-bomba que poderia ter provocado "uma grande tragédia", foi descoberto e desativado em plena Times Square, em Nova York.

Fonte: Veja.com (com agência France Presse)

Terror em NY: ataque revela fragilidade dos EUA

Pouco menos de nove anos depois da tragédia do 11 de Setembro, a tentativa frustrada de explodir um carro-bomba em Times Square, no coração de Nova York (foto), mostra que a vulnerabilidade dos Estados Unidos ao terrorismo ainda é uma realidade. De acordo com a Associação para uma América em Segurança, composta por membros da comissão de inquérito sobre os atentados do 11 de Setembro, conselheiros para a segurança nacional e diplomatas de diferentes orientações políticas, os EUA continuam perigosamente vulneráveis a ataques químicos, biológicos e nucleares.

Embora um dos pontos mais sensíveis da segurança americana esteja relacionado às características que fazem de voos comerciais os principais alvos de ataques, o mais recente atentado mostra que estratégias terroristas consideradas mais tradicionais, como o uso de carros e homens-bomba, não foram descartadas pelos extremistas que visam repetir o 11 de Setembro. Estas estratégias ainda representam um grande risco para a segurança dos americanos em todo o território nacional, mas particularmente nos grandes centros urbanos repletos de turistas.

– Quando nos deparamos com um terrorista, ele tem sempre um mapa de Nova York no bolso – declarou domingo o prefeito da cidade, Michael Bloomberg, pedindo aos moradores que se mantenham vigilantes.

Outros atentados

A mais nova tentativa de ataque em solo americano remonta ao Natal do ano passado, quando um jovem nigeriano tentou explodir um avião comercial entre Amsterdã e Detroit com um artefato escondido na cueca.

Em fevereiro, um imigrante afegão e partidário da Al Qaeda, de 25 anos, Najibullah Zazi, já havia sido acusado de tentativa de atentado contra o metrô de Nova York, em setembro do ano passado.

As autoridades também indiciaram por terrorismo, em março, uma americana de 46 anos, loura de olhos azuis, chamada pela mídia de Jihad Jane, que ofereceu seus serviços para assassinar um chargista sueco.

Estudos recentes mostram que a polícia, bombeiros e os serviços de emergência de praticamente todas as grandes cidades e condados do EUA ainda não dispõem dos equipamentos necessários para enfrentar uma verdadeira ameaça terrorista.

O mais recente episódio, domingo, em Times Square, demonstra que ainda é possível violar sistemas de segurança considerados imbatíveis no passado e que existem motivos para se temer futuros atentados de grandes proporções.

A catástrofe do dia 11 de Setembro marcou o começo de uma nova era em que guerras são travadas em espaços públicos, e civis são alvo frequente de nômades terroristas.

Curiosos veem lado sombrio de Times Square

O incidente com um carro carregado de explosivos que levou ao fechamento de Times Square na madrugada de domingo pôs em alerta milhares de turistas, moradores e celebridades de Nova York que se encontravam na cidade no momento da descoberta do carro-bomba.

Bruno Santa Clara, um carpinteiro brasileiro de 25 anos, perambulava entre a multidão que se formou em frente à mobilização de policiais na Rua 43. Bruno disse ao New York Times que tinha caminhado do seu hotel, na Rua 34.

– Vimos na televisão que havia uma bomba – constatou. – Eu só queria dar uma olhada.

Ao contrário de Bruno, Kulvinder Johal e outros três jovens, todos vindos de Londres, tentavam chegar a seus hotéis do outro lado das barreiras instaladas pela polícia.

– Nunca vi este lugar (Times Square) tão deserto a esta hora – disse Taylor Blankenship, um estudante de biologia de 22 anos que acompanhava Kulvinder. – Recebemos um SMS de Londres perguntando se tudo estava bem. Estou consternado, eu pensava que Londres era pior.

A apresentadora Oprah Winfrey, que tinha ido ao Teatro Eugene O'Neil, na rua 49, ver o musical Fela, a biografia dramatizada do músico Fela Kuti, disse a uma TV local que o espetáculo transcorreu normalmente, sem que a plateia soubesse do que estava acontecendo ao redor. A polícia, entretanto, não autorizou que espectadores entrassem em teatros da Rua 46 até que os explosivos no carro-bomba fossem neutralizados.

Christina Paiva, de Long Island, passou seu aniversário de 17 anos colada às barricadas policiais com um grupo de amigos.

– É perturbador, e intrigante ao mesmo tempo – disse.

Fonte: Joana Duarte (Jornal do Brasil) - Foto: AP

Chefe talibã Mehsud anuncia ataques contra EUA

O chefe talibã paquistanês Hakimullah Mehsud (foto), dado como morto em janeiro, aparece em um vídeo aparentemente gravado em abril anunciando ataques às grandes cidades americanas, revelou nesta segunda-feira o centro de vigilância de sites islâmicos (SITE).

Mehsud promete retaliar os Estados Unidos pela morte de militantes islâmicos, no vídeo supostamente gravado no dia 4 de abril.

"Está próxima a hora em que nossos fedaeen (soldados) atacarão as grandes cidades dos Estados Unidos", diz Mehsud entre dois homens armados e mascarados.

Mehsud era dado como morto em um bombardeio de avião sem piloto (drone) americano no Paquistão em janeiro passado, mas segundo fontes da inteligência paquistanesa, teria escapado com vida do ataque.

O grupo talibã Tehrik-e-Taliban, liderado por Mehsud, reivindicou a tentativa de atentado com carro-bomba realizada na noite de sábado, em Nova York, em outro vídeo monitorado pelo SITE.

Fonte: AFP via Terra

MAIS

Polícia de NY não tem evidências de que carro-bomba era de talibãs.

Correção: Em 2007, A380 pousou no Brasil pela primeira vez

Corrigindo a informação anterior deste post: "Em seu primeiro voo no Brasil, 'avião gigante' decola com 150 passageiros" - reproduzindo notícia antiga do site G1 (também já retirada desse site), seguem os links das matérias publicadas em 10/12/2007 por este Blog, sobre a vinda do Airbus A380 ao Brasil:

- Avião gigante' pousa no Brasil pela primeira vez

- Em seu primeiro vôo no Brasil, 'avião gigante' decola com 150 passageiros

- Veja fotos da chegada do A380 ao Brasil


Agradeço ao leitores pela informação sobre o erro do post.

Aproveitando, segue um vídeo do "gigante" pousando no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em 10 de dezembro de 2007:




Vídeo: rochacon2 (YouTube) - Foto: Folha Imagem

As aeronaves usadas no Brasil - Créditos

Matéria especial

As aeronaves usadas no Brasil pelas empresas aéreas brasileiras que operam voos regulares de passageiros.

Dados atualizados em 02/05/2010.

Veja mais fotos do site Terra (com algumas informações incorretas): AQUI.

Lista completa da frota de aeronaves em operação no Brasil (e as encomendadas): AQUI.

Fontes: Lineu Carneiro Saraiva (aeromuseu.com.br) / Terra / sites das cias. aéreas

Pesquisa: Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação)

As aeronaves usadas no Brasil - Cessna 208 Caravan

Cessna 208 Caravan

01 unidade na Asta - América do Sul Táxi Aéreo
01 unidade na Mega Transportes Aéreos
05 unidades na Sete Linhas Aéreas
04 unidades na TAF Linhas Aéreas


Número de passageiros: 9 a 14
Tipo: Turbo-hélice Pressurizado
Velocidade do cruzeiro: 324 Km/h
Altura: 4,32 m
Comprimento: 12,67 m
Envergadura: 15,88 m

Foto: Jones Cesar Dalazen

As aeronaves usadas no Brasil - Let L-410U

LET L410UVP-E20

06 unidades na NHT Linhas Aéreas
01 unidade na NOAR - Nordeste Linhas Aéreas
01 unidade na Sete Linhas Aéreas
02 unidades na Sol Linhas Aéreas
02 unidades na Team Linhas Aéreas


Número de passageiros: 19
Tipo: Turbo-hélice penta-pá
Velocidade de cruzeiro: 388 km/h
Altura: 5,83 m
Comprimento: 14,42 m
Envergadura: 19,98 m
Alcance Máximo: 1.317km
Teto de Serviço: 14.000 pés (aproximadamente 4.267 m)

Foto: Tsuyoshi Hayasaki - AroundWorldImages (Airliners.net)

As aeronaves usadas no Brasil - Fokker 100 (28MK100)

Fokker 100 (28MK100)

14 unidades na Avianca (ex-OceanAir)

Número de passageiros: até 119
Peso Máximo de decolagem: 45,8 t
Peso Máximo de pouso: 39,9 t
Velocidade de cruzeiro: 592 Km/h
Motores: Rolls Royce TAY-650
Envergadura: 28 m
Comprimento: 35,5 m
Altura: 8,5 m
Alcance: 2.700 km

Foto: ? via Terra

As aeronaves usadas no Brasil - Embraer 195

Embraer 195

05 unidades na Azul

Número de passageiro: 108 a 122
Motor: GE CF34-10E
Alcance: 4.077 km
Peso máximo de decolagem: 48.790 kg
Peso máximo de pouso: 45.000 kg
Envergadura: 28,72 m
Comprimento: 38,65 m
Altura: 10,55 m
Velocidade máxima de cruzeiro: 870 km/h

Foto: Augusto Santos (airplane-pictures.net)

As aeronaves usadas no Brasil - Embraer 190

Embraer 190

10 unidades na Azul

Número de passageiros: 98 a 144
Motor: GE CF34-10E
Alcance: 4.448 km
Peso máximo de decolagem: 47.470 kg
Peso máximo de pouso: 43.000 kg
Envergadura: 28,72 m
Comprimento: 36,24 m
Altura: 10,57 m
Velocidade máxima de cruzeiro: 870 km/h

Foto: José Arthur Eidt - AeroEntusiasta.com.brBrazilian Spotters (JetPhotos.net)

As aeronaves usadas no Brasil - Embraer 175

Embraer 175

05 unidades na Trip

Número de passageiros: 78 a 88
Motor: GE CF34-8E
Velocidade máxima de cruzeiro: 870 km/h
Alcance: 3.076 km
Envergadura: 26 m
Comprimento: 31,68 m
Altura: 9,73 m
Peso máximo de decolagem: 37.500 kg
Peso máximo de pouso: 34.000 kg

Foto: Divulgação/Trip via Terra

As aeronaves usadas no Brasil - Embraer ERJ 145

Embraer ERJ 145

04 unidades na Passaredo

Número de passageiros: 50
Motor: Rolls Royce AE 3007
Velocidade máxima de cruzeiro: 828 km/h
Alcance: 1.550 km
Envergadura: 20,04 m
Comprimento: 29,87 m
Altura: 7,76 m

Foto: Divulgação via Terra

As aeronaves usadas no Brasil - Embraer EMB-120 Brasília

Embraer EMB 120 Brasília

06 unidades na Air Minas Linhas Aéreas
02 unidades na Meta Táxi Aéreo
06 unidades na Passaredo
01 unidade na Rico Linhas Aéreas


Número de passageiros: 30
Velocidade máxima de cruzeiro: 583 Km/h
Alcance: 1.482 Km
Comprimento: 20,00 m
Altura: 6,35 m
Envergadura: 19,78 m
Teto de serviço: 9.754 m
Peso máximo de decolagem: 11.990 kg
Peso máximo de pouso: 11.700 kg

Fonte: Divulgação via Terra

As aeronaves usadas no Brasil - Embraer EMB 110 Bandeirante

Embraer EMB-110 Bandeirante

02 unidades na Abaeté Linhas Aéreas
01 unidade na Cruiser Linhas Aéreas
01 unidade na Meta Linhas Aéreas
01 unidade na Rico Linhas Aéreas


Número de passageiros: 15 a 21
Velocidade máxima de cruzeiro: 426 Km/h
Alcance: 1.900 Km
Comprimento: 15,08 m
Altura: 4,73 m
Envergadura: 15,32 m
Teto de serviço: 8.260 m

Foto: Rafael Cruz (planepictures.net)

As aeronaves usadas no Brasil - Boeing 777-300

Boeing 777-300

04 unidades na TAM

Número de passageiros: 339 a 370
Peso Máximo de decolagem: 351 t
Peso Máximo de pouso: 251 pés
Teto Operacional: 43.100 ft
Velocidade de cruzeiro: 896 Km/h
Motores: GE90-115B – 115 000 lb
Comprimento: 63,73 m
Envergadura: 62,94 m

Foto: Divulgação via Terra

As aeronaves usadas no Brasil - Boeing 767-300

Boeing 767-300

03 unidades na TAM
04 unidades na Varig


Número de passageiros: 205
Peso Máximo de decolagem: 186 t
Peso Máximo de pouso: 145 t
Teto Operacional: 43.100 ft
Velocidade de cruzeiro: 870 Km/h
Motores: GE CF6-80C2B6F – 61 000 lb

Foto: Tom Turner - SeaTeamImages / AirTeamImages

As aeronaves usadas no Brasil - Boeing 737-800

Boeing 737-800

57 unidades na Gol
10 unidades na Varig

Número de passageiros: 160 a 184
Peso Máximo de decolagem: 79 t
Peso Máximo de pouso: 66,3 t

Foto: Frederico Cavalcante (Airliners.net)

As aeronaves usadas no Brasil - Boeing 737-700

Boeing 737-700

33 unidades na Gol
09 unidades na Varig

Número de passageiros: 128 a 148
Peso Máximo de decolagem: 70 t
Peso Máximo de pouso: 58,6 t

Foto: Tales De Lass Graciano (Airliners.net)

As aeronaves usadas no Brasil - Boeing 737-300

Boeing 737-300

01 unidade na Flex
03 unidades na Gol
01 unidade na Pumaair
20 unidades na Webjet


Número de passageiros: 146 a 189
Peso Máximo de decolagem: 68,4 t
Peso Máximo de pouso: 56,2 t

Foto: Marcos Oliveira - AroundWorldImages (Airliners.net)

As aeronaves usadas no Brasil - ATR-72

Aerospatiale/Alenia ATR-72

14 unidades na Trip

Número de passageiros: até 74
Velocidade de cruzeiro: 511 km/h
Altura: 7,65 m
Comprimento: 27,16 m
Envergadura: 27,05 m

Foto: Divulgação/Trip via Terra

As aeronaves usadas no Brasil - ATR-42

Aerospatiale/Alenia ATR-42

03 unidades na Total
05 unidades na Pantanal
14 unidades na Trip


Número de passageiros: até 48
Tipo: Turbo-hélice Pressurizado
Velocidade do cruzeiro: 519 Km/h
Altura: 7,59 m
Comprimento: 22,67 m
Envergadura: 24,57 m

Foto: Divulgação via Terra

As aeronaves usadas no Brasil - Airbus A340

Airbus A340-500

2 unidades na TAM

Número de passageiros: 267
Altura: 17,1 m
Envergadura: 67,9 m
Alcance: 16.100 km
Peso Máximo de decolagem: 372 t
Peso Máximo de pouso: 243 t
Teto Operacional: 41.000 pés
Motores: Rolls Royce TRENT 553-61 — 53 000 lb
Velocidade máxima de cruzeiro: 913 km/h
Alcance: 16.670 km

Foto: The Widebody Aircraft Parade

As aeronaves usadas no Brasil - Airbus A330

Airbus A330-200

16 unidades na TAM

Número de passageiros: 223
Altura: 17,4 m
Envergadura: 58,8 m
Alcance: 12.500 km
Peso Máximo de decolagem: 230 t
Peso Máximo de pouso: 180 t
Teto Operacional: 41.000 pés
Velocidade de cruzeiro: 870 Km/h
Motores: PW 4168A — 68 000 lb; GE CF CF6-80 E1A3 — 70 000 lb

Foto: Paulo Tadeu

As aeronaves usadas no Brasil - Airbus A321

Airbus A321

5 unidades na TAM

Número de passageiros: 220
Altura: 11,76 m
Envergadura: 44,51 m
Alcance: 4.400 km
Peso Máximo de decolagem: 89 t
Peso Máximo de pouso: 77,8 t
Teto Operacional: 39.800 pés
Velocidade de cruzeiro: 850 Km/h
Motores: IAE V2533-A5 – 33 000 lb

Foto: AIRFLN - Floripa Aviation Pictures

As aeronaves usadas no Brasil - Airbus A320

Airbus A320

81 unidades na TAM

Número de passageiros: 174 (versão mais usada)
Altura: 11,76 m
Envergadura: 37,57 m
Alcance: 4.800 km
Peso Máximo de decolagem: 70 t
Peso Máximo de pouso: 64,5 t
Teto Operacional: 39.000 pés
Velocidade de cruzeiro: 850 Km/h
Motores:IAE V2500-A1 — 25 000 lb; IAE V2527-A5 — 27 000 lb; GE CFM56-5B4 — 27 000 lb

Foto: Divulgação/TAM via Terra

As aeronaves usadas no Brasil - Airbus A319

Airbus A319

24 unidades na TAM
01 unidade na Avianca


Número de passageiros: 144 (versão mais usada)
Altura: 11,76 m
Envergadura: 33,84 m
Alcance: 3.350 km
Peso Máximo de decolagem: 64 t
Peso Máximo de pouso: 61 t
Teto Operacional: 39.000 pés
Velocidade de cruzeiro: 850 Km/h
Motores:IAE V2524-A5 — 24 000 lb

Foto: Foto: Avianca Brasil via Terra

Iphan volta atrás e decide liberar o Red Bull Air Race

Após embargar a realização do Red Bull Air Race no Aterro do Flamengo , na Zona Sul do Rio, o Iphan decidiu liberar o evento no local.

A Superintendência Regional do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) autorizou a realização do Red Bull Air Race na tarde da última sexta-feira. A organização do evento se comprometeu a tomar uma série de providências para preservar o Parque do Flamengo.

Entre as medidas estão a colocação de tapumes para proteger jardins do parque e a instalação de grades que orientarão o público a seguir para a praia e não ficar sobre o gramado. Todos os tapumes serão cobertos com cartazes que irão estimular a preservação do Parque do Flamengo, patrimônio tombado em 1965. A corrida aérea ocorrerá nos próximos dias 8 e 9.

"O Instituto confirma que organizadores do Mundial de Corrida Aérea atendem às exigências para realizar evento no dia 9 de maio, no Aterro do Flamengo. Após visita técnica, o Instituto reconheceu que a organização está preparada para garantir a preservação do Parque do Flamengo, que faz parte do Patrimônio Histórico Nacional", diz a nota oficial do Iphan.

Na tarde do dia 27 de terça-feira, a coluna Informe do Dia anunciou com exclusividade no Dia Online que a Superintendência Regional do Iphan havia decidido embargar a realização do Red Bull Air Race.

Na ocasião, o secretário de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello, afirmou que "determinação do IPHAN é para ser cumprida". "Vamos promover uma reunião entre a organização do evento e a Superintendência do Iphan para que os ajustes necessários sejam feitos e o evento possa ocorrer obedecendo às exigências do Instituto", disse Antonio Pedro.

No mesmo dia, a organização do Red Bull Air Race informou que havia recebido uma notificação com três determinações: a retirada de tapumes metálicos do Parque do Flamengo, a apresentação de um Projeto ao IPHAN e assinatura de um Termo de Responsabilidade, que devem ser atendidas em um prazo de até cinco dias.

A decisão foi motivada pelo fato de o Aterro ser um bem tombado desde 1965. Em nota que será divulgada daqui a pouco, o Iphan afirma que sequer foi procurado pelos organizadores do evento. Para conseguir realizar a competição, seus promotores terão que cumprir uma série de exigências.

Associações de moradores de bairros da Zona Sul são contra a realização do evento no Aterro. Temem a repetição do caos ocorrido na semana passada, quando um evento promovido pela Igreja Universal do Reino de Deus provocou um caos no trânsito de parte da cidade.

Fonte: Fernando Molica (O Dia Online) - Foto: redbullairrace.com

O primeiro pouso vertical do F-35

A nova geração de caças F-35 desce verticalmente de 45 metros de altura

O lendário caça Sea Harrier já vê seu substituto: o jato Lockheed Martin F-35 Lighting realizou, em 18 de março, seu primeiro pouso vertical, segundo o site da Revista Popular Science. Com 13 minutos de vôo, o piloto Graham Tomlinsom posicionou o avião a 45 metros do chão, pairando no ar por um minuto, e então desceu.

O teste aconteceu na pista do Patuxent River Naval Air Station, nos Estados Unidos, e foi iniciado com uma decolagem curta de cerca de 150 km/h. Tomlinson afirmou que o pouso vertical com o F-35 foi mais fácil do que com os aviões mais antigos, como o Sea Harrier.

O sucesso do pouso deixa a implantação da nova geração de jatos mais próxima. Os primeiros treinamentos de pilotos para o F-35 estão prometidos para o segundo semestre deste ano.

Veja o vídeo do teste de pouso abaixo:



Fonte: Revista Galileu - Fotos: Divulgação

Avião rompe cabo de energia ao aterrissar na Ilha de Elba, na Itália

Hélice ficou danificada. Os passageiros não se machucaram.

O avião De Havilland Canada DHC-8-314Q Dash 8, prefixo OE-LSB, da companhia aérea austríaca InterSky, realizando o voo 3L-284 a partir de Zurique, na Suíça, para Elba, na Itália, com 48 passageiros e três tripulantes a bordo, estava em aproximação final para o Aeroporto Marina di Campo (EBA/LIRJ) quando tocou em cabos de uma rede elétrica situada ao lado de uma estrada a cerca de 1.000 metros da pista.

Uma das hélices foi danificada, mas a tripulação foi capaz de prosseguir e realizar um pouso seguro na pista 16 L, aproximadamente às 17:30 (hora local - 15:30 Z).

O aeroporto informou que a linha tem uma tensão de 15kV, situada a uma altura de nove metros (30 pés) do solo no local onde foi cortada pelo avião.

A companhia aérea disse que o avião estava poucos metros fora do percurso de voo planejado quando atingiu o cabo. O piloto tem várias décadas de experiência.

"Os passageiros, aparentemente, não se deram conta do incidente. A situação transcorreu em relativa calma", disse Claus Bernatzik, diretor da companhia aérea. Afinal, o avião de 20 toneladas, a uma velocidade de, provavelmente, 130 a 150 km/h arrebentou o fio. E também não era uma linha de energia especialmente forte, informou o CEO. "No momento, só sabemos que os cabos estavam pendurados em altura elevada e que o avião tinha ido para a abordagem alguns metros fora do planejado", completou Bernatzik.

O aeroporto não tem publicado procedimento de aproximação por instrumentos para a pista 16/34, bastante curta, com apenas 949 metros (3.100 pés) de comprimento e 23 metros (75 pés) de largura.

Mapa do local

Aproximação visual da pista 16

Gráfico do Aeroporto

Clique sobre as imagens para ampliá-las

Fontes: news.at / Aviation Herald - Gráficos: ENAV - Mapa: Cortesia/Google Earth

Avião da United aterrissa em segurança após ameaça de bomba

Um avião da United Airlines, que realizava o voo UA-148 a partir da cidade do Aeroporto Internacional O'Hare, em Chicago, pousou com segurança na Filadélfia, neste sábado (1) após os membros da tripulação encontraram uma mensagem de ameaça no banheiro do avião que dizia "bomba a bordo, vão morrer".

O avião, o Airbus A320-232, prefixo N466UA, com 113 passageiros e cinco tripulantes a bordo, estava em voo já a 80 minutos quando a tripulação encontrou uma ameaça de bomba escrita à mão em uma parede do banheiro do avião.

"Uma aeromoça observou escrito na parede de um banheiro na parte de trás que afirmava 'bomba a bordo, vão morrer', informou o Inspetor-Chefe da Polícia da Filadélfia, Joe Sullivan.

A tripulação notificou as autoridades e prosseguiu o voo para seu destino.

O Airbus pousou em segurança por volta das 19:00 (hora local) e dirigiu-se à uma área remota do aeroporto, onde o aguardavam policiais da Filadélfia, do FBI e funcionários da TSA ( Transportation Security Administration).

Os passageiros foram levados para um local seguro para falar com os investigadores, enquanto os membros da tripulação foram levados para um local separado para interrogatório, de acordo com investigadores.

A bagagem a bordo do avião foi revistada em scanners. As autoridades disseram que nenhum dispositivo suspeito foi encontrado.

Fontes: PTI / Aviation Herald - Imagem: Reprodução/CBS

Empresas de ônibus derrubam preço de passagens para atrair clientes

Elas sofrem concorrência das empresas aéreas.

Bilhete de R$ 399 pode sair por R$ 199.




Nos últimos anos, viajar de avião ficou mais barato, e as companhias aéreas tiraram clientes das rodoviárias. Agora veio o contra-ataque, e as empresas de ônibus anunciam superpromoções. Há passagens para vários destinos do Brasil pela metade do preço, mas o consumidor precisa ficar atento às regras na hora de comprar o bilhete.

Um exemplo de desconto é o preço da viagem de São Paulo para Parnaíba, no Piauí – mais de três mil quilômetros de distância –, que baixou de R$ 399 para R$ 199. Poucos bilhetes, contudo, estão disponíveis a esse preço.

Além de não deixar os ônibus saírem vazios na baixa temporada, as empresas querem ganhar novos clientes e incomodar as companhias aéreas, que sempre fazem este tipo de promoção.

Na rodoviária, não faltam exemplos de pessoas que conseguiram promoções. Na viagem de São Paulo para Porto Alegre, pai e filha conseguiram uma pechincha. A tarifa cheia custa R$ 169 por pessoa, e eles pagaram R$ 80.

O cozinheiro Nailton Melo dos Santos conseguiu uma passagem de R$ 129 por apenas R$ 99. "Trinta reais dá para andar bastante de condução", brinca.

Fonte: G1 (com informações do Jornal Nacional)

sábado, 1 de maio de 2010

Foto do Dia

Clique sobre a imagem para ampliá-la

O cockpit do Fokker F-28-4000 Fellowship, prefixo EP-ASE, da Iran Aseman Airlines, fotografado em 18 de abril de 2010, no Aeroporto Internacional Mehrabad (THR/OIII), em Teerã, no Irã.

Foto: Taha Ashoori - Iranian Spotters
(Airliners.net)

Avião aterrissa em Sofia, na Bulgária, com trem de pouso em chamas

Um Airbus A320 da companhia aérea polonesa Wizzair aterrissou às 16:35 (hora local) deste sábado (2) no Aeroporto de Sofia (SOF/LBSF), na Bulgária, com o trem de pouso em chamas. Todos os 149 passageiros e os sete tripulantes escaparam ilesos.

A aeronave, que fazia o voo entre Treviso, em Itália, até a capital búlgara, teve dois de seus pneus estourados durante a aterrissagem e, o atrito com o solo das rodas do trem de pouso, causou chamas e uma fumaça espessa.

Quando o avião se imobilizou, as chamas foram rapidamente extintas e todos os passageiros evacuados sãos e salvos. A pista de aterrissagem ficou fechada por várias horas.

"Houve um forte solavanco e as luzes se apagaram. A comissária de bordo pediu a todos que permanecessem sentados por 10 minutos", relatou um dos passageiros.

O pânico instalou-se quando os passageiros viram os carros de bombeiros e as ambulâncias. Segundo peritos, existia o risco de uma descompressão súbita e de incêndio.

Fonte: Diário Digital (Portugal) - Foto: novinite.com

Mercado oferece avião mais barato que carro de luxo

Já é possível comprar um ultraleve avançado por R$ 139 mil, valor menor do que uma Mercedes-Benz C-200 ou um Audi A4

Pilotar – e ter um avião particular – deixou de ser privilégio apenas de consumidores do primeiríssimo topo da pirâmide de renda. As tecnologias dos ultraleves evoluíram e muitos desses aviões se comparam hoje aos jatos executivos, mas com custo de manutenção bem inferior. Os ultraleves deixaram de ser aqueles aviões abertos para pequenos passeios ao redor de sítios ou fazendas. Hoje, eles têm estrutura fechada, piloto automático, GPS e velocidade acima de 200 quilômetros por hora, além de amplo painel. E os preços são próximos aos de um carro de luxo. Com R$ 139 mil é possível comprar um ultraleve avançado. O valor é mais baixo, por exemplo, do que uma Mercedes-Benz C-200 Classic, que custa cerca de R$ 146 mil, ou um Audi A4, que sai por R$ 150 mil, em média, ou ainda um Land Rover Freelander, 2.3, que sai por nada menos do que R$ 167 mil.

O dólar e o euro mais baixos e o aumento do poder aquisitivo da população ajudam a alavancar as vendas desses tipos de aeronaves. As linhas de crédito também contribuem, com encargos também menores que os empréstimos para automóveis. Hoje, é possível financiar as aeronaves em até 48 vezes a juros de 0,97% pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), desde que esteja no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Entre os compradores estão pequenos empresários, profissionais liberais e médicos.

Os fabricantes informam que as vendas dobraram nos últimos dois anos. Os cursos de piloto para esse tipo de aeronave acompanham a evolução de vendas e o número de alunos também duplicou nos últimos anos também. “Os ultraleves hoje estão mais seguros e com tecnologia mais avançada. É possível comprar o avião com valor abaixo do carro de luxo”, afirma Nelson Gonçalves, sócio da Flyer Indústria Aeronáutica, de Sumaré, interior de São Paulo.

Gonçalves foi também fundador da Associação Brasileira dos Fabricantes de Aeronaves Leves (Abrafal), em 1983. Naquela época, lembra, a estrutura dos ultraleves era outra. “Eram oito cabos de aço na parte superior e oito na parte inferior, com dois tubos para segurar a cauda. Os aviões eram todos abertos e com cinto de segurança. Hoje, muitos já são como jato executivo”, diz. A Flyer entrega atualmente oito aeronaves por mês e nos últimos cinco anos a demanda de aeronaves da empresa cresceu 80%, avalia Gonçalves. A tecnologia disponível atualmente para a aviação está mais acessível, avalia Carlos Filho, consultor da Starflight. “E o nível de segurança está grande, com velocidade comparável à de um avião, mas com custo operacional em torno de 30% mais baixo”, afirma Carlos Filho.

A situação caótica de muitas estradas brasileiras ajuda a engordar o mercado de ultraleves, na avaliação de Hugo Silveira Homem de Carvalho, gerente da Aerobravo Indústria Aeronáutica, com sede em Belo Horizonte. “As condições de transporte são lamentáveis no país. E hoje temos ultraleves com tecnologia mais avançada do que avião de médio porte”, afirma Carvalho. Nos últimos cinco anos, as vendas de ultraleve da Aerobravo dobraram. “Todos os equipamentos de navegação de uma aeronave de médio porte são encontrados hoje nos ultraleves”, observa.

Na UltraleveBH, escola de pilotagem para ultraleves, o número de alunos dobrou nos últimos cinco anos. Atualmente, a escola tem cerca de 20 alunos matriculados, sendo que nos últimos cinco anos essa média era de sete a oito. O curso de 25 horas tem duração de três meses e custo médio de R$ 7 mil. “O ultraleve de hoje voa em condições semelhantes ao monomotor, mas sem taxas. Deixou de ser uma aeronave só para dar voltinhas”, observa Carlos Cirilo da Silva, diretor da escola.

Fonte: Geórgea Choucair (Estado de Minas) - Foto ilustrativa (modelo Bravo 700): Aero Bravo