sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Empresa aérea inaugura rota de viagem para o interior do estado

A Asta América do Sul Táxi Aéreo, empresa mato-grossense transportadora de cargas, começa a voar também com passageiros, a partir do dia 11 de janeiro, próxima segunda-feira, tornando-se mais uma opção para quem precisa viajar ao interior de Mato Grosso. A empresa fará a rota Cuiabá-Juara-Juína-Juruena-Aripuanã.

“Essa é uma rota de longa distância, com uma grande parte de acesso por terra em estado muito ruim, sendo as estradas péssimas. O nosso voo vai facilitar a vida das pessoas que precisam se locomover com mais rapidez, para cumprir suas agendas de negócios e trabalho”, avalia o diretor da Asta, Luis Roberto Silva, advogado e graduado em gestão empresarial, com MBA na área.

A aeronave, modelo Grand Caravan, sairá da capital às 6h20, de segunda a sexta-feira, ou seja, todos os dias, exceto sábados, domingos e feriados, passando por Juara, Juína e Juruena e com previsão de chegada em Aripuanã às 10h30.

O retorno, cumprindo o sentido contrário da rota, iniciará às 14h10, com previsão de chegada em Cuiabá às 18h25. O modelo Grand Caravan está entre os mais seguros do mundo. O avião tem capacidade para nove passageiros.

Os bilhetes serão vendidos no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, pelo fone (65) 3682-2695 ou pelo site http://www.voeasta.com.br/, que já está liberado para a finalidade.

Conforme pesquisa prévia, a clientela da Asta deverá ser, mais rotineiramente, empresários do agronegócio, políticos, funcionários públicos em trabalho e secretários do âmbito municipal, estadual e federal, além de enfermos em tratamento médico (exceto os que necessitem de serviço especial), turistas e passageiros em geral.

A Asta tem 15 anos de atuação e começou com duas aeronaves pequenas, modelo Sêneca, com capacidade para cinco passageiros, fretando voos pré-agendados e com finalidades específicas. Depois, especializou-se em transporte de cargas. Pertence ao Grupo Oliveira Silva, para quem foi vendida em 2007 e que concentra ainda a Logos Express, que também faz transporte de cargas, para todo o estado de Mato Grosso.

A Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) homologou, dia 29 de dezembro do ano passado, licenciamento para que a Asta, que já tem know how nessa rota fazendo transporte de cargas, transporte também passageiros na linha.

“Trabalhamos todo o ano passado em prol do licenciamento e foram muitas exigências. No início de dezembro, uma equipe da Anac esteve na sede da empresa no Aeroporto Marechal Rondon, fazendo uma vistoria interna, e eles são bastante rigorosos. Fizemos um voo fiscalizado de simulação na rota e, depois disso, conseguimos o certificado”, explica Luis Roberto.

A Asta se apresenta como opção alternativa aos voos da Cruiser Linhas Aéreas, que faz a mesma rota. Mais informações com Luis Roberto: (65) 3614-2599 ou (65) 9981-4705.

Fonte: Olhar Direto

Geórgia faz primeiro voo para Rússia, depois da guerra em 2008

Um avião de passageiros da Geórgia pousou na Rússia nesta sexta-feira, marcando o primeiro serviço aéreo direto entre os dois países desde a guerra em 2008.

A decisão de Moscou de permitir o voo parece indicar que as tensões entre a Geórgia e a Rússia estão se enfraquecendo.

O Boeing 737-500 da companhia aérea Georgia Airways, transportando 85 passageiros, decolou de Tbilisi, na Georgia, e aterrissou no aeroporto Domodedovo, em Moscou, duas horas depois.

O porta-voz da companhia aérea Nino Giorgobiani afirmou que o ministro dos transportes da Rússia deu permissão para três voos para Moscou nos próximos dias. Mas a companhia não recebeu respostas sobre a permissão de serviços de voos regulares para o país.

O porta-voz da Administração da União de Transportes da Georgia, Dzhilda Machavariani, afirmou que as negociações do governo sobre o retorno dos voos diretos regulares ainda não ocorrem.

Apesar da retomada nas viagens aéreas, é provável que levem anos até que as relações entre os dois países se normalizem. A Rússia cortou os voos em agosto de 2008 , logo após tanques da Geórgia invadirem a região separatista da Ossétia do Sul.

Primeiro avião da Geórgia pousa em Moscou desde a guerra

Fonte: Associated Press via Valor Online - Foto: Reuters

Jatinho pode ter sido roubado no aeroporto de Fernando de Noronha

PF vai investigar se Jato Hawker 900 XP, de bandeira Italiana, que chegou esta semana no arquipélogo, foi assaltado

A Polícia Federal (PF) de Pernambuco começou a investigar, na quinta-feira (7), o arrombamento de uma aeronave que estava no pátio do Aeroporto da Ilha de Fernando de Noronha. De acrodo com a PF, trata-se de um Jato Hawker 900 XP, prefixo I-MFAB de bandeira Italiana, que chegou esta semana no arquipélogo com cinco pessoas de uma mesma família.

Polícia Federal investiga possível arrombamento de avião em Noronha

Aeronave pertence a um grupo de italianos; avião só será liberado após perícia da polícia

A Polícia Federal começo nesta sexta-feira (8), as investigações do arrombamento de uma aeronave ocorrido no Aeroporto da Ilha de Fernando de Noronha na última quinta-feira (8). Segundo policiais, trata-se de um Jato Hawker 900 XP, prefixo I-MFAB de bandeira Italiana, que chegou esta semana no arquipélago com cinco pessoas de uma mesma família.

Giovani Santoro, assessor da PF, informou que foi peritos criminais irão colher indícios que apontem a causa do possível arrombamento e se houve material roubado. Algumas pessoas já foram ouvidas, inclusive o piloto da aeronave.

De acordo com as primeiras informações, a área em que se encontra o avião está isolada e a porta possivelmente arrombada, lacrada. O avião só será liberado depois que for realizada a perícia da PF.

Fonte: pe360graus.com

Novo caça terá de ser o modelo padrão da frota

O programa FX-2 pretende dar à aviação brasileira uma máquina padrão de guerra aérea, capaz de substituir toda a frota atual, composta por três diferentes tipos de jatos de combate - os interceptadores, os táticos e os de bombardeio de precisão. O primeiro lote, de 36 unidades, será seguido de outros até um total estimado em 120 aeronaves.

Dependendo da pressão estratégica que possa haver no futuro, a encomenda será ainda maior.

Fosse essa única referência e o favorito da FAB seria o americano F-18 E/F Super Hornet, robusto, provado em 20 anos de combate, com carga eletrônica avançada e, por meio de duas versões, adaptado a diversos tipos de utilização a partir de bases em terra ou de porta-aviões. O problema é a transferência de conhecimento, um dos fundamentos da FX-2, que aparece sempre com qualificações limitadoras.

Na última nota do fabricante, a Boeing Company, a oferta referente é definida como "programa robusto de transferência que contém oportunidades de codesenvolvimento para a indústria brasileira na evolução do programa".

Não é bem isso o que deseja o Ministério da Defesa, empenhado em obter informação sensível de interesse do complexo aeroespacial formado em redor da Embraer. Nesse caso, quem se aproxima do objetivo pretendido é o consórcio francês Rafale International, que considera "irrestrita" a sua proposta de passagem de tecnologia. O avião é moderno, tem um novo radar notável, entrou em ação no Afeganistão e incorpora recursos digitais que permitem, por exemplo, a reconfiguração da missão durante o voo. De quebra, foi concebido para operar também em navios aeródromos. As virtudes do Gripen NG, sueco, soam como música em determinados setores da Aeronáutica: poder de fogo, custos baixos, possibilidade de participação direta no desenvolvimento final do projeto, produção local.

A combinação desse mosaico é a componente política da escolha por razões de interesse do Estado.

Fonte: Agência Estado via iG

Anac abre inscrições para 213 bolsas de estudos para pilotos

Vagas são oferecidas em convênio com 19 aeroclubes de oito estados.

São 139 bolsas para piloto privado e 74 para piloto comercial.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) abriu inscrições para 213 bolsas de estudo para formação de pilotos para a aviação civil. As vagas são oferecidas em convênio com 19 aeroclubes de oito estados (veja aqui o edital).

O projeto de bolsas de estudo é direcionado a candidatos de 18 a 36 anos incompletos (não completados até 4 de janeiro) que pretendam concluir o curso de piloto privado ou de piloto comercial – para piloto privado são 31 anos incompletos e para comercial, 36 anos.

Os candidatos já deverão ter realizado pelo menos 25% das horas previstas no curso desejado (veja detalhes abaixo) e passarão por um processo seletivo que contempla uma prova teórica e uma avaliação prática de proficiência em aeronave de instrução.
A Anac já selecionou os aeroclubes que participarão do processo para garantir elevado nível de qualidade e segurança durante todas as etapas do treinamento – veja aqui a lista.

Serão 139 bolsas para o curso prático de piloto privado de avião e 74 para o curso de piloto comercial – veja aqui a relação. As inscrições, que são gratuitas, podem ser feitas até 12 de fevereiro e as bolsas cobrem 75% das horas de voo necessárias para a formação dos pilotos.

As provas objetivas serão realizadas no dia 14 de março, em Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Porto Alegre (RS), Porto Nacional (TO), Rio Claro (SP) ou São Luís.

Os candidatos deverão obter, no mínimo, 70 % de aproveitamento na prova objetiva. Pré-requisitos do candidato à bolsa de piloto privado de avião: Possuir idade mínima de 18 anos e não haver completado 31 anos até a data de 04/01/2010. Possuir ensino fundamental completo reconhecido pelo Mec. Possuir Certificado de Capacidade Física de 2ª classe – nível piloto privado. Ter sido aprovado em banca de exames da Anac para piloto privado de avião, com data de validade posterior a dezembro de 2010.

Possuir, no mínimo, a seguinte quantidade de horas de voo de instrução em avião: 9 horas, se realizadas em entidade de ensino homologada pela ANAC; ou 14 horas, se não realizadas em entidade de ensino homologada pela Anac. Pré-requisitos do candidato à bolsa de piloto comercial de avião: Não haver completado 36 anos até a data de 04/01/2010. Possuir ensino médio completo reconhecido pelo Mec. Possuir Certificado de Capacidade Física de 1ª classe – nível piloto comercial. Ter sido aprovado em banca de exames da Anac para piloto comercial de avião/IFR, com data de validade posterior a Dezembro de 2010. Possuir, no mínimo, a seguinte quantidade de horas de voo de instrução em avião: - 29 horas, se realizadas em curso de piloto comercial (após cheque de piloto privado) em entidade homologada pela Anac; ou 79 horas, se não realizadas em curso de piloto comercial (após cheque de piloto privado) em entidade de ensino homologada pela Anac.

Fonte: G1

Gripen seria o único caça totalmente compatível com o SIVAM

Segundo a imprensa, o relatório da FAB sobre a compra de caças teria sido entregue a ministro Jobim sem uma indicação de preferência e afirmando que o Rafale e o F-18 seriam superiores ao Gripen.

Mesmo assim, a opção da FAB seria pelo avião sueco por uma séria de razões: custo de aquisição, custo de manutenção, desenvolvimento comum de tecnologia e, sobretudo, pelo fato de que o sistema de comunicação do avião - o Datalink - é considerado o melhor do mundo.

O Datalink é capaz de dialogar com os aviões do Sivam e com os sistemas de proteção aérea por meio criptografado e sem voz.

O SIVAM é um sistema de radares que cobre toda a região amazônica e se baseia em aviões da Embraer e em radares suecos da Ericsson.

Na prática, significa que um Gripen pode receber ordem de interceptar um avião e abatê-lo sem que seja necessário trocar uma palavra com o piloto.

Toda a comunicação é feita criptografada e por transmissão digital. Pelo fato de o sistema de radares do Sivam serem suecos, a compatibilização dos equipamentos é total. Outro fato que não está totalmente esclarecido é a oferta de que o Datalink passe a ser utilizado nos Super Tucanos tornando o sistema de defesa totalmente integrado entre o Sivam, os Super Tucanos e os Gripen.

Fonte: Brasília em Tempo Real - Imagem: socioambiental.org

Aparelhos de raio-x nos aeroportos geram polêmica na Europa

Espanha, França e Alemanha manifestaram preocupação com a privacidade de milhares de passageiros. Inglaterra e Holanda defendem a medida. Itália anunciou que vai adotar o procedimento em Roma e Milão.



Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo)

Saiba mais: compare os três caças finalistas


Fonte: Editoria de Arte (Folha Imagem)

Jobim fará relatório próprio sobre caças para levar a Lula

Ministro da Defesa poderá rever critérios que levaram FAB a escolher avião sueco

Jobim deve dar mais peso a pontos de interesse do Planalto, que prefere o caça francês, para alterar documento da Aeronáutica


ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA
FERNANDO RODRIGUES
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA


O ministro da Defesa, Nelson Jobim, apresentará ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva seu próprio relatório sobre a renovação da frota da Força Aérea Brasileira, podendo rever o critério de pontuação dos seis itens avaliados tecnicamente para cada avião e que, confrontados, deram o primeiro lugar ao sueco Gripen NG, fabricado pela empresa Saab. "É importante ver se a pontuação [do relatório da FAB] bate com a posição da gente, que é baseada na Estratégia Nacional de Defesa e dá prioridade à transferência de tecnologia", disse Jobim à Folha.

A Aeronáutica manteve o ranking antecipado pela Folha na última terça-feira para a compra dos 36 caças por até R$ 10 bilhões: o Gripen NG em primeiro lugar, o F-18 da Boeing norte-americana, em segundo, e o Rafale, da Dassault francesa, em terceiro. O francês é o preferido de Jobim e de Lula, que defendem negócio com a França porque o país é seu "parceiro estratégico", com o qual assinou grande acordo militar em 2009.

Jobim, porém, irá analisar todas as informações e a confrontação de dados e poderá fazer a reavaliação do sistema de pesos e notas para cada critério antes de levar uma posição da Defesa a Lula, a quem cabe a decisão final da compra. Como hipótese: a Aeronáutica pontua mais a questão operacional (20%) e menos a contrapartida comercial (15%), e Jobim não descarta, em tese, inverter esse peso.

No limite, uma mexida assim pode até mesmo resultar numa mudança no ranking. Ninguém no governo admite abertamente a possibilidade, apesar da preferência pelos Rafale. A Aeronáutica formalizou entre anteontem e ontem a entrega do seu relatório final a Jobim -que, entretanto, já o conhecia desde o final do ano passado, quando foi ratificado pelo comando da Força Aérea.

O trabalho foi dividido em três partes: uma peça "master" com 390 páginas, um "sumário" com 117 (incluindo sete com a definição de abreviaturas) e uma apresentação em Power Point com as explicações sobre a metodologia e comparando as vantagens e desvantagens dos finalistas.

Todo o material foi enviado em um pen drive para Jobim, que está em férias, passou por Brasília nesta semana e só retorna à Defesa na próxima segunda-feira, mesmo dia em que Lula voltará a dar expediente.

Jobim pretende estudar o conteúdo do relatório, preparar uma coluna de dúvidas (pontos que não entender) e outra com questionamentos (sobre dados com os quais não concorda) e depois se reunir com o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito.

"Vou analisar tudo, tirar dúvidas, avaliar o sistema de cálculos e levar as minhas conclusões para o presidente Lula. A decisão depende dele, e vou levar o máximo de análise que possa ajudá-lo nessa decisão", disse o ministro.

Ao contrário da Aeronáutica, que quer decidir a questão o mais rapidamente possível para evitar a contaminação do ano eleitoral, Jobim disse que não tem pressa. Ele acha que a reunião com Lula pode acontecer na semana que vem, mas alerta que, antes de qualquer anúncio oficial, ainda será necessário ouvir o Conselho de Defesa Nacional para ratificar a decisão do presidente.

O conselho é apenas consultivo. Mas participam dele os presidentes da Câmara, Michel Temer, e do Senado, José Sarney, e há o temor em setores do governo de que um deles, senão ambos, possa insistir em pedir vista do processo, o que seria difícil de negar politicamente. Além disso, seria uma forma de levar o assunto para debate no Congresso, o que poderia acabar arrastando o desfecho da compra durante meses.

O relatório da FAB foi feito pela Copac (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate), presidida pelo brigadeiro Dirceu Tondolo Noro, um oficial aviador com MBA em projeto pela Fundação Getulio Vargas. Reuniu cerca de 30 mil páginas, em quase um ano de trabalho, com viagens internacionais, consultas e confronto de dados.

São seis os critérios analisados pela Aeronáutica: técnica (garantias e adequação à necessidade brasileira); operacional (logística, armamento e capacidade de carregamento de armas); transferência de tecnologia (em que níveis); "offset" (contrapartida da empresa vencedora em investimentos tecnológicos); comercial (preços e condições de pagamento) e gerenciamento do programa (pelos próximos 30 anos).

Foi do confronto desses critérios, com um peso decisivo dado ao fator preço, que o Gripen NG acabou escolhido. O avião, que tem um protótipo demonstrador voando há mais de um ano, é um desenvolvimento de duas gerações anteriores do mesmo caça.

Assim, o pacote ficou mais atrativo para a Aeronáutica por compartilhar métodos de produção. Além disso, mais leve e monomotor, tem custo de operação mais baixo.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo

Três aviões colidem com pássaros em mesmo aeroporto nos EUA

Três aviões colidiram com pássaros no Aeroporto Internacional de Sacramento (SMF/KSMF), na Califórnia, na última terça-feira (5).

É de conhecimento geral que o Aeroporto Internacional de Sacramento está localizado numa rota de migração das aves. Mas o que aconteceu na terça-feira foi incomum. Dois aviões da mesma companhia aérea atingiram aves, quase na mesma hora. E um terceiro avião foi atingido no final do dia.

O primeiro foi o Boeing 737-300, da Southwest Airlines, que estava em fase final de aproximação para a pista 16L, ao meio-dia, prestes a completar o voo WN-549, vindo de Ontário, no Canadá, descendo até 1300 pés, quando um pássaro atingiu o nariz do avião. A tripulação prosseguiu e realizou uma aterrissagem segura dois minutos depois. O avião foi capaz de partir para seu próximo destino com um atraso de 40 minutos.

O segundo incidente ocorreu 50 minutos depois, com um Boeing 737-700, também da Southwest Airlines, que realizava o voo WN-2217, partindo de Sacramento em direção a Las Vegas, em Nevada, nos EUA. Após a decolagem, a cerca de 500 pés fora do aeroporto, um pássaro atingiu o para-brisas da aeronave. A tripulação decidiu retornar ao Aeroporto de Sacramento, onde realizou uma aterrissagem segura 11 minutos após a partida. O avião voltou a decolar cerca de 50 minutos mais tarde, depois de ter seu para-brisas substituído.

A terceira vítima de "bird-strike" foi o Boeing 767-300, prefixo N597HA, da Hawaiian Airlines, que realizava o voo HA-20 oriundo de a partir de Honolulu, no Havaí. Oito horas depois do segundo incidente, no momento da aproximação final para a pista 16R do Aeroporto de Sacramento, um pássaro atingiu a aeronave da Hawaiian Airlines sendo foi ingerido pelo motor número dois. A tripulação continuou e efetuou uma aterrissagem segura.

Segundo a FAA (Administração Federal de Aviação), no Aeroporto Internacional de Sacramento, acontecem - em média - mais colisões entre aves e aviões todos os anos do que em qualquer outro aeroporto da costa oeste dos EUA. Entre 1990 e 2007, cerca de 1.300 colisões foram relatadas.

O aeroporto usa técnicas como a soltura de rojões e o uso sirenes de socorro para assustar as aves fora das pistas.

Fontes: Fox40 News / Aviation Herald

Passageiro diz que mel provocou susto em aeroporto da Califórnia

Um passageiro cuja bagagem inspecionada deu positivo para explosivos em um aeroporto da Califórnia nesta terça-feira, levando autoridades a fechar o terminal e desviar voos, disse que estava carregando apenas mel engarrafado, informou a polícia.

Leia a matéria anterior: Material 'perigoso' é encontrado em pequeno aeroporto da Califórnia.

Horas depois do incidente, porém, Francisco Ramírez, de 31 anos, que disse ser um jardineiro de Milwaukee, ainda estava sendo interrogado, e os investigadores continuavam examinando sua bagagem.

A preocupação com a segurança foi reforçada nos Estados Unidos desde a tentativa frustrada de um nigeriano explodir um voo entre Amsterdã e Detroit no dia de Natal atribuída à rede Al Qaeda. Por causa disso, as autoridades determinaram novas medidas de segurança, o que inclui revistas adicionais em passageiros.

O aeroporto de Meadows Field, em Bakersfield, na Califórnia, a 160 quilômetros ao norte de Los Angeles, foi esvaziado e fechado ao tráfego aéreo por horas, e dois agentes federais de segurança foram levados ao hospital após terem encontrado a bagagem suspeita.

O porta-voz do condado de Kern, Michael Whorf, disse que os agentes foram primeiramente alertados para um problema potencial identificado por uma máquina de inspeção de bagagens.

As inspeções iniciais do conteúdo da bagagem e da superfície de uma das cinco garrafas contendo um "líquido suspeito" testaram positivo para explosivos.

Quando a garrafa foi aberta, os dois funcionários sentiram um forte odor químico, se queixaram de náusea e foram levados a um hospital local, onde foram atendidos e liberados, disse Whorf.

"Continuamos investigando para tentar descobrir o que causou esse resultado e determinar exatamente o que tem nas garrafas, e investigar sua história também", disse Whorf à Reuters.

Mais cedo, uma porta-voz da Administração de Segurança dos Transportes (TSA) disse que a bagagem continha uma "substância perigosa".

Whorf disse que nada parecido a um detonador foi encontrado, mas "não estamos descartando nada. Não estamos especulando neste momento."

Ramírez, quem Whorf descreveu como "muito cooperativo", tinha reserva para um voo de Bakersfield a Milwaukee, com conexão em San Francisco.

Mas os investigadores ainda estavam tentando confirmar sua história. Segundo Ramírez, ele estava na Califórnia para visitar familiares durante as festas de fim de ano.

Fonte: Reuters via O Globo - Foto: Felix Adamo (The Bakersfield Californian) via AP

Passageiro 'ameaçador' faz avião da Hawaiian Airlines voltar a aeroporto nos EUA

Dois caças militares escoltaram a aeronave até Portland.

Suspeito teria se recusado a guardar a bagagem de mão.


O avião ia de Portland, no Oregon, para Kahului, no Havaí, quando teve que retornar

O Boeing foi escoltado por dois caças F-15

A aeronave de volta ao Aeroporto de Portland

Dois policiais entram no avião para prender o passageiro

O suspeito detido no aeroporto

Na quarta-feira (6), um passageiro "desobediente" a bordo do Boeing 767-33A/ER, prefixo N582HA, da Hawaiian Airlines, que realizava o voo HA-39 a partir de Portland, no Oregon, para Kahului, no Hawai, com 231 passageiros e 10 tripulantes, obrigou que a aeronave fosse escoltada por dois jatos militares. O avião teve de voltar para Portland, no Oregon, de onde havia partido.

Segundo a agência de aviação dos EUA, um "passageiro suspeito" fez "observações ameaçadoras" e recusou-se a colocar sua bagagem de mão no compartimento apropriado.

Dois caças F-15 tiveram de levar o avião de volta a Portland. Ele pousou sem incidentes. O homem, que não foi identificado, foi preso para interrogatório.

O incidente é mais um ocorrido depois que um nigeriano teria tentado, sem sucesso, explodir um avião americano no dia de Natal.

Fontes: G1 (com agências internacionais) / Aviation Herald - Imagens: KATU News

Passageiro é retirado de avião da Northwest Airlines nos EUA após gritar ameaças a judeus

'Eu quero matar todos os judeus', gritou o suspeito, segundo a polícia.

EUA registram incidentes em voos após tentativa de atentado no Natal.



Um passageiro foi retirado de um avião em Miami depois de ter gritado "Eu quero matar todos os judeus", informou a polícia local nesta quinta-feira (7).

O voo, da Northwest Airlines, seguia para Detroit.

Mansor Mohammad Asad, de 43 anos e moradorer de Toledo, Ohio, foi preso. Ele deve ser processado por várias acusações, inclusive conduta desordeira.

Testemunhas disseram às autoridades que o acusado falava alto, de maneira inconveniente e dizia ser palestino.

Três outras pessoas que pareciam estar com ele também foram retiradas do avião e interrogadas. O voo partiu sem problemas.

Os EUA têm sido palco de diversos incidentes semelhantes depois que um nigeriano teria tentado explodir um avião, também da Northwest, que ia de Amsterdã a Detroit no dia de Natal. O braço da al-Qaeda no Iêmen assumiu a autoria do atentado frustrado.

A segurança nos aeroportos americanos também foi reforçada.

Mansor Mohammad Asad em foto divulgada pela polícia do condado de Miami-Dade

Veja o vídeo de Mansor Mohammad Asad no Tribunal:



Fonte: AP via G1 - Foto: AP

Revistas minuciosas testam a paciência de passageiros nos EUA

Passageiros enfrentam longas filas no Aeroporto Internacional de Los Angeles

Ao chegar ao aeroporto internacional O'Hare, em Chicago, na quarta-feira, o passageiro Dennis Weyrauch descreveu duas horas de espera e escrutínio no aeroporto de Amsterdã antes da decolagem de seu voo; como aconteceu com todos os passageiros do avião, sua bagagem de mão foi revistada metodicamente, o conteúdo dos vidros de seu kit de higiene pessoal foi averiguado e ele passou por revista corporal.

"Foi bastante completo. Um processo longo. Parecia uma revista policial", disse Weyrauch, 53 anos, advogado em Eagle, Idaho. "Para dizer a verdade, me pareceu exagero. Não me senti mais protegido devido a essas medidas de segurança, e fiquei imaginando, do ponto de vista prático, por quanto tempo eles poderão manter esse nível de atenção".

Em aeroportos de todos os Estados Unidos, quase duas semanas depois de um atentado terrorista frustrado em um voo para Detroit, dezenas de viajantes relataram experiências notavelmente diferentes em termos de medidas de segurança. Nos voos domésticos, muita gente viu pouca novidade, além da presença reforçada de cães policiais nos terminais dos aeroportos e, em certos casos, revistas e verificações de bagagem de mão aleatórias.

Para as pessoas que embarcaram em voos internacionais rumo aos Estados Unidos, as mudanças foram muito mais pronunciadas. As filas eram longas, verificações triplas e até quádruplas foram conduzidas, documentos foram esquadrinhados e quase todos revelam terem sido revistados.

"Se o processo fosse assim o tempo todo", disse Weyrauch sobre o tempo perdido, "eu reconsideraria a frequência das minhas viagens". As pessoas pareciam em sua maioria pacientes e compreensivas quanto aos esforços adicionais de segurança, mas havia alguns passageiros exasperados, confusos e - na maioria dos casos - atrasados.

Ao contrário do restante do país, as filas para a revista de passageiros estavam curtas no aeroporto de Denver, no dia 6 de janeiro

No aeroporto internacional Newark Liberty, Leroy Cowell desembarcou com um dia inteiro de atraso. Uma verificação de segurança na Jamaica causou o atraso inicial de seu avião, e depois uma verificação adicional de segurança de duas horas, em Miami, o fez perder sua conexão. O presente que estava trazendo para a mãe, dois peixes fritos, estragou.

"Isso pode manter as pessoas mais seguras, mas envolve revistas demais, demora demais", disse Cowell, 38 anos. "O procedimento é demorado demais". As companhias aéreas afirmam que ainda é cedo para determinar se as pessoas mudarão seus padrões de viagem aérea, mas os dados sobre os 10 dias posteriores ao incidente no dia do Natal mostram incidência mais elevada de atrasos e de voos cancelados em alguns dos maiores aeroportos dos Estados Unidos e do exterior, ante os números para o mesmo período dois anos antes.

Alguns aeroportos foram atingidos por tempestades de neve, mas dados da FlightStats, uma empresa que compila estatísticas sobre aeroportos e linhas aéreas, também sugerem que as medidas reforçadas de segurança podem ter impacto forte sobre os atrasos.

Os viajantes que estavam embarcando na quarta-feira, enquanto isso, se declaravam ainda incertos quanto ao que esperar nos aeroportos, a despeito do número de dias transcorrido desde o ataque frustrado e dos esforços reforçados, mas inconsistentes, de segurança adotados pela Administração da Segurança nos Transportes (TSA), uma agência federal. Alguns passageiros domésticos se viram selecionados aleatoriamente para revistas corporais em aeroportos de cidades como Wichita, Kansas, mas a maioria não passou por essa experiência.

E outras aparentes contradições também se revelaram. Susannah Kassmer disse que foi instruída a remover o instrumento musical que toca, uma espécie de gaita de foles, do estojo de transporte, e a provar seu propósito, antes de ser autorizada a embarcar em um voo de Dusseldorf a Newark. Mas Anthony Aguirre, outro passageiro, disse que foi revistado antes de embarcar em seu voo no O'Hare, mas que os seguranças haviam ignorado uma garrafa contendo um martini de chocolate que ele transportava no bolso traseiro de suas calças largas.

No exterior, especialmente, revistas corporais se tornaram o padrão, mesmo para os passageiros de países que não constam da lista de 14 nações que os Estados Unidos selecionaram para fiscalização adicional. Mas ainda assim os passageiros descreveram versões muito diferenciadas - de procedimentos completos, desajeitados mas invasivos, que incluíam revista de partes íntimas, a uma revista rápida por tato.

"Os seguranças pareciam mais desconfortáveis ao revistar as pessoas dessa maneira do que as pessoas se sentiam ao serem revistadas", disse Caritha Curti, que viajou com a filha de Tóquio a Newark, e em seguida a Boston. "Imaginei que, se eu realmente tivesse algo de escondido, eles não teriam notado".

Na quarta-feira, um funcionário da TSA confirmou que a agência havia solicitado às companhias aéreas que alterassem a forma de revista nos voos destinados aos Estados Unidos. O funcionário não descreveu a norma exata, mencionando questões de segurança, mas disse que as linhas aéreas de todo o mundo haviam sido solicitadas a realizar "revista corporal completa", e que o pedido era mais abrangente do que havia sido o caso no passado.

"Não podemos falar sobre a forma de nossas buscas corporais", disse o funcionário, que não tem autorização para comentar o protocolo e pediu que seu nome não fosse mencionado. "Mas posso confirmar que o método que temos em vigor agora é mais rigoroso que o aplicado antes, em termos internacionais".

Vincent Gesquiere, que voltou para casa, em Atlanta, de Bruxelas, na quarta-feira, disse que os seguranças haviam pedido que abrisse o cinto e alertado que "revistaremos partes muito próximas das áreas privadas de seu corpo", contou o passageiro. Ele disse não ter considerado o processo incômodo, e que se sentiu mais seguro devido ao nível reforçado de cautela.

Em dezenas de entrevistas em todo o país, os atrasos, as longas filas e a perda de voos é que pareciam mais perturbadores, no momento.

No aeroporto internacional Kennedy, em Nova York, Anthony Baker disse que havia conseguido passar sem problemas pelas regras excepcionalmente rigorosas adotadas em um voo oriundo de Dubai - revista corporal completa e proibição ao transporte de bagagens de mão. Mas no Kennedy, Baker, professor de Direito na Carolina de Norte, perdeu seu voo matinal de conexão para o aeroporto internacional de Raleigh-Durham, devido à demora na revista de sua bagagem.

Na tarde da quarta-feira, ele ainda estava no aeroporto a espera de um novo voo. Disse que embora se sentisse frustrado, não estava indignado. "Não é o fim do mundo", ele disse, com um livro nas mãos e um jogo de paciência ao seu lado no banco.

Anthony Baker, na Carolina do Norte, passou boa parte da última quarta-feira no aeroporto JFK, em Nova York

Alguns passageiros afirmaram que a incerteza quanto ao que esperar os havia deixado igualmente inseguros sobre como se sentirão caso precisem voar novamente nos próximos meses.

Nick Winter, 46 anos, administrador artístico da Orquestra Sinfônica de Chicago, voou para Chicago vindo de Londres, na quarta-feira, em meio a uma tempestade de neve. Devido à tempestade, ele diz que não sabia quando precisava sair para o aeroporto, com que antecedência deveria chegar para o embarque devido às novas medidas de segurança, e que por alguns instantes se deixou deprimir pelo incômodo da situação.

"Quando as pessoas descobrirem como os novos sistemas funcionam, se acostumarão a eles", disse. "Mas confesso que pensei se realmente preciso passar por todo esse incômodo".

Passageiros estrangeiros passam por revista minuciosa no Aeroporto Internacional de Los Angeles

Fonte: Monica Davey (The New York Times) via Terra - Tradução: Paulo Migliacci ME - Fotos: The New York Times

Helicóptero controlado por iPhone é diversão na CES 2010

Imagine-se usando o seu celular para controlar um pequeno avião que lembra um helicóptero, já que consegue voar em qualquer direção. Seria um brinquedo fantástico, não? Pois ele existe e foi criado pela francesa Parrot. O AR.Drone foi uma das sensações da CES Unveiled, uma prévia da feira realizada no Hotel Venetian, em Las Vegas. A demonstração do pequeno aeromodelo na sala lotada de jornalistas causou furor.

Controlado por um aplicativo que pode ser baixado para o iPhone e iPod Touch, o AR.Drone é um brinquedo de gente grande que vai agradar a qualquer um que goste de aeromodelismo. Para mover o helicóptero (ou quadricóptero), basta usar o acelerômetro do celular da Apple. Ele responde aos comandos de toque com bastante rapidez.

Com suas quatro hélices e protetores de espuma para evitar acidentes mais graves, o aparelho tem um design bastante futurista. Mas o melhor é que ele também tem duas câmeras que transmitem ao vivo para o celular tudo que acontece. O aeromodelo poderá ser usado para games com realidade aumentada, já que ele usa a rede Wi-Fi, e inclusive em 'duelos' de um AR.Drone contra o outro. Batalhas áreas à vista! Entretanto, a empresa não forneceu detalhes como preço ou data de lançamento.

A Parrot é uma empresa conhecida por fabricar diversos aparelhos Bluetooth, como fones para celulares e também caixas de som. Ao que tudo indica, eles também pretendem invadir o mundo dos brinquedos ultra-avançados. Um vídeo com o AR.Drone pode ser visto no atalho http://tinyurl.com/ygwpskw.

Fonte: Sérgio Miranda (Geek/Terra)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Regras testam paciência a bordo

Quem está com viagem marcada para os Estados Unidos neste verão vai precisar de doses extras de paciência. Depois da prisão do nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, 23 anos, com explosivos durante voo da empresa Northwest Airlines que ia de Amsterdã, na Holanda, para Detroit, no Estados Unidos, no dia 25, o esquema de segurança em aeroportos norte-americanos e europeus foi intensificado, tanto na revista de passageiros nos aeroportos quanto nos procedimentos dentro da aeronave.

O Transportation Security Administration, órgão norte-americano que regulamenta a segurança dos transportes, determinou que as bagagens de mão passem a ser revistadas pelos funcionários da empresa aérea antes do embarque e todos os passageiros sejam submetidos à revista com bastão detector de metais. Nos Estados Unidos, cães farejadores também têm sido utilizados para identificar explosivos e produtos tóxicos nas bagagens. As restrições formaram longas filas em aeroportos americanos e europeus, além de atrasos.

No Brasil, as companhias também reforçaram os procedimentos de segurança, principalmente em voos com destino aos Estados Unidos. E o desconforto não se restringe apenas aos aeroportos. A bordo da aeronave, o viajante também terá de obedecer a uma série de restrições.

Pelas novas regras, quando faltar uma hora para o avião aterrissar, os passageiros devem permanecer em seus assentos. Ninguém pode usar cobertor ou travesseiro, mexer na bagagem de mão ou ir ao banheiro. E enquanto a aeronave sobrevoar o espaço aéreo norte-americano, a tripulação não poderá informar os passageiros sobre a trajetória do voo nem sobre sua posição em relação às cidades.

Dia 25, Abdulmutallab ficou 20 minutos no banheiro do avião. Quando voltou ao seu assento, cobriu-se com um cobertor. Em seguida, os passageiros perceberam cheiro de queimado e viram a perna da calça do nigeriano e a parede do avião pegando fogo. A rede terrorista Al-Qaeda assumiu a responsabilidade pela tentativa frustrada do nigeriano de explodir uma bomba dentro da aeronave.

PAÍSES NON GRATOS

Domingo, os Estados Unidos anunciaram reforço do controle sobre passageiros procedentes de países considerados patrocinadores do terrorismo "ou de qualquer outro país envolvido".

O TSA não precisa que países integram a lista, mas Cuba, Irã, Sudão e Síria são os quatro Estados que figuram na relação dos patrocinadores do terrorismo internacional. Ao todo, a medida incluiria 14 países, entre eles Afeganistão, Líbia, Nigéria, Paquistão, Somália e Iêmen.

Quem vier destas nações será submetido a "revista pessoal completa" e terá as malas inspecionadas manualmente. Detectores de explosivos e tecnologia avançada de imagem também deverão ser utilizados no controle de bagagens e passageiros.

Fonte: Heloísa Cestari (Diário do Grande ABC - com Agências)

Com 481 aviões comerciais entregues, Boeing cumpre objetivos em 2009

A fabricante Boeing entregou 481 aviões comerciais em 2009, de acordo com seus objetivos, informou nesta quinta-feira a firma americana em nota à imprensa.

A empresa, com sede em Seattle, esperava fornecer entre 480 e 485 aeronaves comerciais no ano passado. Das 481 aeronaves entregues, 372 foram do modelo 737 Next-Generation.

Jim Albaugh, presidente e executivo-chefe da divisão de aviões comerciais, disse que o ano passado foi "repleto de desafios", mas também "de conquistas emocionantes" para a firma e a indústria aeronáutica.

A Boeing tem 3.375 pedidos de aviões comerciais pendentes de entrega.

A fabricante realizou o primeiro voo de teste do 787 Dreamliner em 15 de dezembro, e deve realizar a primeira entrega do modelo no quarto trimestre deste ano.

A empresa americana anunciará seus resultados anuais no próximo dia 27, quando também divulgará as previsões de entrega de aviões comerciais para este ano.

Fonte: EFE via EPA

Proposta que abre a possibilidade de militares sofrerem processos terá de ser detalhada a parlamentares

O início de crise no governo em função da criação da Comissão Nacional da Verdade vai parar no Congresso. Na primeira semana de fevereiro, a Frente Parlamentar de Defesa Nacional vai convocar, em três audiências seguidas, os ministros da Defesa, Nelson Jobim, da Justiça, Tarso Genro, e Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos. A ideia é que eles expliquem as divergências entre as três pastas, causadas pela intenção de alterar a Lei da Anistia. A comissão abre a possibilidade de que casos de repressão durante a ditadura sejam investigados e seus autores, processados, medida que não agrada aos militares.

O anúncio da criação da Comissão Nacional da Verdade ocorreu no fim do ano passado, quando Vannuchi apresentou o Plano Nacional dos Direitos Humanos. Um dos principais pontos da comissão, que seria interministerial, reside na possibilidade de haver investigações sobre fatos ocorridos durante a ditadura. Vannuchi propôs a alteração da legislação de 1979(1), que anistiou militares e militantes da esquerda. O fato irritou os comandantes e Jobim, que ameaçaram deixar os cargos caso o plano fosse adiante com esse texto. No início do ano, Vannuchi tentou esclarecer o episódio, ressaltando que apenas pequenos grupos que participaram da repressão seriam atingidos e não as Forças Armadas.

“O governo tem no colo um grande problema”, afirma o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), presidente da Frente Parlamentar de Defesa Nacional. Segundo ele, é necessário convocar todos os ministros para esclarecer o assunto. “Ninguém é capaz de prever até onde irá a crise, e nem mesmo de dizer do que se trata a Comissão Nacional da Verdade”, acrescenta o parlamentar, ressaltando que o governo pode ter obstáculos para aprovar a criação da comissão no Congresso. Jungmann também pediu explicações sobre a proposta à Casa Civil e à Presidência da República.

Dois lados

Na terça-feira (5/1), os militares da reserva manifestaram apoio a Jobim e aos chefes das três Forças Armadas. Em nota, os clubes Naval, Militar e da Aeronáutica — que reúnem os oficiais reformados — protestam contra a Comissão Nacional da Verdade. Segundo o presidente do Clube Militar, general Gilberto Figueiredo, alguns dos itens propostos pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos para a comissão estavam fora do que havia sido acordado. “Negociaram uma coisa e apareceu outra”, afirma o general. “Não pretendemos proteger torturadores, o que queremos é que a lei seja cumprida. Se quiserem investigar, que investiguem os dois lados”, acrescentou Figueiredo.

O mesmo tom usado pelo general é empregado na nota, que chama de revanchismo a intenção de alterar a Lei da Anistia. “Se quiserem de forma efetiva e justa reviver a verdade desse passado, terão que examinar não só os atos praticados pelos militares da época, mas também os dos militantes que protagonizaram cenas cruéis de terrorismo, sequestros, assassinatos, assaltos, crimes hoje classificados como hediondos e dos quais alguns dos autores se vangloriam”, diz o comunicado. “Ao segundo grupo (militantes de esquerda) têm sido oferecidas compensações morais, políticas e financeiras. Contra os primeiros (militares), predominam preconceitos e sentimentos políticos de vingança não disfarçada.”

1 - Ampla e geral

A lei da anistia (nº 6.683) foi promulgada pelo presidente João Figueiredo, o último do regime militar. O principal artigo é o seguinte: “É concedida anistia a todos quantos, no período compreendido entre 2 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979, cometeram crimes políticos, eleitorais ou conexos, aos que tiveram direitos políticos suspensos e aos servidores públicos, militares, dirigentes e representantes sindicais punidos com fundamento em atos institucionais e complementares”.


Para saber mais

Polícias vigiadas

Além das propostas polêmicas, como a investigação de crimes cometidos na ditadura com a criação da Comissão Nacional da Verdade, o Plano Nacional dos Direitos Humanos tem outros pontos importantes listados entre as 500 ações voltadas contra violações no Brasil. Entre eles está a divulgação trimestral da relação de pessoas mortas pelas polícias Federal e Rodoviária Federal e Força Nacional de Segurança, corporações da área de segurança da União. O governo quer que todos os interrogatórios realizados sejam filmados, como ocorre em alguns países.

As propostas também incluem a possibilidade de o governo apoiar projetos que regulamentam a taxação de grandes fortunas e a união civil entre pessoas do mesmo sexo. O governo, segundo as diretrizes do plano, pretende, ainda, incentivar a criação de institutos de pesquisas e ouvidorias nas polícias estaduais. Muitas das medidas têm que passar pelo Congresso, principalmente quando se trata de projetos de lei.

Fonte: Edson Luiz (Correio Braziliense)

'O barato às vezes sai caro', diz Amorim sobre caças

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, reafirmou hoje, em Paris, que a decisão sobre a aeronave vencedora da concorrência FX-2 será política, ainda que leve em consideração o parecer técnico elaborado pela Força Aérea Brasileira (FAB). Em referência indireta ao Gripen NG - ainda que sem citar nomes da empresas -, o chanceler afirmou: "O barato às vezes sai caro". Durante sua agenda na capital francesa, o ministro tratou do tema com o conselheiro diplomático do Palácio do Eliseu, Jean-David Levitte.

Amorim esteve em Paris para participar do seminário Novo Mundo, Novo Capitalismo, promovido pelo governo da França e realizado na Escola Militar. Antes de se apresentar, o chanceler ouviu múltiplos afagos do presidente francês, Nicolas Sarkozy, ao Brasil. Ao se pronunciar, fez uma análise da crise econômica e da reforma do sistema financeiro, tema do colóquio.

Na sua saída, entretanto, o ministro falou à imprensa sobre a polêmica envolvendo a licitação FX-2 e, em especial, sobre os aviões Rafale, fabricados pela francesa Dassault e classificados por um relatório da Força Aérea Brasileira (FAB) como terceira e última opção, na concorrência com o sueco Saab Gripen NG e com o norte-americano Boeing F/A-18 Super Hornet.

Amorim reforçou a autonomia de que dispõe o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para decidir o vencedor, mesmo que leve em consideração o relatório da FAB. "Caberá ao presidente, que lidera o País politicamente, tomar a decisão, levando em conta todos os dados, técnicos e outros". A seguir, sem citar nomes de companhias ou de aeronaves, o chanceler ponderou: "As vezes os técnicos dão uma impressão que vai num sentido e muitas vezes o barato sai caro".

O argumento foi um contraponto indireto à opinião da Aeronáutica, cujo relatório avaliou que um dos fatores que deveriam levar o Gripen NG à vitória na concorrência seria o preço. A Saab promete fornecer dois jatos pelo preço de um Rafale. "É claro que os dados técnicos também são importantes, mas outras considerações também são importantes", ressaltou. "Não estou diminuindo o valor do trabalho feito (pela FAB), nem estou dizendo que ele é o único fator."

Fonte: Andrei Netto (Agência Estado) - Foto: AFP

Por pressão do Planalto, relatório da FAB não terá ranking de caças

Versão final de parecer a ser entregue para Jobim fica sem 'hierarquização' que indicava preferência pelo Gripen

O relatório técnico que o Comando da Aeronáutica apresentará ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, com a avaliação dos modelos de caças para a renovação da frota da Força Aérea Brasileira (FAB), não vai conter uma "hierarquização" das propostas internacionais. A FAB iria recomendar o Gripen NG, da empresa sueca Saab, mas foi pressionada pelo governo e não entrará no mérito de qual a melhor opção para o projeto FX-2, que prevê a compra de 36 caças.

A versão final do relatório já havia sido "reexaminada", para cortar do texto o ranking das propostas, quando o documento foi publicado pelo jornal Folha de S. Paulo. O novo texto deverá ser apresentado a Jobim na próxima semana. O vazamento foi interpretado pelo Palácio do Planalto como uma derradeira tentativa da Aeronáutica de constranger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a optar pelo caça sueco, o mais barato entre os três concorrentes.

ÚLTIMO LUGAR

Seria, na prática, a última cartada para desbancar a França. Motivo: Lula já manifestou diversas vezes sua preferência pelo caça francês Rafale, da empresa Dassault. Na versão preliminar do documento produzido pelo Comando da Aeronáutica, porém, o Rafale ficou em terceiro e último lugar, por ser considerado mais caro e com custo de operação mais alto. O modelo F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing, ocupava a segunda posição.

"Depois que foi apresentado esse primeiro balanço, foi tudo revisado", disse ao Estado um importante auxiliar de Lula. Ele negou, porém, que o presidente ou mesmo Jobim tenham obrigado a FAB a mudar de posição. "A situação é muito complexa e os relatórios são técnicos. Não dá para comparar equipamentos diferentes assim, até porque um dos modelos ainda é um projeto", completou o assessor do Planalto, numa referência ao Gripen.

Jobim está de férias e não quis comentar o assunto. Tanto ele como Lula, no entanto, ficaram extremamente contrariados com a divulgação das conclusões do documento da Aeronáutica.

DECISÃO POLÍTICA

Para o governo, essa polêmica já estava superada porque existe uma decisão política pró-Rafale. Esse compromisso foi explicitado durante visita ao Brasil do presidente da França, Nicolas Sarkozy, em setembro. Naquela ocasião, foi divulgado um comunicado conjunto no qual o Brasil sinalizava a intenção de comprar o avião francês. Em carta de próprio punho, Sarkozy se comprometeu a reduzir o preço do Rafale e a fazer uma "transferência irrestrita" de tecnologia na fabricação do caça.

Menos de um mês depois, porém, brigadeiros da Aeronáutica procuraram integrantes da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara. Disseram que o sueco Gripen seria o mais adequado para a renovação da frota da FAB pela relação custo-benefício. Não foi só: expuseram com todas as letras os pontos fracos da proposta francesa.

Pelos números apresentados à época, o custo de operação do Gripen seria de US$ 4,5 mil por hora/voo; o do F-18, de US$ 10 mil; e o do Rafale, US$ 16 mil.

"SAIA JUSTA"

"A decisão sobre a compra dos caças vai muito além dos preços", afirmou o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP). "O que está em jogo é se vale a pena ou não fortalecer a parceria com a França, que é estratégica para o Brasil. Eu avalio que sim."

Para o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), Lula ficaria numa "saia justa" se fosse mantido o relatório do Comando da Aeronáutica listando o Gripen como o melhor caça. "A hierarquização estreita muito a margem de manobra do presidente", disse Jungmann, que comanda a Frente Parlamentar da Defesa Nacional. "Há espaço para a decisão política se aliar à solução técnica, sem criar problemas para o presidente."

Fonte: Vera Rosa e Eugênia Lopes (Estadão)

Favorito da FAB, caça da Saab não voou e existe só no papel

O vazamento do informe técnico da Comissão Coordenadora do Programa Aeronaves de Combate (Copac) expôs claramente que a preferência pelo avião Gripen NG, da sueca Saab , se deu através de uma comparação míope, segundo fontes do setor. Isso porque o quesito com maior peso nessa escolha - o preço do jato - leva em conta apenas o valor do avião, enquanto os preços do Rafale, da francesa Dassault, e do F/A-18 Super Hornet, da americana Boeing, abrangem tanto a aeronave quanto o armamento.

Este é o motivo pelo qual o Gripen NG aparece como sendo equivalente à metade do valor do jato francês (que custaria US$ 70 milhões, enquanto o americano sairia por US$ 55 milhões). Pilotos da Força Aérea Brasileira e alguns brigadeiros, que dão preferência ao jato da Boeing, dizem que a proposta sueca "é honesta, mas de alto risco". O problema básico é o de que o avião da Saab existe apenas no papel. Ainda não voou. Não há sequer um protótipo pronto. Os outros dois jatos já operam há anos.

Outro detalhe intriga o Palácio do Planalto, que se inclina mais para o avião francês : o fato de que nem o próprio governo da Suécia se comprometeu a comprar o jato da Saab:

- Se ele é tão bom, por que não compram logo? - perguntou um funcionário federal que acompanha a licitação.

Um terceiro fator comprometeria a oferta sueca: tanto o motor quanto o software utilizados no Gripen NG são made in USA. Ou seja: ao optar por esse avião, o Brasil teria de pedir autorização de transferência de tecnologia aos EUA. A proposta americana tem como principal isca a oferta de a Embraer vir a fabricar as asas e a fuselagem do F/A-18 Super Hornet. Além disso, a Boeing abriria à indústria brasileira o acesso à sua linha completa de produtos (caças, helicópteros e satélites).

A França, por sua vez, prometeu uma transferência irrestrita de tecnologia do Rafale. E, além disso, se dispõe a transmitir os segredos de fabricação de mísseis, permitindo ao Brasil produzir o armamento a ser utilizado no caça.

Fonte: José Meirelles Passos (O Globo)

Aeronáutica se recusará a mexer em relatório que recomenda a compra de caças suecos

O comando da Aeronáutica não aceitará modificar a conclusão do relatório da concorrência do programa FX-2 para excluir a classificação que colocou em primeiro lugar o caça sueco gripen ng, da saab . O ministro da Defesa, Nelson Jobim, prefere a proposta do governo da frança e tenta negociar com a FAB um texto que não seja tão taxativo. Apesar de insistir em manter o resultado de sua avaliação técnica, a Aeronáutica está disposta a acatar a opção política do governo, que pode levar à compra do francês Rafale.

Mas a FAB não quer transformar seu relatório em peça apenas consultiva. Avalia que a decisão sempre foi do presidente. Os três países concorrentes sabem disso e fizeram seus lobbies. O relatório da FAB foi concluído em outubro e não foi oficialmente entregue à Defesa.

Para analisar as propostas dos três consórcios que disputam o negócio - além dos franceses e dos suecos, os Estados Unidos também participam da concorrência -, a FAB avaliou seis quesitos. Deu maior importância para as propostas de logística, técnica e de custo operacional, cada uma com 20% de peso na avaliação final.

A Aeronáutica pressiona o governo usando argumentos financeiros, porque os caças voarão por 30 anos a partir de 2014, atravessando sete mandatos presidenciais. Entre os concorrentes, o preço mais alto seria o do Rafale. A França prometeu uma melhora significativa no preço. Ainda assim, o Rafale ficou em último lugar, atrás do F/A-18 da Boeing.

Os demais quesitos avaliados pela FAB foram a transferência de tecnologia e risco (15%), as contrapartidas comerciais (15%) e o gerenciamento do programa (10%). O governo solicitou o cancelamento desses diferentes pesos, cruciais para a pontuação final, o que abriria margem interpretativa sobre quem foi o vencedor.

Amorim: "Não é decisão exclusivamente militar"

Em Genebra, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que será política a decisão final sobre a compra dos 36 caças . Segundo o ministro, a definição será dada pelo presidente Lula e por Jobim.

- Vamos levar em conta as questões técnicas, mas a decisão final cabe ao ministro da Defesa e ao presidente da República. Não é uma decisão exclusivamente militar. É uma decisão política - afirmou o chanceler, em entrevista ao lado do ministro de Negócios da Palestina, Riad Al-Maki.

A Saab e a Dassault declararam que aguardam a notificação da FAB e a decisão final do governo. A Boeing, em nota, destacou que sua proposta não apresenta riscos em seu cronograma de entrega e na cotação de preços - uma crítica indireta, também já lançada pelos franceses, de que o Gripen NG é um protótipo e pode sofrer atrasos na entrega e acréscimos de preço.

O governo só pretende retomar o assunto a partir da próxima segunda-feira. O Congresso já começa se mobilizar.

- Não tenho dúvida de que a oposição vai explorar essa suposta contradição entre o parecer técnico e a escolha política. Mas o fato é que os três caças são adequados para o país, e a França garante a transferência de tecnologia, ponto fundamental para o Estado - disse o petista João Pedro (AM), da comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado.

Para o presidente da comissão, Eduardo Azeredo (PSDB-MG), Lula precisa decidir logo.

- O posicionamento da FAB deve ter o maior peso. O governo já fez o estrago com sua precipitação política. O que não se pode mais é postergar a decisão. A compra precisa ser feita.

Fonte: Leila Suwwan (O Globo)

As melhores companhias aéreas na opinião dos passageiros

Usuários elegem as melhores empresas em pontualidade, atendimento, serviço de bordo, cuidados com a bagagem, conforto da aeronave e outros itens

Lançado em maio de 2009, o Espaço do Passageiro é um portal de serviços da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) que permite aos passageiros avaliar a qualidade dos serviços das companhias aéreas nacionais e estrangeiras que operam no Brasil. Os consumidores devem dar notas de 1 a 10 para 11 diferentes quesitos. Até 31 de dezembro de 2009, a companhia doméstica melhor avaliada pelos passageiros foi a OceanAir, que recebeu 301 avaliações e estava com nota média 7,50. O quesito em que ela foi melhor avaliada é o de Serviço de Bordo, com nota 8,03, e o pior Atendimento de Reclamações, com 7,03. A segunda colocada no ranking foi a Trip, com nota média de 7,33 e 240 avaliações de passageiros. Sua melhor nota foi também em Serviço de Bordo (7,65) e a pior em Atendimento de Reclamações (6,94).

Entre as empresas internacionais, a mais bem avaliada foi a colombiana Avianca, com nota média 8,29. Sua melhor nota foi em Pontualidade (8,92) e a pior foi em Atendimento na Sala de Embarque (7,72). A segunda colocada no ranking internacional foi a norte-americana Delta Airlines, com nota média 6,97, tendo a melhor pontuação em Atendimento a Necessidades Especiais (7,84) e a pior em Cuidados com a Bagagem (6,42).

O Espaço do Passageiro funciona em tempo real, por isso, se o visitante entrar agora na página poderá ver alguma evolução dessa votação e encontrar notas diferentes. Na página é possível ver a avaliação de todas as companhias aéreas. Até o fim de 2009, o serviço registrou mais de 2,1 mil passageiros cadastrados e cerca de 3,2 mil avaliações de companhias aéreas.

Fonte: revistapegn.globo.com

Aeroporto de Joinville: a liberação está bem perto

MAIS VOOS NO AEROPORTO DE JOINVILLE

Até o final de semana, o Aeroporto de Joinville deve encaminhar solicitação para o uso de toda a pista


Militar da Aeronáutica faz medições na pista do Aeroporto de Joinville. Dados serão usados para analisar viabilidade de instalação do ILS. o equipamento que facilita as operações de pouso

A liberação total dos 1.640 metros de pista do Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola está mais perto de ocorrer. A superintendência regional da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), em Joinville, vai encaminhar o pedido, nesta semana, ao Centro Integrado de Defesa e Controle do Espaço Aéreo (Cindacta 2). A restrição ainda existe em um trecho de 240 metros na cabeceira 15, no lado do rio Cubatão, e para operações em dias chuvosos.

De acordo com a superintendência do terminal, mais algumas árvores tiveram de ser cortadas à pedido do órgão para que a liberação aconteça. A expectativa é que até o final da semana a operação seja concluída. Em seguida, a Infraero vai enviar fotos que comprovam a ação e a pista poderá ser finalmente liberada.

No final de setembro, a Aeronáutica proibiu as operações à noite e durante tempo chuvoso. O resultado imediato foi a suspensão de quatro dos 12 voos que chegam e partem diariamente. A liberação parcial da pista, que garantiu a volta dos voos noturnos, foi conseguida no final de novembro, após vistoria feita pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Aeronáutica.

Uma nova vistoria, para liberar totalmente a pista, foi feita no dia 22. Só técnicos da agência estiveram na cidade para conferir a situação. Militares ligados ao Cindacta não compareceram por problemas de agenda.

Desde ontem, os técnicos do Instituto de Cartografia da Aeronáutica (ICA) estão fazendo medições no entorno do aeroporto para verificar a necessidade de instalação de um ILS (sistema de pouso por instrumento, na sigla em inglês). O equipamento facilita os pousos quando o tempo está chuvoso ou há muita neblina.

Os estudos cartográficos vão se estender até sábado e serão decisivos para a instalação do aparelho que custa cerca de R$ 2,1 milhões. No Estado, só existe um equipamento, que está instalado no Aeroporto Hercílio Luz, de Florianópolis.

PRÓXIMOS PASSOS

- O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) vai emitir laudo constatando a necessidade do instrumento.

- A instalação do ILS é de responsabilidade do Decea.

- O dinheiro poderá vir de doações privadas, dinheiro federal, estadual ou municipal.

- O cronograma de instalação depende das respostas do Decea após a visita programada ao Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola.

Fonte: A Notícia

Pai do "menino do balão" diz que episódio não foi uma farsa

O americano que se declarou culpado por armar o falso alarme de que seu filho de seis anos estava a bordo de um balão desgovernado em outubro diz agora que o episódio não foi uma farsa.

Richard Heene, um aspirante a participar de um reality show e cientista amador, disse ao apresentador da CNN Larry King Live que realmente acreditava que seu filho Falcon estava no balão quando avisou as autoridades. Ele disse que confessou à Justiça ser culpado pela acusação de falsa comunicação às autoridades para proteger a sua esposa japonesa, Mayumi, que enfrentaria a deportação se fosse condenada por um crime mais grave.

Ele foi sentenciado a 90 dias de prisão em 23 de dezembro e começará a cumprir a pena na próxima segunda-feira. Mayumi Heene se declarou culpada de um delito de comunicação de um pedido falso de emergência e foi condenada a 20 dias de prisão.

Ambos admitiram ser culpados de enganar as autoridades e prestar informações falsas à polícia, em um golpe publicitário que visava promover um reality show.

Em face dessa circunstância, o juiz também impôs condições que impedem que Heene se beneficie com a farsa durante os próximos quatro anos.

Voo

A atenção mundial se voltou para os Hennes no dia 15 de outubro, quando foi divulgada a suspeita que o menino Falcon, de apenas seis anos, estivesse a 2.000 metros de altura em um balão caseiro que o pai mantinha nos fundos de casa. O balão foi perseguido ao longo de cem quilômetros no Colorado, sendo acompanhado ao vivo por inúmeras emissoras de TV.

Cerca de cinco horas depois, Falcon apareceu são e salvo no sótão da garagem de sua casa, onde, segundo a família, esteve o tempo todo. Segundo a versão da família, ele tinha desaparecido depois de levar uma bronca de seu pai. Quando soltaram o balão, o filho mais velho, Bradford, afirmou que o menino estava lá dentro.

A busca pelo menino mobilizou os serviços de emergência e as autoridades de aviação, chegando a interromper as operações no aeroporto de Denver.

As primeiras suspeitas de farsa surgiram depois que, durante uma entrevista da família Heene a um canal de TV, Falcon foi questionado por seu pai por que não respondia quando era chamado e afirmou: "Você disse que fizemos isso para um programa".

De acordo com o xerife, os três filhos do casal sabiam da armação, mas não seriam indiciados por causa da idade. O filho mais velho tem dez anos.




Fonte: Folha Online (com Associated Press) - Foto: Reprodução/TV

Equador quer declaração oficial sobre fechamento da companhia aérea espanhola Air Comet

QUITO QUER DECLARAÇÃO DA UNASUL SOBRE FECHAMENTO DE EMPRESA

A Secretaria Nacional do Migrante do Equador divulgou ontem um comunicado no qual garantiu que a chancelaria do país pedirá à União das Nações Sul-Americanas (Unasul) que se pronuncie oficialmente sobre o fechamento da companhia aérea espanhola Air Comet.

"[A Chancelaria equatoriana] estabelecerá ações para que, no âmbito da Unasul, seja emitido um pronunciamento oficial, já que milhares de latino-americanos são afetados", informou a entidade.

De acordo com a secretaria, o Conselho Nacional de Aviação Civil do Equador advertiu o Ministério do Fomento espanhol sobre a situação da Air Comet, mas nenhuma providência foi tomada.

Autoridades do Equador, país que exerce a presidência rotativa da Unasul, formaram um comitê para reforçar as "ações diplomáticas" e exigir que a Espanha assuma os compromissos da empresa de forma "rápida e efetiva".

Por sua vez, a secretária de Transporte da Espanha, Concepción Gutiérrez, já declarou que o governo do país se apresentará como credor da Air Comet e abrirá um processo contra a empresa por não cumprimento de suas obrigações contratuais com os passageiros.

A companhia suspendeu as suas atividades no dia 22 de dezembro e não pagava seus 650 funcionários há vários meses. Desde então, já ocorreram protestos no Equador, no Peru e na Espanha, que contaram com a presença de passageiros e trabalhadores da empresa.

Fonte: ANSA

TAP nega discriminação e diz que em 2007 pagou prêmios a 37 funcionárias grávidas

A TAP negou hoje que tenha discriminado funcionárias grávidas na atribuição de prémios de desempenho, afirmando que no ano de 2007 atribuiu estes prémios a 37 mulheres que gozaram licenças de parto mas que não estiveram ausentes do trabalho mais de seis meses.

O Acordo de Empresa da TAP estipula que ficam excluídos de receber eventuais prémios os funcionários que no ano em causa “tenham tido absentismo e/ou suspensão do contrato com duração (acumulada) igual ou superior a cinco meses”.

O jornal 'i' noticiou hoje que a operadora aérea portuguesa não pagou os prémios de desempenho a uma dezena de funcionárias que estiveram de baixa por maternidade em 2007, uma decisão que a Comissão para a Igualdade classifica como 'discriminação', mas que mereceu a concordância do gabinete do primeiro-ministro.

“A empresa defendeu que, como as 10 empregadas estiveram ausentes, não cumpriram os mínimos de trabalho para ter prémios, justificando a decisão com o Acordo de Empresa (AE). Porém, um parecer da Comissão para a Igualdade no Trabalho e Emprego (CITE) rotulou a decisão de ‘discriminação’”, escreve o jornal.

Numa nota enviada hoje às redacções, a TAP esclareceu que 'nas co ndições de atribuição do prémio, da exclusiva responsabilidade da empresa, foram respeitados os dispositivos legais e contratuais aplicáveis'.

Por outro lado, a companhia escreve que 'não tomou qualquer iniciativa contra as sua trabalhadoras grávidas', sublinhando que 'todas as que estiveram ao serviço em período com a duração referida, receberam o referido prémio'.

Questionado pela Lusa, o porta-voz da transportadora especificou que em 2007 receberam prémios de desempenho 37 mulheres que gozaram licença de parto nesse ano, mas cuja ausência ao trabalho não ultrapassou os cinco meses previstos no Acordo de Empresa. Também nesse ano outras 10 funcionárias grávidas não receberam o prémio de desempenho porque ultrapassaram esse limite.

O jornal 'i', que ouviu vários constitucionalistas sobre a questão, escreve que a decisão da TAP contraria também acordos de Bruxelas que estipulam que 'a exclusão dos períodos de protecção da mãe dos períodos de trabalho, para efeitos da concessão de uma gratificação que visasse remunerar retroactivamente o trabalho cumprido, constituiria uma discriminação do trabalho do sexo feminino'.

Já os constitucionalistas ouvidos estão divididos quanto à legitimidade da medida.

Fonte: Agência Lusa via Correio do Minho (Portugal)

Aeroporto de Maringá (PR): R$ 3 milhões para ampliar o pátio

O incremento na demanda de passageiros em 2009 deflagrou a construção de um novo pátio para acolher aeronaves. A obra que começa no final de janeiro, vai aumentar em 13 mil m2 o espaço e consumir R$ 3 milhões.

A ampliação equivale a 50% da área destinada para a aviação comercial e poderá abrigar três aeronaves do porte de um Boeing 737 ou dois Boeings 747. O pátio existente acomoda sete 737.

“Vamos ampliar a capacidade para receber mais aeronaves porque a demanda aumentou substancialmente no último ano”, disse Marcos Valêncio, superintendente do Aeroporto Regional de Maringá.

O dinheiro para o investimento é proveniente do Programa Federal de Auxílio dos Aeroportos (Profaa), com contrapartida do governo do Paraná. Os 747 de cargas terão que esperar um pouco mais para operar no aeroporto, devido à sua carga máxima ser de 385 toneladas.

A pista e o pátio atual têm capacidade para aviões de até 138 toneladas. Para receber aviões mais pesados, os 2,1 mil metros de pista terão a espessura, de concreto e asfalto, de 45 centímetros (ou 76 de Pavement Classification Number - PCN). Hoje, o piso da pista tem a metade da espessura exigida para aeronaves maiores.

Além da remodelação da pista, outros 1,5 mil metros serão acrescidos, totalizando 3,6 mil metros para pousos e decolagens. Esse investimento, segundo o superintendente, será da ordem de R$ 50 milhões quando tudo estiver concluído, incluindo sinalização de solo e equipamentos para orientação de pousos e decolagens. “Essas remodelações e ampliações serão feitas por etapas, não havendo prazos”, ressalvou.

Valêncio explicou que, atualmente, o aeroporto tem recebido uma demanda de 32 operações (pousos e decolagens) diárias da aviação comercial. Segundo ele, de segunda-feira a quinta-feira, os voos que chegam e saem do aeroporto têm uma ocupação média de 70% de passageiros. “Nas sextas-feiras, os aviões estão quase 100% lotados”.

Taxistas

Os taxistas do aeroporto também detectaram o aumento no movimento. “Quando entrou a Pantanal e a Azul aumentou em 35% o volume de passageiros”, disse Valdir Minucelli, responsável pelo Ponto de Táxi do Aeroporto. Segundo ele, 14 táxis trabalham no local. Segundo ele, não é necessário aumentar o número de táxis.

Fonte: O Diário Maringá