sábado, 2 de janeiro de 2010

Plano brasileiro de lançar foguete enfrenta atraso

O Programa Espacial Brasileiro entrou em seu último ano sob o governo Lula com dificuldades para cumprir uma promessa feita pelo presidente: colocar um foguete em órbita.

Os dois projetos que podem conseguir isso provavelmente só terão voos de qualificação após o mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, e alguns especialistas dizem que as duas empreitadas acabarão competindo uma com a outra.

Quando o VLS (Veículo Lançador de Satélites) explodiu em 2003, matando 21 pessoas no CLA (Centro de Lançamento de Alcântara), no Maranhão, Lula afirmou que ajudaria o projeto da Aeronáutica a se recuperar a tempo de lançar o foguete no ano seguinte. Não foi tão rápido. O VLS - que pretende colocar satélites de até 400 kg em órbita baixa (cerca de 800 km) - foi retomado, mas só terá um primeiro lançamento experimental em 2011.

Consórcio

O outro foguete a ser lançado do Maranhão é o Cyclone-4, projetado pela binacional ACS (Alcântara Cyclone Space), criada pelos governos de Brasil e Ucrânia. O projeto - capaz de levar 1.600 kg a órbitas de 35 mil km de altitude - mantém o cronograma com lançamento em 2010, mas está com dificuldades de financiamento.

As empresas ucranianas do consórcio que constrói o veículo reconheceram que precisam de US$ 200 milhões para finalizá-lo. Até o Natal, não anunciaram ter conseguido o dinheiro.

Especialistas ouvidos pela Folha que não estão envolvidos nos projetos, porém, afirmam que os problemas de curto prazo são os menos graves.

"Não será possível o país manter o foco em veículos com a capacidade do VLS, pois não existe nicho [de mercado] de satélites de pequeno porte", afirma José Nivaldo Hinckel, engenheiro do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) especialista em satélites. "Se o Brasil quiser contar com um programa autônomo, ele vai ter de fazer um veículo que competirá com o Cyclone-4."

A AEB (Agência Espacial Brasileira), encarregada de dar unidade às ações fragmentados que hoje compõem o programa espacial brasileiro, rejeita essa visão. O presidente da agência, Carlos Ganem, porém, já escreveu, em um artigo para o jornal "Correio Braziliense", que o uso do Cyclone-4 em Alcântara é "uma solução intermediária".

Ganem, contudo, disse à Folha que se tinha se expressado mal. "Não estudei semiologia, e o português é uma língua rica", disse. "Falei intermediário porque temos com eles [ucranianos] uma relação de grande expectativa e, até que ela se efetive, será intermediária."

Ainda que o discurso oficial da AEB e da ACS seja de cordialidade, a relação entre as duas entidades já mostrou sinais de desgaste. Em agosto, uma reunião com autoridades do programa espacial acabou em briga, após uma discussão entre Roberto Amaral, diretor da ACS, e o major-brigadeiro Antonio Hugo Chaves, que representava a AEB no encontro.

Uma versão do caso, publicada pelo jornal "O Globo", descrevia cena na qual Amaral teria esmurrado a mesa e arremessado um copo na direção de Chaves. Em carta pública, o diretor da ACS negou o ataque.

Amaral, porém, reconhece que houve discussão sobre o cronograma de obras em Alcântara. A Folha apurou que a Aeronáutica estava resistindo à pressão para empreender recursos na reforma de uma pista de pouso em Alcântara, obra que é essencial para a ACS.

O presidente da AEB não revela o teor do encontro que acabou em discussão, mas afastou Chaves de seu cargo na agência. Ganem diz que "a Aeronáutica tinha se comprometido a realizar essa obra, mas só pôde terminá-la depois de uma incisiva cobrança" de sua parte.

Hoje, enquanto Brasil e Ucrânia pretendem investir US$ 485 milhões para capitalizar a ACS, o projeto VLS, exclusivamente brasileiro, tenta avançar com um orçamento de cerca de R$ 35 milhões/ano.

Apesar da diferença, o coronel Francisco Pantoja, diretor do IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço), que desenvolve o VLS, evita críticas. "Com o que recebemos, dá para trabalhar dentro do cronograma."

Justificativas

O volume maior de verba destinado ao Cyclone-4 se justifica, em parte, por se tratar de um foguete de porte mais competitivo no mercado de lançamento. Mas a política adotada tem críticos. "A justificativa para o desenvolvimento de um veículo [foguete lançador] próprio é de caráter estratégico, o que exclui algo produzido por uma parceria oportunista e sujeita a restrições", diz Hinckel.

Outro engenheiro do setor aeroespacial, que conversou com a Folha sob a condição de anonimato, disse ter dúvidas sobre a viabilidade da ACS.

"É complicado pensar um projeto de longo prazo desses sem apoio forte dos militares", diz. "Mesmo que você tenha todo o apoio do governo, o presidente alguma hora vai embora, mas os militares ficam."

Fonte: Rafael Garcia (Folha de S.Paulo)

Aeroporto de Joinville tem quatro desafios para o ano de 2010

Etapas já começam na próxima semana: a Aeronáutica fará uma vistoria para ver se é viável a instalação do ILS

Para a ampliação ser realizada, ficou acertado que o município deve fazer as obras de retificação do entorno do rio Cubatão

Convênio com Prefeitura

Para que a pista do aeroporto seja ampliada de 1.640 para 1.940 metros é necessário que o convênio entre Prefeitura e Infraero seja retomado. O documento venceu em janeiro de 2007. A Prefeitura e a Infraero começaram no ano passado as negociações para o novo acordo.

Para a ampliação ser realizada, ficou acertado que o município deve fazer as obras de retificação do entorno do rio Cubatão, desapropriar as 72 áreas necessárias e desenhar um novo contorno rodoviário. Esta é a primeira etapa do projeto de desenvolvimento do aeroporto estimado para 20 anos.

Depois das obras prontas, vem a segunda fase, a ampliação da pista, prevista no plano elaborado em 2003. Tudo isso é necessário para que o aeroporto tenha capacidade de receber aviões de carga e seja instalado um equipamento que facilite os pousos e decolagens em dias de tempo ruim, o ILS.

Garantia de voos

2010 começa com a promessa de que o joinvilense terá mais opções de voos a partir do Aeroporto de Joinville. Hoje, seis aeronaves decolam do terminal com destino ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo e o número de viagens poderá subir em fevereiro.

A Trip aguarda liberação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para colocar em operação quatro frequências diárias de ida e volta com destino a Guarulhos, Navegantes, Criciúma e Porto Alegre. O pedido foi encaminhado ao órgão em novembro do ano passado e continua em análise.

Com a ampliação da oferta de voos, a expectativa é que o terminal recupere o movimento de passageiros que caiu 15,98% no acumulado de janeiro a novembro de 2009, em comparação ao mesmo período de 2008. Segundo a Infraero, 191,3 mil pessoas passaram pelo terminal.

Cargas

O projeto para a construção de um novo terminal de cargas e de um prédio para abrigar a seção contra incêndios no Aeroporto de Joinville está em fase de finalização. No total, a Infraero irá desembolsar R$ 9 milhões nas melhorias. A nova estrutura terá 4,2 mil m² em um terreno de 11,8 mil m² e a capacidade de operação de cargas pelo aeroporto pode aumentar em dez vezes. A TAM já manifestou interesse em operar por meio do terminal. De janeiro a novembro a movimentação de cargas foi de 721.023 quilos.

Fonte: an.com.br - Foto:Salmo Duarte

Itália estuda implantar scanner corporal em aeroportos de Milão e Roma

O ministro do Interior italiano, Roberto Maroni, afirmou que a intenção do Executivo italiano é a de implantar o scanner corporal nos aeroportos de Malpensa, em Milão, e de Fiumicino, em Roma, imediatamente.

Em entrevista ao jornal "Corriere della Sera" publicada neste sábado, Maroni disse que é "favorável" à incorporação deste sistema de segurança e afirmou que a Itália já dispõe dos recursos para adquirir os aparelhos de scanner.

"A ideia é começar com testes que contemplam o uso do scanner só no caso de alguns voos de alto risco, e determinar que, na sala onde são projetadas as imagens (recopiladas pelo aparelho), haja apenas uma pessoa para controlar", disse.

No entanto, disse que é preciso "superar a posição dos defensores da privacidade europeus que se mostraram contra" a instalação deste sistema.

"Estou em contato com o presidente da autoridade de defesa da privacidade, Francesco Pizzetti, e convoquei uma reunião com o Ente Nacional de Aviação Civil (Enac) italiana em 7 de janeiro para encontrar uma solução", acrescentou.

Este tipo de tecnologia foi rejeitada por organizações de consumidores na Europa, já que pode oferecer uma imagem muito detalhada do corpo nu dos passageiros.

O Parlamento Europeu considerou, em 24 de dezembro, que esse tipo de scanner corporal pode ter um "sério impacto" sobre os direitos fundamentais dos cidadãos.

Fonte: EFE via EPA

Expedição acha restos que seriam do primeiro avião a tentar voar na Antártida

Peças de aço foram encontradas em Boat Harbour.

Aeronave teria tentado voo polar em 1911.


A Austrália procurou por anos pelo velho monomotor Vickers REP Air Tractor em Cabo Denison, onde o mais famoso explorador polar do país, Douglas Mawson, o abandonou durante expedição entre 1911 e 1914.

"A sorte esteve do nosso lado, e esse é um grande episódio na história da aviação na Antártida", afirmou Tony Stewart, líder da expedição, depois da descoberta no primeiro dia do ano.

Douglas Mawson

Francis Howard Bickerton, 22, engenheiro mecânico, responsável pelo Vickers REP Air Tractor

As peças do Vickers REP Air Tractor na água

Peças tubulares de aço que percenceriam ao primeiro avião que voou na Antártida são fotografadas nesta sexta-feira (1º) em Boat Harbour

O achado foi fruto do acaso. Um outro membro da expedição, que se dedica a restaurar o chalé de madeira original de Mawson em Cabo Denison, tropeçou em pedaços de metal enferrujado em meio a pedras nas margens da Baía de Commonwealth, durante maré baixa.

"A sexta-feira foi possivelmente o único dia em anos que as rochas estavam suficientemente expostas e a maré suficiente baixa", afirmou Stewart.

O sonho de Mawson de ser o primeiro homem a voar sobre a Antártida ruiu mesmo antes da sua expedição sair da Austrália. O avião sofrera uma batida num voo de demonstração, o que danificou as suas asas.

Sem tempo para o conserto, o explorador retirou as asas e levou o resto do avião para usar no transporte terrestre de equipamento.

Mesmo como uma espécie de trator, o motor do avião não funcionou no frio.

Fonte: G1 (com agências internacionais) - Fotos: Reuters / Huts Mawson's Foundation

MAIS

Interativo: Seguindo os passos de Douglas Mawson (em inglês).

Assista aos vídeos:



Obama culpa Al Qaeda no Iêmen por tentativa de ataque a avião

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, atribuiu ao ramo iemenita da Al Qaeda a tentativa de um jovem passageiro nigeriano de detonar explosivos a bordo de um avião comercial no último dia 25.

Em seu discurso semanal transmitido aos sábados por rádio e internet, cujo conteúdo foi antecipado à imprensa, Obama prometeu fazer tudo o que for necessário para vencer "a guerra contra uma estendida rede de violência e ódio".

O presidente americano afirmou que o jovem nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab filiou-se no Iêmen ao grupo Al Qaeda na Península Arábica.

Obama disse que este grupo "treinou, forneceu os explosivos e incentivou (Abdulmutallab) a atacar esse avião que se dirigia aos Estados Unidos", em alusão ao voo da Northwest Airlines que cobria a rota entre Amsterdã e Detroit no dia 25 de dezembro.

O governante lembrou que a Al Qaeda na Península Arábica perpetrou uma série de atentados, e ressaltou a colaboração dos EUA com o Governo do Iêmen na luta antiterrorista.

Além disso, lembrou que ao assumir como presidente dos Estados Unidos, em janeiro do ano passado, deixou muito claro que seu país "está em guerra contra uma estendida rede de violência e ódio" e que fará "o que for necessário para vencê-los e defender o país".

Obama afirmou que isso foi feito por seu Governo, e que por isso mudou "o enfoque da luta, pondo um fim responsável à Guerra do Iraque, que não tinha nada a ver com os ataques de 11 de Setembro, e aumentando enormemente os recursos na região onde a Al Qaeda realmente tem suas bases, no Afeganistão e Paquistão".

Fonte: EFE via EPA

Gaúchas relatam voos para os EUA sob novas regras de segurança

Passageiras contam por quais procedimentos passaram em suas viagens para cidades americanas

Passageiros têm bagagens revistadas por policiais, com auxílio do cão Baxo, em aeroporto de Los Angeles

Depois do atentado frustrado ao voo da Delta Airlines do dia de Natal, o governo americano reforçou ainda mais a segurança nos aeroportos para evitar outros incidentes. Algumas das novas medidas, porém, não estão sendo aplicadas por todas as companhias aéreas que fazem voos para os Estados Unidos.

– Foi uma viagem bem tranquila, bem diferente do que eu imaginava – contou a gaúcha Amanda Cheuiche, 19 anos, estudante de Medicina.

Confira os relatos que Amanda e Nádia Gandini, outra passageira gaúcha, deram no final da tarde de ontem a Zero Hora:

Amanda Cheuiche São Paulo-Los Angeles:

“No procedimento de embarque, além do detector de metais, todos passaram por outra revista antes de ir pelo corredor que leva ao avião, com um bastão detector de metais. Além disso, as bagagens de mão foram abertas e revistadas rapidamente. Não foi demorado nem pediram para ninguém tirar sapato. No início do voo, pediram que não houvesse aglomeração de pessoas em pé, senão iriam mandar todos sentarem. Além disso, disseram que seguiriam as regras de segurança dos EUA, mas não especificaram nada. Havia um boato de que não mostrariam a posição do avião, mas conseguimos ver o trajeto pela TV da aeronave o tempo inteiro. Não houve nenhuma proibição, mesmo na última hora de voo: podíamos ficar com casaco no colo, bagagem de mão nos pés... As pessoas estavam tranquilas.”

Nádia Gandini Manaus-Miami:

“A viagem foi tranquila. Antes de fazermos o despacho das malas, um atendente da companhia nos orientou sobre as novas medidas. A bagagem de mão passou normalmente pelo raio-X. Até esse ponto nada de diferente. Quando o embarque foi anunciado começou a bagunça: antes de entrarmos no avião, passamos por três vistorias. Primeiro os tênis: uma menina muito educada revistou os nossos de cabo a rabo. Depois as malas de mão: abriram e olharam tudo! Nesse ponto teve muita gente que ficou para trás, tendo que se desfazer de remédios e coisas do tipo. Na porta do avião, fomos novamente inspecionados com um bastão detector de metais. As revistas não levaram mais do que 20 minutos. A viagem foi absolutamente normal. Não houve nenhum procedimento especial na última hora de voo.”

Medidas revistas

- A própria TSA, a agência que trata da segurança na área de transportes nos EUA, alerta que nem todas as novas medidas anunciadas pelo governo americano depois do Natal são obrigatoriamente aplicadas em todos os aeroportos com voos com destino a cidades americanas.

- A agência ressalta que tem autorização para implementar novas regras de segurança com rapidez – por isso, essas medidas estão sendo constantemente revisadas e podem mudar.

As novas regras

Confira alguns dos procedimentos de segurança aos quais os passageiros com voos para os EUA podem ser submetidos:

- Além de passar pela esteira de bagagens e pelo detector de metais, todos os pertences de mão e os sapatos dos passageiros podem ser inspecionados no finger (tubo que conecta o avião ao terminal de passageiros).

- Ainda no finger, os passageiros podem passar por outro detector de metais.

- Funcionários podem pedir que os passageiros tirem os sapatos.

- Enquanto a aeronave estiver sobrevoando o espaço aéreo dos EUA, a tripulação tem autorização para não informar os passageiros sobre a trajetória do voo nem sobre a posição da aeronave em relação a cidades.

- Pode haver a proibição do uso do sistema de comunicação, como telefone, internet, GPS e programação de TV ao vivo antes do embarque e durante todas as fases do voo.

- O comandante tem autorização para proibir os passageiros de levantar-se do assento e segurar travesseiros e cobertores no colo em alguns momentos do voo.

- Em alguns aeroportos, são realizadas revistas com ajuda de cães capazes de detectar explosivos.

Fonte: Zero Hora - Foto: Nick Ut/AP

O retorno do medo dos céus

Década nascida sob o signo da ameaça terrorista se encerra com atentado frustrado e reaviva temores coletivos nos EUA

Vem de Susan Sontag, uma das principais pensadoras do século passado, o diagnóstico preciso sobre o futuro que chegou em 11 de setembro de 2001 e ainda não acabou.

“Guerras verdadeiras têm início e fim. Quando o governo declara guerra contra o terrorismo – e o terrorismo é uma rede multinacional de inimigos, em larga medida clandestina –, significa que o governo pode fazer o que quiser. Quando ele quiser intervir em algum lugar, vai intervir. Não vai tolerar limite ao seu poder”, escreveu, prevendo um pavor sem fim a partir do olhar arguto com o qual testemunhou desde a II Guerra Mundial – o conflito que deu os contornos do século 20 – até o atentado que delineou o medo difuso na primeira década do século 21.

E o medo, efetivamente, parece não ter fim. No último dia 25, um episódio fez o mundo conter a respiração. A rede terrorista Al-Qaeda tentou explodir um avião que levava 290 pessoas de Amsterdã para Detroit. Depois de superar as barreiras de segurança, Umar Abdulmutallab não conseguiu detonar como queria o explosivo que levava consigo. Mas foi um alerta: os dias são de segurança máxima nos voos para os Estados Unidos.

Quase todos os analistas ouvidos por Zero Hora consideram o 11/9 um marco, daqueles que repartem a cronologia em antes e depois. Fica por conta de André Woloszyn, analista de Inteligência Estratégica e especialista em terrorismo pelo Colégio Interamericano de Defesa, dos EUA, uma visão mais pungente do que significou como cena de abertura do milênio.

– O 11 de Setembro inaugurou uma nova fase de insegurança global, com o recrudescimento de ações de grupos extremistas islâmicos, redução de direitos e garantias individuais com a nova lei sobre imigração aprovada pela União Europeia e as guerras – diz Woloszyn.

Desde então, os EUA invadiram dois países, o Afeganistão e o Iraque, sob promessas de uma guerra rápida. Tais guerras, como se sabe, estão longe de se encerrar.

Woloszyn atribui ainda “às prisões de Abu Ghraib e Guantánamo e aos interrogatórios onde era permitida a tortura” o aumento da insegurança internacional.

– Dois fatores têm desafiado a segurança global: o fortalecimento dos talibãs no Paquistão e no Afeganistão e a possibilidade de armas nucleares caírem em mãos terroristas – enumera.

O 11/9 é um dos mais trágicos, analisados e simbólicos fatos da história. As Torres Gêmeas, com seus 110 andares desabando em Nova York após terem sido atingidas por dois Boeings pilotados por terroristas, ingressaram na abertura do século como sua pior fotografia. Desde então, surgiram conflitos, expansão do extremismo islâmico, caça a terroristas onde estejam, derrota das liberdades individuais, falência de companhias aéreas, o enfraquecimento do politicamente correto, a crise econômica que fomentou a desconfiança de acionistas, derrubou impérios financeiros e debilitou a visão econômica liberal. E sobrou para o Brasil, com suspeitas a respeito de células terroristas na Tríplice Fronteira (entre Brasil, Argentina e Paraguai), negadas pelo Itamaraty, e até a morte do brasileiro Jean Charles de Menezes, em 2005, ao ser confundido com um homem-bomba pela polícia londrina.

Tanto dramatismo ensejou um discurso construído tijolo a tijolo pelo ex-presidente americano George W. Bush (2001-2005 e 2005-2009), do bem contra o mal. Por outro lado, o historiador britânico Tony Judt nomeia o maniqueísmo justificado pelo genuíno e oportuno sentimento de insegurança: “islamifascismo”, mescla de religião e fascismo. Outro britânico, o também historiador Kenneth Maxwell, teme o legado de Bush:

– É verdade que o 11 de Setembro foi um ataque chocante. Mas foi desastroso, e não apenas para os EUA, usar esse assalto como forma de justificar a guerra contra o Iraque.

Quem tenta relativizar o 11/9 como marco é o sociólogo Marcos Nobre:

– Três ideias me vêm: 1) olhando a partir do fim de 2009, o 11 de Setembro parece bem menos importante, não parece de fato um marco histórico (como é o caso da queda do Muro de Berlim, em 1989); 2) mas legitimou uma escalada preocupante do controle social de cidadãs e cidadãos, que só começou a ser contestada e combatida nos dois últimos anos; e 3) deu sobrevida (bastante artificial) ao anticomunismo e ao belicismo americanos.

O custo disso? Na ponta do lápis, o Nobel de Economia de 2001, Joseph Stiglitz, calculou as guerras no Afeganistão e no Iraque: US$ 3 trilhões. E no aspecto emocional? Especialistas chegam a falar em estresse coletivo.

– Em alguns casos, é para toda a vida – diz o psicanalista Emílio Salle, do Hospital de Pronto-Socorro de Porto Alegre.

Fonte: Leo Gerchmann (Zero Hora) - Imagem: gettyimages

Aeroporto dos EUA instala 150 scanners para inspeção de segurança

Um oficial da Administração para Segurança no Transporte do Departamento de Segurança Territorial dos Estados Unidos informou que a entidade irá instalar 150 scanners em todos os aeroportos do país para reforçar a segurança do local.

A rede de televisão norte-americana CNN citou o oficial, dizendo que a Administração havia adquirido 150 detectores de metal no valor de US$ 170 mil a unidade, antes do dia 25 de dezembro, e planejava comprar mais 300 em 2012.

Ao passar pelo scanner, a imagem do rosto do passageiro é processada virtualmente. Depois da verificação, as imagens são destruídas. Além disso, os passageiros não são obrigados a passar pelo scanner.

Fonte: CRI - China Radio International

Turista grava curioso acidente de avião

Vídeo publicado no site UOL nesta semana




Em 23 de maio de 2009, um Piper Aztec (PA-23) da Air America Inc., iniciou a aproximação para a pista do Aeroporto Gustaf III (SBH/TFFJ), também conhecido como Aeroporto Saint Barthélemy, localizado na Vila St. Jean, na ilha caribenha de Saint Barthélemy. A aeronave fez a abordagem muito alta, com vento de través. O Piper flutuou muito e tocou a pista apenas ao se aproximar da segunda interseção. Sem condições de parar, a aeronave correu para fora da pista em direção ao mar, onde caiu. Não houve feridos. Acredito que uma arremetida e uma nova tentativa de aterrissagem seriam os procedimentos corretos.

O mesmo vídeo numa versão maior:




Veja uma foto do aeroporto:


Mais informações sobre o aeroporto, AQUI (em inglês).

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Nome de passageiro em lista de restrição de embarque faz avião retornar ao aeroporto logo após a decolagem

O voo G7-7445/UA-7445 para Chicago, da empresa Gojet Airlines (voando em nome da United Airlines), com 65 passageiros a bordo, teve que retornar ao aeroporto de origem, em Saint Louis, no Missouri, por causa de problemas no computador de rastreio de passageiros.

Fred Oxley, porta-voz da Trans State Holdings, detentora da GoJet, disse que a transportadora aérea regional teve um problema com seus computadores na manhã desta sexta-feira (1) pouco antes do embarque e que o check-in dos passageiros foi realizado manualmente.

Os computadores recomeçaram a funcionar logo após a aeronave Canadair CRJ-700 decolar de do Aeroporto Internacional Lambert-St. Louis. Nesse instante, o sistema lançou um alerta sobre o nome de um dos passageiro, que correspondia a um nome constante na lista da Transportation Security Administration (TSA) como passageiro com restrições.

A companhia aérea, por conseguinte, notificou as agências de segurança, incluindo a TSA, e decidiu chamar o avião de volta. O avião pousou em segurança, cerca de 12 minutos após a partida.

Oxley informou que assim que o avião retornou ao aeroporto, a GoJet verificou que o passageiro não era a mesma pessoa na lista. O avião decolou novamente por volta das 9:30, com o passageiro averiguado, e e aterrissou em Chicago com um atraso de 90 minutos.

Um CRJ-700 da GoJet (prefixo N159GJ) - Foto: BriYYZ (Flickr)

Fontes: Los Angeles Times / Aviation Herald

Dois mortos em acidente com pequeno avião na Indonésia


Foto: Yan Sukanda/AP Photo

Os dois tripulantes do avião Pacific Aerospace Fletcher FU24-950, prefixo PK-PNX, pertencente à empresa PT Sinar, morreram mortos pouco depois que seu avião caiu na frente do hospital Agoes Djam, em Ketapang, West Kalimantan, na Indonésia, por volta das 08:30 (hora local) de quinta-feira (31/12).

O avião estava espalhando fertilizante numa área próxima.

Uma enfermeira do hospital disse que uma autópsia está sendo realizado ao longo dos dois corpos. "Nenhuma vítima caiu dentro do hospital", disse ela.

"Todos ficaram em pânico durante o acidente porque houve uma queda brusca", disse uma testemunha.

As vítimas ainda não foram identificados. O departamento de polícia de Ketapang está investigando.

Um avião Pacific Aerospace Fletcher FU24 similar ao envolvido no acidente - Foto: aerospace.co.nz

Fontes: The Jakarta Post / Viva News / ASN

Acidente em Papua-Nova Guiné deixa seis mortos

Seis pessoas morreram tragicamente quando a aeronave Cessna A185E Skywagon, prefixo P2-MJL, de propriedade da Kiunga Aviation, caiu na manhã de quarta-feira (30/12) nas acidentadas montanhas Saruwaged, na província de Morobe, em Papua-Nova Guiné.

Todos os seis passageiros, incluindo duas crianças, morreram instantaneamente com o impacto. Surpreendente o piloto Richard Leahy, que é dono da companhia, sobreviveu, mas está estado crítico.

O avião partiu do Aeroporto Lae Nadzab (AYNZ), em Lae, nas Ilhas Marshall, em direção ao Aeródromo de Baidoang quando a aeronave caiu.

O piloto de 63 anos foi encontrado por moradores, gritando por socorro próximo a aeronave destruida, logo após o acidente.

Os corpos dos passageiros foram recuperadas por uma equipe de busca e salvamento liderada pela polícia de Lae e do pessoal médico.

Os corpos carbonizados dos mortos foram levados para o necrotério de Lae, enquanto o piloto foi transportado para um hospital na Austrália, onde recebe atenção médica.

O local da tragédia é acidentado e bastante remoto. É necessária uma caminhada de três horas desde Boana, uma estação do distrito Nawaeb, para chegar ao local, que está a 17 milhas náuticas a nordeste de aeroporto Nadzab.

Ainda não se sabe as causas do acidente, mas uma falha no motor é a principal suspeita, já que o tempo estava bom e o piloto tem muitos anos de experiência em voos naquela região.

Fontes: australianetworknews.com / malumnalu.blogspot.com / ASN - Fotos: AAP/Royal Papua New Guinea Constabulary

Delta vai remover todas as logomarcas da Northwest Airlines

Uma semana depois de um terrorista tentar derrubar o voo 253 da Northwest Airlines, a Delta anunciou que irá liquidar a marca que possui 84 anos de idade.

O movimento se tornou possível quando a FAA (Federal Aviation Administration) aprovou a emissão de um certificado único de funcionamento (fusão) para a Delta.

Todas as referências e logotipos da Northwest Airlines irão desaparecer, possivelmente, já em abril, quando o site www.nwa.com vai redirecionar automaticamente para o www.delta.com.

A fusão da Northwest Airlines com a Delta ocorreu em abril de 2008 formando a maior companhia aérea do mundo. Juntas prestam serviço para 368 destinos, transportando mais de 170 milhões de passageiros por ano.

As referências à Northwest Airlines foram desaparecendo lentamente, como as sinalizações nos aeroportos - que foram alteradas para a Delta -, o pessoal tem sido reuniformizado e os aviões repintados.

A Delta e a Northwest completaram uma lista de tarefas de 10.000 itens, incluindo a integração de cerca de 500 manuais, especificações, programas, políticas e procedimentos.

A Delta foi fundada em 30 de maio de 1924, como Huff Daland Dusters, em Monroe, Louisiana. Iniciou suas operações em 1929, após C.E. Woolman comprar a companhia aérea, renomeando-a para Delta Air Service. Depois de perder as rotas dos correios para a American Airlines, a Delta suspendeu suas operações por quatro anos, até o início das operações com passageiros em agosto de 1934.

A Northwest Airlines foi fundada em 1 de setembro de 1926, pelo Coronel Lewis Brittin. Com sede em Minessota, o nome da companhia aérea era Northwest Airways, mas não era - em seus primeiros dias - a principal transportadora americana da costa oeste. O principal foco da empresa não era o transporte de passageiros, mas o transporte dos malotes dos correios. Em 1934, adotou o nome de Northwest Airlines, como resultado do "Escândalo do Correio Aéreo". As ações da transportadora começaram a ser negociadas publicamente em 1941.

Em 1950, a Northwest mudou seu nome mais uma vez, passando a chamar-se Northwest Orient Airlines, apesar de não alterar seu nome oficial (a razão social Northwest Airlines).

Em 21 de maio de 1984, os acionistas da Northwest aprovaram a criação da NWA Inc., uma corporação de Delaware que era a holding da Northwest Airlines. No final da década de 80, a palavra "Orient" saiu de seu nome depois da fusão com a empresa Republic Airlines, um negócio que tornou a Northwest uma das maiores companhias aéreas dos Estados Unidos.

Veja em imagens: NWA para Delta

Assista o vídeo:



Fontes: Examiner.com / Wikipédia

Voo muda de rota nos Estados Unidos por causa de decoração natalina

O voo NW-2364 da empresa aérea Northwest Airlines vindo de Detroit teve sua rota alterada para o Tennessee depois que uma pessoa encontrou um pacote suspeito, que acabou sendo identificado como decoração natalina.

O porta-voz da Delta Air Lines, Carlos Santos, não soube informar quem teria encontrado o pacote durante o trajeto em direção a Orlando, no estado da Flórida, ou o porquê de considerarem o objeto suspeito. Ele afirmou que o voo mudou de rota ''por excesso de cuidado''.

Os 75 passageiros e cinco tripulantes do Airbus A320-200 da Northwest desembarcaram na cidade de Nashville por volta das 8h locais desta sexta-feira (1) enquanto cachorros treinados faziam buscas na aeronave.

Os passageiros voltaram a bordo cerca de duas horas mais tarde. Foi um voo da Northwest de Amsterdã para Detroit que autoridades americanas afirmam que um nigeriano tenha tentado explodir, sem sucesso, na semana passada.

Novas medidas

O ataque terrorista frustrado da última semana gerou uma série de novas medidas de segurança, que alguns julgam como "exageradas". De acordo com o jornal "The New York Times", uma dessas novas regras que estão sendo estudadas seria a de proibir que os passageiros de voos internacionais se levantem de seus assentos durante a última hora de voo.

Fonte: O Globo (com Agências Internacionais) / Aviation Herald

(off-topic) Isso é uma vergonha!

ARROGÂNCIA



Sem saber que o áudio estava sendo transmitido, Casoy comentou: "Que merda: dois lixeiros desejando felicidades do alto da suas vassouras. O mais baixo na escala do trabalho".

Ele disse que a frase foi "infeliz" e pediu "profundas desculpas aos garis e aos telespectadores".

Leia a íntegra do pedido de desculpas.

"Ontem, durante o intervalo do 'Jornal da Band', em um vazamento de áudio, eu disse uma frase infeliz, que ofendeu os garis. Por isso, quero pedir profundas desculpas aos garis e aos telespectadores do 'Jornal da Band'."

Fonte: Folha Online

Nota do Autor: Não pude deixar de postar esse vídeo. A arrogância do colega de profissão, o jornalista Boris Casoy, passou dos limites.

Saiba mais: Trike

Trike - Ultraleve perpendicular

O Trike é um ultraleve de comando pendular (por deslocamento de centro de gravidade), o que o torna muito simples e fácil de voar. Com apenas um comando substituímos lemes, profundores e ailerons, manobrando-o de forma semelhante a uma asa-delta. Basicamente, ele consiste em um triciclo acoplado a um conjunto moto-propulsor e a uma asa.

O nome trike foi adotado pelos primeiros brasileiros a voarem este tipo de equipamento, devido à sua origem norte-americana. Na França ele se chama pendulaire e na Inglaterra microlight.

Quais as suas vantagens?

- Comando mais simples e eficaz;
- Totalmente desmontável e transportável em carreta, possibilitando o voo em qualquer lugar (praia, sítio, fazenda, ou mesmo em outro estado);
- Manutenção simples de baixo custo;
- Muito mais barato que o ultraleve convencional.

Imitando os pássaros

Liberdade, segurança, praticidade, emoção. Os quatro adjetivos podem definir uma nova sensação dos ares, o trike, que vem seduzindo cada vez mais os apaixonados pelo céu.

Desde o início dos tempos o homem sonha em imitar os pássaros. Depois de aprender a andar e a nadar, voar sempre foi o próximo obstáculo a ser superado. Para os ícaros modernos, a mais nova receita é o trike, a máquina mais próxima do vôo de um pássaro que o homem conseguiu chegar até hoje.

O equipamento nada mais é que uma aeronave motorizada pendular, isto é, controlada pelo deslocamento do centro de gravidade, que utiliza uma asa delta modificada para voar. A máquina tem capacidade para duas pessoas e possibilita uma visão de praticamente 360 graus do espaço aéreo.

Com autonomia de quatro a cinco horas de voo, o trike alcança velocidades de cruzeiro que variam entre 75 a 130 km/h (de acordo com o modelo). Já a agilidade do aparelho em fazer manobras transforma o vôo em pura adrenalina.

Prático

Projetado para ser desmontado sem o uso de ferramentas e podendo ser transportado em pick-ups ou em pequenas carretas rodoviárias, o trike também é um esporte prático, já que o piloto pode guardar sua aeronave em casa e levá-la para qualquer lugar ou aventura.

Como decola e pousa em espaços pequenos, podendo ser operado no ar até mesmo com o motor desligado, a máquina, além de ser prática, também é versátil, permitindo sua utilização para voo desportivo, observação aérea, transporte, propaganda, pesquisas ambientais, entre outras possibilidades.

Raízes

Os "ancestrais" do trike são as asas delta de voo livre.

Desajeitadas, as asas são carregadas até o alto das montanhas, de onde os aventureiros decolam, com voo controlado pelo deslocamento do peso do próprio piloto.

Para diminuir o trabalho de subir carregando o equipamento, alguém teve a idéia de adicionar um motor e uma estrutura simples com rodas, para decolar de pequenas pistas de pouso. Esta foi a senha para o surgimento dos primeiros trikes.

Esta nova modalidade esportiva foi trazida para o Brasil no início dos anos 80, de forma artesanal. Em 1986, a máquina começou a ser fabricada em série, pela empresa Trike Ícaros, de Guarulhos, após aprovação do projeto pelo Ministério da Aeronáutica.

Como seu voo não requer um conhecimento muito aprofundado em aviação, é muito fácil aprender a voar de trike. E os perigos, neste esporte, são reduzidos, já que a máquina é também um planador. Ou seja, se o motor parar, o equipamento continua no ar, possibilitando ao piloto a escolha do melhor local para o pouso.

"Para voar é preciso um certificado da Abul (Associação Brasileira de Ultra-Leve), que é fornecido após um curso feito com um profissional homologado pela Abul. Além disso, é preciso ser sócio de um aeroclube", disse o piloto Romero de Freitas, um dos adeptos do voo de trike em São José dos Campos.

Segundo Romero, a emoção de voar de trike é única. "A sensação é incrível. Só voando para se sentir. Quando se está lá (no céu), não existe mais nada. Acaba o estresse, vem o relaxamento", contou.

Fontes: jornal.valeparaibano.com.br / www.aerodelta.com.br - Fotos: Divulgação

Queda de ultraleve deixa um morto no Sul de Minas

Um homem morreu e um adolescente ficou ferido na queda de um ultraleve em São Sebastião do Paraíso, no Sul de Minas. O acidente ocorreu no início da noite de quinta-feira, na zona rural do município. Segundo o Corpo de Bombeiros, o ultraleve monomotor modelo Trike Ícaros decolou do aeroclube na cidade com destino a Guaxupé, por volta das 19h30, mas a aeronave bateu em um fio de baixa tensão de uma fazenda e caiu em seguida.

O instrutor Luiz Acácio Zamboni Totti, de 50 anos, morreu na hora. “Temos a informação de que ele era empresário em São Paulo e tinha como hobby ser instrutor de ultraleve em Guaxupé”, afirma o sargento Izaías Jacinto de Carvalho, do Corpo de Bombeiros de São Sebastião do Paraíso. Ainda de acordo com a equipe de salvamento, não houve descarga elétrica após o choque na fiação. A causa da morte foi, de fato, a queda.

O aluno, Pauo César Pereira Manzano, de 17 anos, sofreu trauma na face, escoriações nos membros superiores e fratura no fêmur. Ele é morador de Guaxupé e permanece hospitalizado na Santa Casa de São Sebastião do Paraíso. Peritos foram acionados para investigar as causas do acidente.

Fonte: Ivan Satuf (Portal UAI)- Foto: 2º Pel BM/2ª Cia BM/Corpo de Bombeiros (MG)

Raio atinge aviões e causa atrasos no Porto, em Portugal

Dois aviões da Ryanair foram atingidos por raios, causando apenas danos materiais nas aeronaves.

As aterrissagens decorreram com normalidade no Aeroporto Sá Carneiro, no Porto. Os passageiros nem se aperceberam do sucedido e desembarcaram regularmente. Contudo, ontem (31/12), os passageiros que tinham voo da Ryanair para Londres, com partida marcada para as 6.30 horas, conseguiram apenas embarcar pelas 12 (hora local).

Um dos passageiros que se encontrava no aeroporto desde as 4 horas da madrugada para embarcar nesse voo contou que as pessoas acabariam por ser informadas, através da Portway, que o aparelho havia sido atingido por um raio na noite anterior, danificando uma peça. Entretanto, os passageiros tiveram que aguardar que a peça substituta chegasse de Londres para proceder à reparação. Grande parte acabou por cancelar a viagem por receio de viajar no aparelho reparado.

Por sua vez, a Ryanair não prestou qualquer esclarecimento aos passageiros.

Voo cancelado para o Funchal

Um voo de uma outra companhia aérea low-cost, a EasyJet, foi cancelado, anteontem (30/12), devido a problemas operacionais da companhia, informa a agência Lusa. O voo tinha partida de Lisboa prevista para as 17.50 horas, mas não partiu.

Aliás, ao longo da semana, as ligações aéreas para o Funchal foram afetadas pelo mau tempo, causando atrasos e cancelamento de voos. No passado domingo, três aeronaves tiveram mesmo que regressar para o continente para aterrissar em segurança.

Fonte: Cláudia Luís (Diário de Notícias - Portugal)

EUA: Os atentados futuros serão ainda mais difíceis de neutralizar

Serviços Secretos

Os atentados futuros serão ainda mais difíceis de neutralizar porque a Al-Qaeda conhece cada vez melhor os sistemas norte-americanos de defesa e vai empenhar-se em contorná-los, declarou nesta quinta-feira o diretor da informação norte-americana (DNI - Office of the Director of National Intelligence), Dennis Blair.

“O que me preocupa mais não é apenas impedir os atentados do mesmo tipo que no passado, mas antecipar e travar os atentados do futuro”, escreveu Blair, numa carta dirigida aos seus empregados.

A “Al-Qaeda e as suas organizações filiadas, tal como os terroristas individuais dispostos para o suicídio, observaram as nossas linhas de defesa e estão preparando novos ataques destinados a contorná-las. Estão a fazê-lo no momento em que vocês lêem esta carta”, prosseguiu Blair, cuja agência supervisiona todos os serviços secretos norte-americanos.

“Estes atentados serão ainda mais difíceis de descobrir, interpretar e neutralizar”, afirmou Dennis Blair, apelando a que seja melhorada a defesa dos Estados Unidos “para garantir um grande avanço sobre eles”.

Estas declarações surgem no momento em que o presidente norte-americano Barack Obama recebeu um relatório desanimador sobre os serviços de informação, acusando-os de terem sido incapazes de recolher e partilhar informações cruciais sobre o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, autor da tentativa de atentado a bordo de um avião norte-americano que ligava Amesterdã a Detroit, no norte dos Estados Unidos.

“O presidente foi direto considerando que as falhas dos serviços secretos contribuíram para a escalada da ameaça. É uma mensagem dura de entender para nós. Mas a recebemos e agora devemos avançar e reagir juntos, em equipe”, comentou o diretor dos serviços secretos na sua carta.

Obama pediu na terça-feira explicações dos seus serviços secretos após o que “qualificou como falta de cooperação “inaceitável” entre agências, uma falha que já tinha sido apontada após os atentados de 11 de Setembro de 2001.

Fonte: Agência Lusa via Correio do Minho (Portugal)

Premiê britânico ordena revisão de segurança nos aeroportos

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, afirmou nesta sexta-feira que seu governo adotará rapidamente medidas para aumentar a segurança dos aeroportos do Reino Unido, após o episódio do suposto atentado frustrado contra um avião que ia de Amsterdã para Detroit - a que se referiu como sendo um "alerta". Brown disse ter ordenado na segunda-feira a revisão das medidas de segurança atuais, e espera uma resposta de seus assessores dentro de alguns dias. Entre as novas tecnologias usadas, segundo o premiê, estarão scanners para o corpo inteiro.

Brown disse ainda que o acusado de tentar explodir o avião, o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, que estudou em Londres, vinculou-se à rede Al-Qaeda após deixar o Reino Unido.

Abdulmutallab, de 23 anos, é acusado de tentar detonar explosivos armazenados em sua roupa no voo 253 da Northwest Airlines. Ele voou de Lagos, na Nigéria, para Amsterdã antes de mudar de avião e partir no voo para Detroit, nos EUA.

'Novas Técnicas' Em um texto publicado no site do governo britânico nesta sexta-feira, Brown afirma que o ataque frustrado foi "outro alerta sobre as batalhas em andamento que precisamos travar, não apenas para a segurança contra o terror, mas pelos corações e mentes de uma geração".

O premiê afirmou que a Al-Qaeda e seus associados sofisticaram técnicas para esconder explosivos.

"Precisamos explorar continuamente os aparelhos mais sofisticados para identificar explosivos, armas, facas e outros itens (armazenados) em qualquer lugar do corpo", afirmou ele. "Examinaremos uma ampla gama de novas técnicas para aumentar o sistema de segurança de aeroportos para além das medidas tradicionais, como revistas corporais e cães farejadores".

Brown afirmou que as novas medidas podem incluir "a melhoria do uso de nossas tecnologias para detectar explosivos, scanners para o corpo inteiro e tecnologia avançadas de raios-X".

O presidente dos EUA, Barack Obama, também ordenou uma revisão das medidas de segurança aérea, e Brown afirmou que o Reino Unido trabalhará com os EUA e com outros parceiros para acelerar as mudanças.

Fonte: BBC Brasil via UOL Notícias

Três mortos por avião americano sem piloto no Paquistão

Um míssil disparado por um avião americano sem piloto matou três combatentes talibãs neta sexta-feira no Waziristão do Norte, zona tribal do noroeste do Paquistão.

Este novo ataque foi registrado em Ghundijala, 15 km a leste de Miranshah, principal cidade do Waziristão do Norte, fronteira com o Afeganistão, segundo os serviços de segurança.

Essa região é o reduto dos insurgentes talibã, combatentes da Al-Qaeda e da rede Haqqani, que realizou inúmeros ataques contra as tropas estrangeiros no Afeganistão.

Fonte: AFP

Aeronáutica quer os caças suecos

E a decisão final continua no ar...

Entrou areia grossa na bilionária compra dos 36 caças Rafale, produzidos pela França. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, tem dito aos mais próximos que o comando da Aeronáutica se decidiu pelos caças suecos, fabricados pela Gripen – recusando-se, assim, a chancelar o negócio com os franceses, como deseja Lula. Nessas conversas, Jobim admite que, quando deixar o ministério, em abril, nenhuma solução terá sido dada.

Fonte: Lauro Jardim (Radar - Revista Veja)

Governo dos EUA autoriza fusão das companhias aéreas Delta e Northwest

A Direção Federal de Aviação Civil dos Estados Unidos autorizou a fusão das companhias aéreas Delta e Northwest, informou ontem o chefe de operações da Delta, Stephen Gorman.

Em memorando distribuído aos empregados de sua firma, Gorman assinalou que a agência, conhecida por sua sigla em inglês FAA, autorizou as companhias aéreas para que efetuem voos sob o mesmo certificado de operações.

A decisão permite que as companhias aéreas, que já combinaram muitas atividades, usem manuais técnicos e estrutura de organização comuns para todos os empregados.

Gorman disse que agora serão combinados os horários de voos e dos pilotos. A Delta paneja fundir seu sistema de reservas de passagens com o da Northwest no início de 2010.

Os passageiros não comprarão mais passagens da Northwest, pois todos os voos serão operados pela Delta, e o site nwa.com vai deixar de existir.

A Delta, com sede em Atlanta, adquiriu a Northwest em outubro de 2008 por US$ 2,8 bilhões, para se transformar em uma das maiores companhias aéreas do mundo.

Apesar dos empregados de ambas as companhias aéreas usarem os mesmos uniformes, muitos dos aviões da Northwest foram repintados, e foram combinados os programas de milhagens para passageiros frequentes.

As empresas mantinham operações separadas enquanto a Delta não tinha obtido o certificado da FAA.

Fonte: EFE via G1

Obama convoca reunião com agências de inteligências para terça-feira

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que se reunirá com os chefes das agências de inteligência dos EUA na terça-feira para discutir maneiras de evitar a repetição de tentativas de atentados a aviões, como a que ocorreu em um voo que ia para Detroit em 25 de dezembro.

De férias no Havaí, ele recebeu ontem quinta-feira as primeiras informações detalhadas das investigações sobre o atentado frustrado ao avião que partiu da Holanda em direção aos Estados Unidos. Obama disse que espera receber avaliações de várias agências de inteligência e as analisará durante o fim de semana.

Ele ordenou as avaliações após criticar o que classificou de falha sistêmica que permitiu que o acusado de tentar o ataque embarcasse no avião em Amsterdã.

Fonte: Jeff Mason (O Globo)

Quem se lembra deste filme: "2010 - O Ano em que Faremos Contato"?

Para quem curte filmes de ficção científica

"Em 2010 a Terra está à beira de uma destruição nuclear e os limites do Universo são atravessados por cientistas, liderados por Heywood Floyd (Roy Scheider), um americano, e por Tanya Kirbuk (Helen Mirren), uma russa. Os americanos e russos estão unidos em uma missão extraordinária: tentar resgatar a nave Discovery, que se perdeu há nove anos. Além disto pretendem ir a Júpiter, para tentar entender o mistério do monolito negro que vaga em silêncio no espaço. Esta impressionante sequência do filme "2001: Uma Odisséia no Espaço", baseada na obra de Arthur C. Clarke, o diretor Peter Hyams usa toda sua habilidade num assunto interessante e absorvente para construir um marco, cativante no seu próprio estilo assim como foi seu predecessor. O ano é 2010. Tempo para descobrir que não estamos sozinhos."




Uma pequena lembrança, já que o filme é de 1984, o regime soviético desmoronou, não existe mais o confronto ideológico mostrado no filme e não será possível - ainda - uma viagem ao planeta Júpiter, mas ainda assim é instigante para ser revisto.

Ficha técnica AQUI.

Mais imagens: AQUI.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Feliz Ano Novo!

Desejo a todos amigos e amigas que acompanham o Blog Notícias sobre Aviação que o ano de 2010 seja repleto de saúde e muitas realizações.
Abraços,
Jorge Tadeu


Venezuela acusa EUA de invadir seu espaço aéreo

O governo do presidente Hugo Chávez afirmou hoje que os Estados Unidos violaram o espaço aéreo venezuelano com aviões militares baseados nas Antilhas Holandesas. No entanto, Chávez não disse quando isso ocorreu, nem deu maiores detalhes. O governo dos Estados Unidos negou a acusação e afirmou que seus efetivos nas Antilhas Holandesas realizam apenas missões de combate ao narcotráfico.

A chancelaria venezuelana havia publicado um comunicado denunciando que as incursões dos aviões norte-americanos tinham como propósito preparar um possível ataque militar contra a Venezuela. O governo venezuelano "reitera à comunidade internacional sua denúncia sobre o uso, da parte dos Estados Unidos, dos territórios coloniais da Aruba e Curaçau, na preparação de uma agressão militar contra a Venezuela", diz o documento.

O comunicado também diz, sem mencionar datas ou outro detalhes, que "a subsequente violação do espaço aéreo venezuelano por parte de aviões militares norte-americanos provenientes das Antilhas Holandesas" evidenciam de maneira "inequívoca" que o governo "beligerante dos Estados Unidos, em cumplicidade com os Países Baixos, prepara uma agressão contra o território."

Em Miami, o Comando Sul dos Estados Unidos rechaçou as denúncias. "Todas as nossas operações contra o narcotráfico são feitas de acordo com o direito internacional e os tratados que temos assinado", disse Stephen Lucas, porta-voz do Comando Sul. "Quando realizamos incursões em espaço aéreo alheio, o fazemos apenas com o consentimento e aprovação do governo que controla tal espaço aéreo", afirmou.

Ele disse que os voos antidrogas norte-americanos não operam mais no espaço aéreo venezuelano porque o presidente Hugo Chávez não concede mais autorizações para as missões. "É lamentável que o governo venezuelano tenha decidido diminuir sua cooperação na luta contra as drogas, mas foi o que aconteceu", disse ele. "A ameaça apresentada pelo narcotráfico internacional afeta todos os países da região".

No dia 20 de dezembro, Chávez disse que um avião norte-americano não tripulado violou o espaço aéreo venezuelano. Na ocasião também não foram fornecidos detalhes. Em mensagem à nação ontem, Chávez negou que tenha sido superado o impasse entre a Venezuela e os Países Baixos. "Para nós, nada foi superado".

Fonte: AP/Agência Estado

Info-comercial do Gripen NG da SAAB para o Projeto FX-2



Fonte: Stephen Trimble (flightglobal.com)

Avião secreto dos EUA exposto em foto

Um avião secreto foi visto em Kandahar, no Afeganistão, há algum tempo. Lembra? Aquele que parecia um avião stealth nazista! Bem, ele foi visto de novo, mas desta vez a foto é bem nítida — e o avião não se parece em nada com o arsenal americano.

Stephen Trimble, do blog The DEW Line, diz que existe a possibilidade de que ele tenha uma capota acima do nariz, ou seja, ele pode ser um avião tripulado bem pequeno, em vez de um veículo aéreo não-tripulado. Ele também reparou que a traseira parece a de um P175 Polecat, um design feito pela Skunk Works. Não sabemos o que é, mas eu quero um de presente de Natal.

Fonte: Flight Global via Gizmodo Brasil

Após 55 anos, aeroporto de Campo Mourão (PR) continua 'abandonado'

O comerciante Giovani Scattu tinha 10 anos de idade quando chegou de Londrina ao Aeroporto de Campo Mourão. Acompanhado dos irmãos e dos pais, ele veio a bordo de um monomotor da extinta Vasp. O ano era 1961 e a primeira impressão que teve daquele prédio ainda é a mesma de hoje. Quase nada mudou. A imponente cidade pólo do agronegócio continua a carregar o fardo de um aeroporto abandonado, feio, inexpressivo.

Quem passa pela estação aeroviária de Campo Mourão, hoje, tem a mesma indagação. “Porque não se reforma aquele prédio”. Afinal de contas, as portas de madeira estão caindo, o teto mantém infiltrações há anos, as paredes descascaram, cadeiras foram improvisadas e o chão é original de sua construção – 4 de dezembro de 1955. Só para se ter idéia da atual situação, de tanto chover dentro da estação, a única mesa do operador está com as pernas podres.

Na teoria uma reforma sem grandes sofisticações seria fácil de se fazer, bastariam cerca de R$10 a R$20 mil. No entanto, na prática, torna-se difícil. De acordo com Francisco Cardamoni, secretário de Obras do município, um levantamento completo foi realizado recentemente para iniciar as melhorias. Mas, segundo ele, como a arrecadação dos cofres públicos caiu, o projeto de revitalização foi adiado. “Temos que ter um aeroporto descente. Mas para isso precisamos ter condições para arrumá-lo”, disse. A última melhoria no local aconteceu em 95, quando a estação recebeu estrutura para o balizamento noturno das aeronaves.

Mudanças

Oficialmente, para 2010, algo irá acontecer em relação ao aeroporto, pelo menos é o que afirmou Fábio Gaspar Mello, secretário de Planejamento de Campo Mourão. De acordo com ele, ou o aeroporto receberá a tal sonhada reforma ou irá ser transferido de local. Mello explica que devido ao grande número de construções ao entorno da sua estrutura e, principalmente, a elevada população que ali reside, o aeroporto já estaria ultrapassando alguns limites impostos pelas leis aeroviárias brasileiras. Trata-se do chamado cone de aproximação. “Teríamos que ajustar o cone de aproximação, a partir da cabeceira da pista em quatro quilômetros”, explicou.

Avião no Aeroporto de Campo Mourão - Foto: lucasaugusto144

Caso o aeroporto não consiga se adequar a esta realidade, o jeito, segundo o secretário, seria transferi-lo definitivamente de local. Para isso, técnicos da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), estariam auxiliando o município na escolha de áreas na saída para Cascavel e na saída para Guarapuava, visando um local adequado para as novas instalações.

Linhas aéreas

Mello explicou que a péssima condição do atual aeroporto pode ter variáveis de culpa na falta de interesse de empresas de aviação. “Antigamente Campo Mourão não possuía demanda. De uns quatro há seis anos, a cidade se modificou. Hoje, acredito que empresas tenham sucesso aqui. É por isso que vamos melhorar o local”, disse. Isso é explicado pelo grande número de pessoas que vem de outros estados e até países para fazer negócios com empresas da cidade e da região.

Não muito tempo, a empresa Helisul Linhas Aéreas manteve escala em Campo Mourão com destino a Curitiba. Como os voos nunca lotavam a empresa abandonou o percurso. Segundo informações repassadas a TRIBUNA, mesmo com o prédio caindo aos pedaços, a pista de 1,4 Km é elogiada até hoje por pilotos de fora da cidade.

Mesmo não recebendo voos comerciais, o aeroporto continua sendo movimentado por pequenas aeronaves particulares.

Fonte: Dilmércio Daleffe (Tribuna do Interior)