quarta-feira, 1 de julho de 2009

Acidente com Airbus da Air France completa um mês sem nenhuma conclusão sobre causa

O acidente com o Airbus 330 da companhia Air France completa um mês sem qualquer conclusão sobre o que levou a aeronave com 228 pessoas a bordo a cair no oceano Atlântico e sem qualquer vestígio das caixas-pretas. As buscas brasileiras foram encerradas e o prazo para que as caixas-pretas emitam sinais acabaria na terça (30). Sem os dados da gravação no cockpit as causa do acidente podem ficar desconhecidas para sempre.

Pai de Nelson Marinho segura foto do filho com a família. Vítima do acidente era engenheiro especializado em mecânica de engrenagens

Muitas hipóteses foram levantadas: falha humana, falha elétrica, falha nos indicadores de altitude e velocidade (congelamento dos tubos de pitot) das aeronaves, tempestades e nuvens gigantes e até deslocamento de carga. Mas, na opinião do especialista em segurança de voo Roberto Peterka, "com as informações que temos hoje, não dá para afirmar nada, não dá para descartar ou aceitar qualquer hipótese, porque todas elas são válidas".

"Provavelmente foi uma associação de eventos. Um conjunto de fatores abruptos e graves. Presumo que os tripulantes não tiveram tempo de resolver os problemas, que foram se acumulando e crescendo de forma muito rápida", analisa.

Peterka diz que a possibilidade de uma falha humana também deve ser sempre considerada, mas que ela pode ter acontecido em qualquer ponto, do treinamento à manutenção. Segundo ele, é importante saber quem estava no controle da aeronave na hora do acidente, se era o copiloto ou o comandante, porque pode ter havido um erro de cálculo no desvio da rota ou um erro na hora de mexer nos radares.

O comandante Carlos Camacho, diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), concorda e diz que a falta de experiência pode ter levado à queda. "O clima era atípico, mas a outra aeronave que vinha na mesma rota, logo atrás, desviou e seguiu viagem sem problemas. Não sabemos quantos graus o avião desviou, mas pode ter havido um erro de cálculo", ressalta. Ele defende que o treinamento dos pilotos deve ser melhorado e intensificado e situações adversas devem ser mais trabalhadas nos simuladores de voo.

Além do voo AF 447, que sofreu o acidente, passou pela mesma rota, 20 minutos depois, o voo AF 459 (São Paulo-Paris). Em entrevista ao jornal francês "Le Figaro", o comandante de voo do 459 explica que, ao entrar na chamada Zona de Convergência Intertropical, aumentou a sensibilidade do radar da aeronave, o que deixa as leituras sobre as nuvens mais confiáveis. "Essa manipulação nos permitiu evitar uma grande massa de nuvens que não poderíamos ter identificado com o radar em modo automático", diz.

Um dos copilotos acrescenta que "essa massa nebulosa era difícil de detectar, porque não havia raios", mas a informação do radar fez com que a equipe decidisse contornar a região com um desvio de 126 quilômetros. Segundo o comandante, "nem todos fazem tal manobra".

O comandante de bordo afirma ainda que não houve nenhum contato por rádio com o voo AF 447. "Tentamos em vão contato pela frequência de emergência, mas não nos preocupamos muito com isso. Sempre pode acontecer problemas com o rádio de um avião. Esperávamos que um outro avião mais próximo conseguisse contato", conta.

Camacho explica que a região do acidente é sabidamente uma "zona negra", ou seja, existe ali uma espécie de ponto cego no espaço aéreo, que faz com que haja uma falha de comunicação do sistema de rádio, o que deixa a torre e as aeronaves sem comunicação.

"Todo mundo sabe e todo mundo voa por ali normalmente. É uma região que nenhum radar detecta. E isso pode ter colaborado para o acidente", afirma, ressaltando que o quadro deve ser revertido com a adoção do Automatic Dependent Surveillance-Broadcast (ADS-B) pelo Brasil, novo sistema que vai mapear o espaço aéreo por satélite e monitorar a posição exata dos aviões. "Aí sim o controle do tráfego será seguro e o espaço aéreo estará 100% coberto", diz.

Petarka diz que os radares realmente não alcançam aquela região, mas isso não chega a afetar a comunicação e não deve ter influenciado no acidente.

A queda do avião levou a Air France a trocar os sensores externos por modelos de nova geração em todas as suas aeronaves. Já a Airbus atualizou o manual para os pilotos e divulgou novos procedimentos no caso de discrepâncias de velocidade.

Na opinião de Peterka, a principal consequência do acidente na aviação mundial, nesse momento, é o fato de mais de 300 aviões Airbus estarem em pleno funcionamento sem que ninguém sabia com certeza se a queda não foi provocada por um problema técnico.

Fonte: Fabiana Uchinaka (UOL Notícias)

França desmente que sinal localizado no Índico seja caixa-preta do Airbus A310

Autoridades contradisseram informação dada mais cedo.

Avião caiu na terça-feira com 153 a bordo próximo às Ilhas Comores
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O secretário francês de Cooperação, Alain Joyandet, afirmou nesta quarta-feira (1) que o sinal sonoro localizado por aviões franceses no local do acidente do Airbus A310 da empresa Yemenia corresponde às balizas de emergência e não às balizas das caixas pretas.

"Quero dizer que o Transall (o avião militar francês que rastreia a zona) que recebeu o sinal sonoro não localizou, ao contrário do que se disse esta manhã, as balizas das caixas pretas e sim as balizas de emergência. Pode haver uma confusão", declarou Alain Joyandet à imprensa em Moroni.

"São centenas de metros de água nesse local, por isso é bastante complicado recuperar a caixa", acrescentou.

Moradores da praia de Galawa, na costa das Ilhas Comores, observam equipes de resgate que buscam nesta quarta-feira (1) destroços do Airbus que caiu na véspera com 153 a bordo

Informações dadas pela manhã afirmavam que uma caixa-preta do Airbus A310 havia sido localizada e que as operações de recuperação da peça e de busca por possíveis sobreviventes tinham sido iniciadas.

Dos 142 passageiros e 11 tripulantes que estavam a bordo da aeronave, até o momento apenas uma adolescente de 14 anos foi encontrada com vida.

Os passageiros do avião, muito deles em viagem a Comores para as férias de verão, embarcaram na segunda-feira em um Airbus A330-200 da Yemenia, que viajou entre entre Paris, Marselha e Sanaa, capital do Iêmen, antes da troca da aeronave.

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Sem pedido de ajuda

O piloto do avião não enviou nenhum sinal de pedido de socorro ao aeroporto de Moroni, capital de Comores, de acordo com Hassan al Huti, diretor de manutenção da Yemenia.

Al Huti explicou, em entrevista coletiva em Sanaa, capital do Iêmen, que os controladores de voo do aeroporto de Moroni comunicaram às autoridades do país que em nenhum momento receberam pedidos de socorro, "o que confirma que o avião não sofreu nenhuma falha técnica antes da tragédia".

Al Huti assegurou que o avião passou por uma revisão geral em maio e que, desde então, tinha efetuado 211 horas de voo. Além disso, explicou que os aviões da companhia aérea são submetidos a um sistema regular de vigilância da União Europeia.

O vice-presidente de Aviação Civil do Iêmen, Mohammed Abdel-Rahman Abdel Qadir, confirmou que, segundo a lista definitiva, viajavam 75 comorenses no avião, 65 franceses, um canadense e um palestino, além dos onze tripulantes - seis iemenitas, dois marroquinos, uma indonésia, uma filipina e um etíope.

Abdel Qadir afirmou que o Iêmen mandará uma equipe de mergulhadores das forças especiais para ajudar nos trabalhos de resgate. Ele disse ainda que, por enquanto, não tem nenhuma informação sobre o resgate de novos corpos.

Na mesma entrevista coletiva, o diretor de Aviação Civil iemenita, Abdel Jaleq al-Qadi, acusou as autoridades francesas de lançarem uma campanha de desprestígio contra seu país, porque "o Iêmen é um país pequeno, que não tem voz no mundo".

A Yemenia Airway "é uma companhia que opera de acordo a padrões internacionais, o avião acidentado estava em bom estado técnico, não tinha absolutamente nenhuma imperfeição", disse al-Qadi.

Protestos

Comorenses expatriados tentaram bloquear nesta quarta um voo que decolaria de Paris com destino ao Iêmen, informou a agência Reuters. Segundo a reportagem, cerca de 60 pessoas que deveriam embarcar não conseguiream fazer o check in, apesar do avião ter decolado.

Em 31 de maio, um outro Airbus, modelo A330, que partiu do Rio de Janeiro em direção a Paris, caiu sobre o Oceano Atlântico, matando 228 pessoas.

Fonte: Do G1, com agências internacionais - Foto: AP

Garota que sobreviveu a queda de avião em Comores está consciente

Enfermeira disse que menina de 14 anos recupera-se bem.

Primeiras imagens dela no hospital foram divulgadas nesta quarta.



A adolescente de 14 anos que sobreviveu à queda do Airbus A310 nas Ilhas Comoroes está consciente no hospital, informou nesta quarta-feira a agência de notícias Associated Press. Uma enfermeira que trata da garota afirmou que ela está "se recuperando bem".

O pai da menina disse (veja entrevista no vídeo acima) que a filha mal podia nadar, mas conseguiu aguentar até a chegada do resgate. O avião da empresa Yemenia Air caiu no Oceano Índico pouco antes do pouso nas Ilhas Comores, com 153 pessoas a bordo. Até agora a menina foi a única sobrevivente encontrada.

Única sobrevivente do acidente com o Airbus 310 é fotografada em hospital de Moroni, capital das Ilhas Comores, nesta quarta-feira (1) .

Única sobrevivente do acidente com o Airbus 310 é fotografada rodeada por equipe médica em hospital de Moroni

Conheça o Airbus A310-300, que caiu no Oceano Índico

De acordo com o jornal "The Guardian", o pai da garota afirmou que falou com a filha por telefone após o acidente e que ela deixou Paris com a mãe para visitar a família em Comores. "Ela é muito quietinha, nunca pensei que pudesse escapar assim", disse ele.

"Sua saúde não está em perigo. Ela está calma apesar do choque que sofreu", disse à agência Reuters o cirurgião Ben Imani.

Fonte: G1 - Fotos: AFP

TV francesa divulga primeiras imagens de sobrevivente de queda de avião

Garota de 14 anos foi resgatada quando nadava em meio a destroços no Oceano Índico.

Imagem de TV francesa mostra paciente identificada como Baya Bakari, sobrevivente do acidente com o Airbus no Oceano Índico, recuperando-se em hospital nas Ilhas Comores

Uma TV francesa divulgou as primeiras imagens de Baya Bakari, a garota de 14 anos que sobreviveu à queda do Airbus A310 da companhia aérea Yemenia no Oceano Índico na terça-feira (30).

Baya foi encontrada perto do local onde o avião caiu, na costa de Comores, nadando em meio aos corpos das vítimas do acidente e destroços do avião.

A garota se recupera em um hospital de Moroni, em Cosmores. Médicos dizem que ela sofreu apenas cortes no rosto e teve uma clavícula quebrada, mas está fora de perigo.

O homem que resgatou Baya disse que a adolescente se agarrou a um pedaço do avião por várias horas até ser resgatada. Ela não usava um colete salva-vidas e quase não sabia nadar. O homem disse que ela estava muito fraca para segurar à boia que foi jogada para a menina e que teve que se jogar na água para salvá-la.

Kassim Bakari, pai da menina, disse à Associated Press que ela havia sido jogada para fora do avião quando o veículo caiu.

"Ela é uma garota muito tímida, eu nunca pensei que ela fosse escapar dessa maneira," disse Bakari, descrevendo a menina como "frágil".

Baya é a única sobrevivente confirmada do acidente até agora.

Fonte: BBC via G1

terça-feira, 30 de junho de 2009

Airbus faz pouso de emergência nos EUA por fumaça em cabine

Aeronave da companhia Spirit levava 128 pessoas a bordo.

Avião pousou em Daytona Beach e três pessoas foram levadas ao hospital.


O Airbus envolvido no incidente fotografado no Aeroporto St. Maarten, em 2007

A aeronave Airbus A319-132, prefixo N524NK, da companhia aérea Spirit, com 128 pessoas a bordo, fez um pouso de emergência nesta terça-feira (30) em Daytona Beach, na Flórida.

A tripulação do voo NK-433 que havia saído de Chicago, Illinois, com destino a Fort Lauderdale, na Flórida, decidiu aterrissar antes de chegar a seu destino final, depois de detectar fumaça na cabine.

Segundo um diretor do aeroporto de Daytona Beach, três passageiros foram levados ao hospital para tratamento após inalarem muita fumaça. Nenhum outro ferimento foi registrado.

Segundo a companhia aérea, a fumaça se dissipou assim que os motores do avião foram desligados. Os passageiros foram acomodados em outro voo para irem ao destino final.

Fontes: Associated Press via G1 / The Aviation Herald - Foto: Kiskockas (SkyArts Aviation)

Sobrevivente do acidente do A310 da Yemenia mora na França

A aeronave teria caido a 20 km do litoral norte da Ilha Grande Comore

A sobrevivente do acidente do Airbus A310 no Oceano Índico mora em Marselha, no sul da França, e estava viajando com a mãe, informou nesta terça-feira à AFP um membro da comunidade comorense, citando informações comunicadas pelas autoridades aeroportuárias de Moroni.

A adolescente de 14 anos, Bakari Baya, foi resgatada por socorristas comorenses e de Mayotte e internada no hospital El Maarouf, declarou Adballah Ibrahim, coordenador em Marselha da associação Comores Solidariedade, confirmando informações do Crescente Vermelho comorense e do governo.

A porta-voz do Crescente Vermelho de Comores, Ramulati Ben Ali, informara mais cedo que uma sobrevivente de 14 anos havia sido internada nesta terça-feira no hospital de Moroni, a capital do arquipelago de Comores, destacando que seu estado não era considerado preocupante.

O porta-voz do governo, Kamaleddin Afraitane, confirmou a informação, explicando que "a única sobrevivente do desastre é uma adolescente de 14 anos oriunda da aldeia de Niumadzaha", no sudeste de Comores.

De acordo com uma fonte aeroportuária, a adolescente embarcou no aeroporto de Roissy-Charles de Gaulle, em Paris.

Fonte: AFP - Infográfico: lefigaro.fr

Sobrevivente de queda de Airbus no Oceano Índico é garota de 14 anos

Informação foi corrigida por autoridades das Ilhas Comores.

A310 que saiu do Iêmen caiu com 153 a bordo próximo ao arquipélago.



A única sobrevivente encontrada até agora depois da queda de um avião Airbus 310 próximo às Ilhas Comores, com 153 pessoas a bordo, é uma garota de 14 anos, segundo as autoridades do arquipélago. Anteriormente, havia sido divulgado que se tratava de uma criança de 5 anos.

Destroços do avião da companhia iemenita Yemenia e corpos de supostas vítimas também já foram encontrados.

O avião acidentado vinha de Sanaa, no Iêmen, rumo às Comores, com 153 pessoas a bordo.

A sobrevivente foi resgatada de barco e levada a um hospital em Comores. Seu estado de saúde e nacionalidade não foram divulgados.

Hadji Ali, diretor do aeroporto internacional de Moroni, em Comores, disse que, além da garota, foram resgatados cinco corpos de vítimas.

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De acordo com Mohammad al-Sumairi, da companhia aérea, as operações de buscas são difíceis por causa das más condições meteorológicas. "Um mar agitado e um vento forte dificultam os trabalhos de buscas e resgate", afirmou.

Segundo Hadji, barcos de vários tipos, inclusive de pescadores, rumaram para o local do acidente e ajudam nas operações de resgate. “Todos os nossos recursos estão sendo enviados para o local, inclusive barcos de pescadores”, afirmou.

Dois aviões militares e um navio franceses deixaram as ilhas de Reunião e Mayotte, no oceano Índico, para ajudar nas buscas.

Parentes de passageiros de voo que seguia para Comores chegam ao aeroporto Charles de Gaulle, nos arredores de Paris, para obter informações sobre a vítimas do acidente - Foto: Reuters

66 franceses

O Airbus A310 caiu nas proximidades das ilhas Comores, no Oceano Índico, com 153 pessoas, segundo informação divulgada pela companhia aérea, sendo 142 passageiros e 11 tripulantes. A maioria dos passageiros seria de iemenitas.

As autoridades aeroportuárias francesas confirmaram que 66 cidadãos do país estavam a bordo.

De acordo com a rede de TV CNN e agências de notícias, o acidente ocorreu no início da madrugada desta terça (hora local, por volta de 17h no horário de Brasília). O avião teria caído cinco minutos antes de chegar a seu destino.

O voo IY 626 partiu de Paris em direção a Moroni, nas ilhas Comores, com conexões em Marselha, na França, e em Sanaa, capital do Iêmen.

Inicialmente, os passageiros embarcaram em um Airbus A330, e na conexão em Sanaa trocaram de aeronave, embarcando em um Airbus A310. Em 31 de maio, um outro Airbus, modelo A330, que partiu do Rio de Janeiro em direção a Paris, caiu sobre o Oceano Atlântico, matando 228 pessoas.

O arquipélago é composto por três pequenas ilhas vulcânicas - Grande Comore Anjouan e Moheli.

A frota da companhia é composta por dois Airbus 330-200, quatro Airbus 310-300 e quatro Boeing 737-800, segundo o site da empresa. O governo do Iêmen possui 51% do capital da empresa, e a Arábia Saudita, 49%, de acordo com a Reuters.

Este é o segundo Airbus a cair no mar no último mês, após o acidente com o Airbus A330-200 que voava do Rio de Janeiro a Paris quando se acidentou no Oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo em 31 de maio. Um relatório preliminar sobre esse acidente deve ser divulgado na quinta-feira.

Fonte: G1, com agências internacionais

Andrade Gutierrez aprova participação em aeroporto da Costa Rica

A Andrade Gutierrez Concessões (AG Concessões) informou que seu conselho de administração aprovou a participação da companhia no projeto de expansão, modernização e administração do Aeroporto Internacional Juan Santamaría, o maior da Costa Rica. O plano inclui a aquisição do controle societário indireto da Alterra Partners Costa Rica, responsável pela operação do aeroporto há pouco mais de três anos.

De acordo com a empresa brasileira, a participação no empreendimento será feita em sociedade com a ADC & HAS Corporation, joint venture que administra aeroportos no Canadá e nos Estados Unidos. Não está descartada a participação de outros sócios.

A aquisição do controle indireto da Alterra Partners se dará, de acordo com a AG Concessões, mediante a compra da totalidade das cotas de emissão das empresas Desarrollos de Aeropuertos Bechtel, Grupo de Aeropuertos Internacional Costa Rica, e Terminal Aérea General.

Também está prevista a aquisição de todos os direitos e interesses do International Finance Corporation (IFC) relacionados ao financiamento concedido à Alterra Partners, incluindo o contrato de empréstimo, garantias e demais instrumentos.

A empresa brasileira informou ainda que estenderá, até 30 de abril de 2014, um acordo com o IFC pelo qual se compromete a não participar de outros projetos aeroportuários na Costa Rica. A AG Concessões também irá contratar novos financiamentos.

Em sua página eletrônica, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) informa que, juntamente com a a ADC & HAS Corporation, a AG Concessões está pedindo um financiamento de US$ 100 milhões investir nas melhorias do aeroporto e refinanciar as dívidas existentes.

Procurada, a assessoria de imprensa da Andrade Gutierrez não respondeu aos pedidos de entrevista até o publicação desta matéria.

Fonte: Murillo Camarotto (Valor Online) via O Globo

Principais acidentes com aviões da Airbus desde 1990

Um avião modelo Airbus A310 da companhia estatal iemenita Yemenia Air com 150 passageiros a bordo caiu hoje no Oceano Índico pouco antes de chegar a seu destino final, o arquipélago africano de Comores.

O último acidente com aeronaves da Airbus tinha acontecido no dia 31 de maio deste ano, quando um modelo A330-200 da Air France, com 228 pessoas a bordo, desapareceu dos radares durante uma viagem entre Rio de Janeiro e Paris.

Estes são os principais acidentes aéreos com aviões da fabricante no mundo desde 1990:

- 14 de fevereiro de 1990.- A queda de um A320 da Indian Airlines no momento de sua aterrissagem no aeroporto de Bangalore, no sul da Índia, mata 90 pessoas. A hipótese de sabotagem do voo foi considerada.

- 20 de janeiro de 1992.- Um A320 da companhia francesa Air Inter, com 96 ocupantes, que voava entre as cidades de Lyon e Estrasburgo (França), mata 87 pessoas após cair durante o percurso.

- 31 de julho de 1992.- Morrem os 113 ocupantes de um A310-300 da companhia tailandesa Thai Airways, que se chocou contra a cordilheira do Himalaia.

- 28 de setembro de 1992.- Um avião A300 da companhia Pakistan International Airlines cai durante as manobras de aproximação ao aeroporto de Katmandu, capital do Nepal. As 167 pessoas a bordo morrem.

- 22 de março de 1994.- Morrem os 75 ocupantes de um A310 da russa Aeroflot em uma região montanhosa da Sibéria, num voo que seguia rumo a Hong Kong. As investigações mostraram que o filho do piloto, de 15 anos, assumiu os controles da aeronave e desligou o sistema de piloto automático.

- 26 de abril de 1994.- A queda de um A300-600R da companhia taiuanesa China Airlines mata 264 pessoas ao cair no aeroporto de Nagóia (Japão).

- 31 de março de 1995.- Morrem os 60 ocupantes de um A310 da companhia romena Tarom que caiu ao norte de Bucareste, capital da Romênia, pouco após sua decolagem, em meio a uma tempestade de neve.

- 26 de setembro de 1997.- Um A300 da companhia Garuda Indonesia cai perto da cidade indonésia de Medan, no noroeste da ilha de Sumatra, e deixa causa 234 mortos.

- 16 de fevereiro de 1998.- A queda de um A300-600 da China Airlines perto do aeroporto de Taipé mata 202 pessoas, sendo quatro delas em terra.

- 11 de dezembro de 1998.- Um A310 da companhia Thai Airways International cai na Tailândia e mata 101 dos 146 ocupantes da aeronave.

- 31 de janeiro de 2000.- Morrem 169 pessoas devido à queda de um A310 da Kenya Airways após decolar de Abidjan, na Costa do Marfim. Dez pessoas sobrevivem.

- 23 de agosto de 2000.- Um A320 da Gulfair, que voava entre Cairo e Manama, cai no litoral do Barein e deixa 143 mortos.

- 12 de novembro de 2001.- A queda de um A300 da American Airlines no distrito de Queens, em Nova York, mata 255 pessoas. A aeronave caiu pouco depois de decolar da cidade americana rumo a Santo Domingo, capital da República Dominicana.

- 3 de maio de 2006.- Um A320 da companhia armênia Armavia cai no Mar Negro e deixa 113 mortos quando rumava para a cidade russa de Sochi.

- 9 de julho de 2006.- Pelo menos 150 pessoas morrem devido ao choque de um A310 com 200 passageiros a bordo contra um edifício durante a manobra de aterrissagem no aeroporto da cidade russa de Irkutsk.

- 17 de julho de 2007.- Um A320 da TAM tem problemas na aterrissagem no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e se choca contra um edifício da TAM Express, matando 199 pessoas, sendo 187 ocupantes do avião.

- 30 de maio de 2008.- Um A320 da companhia aérea salvadorenha TACA se parte em três ao tentar aterrissar em Tegucigalpa, capital de Honduras, deixando quatro mortos e cerca de 60 feridos.

- 10 de junho de 2008.- Um incêndio durante o pouso de um A310 da Sudan Airways no aeroporto de Cartum mata 30 pessoas e deixa seis desaparecidos. O avião transportava 204 passageiros.

- 31 de maio de 2009.- Um A330-200 da Air France, com 228 pessoas a bordo, desaparece dos radares durante o percurso entre Rio de Janeiro e Paris.

Fonte: EFE via G1

Sobrevivente de avião que caiu no Índico é uma menina

O sobrevivente resgatado do avião acidentado na segunda-feira (horário de Brasília) no Oceano Índico é uma menina, informou nesta terça-feira o vice-presidente da aviação civil do Iêmen, Mohammed Abdel-Rahman Abdel Qadir.

O funcionário não informou a nacionalidade da menor resgatada, que foi levada a um hospital da capital de Comores e também não se sabe sobre seu estado de saúde.

O avião Airbus 310-300 da companhia aérea estatal do Iêmen, Yemenia, tinha 153 pessoas a bordo. A aeronave percorria o trecho final de um voo que levava passageiros de Paris e Marseille para Comores, via Iêmen.

Antes, Abdel Qadir tinha afirmado que a menor tinha 5 anos, mas, depois, desmentiu-se e disse que há informações contraditórias sobre a idade.

Abdel Qadir acrescentou que, até o momento, foram recuperados três cadáveres do aparelho acidentado, mas, antes, outra funcionária iemenita tinha declarado à rede de televisão "Al Jazira" que tinham sido resgatados sete cadáveres.

Abdel-Rahman informou também que o avião se submeteu, em 2007, a uma revisão completa, com a participação de especialistas da Airbus, companhia fabricante do aparelho, e que tinha confirmado seu "bom estado".

Anteriormente foi divulgado que havia 150 pessoas a bordo, mas o ministério do Interior comorense informou que estavam no avião 142 passageiros e 11 integrantes da tripulação. Segundo o ministro de Exteriores da França, Bernard Kouchner, 66 seriam franceses.

Em comunicado, o chefe da diplomacia francesa transmitiu suas condolências aos familiares e amigos das vítimas, e lembrou que a França enviou equipes ao local do acidente para ajudar nos trabalhos de busca.

As causas do acidente são desconhecidas. O avião perdeu contato com a torre de controle à 1h51 local (19h51 de Brasília), quando se preparava para a aterrissagem.

O aparelho caiu no Oceano Índico, a 30 quilômetros de seu destino, o aeroporto de Moroni, capital de Comores.

"Uma equipe técnica iemenita viajará imediatamente às ilhas Comores para investigar as causas do acidente", disse Abdel-Rahman.

O vice-presidente da aviação civil iemenita informou ainda que no momento do acidente era registrada uma tempestade com ventos de 61 km/h.

Além disso, disse que vários helicópteros e duas embarcações de guerra francesas tinham começado os trabalhos de resgate.

As Ilhas Comores são compostas por três ilhas vulcânicas, Grande Comore, Anjouan e Moheli, 300 km a noroeste de Madagascar.

Avião já voou no Brasil

O avião Airbus 310-300 da companhia aérea estatal do Iêmen Yemenia já voou no Brasil. Entre março e setembro de 1999, a aeronave fez parte da frota da companhia aérea brasileira Passaredo.

Segundo a assessoria de imprensa da Passaredo, a aeronave foi repassada à BRA.

Fonte: UOL Notícias (com informações da Reuters, EFE e BNO News)

Aeronave da Tam que trouxe time da Seleção Brasileira é batizada no Rio

A Tam Linhas Aéreas trouxe de volta ao Brasil a Seleção que foi vencedora da Copa das Confederações na África do Sul. O avião que trazia o time, pousou no aeroporto Tom Jobim (Galeão) do Rio de Janeiro, na manhã de hoje (30/06), sendo recebido por dois caminhões do Corpo de Bombeiros que usaram jatos de água para batizar a aeronave, numa homenagem aos jogadores e à comissão técnica.

A Tam fez uma pintura especial no avião da Seleção. Traços circulares em verde e amarelo foram desenhados no corpo da aeronave, cujo nariz foi pintado em formato de bola de futebol. Outros passageiros da companhia poderão voar na aeronave, que continuará em operação em rotas regulares da companhia.

Fonte: Mercado & Eventos - Foto: EagleSky

Lateral da seleção feminina é roubada em aeroporto e acusa TAM

A lateral-direita Simone, que defende o Lyon, da França, foi surpreendida após desembarcar no Brasil para passar suas férias. Segundo relato da própria jogadora da seleção brasileira, ao chegar a sua casa, na cidade paranaense de Maringá, a atleta percebeu que suas malas foram reviradas e diversos itens pessoais roubados.

"Ao chegar em minha residência, percebi que as minhas malas estavam sem os seus respectivos lacres. Verifiquei as minhas bagagens e estavam faltando vários itens: três casacos, dois sobretudos pretos, uma jaqueta de couro, quatro chuteiras e 12 tênis", explicou a jogadora, por meio de um comunicado oficial.

O alvo da ira de Simone é a TAM. Após desembarcar em São Paulo, a lateral pegou o voo 3147 da empresa até Curitiba e, ao notar o desaparecimento dos seus bens, tentou entrar em contato com representantes da companhia aérea em três oportunidades, mas não teve sucesso.

"Espero que a TAM tome todas as providências para que isso não aconteça novamente comigo e nem com outras pessoas. Isto é muita falta de respeito, pois pagamos passagens caras, depositamos nossa confiança na empresa e não é cabível ser roubada dessa forma. Se nenhuma providência efetiva for adotada pela TAM, tomarei as medidas necessárias", reclamou Simone.

A empresa aérea, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que o caso da jogadora ainda está sendo analisado.

"A TAM esclarece que entrou em contato com Sra. Simone Gomes Jatobá por meio de e-mail enviado no dia 26/06/09 para informar que o relato feito pela passageira foi registrado no processo de nº 20588371 e que seu caso se encontra em análise. A companhia prossegue apurando as informações relativas ao caso para concluir o processo tão logo seja possível", informou a empresa.

Fonte: UOL Esporte

Blumenau volta a receber voos comerciais no Aeroporto Quero-Quero

Empresa de transporte de cargas usará a pista a partir de quarta-feira

Aeroporto de Blumenau, SC – SSBL / BNU (Quero-Quero): cabeceiras 18/36 – 1.100 m (3.609 ft)

O Aeroporto Quero-Quero, de Blumenau, voltará a ter voos comerciais a partir de quarta-feira, dia 1º. Mas ainda não será desta vez que passageiros desembarcarão na pista do Bairro Itoupava Central. A Jadlog, empresa de transporte de cargas, escolheu o aeroporto para iniciar a rota com um novo avião cargueiro. Hoje, o Quero-Quero só recebe aviões privados e é sede do Aeroclube de Blumenau.

Os detalhes da operação e os investimentos da empresa na região serão apresentados quarta-feira de manhã, no próprio aeroporto. Diretores da Jadlog participarão de um café da manhã com o prefeito e empresários blumenauenses no local. Até a apresentação de um grupo folclórico foi programada para recepcionar o primeiro avião que chegará ao Quero-Quero.

A prefeitura, que administra o aeroporto, pretende incentivar a vinda de novas rotas comerciais para Blumenau, incluindo aviões de passageiros.

Fonte: Jornal de Santa Catarina - Foto: Captain Daniel

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Azul terá voos extras para Fortaleza e Maceió em julho

A Azul Linhas Aéreas vai oferecer três voos diários entre Campinas e Fortaleza e também na rota Campinas-Maceió durante o mês de julho.

De acordo com a empresa aérea, as três frequências entre Campinas e Fortaleza serão operadas entre 4 de julho e 1º e agosto. O novo voo de ida deixará Campinas diariamente às 13h10, com chegada na capital cearense às 16h30. O segundo voo deixará Fortaleza às 17h e chegará ao aeroporto de Viracopos, na cidade paulista, às 20h20.

As passagens custarão a partir de R$ 219 por trecho para viagens de ida e volta, em compras com 30 dias de antecedência. Atualmente, a Azul já oferece duas frequências por dia entre Campinas e Fortaleza.

De 11 de julho a 9 de agosto, a Azul vai contar com um voo que parte de Campinas às 10h15 e chega a Maceió às 13h15. Na volta sai de Maceió às 13h55, com chegada a Campinas às 16h55. Os bilhetes custarão a partir de R$ 169 para compra com 30 dias de antecedência, também por trecho para viagens de ida e volta. A Azul também oferece outras duas frequências por dia entre Campinas e Maceió.

A empresa informou ainda que as tarifas são sujeitas a restrições e a disponibilidade de assentos.

Fonte: Valor Online via O Globo

O calvário para conseguir um táxi no Aeroporto de Vitória

Aeroporto de Vitória, segunda-feira, 8h05. Do lado de fora, duas longas filas já se formam em meio ao elevado número de passageiros que lota o saguão e a sala de desembarque. O motivo do acúmulo de pessoas: conseguir embarcar em um táxi. A frota de 55 veículos não é suficiente nesse período, e a espera dos passageiros ultrapassa os 15 minutos, entre 7h15 e 8h05 - quando seis voos chegam ao aeroporto, num intervalo de pouso de apenas 10 minutos entre cada um deles.

Os taxistas alegam que a quantidade de veículos é suficiente e que o problema é do trânsito

A Infraero, responsável pela administração do Aeroporto de Vitória, diz que a estrutura do aeroporto não tem influência nas filas e que elas se formam por não haver quantidade suficiente de táxis. Nesse cabo de guerra, quem sai perdendo são os passageiros.

O administrador de empresas paulista Fábio Milnitzky, 29 anos, vem ao Estado a negócios toda semana. A espera e o desgaste para conseguir chegar ao local de trabalho nas segundas-feiras é um mal anunciado. "O serviço de táxi e os taxistas são muito bons, mas as filas que a gente pega no aeroporto são muito desgastantes. Demora até 15, 20 minutos para se conseguir um veículo. A gente vem para cá e o tempo é dinheiro. Quanto antes a gente pegar um táxi é melhor."

Foto: Além da fila, Juliana reclama de ter que pagar um preço fixo para determinados lugares

A estudante de mestrado Juliana Justo vem duas vezes por mês ao Espírito Santo. Além da fila para conseguir pegar um táxi no aeroporto, ela ainda reclama de ter que pagar um preço fixo determinado pelos lugares.

"É sempre um tormento. A gente tem que enfrentar duas filas: uma para comprar o tíquete e outra para pegar o táxi. Sempre há 'furação' de fila e, mesmo assim, o preço é fixo e não baseado no taxímetro. É muito fácil pegar táxi no Rio de Janeiro (onde moro). Você tem táxi a vontade, pois há mais oferta que procura e o serviço é de muito mais qualidade", disse a estudante.

As filas formadas por passageiros às 8h se transformam em filas de táxis a partir das 9h30 - quando o número de voos chegando ao Eurico Salles é reduzido. O taxista José Lessa atribui o problema ao trânsito na cidade.

"Nossos 55 carros saem e todos ficam engarrafados no trânsito. Chega na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), fica tudo parado. Depois das oito chegam os carros e a rotina começa normal. Mas é difícil, não tem uma segunda-feira que não falta carro", disse.



A Infraero informou que não houve aumento significativo de voos neste ano, e que o problema das filas para pegar táxi no aeroporto Eurico Salles se dá por conta da administração do serviço de transporte público que não dá conta da demanda.

Fonte: Guido Nunes (Gazeta Online) - Fotos: Guido Nunes

Marinha homenageia vítimas do voo 447. Familiares não aprovaram.

O líder da Associação de Familiares das Vítimas do Voo 447 da Air France (em fase de registro), Nelson Faria Marinho, de 66 anos, considerou "uma brincadeira de mau gosto" a cerimônia póstuma realizada pela Marinha do Brasil na manhã de ontem, na costa pernambucana, em homenagem aos 216 passageiros e 12 tripulantes do Airbus que desapareceu na noite do dia 31 de maio no Atlântico.

Indignado, ele afirmou que nenhum parente teve tempo de se mobilizar para participar da homenagem, "decidida de forma brusca", logo após o encerramento das buscas por corpos e destroços, anunciado na noite da sexta-feira. "Não houve tempo, nem foi colocado um avião à disposição", afirmou Marinho, pai do passageiro Nelson Marinho. "Tínhamos de estar antes das oito horas desta segunda no Porto do Recife." Marinho criticou ainda a suspensão das buscas pela Marinha brasileira, que deveria "ter permanecido enquanto a Marinha francesa mantiver embarcações na área à procura das caixas-pretas".

Em nota lida na cerimônia, a Marinha frisou que as buscas foram realizadas de forma rígida, com planejamento essencialmente técnico, e se solidarizou com os que sofrem a perda de entes queridos. "Todos os esforços foram empreendidos até que a permanência de nossos navios e aeronaves na área não tivesse mais sentido, tendo em vista que mais nada era avistado." Aos familiares, a nota dizia: "Recebam os sentimentos desses irmãos brasileiros que atuaram nessa missão e tenham certeza de que tudo que estava ao nosso alcance foi feito com muita dedicação e profissionalismo."

A homenagem envolveu 6 das 11 embarcações da Marinha Brasileira que participaram da operação na região de buscas, e foi marcada por uma oração, toque de silêncio e pétalas de rosas jogadas ao mar por um helicóptero. Três coroas de flores também foram atiradas ao mar pela fragata Bosísio, onde a cerimônia se realizou. A cerimônia contou com a participação do cônsul da França no Nordeste, Yves Lo-Pinto, e de representantes do órgão francês de investigação (BEA), da polícia francesa, Polícia Federal e Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, entre outras autoridades. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estado

UE propõe lista mundial de companhias aéreas pouco seguras

A Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia) lamentou hoje o acidente com um avião Airbus no Oceano Índico com 153 pessoas a bordo, e propôs criar uma lista mundial de companhias pouco seguras.

O presidente do Executivo da União Europeia (UE), José Manuel Durão Barroso, expressou, em comunicado, suas "sinceras condolências" e sua "profunda tristeza" às famílias das vítimas, às autoridades de Comores, Iêmen e França.

O comissário de Transportes da UE, Antonio Tajani, juntou-se a Barroso em seus pêsames e propôs também criar uma "lista negra" mundial para detectar com mais facilidade as companhias aéreas pouco seguras.

Tajani disse que a companhia Yemenia Airway, que operava o avião, não estava dentro da lista europeia, porque tinha passado por todos os controles de segurança, e ressaltou que a UE, em qualquer caso, não pode impor suas regras fora de seu território.

"Fora da UE, a lista europeia é só uma indicação", disse Tajani, em entrevista coletiva, acrescentando que ter uma relação de companhias em escala mundial "seria uma garantia para todos os passageiros do mundo".

O comissário disse que o voo acidentado tinha partido de Paris com destino a Sana, onde fez escala para trocar de avião, por isso a aeronave afetada não é a mesma que tinha sido controlada pelas autoridades francesas.

Representantes da Comissão Europeia entraram em contato hoje mesmo com os responsáveis da companhia, para precisar os fatos e determinar se o nível de segurança foi adequado.

Tajani lembrou que justamente esta semana os responsáveis de segurança aérea da UE se reúnem para atualizar a lista.

Além disso, a Comissão manterá contato com as autoridades nacionais para atualizar os números de sobreviventes e mortos.

Clique aqui e veja a lista de companhias aéreas proibidas de operar na UE (em .pdf - atualizada em 08.04.2009)

Fontes: EFE via UOL Notícias / Comissão Européia

Inspeção havia detectado defeitos em avião que caiu, diz ministro francês

Ministro francês dos Transportes disse que inspeção em 2007 havia detectado 'alguns defeitos' em Airbus.

Autoridades francesas haviam encontrado "defeitos" no Airbus A310 da Yemenia que caiu no Oceano Índico na madrugada desta terça-feira (30).

O ministro francês dos Transportes, Dominique Bussereau, disse em uma entrevista à rádio Europe 1 e ao canal de TV iTélé que a aeronave "havia sido examinada em 2007 pela Direção Geral da Aviação Civil da França, que havia constatado alguns defeitos" nela.

"A aeronave, após essa data, não reapareceu no território francês", afirmou o ministro.

Segundo Bussereau, a Yemenia não integrava a lista negra de companhias aéreas que apresentam problemas de segurança, "mas era objeto de controles reforçados por parte das autoridades francesas e deveria ser interrogada em breve pelo Comitê de Segurança da União Europeia".

A Airbus informou que o avião datava de 1990 e tinha 51,9 mil horas de voo. Ele foi comprado "de segunda mão" pela companhia Yemenia em outubro de 1999.

A aeronave caiu no Oceano Índico na madrugada desta terça-feira (no com 142 passageiros e 11 tripulantes.

Veja galeria de fotos

O ministro francês dos Transportes afirmou que as condições meteorológicas podem ser a causa do acidente, mas ressaltou que "tudo ainda está muito vago".

"Fala-se de uma tentativa de pouso, de uma tentativa de arremeter o avião (decolar novamente) e de um novo pouso que fracassou", afirmou o ministro.

Sinais da queda

O avião transportava 66 franceses, segundo fontes aeroportuárias do país, citadas pela imprensa francesa. Vinte e seis teriam embarcado na noite de segunda-feira no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, e os outros 40 teriam embarcado em Marselha, no sul da França.

O voo havia deixado Sanaa, no Iêmen, com destino a Moroni, em Comores. A aeronave caiu no mar a aproximadamente 15 quilômetros ao norte do arquipélago africano, cerca de 30 minutos antes de aterrissar.

De acordo com uma rádio de Comores, citada pela televisão francesa, o avião teria caído nas proximidades da cidade costeira de Mitsamiouli.

Ainda de acordo com a rádio local, "corpos foram vistos boiando no oceano" e uma mancha de combustível foi vista a cerca de 29 km de Moroni, a capital de Comores.

Parte da fuselagem do avião também teria sido vista pela aviação civil do Iêmen.

Buscas

A marinha francesa iria enviar dois navios e um avião de transporte militar, que irá transportar até Comores mergulhadores franceses, lanchas infláveis rápidas e uma equipe de médicos e enfermeiros, segundo Christophe Prazuck, porta-voz do Estado Maior das Forças Armadas da França.

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, pediu às Forças Armadas do país para fazer o máximo possível para prestar assistência aos passageiros e à tripulação do avião.

O acidente com o Airbus A310 ocorre quando se completa um mês do acidente com o A330 da Air France, que havia decolado do Rio de Janeiro em 31 de maio com 228 pessoas a bordo.

Apenas 51 corpos foram encontrados. As buscas por cadáveres foram encerradas na última sexta-feira.

O BEA, o mesmo órgão francês que investiga o acidente nas águas brasileiras, informou nesta terça-feira em um comunicado que irá enviar ao local do novo acidente, no Oceano Índico, uma equipe de investigadores acompanhada de especialistas da Airbus.

Fonte: BBC via G1

Última inspeção aconteceu em maio, diz ministro do Iêmen

O ministro iemenita dos Transportes, disse que o avião da empresa Yemenia que caiu próximo a Comoros nesta terça-feira (30) passou por uma inspeção completa em maio, sob supervisão da fabricante Airbus.

"Foi uma inspeção completa, feita no Iêmen.. com especialistas da Airbus", disse Khaled Ibrahim al-Wazeer à Reuters. "Ele estava de acordo com os padrões internacionais."

Fonte: Reuters via G1

Mais detalhes sobre o acidente

METARS:

FMCH 300000Z 21025G35KT 9999 FEW020 25/17 Q1016 TEMPO 19014KT
FMCH 292300Z 21025G35KT 9999 FEW020 25/16 Q1017 TEMPO 18015G30KT
FMCH 292200Z 18022G33KT 9999 FEW020 24/17 Q1018 NOSIG
FMCH 292000Z 22024KT 9999 FEW020 25/18 Q1018 NOSIG
FMCH 291900Z 18020G30KT 9999 FEW022 24/17 Q1018 NOSIG
FMCH 291800Z 20019KT 9999 FEW025 25/16 Q1019 NOSIG
FMCH 291700Z 19022G35KT 9999 FEW025 25/17 Q1018 NOSIG

CLIQUE SOBRE AS IMAGENS ABAIXO PARA AMPLIÁ-LAS:

ILS Aproximação a pista 02 (Gráficos: AIS ASECNA)

Mapa (Cortesia Google Earth):


Weather Satellite Infrared Image 29.6. 23:00Z (Foto: Eumetsat):


Fonte: The Aviation Herald

O Airbus A310-300 envolvido no acidente já voou pela brasileira Passaredo

O Airbus A310-324 voou pela brasileira Passaredo com o prefixo PP-PSE entre jun/98 a set/99, quando foi repassado para a Yemenia Airways - Na foto, no Recife (PE) - Foto: Normando Carvalho Jr.

O Airbus A310-300 já na Yemenia Airways com o prefixo 7O-ADJ, nos Emirados Arabes Unidos - Foto: SilverWingPix

O mesmo avião, desta vez em Londres, na Inglaterra - Foto: David James Clelford

CLIQUE NAS FOTOS PARA AMPLIÁ-LAS

HISTÓRICO DA AERONAVE (C/n / msn: 535):

30 MAY 1990 - Air Liberté - Prefixo: F-GHEJ

23 SEP 1996 - ILFC - Prefixo: F-GHEJ

08 FEB 1997 - Aerocancun - Prefixo: VR-BQU

MAR 1997 - Adorna Airways - Prefixo: VR-BQU

03 NOV 1997 - Aerocancun - Prefixo: VR-BQU

MAY 1998 - ILFC - Prefixo: N535KR

26 JUN 1998 - Passaredo Transportes Aéreos - Prefixo: PP-PSE

SEP 1999 - Yemenia Airways - Prefixo: 7O-ADJ

Links:

Achado sobrevivente de queda do Airbus no Índico

Um menino de 5 anos, passageiro do Airbus A310-300 da companhia Yemenia que caiu na madrugada desta terça-feira no Oceano Índico com 153 pessoas a bordo, foi encontrado com vida, anunciaram fontes médicas das ilhas Comores. "Encontramos um menino que sobreviveu. Está atualmente em um barco das equipes de resgate", disse à agência de notícias France-Presse o médico Ben Imani, cirurgião no hospital El Maaruf da capital comorense, Moroni. A criança foi resgatada de barco, disse Halidi Ahmed Abdou, médico do hospital que está preparado para receber sobreviventes.



Hadji Ali, dirctor do aeroporto internacional de Moroni, em Comores, disse que, além da criança, foram resgatados cinco corpos de vítimas, que são prejudicadas pelas condições meteorológicas ruins. O avião enfrentou uma tempestade no momento da queda. A Yemenia é a companhia aérea estatal do Iêmen. O voo partiu de Paris e fez uma conexão em Sanaa, capital do Iêmen, antes da queda.

A informação foi confirmada por Arfachad Salim, coordenador das operações de emergência do Crescente Vermelho (Cruz Vermelha nos países islâmicos) comorense. O Airbus A310-300 da Yemenia caiu no mar nesta terça perto das ilhas Comores, na costa leste da África, com maioria de passageiros franceses e comorenses. A queda ocorre quase um mês depois que um A330 da Air France que voava entre Rio e Paris caiu no Oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo.

Em declarações à rádio Europe 1, o secretário de Estado dos Transportes francês, Dominique Bussereau, considera que o mau tempo poderá estar na origem do acidente e anunciou que a França participaria das investigações.

"Foram avistados cadáveres flutuando na superfície da água e foi localizada uma mancha de combustível a 16 ou 17 milhas (cerca de 29 quilômetros) de Moroni", afirmou à imprensa um responsável da Aviação Civil, Mohamed Abdel Kader.

Entre os 142 passageiros, de nacionalidade francesa e comorense, havia três bebês e os 11 tripulantes eram de nacionalidades diferentes, informou.

A maioria dos passageiros tinha embarcado no avião em trânsito em Sanaa, sendo que 52 vinham de Paris, 59 de Marselha, 11 do Cairo, 12 do Dubai (Emirados Árabes Unidos) e três de Jiddah (Arábia Saudita), um de Amã e um de Damasco, completou.

Fontes: France Presse via Veja / Globo News / Agência Lusa / Expresso (Portugal)

Corpos e destroços de Airbus que caiu no Oceano Índico são localizados

A310 da Yemenia Air caiu com 153 pessoas a bordo.

Queda ocorreu próximo às Ilhas Comores, a 5 min do pouso.


Corpos de vítimas e destroços do Airbus A310, da companhia Yemenia Air, foram localizados no Oceano Índico, na região das Ilhas Comores, informaram o vice-presidente da Aviação Civil Iemenita, Mohamed Abdel Abdel Kader e o gerente do Aeroporto de Moroni, Hadji Mohamed Ali.

Os detroços e os corpos teriam sido avistados após um voo de observação, no início da manhã desta terça-feira (30), horário local.

Segundo Hadji, barcos de vários tipos, inclusive de pescadores, rumam para o local do acidente. “Todos os nossos recursos estão sendo enviados para o local, inclusive barcos de pescadores”, afirmou.

O governo francês disponibilizou um avião e duas embarcações para serem utilizados em resgates. As equipes já teriam partido para o local do acidente.

Não há ainda informações oficiais sobre sobreviventes. No entanto, as agências internacionais de notícias e os sites dos jornais franceses informam que um sobrevivente foi localizado e resgatado.

Parentes de passageiros de voo que seguia para Comores chegam ao aeroporto Charles de Gaulle, nos arredores de Paris, para obter informações sobre a vítimas do acidente - Foto: Reuters

O Airbus A310 da companhia Yemenia Air caiu nas proximidades das ilhas Comores, no Oceano Índico, com 153 pessoas a bordo, segundo a companhia aérea. São 142 passageiros e 11 tripulantes. Os jornais franceses dizem que 66 franceses estariam a bordo.

De acordo com a rede de TV CNN e agências de notícias, o acidente ocorreu no início da madrugada desta terça (hora local, por volta de 17h no horário de Brasília). O avião teria caído cinco minutos antes de chegar a seu destino.

Segundo os jornais franceses “Le Monde” e “Le Figaro”, o voo IY 626 partiu de Paris em direção a Moroni, nas ilhas Comores, com conexões em Marselha, na França, e em Sanaa, capital do Iêmen.

Inicialmente, os passageiros embarcaram em um Airbus A330, e na conexão em Sanaa trocaram de aeronave, embarcando em um Airbus A310. Em 31 de maio, um outro Airbus, modelo A330, que partiu do Rio de Janeiro em direção a Paris, caiu sobre o Oceano Atlântico, matando 228 pessoas.

O arquipélago de Comores é composto por três pequenas ilhas vulcânicas - Grande Comore Anjouan e Moheli.

Fonte: G1, com agências internacionais - Mapa: Arte (G1)

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Airbus cai em arquipélago no Oceano Índico com 153 a bordo

Aeronave da Yemenia Air caiu no arquipélago de Comoros.

Não há informações sobre sobreviventes.


Um avião Airbus A310 da companhia Yemenia Air, que pertence ao Iêmen, caiu no arquipélago de Comoros, no Oceano Índico, com 153 pessoas a bordo, informou o governo de Comoros à agência Reuters.

“Não sabemos se há sobreviventes”, disse o vice-presidente de Comoros, Idi Nadhoim, do aeroporto da capital Moroni.

Nadhoim disse que o acidente aconteceu nas primeiras horas desta terça-feira (30), no horário local (noite do dia 29 no horário de Brasília).



Um médico da cidade de Mitsamiouli, no arquipélago de Comoros, informou que foi chamado ao hospital. “Eles apenas me chamaram para o hospital”, declarou. “Disseram que um avião havia caído”, disse.

Segundo informações não oficiais, o voo 626/7 havia partido de Sanaa, capital do Iêmen, feito uma escala em Paris, na França, e voava com destino a Moroni, nas Ilhas Comoro.

Localização do arquipélago de Comoros na Costa da África - Imagem: Editoria de Arte (G1)

Uma fonte da polícia de Comoros declarou que o avião provavelmente caiu no mar. “Nós, realmente, não temos capacidade para fazer o resgate no mar”, disse.

Ao lado, as ilhas do arquipélogo - Imagem: BBC

O arquipélago de Comoros é composto por três pequenas ilhas vulcânicas - Grande Comore, Anjouan and Moheli.

A Yemenia Airways - Linhas Aéreas Iemenitas (em árabe: الخطوط الجوية اليمنية) é a linha aérea nacional do Iêmen, sediada em Sana. Opera serviços domésticos e internacionais, em mais de 30 destinos na África, Oriente Médio, Europa e Ásia. Sua base principal é o Aeroporto Internacional de Sana (SAH), com um hub no Aeroporto Internacional de Áden (ADE). A empresa faz parte da Arab Air Carriers Organization.

A frota da companhia é composta por dois Airbus A330-200s, quatro Airbus A310-300s e quatro Boeing 737-800s, segundo o site da empresa.

O governo do Iêmen possui 51% do capital da empresa e a Arábia Saudita, 49%.

Fontes: BBC / Reuters via G1 / CNN

Vídeo: Saiba como são feitas as fotos do Google Earth

Sites como o norte-americano Google Earth e o francês Pagesjaunes vivem das fotografias aéreas captadas por empresas como a InterAtlas, que recorrem a tecnologia de ponta.



Sabia que a tecnologia a actual permite reconhecer pessoas e ler matrículas ainda que fotografadas a partir de um avião a centenas de metros de altitude?

Ainda que seja tecnicamente possível, as empresas que se dedicam à fotografia aérea, como a francesa InterAtlas , garantem que não o fazem.

Numa altura em que as imagens aéreas fazem as delícias de milhões de cibernautas em todo o mundo, sites como o norte-americano Google Earth ou o francês Pagesjaunes , estão entre os seus principais clientes.

Fonte: Expresso (Portugal)

Paraquedista cai e morre em Quixadá (CE)



A Polícia ainda não sabe a causa da morte do pára-quedista que caiu na tarde do último sábado (27) em Quixadá, no Sertão Central. O paulista Natã Firmino da Silva, de 45 anos, caiu de uma altura de 3.000 m. Segundo as primeiras informações, o pára-quedas não teria sido acionado. O corpo da vítima foi encontrado a 2 km do aeroporto da cidade, no meio de um matagal. Natã era filiado à Confederação Brasileira de Pára-quedismo e já tinha mais de 100 saltos. Ele se dedicava ao esporte desde os 18 anos.

Fonte: TV Verdes Mares

America Airlines renova o Lounge Admirals Club do Aeroporto de Guarulhos

A American Airlines está renovou o lounge Admirals Club do Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU) em São Paulo. Com a reforma o lounge ficou 108m2 maior do que as instalações anteriores, tendo capacidade para acomodar 220 visitantes. O espaço oferece ainda um business center multifuncional, TVs de tela plana, buffet de alimentos e bebidas gratuito e sala para crianças.

Segundo o Presidente do Admirals Club da American Airlines, Nancy Knipp, "As mudanças permitem que os associados ao clube e nossos convidados relaxem e cumpram tarefas pessoais e profissionais convenientemente enquanto viajam.", afirmou.

Entre as facilidades oferecidas pelo lounge também estão salas de banho com dois chuveiros privativos, toalhas, shampoo, gel de banho e secadores de cabelo, assistência na emissão de bilhetes, remarcação de voos, além de telefones para ligações locais gratuitas e serviço de fax.

O Admirals Club do aeroporto de Guarulhos está aberto diariamente, das 6h30 às 22h30, até outubro. De novembro a fevereiro, estará aberto diariamente, das 7h30 às 24h. A anuidade para novos membros custa entre US$350 e US$500, e o convite de um dia custa US$ 50.

Informações: www.aa.com/admiralsclub

Fonte: Mercado & Eventos - Imagem: Site da AA

Problemas mecânicos cancelam voos da GOL em aeroporto de Fortaleza

Passageiros do voo 1939 da Gol passaram, nesta segunda-feira (29), momentos de tensão no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza. Por causa de problemas mecânicos, o avião que deveria ter saído no início da manhã ainda não havia decolado até o começo da tarde. A aeronave deveria ter partido de Fortaleza com destino ao Acre, mas depois de três tentativas e algumas horas de espera, a viagem foi cancelada. No avião, estavam 133 passageiros.

O voo 1939 não foi o único a ter problemas nesta segunda-feira. O voo 1642, também da Gol, que seguia para São Luís, Belém, Santarém e Manaus atrasou por conta de um pneu do trem de pouso, que precisou ser trocado.

Fontes: TV Verdes Mares via O Globo


Mais de 30 mortos em ataques aéreos nas zonas tribais do Paquistão

Os bombardeios do Exército e os confrontos com os talibãs se intensificaram nas últimas 24 horas no noroeste do Paquistão, principalmente nas zonas tribais, deixando pelo menos 27 insurgentes e cinco civis mortos, de acordo com as autoridades locais.

A aviação paquistanesa continuou bombardeando os distritos tribais do Waziristão do Norte e do Sul, redutos do chefe talibã Baitulah Mehsud, contra o qual o Exército anuncia há várias semanas uma ofensiva iminente.

Nenhum dos balanços fornecidos pelas autoridades pôde ser verificado com uma fonte independente.

Fonte: AFP

Comunicação sobre acidente com voo AF447 é alvo de críticas

A comunicação de informações relativas à investigação sobre o acidente com o vôo 447 da Air France entre Rio e Paris vem sendo criticada no Brasil e na França por uma parte da comunidade aeronáutica e das famílias das vítimas, para as quais a Air France e o BEA vêm minimizando a responsabilidade das sondas Pitot na catástrofe.

O Escritório de Investigações e Análises (BEA, na sigla em francês), que até agora deixou vazar poucos elementos sobre o avanço das investigações, vai divulgar na quinta-feira um primeiro relatório sobre a investigação, um mês após o acidente. O Airbus A330 da Air France caiu no oceano Atlântico em 31 de maio, deixando 228 mortos, dos quais 72 franceses.

"Todas as respostas serão fornecidas a partir do momento em que estiverem disponíveis. Os únicos elementos sobre os quais podemos nos basear são os que levamos a público", repetiu o presidente do BEA, Paul-Louis Arslanian, precavendo-se contra "aqueles que constroem explicações com base nesse conjunto instável".

O site da Internet Eurocockpit (www.eurocockpit.com), alimentado por pilotos, mecânicos, funcionários de navegação e controladores aéreos, propôs diversas explicações.

Com base nas 24 mensagens do sistema automático (Acars) transmitidas nos últimos quatro minutos de vôo do A330 e que o site diz ter recuperado, ele afirma que não há dúvida alguma quanto ao fato de que o congelamento das sondas Pitot tornou a aeronave impossível de pilotar à noite e numa zona de tempestade.

As mensagens Acars não foram divulgadas na íntegra pela BEA. Numa coletiva de imprensa dada em 6 de junho, Paul-Louis Arslanian mostrou apenas extratos das mensagens, que podiam ser interpretados de diversas maneiras.

INCOERÊNCIA NAS VELOCIDADES

A análise dessas mensagens, diz o BEA, indica realmente uma "incoerência nas diferentes velocidades medidas", mas esta não seria forçosamente uma causa do acidente.

A Air France e a Airbus descartaram a tese das sondas Pitot em suas intervenções sobre o assunto. O diretor geral da Air France, Pierre-Henri Gourgeon, "não está convencido" de que elas tenham tido envolvimento no acidente.

"O problema das sondas não pressagia as causas reais do acidente", diz seu homólogo da Airbus, Fabrice Brégier.

Para a BEA, a tempestade atravessada pelo A330 entre o Rio de Janeiro e Paris é um elemento tão válido quanto a perda de informações sobre a velocidade, porque foi "confirmado".

As condições meteorológicas "muito difíceis" foram mencionadas por Arslanian desde 3 de junho e lembradas em cada encontro com a imprensa.

Esse elemento é igualmente citado pelo diretor do Museu do Ar e do Espaço de Le Bourget, Gerard Feldzer, em artigo publicado no Le Monde em 14 de junho.

"Como e quando o avião entrou nessa tempestade?", perguntou o ex-comandante de bordo e instrutor de Airbus na Air France. Os tubos Pitot "não podem explicar sozinhos as razões da tragédia", ele acrescentou.

Menos de dez horas após o acidente, a Air France, através de seu diretor de comunicação, aventou a probabilidade de um relâmpago ter atingido o avião. Os sindicatos de pilotos lembram que nenhum acidente na história da aviação civil foi atribuído a um relâmpago e que um avião é atingido por relâmpago em média uma vez a cada 1.500 horas de vôo.

Em 6 de junho, depois de fazer uma análise da situação na zona no momento da passagem do avião, a Météo France declarou que as condições meteorológicas gerais tinham sido "normais para um mês de junho".

Um meteorologista norte-americano, Tim Vazques (www.weathergraphics.com/tim/af447) observou que nenhum clarão de relâmpago foi observado na zona, e o mesmo foi dito por um co-piloto do vôo AF459 de São Paulo a Paris que passou pelo local 20 minutos após o AF447.

O comandante desse vôo disse ao Le Figaro que "os mapas por satélite indicavam uma zona de tempestade, mas nada de preocupante". Para evitar uma massa de nuvens particularmente ativa, ele precisou, entretanto, manipular seu radar, coisa que nem todos os pilotos fazem sistematicamente.

"FILTRAGEM" DAS INFORMAÇÕES

Quando, após as primeiras análises das mensagens automáticas, a Airbus lembrou os procedimentos a serem seguidos quando as indicações de velocidade contêm erros, os pilotos se revoltaram. Esse lembrete foi visto como um questionamento da atuação do comandante do vôo AF447.

O sindicato minoritário Alter exigiu a substituição das sondas Pitot em todos os aviões A330 e A340, o que foi feito muito rapidamente pela Air France, mas sem comunicar o fato ao sindicato ou à imprensa. O Alter e a mídia tomaram conhecimento da substituição das sondas pelo sindicato majoritário dos pilotos, o SNPL.

Um dos advogados da associação de famílias das vítimas disse que as famílias não estão chocadas com a escassez de informações divulgadas sobre a investigação, mas com a falta de acompanhamento psicológico.

"Posso compreender o fato de o BEA não divulgar informações. Posso compreender as tentativas de fazer com que isso não tenha desdobramentos comerciais. Humanamente, porém, não houve apoio", disse o advogado Sylvain Maier.

Stéphanie Bottai, advogada da primeira família a ter aberto uma ação cível, afirma que "certas famílias de vítimas sentem que nem toda a verdade vem sendo dita" e "constatam uma manifesta filtragem das informações".

Fonte: Clément Guillou (Reuters/Brasil Online) via O Globo

Air France tem até amanhã para antecipar indenização a família de vítima de voo 447

A Air France tem até esta terça-feira (30) para depositar o valor de 30 salários mínimos - R$ 13.950 - mensais para a mulher e filhos do engenheiro Walter Nascimento Carrilho Junior, 42, morto no acidente com o Airbus da empresa, o dia 31 de maio deste ano. O avião transportava 228 pessoas quando caiu no oceano atlântico.

Veja nomes de passageiros que estavam no avião

A decisão é do juiz Magno Alves de Assunção, da 28ª Vara Cível do Rio, divulgada no último dia 17. Ele acatou parcialmente o pedido de antecipação da quantia, feito pela viúva em seu nome e de três filhos menores de idade. Caso a companhia aérea descumpra a decisão, válida até o julgamento final da ação, está sujeita à multa diária de R$ 1.000. A empresa já foi intimada e não apresentou recurso, de acordo com o TJ (Tribunal de Justiça).

Segundo o tribunal, os 30 salários mínimos foram calculados com base na renda bruta mensal da vítima e deverão ser disponibilizados para os autores por 24 meses, por meio de depósito judicial mensal. Na ação, a viúva alega que ela e os filhos dependiam financeiramente do engenheiro para despesas domésticas, entre elas, o pagamento de mensalidades escolares. Também foi anexado ao processo um laudo de psiquiatra que conclui que ela e os filhos têm necessidade de tratamento pelo período inicial de dois anos.

"Não havendo dúvida de que a vítima ingressara no avião da empresa ré [Air France], que se obrigou a prestar o serviço de transporte, daí porque se aplicam, além dos dispositivos do Código Civil, as normas do Código de Defesa do Consumidor", disse o juiz.

A primeira audiência entre a companhia e a família de Walter Carrilho foi designada para o dia 30 de julho de 2009. Segundo o TJ, a decisão aceita recurso.

Fonte: Folha Online

Aniversário da Apollo 11 inspira Moonbounce

Operadores de rádio e astrônomos amadores passaram o fim de semana conversando por mensagens que chegavam até a Lua, para comemorar os 40 anos da aterrissagem da Apollo 11.


Vista da Lua: átomos de mensagens atingiam superfície lunar e voltavam à Terra


Embora tenham conseguido se comunicar claramente por muitas horas, os participantes da comemoração tiveram que ser pacientes. Demora aproximadamente dois segundos e meio para um sinal de rádio chegar até a Lua e ser retransmitido a outro local na Terra, por isso as respostas só chegavam ao destinatário após no mínimo cinco segundos.

Organizado há poucos meses por australianos e americanos amantes da ciência, o Moonbounce terminou no domingo após 24 horas e com a esperança de se tornar um evento anual.

Segundo Robert Brand, um dos idealizadores da comemoração, o Moonbounce reuniu centenas de operadores de rádio de diferentes países.

Inicialmente o evento foi programado para acontecer na data do aniversário de 40 anos da aterrissagem da nave espacial Apollo 11 na Lua, no próximo dia 20 de julho. Entretanto, como a Lua não orbita ao redor da linha do Equador, este final de semana foi o mais adequado para o evento por razões práticas.

Um dos participantes do Moonbounce foi Bill Anders, astronauta da tripulação da Apollo 8, um dos primeiros homens a ir ao espaço e autor da famosa foto da Terra conhecida como "Earthrise".

Apesar de a maioria dos participantes ser amadora, instituições emprestaram equipamentos para o evento, incluindo um telescópio de rádio de 26 metros em Mount Pleasant, na Tasmânia, e outro de 45 metros na Universidade de Stanford, nos EUA.

"Os sinais são emitidos desses telescópios em direção à Lua e chegam a tocar os átomos do solo lunar, voltando em seguida para a Terra", explicou Brand.

Cerca de mil pessoas no mundo possuem os equipamentos necessários para enviar uma mensagem desse tipo e, segundo Brand, que com 17 anos de idade colaborou com as missões da Apollo, instalando aparelhos de telecomunicações usados pela NASA na Austrália, os resultados da experiência amadora foram excelentes.

Fonte: Reuters via Info Plantão

Video: O avanço do Programa Constellation para levar o homem à lua e Marte

A Agência Espacial dos Estados Unidos, a NASA, está fazendo avanços no desenvolvimento do Constellation, programa espacial que deve conseguir levar o homem à lua e até a Marte até 2020. O programa é constituído pelas naves Orion, Ares I e Ares V e Altair.

A Orion será usada como a nave para a tripulação da missão espacial, e já está em fase de construção e testes. Já o Ares I será usado como veículo de lançamento da missão, e a Ares V servirá como nave de carga. A Altair levará quatro astronautas à lua, usando um design semelhante às naves da missão Apollo, porém, elas têm grandes diferenças. Confira no vídeo (em inglês) como serão as estruturas das naves nas realísticas simulações em computação gráfica.

A Constellation permitirá a exploração de qualquer lugar da lua, diferentemente da Apollo, e poderá ficar o dobro de tempo na Lua, além de comportar duas vezes mais astronautas. Esta nova geração de naves permitirá viagens espaciais com distâncias muito maiores, e a NASA afirma que componentes das naves estão sendo testados, e já têm todos os hardwares e softwares necessários em vários estágios de desenvolvimento.



Fonte: Gizmodo via hypescience.com

EADS nega precisar de aumento de capital para financiar A350

A European Aeronautic, Defense & Space (EADS) não precisa de um aumento de capital para financiar o seu avião A350, adiantou o chefe de operações da empresa, Marwan Lahoud, ao jornal francês “La Tribune”.

Ao contrário do que foi anteriormente especulado, a dona da Airbus vem assim negar que precise de financiamento para o desenvolvimento do A350.

O responsável informou que não está convencido que os acionistas recusariam um aumento de capital no caso de uma “boa oportunidade” de aquisição, enquanto acrescentar crescimento interno é a prioridade.

Lahoud disse ainda que a companhia não tem planos para vender qualquer parte da sua posição na Dassault Aviation SA.

Fonte: Jornal de Negócios (Portugal)